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  • Pioneiro entre os cursos de mestrado profissional no país, o Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), obteve nota cinco na avaliação trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em 2013, correspondente ao período 2010–2012. “É um resultado extraordinário”, diz o professor Hilário Alencar, um dos criadores e atual coordenador do Profmat.

    A nota máxima para um programa de mestrado na primeira avaliação, segundo Alencar, evidencia a excelente qualidade acadêmica e científica do Profmat. “E mostra que é possível ter um programa de pós-graduação de excelência em rede nacional para atender professores da educação básica, especialmente aqueles que estão trabalhando nas escolas públicas”, afirmou.

    Criado em 2011, o Profmat hoje está presente nas 27 unidades da Federação. A rede compreende 66 instituições de educação superior públicas e uma confessional, que ministram o curso em 84 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). É um mestrado profissional semipresencial, que destina 80% das vagas a professores que lecionam matemática nas redes públicas da educação básica.

    De 2011 a 2014, ingressaram no mestrado 7.411 professores, dos quais 1.426 já concluíram e formação. Outros 2.880 continuam estudando. Em fevereiro próximo, uma nova turma, de 1.575 educadores, selecionados em 2014, começa a fazer o curso. Alencar explica que a evasão é baixa — cerca de 10% —, mas a maior perda de alunos ocorre no exame de qualificação, prova nacional escrita, com oito questões. O mestrando pode fazer a prova nacional duas vezes, num intervalo de quatro meses. A outra opção é fazer a inscrição para a seleção do ano seguinte e, em caso de classificação, repetir o mestrado.

    Mas há outras causas para a evasão. Segundo coordenador, professores que lecionam em mais de duas escolas não têm tempo para se dedicar à formação exigida no mestrado, que traz o selo de qualidade da SBM. “Eles precisam assistir às aulas presenciais às sextas-feiras, dar conta das tarefas na Plataforma Moodle e fazer as provas presenciais, aos sábados”. Na avaliação de Alencar, a trajetória do Profmat mostra que os melhores desempenhos são de docentes de escolas que adotam o tempo integral.

    Exemplos —Alencar elogia o empenho dos mestrandos, especialmente daqueles que residem ou lecionam em cidades fora do polo e precisam fazer deslocamentos semanais em função do curso. Ele cita os exemplos de um professor do Amazonas, que viajava dois dias de barco para fazer a parte presencial do curso em Manaus, e de outro profissional, do município de Cocal dos Alves (PI), que ia até Teresina com o mesmo objetivo. Ambos concluíram o curso e foram certificados.

    A grande procura de professores de matemática pelo mestrado profissional — a cada processo seletivo anual o Profmat recebe de 16 mil a 20 mil inscrições — e o desempenho, confirmado pela nota cinco na avaliação da Capes, despertaram o interesse dos ministérios da Educação do México e da Argentina. Alencar explica que dirigentes da educação desses dois países conheceram o programa e estudam como implantá-lo.

    Também no Brasil, o Profmat faz escola. A pedido de diversas carreiras do magistério, a Capes autorizou, em 2013, a criação dos programas de mestrado profissional em letras (ProfLetras), coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e em ensino de física  (MPEF), pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Em 2014, a Capes autorizou os programas de mestrado profissional em artes (ProfArtes), coordenado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); em história (ProfHistória), pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e em administração pública (ProfiAp), destinado à formação de gestores públicos de qualquer área do conhecimento. O ProfiAp é coordenado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Mais informações na página do Profmat na internet.

    Ionice Lorenzoni

    Matéria republicada com correção de informações.

  •  Ministro Mendonça Filho visita a área da nova unidade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro. “O Impa sempre contará com nosso apoio”, afirmou (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação reafirmou o apoio à expansão do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que funciona no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O ministro da Educação, Mendonça Filho, conheceu nesta sexta-feira, 13, o terreno no qual será construída a nova unidade do instituto. A idealização de um segundo campus faz parte do plano de expansão física e de atividades elaborado pela instituição para o biênio 2017-2018. As obras devem se estender até o ano de 2021.

    “O Impa sempre contará com nosso apoio. Eu já aloquei, inclusive, recursos para o orçamento de 2017 com essa finalidade”, disse. O plano de expansão do Impa também contempla o projeto biênio da matemática, com vistas a popularizar a disciplina e coordenar iniciativas que propiciem uma melhora no ensino.

    O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, explica que a proposta de expansão das atividades e das instalações físicas busca, sobretudo, expandir o trabalho que o instituto já desenvolve, para permitir que sirva cada vez mais à sociedade na missão de contribuir para o desenvolvimento da matemática no país. “Nós somos uma instituição de pesquisa, mas que está comprometida com a matemática em todos os níveis no país, desde o ensino até a popularização e as aplicações da matemática no setor produtivo.”

    Uma novidade na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é o destaque do biênio da matemática. A partir de 2017, o evento será aberto para todas as escolas brasileiras. Até a edição 2016, somente as escolas públicas podiam se inscrever. Com essa mudança, a expectativa é que o número de participantes suba dos atuais 18 milhões para até 21 milhões de candidatos.

    Também no próximo biênio, o Brasil sediará dois grandes eventos voltados para a área da matemática: a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2017) e o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018), ambos no Rio de Janeiro. “Estamos tirando proveito da oportunidade desses dois grandes eventos no país para promover uma agenda positiva em prol da matemática ao longo desses dois anos”, disse Marcelo.

    Realizada desde 1959, a Olimpíada Internacional de Matemática é a mais importante competição internacional da área, com a participação de cerca de 100 países de todo o mundo. Pela primeira vez no Brasil, o evento será realizado de 12 a 23 de julho de 2017.

    Em 2018, será a vez do Congresso Internacional de Matemáticos chegar ao país. Realizado pela primeira vez no hemisfério sul, o evento ocorrerá de 1º a 9 de agosto do ano que vem. O Congresso vai reunir pesquisadores da área do mundo inteiro, trazendo à evidência o progresso da região nos últimos anos.

    Outros 14 eventos já estão programados para 2017 e 2018, como um esforço do Impa na tentativa de melhorar a imagem da matemática, despertar o interesse e torná-la mais próxima do cidadão. O Festival da Matemática, previsto para começar ainda em 2017, promoverá uma feira gratuita com oficinas, palestras, atividades, cinema e teatro. As escolas públicas vão receber convites e as atividades ocorrerão de quinta a domingo.

    Também está prevista a realização do 3º Simpósio de Formação do Professor de Matemática. E a Semana Nacional da Ciência e da Tecnologia 2017, que nesta edição traz o tema “A Matemática Está em Tudo”, ocorrerá de 23 a 29 de outubro.

    “O Impa desenvolve uma política que tem difundido muito a matemática no Brasil e atraído jovens talentos. Meu desejo é que essa política também sirva para que a gente transforme esses jovens talentos em professores e em pessoas que possam ajudar no ensino da matemática, como monitores, colaboradores, para que a gente possa difundir a matemática no Brasil como um todo”, destaca o ministro Mendonça Filho.

    Impa – Criado em 1952, o instituto tem por missão realizar pesquisas em ciências matemáticas e afins, formar pesquisadores, difundir o conhecimento matemático e sua integração com outras áreas da ciência, cultura, educação e do setor produtivo. Para tanto, o Impa desenvolve atividades variadas, como pesquisa de alto nível, formação de mestres e doutores, programas de pós-doutorado e de intercâmbio científico, eventos científicos, programas de treinamento de professores, olimpíadas de matemática (com destaque para a Obmep e a OBM) e iniciativas que visam a popularização da disciplina.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O estudante brasiliense Hector Rocha, ganhador de medalha de ouro na edição de 2011 da Obmep, recebeu dos ministros Mercadante (E) e Raupp a obra Grandes Cientistas Brasileiros (foto: Fabiana Carvalho)Guilherme Fernandes, 17 anos, um dos estudantes homenageados no lançamento da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), nesta quinta-feira, 1º, foi representado pela mãe, a jornalista Lídia Costa. O motivo da ausência do pentacampeão do Obmep é o fato de ele estar cursando engenharia no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), uma das instituições de ensino mais conceituadas do país. As aulas no ITA começaram em 27 de fevereiro.

    Participante da Obmep desde os 13 anos de idade, Guilherme, segundo Lídia, é também medalhista de olimpíadas do conhecimento, de astronomia, de física e química. Nos últimos seis anos, ele conquistou 18 medalhas. “Mas foi a Obmep que o despertou para o estudo da matemática e o incentivou a trilhar esse caminho até chegar ao ITA”, explica a mãe.

    Guilherme, que estudou no Colégio Militar de Brasília, também foi aprovado no curso de engenharia mecânica na Universidade de Brasília — obteve o terceiro lugar geral, em 2011 —, e no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Rio de Janeiro.

    Na solenidade de lançamento da 8ª Obmep e de divulgação dos vencedores da sétima edição, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, convidou escolas e professores a fazer a inscrição, até 30 de março, e desafiou os estudantes a participarem da competição: “Quem estuda escolhe o que vai fazer na vida; quem não estuda é escolhido”.

    Segundo o ministro, a participação de 18,7 milhões de estudantes na edição do ano passado é um dado espetacular, um resultado fantástico. Ao falar aos estudantes, ele lembrou que a olimpíada não é apenas um concurso, mas um processo que abre portas. No programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, os medalhistas contam pontos na hora de conquistar bolsas de estudos para graduação e pós-graduação no exterior. O ministro destacou também que os ganhadores de medalhas de ouro concorrem anualmente à olimpíada internacional de matemática, evento que abre ainda mais portas.

    Ao estudante Hector Rocha, do Centro de Ensino Fundamental do Núcleo Bandeirante, Distrito Federal, Mercadante entregou a obra Grandes Cientistas Brasileiros e recomendou que continue participando da Obmep. Hector ganhou medalha de ouro na sétima edição, em 2011.

    Também presente à solenidade, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, homenageou os educadores das escolas públicas, representados por Antonio Cardoso do Amaral, que leciona na escola Estadual Augustinho Brandão e na municipal Teotônio Ferreira, de Cocal dos Alves, Piauí. “Antonio Cardoso é um ícone da atuação dos professores, é dedicado e tem visão de futuro”, disse Raupp. Estudantes das duas escolas piauienses conquistaram, na Obmep de 2010, quatro medalhas de ouro, três de prata, cinco de bronze e 12 menções honrosas.

    Inscrições — Na Obmep, a inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. Na edição deste ano serão premiados 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 3,1 mil com bronze. Também serão entregues certificados de menção honrosa. Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país.

    O regulamento da oitava edição da olimpíada prevê:

    30 de março — Encerramento das inscrições
    5 de junho — Aplicação das provas da primeira fase nas escolas
    26 de junho — Último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase
    15 de agosto — Divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas
    15 de agosto a 14 de setembro — Período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase
    15 de setembro— Provas da segunda fase, às 14h30 (horário de Brasília)
    30 de novembro — Divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Na sétima edição, em 2011, recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas das 27 unidades da Federação.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas e secretarias premiados em 2011

    Ouça comentário do ministro Aloizio Mercadante sobre a Olimpíada de Matemática



  • Escola Augustinho Brandão. Crédito: Divulgação.O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou na manhã desta quinta-feira, 15, a Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), que se tornou conhecida nacionalmente pelo desempenho de seus estudantes nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Na ocasião, o ministro visitou as instalações da escola e também inaugurou obras de reforma e ampliação na instituição que, por meio do Fundeb, recebeu repasses de R$ 148.395 para reforma e R$ 335.565 para a construção de uma quadra poliesportiva. Também participou da agenda o governador do Piauí, Wellington Dias.

    Esta foi a primeira viagem do ministro Aloizio Mercadante depois que assumiu a pasta da Educação, no início deste mês. Ele decidiu realizar a viagem a Cocal dos Alves em homenagem ao dia do professor. “Jamais seremos uma nação verdadeiramente desenvolvida se não tivermos uma educação de qualidade para todos. Esse é o nosso desafio”, afirmou durante a solenidade. “A educação é a base para o crescimento, para a inclusão social, para uma cultura de paz e para a cidadania”, complementou.

    Em sua fala, o ministro elencou como prioridades do MEC programas como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o Mais Educação, que serão reestruturados.

    Durante a visita, o ministro Mercadante aproveitou para entregar uma placa homenageando o professor Antônio Cardoso do Amaral, uma homenagem que foi estendida a todos os mais de 2 milhões de professores do país. Amaral se dedicou, na última década, a preparar estudantes da escola para a Obmep, e os resultados colocaram a escola de Cocal dos Alves em destaque nacional e internacional. Em 2014, por exemplo, a escola levou três medalhas de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Se comparado o número de medalhistas com o número de participantes da escola, a instituição foi a melhor do país na última edição da Obmep.

    Em 2005, quando a primeira Obmep aconteceu, o professor Amaral passou a dar aulas de reforço de matemática para os alunos interessados: uma ou duas aulas extras por semana. Dos 25 finalistas da primeira edição, 17 conseguiram prêmios. O bom resultado trouxe fôlego para o projeto do professor, que passou a organizar as turmas com maior antecedência. O resultado veio com o passar do tempo: desde a primeira edição, o colégio coleciona cerca de 190 medalhas na competição.

    Vitória – A escola, que tem 13 anos de existência, passou a última década em bom desenvolvimento graças ao pontapé inicial dado pelo professor Amaral e seus alunos. “Digamos que a escola já cresceu vitoriosa. Quando, no início, os alunos mostraram competência para participar da olimpíada, isso chamou a atenção dos professores de outras disciplinas. Assim, tivemos alunos inscritos em competições de outras disciplinas, desde língua portuguesa e química até robótica e astronomia. A Obmep abriu esse precedente, além de criar nos alunos a visão de que são capazes de competir”, comemora o professor.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

    Assista:

  • No programa Rede Escola desta sexta, 10, o destaque é a presença da mulher no ensino e aprendizado da matemática. A repórter Clarissa Vargas foi até o encontro (WM)2, que, promovido pelo Comitê para Mulheres em Matemática, serviu como pré-abertura do 28° Congresso Internacional de Matemática, no Rio de Janeiro. O evento teve como objetivo reunir profissionais de todo o mundo para refletir e discutir questões de gênero na disciplina, seus desafios, iniciativas e perspectivas para o futuro.

    Matemática também é a pauta de um bate-papo com alguns vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As mais de 500 medalhas de ouro foram entregues pelos ganhadores do Prêmio Fields, a mais importante distinção da matemática no mundo, durante o Congresso Mundial de Matemática, que contou com a participação do ministro da Educação, Rossieli Soares. O programa mostra os bastidores da entrega dos prêmios.

    Outro destaque desta edição do Rede Escola é uma curiosa Copa do Mundo de conhecimentos sobre a indústria do petróleo, setor no qual o Brasil registra bom desempenho. Trata-se da a Copa Petrobowl, que será realizada nos Estados Unidos, criada para testar os conhecimentos de alunos de engenharia sobre o segmento petróleo e gás. O Brasil será representado por uma equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que, após vencer a etapa latino-americana, vai em busca do bicampeonato. Formada por cinco estudantes, a turma dos vencedores é entrevistada.

    Projetos – Diretamente de Brasília, o programa apresenta um projeto do Senado Federal criado para tentar reverter o desinteresse dos jovens pela política – o Jovens Senadores. Nesse projeto, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar o dia a dia de trabalho dos senadores e aprendem até a elaborar leis. É uma forma de estimular a reflexão sobre política, democracia e exercício da cidadania, bem como contribuir para o processo de formação do cidadão.

    Ainda nesta edição de Rede Escola, os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o envelhecimento da população e o seu impacto na educação são o tema abordado pelo jornalista Antônio Gois, apresentador da coluna Caminhos da educação

    Por fim, o programa traz uma matéria sobre Cabaninha da Leitura, projeto desenvolvido no Rio de Janeiro por uma professora do ensino fundamental. Inspirada na célebre frase “ler é brincar”, do escritor Rubem Alves, ela implantou esse projeto e tem obtido excelentes resultados, registrado no aumento dos alunos, com a criatividade estimulada, passaram a gostar de ficar mais tempo na escola e apresentaram maior rendimento em sala de aula.

    Rede Escola é exibido todas as sextas-feiras, às 19h, na TV Escola, emissora vinculada ao MEC, com reapresentações aos sábados às 16h, domingos às 12h e segundas às 12h30. Todos os programas estão disponíveis no portal da TV Escola e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão participando de uma ação vitoriosa: o projeto Estudar Juntos, desenvolvido desde 2017 pelo Núcleo de Apoio ao Discente (NADis) do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da instituição. A meta é melhorar o desempenho dos estudantes de graduação com lacunas de aprendizagem nas disciplinas de matemática.

    O projeto, que tem apoio de monitores voluntários, trabalha com orientações de conteúdo e esclarece dúvidas gerais sobre o tema. Já foram atendidos mais de 30 estudantes de administração, ciências contábeis, economia e outros cursos da UFRN. A participação é aberta a alunos do CCSA, entre os quais os inscritos já contabilizam progresso no desempenho em disciplinas de cálculo.

    É o caso de Jordanya Mayra, do segundo período de economia. Participante do projeto desde o ano passado, ela conta que seu desempenho evoluiu: “Minhas notas melhoraram e eu passei a ter mais tempo para esclarecer as dúvidas, o que, muitas vezes, não consigo em sala de aula”.

    Para Telma Elita, técnica em assuntos estudantis do NADis, o projeto é uma demonstração de solidariedade. “Os alunos voluntários são pessoas que reconhecem a importância de repassar o conhecimento que eles receberam gratuitamente e que contribuem para o crescimento de outras pessoas, desmistificando o espaço acadêmico”, ressalta.

    Talita Evili, engenheira química formada pela UFRN e voluntária desde o início do projeto, destaca a importância das atividades. “Os alunos que participam, muitas vezes, têm dificuldades com noções de matemática que deveriam ser aprendidas no ensino médio”, aponta. “Com nossos encontros, a gente consegue fazer revisões e resolver questões que contribuem para que o aluno fixe melhor os conteúdos. ”

    Interessados em participar do projeto podem obter informações pelo telefone (84) 3342-2288, ou diretamente na página do CCSA. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • As inscrições para a 11ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abrem em 23 de fevereiro e podem ser feitas até 31 de março. A Obmep é dirigida às escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    Composta de duas série de testes – a primeira prova neste ano será em 2 de junho e a segunda, em 12 de setembro – a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas vai premiar 6,5 mil alunos, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Os medalhistas também serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2016. A Obmep reconhece, ainda, o trabalho dos professores, das escolas e das secretarias de educação dos 6,5 mil vencedores.

    Todos os estudantes inscritos participam da primeira prova, que será realizada na própria escola em 2 de junho. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. Do desempenho desta fase, a olimpíada seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão para a segunda etapa, em 12 de setembro. Conforme o calendário da Obmep 2015, a relação de vencedores será divulgada em 27 de novembro.

    Iniciativa – Promoção dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Realizada desde 2005, a competição é um projeto de estímulo ao estudo da matemática nas redes públicas da educação básica de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    A 10ª edição, em 2014, registrou 18,1 milhões de inscrições, a adesão de 46.711 escolas públicas da educação básica estabelecidas em 5.533 municípios, o que representa 99,41% das cidades.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o calendário no portal da Obmep

  • 5ª Olimpíada Brasileira de Matemática - OBMEP 2009 - Somando novos talentos para o Brasil

     

  • Estudantes da escola de Pirajuba têm mostrado bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (foto: arquivo da Escola Coronel Oscar Castro) Um município do Triângulo Mineiro ganha projeção nacional com os bons resultados obtidos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em Pirajuba, a 567 quilômetros de Belo Horizonte, a estudante Maria Clara Mendes da Silva, da Escola Estadual Coronel Oscar Castro, coleciona medalhas de ouro desde a segunda edição do concurso, realizada em 2006.

    Este ano, ela foi a primeira estudante de escola pública estadual a participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na Holanda, e ganhou medalha de bronze. “Os resultados são de muita responsabilidade para a escola”, diz o diretor, Ricardo Urbano Silvério. “Uma vez que nos tornamos vitrine, faz-se necessário maior e melhor eficiência na oferta de nossos trabalhos.”

    Professor de língua portuguesa e inglesa, Silvério está há 17 anos no magistério. “Faz-se urgente e necessário abrir espaço para o mundo conhecer mais talentos como o de Maria Clara”, destaca.

    A responsável pela participação da escola na Obmep é a professora Edna Maria Rodrigues, 19 anos de magistério, ex-diretora. “Vi na oportunidade de inscrever nossa escola na Obmep um passo para diminuir o preconceito ou o medo da matemática”, explica. Edna considera a matemática e a língua portuguesa como base para o estudo de todas as outras disciplinas.

    Com licenciatura plena e pós-graduação em matemática, Edna dá aulas a turmas do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. “Meus pais sempre colocaram a educação como base para enfrentar a vida”, afirma. “Tento dar continuidade a isso com meus filhos e com quem tenho a oportunidade de compartilhar algum momento de aprendizagem.”

    A Escola Coronel Oscar de Castro não adota um programa específico de preparação para a olimpíada. “Há dois anos, os professores montavam grupos de estudos para a preparação dos alunos que se classificaram para a segunda fase da Obmep”, diz Silvério.

    A proposta da professora Edna, este ano, é a de continuar com os grupos de estudos, de forma voluntária. No momento, ela trabalha intensivamente com os alunos classificados para a segunda fase da competição.

    Fátima Schenini
  • Em cerimônia no Rio de Janeiro, foram premiados nesta quarta-feira, 19, com medalhas de ouro, 500 estudantes que participaram da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2012. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da cerimônia de entrega das medalhas.

    Outros 902 alunos de instituições públicas foram premiados com medalhas de prata e 3.102 com bronze. Para 40.930, foi reservada menção honrosa. Participaram dessa edição da olimpíada 19,1 milhões de estudantes de 46,7 mil escolas públicas de todo o país.

    A competição, realizada desde 2005 pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, envolve estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. O objetivo da olimpíada é incentivar o estudo da matemática e revelar talentos nas escolas públicas.

    A Obmep oferece ainda aos medalhistas 4,5 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Jr.) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme). Com duração de um ano, o PIC Jr. visa a aprofundar o conhecimento matemático dos bolsistas, expandir o gosto pela matemática e pela ciência em geral e estimular a criatividade por meio do confronto com questões da disciplina.

    O ministro Mercadante agradeceu a participação de todos os estudantes e destacou a importância das bolsas de formação. “As bolsas estão garantidas e devem ser de R$ 150”, disse. “Em contrapartida, os bolsistas auxiliarão os demais alunos da escola.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Mais de 1,5 milhão de alunos do quarto e do quinto anos do ensino fundamental devem participar da edição de 2018 da 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A. O evento, que reúne 20 mil escolas públicas de todo o país, é promovido pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do MEC, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    As inscrições foram conduzidas pelas secretarias de estaduais de educação e pelos representantes de escolas federais. Com 20 questões objetivas, a prova segue parâmetros curriculares nacionais. Os estudantes terão uma hora e 30 minutos para resolver as questões, que privilegiam o raciocínio lógico e a criatividade.

    A Obmep foi criada em 2005, inicialmente destinada a estudantes do sexto ao terceiro ano do ensino médio. A partir deste ano, foi ampliada. Permanecem os objetivos de estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover inclusão social.

    Conheça mais sobre a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • A participação do professor é fundamental para o sucesso da Olimpíada. (Foto: João Bittar)Estão abertas, de 18 de abril a 3 de junho, as inscrições para a 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2011). A competição teve sua primeira edição em 2005. O principal objetivo da Olimpíada, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e promovida pelo Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT),  é propiciar a criação de um ambiente estimulante para o estudo da matemática entre alunos e professores de todo o país.

    A primeira fase da edição de 2011 acontecerá em 16 de agostoe todos os alunos matriculados em escolas públicas brasileiras (municipais, estaduais e federais) podem participar. A inscrição, entretanto, deve ser feita pelas escolas. A organização da Obmep incentiva as escolas a inscrever todos os seus alunos para a primeira fase.

    No ato da inscrição, as escolas devem indicar quantos alunos participarão da primeira fase, de acordo com os níveis de participação – nível 1 para estudantes de sexto e sétimo anos do ensino fundamental, nível 2 para oitavo e nono anos e nível 3 para o ensino médio.

    No ano passado, participaram da Obmep 19,6 milhões de estudantes, matriculados em 44,7 mil escolas, em 99% dos municípios dos municípios brasileiros. A previsão de participação este ano é de números próximos desses.

    A competição se dará em duas fases. A primeira prevê a aplicação da prova objetiva, com 20 questões, em cada escola inscrita. A correção é feita pelos professores das próprias escolas, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela Obmep.

    A segunda fase, marcada para 22 de outubro, consta de prova discursiva com seis ou oito questões e acontecerá em centros de aplicação indicados pela Obmep. Participam dessa fase apenas 5% dos alunos de cada escola, em cada nível, com melhor pontuação na primeira fase.

    Premiação– A Olimpíada premiará 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 com prata e 1800 com bronze. Também serão concedidos certificados de menção honrosa a até 30 mil alunos. Os 127 professores com melhor desempenho receberão um computador portátil com programas relacionados ao ensino da matemática. Receberão computadores portáteis e material para projeção móvel as 81 melhores escolas.

    Maiores informações sobre o calendário e o regulamento da Olimpíada, assim como a ficha de inscrição, podem ser acessados pela página da competição.

    Diego Rocha
  • Está aberto o prazo para que as escolas públicas de todo o país inscrevam seus alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições podem ser feitas até 1º de abril.

    A Obmep acontece em duas fases. Na primeira, os estudantes farão provas compostas de 20 questões objetivas, aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (sexto e sétimo anos do ensino fundamental); 2 (oitavo e nono anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio), com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, selecionando os alunos com melhor pontuação.

    Os estudantes classificados para a segunda fase farão uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. As provas desta fase, que define o resultado final, são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

    A prova da primeira fase da Obmep 2016 será em 7 de junho, e da segunda fase, em 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados na página da Olimpíada na internet.

    A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.

    Aos medalhistas será oferecida a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), que será realizado em 2017. O aluno com participação regular no PIC tem direito a uma bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

    Na página da Obmep, alunos, pais e professores poderão encontrar materiais didáticos para auxiliar na preparação dos estudantes, como bancos de questões e resolução, em vídeo, de provas de edições anteriores da Olimpíada.

    Também são premiados pela Olimpíada professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacam em virtude do desempenho dos alunos.

    Organizada pelo Impa, a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.

    A Obmep é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • Duas escolas municipais com tempos de atividade diferentes, uma com 50 anos de história e outra com apenas dois anos, tomaram a mesma decisão em 2014. Elas resolveram romper o isolamento e inscrever seus alunos na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Dos 18,1 milhões de estudantes inscritos na primeira fase da olimpíada, 409 representam essas duas escolas.

    A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cecília, do município de Viamão (RS), participa com 274 alunos do sexto ao nono anos, de 639 estudantes matriculados. A professora Rosaura Dille Girardi explica que assumiu a direção da escola neste ano e, em conjunto com os professores, resolveu entrar na Obmep. “Vim de outra escola que participava da olimpíada e decidi motivar os educadores e os alunos para a essa experiência”. Segundo Rosaura, a entrada na olimpíada motivou os alunos a estudar e melhorou a autoestima. A escola Santa Cecília tem 50 anos, informa a diretora, mas ainda não tinha dado esse passo.

    Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Viamão tem 239,3 mil habitantes, segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2010. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do município em 2011 é de 4,7 pontos no quarto e quinto anos e de 3,7 pontos no oitavo e nono anos. Na 10ª Obmep, o Rio Grande do Sul inscreveu 2.998 escolas e 658,2 mil estudantes.

    Distante cerca de 1800 quilômetros de Viamão, a Escola Municipal José Francisco de Melo, no município de Bom Jesus de Goiás, no Centro-Oeste, tem apenas dois anos de atividade e inscreveu 135 estudantes do sexto e sétimo anos na Obmep. Motivar os alunos é a bandeira da diretora Mirene de Almeida Cardoso Lopes.

    Com a realização da primeira fase da olimpíada, que foi em 27 de maio, a diretora observou o despertar do interesse pela matemática e pela competição. Segundo Mirene, a melhor nota obtida pela escola foi de um estudante do sexto ano que era muito inquieto na sala de aula. Outra conquista destacada pela diretora foi a ótima aceitação dos alunos – nenhum estudante faltou à escola no dia da aplicação dos testes.

    Bom Jesus de Goiás, que fica no sul do estado, distante 218 quilômetros de Goiânia, tem 21 mil habitantes, conforme o censo demográfico de 2010. O município registrou, em 2011, Ideb de 5,4 pontos no quarto e quinto anos e 4,1 pontos no oitavo e nono anos do ensino fundamental. Goiás tem 1.497 escolas e 598,4 mil estudantes inscritos na Obmep este ano.

    Euforia – O município, segundo Mirene Lopes, vive um momento de descoberta e euforia na educação. O motivo da procura é a exigência de profissionais com ensino fundamental completo, feita pelas usinas de produção de álcool e açúcar instaladas há pouco tempo na região. Para conseguir emprego, o trabalhador precisa ler, escrever, saber matemática, diz a diretora.

    Bom Jesus de Goiás, explica Mirene, era um município agrícola até o fim do século 20 e as opções de trabalho estavam nas fazendas. A chegada das usinas de cana de açúcar na última década criou opções de emprego, trouxe trabalhadores de diversos estados, especialmente do Nordeste, e a exigência de escolarização.

    Aqui, diz Mirene, tem briga por vaga na educação infantil e, para atender os trabalhadores, o município criou uma escola que oferece diversas turmas de educação de jovens e adultos no turno da noite. Além dos pais que buscam a escola para garantir vaga nas usinas, Mirene relata outra boa consequência: os filhos também querem aprender e disputam vaga nas escolas.

    Olimpíada – A 10ª Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas recebeu este ano 18,1 milhões de inscrições de estudantes do ensino fundamental e médio, a adesão de 46.712 escolas situadas em 5.533 municípios, o que corresponde a 99,41% do número de prefeituras do país. As provas da primeira fase, realizadas nas escolas, foram em 27 de maio; a segunda fase, que será em centros de aplicação, acontece em 13 de setembro; a divulgação dos vencedores em 12 de dezembro.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a olimpíada é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Ionice Lorenzoni

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Os alunos vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2018 receberam a premiação nesta segunda-feira, 8 de julho, em evento realizado em Salvador (BA). A 14ª edição entregou 575 medalhas de ouro a estudantes de todo o país. Em 2018, 18,2 milhões de estudantes participaram do projeto.

    A OBMEP é realizada desde 2005 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) apoia iniciativa.

    Segundo o professor Marcelo Viana, diretor-geral do Impa, nenhum outro evento tem a capilaridade da Olimpíada. “O que temos aqui é o futuro do Brasil. Alunos de mais de 55 mil escolas, representando 99,4% dos municípios brasileiros”, pontuou.

    Viana ressaltou que a OBMEP identifica talentos em todo o Brasil, estimula o gosto pela ciência, contribui para a melhoria do ensino e oferece oportunidades.

    Além das medalhas de ouro, 6,9 mil alunos foram premiados com medalhas de prata ou bronze. Outros 46,6 mil estudantes receberam menção honrosa.

    Os ganhadores de medalhas garantem o ingresso em programas de iniciação científica, com direito a bolsa de incentivo financeiro mensal concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Para as próximas edições, o Impa pensa em universalizar a Olimpíada de Matemática, levando o projeto também às séries iniciais do Ensino Fundamental. “É fundamental que os benefícios que a OBMEP traz sejam oferecidos a todos desde muito cedo”, disse.

    OBMEP – A Olimpíada é destinada a estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Desde a criação em 2005, a OBMEP tem como metas estimular o estudo da Matemática, revelar talentos – incentivando seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas – e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

  • Alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental que gostam de matemática têm a oportunidade de participar, de 25 de julho a 30 de setembro, da II Olimpíada BRICSMath, uma competição internacional online da disciplina. Na primeira edição da BRICSMarth, em novembro de 2017, foram mais de 670 mil estudantes inscritos.

    Com o objetivo de promover habilidades de pensamento, interesse crescente no estudo das ciências exatas e união de diferentes nações, a olimpíada é aberta a estudantes dos países que compõem o conglomerado econômico dos emergentes, definido pela sigla BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    O lançamento solene da BRICSMath será no próximo dia 25, em Joannesburgo, na África do Sul. Líderes dos cinco países participarão da solenidade. Depois de desejar boa sorte aos participantes, os convidados de honra apertarão o botão “Iniciar” e a olimpíada automaticamente começará nas escolas.

    Os exercícios são interativos, na forma de jogos, de maneira compreensível para as crianças, o que visa desenvolver um raciocínio criativo, ao mesmo tempo em que não exige um profundo conhecimento do currículo escolar. Para participar da olimpíada, basta ter um computador ou tablet com acesso à internet. Cabe ao professor da turma cadastrar no site os alunos que manifestarem interesse.

    O formato online da BRICSMath é gratuito e dá a cada criança oportunidade de testar seus conhecimentos, independentemente da localização geográfica e dos níveis de aprendizagem e social. As tarefas estarão disponíveis em cinco idiomas.

    Etapas – A competição acontece em duas etapas: navegação de teste, de 25 de julho a 10 de setembro; e navegação oficial, de 11 a 30 de setembro. Os resultados da primeira etapa, que é uma oportunidade de motivação aos alunos, não influenciam na navegação oficial – esta oferece ao candidato 60 minutos para resolução dos exercícios, durante o período de participação.

     Terminada a Olimpíada BRICSMath, todos os estudantes vão receber um diploma, que estará disponível na conta pessoal, para serem imprimidos e distribuídos pelos professores.

    Os professores devem registrar seus alunos no site da olimpíada, escolher o país, idioma e ano escolar e, depois do cadastro, imprimir e distribuir aos estudantes os logins e senhas. Os alunos precisam utilizar esses dados para entrar no site e resolver os exercícios.

    Clique aqui para entrar no site da BRICSMath e fazer sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O lançamento oficial da décima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ocorreu nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro. Na cerimônia foi exibido um depoimento gravado pelo ministro da Educação, Henrique Paim, ressaltando a importância do evento na melhoria da qualidade da educação brasileira.

    “Esse evento mobiliza o conjunto dos estudantes para se prepararem mais. A médio e longo prazo isso ajudará o Brasil a avançar ainda mais”, afirmou Paim em seu depoimento. O ministro ainda lembrou que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil foi o país que mais avançou em matemática.

    As inscrições para a décima edição da Obmep tiveram início na segunda, dia 10, e se estendem até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho dessa fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

    A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com medalhas de prata e 4,5 mil, de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015. A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.

    Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014

    Assessoria de Comunicação Social

  • Escolas públicas de dez estados brasileiros foram premiadas na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras de 2015, organizada no Brasil pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC). Na quinta edição, participaram da competição 24.328 mil estudantes de escolas públicas e privadas ao redor do mundo.

    Diferente de muitas competições do tipo, na Matemática sem Fronteiras a disputa é interclasses, para alunos do quarto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Nesta edição, o Brasil foi representado por 1.654 classes de 460 escolas, localizadas em 23 estados e no Distrito Federal. O Brasil recebeu 61 medalhas de ouro, 134 de prata, 220 de bronze e 97 classes receberam menção honrosa. Uma mesma escola teve várias classes vencedoras.

    Escolas públicas de 10 estados ganharam prêmios. Entre os destaques, com medalhas de ouro, a Escola Estadual Maria Eudes Bezerra Veraz, de Novo Horizonte, no Ceará; o Colégio Naval, de Angra dos Reis, no Rio; o Colégio Técnico de Campinas (SP); e o Colégio da Policia Militar de Goiás, em Itumbiara.

    O estado do Piauí, que vem tendo bons resultados em competições de matemática com o trabalho feito pela Escola Estadual E. M. Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, também conseguiu bons resultados com a Unidade Escolar Paulo Ferraz, em Capitão Campos, que nesta edição foi premiado com medalhas de ouro no oitavo ano do fundamental e prata no nono ano e nas três séries do ensino médio.

    Também foram agraciadas com medalhas de ouro a Escola Municipal E.F. Ana Bergamin Uliana, em Ulianópolis, no Pará; o CE Marcelino Machado, em Fortaleza dos Nogueiras, no Maranhão; e a ETEC Martin Luther King, em São Paulo.

    Internacional – Criada em 1990 pela Academia de Estrasburgo, na França, com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes para a disciplina, a Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é a maior competição educacional interclasses do mundo, com participação de mais de 200 mil estudantes em 29 países e 10 idiomas.

    No Brasil, a Rede POC, programa mantido pelo Instituto de Olimpíadas do Conhecimento, tem apoio do Consulado Geral da França em São Paulo, do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e da Universidade Metodista de São Paulo.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira todas as classes brasileiras premiadas

  • As inscrições para a 11ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) estão abertas e devem ser feitas até 31 de março próximo. Participam da competição as escolas públicas municipais, estaduais e federais que tenham, matriculados, estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    A Obmep premiará 6,5 mil alunos — 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil com as de prata e 4,5 mil com as de bronze. Os medalhistas serão convidados a participar, no próximo ano, do Programa de Iniciação Científica Júnior.

    Todos os estudantes inscritos participarão da primeira prova, a ser realizada na própria escola, em 2 de junho próximo. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. Nesta fase serão selecionados 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação. Eles estarão classificados para a segunda etapa, em 12 de setembro. A relação de vencedores será divulgada em 27 de novembro.

    Promoção dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Realizada desde 2005, a competição incentiva o estudo da matemática nas redes públicas da educação básica de todo o país. Para atrair participantes, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias. A cada ano, prepara 30 medalhistas de ouro para participação em competições internacionais.

    A 10ª edição, em 2014, registrou 18,1 milhões de inscrições, com a adesão de 46.711 escolas públicas da educação básica do país.

    Mais informações e inscrições na página da Obmep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bruna Larissa foi a primeira estudante do Acre a conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Matemática (foto: arquivo pessoal) A dedicação vale medalha e oportunidades valiosas na vida profissional. No dia 15 de setembro, sábado, às 14h30 (horário de Brasília), cerca de 830 mil alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil participarão da segunda fase da oitava edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição existe há oito anos e cresce a cada edição. Mais de 19,1 milhões de alunos de 46.728 escolas se inscreveram este ano. Em 2011, foram 18,7 milhões de estudantes de 44.691 escolas.

    Os medalhistas melhor classificados podem participar de programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2012, serão 4,5 mil bolsas. O Programa Ciência sem Fronteiras prioriza na seleção alunos que conquistaram medalhas em olimpíadas de conhecimento, como a Obmep.

    Ouro– Para conseguir um bom resultado na prova, estudantes e professores, que também recebem prêmios, enfrentam uma rotina diária de estudos extras. Mesmo quem já conquistou medalhas corre atrás de outras. Bruna Larissa Carvalho de Sousa, 13 anos, competiu em 2011 e foi a primeira aluna do Acre a se tornar medalhista de ouro. Ela pendurou na parede de seu quarto, à vista de quem entra, a medalha que recebeu do ministro Aloizio Mercadante, na cerimônia de premiação da Obmep realizada no Rio de Janeiro, em 27 de agosto.

    “O ministro me disse que é uma grande honra receber essa medalha”, lembra a estudante, que atualmente mora na capital Rio Branco. No ano passado, 90 mil alunos do Acre participaram da competição. Este ano, ela compete novamente e está classificada para a segunda fase da Obmep. “As questões ficam mais contextualizadas e difíceis”, comenta. Para vencer o desafio, ela inclui questões das provas anteriores da olimpíada nas duas horas diárias de estudo em casa, no turno contrário às aulas da escola.

    “Ela sempre gostou muito de estudar e leva livros de matemática para estudar em casa”, conta, toda orgulhosa, Lourena Carvalho, mãe de Bruna. A menina frequentava no ano passado a escola municipal Antonia Fernandes de Moura, em Santa Rosa do Purus, uma localidade de difícil acesso e onde moram cerca de 4 mil pessoas. “Só se chega lá de barco ou avião bimotor”, explica Lourena.

    A conquista da medalha de ouro entusiasma outros estudantes da escola. Sete alunos dos anos finais do ensino fundamental participarão da segunda fase da Obmep 2012. Premiado em 2011 na competição, o professor de matemática de Bruna, Antonio Carlos Osório do Nascimento, espera outras conquistas. “O professor dá o suporte, incentiva, passa o que sabe, mas o mérito de conquistar uma medalha é do aluno. Depende dele se esforçar e descobrir outras maneiras de chegar ao resultado do problema”, observa.

    Este ano, Bruna, que está no oitavo ano, vai competir por outra escola, o Instituto São José, que fica em Rio Branco. Apaixonada por cálculos, a menina faz planos de estudar engenharia mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). “É uma área que engloba matemática e outras matérias e que gosto muito”, diz ela.

    Obmep 2012 – A olimpíada de matemática é realizada em duas fases. A primeira prova é classificatória e é aplicada pelos professores dos alunos na escola em que estudam. A segunda prova contém seis questões, cada uma valendo 20 pontos. Esta fase premia também os professores. “Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que ser um dos melhores do Brasil e alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova, ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos”, explica Severino José Correia, coordenador regional da Obmep no Acre.

    As provas no próximo dia 15 serão aplicadas em 9 mil locais em todo o Brasil. A página da Obmep.

    Rovênia Amorim
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