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  • Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou nesta segunda-feira, 24 de junho, da cerimônia de lançamento do Programa de Cooperação Acadêmica em Defesa Nacional, o Procad-Defesa. O objetivo é estimular a realização de projetos conjuntos com o Ministério da Defesa na área de pesquisa e formação de profissionais que atuam na defesa nacional. O programa será executado por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao MEC.

    Weintraub afirmou que a iniciativa destina recursos para áreas como engenharia que, segundo ele, vão gerar riqueza, eficiência, empregos e ganhos para a sociedade.

    “Você traz a iniciativa privada, o meio acadêmico e as Forças Armadas para desenvolver pesquisas em áreas como energia nuclear, engenharia, novas áreas de atuação na área da defesa. E isso tem gerado riqueza. Você vê países de ponta como Canada, Estados Unidos, Israel, Alemanha e Inglaterra que tem muito sucesso nesse tipo de iniciativa”, disse durante a solenidade na sede do Ministério da Defesa, em Brasília.

    De acordo com a Capes, a nova política se enquadra nas diretrizes de indução temporária em áreas estratégicas de ciência e tecnologia da instituição.

    O programa é uma demanda realizada pelo Ministério da Defesa à Capes para o fortalecimento da pós-graduação stricto sensu na área de defesa nacional.

    O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, ressaltou que o programa é uma ação do governo brasileiro destinada a fomentar a cooperação entre instituições civis e militares no país.

    “O programa reforça ainda mais os tradicionais vínculos entre Defesa e Educação. As Forças Armadas têm contribuído para produção de conhecimento e desenvolvimento brasileiro com destaque para formação de civis e militares”, destacou.

    A previsão orçamentária da Capes é de R$ 13,4 milhões para os quatro anos de duração dos projetos. Os recursos abrangem o custeio de bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado no país e bolsas no exterior. As bolsas também poderão ser concedidas nas modalidades de professor visitante e doutorado sanduíche.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que a iniciativa pode despertar o interesse de empresas privadas pelas pesquisas, aumentando as chances de as propostas serem aprovadas. A Capes e o Ministério da Defesa irão selecionar as propostas juntos.

    “As universidades fazem as propostas em conjunto com as instituições militares e também as empresas podem fazer parte. As empresas podem colocar pessoal nas equipes de trabalho, dentro das universidades, podem dispor os laboratórios, ou podem colocar recursos financeiros para o andamento dos projetos”, afirmou Correia.

    Os interessados em participar do Procad-Defesa podem enviar as propostas até o dia 19 de agosto no site da Capes.

  • O Ministério da Educação liberou nesta terça-feira, 14, R$ 138,5 milhões para pagamentos de bolsas e auxílios do programa Ciência sem Fronteiras, correspondente à seleção de 2014. Os recursos foram repassados para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a maior parte dos recursos, R$ 108,3 milhões, será destinada ao custeio das despesas de 4.111 bolsistas de graduação sanduíche, que se encontram nos Estados Unidos.

    Do restante do valor liberado, R$ 13 milhões são para pagamento de auxílio para o retorno de 2.373 bolsistas de graduação sanduíche, que estão nos seguintes países: Estados Unidos, Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria. Os demais R$ 17,1 milhões custearão 3.367 bolsistas de graduação sanduíche na Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria.

    A última seleção para o Ciência sem Fronteiras ocorreu em 2014 e os alunos selecionados embarcaram em 2015 para iniciar os cursos nas instituições estrangeiras. O Ministério da Educação está estudando os motivos que levaram à paralisação do programa Ciência Sem Fronteiras pelo Governo Dilma, a partir de 2015. A equipe técnica deve apresentar o resultado desses estudos ao ministro da Educação, Mendonça Filho, nos próximos dias.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação liberou, na última segunda-feira, 6, R$ 23,42 milhões para programas da educação superior. A maior parte do repasse, R$ 12,18 milhões, será destinada aos participantes do Programa Bolsa Permanência, em 84 instituições federais.

    Atualmente, o programa atende 22.646 bolsistas, sendo 4.692 indígenas e 1.564 quilombolas. A bolsa é um auxílio financeiro de caráter social e tem entre os objetivos viabilizar a permanência dos universitários em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas instituições federais.

    Outros R$ 3,84 milhões serão utilizados para o pagamento de cerca de 9 mil bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 208 instituições. Recebem o auxílio os beneficiários de bolsa integral do programa que estejam matriculados em cursos presenciais com no mínimo seis semestres de duração, com carga horária média igual ou superior a seis horas diárias de aula.

    Para o Programa de Educação Tutorial (PET) estão garantidos R$ 5,9 milhões, que custearão 10.959 bolsistas, entre estudantes e tutores. O programa desenvolve atividades acadêmicas entre grupos de aprendizagem tutorial, de forma coletiva e interdisciplinar.

    As atividades visam elevar a qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação, bem como formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização desta etapa de ensino no país. Atualmente, há 843 grupos do PET em 126 instituições de ensino superior.

    O valor restante, R$ 1,5 milhão, será destinado ao Programa de Extensão Universitária (Proext), que apoia as instituições públicas de educação superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Atualmente, participam do Proext 43 instituições.

    Os recursos serão enviados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC que realiza os pagamentos aos beneficiários dos programas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Estudantes interessados em se candidatar ao segundo processo seletivo de 2018 do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem consultar as vagas disponíveis na página do programa. As inscrições abrem no dia 26 de junho, terça-feira. Serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições de ensino superior.

    Para se candidatar, é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, com um mínimo de 450 pontos e nota superior a zero na redação. Importante lembrar que as notas de outras edições do Enem não valem para pleitear uma bolsa. Além disso, só podem participar alunos brasileiros que não possuem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada. Também podem solicitar uma bolsa os alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública.

    O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos. Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis na página do ProUni na internet, a partir do dia 2 de julho, para a primeira chamada, e de 16 de julho, para a segunda.

    Programa – O ProUni é um programa do Ministério da Educação que concede bolsas integrais e parciais de 50% em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de ensino superior privadas. As instituições que participam do programa têm isenção de alguns tributos.

    Na primeira edição do ProUni desse ano, foram ofertadas 242.987 bolsas, sendo 113.863 integrais e 129.124, parciais. Desde que foi criado, em 2004, o ProUni já atendeu 2,5 milhões de estudantes, sendo que 70% com bolsas integrais.

    Clique aqui para conhecer mais detalhes do programa.

    Confira, nesta página, o número de vagas disponíveis.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A propósito de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), de 2012, que aponta possíveis irregularidades na concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Ministério da Educação explica que faz o acompanhamento regular das ações do programa, em parceria com as instituições.

    A própria controladoria admitiu posteriormente que os problemas identificados já foram resolvidos pelo MEC, que regularmente promove aprimoramentos nas ferramentas de controle do sistema. Por isso, a parceria com os órgãos de controle é tão importante.

    O acompanhamento das ações do programa segue procedimentos aqui enumerados, de acordo com os temas citados no relatório:

    1. Existência de beneficiários falecidos
    Como previsto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, a verificação de ocorrências como falecimento de estudantes é da competência das instituições de educação superior mantenedoras. Elas são responsáveis pela análise da documentação que comprova o atendimento aos critérios de elegibilidade para concessão da bolsa, bem como para manutenção do benefício, por meio do processo de atualização semestral.

    Como consignado na folha 31 do relatório da CGU, tão logo notificado dos fatos, o MEC adotou as medidas necessárias junto às instituições de ensino para a regularização.

    Após a notificação às instituições, dos 46 estudantes identificados pela CGU como falecidos após a concessão da bolsa, 29 tiveram o benefício encerrado após a confirmação do óbito. Outros 11, em razão de evasão. Os demais, por inexistência de matrícula, esgotamento de prazo de suspensão ou não comparecimento a processo de supervisão ordinária de bolsistas.

    A própria CGU, no relatório final, apontou que a questão estava solucionada já em 2012: “De modo a verificar a informação apresentada pela secretaria, realizou-se novo cruzamento de dados com o Sisobi [Sistema de Controle de Óbitos] e a base do ProUni referente ao primeiro semestre de 2012, tendo sido verificada a inexistência de bolsistas falecidos registrados como ativos”.

    Além disso, como destacado também no relatório final da CGU, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC realiza estudos para a incorporação, ao processo de supervisão de bolsistas, de cruzamento da base de dados do Sisobi com a do ProUni para identificar a referida situação.

    Atualmente, na inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), requisito para participação do estudante no processo seletivo do ProUni, já é realizado o cruzamento com a base de dados de CPF da Secretaria da Receita Federal, o que possibilita a inscrição de estudantes com CPF regular.

    2. Concessões a bolsistas com renda familiar que não atende aos critérios do programa (um salário mínimo e meio para bolsa integral e três salários mínimos para bolsa parcial de 50%)

    3. Candidatos aprovados que deixaram de comprovar ao menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar)
    Desde 2009, o MEC efetua o processo de supervisão ordinária dos bolsistas do ProUni para identificar aqueles que apresentem indícios de que não atendem aos requisitos constantes da legislação que rege o programa. Assim, são feitos cruzamentos do CPF dos bolsistas e dos integrantes de seu grupo familiar com as informações constantes em bancos de dados oficiais:

    • Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
    • Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
    • Censo da Educação Superior.
    • Cadastros de instituições estaduais públicas e gratuitas de educação superior.
    • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    A análise das informações prestadas pelos bolsistas do ProUni é realizada pelas instituições de educação superior participantes do programa e decorre do disposto no art. 3º da Lei nº 11.096/2005, que estabelece tal procedimento por ocasião da concessão das bolsas.

    Após a regular notificação do bolsista para comparecer à instituição e se submeter aos procedimentos de supervisão, caso o comparecimento não ocorra no prazo concedido, cabe ao coordenador do ProUni encerrar o benefício, de ofício, descrevendo, no Termo de Encerramento de Bolsa, o motivo pelo qual tomou tal decisão, visto que o estudante volitivamente deixou de exercer o direito a ele conferido.

    Para a apuração de renda incompatível com o perfil de bolsista do ProUni, deve ficar claro que a renda familiar mensal per capita do estudante é suficiente para arcar com o pagamento dos encargos educacionais, sem prejuízo de sua subsistência ou de seus familiares, conforme determina o § 3º do artigo 10 da Portaria Normativa do MEC nº 19, de 2008.

    Em relação aos 31 casos de incongruência quanto à renda familiar identificados pela CGU em 2012, a Sesu esclareceu, ainda naquele ano, que identificou as ocorrências no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) e monitorou o processo seletivo referente ao segundo semestre para evitar a ocorrência de novas situações em desconformidade com as regras do programa. Além disso, notificou as instituições de educação superior para que procedessem à verificação dos bolsistas e, se fosse o caso, encerrassem as bolsas.

    As justificativas apresentadas apontaram:

    a) 17 encerramentos de bolsas, 11 deles em razão de substancial mudança de condição socioeconômica do bolsista e os demais, por abandono, conclusão do curso e solicitação do bolsista;
    b) quatro unidades informaram equívoco no preenchimento das informações, o que levou à inconsistência no valor limite para concessão das  bolsas;
    c) seis unidades informaram, após verificação da documentação apresentada pelos candidatos, a consistência de nove concessões;
    d) uma instituição foi descredenciada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

    No relatório final, em relação às 31 incongruências sobre este ponto, a CGU entendeu que as medidas adotadas pela secretaria foram suficientes para encerrar a questão.

    Quanto ao não atendimento de pelo menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar), a análise, a partir de amostra de 1.879 bolsistas identificados nas supervisões in loco realizadas pela CGU — representa 0,18% da base de 1.043.333 bolsas —, resultou num índice de 12,2% de casos com alguma incongruência.

    Dentre 1.889 bolsistas selecionados pela CGU, foram identificadas as situações: escolaridade (0,3%), três bolsistas; residência (0,6%), 11; renda (11,3%), 213. Trata-se, portanto, de situações pontuais, cuja responsabilidade pela apuração e correção compete às instituições de ensino, que foram prontamente notificadas pelo MEC.

    Dos bolsistas identificados pela CGU com alguma irregularidade, foi verificado pela Sesu que apenas 1.043 não estavam com a bolsa encerrada. Após procedimento de supervisão no âmbito do Sisprouni, as instituições de ensino decidiram pelo encerramento de 107 bolsas.

    4. Registro de estudantes que receberam bolsa e não são brasileiros natos ou naturalizados
    Considerada a constatação, pela CGU, de 58 inscritos no ProUni que teriam declarado não ser brasileiros natos ou naturalizados, apenas dez estudantes em cinco instituições tiveram bolsas concedidas. Identificada a situação, a Sesu notificou as instituições e, analisadas as respostas, constatou que todos os estudantes eram brasileiros natos ou naturalizados, decorrendo a situação, identificada pela controladoria, de erros de preenchimento pelo candidato no Sisprouni.

    Conforme se verifica na leitura do relatório da CGU, fls. 25, a situação apontada não ocorreu: “A situação de irregularidade na concessão das dez bolsas no primeiro processo seletivo de 2008 não se confirmou (...) após apuração da Sesu, foi demonstrado que os bolsistas têm nacionalidade brasileira”.

    A partir de 2013, um novo sistema de inscrição foi implementado pelo MEC para aprimorar os controles com relação ao atendimento dos critérios de elegibilidade e também no que diz respeito à informação sobre a naturalidade do candidato.

    5. Estudantes que têm duas bolsas ativas
    Conforme informação encaminhada à CGU em 4 de agosto de 2014, quanto ao caso dos seis bolsistas que tinham duas bolsas ativas, na situação “em utilização”, todas as situações foram apuradas e solucionadas.

    O MEC tem adotado providências no sentido de aprimoramento do sistema informatizado do ProUni com vistas a impedir situações como a identificada pela CGU.

    6. Seleção de candidatos para campi que não funcionavam
    O que pode causar a concessão de bolsas em locais de oferta extintos é a alteração do status do campus no sistema e-MEC após a adesão da instituição de educação superior ao ProUni. Ressalta-se que compete à instituição assegurar a regularidade das informações cadastradas no e-MEC.

    O Sisprouni já realiza crítica quanto à situação de funcionamento dos locais de oferta, com monitoramento de tais informações.

    7. Alto índice de ociosidade das vagas das bolsas ofertadas
    A ociosidade de bolsas tende a ser maior em cursos de baixa demanda. Tal característica estende-se a todo o sistema educacional, situação que também se manifesta no ProUni. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), observa-se que os índices de ociosidade das vagas no ProUni são inferiores àqueles historicamente observados na educação superior como um todo. Os aprimoramentos efetuados na configuração dos processos seletivos do programa têm resultado na diminuição de tais índices. A média de ociosidade em processos seletivos de primeiro semestre, que era de 20% até 2012, passou para 14% no processo seletivo do primeiro semestre de 2014. No segundo semestre do ano passado, caiu de 25% para 17%.

    A Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, estabelece como regra a isenção fiscal proporcional à ocupação efetiva das bolsas, não à simples oferta.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005
    Portaria Normativa nº 19, de 20 de novembro de 2008
    Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011
    Sistema e-MEC
    Sistema de Controle de Óbitos(Sisobi)

  • (imagem: ACS/MEC)O Ministério da Educação liberou, nesta quarta-feira, 3, R$ 298,1 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os valores serão aplicados no pagamento de bolsas concedidas para estudo no país e no exterior.

    “A maior parte dos recursos, R$ 176 milhões, será destinada a ações relacionadas a bolsas de estudo em vigência no Brasil”, explicou o ministro Mendonça Filho. Serão beneficiados, segundo ele, 89,4 mil bolsistas nas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, supervisão; além de professores, coordenadores pedagógicos e coordenadores-gerais do programa Idiomas sem Fronteiras.

    Ele disse ainda que o valor de R$ 21 milhões será destinado ao custeio de 150 programas de pós-graduação apoiados por meio do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), e dos programas de pós-graduação em 70 instituições de ensino superior apoiados pelo Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap). Além disso, R$ 6,6 milhões serão destinados para o programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando 620 bolsistas com pagamento de bolsas e taxas acadêmicas.

    Já programas tradicionais de cooperação internacional da Capes receberão R$ 1,4 milhão para pagamento de 599 bolsas e taxas acadêmicas. Na educação a distância, o MEC repassará R$ 24,5 milhões para o pagamento de 17 mil bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de beneficiar outros 160 mil estudantes de 56 instituições federais e estaduais de ensino superior.

    O MEC também repassará R$ 48,1 milhões para educação básica. Os recursos são destinados ao pagamento de 73 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 6 mil do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e 1,1 mil bolsas do Programa Observatório da Educação (Obeduc).

    Os demais R$ 20,5 milhões serão aplicados em diversos programas e ações voltados para o acesso à informação científica e tecnológica; fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; avaliação da pós-graduação, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Escute:

  • Mercadante preside a reunião de ministros da Educação do Mercosul, entre o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, e o presidente da Capes, Jorge Guimarães (Foto: João Neto/MEC) Os países que integram o Mercosul vão realizar em fevereiro, em Buenos Aires, um seminário regional de avaliação da qualidade da educação no bloco. Três níveis serão avaliados: os sistemas educacionais; a metodologia dos instrumentos internacionais, especialmente o Pisa, realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); a construção de indicadores regionais da qualidade da educação nos países da América do Sul.

    A decisão foi tomada durante a 43ª Reunião de Ministros de Educação do Mercosul, realizada nesta sexta-feira, 23, em Brasília, sob a presidência de Aloizio Mercadante. Participaram do encontro, além do ministro brasileiro, os da Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Uruguai e Peru. Eles se comprometeram a elaborar, conjuntamente, um documento com análise crítica dos indicadores internacionais de educação do Pisa [Program for International Student Assesment].

    “O Pisa é importante para o Brasil, mas a avaliação da educação é muito mais ampla do que o recorte feito pelo exame, que se restringe a alunos de 15 anos. Queremos criar novos instrumentos de avaliação regional”, explicou o ministro Aloizio Mercadante, que tem a presidência pro tempore do Mercosul educacional. O documento final, com sugestões dos ministros, será depois encaminhado ao comitê executivo do Pisa.

    Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, o Pisa apresenta algumas distorções que acabam empurrando o Brasil para uma posição menos favorável no ranking internacional. “Se queremos comparar exames de diferentes países, isso é um desafio. É preciso o uso apropriado das técnicas estatísticas”, disse.

    Nesse sentido, o ministro de educação da Argentina, Alberto Sileone, disse que o Pisa compara realidades incomparáveis. “Nós vamos ratificar nossa permanência no Pisa, mas somos parte de países que têm encontrado uma posição mais soberana de incorporar reflexões próprias”, afirmou. E sugeriu que os países da América do Sul incorporem um critério comum de avaliação da educação, inclusive incluindo áreas não contempladas pelo Pisa.

    Bolsas– Na reunião realizada no Ministério da Educação ficou também definida a criação de um programa de bolsas, custeado pelo Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem), destinado a financiar projetos em benefício das economias menores do bloco. Serão 1 mil bolsas para estudantes de graduação, 1 mil para a pós-graduação e outras 1 mil para o intercâmbio de docentes e pesquisadores. Num total de 3 mil bolsas anuais, o programa tem previsão de custar R$ 26 milhões.

    Os países do Mercosul também vão aumentar o intercâmbio de estudantes, pesquisadores e docentes em cursos de graduação e pós-graduação. “Temos possibilidade de aumentar o intercâmbio e incluir mais países”, afirmou o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães. Atualmente dentro do programa de mobilidade no Mercosul, o Brasil tem acordos com a Argentina e Uruguai. As bolsas serão para cursos acreditados no Mercosul: agronomia, arquitetura, engenharia, enfermagem, medicina e odontologia.

    Os ministros decidiram ainda ampliar a acreditação de cursos nas áreas de ciências sociais, incluindo sociologia e economia. Será feita também a publicação de uma revista científica sobre humanidades, educação e ciências sociais. “Seria uma publicação trilíngue, em português, espanhol e inglês, para valorizar a produção da academia regional científica”, disse o ministro Aloizio Mercadante.

    O vice-ministro de educação do Uruguai, Luis Garibaldi, sugeriu a criação de um banco de recursos educativos digitais e audiovisuais, de livre acesso a todos os países do bloco. A oficina de trabalho com especialistas será realizada em março de 2013, em Montevidéu. A 43ª reunião do Mercosul teve a participação de representantes das centrais sindicais do Cone Sul.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Critérios, como desempenho acadêmico e desenvolvimento regional, serão pré-requisitos para oferta de 84 mil bolsas


    Mais de 350 instituições de ensino superior públicas e privadas darão início, a partir de sexta-feira, 6 de março, ao modelo inédito de concessão de bolsas de pós-graduação — mestrado e doutorado. A iniciativa pretende implementar critérios técnicos para distribuir 84 mil bolsas com base no desempenho acadêmico e no desenvolvimento do município do curso. Os estudantes que já receberam o benefício não entram na nova regra.

    A oferta das bolsas leva em consideração os 5,7 mil cursos que possuem notas de 3 a 7, na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses cursos estão inseridos em três áreas: Humanidades, Ciências da Vida e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidiciplinares.

    Dessa forma, o modelo revê, por exemplo, a distribuição de bolsas de estudos para cursos que possuem a mesma nota, estão na mesma área de conhecimento e localização geográfica, mas contam com quantitativos de bolsas muito diferentes. Também entram nesse contexto cursos de excelência com número de bolsas inferior ao de cursos com nota mínima permitida.

    Conheça os critérios que serão adotados no cálculo da concessão de bolsas:

    - Por área: Agora, as bolsas serão distribuídas apenas para cursos dentro da mesma área de conhecimento, ou seja, uma bolsa de Filosofia não será redistribuída para um curso de Engenharia, por exemplo.

    - Desempenho acadêmico: O modelo que entra em vigor, a partir de março deste ano, equilibra a distribuição de bolsas com o resultado da avaliação periódica da pós-graduação realizada pela Capes. Assim, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso, maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.

    - Impacto local: Para gerar impacto social e econômico nos municípios menos desenvolvidos, a concessão de bolsas de doutorado e de mestrado levará em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, um curso localizado em cidade com o índice baixo terá peso duas vezes maior no cálculo do número de bolsas do que um curso semelhante ofertado em um município com índice muito alto.

    - Número de formados: O número de estudantes titulados por curso será levado em consideração na concessão de bolsas. Para realizar essa classificação, a Capes irá comparar o número médio de titulados no período de 2015 a 2018 com a média de titulados do colégio (classificação utilizada pela Capes em suas atividades de avaliação da pós-graduação).

    - Mais doutores: Com foco na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE), de titular 25 mil doutores por ano até 2024, os cursos de doutorado receberão mais bolsas do que os de mestrado – meta já superada.

    Nesta terça-feira, 3 de março, a Capes comunicou as instituições sobre o modelo, que foi amplamente discutido com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop). Ao longo do ano, a Capes vai monitorar o processo de implementação do modelo, que poderá ser aprimorado em conjunto com entidades de classe e comunidade acadêmica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As pesquisadoras representam 53% do total de bolsistas de pós-graduação da Capes

    O mês de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Nada mais justo do que destacar suas conquistas. As mulheres são maioria entre os bolsistas de mestrado e doutorado no Brasil. Elas somam 195 mil matriculadas em cursos ofertados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que conta, ao todo, com 364 mil estudantes.

    Além de estarem em alta na pesquisa, no ensino, no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação brasileiras, as mulheres também estão fazendo bonito na produção de artigos científicos. Atualmente, 72% dos materiais produzidos no Brasil são de autoria feminina, de acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    A diretora de Avaliação da Capes, Sônia Bao, destaca a construção que vem sendo feita para que as mulheres cheguem ao topo da pesquisa no país. De acordo com a gestora, áreas, antes com pouca ou nenhuma participação feminina, desde a graduação, hoje têm uma presença feminina significativa em seus cursos.

    “É preciso aumentar a base para conseguir chegar às posições de destaque. [...] Isso é transferido para a pós-graduação, para professores do ensino superior, logo, para pesquisadoras”, afirmou Sônia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 358.939 inscritos até as 19 horas desta quinta-feira, 17. Foram registradas 692.461 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. O prazo de inscrições, aberto no início desta quinta-feira, vai até as 23h59 de segunda-feira, 21, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.

    Diego Rocha

    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação

  • No primeiro dia de inscrições on-line, o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 163,6 mil inscrições de 55,9 mil candidatos a bolsa — cada estudante pode fazer até duas opções de curso — até as 18h30 desta sexta-feira, 21. Os candidatos têm até terça-feira, 25 para fazer a inscrição.

    No processo seletivo deste segundo semestre, o programa oferece 90.045 bolsas — 55.693 integrais. Para se candidatar a bolsas do ProUni, o estudante deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obter no mínimo 450 pontos na média das notas e tirar nota na redação que não tenha sido zero.

     

    O processo prevê duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado no dia 28, pela internet. Desse dia, até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.

     

    O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 de julho para comprovar as informações e providenciar a matrícula.

     

    Caso pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também on-line, de 26 a 29 de julho. A lista estará disponível no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em 1º de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para aferição dos documentos e matrícula vai até o dia 15.

     

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais oriundos da rede particular. Para a bolsa integral, o candidato precisa comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos.

     

    Os candidatos a bolsas devem fazer a inscrição on-line e consultar número de vagas por instituição na página do ProUni na internet. O Edital nº 6, de 17 de junho de 2013, da Secretaria de Educação Superior (Sesu), sobre o processo seletivo do ProUni para este segundo semestre, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 18 último, seção 3, página 59. Na mesma edição, seção 1, páginas 4 a 7, foi publicada a Portaria Normativa do MEC nº 11, de 17 de junho de 2013, que regulamenta o processo.


     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    • Confira o número de inscritos e de inscrições por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por município

    • Ouça áudio com a diretora de políticas e programas de graduação da Secretaria de Educação Superior do MEC, Paula Branco

     


     

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação registrou 795.466 inscritos até as 17h deste domingo, 20. Foram registradas 1.541.313 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso e de instituição de ensino. O prazo de inscrições, aberto no início de quinta-feira, vai até as 23h59 de segunda-feira, 21, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Incentivo— Desde sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.

    Diego Rocha


    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação
  • Estudantes são candidatos para bolsas de estudo do Prouni (Foto: Arquivo/MEC)No último dia de inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação, o sistema registrou 965.116 inscritos até às 20 horas desta segunda-feira, 21. Foram registradas 1.874.729 inscrições, já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Abertas na quinta-feira, 17, as inscrições encerram-se às 23h59, pelo horário de Brasília.

    Neste primeiro semestre, a oferta é de 162.329 bolsas de estudos, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais, 53.643.

     

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

     

    Para concorrer à bolsa integral, o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa. Cada estudante pode optar por até dois cursos.

     

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

     

    Desde a sua criação, o ProUni atendeu 1.096.359 estudantes — 739.094 com bolsa integral. O programa desenvolve ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos universitários nas instituições, como a Bolsa-Permanência. Para os estudantes com bolsas parciais há ainda o acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O bolsista pode recorrer ao fundo para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador.

     

    A inscrição deve ser feita na página do ProUni na internet.


    Diego Rocha

     

    O balanço detalhado, com todos os números referentes à primeira edição deste ano do ProUni, será divulgado nesta terça-feira, 22.

    Confira o número de bolsas ofertadas por unidade da Federação

     

     

  • Encerra-se às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 17, o prazo para a inscrição no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. Até as 11 horas, 1.084.501 candidatos tinham feito o registro on-line para concorrer a bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior. O número de inscrições chegou a 2.074.129 — cada candidato pode fazer até duas opções de instituição e curso.

    O número de inscritos e de inscrições, a poucas horas do encerramento, supera o da primeira edição de 2013, que registrou 1.032.873 candidatos. O total de inscrições foi, à época, de 2.011.538. Neste primeiro semestre, o programa oferece 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Isso significa crescimento de 18% na oferta em relação à primeira edição do ano passado.

    Estão programadas duas chamadas on-line de candidatos. O resultado da primeira será divulgado no dia 20 deste mês; o da segunda, em 3 de fevereiro, ambos na página do programa na internet.

    Para fazer a inscrição na primeira edição de 2014 do ProUni, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). O candidato não pode ter diploma de curso superior.

    Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Espera — Este ano, há mudança quanto aos procedimentos da lista de espera. Agora, o estudante que não for pré-selecionado nas duas chamadas regulares e quiser participar da lista terá de manifestar interesse pela internet e, em seguida, nas datas previstas em edital, levar a documentação à instituição de ensino na qual pretende estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos. O estudante selecionado receberá o resultado por meio do boletim do candidato, disponível on-line na página do ProUni. Nas edições anteriores, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Financiamento — Para os concorrentes à bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato pode custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

    As inscrições no ProUni devem ser feitas na página do programana internet.

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

     

     

  • Termina nesta terça-feira, 25, às 23h59, o período de inscrições no Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. Até as 9 horas deste último dia, foram registradas 549,9 mil inscrições de 285,8 mil candidatos a bolsas — cada estudante pode fazer até duas opções de curso.

     

    No processo seletivo deste segundo semestre, o programa oferece 90.045 bolsas — 55.693 integrais — em instituições particulares de educação superior. Para se candidatar, o estudante deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obter no mínimo 450 pontos na média das notas e tirar nota na redação que não tenha sido zero.

     

    O processo prevê duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado na sexta-feira 28, pela internet. Desse dia, até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para aferição das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.

     

    O resultado da segunda chamada está previsto para 13 de julho. O estudante terá de 15 a 19 do mesmo mês para comprovar as informações e providenciar a matrícula.

     

    Caso pretenda integrar a lista de espera, o candidato terá de fazer a adesão, também on-line, de 26 a 29 de julho. A lista estará disponível no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições em de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para aferição dos documentos e matrícula vai até o dia 15.

     

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais oriundos da rede particular. Para a bolsa integral, o candidato precisa comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos.

     

    Os candidatos a bolsas devem fazer a inscrição on-line e consultar número de vagas por instituição na página do ProUni na internet. O Edital nº 6, de 17 de junho de 2013, da Secretaria de Educação Superior (Sesu), sobre o processo seletivo do ProUni para este segundo semestre, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 18 último, seção 3, página 59. Na mesma edição, seção 1, páginas 4 a 7, foi publicada a Portaria Normativa do MEC nº 11, de 17 de junho de 2013, que regulamenta o processo.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    • Confira o número de bolsas por unidade da Federação

    • Confira o número de bolsas por município

  • Promovido pelo Ministério de Assuntos Estrangeiros e Comércio da Nova Zelândia, o programa New Zealand Development Scholarships (NZDS) oferece 14 bolsas integrais de pós-graduação para acadêmicos e profissionais de países da América Latina. As inscrições são on-line e estão abertas até 14 de março.

    Podem se inscrever estudantes de até 39 anos, que cumpram os critérios de elegibilidade. Será dada preferência àqueles que inscreverem projetos de estudo relacionados as áreas de agricultura, energias renováveis e gerenciamento de risco de desastres naturais.

    A NZDS oferece bolsas nos níveis de especialização (seis meses a um ano), mestrado (um a dois anos) e doutorado (três a quatro anos). A bolsa cobre os custos com o curso, a viagem de ida e volta, o seguro de viagem e de saúde e oferece um auxílio para custos mensais de vida e de moradia.

    Obtenha mais informações sobre o programa

    Entenda como se inscrever

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

     

  • Ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, o ministro Mercadante analisa os dados do Enem 2011 (Foto: Danilo Almeida/ MEC)O Programa Ciência sem Fronteiras lançou novas chamadas para graduação-sanduíche para o ano que vem. Pela primeira vez, instituições na Suécia, Hungria e Noruega abrirão vagas. Os interessados também poderão se inscrever para bolsas na Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal e Reino Unido. As inscrições vão de 27 de novembro até às 23h59 (horário de Brasília) de 14 de janeiro de 2013.

    Nesta chamada foi definida uma lista de cursos específicos, únicos elegíveis à concessão da bolsa. Anteriormente, eram consideradas somente áreas temáticas. Caso algum curso de graduação não esteja contemplado na lista, não será possível realizar a inscrição nas chamadas.

    Os bolsistas selecionados que farão curso de idioma iniciarão suas atividades no exterior a partir de meados de 2013. Nestes casos, a bolsa será de 15 meses. O restante irá em setembro de 2013, com duração de 12 meses.

    Para a Austrália, os estudantes poderão se inscrever em universidades tradicionais ou nas tecnólogas. Também para os Estados Unidos estão disponíveis duas chamadas: uma para as instituições tecnólogas e outra para as universidades e instituições comunitárias historicamente negras. Neste último caso, não é preciso ser negro.

    Resultados– Estão disponíveis na página do programa Ciência sem Fronteiras os resultados das chamadas para graduação-sanduíche para os Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Holanda.

    Os estudantes selecionados receberão mensalidade de bolsa, auxílio-instalação, auxílio para aquisição de passagens aéreas e auxílio seguro saúde. As atividades terão início em janeiro de 2013 e devem durar 12 meses, podendo estender-se a até 15 meses quando incluir curso de idioma.

    Programa– Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu cerca de 18 mil bolsas. A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até 2015. Serão 75 mil por parte do governo federal e o restante com ajuda da iniciativa privada. A expectativa até o fim deste ano é chegar a 20 mil bolsas, com investimento aproximado de R$ 1,12 bilhão.

    O programa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

    Resultados para Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Holanda

    Acesse a lista de cursos específicos de graduação os quais são os únicos elegíveis à concessão da bolsa

    Confira informações específicas de cada chamada
  • Objetivo é executar a iniciativa para programas de pós-graduação a partir de 2021


    Em um trabalho para modernizar o Sistema de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação (PPG), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pretende substituir o atual modelo de análise de Formação e Pesquisa. O novo será baseado em cinco aspectos:

    • formação;
    • pesquisa;
    • transferência de conhecimento e inovação,
    • internacionalização;
    • inserção regional e impacto na sociedade.

    O objetivo é executar o novo modelo no próximo ciclo de avaliação, que tem início em 2021. O presidente da Capes, Anderson Correia, ressaltou que a mudança deve mostrar um panorama dos pontos fortes de cada programa de pós-graduação. "Com a avaliação, vamos incentivar que a pesquisa tenha maior impacto na sociedade e na indústria”, disse.

    A expectativa é que o modelo aumente a colaboração com a indústria e dê maior retorno para a sociedade. "Hoje, o impacto social tem visibilidade menor pela falta de indicadores claros", afirmou a diretora de Avaliação da Capes, Sônia Báo.

    Notas – A escala de notas, que hoje vai de 1 a 7 – sendo 3 o conceito mínimo para um programa ter o funcionamento autorizado –, será alterada. O novo modelo deve adotar uma nota de 1 a 5 para cada dimensão, tendo exigências mínimas em cada fator.

    Sistema de pós-graduação – A pós-graduação no Brasil tem atualmente 4.591 programas. São mais de 87 mil bolsistas da Capes de mestrado, doutorado e pós-doutorado espalhados pelo país – no exterior, são mais de 5.500 em diversos países com colaboração acadêmica com a Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Será lançado nesta quarta-feira, 17, o Portal de Estágios & Empregos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, durante cerimônia no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Na página serão listadas vagas de estágios e empregos para bolsistas e ex-bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras, em empresas privadas parceiras.

    Durante a cerimônia também será lançado o Portal de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras, de acesso público. A ferramenta consolida as principais informações sobre as bolsas já implementadas pelo CNPq e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dados complementares sobre o programa, como quantitativos das modalidades de bolsas, países de destino dos bolsistas, instituição de origem, distribuição das  bolsas por gênero, entre outros.

    Também será apresentada a nova modalidade de graduação denominada Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico no Exterior, que terá duas categorias: júnior (DEJ) e sênior (DES). Esta bolsa será destinada ao apoio à participação de especialistas, tecnólogos e efetivo técnico-científico no desenvolvimento de projetos de pesquisa, estudos, treinamentos e capacitação em instituições de excelência no exterior, através de estágios e cursos.

    Parceria– Será anunciada também uma nova parceria entre Brasil e França, que permitirá a participação de estudantes brasileiros em cursos de doutorado pleno na França, pelo período de até 36 meses, em laboratórios e empresas, segundo a regulamentação francesa.

    As bolsas serão destinadas a candidatos de nacionalidade brasileira, com desempenho e potencial acadêmicos comprovados. Os candidatos devem ter diploma de mestrado obtido há menos de três anos da data de submissão da proposta, nas áreas de pesquisa definidas pelo programa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Paim salientou a evolução na oferta de vagas do ProUni: “Além da expansão, há uma qualificação da oferta por parte das instituições, sintonizada com as necessidades do país na área tecnológica” (foto: Diego Rocha/MEC)O segundo processo seletivo de 2014 do Programa Universidade para Todos (ProUni) terá 115.101 bolsas ofertadas, o que representa um acréscimo de 28% na comparação com a mesma edição do ano anterior, quando foram oferecidas 90.045 bolsas. Nesta edição, participam 943 instituições, ofertando 22.139 cursos.

    As bolsas para os cursos de engenharia praticamente duplicaram, totalizando 12.362 bolsas, 5.961 a mais do que na segunda edição de 2013. As inscrições terão início na próxima segunda-feira, 9, e se estenderão até quarta-feira, 11.

    Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 5, o ministro da Educação, Henrique Paim, destacou o crescimento expressivo no número de bolsas. “Além da expansão, há uma qualificação da oferta de vagas por parte das instituições, muito sintonizada com as necessidades do país na área tecnológica”, afirmou o ministro, acrescentando que isso demonstra, ainda, a consolidação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como porta de acesso.

    Das 115.101 bolsas disponíveis, 73.601 são integrais e 41.500 parciais. Além das engenharias, os cursos com maior oferta são administração (13.168), direito (7.887), pedagogia (7.725) e ciências contábeis (6.865).

    O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Criado em 2004 pelo governo federal, o programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda familiar per capita máxima de três salários mínimos.

    Para se inscrever na segunda edição de 2014, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do ProUni na internet

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