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  • Estão abertas até o dia 30 próximo as inscrições para a 35ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), aberta a estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio e a universitários de instituições públicas e particulares.

    As escolas devem inscrever os estudantes de acordo com o nível:

    1– alunos do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

    2– alunos do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

    3– alunos do ensino médio

    Universitário – estudantes de graduação

     

    As provas da primeira fase, nas próprias escolas, serão realizadas em 15 de junho. As da segunda fase, também nas escolas, em 21 de setembro. As da terceira e última fase, em 26 e 27 de outubro, em locais a serem definidos. A divulgação dos resultados está prevista para dezembro.

     

    A olimpíada premia os estudantes com medalhas de ouro, prata e bronze e entrega certificados de menção honrosa. Os concorrentes mais bem colocados podem ser selecionados para representar o Brasil em olimpíadas internacionais.


    A OBM é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (InctMat). O objetivo é promover a melhoria do ensino de matemática e contribuir para a descoberta precoce de talentos para as ciências em geral.

     

    A inscrição deve ser feita pela escola, com o preenchimento do cadastro disponível na página da olimpíada na internet.


    Diego Rocha

     


     

  • Na oitava edição da Obmep, no ano passado, mais de 19 milhões de estudantes das séries finais do ensino fundamental e das três do ensino médio fizeram as provas (foto: 3.bp.blogspot.com)A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abre a nona edição na segunda-feira, 18, com o lançamento da página da competição na internet e a abertura das inscrições das escolas. O prazo vai até 5 de abril.

    Qualquer escola pública pode inscrever os alunos na Obmep, de acordo com os níveis:

     

    • Nível 1 – Estudantes do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

     

    • Nível 2 – Estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

     

    • Nível 3 – Estudantes das três séries (anos) do ensino médio

     

    A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na própria escola, terá as provas aplicadas em 4 de junho. Os estudantes com melhor desempenho estarão classificados para a segunda fase, que terá provas em 14 de setembro.

     

    A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas distribuirá 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Cerca de 46 mil estudantes receberão menção honrosa.

     

    Os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano passado, mais 19 milhões de estudantes, de 46.728 escolas públicas, participaram da competição.

     

    As inscrições devem ser feitas na página da Obmep na internet.


    Diego Rocha

     

     

  • A professora Cristina Teixeira é daquelas pessoas que vibram quando o aluno faz progressos. A alegria é maior se esse crescimento ocorre na matéria que ensina: a matemática. Mais ainda, quando o assunto passa a ser assimilado como algo prazeroso. Cristina dá aula no Centro de Ensino Fundamental Caseb, o colégio mais antigo de Brasília e, atualmente, também conhecido pelas medalhas de prata e bronze que conquistou na última Olimpíada Brasileira de Matemática (Obmep).

    Há algumas semanas, a escola entrou novamente no frisson dessa competição, que mobiliza estudantes e docentes do país inteiro, do sexto ano ao ensino médio. A 13ª edição da Obmep – que recebe inscrições até 31 de março – conta com o apoio do Ministério da Educação e visa a estimular o estudo da matemática por meio da resolução de problemas que despertem o interesse e a curiosidade dos jovens, além de incentivar com prêmios os profissionais envolvidos.

    A professora Cristina Teixeira, do mais antigo colégio de Brasília, tem despertado em seus alunos o gosto pela matemática (Foto: TV MEC)

    É caso de Cristina Teixeira, agraciada com o certificado da Obmep em 2016 e que hoje atua diretamente nas atividades extracurriculares relativas ao projeto. Para ela, os resultados são ainda mais positivos. “Os alunos da educação pública se sentem valorizados, a autoestima deles melhora bastante”, diz. Nas segundas e terças-feiras, fora do turno normal da escola, muitas salas foram transformadas em uma espécie de clube de estudos intensivos de matemática.

    A professora conta que antes de cada evento nacional o Caseb realiza uma miniolimpíada preparatória e até manda fazer plaquinhas de primeiro e segundo lugares. É uma atividade que atualmente integra a complementação pedagógica e que já despertou o gosto pela matemática em muita gente, “porque é realizada de forma agradável. Não é maçante”.

    Este ano, 1.040 interessados foram até a diretoria pedir para integrar a equipe que estará na maior olimpíada estudantil do mundo, uma surpresa mais do que agradável, segundo a professora. “Temos percebido uma melhora efetiva no aprendizado em todas as matérias, não apenas em cálculo, porque os textos são bem interpretativos e exigem muita concentração, estratégia e raciocínio lógico.”  

    O que não faltam agora são jovens sonhando com as medalhas. Principalmente aqueles que frequentam colégios, a exemplo do Caseb, que tiveram bom desempenho em competições passadas e viram colegas premiados usufruindo de programas de incentivo a novos talentos, como o PIC, de iniciação científica, que inclui auxílio financeiro (bolsa mensal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq) e material didático.

    Inscrições – As inscrições para a Obmep só poderão ser feitas pelas escolas, que indicarão quantos estudantes farão parte da primeira fase – nos próprios locais onde estão matriculados, marcada para 6 de junho, com as provas objetivas (múltipla escolha). Os que obtiverem as maiores notas passarão para a segunda fase, a ser realizada no dia 16 de setembro, em ambientes indicados pela coordenação do evento, como universidades.

    Esta edição vem com uma novidade: as instituições privadas também poderão participar e, com isso, deve aumentar substancialmente o número de concorrentes, que em 2016 chegou a quase 18 milhões de pessoas. A divulgação dos primeiros lugares será em 22 de novembro.

    Entre os vencedores, 575 serão condecorados com medalhas de ouro; 1.725 de prata; 5.175 de bronze; e até 51,8 mil receberão certificados de menção honrosa. Quando aos profissionais, aproximadamente 970 receberão diploma de menção honrosa e livros de apoio didático, sendo que 84 deles estarão juntos em um encontro nacional na sede do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), responsável pela organização do projeto, no Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O professor José Milton Melo é sempre lembrado pela doutora em matemática Ana Maria Menezes como o grande responsável por seu interesse pela disciplina. O encontro inicial ocorreu quando ela cursava o nono ano (antiga oitava série) do ensino fundamental no Colégio Estadual Murilo Braga, no município de Itabaiana, região central de Sergipe, e prosseguiu durante todo o ensino médio.

     

    “Sempre tive certa facilidade em matemática, mas até conhecer o professor Milton não tinha noção de quão bonita ela é”, diz Ana Maria. “Ele sempre me estimulava a ir além no estudo da matéria e passava problemas interessantes e desafiadores”, salienta. Ela avalia as aulas do professor como motivadoras. “Ele gostava de explicar o porquê das coisas.”

     

    Ana Maria é doutora em matemática pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Ela recorda que José Milton tinha mais confiança no potencial da aluna do que ela própria. “Sem seu estímulo, sem suas aulas esclarecedoras e motivadoras, não sei se eu teria feito a graduação em matemática”, afirma. “Quando eu disse a ele que iria fazer o curso, ele me aconselhou a seguir em frente, não parar na graduação.”

     

    Com licenciatura pela Universidade Federal de Sergipe e mestrado pela Universidade Federal de Alagoas, Ana Maria faz pós-doutorado na Université Paris-Est Marne-la-Vallée, na França, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Um bom professor pode mudar completamente a vida de um aluno, como o professor Milton mudou a minha”, diz. Ela pretende conciliar o trabalho de professora com o de pesquisadora.

     

    Na visão de Ana Maria, o professor que demonstra pouco entusiasmo pela disciplina, deixa de explicar a razão das coisas, só apresenta fórmulas e obriga o aluno a resolver equações sem entender para que servem torna a aula realmente desinteressante. “Esse professor não está fazendo seu papel, que é de mostrar a beleza e a importância da disciplina e motivar o aluno a continuar e aprofundar os estudos”, enfatiza. “Um professor estimulado, que gosta do que faz e tem prazer em ver os alunos aprendendo pode passar essa energia aos estudantes e atrair o interesse deles para a disciplina.”


    Diálogo — Professor da educação básica das redes pública e particular de ensino de Sergipe desde 1997, José Milton defende a importância do diálogo entre professores e alunos. Ele salienta que o professor precisa despertar a capacidade que os estudantes têm para crescer a partir do conhecimento. “Costumo, ao conversar com os alunos, mostrar que eles têm muita capacidade. Basta acreditarem em si próprios para superar as dificuldades e traçar um objetivo”, explica.

     

    É importante, de acordo com José Milton, que o professor estimule os alunos e que a família e a comunidade escolar participem desse processo. “Em um trabalho conjunto, as deficiências podem ser superadas, e o estudante tem como se preparar para absorver o conhecimento que levará por toda a vida”, destaca.

     

    Licenciado em matemática, com pós-graduação em educação matemática, José Milton é professor do curso pré-vestibular da rede pública em projeto desenvolvido pela Secretaria de Educação do estado.

     

    Fátima Schenini

     

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Jefferson Raimundo Magalhães, Bruno Miranda de Sá e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas da Obmep e hoje ajudam outros alunos da escola pública onde estudaram (foto: arquivo da Escola Estadual Messias Pedreiro)Eles levam questões para resolver em casa, reúnem-se na escola em grupos de estudo sob a orientação de professores e ex-medalhistas. A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é levada a sério por estudantes que fazem planos para a vida profissional. No próximo sábado, 15, farão a prova da segunda e última fase da competição 824 mil estudantes de todo o Brasil.

    Na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia (MG), a competição já se tornou rotina anual no calendário escolar. A escola teve alunos medalhistas em todas as competições, desde a primeira edição, realizada em 2005. São 264 alunos premiados. “Todas as quintas-feiras, após o turno da manhã, há estudo em grupo para resolver problemas de geometria, de análise combinatória e probabilidade”, explica a professora Maria Botelho Alves Pena, que há 17 anos dá aulas de matemática na escola Messias Pedreiro.

    Responsável pela Obmep na escola, a professora foi premiada em todas as edições da competição. É ela quem orienta os alunos no grupo de estudo para a olimpíada e outros desafios, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, 90 alunos da escola farão a prova da segunda fase. “Eu sempre incentivei os alunos a participar e posso afirmar que vivenciei e presenciei inúmeras situações que comprovam que a Obmep contribuiu para um nova fase na vida dos alunos, na minha prática docente e na escola”, diz a professora.

    Ela conta que os alunos não se limitam a realizar as atividades propostas em sala de aula. Além de formar grupos para estudar, eles discutem os problemas nas conversas pelas redes sociais, trocam e sugerem livros e revistas para leitura e estudo, navegam pela internet à procura de conhecimento e inspiram irmãos e outros jovens a seguir o mesmo caminho. A competição não só ajudou a levar estudantes a universidades, como tem melhorado o rendimento de quem não ia bem. “Hoje temos exemplos de alunos reprovados que foram premiados na Obmep”, conta Maria Botelho.

    Incentivo – João Paulo Vieira Bonifácio, ex-aluno da escola e medalhista de ouro da Obmep em 2006, é um dos incentivadores. Aluno de engenharia elétrica na Universidade Federal de Uberlândia, ele participa de um programa de duplo diploma com a Universidade de Estrasburgo, na França, onde também faz mestrado em robótica. Atualmente está morando na Alemanha e estagia na divisão de pesquisa e desenvolvimento de uma multinacional.

    Quando estava no Brasil, fazia questão de retornar à antiga escola e visitar as salas de aulas para incentivar os alunos nos estudos. Este ano, mesmo longe, João Paulo fez questão de enviar, por e-mail, um comunicado para ser lido para os alunos que competirão na Obmep 2012. “Ser premiado em uma competição como essa é realmente uma experiência inesquecível e inestimável, não só do ponto de vista acadêmico, mas pessoal. Essa conquista me mostrou que é importante acreditar em sonhos; que nada é impossível para aqueles que têm energia para lutar por aquilo que desejam”, escreveu na mensagem enviada à professora Botelho em fevereiro.

    Ex-alunos da mesma escola, Bruno Miranda de Sá, Jefferson Raimundo Magalhães e Augusto César Santos Peixoto são medalhistas de 2009 e 2010 e, atualmente, estudam engenharia mecânica na Universidade Federal de Uberlândia. No mês passado, os três retornaram à escola para ajudar a preparar os alunos para a Obmep deste ano e contar um pouca da história pessoal de cada um.

    De família humilde – o pai é jardineiro e a mãe doméstica – Bruno, por exemplo, não tinha acesso à internet em casa e xerocava as provas anteriores da olimpíada para resolver os problemas. “É sempre bom ensinar os meninos que ficam ansiosos com a prova. Falei sobre probabilidade, resolvi alguns exercícios e passei a minha experiência”, contou o jovem de 19 anos.

    Assim como em Uberlândia, estudantes de todo o Brasil se preparam para as provas. Anderson Estevam Lopes, 13 anos, vai tentar repetir a conquista. Ele foi bronze em 2010 e ouro na última competição. O estudante do oitavo ano da Escola Estadual Professor Tibúrcio, em Itabirito, cidade de 40 mil habitantes a 55 km de Belo Horizonte, diz que estuda todos os dias. “A minha professora incentiva, a gente vai para a casa dela estudar após as aulas”, conta o aluno.

    Os estudantes das escolas públicas de Minas Gerais lideram o quadro das medalhas na última edição da olimpíada. Eles conquistaram 816 das 3.200 medalhas de ouro, prata e bronze distribuídas para os melhores classificados na competição. No próximo sábado, 96 mil dos 824 mil estudantes que passarão para a segunda fase da Obmep 2012 são de municípios mineiros. As provas serão realizadas às 14h30 (horário de Brasília). Os locais podem ser consultados na página da Obmep.

    Rovênia Amorim
  • Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.

    Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.

    Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.

    Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.

    Talento— Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. “Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos”, afirma.

    Podem participam da seleção para a olimpíada internacional todos os estudantes que estejam cursando o ensino médio e tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze na OBM no ano interior ao do evento internacional. A seletiva compreende a participação dos alunos na semana olimpica da OBM, que acontece em janeiro, onde fazem exercícios e testes. Os seis candidatos mais bem classificados representam o país no exterior.

    De 1979, quando estudantes brasileiros começaram participar da Olimpíada Internacional de Matemática, a 2009, o país ganhou sete medalhas de ouro e 23 de prata. Em 2009, em Bremem, Alemanha, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Em 2010, em Astana, capital do Cazaquistão, foram duas medalhas de prata, uma de bronze e três menções honrosas.

    As escolas públicas têm prazo até a próxima sexta-feira, 3 de junho, para fazer a inscrição de estudantes na 7ª edição da Obmep. A competição é desenvolvida em três níveis:

    Nível 1 — alunos matriculados no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 2 — alunos matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 3– alunos matriculados em qualquer série do ensino médio, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Ionice Lorenzoni

  • Cerca de 19 milhões de estudantes que participaram da primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) podem consultar na internet a relação dos classificados para a próxima etapa e os locais onde farão a prova. A segunda fase está marcada para 11 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília).

    Os testes estão divididos nos níveis um (estudantes do sexto ou do sétimo ano do ensino fundamental), dois (oitavo ou nono ano do ensino fundamental) e três (de qualquer série do ensino médio). Nas provas da segunda etapa, os alunos vão responder de seis a oitos testes discursivos, aplicados por fiscais em centros de ensino definidos pela coordenação da olimpíada.

    A correção será feita por comitês compostos por professores de matemática. Desse grupo de estudantes sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil que receberão menção honrosa. Os vencedores serão anunciados em 26 de novembro.

    Parceria— Promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática. Entre os objetivos do concurso estão incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos nas redes públicas.

    A Obmep de 2010 recebeu 19,6 milhões de inscrições de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Na página eletrônica da Obmep, estudantes, professores, coordenadores pedagógicos e diretores encontram todas as informações sobre a prova da segunda etapa. O acesso aos dados deve ser feito com o código MEC de cada escola que participa da olimpíada. Na mesma página estão a relação dos alunos por escola, locais da prova, documentos que os estudantes devem apresentar, banco de questões, programa de iniciação científica júnior e demais informações.

    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental podem participar da Olimpíada de Matemática Brics, que vai ocorrer entre os dias 16 de outubro e 15 de novembro. A competição reunirá meninas e meninos dos países do Brics – Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul –, com o objetivo de popularizar a matemática, desenvolver o interesse pela disciplina e promover a união de crianças de diferentes partes do planeta.

    A participação na olimpíada é gratuita e as tarefas são on-line. Para realizá-las, pode-se optar por uma das 15 línguas na página eletrônica da competição: inglês, russo, português, hindu, chinês e todos os idiomas oficiais da África do Sul. Os exercícios interativos são realizados em formato de jogos, que visam desenvolver o raciocínio criativo sem exigir um profundo conhecimento do currículo escolar. O formato permite que a criança teste seus conhecimentos independentemente de seu nível escolar, social ou localização geográfica.

    Para participar, os professores devem inscrever os estudantes na página da olimpíada e ter um computador ou qualquer dispositivo com acesso à internet e um navegador atualizado. Mais de 1 milhão de alunos já estão inscritos.

    Etapas – A competição ocorre em duas etapas: navegação de teste (16 a 31 de outubro) e navegação básica (1º a 15 de novembro). A primeira dará oportunidade ao aluno de se motivar e conhecer o sistema. Os resultados dessa etapa não influenciam na próxima.

    Já na segunda etapa, o aluno terá uma hora para resolver os exercícios em qualquer dia do período de sua participação. Todos os estudantes e professores receberão certificados.

    Para fazer o cadastro ou saber mais informações, basta acessar a página eletrônica da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Alunos do sexto ao nono ano do fundamental e das três séries do ensino médio podem se inscrever na Obmep (Foto: Wanderley Pessoa) Até a manhã desta sexta-feira, 23, a 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu 12,2 milhões de inscrições de estudantes da educação básica de 27,3 mil escolas.

    A adesão das secretarias estaduais e municipais de educação e a inscrição de escolas e alunos podem ser feitas até dia 30 de março, pela internet. Na Obmep, a inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A coordenadora da olimpíada, Mônica Souza, lembra aos gestores das escolas e aos professores que o regulamento da edição da Obmep 2012 traz três alterações no quesito premiação.

    A primeira mudança se refere ao aumento do número de estudantes convidados a participar do programa de iniciação científica júnior, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que passa de 3,2 mil para 4,5 mil alunos. A segunda é o aumento do número de certificados de menção honrosa, de 30 mil para 46,2 mil; e a premiação será estendida a 1 mil professores.

    Calendário– As datas da Olimpíada são as seguintes: dia 30 de março, encerramento das inscrições; 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o regulamento da 8ª edição na página eletrônica da Obmep.
  • Mais de 19 milhões de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio participam nesta terça-feira, 8, nas escolas, das provas da primeira fase da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). No conjunto, são 19,6 milhões de alunos de 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Na etapa escolar, as questões da prova são objetivas (múltipla escolha), aplicadas e corrigidas pelos professores, que devem seguir as instruções e gabaritos elaborados pela direção acadêmica da Obmep. Os alunos devem resolver 20 problemas e indicar a resposta entre cinco opções. A correção dos testes deve ser imediata porque o prazo de envio à direção regional da Obmep dos cartões-resposta dos classificados para a segunda fase termina no dia 22 próximo.

    Os alunos selecionados farão as provas da segunda fase em 11 de setembro, às 14h30 (de Brasília). Serão aplicados de seis a oito testes discursivos em centros de ensino definidos pela coordenação. A correção será feita por comitês de professores de matemática. Desse grupo de alunos sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil com menção honrosa. A divulgação dos vencedores está marcada para 26 de novembro.

    Parceria — Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Entre os objetivos do concurso estão incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos nas redes públicas.

    Regulamento, calendário, prêmios, banco de questões e roteiro para tirar dúvidas podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.

    Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) apresenta nesta quarta-feira, 20, em Brasília, o Programa de Formação Continuada de Professores do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática (Gestar). Criado em 2001, o programa era dirigido às redes de ensino das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A partir de agora, pode receber a adesão das redes de todo o país. O programa será apresentado aos dirigentes municipais das capitais e das cidades com mais de 163 mil habitantes.


    No encontro, técnicos da SEB farão um histórico do Gestar e apresentarão as metodologias e os conteúdos ministrados em língua portuguesa e matemática. As secretarias estaduais de educação da Bahia e de Tocantins farão relatos de suas experiências com o programa. A ficha de adesão dos municípios pode ser preenchida durante o encontro.


    O Gestar é um programa de formação continuada, na modalidade semipresencial. De 2001 a 2003, atuou na formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental — primeiro ao quinto. Em 2004, a formação estendeu-se aos professores das séries finais — sexta à nona.


    Da criação até o fim de 2007, o programa foi coordenado pelo Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola). Este ano, passou a integrar o sistema nacional de formação de profissionais da educação básica e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e foi estendido às redes de ensino fundamental público de todo o país, sob a coordenação da SEB.


    Ionice Lorenzoni

  • Professores de matemática em salas de aula de escolas públicas podem se inscrever, até 2 de julho, no Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat). Estão em disputa 1.570 vagas em 59 instituições de educação superior nas cinco regiões do país, num total de 74 polos presenciais.

    Os candidatos farão prova de seleção, com 35 questões de múltipla escolha e três discursivas, em 25 de agosto. Os classificados vão iniciar o curso, na modalidade semipresencial, em instituições públicas de ensino superior no primeiro semestre letivo de 2013.

    O Profmat é o único programa de pós-graduação stricto sensu semi-presencial em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O objetivo do programa é qualificar professores de matemática em exercício na educação básica. O curso de mestrado tem duração de dois anos.

    O Profmat teve início no primeiro semestre de 2011. Atualmente, 2,5 mil professores da rede pública cursam mestrado pelo programa. Todos os professores recebem bolsa da Capes de R$ 1,2 mil, valor que será reajustado para R$ 1,35 mil em julho.

    A Capes registra 423 mestrados profissionais no país. Na modalidade semipresencial, o Profmat, coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), é o único. Ele é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Hilário Alencar, presidente da SBM, explica que o programa reserva 80% das vagas a professores de matemática em exercício nas redes públicas de educação básica.

    As inscrições devem ser feitas na página do Profmat na internet, onde também é encontrado o edital do programa. A taxa de inscrição é de R$ 43, a ser paga em agências do Banco do Brasil.

    Rovênia Amorim

    Confira o  áudio com Hilário Alencar, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática
  • Professores de matemática das redes públicas de educação básica, com curso de graduação, podem concorrer a 1.570 vagas do programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), oferecido pelo governo federal. A quarta edição do exame recebe inscrições até 5de julho, pela internet. As provas serão aplicadas em 31 de agosto próximo, e o curso começa em março de 2014.

     

    De acordo com o presidente do conselho gestor do Profmat, Marcelo Viana, o mestrado, com duração de 24 meses, prevê três períodos letivos por ano. Um de quatro meses, seguido de intervalo, e outro de mais quatro meses, além de um intensivo nas férias de verão. O formato, explica o coordenador, visa a facilitar a vida dos educadores, uma vez que 80% dos mestrandos combinam o exercício da atividade docente com a pós-graduação.

     

    Na seleção deste ano, participam 59 instituições de educação superior federais e estaduais das cinco regiões do país que integram a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Viana explica que 80% das vagas são reservadas a professores das redes públicas e 20% a educadores das redes particulares, recém-formados e licenciados de outras áreas do conhecimento. Professores em exercício no sistema público da educação básica podem pedir bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. A bolsa de mestrado para formação no Brasil é de R$ 1,5 mil por mês.


    Exame — Ao fazer a inscrição, o candidato a vaga deve informar dados pessoais, da formação acadêmica e da atuação profissional e selecionar a instituição de educação superior e o polo nos quais pretende realizar o exame e fazer o mestrado. Conforme o edital, a prova, presencial, será aplicada no polo em que o candidato fizer a inscrição. Ela consta de 40 questões de múltipla escolha e avalia o domínio de conhecimentos numéricos, geométricos, de estatística e probabilidade, algébricos e algébrico-geométricos. O edital detalha o conteúdo a ser cobrado, as instituições de educação superior e os polos.

     

    Como o mestrado profissional é totalmente gratuito, o educador assume o compromisso de continuar na rede pública na qual trabalha por cinco anos após a certificação.


    Aproveitamento — Na avaliação do presidente do conselho gestor do programa, nas três primeiras edições do mestrado, o aproveitamento dos cursistas esteve na faixa de 70%. “É um índice de sucesso em qualquer programa, especialmente neste, no qual os educadores trabalham e estudam, inclusive nas férias”, diz. Da primeira turma, que ingressou em 2011, 405 foram certificados. Outros 500 estão terminando os últimos trabalhos. Estes, segundo Marcelo Viana, receberão o certificado em agosto próximo.

     

    O presidente do conselho explica que os ingressos anuais no mestrado profissional a distância vão continuar porque o número de educadores em salas de aula sem pós-graduação ainda é muito alto. Ele estima que o país tenha 400 mil professores de matemática nas redes pública e particular. Destes, 30% nem sequer têm a graduação. A cada ano, a seleção recebe cerca de 20 mil inscrições.

     

    A ficha de inscrição, o edital e o calendário do exame estão disponíveis na página do Profmat na internet.


    Ionice Lorenzoni

  • As inscrições para a 13ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já estão abertas. Podem participar estudantes a partir do sexto ano até o ensino fundamental. A novidade este ano é a competição também será aberta a estudantes das escolas particulares. As inscrições devem ser feitas pelas instituições de ensino até o dia 31 de março no endereço eletrônico da olimpíada.

    A partir da edição deste ano, a Obmep, que conta com apoio do Ministério da Educação, será integrada com a Olímpiada Brasileira de Matemática (OBM). Isso deve aumentar o número de participantes na competição, que é considerada a maior olimpíada estudantil do mundo. Em 2016, foram 17,8 milhões de inscritos.

    De acordo com Claudio Landim, diretor-adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e coordenador nacional da Obmep, os estudantes que não se sentem muito confiantes nas disciplinas exatas podem ficar tranquilos.

    “Essa olimpíada é concebida não para alunos que conheçam a matemática. Mas, ao contrário, visa despertar o interesse do aluno e mostrar que a matemática é muito mais ampla do que o que é ensinado na escola. A prova é concebida de modo que o aluno possa resolver as questões sem saber muita matemática, só com um pouco de lógica, raciocínio e criatividade”, detalha.

    De acordo com ele, é justamente isso que tem ajudado a reverter certa dose de antipatia que muitos estudantes ainda nutrem pela disciplina. “Temos inúmeros casos de pessoas que descobrem vocação para área de exatas pela prova”, disse.

    As ações da Obmep vão além da prova e também têm foco na formação de alunos e professores, visando a solução de problemas. Isso porque, segundo Landim, “a grande missão da olímpiada é melhorar a qualidade do ensino da matemática nas escolas.”

    Provas – As provas são divididas em três níveis, levando em consideração o currículo escolar. São duas fases de competição: a primeira etapa será realizada em 6 de junho e, a segunda, em 16 de setembro. A premiação será separada para as escolas públicas e privadas.

    Um aspecto importante da Obmep é o reconhecimento dos alunos que não venceram, mas tiveram bom desempenho na competição. Além das 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze, outras 45 mil menções honrosas foram distribuídas entre os participantes na última edição.

    De acordo com o coordenador da olímpiada, o reconhecimento traz grandes estímulos aos participantes. “Vimos que o desempenho desses alunos melhora consideravelmente nos anos seguintes”, afirma Landim. Na última edição, os mais de 17 milhões de estudantes representavam 99,6% dos municípios brasileiros e 47 mil escolas.

    Acesse a página da Obmep na internet

    Assessoria de Comunicação Social

  • Você é daqueles estudantes que gostam de testar seus conhecimentos em números? Se a resposta for sim, então é bom ficar atento. As inscrições para a 14ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já estão abertas e se estendem até as 23h59 do próximo dia 2 de abril, prazo final para garantir vaga na disputa. A competição é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), unidade de ensino e pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e ao Ministério da Educação.

    A versão 2018 da Obmep não mudou e repete o mesmo formato da edição do ano passado, na qual foi permitida a participação de escolas particulares. Assim, alunos de todo o Brasil matriculados entre o sexto e o nono anos do ensino fundamental, e entre o primeiro e terceiro anos do ensino médio, de escolas municipais, estaduais, federais e privadas, podem participar da olimpíada. 

    Para garantir presença na Obmep, que a cada ano recebe mais participantes, as instituições de ensino interessadas em participar devem fazer as inscrições na página eletrônica da olimpíada. O procedimento é simples: basta preencher a ficha de inscrição disponível exclusivamente na página, conferindo todos os dados exigidos e salvando o arquivo de confirmação.

    O calendário da competição já está fechado pelo Impa. Após o final das inscrições, os estudantes serão submetidos às provas em duas etapas: nos dias 5 de junho (primeira fase) e 15 de setembro (segunda fase). Os exames, como informou o órgão, consistem na resolução de problemas complexos nas várias áreas da matemática. A divulgação dos vencedores será feita no dia 21 de novembro.

    De acordo com o diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, a edição 2018 deverá bater um novo recorde. “Em 2017, tivemos a participação de mais de 53 mil escolas e cerca de 12 milhões de estudantes. Isso equivaleu a quase 100% dos municípios brasileiros inscritos. Este ano, devemos repetir esses números”, contou.

    Para Landim, que também é o coordenador nacional da Obmep desde que a olimpíada foi criada, em 2005, o impacto positivo nas ciências exatas se comprova a cada edição do evento. “A Obmep é uma disputa sadia, cujo resultado direto tem sido a descoberta de estudantes com imenso talento na matemática, o que desperta uma vocação para a área de exatas. Além disso, temos criado bons programas de formação e capacitação de professores nesta disciplina”, destacou.

    Reconhecimento – A olimpíada de matemática não premiará apenas os ganhadores de medalhas de ouro, prata e bronze. Segundo o Impa, os estudantes que não atingirem os três primeiros lugares do pódio, mas que tiverem bom desempenho na competição, serão premiados com menções honrosas e oferta de bolsas de estudos no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Landim explicou que, ao todo, serão concedidas 6,5 mil bolsas de iniciação científica, na modalidade júnior, aos estudantes com os melhores desempenhos. Durante 12 meses, os premiados receberão uma ajuda mensal de R$ 100 e visitarão universidades e institutos federais para aprimorar os conhecimentos. “Serão aulas de quatro horas de duração resolvendo problemas variados de matemática de uma forma que não é vista em sala de aula”, completou Landim.

    Atualmente, a Obmep é realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e recebe recursos do MCTIC e do Ministério da Educação.

    Acesse a página eletrônica da Obmep 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Estão abertas, desde terça-feira (5), as inscrições da 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que neste ano tem como tema os povos indígenas. A maior competição científica do país é destinada a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio, e realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

    As inscrições devem ser feitas pelas escolas, por meio do preenchimento da ficha de inscrição disponível exclusivamente na página da Obmep. O prazo se encerra em 15 de março. A divulgação dos vencedores está marcada para 3 de dezembro.

    As provas serão aplicadas em 21 de maio (primeira fase) e 28 de setembro (segunda fase) e distribuídas de acordo com o grau de escolaridade do aluno: nível 1 (sexto e sétimo anos), nível 2 (oitavo e nono anos) e nível 3 (qualquer ano do ensino médio).Escolas municipais, estaduais, federais e privadas podem participar da olimpíada, que, no ano passado, reuniu 18,2 milhões de estudantes de 99,4% dos municípios brasileiros.

    A Obmep premia separadamente alunos de escolas públicas e privadas. Aos primeiros serão concedidas 6.500 medalhas (500 ouros, 1.500 pratas e 4.500 bronzes) e até 46.200 certificados de Menção Honrosa. Estudantes de instituições particulares receberão 975 medalhas (75 ouros, 225 pratas e 675 bronzes) e até 5.700 certificados de Menção Honrosa. Os premiados com medalha de ouro, prata ou bronze garantem o ingresso em programas de iniciação científica.

    Estímulo - Criada pelo Impa em 2005 e realizada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a competição é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação. Ela contribui para estimular o estudo da matemática no Brasil, identificar jovens talentosos e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

    Apoio – A Obmep 2019 tem o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além do selo da organização, todo o material de divulgação da olimpíada tem a logo do Ano Internacional das Línguas Indígenas, iniciativa da Unesco. Os cartazes da Obmep 2019 são ilustrados pela matemática nos desenhos simétricos dos povos indígenas.

    Acesse a página da Obmep

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou esta semana R$ 11,5 milhões para o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os recursos destinam-se à expansão das atividades do órgão e à manutenção de instalações físicas e laboratoriais, bem como à difusão do conhecimento matemático em todos os níveis.

    Entre as principais iniciativas do Impa está a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), atualmente na 12ª edição.

    O MEC é o órgão interveniente no contrato de gestão celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação efetuou, na última sexta-feira, 25, repasse financeiro no montante de R$ 5 milhões ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com a finalidade de subsidiar a expansão de suas atividades e instalações físicas e laboratoriais, bem como a difusão do conhecimento matemático em todos os níveis. O objetivo é propiciar à comunidade brasileira os progressos científicos das áreas de matemática e suas aplicações em áreas afins do conhecimento, despertando o interesse dos mais jovens pela matemática, por meio da participação de alunos na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • João Marques de Oliveira, estudante de mecânica do IFSC, ganhou 4 medalhas de ouro e agora dá aulas para quem quer participar da Obmep (Foto: Divulgação)

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) tem agitado os institutos federais pelo país. Várias instituições têm realizado cursos preparatórios para seus próprios estudantes e, também, para alunos de escolas públicas dos municípios onde estão sediados. Além do foco no desempenho na Obmep, tem sido uma oportunidade para integrar a comunidade escolar. A primeira etapa da competição acontece em 21 de maio.

    Em Joinville (SC), o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) fez uma parceria com a Escola Municipal Zulma do Rosário Miranda. São 85 estudantes atendidos em duas turmas de nível 1, para quem está nos sexto e sétimo anos, e duas de nível 2, para oitavo e nono anos. As aulas são realizadas no contraturno na escola e no IFSC.

    “Eu percebi na Obmep uma maneira de elevar o ensino de matemática nas escolas de uma forma geral”, conta o coordenador do projeto e professor da disciplina, Paulo Amaro dos Santos. “Incentivar os alunos a participar da Obmep, dar uma melhor preparação para eles, faz com que eles acabem ganhando em qualidade do ensino da matemática.”

    As aulas tiveram início em março e seguem até a véspera da segunda etapa da Obmep, com intervalo apenas durante as férias de julho. As aulas são ministradas por quatro estudantes do IFSC, que também vão participar da Obmep do ensino médio.

    João Marcos de Oliveira é um dos estudantes do IFSC que participa como tutor do projeto. Ele tem 16 anos e está no terceiro semestre do curso técnico integrado de mecânica. “Tenho achado muito interessante porque aprendo bastante com eles, assim como passo um pouco da minha experiência. Essa troca é muito interessante e é boa para todo o mundo”, reflete.

    Ele já participou de quatro edições da Obmep durante o ensino fundamental e em todas ganhou medalha de ouro. No ensino médio participou novamente e conquistou a medalha de bronze. Este ano ele também estará na competição. E tomou gosto pelo ofício do ensino. “O projeto despertou em mim essa vontade de ser professor. Achei fantástica a experiência de estar em sala de aula”, conta.

    Outra medalhista da Obmep é a estudante Bianca Retzlaff. Aos 14 anos, ela está no nono ano da Escola Municipal Zulma do Rosário Miranda e já participou de três competições. No ano passado veio o ouro. “É algo muito incrível! É muito bom pensar em tudo o que acontece por conta da medalha de ouro. É algo mágico”, afirma. Para ela, as aulas com os estudantes do IFSC estão acrescentando muito conhecimento. “É bom ter alguém explicando o conteúdo pessoalmente. Vejo que está me ajudando.”

    Iniciativas – No campus de Caxias do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), o professor de matemática Iramar Batista orienta o programa de estudos para a Obmep da instituição. Ele conta que durante a primeira fase da competição as aulas são direcionadas para os estudantes do próprio IFMA. Concluída essa etapa, o projeto será aberto para os estudantes de escolas públicas do município.

    “Nós preparamos e damos orientações para os nossos acadêmicos realizarem esse trabalho. Vejo os estudantes muito motivados porque outro objetivo do projeto também é oferecer a prática da docência”, explica.

    Participam 148 estudantes do ensino médio do campus Caxias. E o cursinho está sendo desenvolvido por acadêmicos do curso de licenciatura em matemática.

    Obmep – Criada em 2005 para estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área, a Obmep é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e promovida com recursos dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Seus principais objetivos são estimular e promover o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e incentivar seu ingresso em universidades, nas áreas científicas e tecnológicas.

    Além disso, incentiva o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para a sua valorização profissional, contribui para a integração das escolas brasileiras com as universidades públicas, os institutos de pesquisa e com as sociedades científicas e promove a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

    O público-alvo são alunos do sexto ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio. Em 2018, mais de 18 milhões de estudantes participaram da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Considerada pela maioria dos estudantes como um problema, a matemática tem adeptos, que com ela se divertem e ainda ganham medalhas (arte: ACS/MEC)

    A matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato, que estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas. Na escola, a matéria é considerada por alguns estudantes como um verdadeiro problema. Mas há quem se divirta ao estudar álgebra, geometria, aritmética. Dois irmãos paranaenses, por exemplo, não só gostam de matemática, como competem entre si e ganham medalhas como participantes da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Em Medianeira, município de 45,2 mil habitantes no interior do Paraná, a estudante Stella Maris Schorr, 17 anos, e seu irmão Gabriel, 14, resolvem juntos questões de matemática. Ela está no terceiro ano do ensino médio; ele, no último ano do ensino fundamental. Mesmo assim, a cumplicidade no estudo da matéria tem uma explicação lógica. Stella e Gabriel são medalhistas na Obmep. Juntos, já ganharam sete medalhas ao longo da competição nacional — uma de ouro, quatro de prata e duas de bronze.

    Stella começou a competir na Obmep em 2012 e logo conquistou a primeira medalha. A partir de então, encantou-se com a matemática e passou a obter notas melhores na escola. “Vou muito bem porque passei a conhecer o mundo da matemática, a lógica das coisas”, diz a estudante. “Eu nem conhecia a olimpíada; daí, entrei e comecei a ver quão fantástico é o mundo da matemática.”

    As conquistas da irmã motivaram Gabriel. Logo, ele também passou a competir e a ganhar as próprias medalhas. Este ano, conquistou a de ouro. Ele considera a estratégia de estudar com a irmã fator determinante. “Eu a ajudo, e ela me ajuda, bastante. O que a gente não sabe, a gente discute, sempre comentando”, afirma. “A gente discute bastante os assuntos, tanto os dela quanto os meus, porque ela já estudou o que eu estudo agora e eu vejo um pouco do que ela estuda.”

    Gabriel entende que a matemática sofre preconceito por parte da maioria dos estudantes e que a falta de incentivos e metodologias alternativas para o ensino da matéria afasta os alunos. “As pessoas têm a matemática como um tabu”, diz. “Elas pensam que a matemática é um monstro de sete cabeças e já pensam: ‘Não vou conseguir’. Se houvesse mais incentivos, se as pessoas fossem atrás, elas veriam que a matemática não é tão difícil assim. Qualquer pessoa pode pegar um cálculo e resolver.”

    Incentivo — Em Andaraí, município de 13,7 mil habitantes no sertão da Bahia, o estudante Luan Arjuna Fraga, 15 anos, já tem trajetória vitoriosa na Obmep. Ele coleciona três medalhas de ouro e uma prata, além de uma menção honrosa.

    Luan gosta tanto de matemática que pretende se tornar professor. Tanto que já sabe como fazer para incentivar os futuros alunos. “Tentar incentivar as pessoas a gostar; ter paciência para ensinar”, diz. “Se a pessoa não está aprendendo, tentar ensinar de um jeito diferente, com outra abordagem, porque as pessoas aprendem de um jeito diferente.” De acordo o estudante baiano, é um equívoco adotar um determinado método e querer que todos se saiam bem com ele.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma iniciativa do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que avalia o desempenho dos estudantes de acordo com a resolução de questões da matéria em diferentes níveis de dificuldade. A competição é promovida anualmente, com apoio do Ministério da Educação. Este ano, quase 18 milhões de alunos de escolas públicas de todo o país participaram da 12ª edição da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

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