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  • A aluna Jeane Quitéria se orgulha de ter passado no primeiro vestibular do campus de Ceilândia da UnB (Foto: Júlio César Paes)Duzentos e quarenta profissionais da saúde iniciam sua formação a partir da próxima quinta-feira, 28 de agosto, no campus de Ceilândia, da Universidade de Brasília (UnB). A inauguração do campus nesta segunda-feira, 26, amplia o acesso ao ensino superior de qualidade a estudantes que moram em regiões do Distrito Federal distantes do Plano Piloto.

    É o caso da futura terapeuta ocupacional Jeane Quitéria, que aos 34 anos, diz ter conquistado um sonho antigo. “Há 14 anos, tento passar no vestibular na UnB”, lembrou. Filha de pai feirante e mãe dona de casa, Jeane conta que foi mãe ainda muito jovem – aos 14 anos – e nunca teve dinheiro para fazer cursinho pré-vestibular ou pagar por uma universidade.

    “Meus pais não estudaram, mas eu sempre tive essa vontade”, disse. Para ela, a universidade pode ajudar a descobrir potencialidades em todas as faixas sociais e o novo campus será fundamental para despertar o interesse dos jovens de Ceilândia pela formação acadêmica.

    De acordo com o secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, apenas 13% dos jovens têm acesso ao ensino superior. “Não é justo que a qualidade seja reservada a poucos”, disse. Na visão dele, a concepção de território nacional está mudando. “Território é o espaço em que conseguimos levar educação de qualidade em todos os níveis e modalidades para despertar talentos em todas as áreas”, ressaltou.

    Já o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, destacou que o vestibular do campus de Ceilândia estimula o ingresso dos estudantes da região à universidade. “O aluno da rede pública de Ceilândia tem 20% de acréscimo na nota final do vestibular”, afirmou. “Isso permite que o filho de família pobre de Ceilândia possa sonhar em ser aluno da UnB”.

    O reitor pro-tempore da UnB, Roberto Aguiar,  aconselhou os novos alunos a resistir à mediocridade. “Aqui não há lugar para conformismo ou ausência de paixão”, enfatizou. Aguiar disse que não haverá tratamento discriminatório entre o campus central da UnB, Darcy Ribeiro, no Plano Piloto, e o campus de Ceilândia. Ele destacou a importância dos cursos da área de saúde oferecidos no campus: “Falar de saúde é problematizar dramas sociais.”

    No primeiro vestibular foram oferecidas 240 vagas nos cursos diurnos de Farmácia, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Gestão de Saúde. Em dezembro, haverá vestibular para cursos noturnos. As aulas serão ministradas em prédio provisório no Centro de Ensino Médio 4 de Ceilândia. A sede definitiva deve ficar pronta em 2009, próxima ao metrô da cidade.

    Além do campus de Ceilândia, a expansão da UnB já inaugurou o campus do Gama, no domingo, dia 25. O campus de Planaltina está em funcionamento desde 2006.

    Maria Clara Machado

  • Salas arejadas, laboratórios e equipamentos novos, auditório e até um pátio com espelho d'água. Esses são apenas alguns dos itens que compõem o novo prédio do Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), inaugurado nesta quarta-feira, 18. Com as novas instalações, os alunos e professores desfrutarão de uma infra-estrutura adequada e mais segura.


    Mariana Medeiros, 20 anos, é aluna do quarto semestre do curso de Química da UnB. Na visão da estudante, o novo edifício vai facilitar o estudo prático. “No antigo prédio, os laboratórios não eram bem separados e a infra-estrutura era velha. Alguns chuveiros e os lavadores de olhos, que são itens básicos nos laboratórios de química, não funcionavam mais e isso era ruim para nossa segurança”, conta. O departamento, antes, localizava-se no subsolo do Instituto Central de Ciências (ICC), o “minhocão”.


    O professor Gerson Mol acredita que a ampliação da estrutura do Instituto de Química representa uma nova fase da universidade. “O ICC é  bonito e grande, mas foi sendo ocupado de tal forma que começamos a lecionar em situações insalubres. A minha sala, por exemplo, era debaixo da escada de um anfiteatro, sem ventilação nem iluminação”. Para Mol, como o novo edifício é exclusivo da Química, vai possibilitar, ainda, melhor integração da comunidade acadêmica.


    A inauguração teve a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, do reitor pro-tempore da UnB, Roberto Aguiar, e do secretário de educação superior do MEC, Ronaldo Mota. “É uma satisfação poder visitar a UnB em clima de concórdia, com planos para si mesma”, afirmou o ministro. Haddad, que minutos antes da solenidade participou de uma reunião de trabalho com o reitor, disse que todo investimento necessário à universidade está garantido.


    Com a nova reitoria, assumida há dois meses após a renúncia de Timothy Mulholand, o projeto da UnB para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi alterado. O prazo para a entrega da nova proposta é 15 de julho. “O MEC vai avaliar o plano da UnB e, se estiver dentro dos parâmetros estabelecidos para todas as instituições, será homologado e posto em prática”, destacou Haddad.


    Letícia Tancredi

  •  Universidade de Brasília (UnB) está lançando uma cartilha com informações sobre a história da luta do movimento negro por espaço no ensino superior e, também, sobre o funcionamento do sistema de cotas na universidade. A cartilha também é chamada de Manual do Candidato ao Sistema de Cotas da UnB, já que tem a intenção de responder às principais dúvidas dos vestibulandos. Desde 2004, a UnB reserva 20% de suas vagas oferecidas a cada semestre a estudantes afrodescendentes, que se declaram negros ou pardos.

    Elaborada pelo Coletivo Negro no Distrito Federal e entorno (grupo EnegreSer), a cartilha é simples, objetiva e sucinta, e busca responder às principais dúvidas dos estudantes que não dominam a cultura dos vestibulares. Ela informa quem tem direito a concorrer às vagas reservadas, que critérios definem ou não a negritude de um cidadão, o porquê do sistema de cotas e como fazer para participar dele, entre outras questões.

    Jaques Jesus, assessor de Diversidade e Apoio aos Cotistas da UnB, afirma que a universidade percebeu a falta de informações sobre esse tipo de sistema, principalmente entre os alunos de baixa renda. “A cultura de fazer vestibular é da classe média. As informações sobre as seleções dificilmente chegam aos mais carentes”, explica. A UnB também pretende espalhar painéis sobre o assunto em algumas cidades do Distrito Federal, como Samambaia, Planaltina, Gama, Brazlândia e Ceilândia.

    Apoio - Além disso, a instituição também conta com o apoio de entidades do movimento negro da região, escolas da rede pública, cursinhos populares e organizações não-governamentais para distribuir os panfletos e incentivar os estudantes a apostar no sistema de cotas. A expectativa de Jaques Jesus é de que os jovens afrodescendentes se sintam estimulados a participar do processo seletivo da instituição.

    Em 2004, por meio do sistema de cotas, cerca de 300 negros entraram na UnB, para cursos principalmente na área de humanas e ciências sociais. Os cursos de direito e medicina receberam, no máximo, quatro alunos, cada. O mesmo resultado foi verificado no vestibular de 2005. Antes da aplicação do sistema de cotas, em 2003, ingressaram na UnB cerca de 4% de estudantes negros.

    Repórter: Sonia Jacinto

     

  • A Universidade de Brasília (UnB) lança na próxima sexta-feira, 13, a pedra fundamental do seu campus em Ceilândia, localizado a 26 quilômetros do Plano Piloto. A construção do novo campus faz parte do projeto de expansão da universidade, que já inaugurou a UnB–Planaltina em 2006 e pretende levar o ensino superior para outras cidades do Distrito Federal nos próximos anos.

    O novo campus deve ser inaugurado em 2008, tem cerca de 20 hectares e em poucos anos poderá atender mais de cinco mil alunos de várias regiões do Distrito Federal e do seu entorno. Os cursos oferecidos serão definidos de acordo com as necessidades da população. Por isso, as licenciaturas terão prioridade, já que existe grande carência de professores de química, física, biologia, matemática e pedagogia.

    Ceilândia é uma das maiores cidades-satélites de Brasília, concentrando mais de 18% da população da capital. A cidade surgiu a partir da Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), em 1971, e hoje possui uma das menores rendas per capita da região. Segundo pesquisa realizada pela Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan), apenas 12,5% da população da cidade possui o segundo grau completo e menos de 1% concluiu o ensino superior.

    De acordo com o coordenador de Expansão da UnB, Sylvio Quezado, a cidade foi escolhida por sua grande concentração demográfica, além de a localização atender a outras cidades vizinhas. “O objetivo da expansão da UnB é contribuir para o desenvolvimento regional, por isso a localização de cada unidade é feita de forma estratégica e referencial para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.”

    No programa de extensão da UnB, ainda está prevista a inauguração de um campus no Gama – outra cidade do Distrito Federal, a 40 quilômetros do Plano Piloto. Segundo Quezada, o terreno já foi cedido e o projeto arquitetônico está em fase de finalização. Neste campus, ensino, pesquisa e extensão estarão voltados principalmente para a área tecnológica.

    Assim como o campus de Ceilândia, o do Gama também aguarda liberação financeira para iniciar as construções. A expectativa é que em 2008 já seja realizado o primeiro vestibular em Ceilândia.

    O lançamento da pedra fundamental do campus da UnB–Ceilândia será às 11h. O encontro contará com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o reitor da UnB, Timothy Mulholland, e a governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia. 

    Repórter: Cíntia Caldas

     

  • O Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (UnB) abre inscrições na próxima terça-feira, 18, para o curso de Capacitação Continuada em Conselhos Escolares, na modalidade a distância. O curso é dirigido a técnicos e dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação, membros de sindicatos da educação e conselheiros estaduais e municipais. As inscrições vão até dia 30.

    O curso, com 80 horas de duração, oferece três mil vagas e é gratuito. Terá início em 14 de agosto com aulas distribuídas durante três meses, com previsão de encerramento em novembro deste ano. Como a formação será totalmente a distância, o aluno receberá os conteúdos impressos para estudo individualizado e em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), que permite interatividade entre tutor e estudante.

    Para ter bom desempenho, o Centro de Educação a Distância da UnB faz três recomendações aos candidatos: ter acesso regular à internet, no mínimo duas vezes por semana, para acompanhar as atividades, debates, receber e enviar trabalhos; ter endereço eletrônico (e-mail) para comunicação com a tutoria; e conhecimentos básicos de informática para utilizar programa de edição de textos, navegação na internet, enviar e receber e-mail. A ficha de inscrição está nas páginas eletrônicas da UnB e da SEB. Outras informações podem ser obtidas usando os endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Ionice Lorenzoni

  • A Universidade de Brasília (UnB) vai formar cerca de 300 professores-tutores de educação fundamental na área de alfabetização e linguagem, entre maio e agosto. A iniciativa faz parte das ações da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica, programa da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) em parceria com as secretarias municipais e estaduais de Educação. O curso de tutores, a ser oferecido pelo Centro de Formação Continuada de Professores (Ceform) da UnB, semipresencial e a distância, dará suporte a outros cursos, a partir de setembro, para docentes da rede pública do DF, Tocantins e Goiás. Eles serão indicados pelas secretarias de Educação dessas três unidades da Federação.

    Para montar os cursos, o Ceform está concluindo 15 fascículos impressos, cinco vídeos e vários CD-Roms que ajudarão os professores na aprendizagem, sobretudo a distância. O material será entregue à SEB/MEC para aprovação. O Centro, que funciona no prédio Anísio Teixeira, sala 141, Campus da UnB, está construindo o portal www.ceform.unb.br para também auxiliar na formação dos professores.

    Para Hélene Leblan, coordenadora do Ceform, "a Rede é importante para a universidade e o sistema de ensino. Ela fará diferença na dinâmica da formação dos alunos e professores e eficiência do sistema". Para agilizar o trabalho, o Ceform realizará o Seminário Universidade e Sistema de Ensino, de 9 a 13 de maio, no Auditório Dois Candangos (UnB), com secretarias de Educação, professores da rede pública e da universidade e universitários.

    Rede - Para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, o professor deve participar de processos de formação. Foi por isso que o MEC criou a o programa e selecionou universidades públicas e comunitárias para promover a excelência na formação de professores.

    Esses parceiros constituíram 19 Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, responsáveis por parte do desenvolvimento e oferta de programas de formação continuada de professores e implantação de novas tecnologias de ensino e gestão. Todos os profissionais da educação fazem parte desse projeto: professores, diretores, secretários estaduais e municipais de educação. Mais informações pelos telefones (61) 307-3627 ou 307-3027, no Ceform; e (61) 2104-8672, na SEB/MEC.

     

    Susan Faria

  • A pesquisa mundial de cultura política World Values Survey (WVS), sobre as mudanças socioculturais e políticas do mundo, será tema de curso na Universidade de Brasília (UnB), a partir de segunda-feira, 23. As aulas serão dadas pelo coordenador internacional do WVS e professor do Departamento de Ciência Política da Universidade de Michigan (EUA), Ronald Inglehart. A atividade integra a Escola de Altos Estudos, programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    O WVS pesquisa os valores básicos e convicções de pessoas de mais de 80 países, em todos os continentes, abrangendo quase 80% da população mundial. Os dados já obtidos resultam em mais de 300 publicações, em 16 idiomas. No Brasil, a pesquisa é desenvolvida pela UnB.

    Para o organizador do curso, o cientista político e professor do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (Ceppac/UnB), Henrique Carlos de Oliveira de Castro, a presença de Inglehart irá proporcionar a atualização dos cursos de pós-graduação brasileiros em um conjunto de conhecimentos pouco utilizados no Brasil. “Inglehart é um dos mais destacados cientistas políticos do planeta, com experiência na condução de estudos comparados em nível mundial, especialmente na área da cultura política”, salienta.

    Pesquisa — O curso intitulado Pesquisa mundial de valores: do desenho de pesquisa à análise de dados será no auditório da Reitoria da UnB, até 27 de abril, no período das 14h às 18h. Gratuito, é aberto à participação de estudantes de cursos de mestrado e doutorado de todo o Brasil, reconhecidos pela Capes. O curso também será transmitido on-line, via web, pela TV UnB. O link de acesso estará disponível na página eletrônica da UnB.

    A Escola de Altos Estudos foi criada em maio de 2006 com o objetivo de possibilitar que professores e pesquisadores estrangeiros dêem cursos no Brasil, a fim de fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação das instituições brasileiras. As instituições interessadas devem apresentar projetos indicando o professor que pretendem convidar e seu currículo, o programa e o período do curso (com duração não superior a 120 dias), além de estimativa de orçamento. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Universidade de Brasília (UnB) promove nesta terça-feira, 12, o fórum Educação Profissional e Tecnológica e o Desenvolvimento do Distrito Federal. O encontro estende-se por todo o dia, no auditório da Reitoria. Representantes do Ministério da Educação, do Governo do Distrito Federal e da UnB estão presentes. O fórum promove a discussão da educação profissional e tecnológica orientada para o desenvolvimento socioeconômico da região do Distrito Federal e Entorno. Também participam representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e dos serviços nacionais de aprendizagem industrial (Senai), Comercial (Senac) e Rural (Senar).

    A iniciativa faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, que já implantou 60 unidades de ensino no País e prevê outras 150 até 2010. Dessas novas unidades, quatro serão instaladas no Distrito Federal — Gama, Planaltina, Samambaia e Taguatinga.

    Políticas locais de educação profissional e tecnológica; oportunidades e demandas; arranjos produtivos locais e formação de recursos humanos; eixos estratégicos do desenvolvimento e propostas para a formação profissional são alguns dos temas discutidos no seminário. Segundo o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o encontro é um marco na história da educação profissional no Distrito Federal. “A implantação dessas novas unidades fortalecerá a educação profissional e tecnológica na região e em todo o Entorno, além de contribuir para a formação de mão-de-obra qualificada e especializada”, afirmou.

    Mais informações pelo telefone (61) 3307-2205. (Sophia Gebrim, com informações da Assessoria de Imprensa da UnB)

  • A Universidade de Brasília promove a partir desta quinta-feira, 17, o 1º Encontro Nacional do Curso de Letras e Libras e o 3º Simpósio de Língua de Sinais e Bilingüismo. O evento, que se estenderá até sábado, dia 19, tem o apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e das secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC).

    Estarão reunidos coordenadores e estudantes de todo o País para discutir a experiência dos meses iniciais do curso, o primeiro em nível universitário destinado a formar professores surdos e ouvintes, que lecionarão na língua brasileira de sinais, a libras. O objetivo do encontro é levar ao conhecimento da comunidade acadêmica a existência dessa turma e discutir a recente experiência proporcionada pelo curso.

    Coordenado pela UFSC, o curso, desenvolvido na modalidade a distância, faz parte do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). As atividades foram iniciadas em outubro de 2006, após vestibular específico realizado em nove pólos — Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo (USP), universidades federais de Santa Catarina, da Bahia (UFBA), de Santa Maria (UFSM), do Amazonas (Ufam) e do Ceará (UFC).

    Cada instituição oferece 55 vagas, além dos 60 alunos do pólo da UFSC. O curso é desenvolvido em forma de rede nos nove pólos, totalizando 500 vagas. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Universidade de Brasília (UnB) vai promover um vestibular de inserção social regionalizado para o campus de Planaltina. Serão ministrados os cursos de bacharelado em gestão de agronegócios e licenciatura em ciências naturais, com um total de 70 vagas. Podem concorrer estudantes que freqüentaram escolas de ensino médio do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. Este é o primeiro vestibular do campus de Planaltina e também o primeiro programa de inserção social para moradores que cursaram o ensino médio em uma região específica.

    “A intenção é fixar em Planaltina as pessoas comprometidas com o desenvolvimento da região”, disse o gerente de acesso à educação superior do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), Paulo Portela. O programa favorece candidatos que tenham cursado as três séries do ensino médio em Brazlândia, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, no Distrito Federal; Água Fria de Goiás, Cabeceiras, Formosa, Planaltina de Goiás e Vila Boa, em Goiás, e Buritis, Minas Gerais.

    As provas serão realizadas no dia 26 de março. As aulas começam no dia 17 de abril. São 30 vagas para gestão de agronegócios e 40 para ciências naturais. Os candidatos terão quatro horas e meia para responder a 120 questões. Serão 60 de linguagens e códigos e ciências sociais e outras 60 de ciências da natureza e matemática. Também haverá prova de redação em língua portuguesa.

    Do total de 70 vagas, 20% são reservadas a candidatos ao sistema de cotas, que faz parte do programa de ações afirmativas. Eles devem apresentar histórico escolar das três séries do ensino médio e comprovante de que cursaram as séries em escola situada nas localidades descritas.

    As inscrições estão abertas e devem ser feitas exclusivamente pela internet até às 23h59 do dia 26 próximo — quem não tem acesso à rede mundial, pode procurar os postos de atendimento do campus de Planaltina e do campus Darcy Ribeiro — mezanino do Instituto Central de Ciências (ICC) Norte. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. (Sonia Jacinto com informações da Assessoria de Imprensa da UnB)

  • O período de inscrição nas três etapas do Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) foi ampliado até 20h do dia 18 de setembro. Podem participar estudantes da 1ª série do ensino médio, matriculados em escolas públicas e particulares. Os interessados devem preencher o formulário que está disponível na internet, na página eletrônica do Cespe.

    O PAS, que este ano comemora dez anos de criação, é um processo seletivo diferente do vestibular: seleciona de maneira gradual e sistemática, durante o ensino médio, os futuros estudantes da UnB. Estão cadastradas no programa 2.095 escolas de todo o país. No Distrito Federal, são 76 escolas públicas e 97 particulares. A cada ano, 50% das vagas do primeiro semestre letivo são ocupadas por aprovados no PAS. Até o momento, 7.569 alunos entraram na UnB pela avaliação seriada.

    A taxa de inscrição é de R$ 40. Correntistas do Banco do Brasil podem debitar o valor em conta corrente. Alunos economicamente carentes, moradores do Distrito Federal, têm direito de solicitar isenção de taxa de inscrição. Desde o ano passado, as inscrições são feitas pela internet.

    Os candidatos à primeira etapa, que moram no Distrito Federal e não têm acesso à rede, podem se inscrever no posto disponibilizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB) nas diretorias regionais de ensino (DREs), até o dia 16 de setembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Também há posto de inscrição no Instituto Central de Ciências, Ala Norte do Campus Darcy Ribeiro, aberto ao público das 9h às 16h, exceto aos domingos e feriados.

    A partir de 18 de novembro, os estudantes receberão um boletim informativo com a data e o local de realização da prova, assim como as opções de artes (visuais, cênicas ou música) e de língua estrangeira (inglês, francês ou espanhol). Os candidatos farão uma prova objetiva, de caráter não-eliminatório.

    As provas serão nos dias 4 de dezembro de 2005 (1ª etapa); 3 de dezembro de 2006 (2ª etapa); e 19 e 20 de novembro de 2007 (3ª etapa). Ao fim deste período, os selecionados preencherão 50% das vagas oferecidas pela UnB nos 61 cursos da graduação. As aulas começam no primeiro semestre letivo de 2008. Os candidatos não precisam escolher o curso nesta primeira fase, somente a opção de língua estrangeira e de artes. Mais informações pelo telefone (61) 3448-0100.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá e Assessoria de Comunicação da UnB

  • A Universidade de Brasília (UnB) promoverá vestibular no fim de maio próximo para preencher 50 vagas do curso de licenciatura do campo. O processo seletivo será específico para educadores que trabalham na rede de ensino pública ou que executam projetos do governo federal na área rural. As inscrições serão abertas no início de maio. As aulas  começarão em junho, no Centro Transdisciplinar de Educação no Campo (Cetec), em Planaltina, Distrito Federal.

    Com duração de 3,4 mil horas, o curso utilizará a pedagogia da alternância, com oito etapas presenciais, cada uma com 50 dias letivos, e sete etapas práticas em localidades nas quais os professores lecionam. A iniciativa faz parte do Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciatura em Educação do Campo, executado pelas secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e de Educação Superior (SESu/MEC).

    O Ministério da Educação repassou R$ 1 milhão a cinco universidades públicas — R$ 200 mil a cada uma — para que elas ofereçam o curso durante quatro anos. O propósito é qualificar professores que não têm diploma. Além da UnB, participam do projeto as universidades federais de Sergipe (UFS), da Bahia (UFBA), de Campina Grande, Paraíba (UFCG) e de Minas Gerais (UFMG). Cada universidade abrirá 50 vagas até junho. Os recursos serão aplicados em alimentação, transporte e material didático dos alunos, além de outros gastos do curso.

    Na UnB, o curso será ministrado com a parceria do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (Iterra), com sede no Rio Grande do Sul. “Desde 1998, a universidade desenvolve políticas de inclusão e ações afirmativas”, disse a professora Mônica Molina. “A UnB foi uma das primeiras a adotar cotas para negros.” Na opinião de Mônica, é essencial a centralidade do campo para se construir um projeto de nação com igualdade  e justiça.

    Seminário — Na segunda quinzena de fevereiro, o Cetec promoverá seminário para concluir o projeto pedagógico do curso de licenciatura do campo, com a participação do colegiado de licenciatura da universidade e de representantes dos movimentos ligados à área rural. O curso formará professores para a docência multidisciplinar em escolas do campo nas áreas de linguagens, artes, literatura, ciências humanas e sociais, agrárias e da natureza e matemática.

    Mais informações na página eletrônica da UnB e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Susan Faria

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  • O novo reitor da instituição, José Geraldo de Souza Jr., foi empossado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta terça-feira, 18, em Brasília. Nos últimos sete meses, a instituição esteve sob a direção do reitor pró-tempore, Roberto Aguiar. Aguiar chegou ao cargo depois da renúncia de Timothy Mulholland, que deixou a UnB sob acusações de mau uso dos recursos universitários.

    “A nossa universidade tem uma história de resistência”, afirmou Aguiar. “Desta vez, resistimos ao ataque à ética.” O professor referia-se à ditadura militar e à demissão de 200 professores na década de 60, fatos chamados por Aguiar de “ataques à liberdade e ao conhecimento”.

    A participação dos alunos no processo de transição foi citada como “fundamental” em todos os discursos. Foi a partir da mobilização dos estudantes que Mulholland deixou o cargo. “Nesta data eu parabenizo sobretudo os estudantes da UnB”, ressaltou o ministro Fernando Haddad.

    O novo reitor terá gestão de quatro anos. Doutor em Direito pela própria UnB, José Geraldo de Sousa Junior assumiu a gestão com entusiasmo. A UnB abriga mais de 1.300 professores, cerca de 2.300 funcionários, oferece 63 cursos de graduação, 64 de mestrado, 45 de doutorado e dezenas de especializações. 

    Ana Guimarães

  • No primeiro encontro da nova diretoria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), nesta segunda–feira, 13, com o ministro da Educação, Tarso Genro, a presidente eleita, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, reforçou o apoio da entidade ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). “Não há dúvida a respeito do avanço que o Fundeb representa para o desenvolvimento da educação no Brasil”, afirmou Maria do Pilar. O ministro, por sua vez, disse que o momento é estratégico para que a educação seja o centro do debate no país.

    A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Fundeb será enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional nesta terça-feira, 14. A previsão é de que, nos próximos 14 anos, a União realize investimentos no fortalecimento do ensino básico de mais de R$ 50 bilhões. Nos primeiros quatro anos, os investimentos serão gradativos até atingir R$ 4,3 bilhões. O novo fundo inclui, na distribuição dos recursos, os alunos dos ensinos infantil, fundamental, médio e educação de jovens e adultos.

    Para Maria do Pilar, o Fundeb terá papel decisivo no sentido de que as escolas públicas municipais ofereçam vagas para os alunos de seis anos no ensino fundamental: “O Fundeb vem a calhar, para que tenhamos um local de ensino mais adequado para essa faixa etária”, explicou.

    Desafios – A presidente da Undime destacou que um dos grandes desafios da entidade é garantir pontos como o financiamento da educação e a inclusão da educação infantil, que é de responsabilidade do município. Maria do Pilar também frisou a questão da qualidade da educação, que é sinônimo de acesso, permanência e aprendizagem: “Em termos gerais, queremos a garantia de que toda a criança entre na escola, fique na escola e aprenda na escola”, finalizou. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Os integrantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reúnem-se nesta quinta e sexta-feira, 12 e 13, no Hotel Nacional, em Brasília, para discutir o plano de metas do Compromisso Todos pela Educação.

    No encontro, todos os presidentes da entidade debaterão temas como apoio financeiro aos projetos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), planejamento conjunto para o plano de desenvolvimento das escolas, Brasil Alfabetizado e Escola Aberta.

    No primeiro dia, a reunião será com a presidente nacional da Undime, Cleuza Rodrigues Repulho, e os dirigentes regionais e estaduais da entidade, das 9h às 17h. Na sexta-feira, no mesmo horário, é a vez dos responsáveis pela educação nas capitais avaliarem o panorama do ensino medido pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Eles discutirão os motivos da existência de escolas com baixo Ideb e as políticas municipais, previstas ou implantadas, para elevar o índice das escolas.

    Flavia Nery

  • A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) promove nos dias 17 e 18, o 1º Seminário de Gestão da Educação Municipal do Oeste Baiano. O seminário, realizado em parceria com as prefeituras municipais de Barreiras, de São Desidério e de Luiz Eduardo Magalhães, pretende impulsionar a qualidade das ações educativas dos municípios, situando a educação no patamar proporcional ao crescimento econômico da região.

    O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, fará palestra no dia 18, às 13h, sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Chagas explicará o que muda na passagem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para o Fundeb e a importância da implantação do novo fundo para a melhoria da qualidade da educação.

    Prefeitos, secretários municipais de educação e de finanças, presidentes dos conselhos do Fundef e dos conselhos de merenda escolar participam do evento. Os temas do primeiro dia são o Programa Dinheiro Direto na Escola, o Programa Nacional do Transporte Escolar e a merenda escolar. No segundo dia serão discutidos, além do Fundeb, a ampliação do ensino fundamental para nove anos, a habilitação das prefeituras para participação de projetos educacionais do FNDE, e a prestação de contas e o papel dos órgãos de controle interno.

    A partir das 8h, a presidente da Undime/BA, Adilsa Carolina Teixeira, falará sobre o ensino fundamental de nove anos. Às 9h50, a representante do FNDE, Rosana Maria Santana Cardoso, desenvolverá o tema Habilitação: prefeituras e projetos. O painel sobre a prestação de contas e o papel dos órgãos de controle interno será coordenado pela secretária de Educação de Barreiras, Marina Castro. O encerramento está previsto para as 17h.

    Fundeb - Com duração de 14 anos (2006-2019), o Fundeb atenderá os alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio e da educação de jovens e adultos e será implantado de forma gradativa nos quatro primeiros anos. O objetivo é atender, no quarto ano de vigência, 47,2 milhões de alunos com investimentos públicos anuais de R$ 50,4 bilhões, dos quais R$ 4,3 bilhões provenientes da União.

    A União complementará os recursos quando, nos estados e no Distrito Federal, o valor anual por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente. Em quatro anos, o investimento federal será crescente até chegar a R$ 4,3 bilhões anuais em 2009.

    Do montante do Fundeb, inclusive da complementação da União, pelo menos 60% dos recursos são para o pagamento dos salários dos profissionais do magistério, em exercício. Além de garantir mais recursos para a remuneração dos professores, o Fundeb possibilitará melhorar a infra-estrutura das escolas e abrir mais vagas para crianças e jovens na sala de aula.

    O novo fundo atenderá, em suas necessidades específicas, diversas realidades dos alunos por série, idade e locais onde estudam. O Fundef trabalha com quatro faixas de valores por aluno/ano. O Fundeb terá 11 faixas: educação infantil, 1ª a 4ª série urbana, 1ª a 4ª série rural, 5ª a 8ª série urbana, 5ª a 8ª série rural, ensino médio urbano, ensino médio rural, ensino médio profissionalizante, educação de jovens e adultos e educação especial, além da educação indígena e de quilombolas. (Assessoria de Imprensa da SEB)

  • A secretária municipal de Educação de Belo Horizonte, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, é a nova presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A eleição da nova diretoria executiva da entidade e a emissão de uma carta aberta - reafirmando os compromissos e decisões firmados em prol de uma educação pública de qualidade como um direito de todos -, encerrou nesta sexta-feira, 6, os trabalhos do 10º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

    O documento da Undime, enviado a todos os responsáveis pela educação municipal no país, contém dez itens. Dentre outras coisas, estabelece como meta lutar pelo redesenho da política de financiamento da educação no Brasil e defende a necessidade da instituição de um fundo único para toda a educação básica. Ele é a favor da ampliação do atendimento da educação infantil e do custeio desta, na nova política de financiamento da educação brasileira.

    A entidade também apóia uma atenção especial à Educação de Jovens e Adultos (EJA) e pede ao governo uma política capaz de fazer frente às demandas, garantindo as mesmas condições de qualidade do ensino fundamental regular.

    Visando ao êxito da implementação das metas apresentadas ao final do fórum, Maria do Pilar pensa em fortalecer o órgão para a efetivação de todos os compromissos afirmados na carta aberta, em benefício da educação municipal. Segundo ela, a entidade "quer consolidar o conceito de uma escola republicana, onde todos aprendam".

    Direção - Para Maria do Pilar, o Fundeb será o norteador deste seu início de gestão. "Nós vamos começar pela discussão do Fundeb, pois é fundamental para nós a questão do financiamento da educação como um todo, com destaque para a educação infantil", disse.

    Acesse o endereço eletrônico da Undime.

    Repórter: Sonia Jacinto)

  • Dirigentes municipais de educação de todo o Brasil, representantes do governo federal e membros de entidades da sociedade civil estarão reunidos em Brasília, entre os dias 4 e 6 de maio, no 10º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, no Teatro Pedro Calmon - Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano.

    Promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o fórum tem o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e da Fundação Ford. O tema do encontro é Educação de Qualidade, Direito de Todos.

    Segundo o presidente da Undime, Adeum Sauer, haverá ampla discussão dos rumos atuais da educação pública brasileira. "Temas fundamentais para a educação, hoje, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a importância da implementação do Plano Municipal de Educação (PME) e a construção de uma escola inclusiva serão debatidos com gestores de educação de todo o país", afirmou Sauer.

    O ministro da Educação, Tarso Genro, confirmou presença na abertura do fórum. Também participarão Marie-Pierre Poirier, representante do Unicef no Brasil; Carlos Lopes, representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud); e Célio da Cunha, assessor especial da Unesco no Brasil. (Assessoria de Imprensa da Undime)

  • A União Nacional dos Estudantes (UNE) define apoiar o debate sobre a reforma universitária e repudia a ofensiva dos setores conservadores contra a mesma. Esta foi a decisão tomada pela diretoria plena da entidade, em reunião realizada no último final de semana, em São Paulo.

    De um modo geral, o exame do documento do Ministério da Educação, construído com a participação de diversos atores da universidade, revela uma inflexão positiva no debate sobre a reforma. Conforme a UNE, o anteprojeto é caracterizado por avanços e aspectos positivos. Vale ressaltar o esforço por regulamentação do ensino privado, com a instituição da gestão democrática e a restrição até o nível de 30% para investimentos estrangeiros.

    Da reunião resultou, também, uma nota de repúdio ao que a UNE chama de ofensiva dos empresários do ensino privado e dos setores conservadores da sociedade brasileira, que reagiram contra o anteprojeto de reforma universitária, colocado em discussão pelo MEC.

    A nota diz ainda: "A reação destes setores, nada surpreende, tem como pano de fundo o medo de um maior controle do Estado sobre o ensino privado, sendo obrigados a submeter seus interesses comerciais ao interesse público, ao controle da sociedade e à função social da universidade. Por isso, polemizam e criticam pontos importantes e imprescindíveis para alcançarmos uma educação gratuita, de qualidade e com acesso democrático a todos os estudantes brasileiros".

    Repórter: Sandro Santos

  • A União Nacional dos Estudantes (UNE) comanda nesta quarta-feira, 23, às 15h, em Brasília, ato em defesa da reforma universitária. O presidente da UNE, Gustavo Petta, líderes de 50 Diretórios Centrais de Estudantes (DCEs) e representações de dez estados da União Estadual dos Estudantes (UEE) entregam ao ministro da Educação, Tarso Genro, propostas ao anteprojeto da reforma da educação superior.

    De acordo com o presidente da UNE, Gustavo Petta, o principal objetivo das entidades estudantis "é se contrapor à pressão dos tubarões do ensino privado, que sistematicamente têm tentado sabotar as discussões sobre a reforma universitária". Petta tem mobilizado os estudantes para que demonstrem disposição em garantir a regulamentação do ensino particular.

    Ivone Belem

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