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  • Castro Costa da Silva, bolsista do programa Observatório da Educação (Obeduc), é o primeiro membro da etnia iecuana a obter o título de mestre. Com a dissertação Transformações socioespaciais das comunidades indígenas ye'kuana e sanumã na região de Auaris – Roraima, o estudante recebeu nota máxima na defesa de mestrado em geografia pela Universidade Federal de Roraima (UFRR).Castro Costa da Silva é o primeiro iecuana a conseguir o título de mestre (Foto: arquivo pessoal)

    Em seu trabalho, Castro abordou problemas enfrentados atualmente pelos indígenas, como a escassez de recursos naturais e o sedentarismo, derivado de mudanças culturais. “Ao longo dos anos, o sedentarismo das comunidades indígenas começou a trazer como consequência a escassez dos recursos naturais, como falta de caça, pesca e de solos férteis para as roças, palhas e madeiras, que ficavam cada vez mais distantes. As comunidades indígenas eram caracterizadas pela mobilidade”, lembrou.

    Duas comunidades foram seu objeto de pesquisa: ashikamau (dos sanumãs, subgrupo ianomâmi) e fuduwaadunha (dos iecuanas do tronco linguístico caribe), localizadas na região de Auaris, no município de Amajari, na Terra Indígena Ianomâmi, estado de Roraima. “Essas duas comunidades ocupam o mesmo espaço há mais de meio século, desde a chegada do homem branco à região, em 1963. Atualmente, é um polo de atração para moradores de outras comunidades, inclusive da Venezuela”, explicou Castro.

    Segundo o pesquisador, a presença de políticas públicas, como postos de saúde e escolas, além de missionários e militares, atraíram as populações indígenas. “O carro-chefe de tudo isso foi a construção da pista de pouso que, na década de 90, foi ampliada e asfaltada”, completou o geógrafo.

    Para a orientadora da dissertação, Maria Bárbara de Magalhães Bethonico, os vários mapas e levantamentos feitos por Castro sobre o uso e organização do espaço servem de referência para os moradores da área nas discussões sobre a presença sanumã junto aos iecuanas e o crescimento populacional. “O estudo conseguiu elucidar a situação que leva a conflitos no uso dos recursos naturais”, acrescentou.

     – Entender a dinâmica das comunidades indígenas é fundamental na formação de um geógrafo, explica Castro. “Antes de entrar na faculdade, eu me perguntava: ‘como chegamos aqui? Será que sempre vivemos aqui? Nossos vizinhos sanumã vieram de onde?’ Consegui entender todos esses questionamentos durante nosso trabalho. A ciência da geografia tem muito a contribuir com os povos indígenas no Brasil”, ponderou.

    Com sua formação, Castro pretende contribuir na construção de um plano de gestão territorial e ambiental na Terra Indígena Ianomâmi. “Os organizadores sempre me convidam para dar palestra sobre o plano, sobre o uso do espaço e dos recursos naturais. Essa é a maior contribuição que posso dar daqui para frente ao diálogo entre meu povo e os não-indígenas, principalmente com os órgãos públicos”, diz.

    Oportunidades – Para o geógrafo, os povos indígenas do Brasil tiveram ampliado seu acesso à educação a partir dos anos 2000, por meio de iniciativas de reserva de vagas. “Atualmente, sou mestre, e o que me garantiu essa conquista foi a bolsa do Obeduc”, salientou o pesquisador.

    Para Maria Bárbara, a abertura de espaços específicos para a formação de alunos indígenas foi decisiva para consolidar a oferta de oportunidades. “Sempre nos deparamos com vários pesquisadores interessados em estudar os índios, porém, existia pouca abertura para que esses indígenas realizassem suas próprias pesquisas. Com a criação de institutos como o Insikiran, na UFRR, os alunos indígenas podem promover um diálogo sobre outras formas de ver, pensar e viver no mundo”.

    Castro pretende prosseguir na vida acadêmica e pesquisar o uso do território e as mudanças culturais em um doutorado. “Esses são os temas que estamos discutindo atualmente em nossas comunidades. Escolas foram implantadas sem muitas discussões e hoje as comunidades sofrem com a falta de jovens para realizar os trabalhos comunitários, pois a maioria deles vive nas cidades. A partir dessas pesquisas, quero conhecer o mundo em que vivemos e como ele funciona”, concluiu o bolsista.

    Obeduc –O programa Observatório da Educação é resultado da parceria entre a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Instituído pelo Decreto nº 5.803/2006, tem o objetivo de fomentar estudos e pesquisas em educação, que utilizem a infraestrutura disponível das instituições de educação superior e as bases de dados do Inep. O programa visa, principalmente, proporcionar a articulação entre pós-graduação, licenciaturas e escolas de educação básica e estimular a produção acadêmica e a formação de mestres e doutores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Os benefícios do açaí vêm sendo explorados nos últimos anos. Por ser rico em proteínas, fibras, lipídios, vitaminas e minerais, o fruto tipicamente brasileiro já foi assinalado como importante para prevenção de doenças como colesterol alto, aterosclerose e até mesmo câncer, além de impulsionar o sistema imunológico de forma geral. Um estudo recém-publicado foi além e definiu o açaí como uma nova esperança para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas.

    Os resultados da pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure estão disponíveis no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na revista científica Oxidative Medicine and Cellular Longevity. Segundo Alencar Kolinski Machado, autor do trabalho, os indicadores sugerem que o açaí pode ser um suplemento alimentar importante para pacientes com distúrbio bipolar.

    Machado explica que a matriz química do açaí possui diversas moléculas com potencial antioxidante e anti-inflamatório. “Estudos em idosos ribeirinhos de Maués, no interior do Amazonas, indicam que o consumo habitual de frutos como o açaí poderia contribuir para a desaceleração das disfunções associadas à velhice. Então, nós decidimos avaliar o quanto o extrato do açaí poderia reverter a principal disfunção mitocondrial associada com o distúrbio bipolar”, detalha.

    Segundo o pesquisador, por meio dos resultados obtidos, observou-se que o extrato de açaí foi capaz de prevenir e reverter a disfunção nas mitocôndrias que foram induzidas, de maneira a reestabelecer o funcionamento correto das células. “Um trabalho adicional, que está em fase de publicação, mostrou que o açaí tem um poderoso efeito anti-inflamatório. Este estudo foi feito com células aqui no Brasil e com um peixinho chamado zebrafish, no Canadá”, comenta.

    O trabalho foi desenvolvido durante o doutorado de Alencar Machado que, nesse período, foi bolsista da Capes. “O estudo fez parte de um projeto coordenado pela professora Ivana da Cruz [da Universidade Federal de Santa Maria] e acompanhado também pelo professor Euler Ribeiro [da Universidade do Estado do Amazonas], que investiga fatores genéticos e ambientais que influenciam a longevidade das populações amazônicas. Com base nos resultados, vamos implantar estudos pré-clínicos e clínicos com a fruta”, pontua o cientista.

    As próximas análises devem, inicialmente, avaliar o efeito da suplementação do açaí sobre o estresse de indivíduos saudáveis e, posteriormente, o efeito da suplementação em indicadores oxidativos e inflamatórios de pacientes com distúrbio bipolar. Esses estudos serão conduzidos em parceria com diversas universidades e coordenados por Machado, que atualmente é professor adjunto no Centro Universitário Franciscano (Unifra), de Santa Maria (RS).

    Alencar Machado frisa que os medicamentos que existem hoje para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas são direcionados apenas para amenizar os sintomas, não existindo ainda nenhum recurso com potencial de eliminar ou reduzir as progressões. “Esse tipo de estudo é essencial para descobrir tratamentos alternativos que possam beneficiar a população acometida por doenças psiquiátricas”.

    Para o desenvolvimento do trabalho, o Portal de Periódicos foi item fundamental, atuando, de acordo com o pesquisador, como instrumento de revisão da bibliografia. “O Portal é bastante completo, é uma ferramenta de pesquisa muito boa. Além dos materiais disponíveis, que auxiliam no desenvolvimento de pesquisas experimentais e estudos de revisão de literatura, a organização da página facilita o acesso ao conteúdo disponível de forma rápida e moderna”, destaca.

    O pesquisador complementa: “A Capes me proporcionou uma das maiores experiências que tive como estudante. Por meio da bolsa de doutorado sanduíche no exterior, foi possível a realização desse estudo no Departamento de Farmacologia e Toxicologia da Universidade de Toronto, no Canadá”.

    Acesse a pesquisa Neuroprotective Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) against Rotenone In Vitro Exposure.

    Outros trabalhos estão disponíveis no Portal de Periódicos da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Com o objetivo de mapear a gestão de sistemas de informação e tecnologia da informação nos hospitais, o pesquisador brasileiro Antônio José Balloni, que foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação, desenvolveu artigo científico sobre o tema. Agora, o trabalho está prestes a ser publicado pela revista científica Journal of Systemics, Cybernetics and Informatics (JSCI),disponível no Portal de Periódicos da Capes.

    Balloni, que hoje é pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), teve o trabalho aceito para apresentação no congresso The 10th International Multi-Conference on Society, Cybernetics and Informatics, em 2016, nos Estados Unidos. Lá, foi avaliado por seis revisores e considerado entre os 25% melhores do encontro. Pela boa pontuação, seu artigo “An Evaluation of the Management Information System And Technology in Hospitals (GESITI/Hospitals)” foi um dos selecionados para publicação.

    Por meio do mapeamento dos sistemas, o pesquisador foi capaz de gerar um relatório de pesquisa integrado (RPI) para apoio à gestão dos hospitais. “Este é o principal impacto esperado do trabalho”, afirma. “Com a metodologia, o RPI poderá ser utilizado para uma melhoria significativa na tomada de decisão em âmbito nacional na gestão hospitalar. Isso deve refletir em pessoas – equipes e pacientes – mais satisfeitas, em consequência da qualidade do atendimento.”

    De acordo com o cientista, a ferramenta prospectiva é multifocal e os resultados variam conforme a realidade de cada hospital. “Um mega hospital de São Paulo, por exemplo, apresentará resultados centrais diversos de um mega hospital de Campinas. Nesse sentido, podemos afirmar que o gestor público ou privado, com base na metodologia e nos resultados obtidos da análise local da pesquisa, poderá definir com segurança os melhores investimentos para aquela região. Os recursos financeiros devem ser alocados para que todo o sistema de saúde seja beneficiado de forma pragmática e sem redundâncias, de modo integrado e assertivo”, explica.

    Segundo Balloni, a proposta é avançar e produzir um trabalho ainda mais abrangente, com mais participantes do Brasil e do exterior, que contemple análise integrada e comparativa dos resultados obtidos. “É um enorme desafio. Estamos convidando os interessados a nos contatar para saber mais sobre o projeto e aplicarem nossa metodologia. Alguns países, como Eslováquia e Bulgária, já fizeram a aplicação do método”, conta.

    A concepção do projeto teve início em 2009. A metodologia foi finalizada em 2010, quando foi concluída a parte principal do projeto piloto. Os primeiros resultados (relatórios técnico-científicos) foram produzidos e publicados em 2011.

    Trajetória– Balloni foi bolsista da Capes em duas oportunidades. Recebeu apoio para um congresso na Grécia, para apresentação do artigo Brazil of the Future: Strategizing with the Socio-Technical Management Approach, e para o pós-doutorado nos Estados Unidos, no Departamento de Políticas Públicas. “O pós-doutorado também gerou um artigo científico que está em avaliação e, se aceito, será quebra de paradigma e poderá ser utilizado em todas as áreas da ciência, em gestão de projetos e outros. As experiências como bolsista da Capes foram extremamente enriquecedoras”, avalia.

    Periódico –A revista científica JSCI, que vai publicar o trabalho de Balloni no volume 15, número 1, ano 2017, está disponível para acesso pela comunidade acadêmica brasileira no Portal de Periódicos da Capes. A publicação internacional é revisada por pesquisadores e cientistas e é voltada à área de sistemas e tecnologias de informação e assuntos relacionados. Para acessar, é necessário entrar na opção de pesquisa Buscar Periódico.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • Os beneficiários de bolsas de estudos matriculados em programas de pós-graduação no país já podem receber complementação financeira proveniente de outras fontes. É o que estabelece a Portaria Conjunta nº 1, do dia 15 último, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    A determinação vale para bolsistas da Capes e do CNPq, desde que se dediquem a atividades relacionadas à área específica de atuação e de interesse para a formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de professor de qualquer etapa do ensino.

    Para receber a complementação financeira ou atuar como professor, o bolsista deve obter autorização do orientador, devidamente informada à coordenação do curso ou do programa de pós-graduação em que estiver matriculado. Essa autorização precisa ainda ser registrada no Cadastro de Discentes da Capes.

    A portaria conjunta foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 16.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Portaria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, publicada nesta terça-feira, 11, regulamenta os valores das bolsas de estudos e auxílios pagos a estudantes, pesquisadores e professores participantes dos programas e ações da Capes fora do Brasil. O texto também institui o adicional-localidade para 96 cidades consideradas de alto custo de vida, com base em rankings internacionais.

    Os bolsistas no exterior passam assim a receber mensalmente um auxílio de mais 400 unidades monetárias da moeda do local de destino. Entre as cidades estão Londres, Nova York, Los Angeles, São Francisco, Chicago, Boston, Paris, Milão, Zurique, Genebra e Sidney.

    O coordenador-geral de bolsas e projetos da Diretoria de Relações Internacionais da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, acredita que o novo auxílio vai ajudar na permanência de estudantes nas melhores instituições do mundo. “Certamente, isso vai permitir que os estudantes procurem as melhores instituições. Ou seja, eles vão poder fazer a opção pela instituição, independentemente da cidade”, salientou.

    Segundo Sobrinho, um grupo de trabalho com representantes da Capes e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi formado para realizar revisões periódicas na lista de cidades, em conjunto com os parceiros internacionais. “Pode ser que hoje uma cidade seja de alto custo e amanhã, não mais, por motivos econômicos do local”, observou. “Por isso, vamos ficar acompanhando e fazer proposições ao longo do tempo.”

    Mensalidades— Os valores das mensalidades de brasileiros no exterior variam entre US$ 870 [R$ 1.809,95, nesta terça, 11], para estudantes de graduação do programa Ciência sem Fronteiras, e US$ 5 mil [R$ 10.402], para professores de cátedra. Para os estrangeiros no Brasil, o valor da bolsa da Capes vai de R$ 830 (estudantes de graduação) a R$ 24 mil (professores da Escola de Altos Estudos).

    Na maioria dos casos, os valores são equivalentes. Um estudante do Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos recebe mensalidade de US$ 870 [R$ 1.809,95], enquanto um aluno do mesmo programa em país europeu recebe 870 euros [R$ 2.341,52]. Já o custo do seguro-saúde é o mesmo para todas as modalidades, com exceção dos pesquisadores-visitantes no Brasil, que não recebem o benefício. São US$ 90 [R$ 187,24], 90 euros [R$ 242,23] ou 90 libras esterlinas [301,28], valor convertido para o equivalente em dólar canadense ou australiano e em iene.

    De acordo com a portaria, são entendidos como bolsas e auxílios as mensalidades, auxílio-instalação, auxílio-deslocamento, adicional por dependente, seguro-saúde e adicional-localidade. Alguns benefícios são pagos conforme a modalidade da bolsa. O auxílio-material didático, por exemplo, é pago somente a bolsistas de graduação-sanduíche das áreas contempladas pelo Ciência Sem Fronteiras, durante a vigência do programa.

    A portaria define ainda que os valores das bolsas e auxílios, além dos prazos de vigência de cada bolsa, serão definidos em editais específicos de cada modalidade.

    O total das cidades nas quais os bolsistas serão contemplados com o novo benefício consta do anexo VI da portaria. Com efeitos retroativos a 1º de julho último, a Portaria Capes nº 174, do dia 6 último, foi publicada no Diário Oficialda União desta terça-feira, 11, seção 1, página 11.

    Paula Filizola
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) instituiu nesta quinta-feira, 29, o Programa Emergencial Pró-Haiti em Educação Superior. O objetivo é prestar apoio ao trabalho de formação de recursos humanos e de reestruturação das instituições de ensino superior, e dessa forma contribuir para a reconstrução daquele país.

    O programa prevê o estímulo a pesquisas científicas e tecnológicas para fins de diagnóstico da situação das instituições de ensino superior do Haiti, a oferta de graduação sanduíche para estudantes haitianos em universidades brasileiras, o apoio a cursos de português para estrangeiros e a concessão de bolsas para estudantes haitianos.

    A iniciativa é prevista em memorando de entendimento assinado pelos governos dos dois países, e estabelecida pela Portaria nº 92, publicada nesta quinta-feira, 29, no Diário Oficial da União.

    Assessoria de Imprensa da Capes




  • Em cerimônia realizada nesta quinta-feira, 5, no Palácio do Planalto, representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e da Companhia Alemã para a Cooperação Internacional (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit, GIZ) no Brasil assinaram memorando de entendimento nas áreas de proteção e uso sustentável das florestas tropicais e de energias renováveis e eficiência energética. A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou do evento.

    O documento firma parceria estratégica para incentivar inovações tecnológicas no setor produtivo que contribuam para o desenvolvimento sustentável e intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e alemãs.

    Entre os objetivos da parceria estão os de formular as demandas por produtos científicos, selecionar projetos de pesquisa dentro dos temas abordados, além de organizar eventos para facilitar novas redes de inovação entre pesquisadores, peritos da cooperação técnica e financeira, fomentadores e patrocinadores de pesquisa, o setor público e o setor privado dos dois países.

    Os projetos comuns de pesquisa entre Brasil e Alemanha, previstos no documento, incluirão bolsas de estudos – inclusive para doutorado –, recursos para a mobilidade dos pesquisadores entre os centros e investimento para apoiar as pesquisa e disseminar os resultados.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, “o memorando é a continuação de uma parceria estratégica com a Alemanha e estreita os laços entre os países, que já existe em outras áreas, nas área de tecnologia, preservação e desenvolvimento sustentável”. O acordo tem duração de cinco anos e, havendo financiamento, pode ser estendido para outras áreas de interesse das partes. “O memorando foca no aprimoramento e na capacitação dos profissionais, que é o objetivo da Capes”, afirma Guimarães.

    O ato de assinatura faz parte da visita do presidente da Alemanha, Cristian Wulff, ao Brasil.

    Diego Rocha
  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Brasil atingiu no primeiro semestre de 2019 o segundo melhor nível em 30 anos no indicador que mede o impacto da pesquisa científica. O País atingiu já em junho a marca de 0,89. A maior foi verificada em 2016 — 0,92, número referente ao ano inteiro.

    Ainda assim, os números continuam a mostrar que o Brasil tem muito a avançar. A média mundial é 1, ou seja, nessas três décadas o País esteve abaixo. É para chegar a esse patamar que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem focado em pesquisas com impacto científico. Também por isso o MEC propõe pautas como o Future-se, com maior autonomia financeira a universidades e institutos federais e premiações para pesquisas relevantes e boas ações de gestão nas instituições.

    O País atingiu o resultado atual em um momento em que se faz necessário contingenciar recursos das mais diversas pastas do governo federal. Entre elas, o Ministério da Educação (MEC).

    A gestão tem sido feita de forma a priorizar partes do orçamento e o que de fato funciona. “A expectativa é que o índice aumente, pois temos políticas voltadas para o que de fato tem impacto científico”, afirma o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Os números são da Web of Science, base de dados administrada pela organização Clarivate Analytics utilizada pela comunidade acadêmica. Referência mundial, a plataforma integra uma série de informações sobre a relevância das pesquisas produzidas, como as citações e a qualidade dos estudos, e permite a comparação entre vários países.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, observa: “O resultado indica que as políticas implementadas pela Capes no sentido de promover melhorias na avaliação e na racionalização do financiamento estão surtindo resultado”.

  • O foco da iniciativa é no desenvolvimento de pesquisas em áreas relacionadas à educação

    Intercâmbio acadêmico, educacional e científico para professores, pesquisadores e pós-doutorandos. É isso que o Brasil acaba de ganhar com um inédito acordo de colaboração internacional assinado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), com a National Natural Science Foundation of China (NSFC), agência de fomento à pesquisa e inovação chinesa, nesta sexta-feira, 25 de outubro.

    Em visita à Capes, na última terça-feira, 22, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou a importância do novo acordo. “O objetivo é fechar uma série de parcerias com a China, país que hoje é a locomotiva de crescimento do mundo, para trazer ao Brasil mais recursos, mais oportunidades e mais áreas de pesquisa para os estudantes terem um futuro melhor”, disse.

    O presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que o acordo vai beneficiar a internacionalização de iniciativas do MEC, como o Future-se, programa que tem o objetivo de estimular a autonomia financeira e o empreendedorismo nas universidades e institutos federais. A assinatura da colaboração vai aproximar universidades brasileiras e chinesas, fortalecendo redes de pesquisa internacional.

    Pelo Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt), 11 instituições brasileiras têm projetos com 18 universidades chinesas. A novidade prevê ainda a realização de seminários, workshops e conferências. O convênio é um dos frutos da missão do presidente Jair Bolsonaro na Ásia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O Brasil alcançou a 13ª posição na classificação mundial em produção científica em 2008 — ultrapassou a Rússia (15ª) e a Holanda (14ª). De 19.436 artigos em 2007, essa produção subiu para 30.451 publicações em 2008.

    Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados, seguidos da França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul. Com esse aumento na produção científica, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países.

    O desempenho alcançado pelo Brasil é resultado da atuação das universidades e centros de pesquisa que atuam na pós-graduação universitária. Outro fator relevante no desempenho científico brasileiro é o apoio das agências federais no fomento à pesquisa e na formação de recursos humanos nos últimos anos, por meio da concessão de bolsas de estudo para cursos de pós-graduação stricto sensu e a disponibilidade do acesso livre ao conhecimento gerado mundialmente, oferecido pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Portal — Iniciado em 2000, com 1,8 mil títulos, o Portal de Periódicos da Capes conta este ano com 13 mil periódicos e 126 bases de dados referenciais e seis bases dedicadas exclusivamente a patentes. Nesse período, o número de consultas ao portal passou de 1.735.606 acessos às bases de texto completo e 1.287.545 às bases referenciais para 21.111.922 textos completos baixados e 39.591.556 pesquisas aos abstracts (resumos) oferecidos pelas bases referenciais, o que totaliza 60.703.478 acessos ao conteúdo assinado.

    Cresceu também o número de instituições que fazem pesquisas no portal — de 72 em 2001 para 268 em 2009. A intenção da instituição é incentivar ainda mais a internacionalização da pesquisa brasileira por meio de acordos com editoras internacionais para permitir o livre acesso no mundo a artigos científicos publicados por autores brasileiros.

    Capes
    — Criada em 1951, é uma autarquia do Ministério da Educação, que cumpre papel estratégico na qualidade da educação superior e na formação de mestres e doutores. Em 2007, a Capes passou a investir também na formação de professores da educação básica (educação infantil e ensinos fundamental e médio).

    O aumento do número de doutores e mestres é uma das prioridades da política nacional de educação e de ciência e tecnologia do governo federal.

    Confira a evolução dos dados.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Um grupo de 17 professores de educação básica da rede pública embarca, até o final deste mês, para o Timor-Leste, por meio do Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP). Durante cerca de seis meses, com chance de prorrogação, eles vão atuar na elaboração e revisão de materiais didáticos, acompanhar professores timorenses na implementação de propostas em sala de aula e desenvolver cursos de português como segunda língua, entre outras atividades.

    O PQLP é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o governo do Timor. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é responsável pela coordenação pedagógica do projeto.

    O programa é considerado estratégico no auxílio ao desenvolvimento do Timor, já que atualmente mais de 85% dos docentes do país não têm formação acadêmica adequada. O programa teve início em 2005 e chega a 2013 com a previsão de investimento de R$ 3 milhões. O acordo de cooperação assinado entre o governo brasileiro e o Timor-Leste prevê anualmente o envio de 50 docentes àquele país. Há a expectativa de ampliar o programa nos próximos anos.

    O pedagogo e professor de educação básica Ingobert Vargas embarca para o Timor-Leste nesta terça-feira, 5. Apesar de ser sua primeira vez no país, ele já teve outras experiências de trabalho em países de língua portuguesa na África. “As diferenças devem ser muitas. Mesmo o português sendo a língua oficial no Timor-Leste, não é a língua falada pela população. Por isso, a demanda por qualificar os professores é grande”, salienta.  

    O grupo, selecionado em dezembro do ano passado, participou em fevereiro de uma reunião pré-partida em Brasília. Os professores receberam orientações sobre segurança, além de instruções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e informações sobre os trabalhos do Ministério das Relações Exteriores na área de educação.

    Os candidatos selecionados recebem mensalidades no valor de € 2.100 para a modalidade estágio docente e de € 2.300 para a modalidade articulador pedagógico, além de passagem, seguro saúde, auxílio instalação e adicional localidade.

    A Capes deve divulgar nos próximos meses o edital para seleção de novos professores interessados em capacitar docentes no Timor-Leste.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o PQLP
  • Brasil e Holanda reafirmaram nesta segunda-feira, 19, parceria na área da educação que teve início em 2005. Em visita à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o príncipe da Holanda, Willem-Alexander, e a princesa Máxima Zorreguieta trataram da cooperação educacional e científica entre os países, com destaque para o programa Ciência sem Fronteiras.

    “A cooperação entre o Brasil e os Países Baixos é antiga, mas, a partir desse encontro, será aprofundada ainda mais”, afirmou o ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim. A solenidade fez parte do Seminário Internacional Brasil-Holanda, que teve a participação de representantes da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic) e de associações universitárias da Holanda.

    A cooperação entre a Capes e a Holanda começou em 2005, com memorandos de entendimento voltados a desenvolvimento de projetos de pesquisa e mobilidade estudantil. Em 2012, foi lançado edital entre a Capes, CNPq e a Nuffic para bolsas de graduação sanduíche na Holanda no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Participam desse programa 13 instituições e universidades holandesas.  

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o número de bolsistas do Ciência sem Fronteiras em universidades holandesas já está chegando a 500. “Chegamos ao final deste ano com um total de 20 mil alunos brasileiros estudando no exterior por meio do programa”, informou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Dois pesquisadores brasileiros vão receber apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, para realizar pesquisas em cooperação com instituições japonesas. O anúncio foi feito na quarta-feira, 23, com a publicação do Edital nº 26/2018, referente ao resultado do processo de seleção de projetos conjuntos de pesquisa no âmbito do Programa Capes-JSPS (Brasil-Japão).

    Iniciativa de cooperação entre a Capes e a Sociedade Japonesa para Promoção da Ciência (JSPS), o programa fornece recursos para manutenção do projeto e custeia missões de trabalho. Cada projeto tem ainda uma bolsa para estudante. As atividades se iniciam em abril e as pesquisas têm duração de dois anos. Um dos projetos é focado na área de relações internacionais, e trata da cooperação entre os dois países.

    O outro, na área de matemática, aborda a Teoria da Singularidade na Indústria. Segundo o professor Farid Tari, da Universidade de São Paulo (USP), o objetivo do projeto é fortalecer a interação entre as duas equipes em busca de soluções para problemas na Teoria de Singularidades e na matemática para a indústria, em particular, em metalurgia e siderurgia.

    Experiência – Um dos principais resultados esperados é o desenvolvimento de pessoal altamente capacitado. “Vamos promover a pesquisa interdisciplinar; em particular, buscar soluções de problemas da atualidade no campo da matemática e nas aplicações em tecnologias industriais”, explica Tari. A colaboração com os pesquisadores do Japão começou em 2005. De 2014 a 2016, o professor coordenou outro projeto no mesmo programa.

    A parceria com o Japão se deve à força daquele país no estudo da Teoria de Singularidades. “O professor O. Saeki, membro da equipe do programa, é vice-diretor do Instituto de Matemática para a Indústria da Universidade de Kyushu, no Japão. O instituto tem larga experiência em projetos de metalurgia e siderurgia, áreas essas em que nosso centro gostaria de se qualificar”, destaca o pesquisador da USP Farid Tari.

    Confira o resultado do Edital nº 26/2018

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, Jorge Paulo Lemann, presidente da Fundação Lemann, reconheceu o esforço do governo no desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação: “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil” (foto: João Neto/MEC)O Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), firmou nesta segunda-feira, 9, acordo de cooperação com a Fundação Lemann no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. O entendimento permitirá, até 2015, a participação de estudantes brasileiros nos programas de pós-graduação nas universidades das quais a fundação é parceira.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que o Ciência sem Fronteiras enviará 12 mil estudantes para o exterior em setembro de 2012. “Esse programa abrirá um novo capítulo na história da educação brasileira, levando os melhores estudantes para as melhores instituições do mundo”, afirmou o ministro.

    O Ciência sem Fronteiras tem como objetivo conceder bolsas de graduação e pós-graduação para brasileiros no exterior, em áreas do conhecimento definidas como prioritárias pelo governo. O foco é enviar estudantes para instituições de reconhecida excelência.

    O presidente da Fundação Lemann, Jorge Paulo Lemann, reconheceu o esforço do governo, no âmbito do Ciência sem Fronteiras, para o desenvolvimento da educação, ciência, tecnologia e inovação. “Tenho certeza de que esse programa será um dos grandes marcos do desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

    A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo contribuir para a melhora da qualidade da educação pública no Brasil. Mantém acordos com seis universidades de ponta dos Estados Unidos: Harvard University, Yale University, Stanford University, Columbia University, University of Illinois (Urbana-Champaign) e University of California (Los Angeles). O entendimento com o MEC prevê que a fundação complemente a bolsa de estudos oferecida pelo governo brasileiro e pelas universidades.

    À Capes caberá, entre outras ações, lançar chamadas anuais do programa, prover o deslocamento do estudante até o país de destino e de volta para o Brasil e pagar auxílios seguro saúde durante a permanência do aluno no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Todos os meses, o portal Britannica Escola oferece cursos de formação on-line e gratuitos para os professores brasileiros. Em abril, será a vez de falar sobre o uso de conteúdo digital na sala de aula. Os docentes podem escolher entre cinco horários diferentes, de 9h às 17h30, entre os dias 23 e 26.

    O Britannica Escola é uma parceria entre a Encyclopedia Britannica e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. A parceria se dá por meio de um portal educacional, que reúne conteúdos digitais para o uso dos professores, pais e alunos. São artigos, fotos, jogos, mapas, entre outros.

    “O importante é que o portal Britannica Escola é um ambiente seguro e confiável”, explica Magela Lindner, consultora de projetos para o Brasil da Encyclopedia Britannica. “Pais, professores e alunos podem usar gratuitamente todo o material. Tudo isso já poupa um tempo enorme, pois uma busca na internet aberta carece de um filtro para separar aquilo que serve e aquilo que não serve. No portal do Britannica, não. Lá todas as buscas relacionadas a conteúdo digital vão direcionar a resultados seguros e adequados ao ensino fundamental, tudo organizado e de acordo com as normas da ABNT.”

    Enquanto todo o material do portal está disponível aos pais e alunos, as capacitações on-line são direcionadas apenas aos professores e divulgadas mensalmente pela Capes. Agora em abril, o objetivo é ressaltar a importância dos recursos digitais no desenvolvimento das competências de um aluno pesquisador. “Nós vamos fazer toda uma abordagem em torno do uso desse conteúdo digital e mostrar para o professor as muitas possibilidades que ele tem de aplicação desse conteúdo na sala de aula e também para as pesquisas escolares”, ressalta Magela. “A capacitação também foca como o tema pode atender aquilo que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) preconiza com relação a uma postura de aluno pesquisador, que usa conteúdo confiável. A BNCC fala no uso de múltiplas linguagens, e dentre elas está a digital.”

    Pais e alunos podem acessar o portal gratuitamente para usar todo o conteúdo em atividades escolares, como as lições de casa, por exemplo. Há mais de três mil artigos, imagens, vídeos, além de uma série de recursos lúdicos.

    Acesse o portal Britannica Escola  

    Professor, faça aqui sua inscrição  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Interessados podem escolher entre três temáticas; inscrições serão feitas pelo portal

    O Ministério da Educação (MEC) apoia iniciativas de capacitação profissional para docentes. Em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o portal Britannica Escola vai oferecer, de 24 a 27 de março, cursos de formação gratuitos para professores da educação básica.

     Os interessados podem se inscrever no portal Britannica Escola. Os docentes podem escolher entre três temáticas:

    • utilizando a linguagem digital na sala de aula;
    • uso do conteúdo digital na sala de aula;
    • aluno pesquisador no ensino fundamental.

    Ao todo, serão cinco turmas nos horários vespertino e matutino. Confira no site da Capes mais informações dos cursos.

    Britannica Escola – O portal Britannica Escola é uma parceria da Capes com a Encyclopædia Britannica. O site permite que alunos e professores tenham acesso, durante o processo de aprendizado, às ferramentas de ensino e recursos multimídia.

    Artigos de enciclopédia, imagens e vídeos, atlas do mundo, biografias, notícias diárias voltadas para as crianças, recursos e jogos interativos de geografia são alguns dos itens acessíveis no site. O portal é todo em português e gratuito.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • São R$ 300 milhões para a educação básica e R$ 300 milhões para a pós-graduação

    A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou mais R$ 600 milhões para o orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2020. O dinheiro vai assegurar 135 mil vagas para os programas de formação de professores da autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), bem como a criação de 6 mil bolsas de pós-graduação e pesquisa.

    Duas emendas foram analisadas durante a sessão desta quarta-feira, 16 de outubro. A primeira, proposta pelo MEC, é voltada para a educação básica, no valor de R$ 300 milhões. A iniciativa viabiliza a manutenção de todos os editais dos programas:

    • de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB);
    • Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); • Residência Pedagógica;
    • Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), além da criação de novos programas.

    Segundo o presidente da Capes, Anderson Correia, as emendas trazem tranquilidade para o orçamento em 2020. “Estaremos muito bem no próximo ano, atendendo a todos os bolsistas, programas e lançando novas iniciativas”, disse.

    A segunda proposta garante mais R$ 300 milhões para a pós-graduação. A emenda vai assegurar novas bolsas de pesquisa, sendo 2 mil de mestrado, 3,5 mil de doutorado e 500 de pós-doutorado no Brasil e no exterior.

    As duas emendas seguem agora para a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional, composta por deputados e senadores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes


    Presidente da Fundação Capes

    Jorge Almeida Guimarães
    Fone (61) 2022-6002/6003/6004
    Fax (61) 2022-6001

    Chefia de Gabinete
    Sandra Mara Carvalho de Freitas
    Fone (61) 2022-6002/6003/6004  
    Fax (61) 2022-6001
  • R$ 200 milhões serão investidos em cursos de mestrado e doutorado


    O presidente da Capes, Anderson Correia (centro), anunciou mais bolsas para 2020 (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Os interessados em conquistar bolsas de pós-graduação terão 1.800 novas oportunidades em 2020. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinou nesta terça-feira, 26 de novembro, um protocolo de intenções para investir R$ 200 milhões nas novas bolsas nos próximos quatro anos. Serão beneficiados cursos de mestrado e doutorado considerados estratégicos e de relevância para o desenvolvimento regional.

    A definição dos cursos a serem atendidos será responsabilidade de cada estado brasileiro, que deve elencar as áreas que querem priorizar, como, por exemplo, energia, mobilidade urbana, saúde, meio ambiente e gestão. A partir dessa escolha, serão apontados pela Capes os programas de pós-graduação beneficiados.

    Durante a coletiva de imprensa sobre o protocolo, o presidente da Capes, Anderson Correia, destacou que as medidas foram possíveis com a liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC) neste ano e ampliação do orçamento da Coordenação em 2020. “Vamos fechar o ano com chave de ouro: não apenas descontingenciando recursos, mas também reinvestindo na pós-graduação com foco nas diferenças regionais”, afirmou.

    O termo foi assinado em parceria com Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que tem o objetivo de promover uma melhor articulação dos interesses das agências estaduais de fomento à pesquisa científica, tecnológica e de inovação no Brasil. A organização representa 26 fundações de amparo à pesquisa.

    A iniciativa soma esforços para a elaboração de um programa de desenvolvimento estratégico da pós-graduação nos estados. Para isso, serão atendidos cursos considerados emergentes e em fase inicial de implantação, com notas 3 ou 4 na avaliação da Capes. A nota máxima dada pela coordenação é 7.

    Para o presidente da Confap, Evaldo Vilela, a iniciativa é uma chance para que os programas melhorem e mudem de patamar. “A pós-graduação na CAPES evoluiu muito, viramos referência mundial. Mas, as necessidades de hoje são diferentes das do início do século. Então, nós temos que nos atualizar através de parcerias”, afirmou Vilela.

    Pelo documento, as duas instituições assumem o compromisso de atuar de maneira articulada para a definição de um programa no prazo máximo de dois meses. Além do aporte de recursos, a Capes coordenará os trabalhos. Caberá ao Confap ajustar as ações a serem planejadas com os reitores, pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais e outros órgãos do Sistema Estadual de Pós-Graduação e do Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.

    A expectativa é de que as Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais atuem, em conjunto com a CAPES, na seleção das áreas estratégicas dos estados e dos cursos a serem apoiados, além de aportarem recursos de contrapartida – que podem variar de 20% a 50% – com custeio, capital ou bolsas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

    26/11/2019 - CAPES abre 1800 novas bolsas de pós-graduação - Fotos: Gabriel Jabur/MEC



  • Dados vão orientar o planejamento dos programas de formação inicial da educação básica

    Para nortear o planejamento de programas de formação inicial da educação básica de 2020, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) abriu nesta quinta-feira, 26 de dezembro, o cadastro para professores da rede pública que tenham interesse em cursar licenciaturas em suas áreas de atuação. A informações poderão ser encaminhadas, por meio do portal da Capes, até o dia 31 de janeiro do ano que vem.

    O professor interessado deve cadastrar o currículo e preencher um formulário, que solicita informações sobre formação e atuação profissional. Os dados informados serão verificados pela secretaria de educação estadual ou municipal. As informações são fundamentais para verificar a formação atual dos professores e qual é a demanda por capacitação profissional.

    Programas como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) – que fomentam cursos de licenciatura – já terão seus próximos editais direcionados por essas informações. A iniciativa contribui para o fomento à formação de professores, previsto Plano Nacional de Educação (PNE).

    Confira o Manual do usuário e o Tutorial para interesse em formação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da CAPES

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