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  • Autarquia divulgou roteiro para ajudar beneficiários que já estão ou possuem viagens marcadas para fora do país

    Em razão da pandemia de coronavírus, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou medidas para ajudar bolsistas e pesquisadores no exterior. A Coordenação preparou um roteiro com informações para quem está ou possui viagens marcadas para fora do país.

    A Capes vai analisar todos os casos de bolsistas fora do Brasil que precisam de informações em relação aos procedimentos a serem tomados devido às diferentes decisões de cada país em relação ao coronavírus. Os interessados devem procurar a instituição por meio do sistema conhecido como Linha Direta, canal oficial de comunicação entre o bolsista e seu técnico de acompanhamento, e mencionar no assunto da mensagem a frase “Atividades suspensas COVID – 19”.

    Confira qual a orientação para cada caso:

    No exterior – bolsistas e pesquisadores que estejam no exterior e a instituição de ensino em que atuam tenha suspendido as atividades, poderão voltar antecipadamente ao Brasil. Contudo, a bolsa será interrompida. Quando a situação estiver normalizada, se decidir retornar ao país estrangeiro, os custos com deslocamento serão pagos pelo bolsista. A Capes, por sua vez, retomará o pagamento das mensalidades no período restante da concessão.

    Para os beneficiários que estão em países listados com transmissão sustentada do coronavírus e optem por não vir para o Brasil, a orientação é seguir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das autoridades locais para prevenir a contaminação. Além disso, esses bolsistas precisam comprovar para a Capes que possuem seguro-saúde vigente e compatível com eventuais tratamentos que se façam necessários. A decisão de permanência é de inteira responsabilidade do bolsista.

    Já para bolsistas com auxílios que se encerrariam em março de 2020, e que estejam em países com fronteiras fechadas, a Capes prorrogará o pagamento da bolsa em até 60 dias. O beneficiário, no entanto, deverá procurar a Coordenação para receber orientação detalhada sobre os procedimentos a serem tomados, bem como os documentos a apresentar.

    Missões de trabalho no exterior – As datas das missões, isto é, viagens de curta duração para coordenador ou membro relacionado na equipe do projeto em questão, deverão ser reprogramadas dentro do período de vigência do projeto. A alteração deve respeitar as regras dos respectivos programas da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Capes. Caso seja inviável reprogramar a viagem, será necessário o cancelamento da missão e o coordenador deverá encaminhar comunicação formal à Capes, apontando os motivos do cancelamento.

    Bolsistas com destino ao exterior, mas que ainda estão no Brasil  A Capes determinou que ficam suspensas, por tempo indeterminado, as mobilidades acadêmicas internacionais. Os beneficiários com viagem programada ao exterior poderão solicitar a alteração do período da bolsa, respeitando as regras dos respectivos programas da DRI. Caso não seja viável a alteração da viagem, o bolsista deverá encaminhar solicitação de desistência da bolsa e uma carta do coordenador do projeto informando a ciência do fato. Caso o recurso da bolsa já tenha sido repassado ao bolsista, o valor deverá ser restituído à Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Lançado em dezembro de 2011, o Programa Ciência sem Fronteiras apresenta saldo positivo para o Brasil. Mais de 6,7 mil estudantes brasileiros já estão no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. Em setembro, mais 12 mil alunos embarcam para o exterior para fazer um ano da graduação em instituições de 12 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, adiantou que os próximos editais do Ciência sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. Serão oferecidas bolsas para graduação sanduíche nos 12 países que receberão os bolsistas em setembro, e também na China.


    A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015, sendo 75 mil bancadas pelo próprio governo federal. As demais virão de parcerias com a iniciativa privada. Para este ano, a previsão é a concessão de 20 mil bolsas. “Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, disse o ministro Aloizio Mercadante, que fez um balanço do Ciência sem Fronteiras no programa de rádio Hora da Educação, gravado nesta quinta-feira, 12.

     

    Nobel ­– Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da embaixada de Israel no Brasil, o cientista israelense Dan Shechtman, prêmio Nobel de Química de 2011, ficará no Brasil durante 10 dias, no final deste mês. Ele vai participar da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que se realizará no Maranhão. Pelo programa Escola de Altos Estudos, da Capes, deverá fazer uma série de palestras na Universidade de São Paulo (USP).

     

    Atualmente, 949 alunos de outros países estudam no Brasil, com bolsas da Capes. “O Brasil é um polo de atração de pesquisadores. A Europa vive uma crise muito grave e os Estados Unidos também têm desemprego na área acadêmica”, comentou.

     

    O ministro comentou a premiação de Diogo Publio, bolsista do Ciência sem Fronteiras, que conquistou um prêmio de tecnologia promovido pela prefeitura de San Diego e pela principal empresa de telefonia dos Estados Unidos. Diogo é aluno do curso de ciências da computação da Universidade da Califórnia e faz parte do primeiro grupo de bolsistas do Ciência sem Fronteiras que embarcaram para estudar nos Estados Unidos.

     

    Ele e dois colegas da universidade criaram um aplicativo móvel para facilitar a vida dos jovens que buscam diversão na noite de San Diego. O aplicativo AllNighters permite acessar a programação cultural, com informações atualizadas, nas imediações em que a pessoa está.

     

    “Tecnologia mobile sempre me interessou e pretendo continuar trabalhando nessa área. Criamos uma forma de listar a programação de bares e casas de show, sem a necessidade de seguir cada uma delas para saber das novidades”, disse o estudante, de 23 anos, que só volta ao Brasil em janeiro de 2013. O estudante ainda não sabe se vende a tecnologia, abre um negócio próprio ou prossegue com a pesquisa acadêmica sobre o aplicativo.


    Rovênia Amorim

     

    Ouça o programa Hora da Educação

     

  • Formação on-line e gratuita é fruto de uma parceria entre a Capes e a Britannica Escola

    Aprender a utilizar recursos digitais com alunos em práticas da sala de aula. A procura pela capacitação a distância para professores da educação básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aumentou. Neste mês de março, o treinamento teve cerca de 800 professores inscritos. A média mensal era de 120.

    Até o final de abril, serão realizadas oito aulas on-line conhecidas como webinars, isto é, uma videoconferência com intuito educacional. Os temas tratados serão: “a utilização da linguagem digital na sala de aula” e “alunos pesquisadores no ensino fundamental”. Conheça a ferramenta aqui.

    Os professores têm acesso, gratuitamente, às melhores maneiras de incorporar a tecnologia educacional na sala. As aulas são realizadas em diversos horários para que os interessados possam escolher o melhor momento de participar.

    Os treinamentos são ministrados por especialistas da Britannica Digital Learning que têm ampla formação acadêmica e conhecimento das tendências educacionais.A capacitação é realizada no portal Britannica Escola, plataforma de ensino e aprendizagem para o ensino fundamental. O portal é mantido por uma parceria da Capes com a Encyclopædia Britannica.

    Os professores interessados precisam apenas realizar o cadastro na plataforma. O site permite que alunos e professores tenham acesso, durante o processo de aprendizado, às ferramentas de ensino e recursos multimídia. Em 2019, o portal Britannica Escola teve 7.896.640 visitas. Apenas nos três primeiros meses de 2020, foram 2.464.748 acessos.

    A consultora de projetos para o Brasil da Encyclopædia Britannica, Magela Lindner, exaltou a parceria com a Capes. “Tem sido fundamental, porque a gente percebe que o grupo de professores de diversas instituições de ensino, buscando qualificação é enorme. Eles buscam conteúdos de referência e estão interessados no uso de tecnologia educacional”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Alunos de cursos de educação a distância enfrentam mais obstáculos, mas adquirem conhecimento de forma semelhante aos estudantes de cursos convencionais. Esta foi uma das conclusões apresentadas na noite desta segunda-feira, 23, durante a abertura do 1º Encontro Internacional do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Brasília.

    A necessidade de um acompanhamento rigoroso sobre a qualidade dos cursos também foi outro tema abordado pelos representantes do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, enfatizou o papel da formação de professores da educação básica, realizada pela UAB, no desenvolvimento científico do país. Para ele, o próximo salto só pode acontecer quando jovens em idade estudantil tiverem professores qualificados em sua formação básica.

    Entre as ações previstas para o próximo ano, está o início de um processo de avaliação que vai levar em conta a estrutura das instalações e os níveis de interatividade e de autonomia dos estudantes.

    “Nosso desafio é adaptar as instituições para um modelo de ensino dual. No futuro, essa fronteira entre ensino presencial e a distância não fará sentido”, previu o diretor de educação a distância da Capes, Celso Costa. Há também a perspectiva de que o programa tenha mil polos, ou seja, um a cada 100 km.

    Já o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Bielschowsky, lembrou que o ministério encontrou casos de instituições que terceirizam a educação a distância. “Isso é inadmissível. A expansão tem um limite: o contato entre professor e aluno não pode se perder”, afirma.

    Encontro– O evento reúne cerca de 600 coordenadores e tutores do sistema para discutir os desafios e propostas para a educação a distância no país, e conta com a participação de estudiosos em educação de três países.

    A programação segue nesta terça-feira, 24, com apresentações de trabalhos, palestra do conselheiro de educação da embaixada da Espanha, Jesus Martin Cordero, que faz apresentação e participa de debate sobre material didático. Os trabalhos se encerram com mesa-redonda sobre gestão de polos.

    Assessoria de Comunicação da Capes

    Mais informações na página do evento.
  • Os 19.916 professores das redes públicas da educação básica que fizeram a pré-inscrição para concorrer a vagas em cursos de primeira e segunda licenciaturas ou formação pedagógica devem ficar atentos às datas do calendário que está disponível na Plataforma Freire. As secretarias estaduais e municipais de educação têm prazo até 28de fevereiro para validar a pré-inscrição e até 6de março para divulgar a relação das candidaturas aprovadas.

    A resposta das secretarias de educação, no entanto, não assegura a vaga do educador no curso de graduação. A formação de turmas e abertura do curso são de responsabilidade de cada instituição de ensino superior parceira do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Ao receber a relação de nomes validados pelas secretarias, a instituição formadora faz uma seleção. É a matrícula que garante a vaga.

    A formação inicial de professores no Parfor é dirigida a educadores que pertencem às redes públicas. Para eles foram criados cursos especiais de graduação, presenciais e gratuitos, ministrados por instituições de ensino superior, públicas e privadas, que tenham obtido nota mínima de três pontos nas avaliações do Ministério da Educação. O início das aulas está previsto para julho de 2014.

    Concorrentes– O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, que é conduzido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebeu 19.916 pré-inscrições, assim distribuídas: 13.674 de professores interessados em fazer a primeira licenciatura; 5.685 para segunda licenciatura; e 557 para formação pedagógica. Os pré-inscritos estão abaixo das 39.576 vagas ofertadas na Plataforma Freire.

    Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, os educadores precisam atender requisitos descritos no Parfor: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal, estar no exercício da atividade, não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais, 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

    Já o professor com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer segunda licenciatura. O curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. A formação pedagógica é para docentes graduados ou licenciados que estão em redes públicas. A formação complementar tem 540 horas e é ministrada durante um ano.

    Turmas especiais – O acesso dos professores aos cursos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica é com a abertura de turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura, somente na modalidade presencial. Essas turmas são abertas mediante a convergência de três fatores: as secretarias estaduais, municipais e do Distrito Federal informam, na Plataforma Freire, o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, informam a oferta de cursos e de vagas; os educadores acessam a Plataforma Freire e fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem fazer.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros para as instituições de ensino superior que vão fazer a formação, supervisionar os estágios e certificar os concluintes. Será responsabilidade das secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo formativo.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse a Plataforma Freire
  • Terá início nesta segunda-feira, 26, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, a segunda semana da avaliação trienal 2007-2009, que tem como objetivo avaliar a pós-graduação stricto sensu.

    Estão reunidas, nesta semana, dez comissões para avaliar os cursos de mestrado acadêmico, mestrado profissional e doutorado de filosofia e teologia; sociologia; antropologia e arqueologia; geografia; história; psicologia; educação; ciência políticas e relações internacionais; ciências agrárias e ciências de alimentos.

    Na abertura do evento, o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, disse que a avaliação trienal, reconhecida por sua tradição, transparência e seriedade, é realizada com base no universal sistema de avaliação por pares. “É um processo preparado ao longo dos três anos que antecedem o exercício da trienal e implica inúmeras reuniões e discussões com os coordenadores de áreas e consultores, sem interferência impositiva da Capes. A avaliação é feita totalmente pelos pares.”

    Na ocasião, o diretor de avaliação da Capes, Livio Amaral, apresentou a equipe da diretoria que dará apoio aos consultores e detalhou todos os procedimentos que serão realizados ao longo da semana.

    As atividades da avaliação trienal vão até 14 de agosto e durante esse período, em cada semana, as comissões analisarão o desempenho dos programas de pós-graduação. Cerca de 2.900 programas de pós-graduação (4.300 cursos) de todo o país serão avaliados por aproximadamente 900 consultores.

    Os resultados da avaliação trienal deverão ser divulgados no dia 13 de setembroe fornecerão subsídios para a definição de planos e programas governamentais de desenvolvimento e investimentos no Sistema Nacional de Pós-Graduação.

    Na primeira semana, de 19 a 23 de julho, estiveram reunidos 214 consultores das comissões das áreas medicina I, II e III, odontologia, farmácia, enfermagem, educação física, matemática, probabilidade e estatística, ciência da computação, astronomia e física, química, geociências e medicina veterinária.

    Conceitos– A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, é um instrumento de grande importância para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, como dos organismos internacionais.

    Os programas recebem conceitos na seguinte escala: 1 e 2, que reprovam o programa; 3, que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho, e 5 é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Conceitos 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional.

    Os cursos que não possuem a recomendação da Capes não são autorizados pelo MEC e, por este motivo, não podem conceder certificados de mestre e doutor.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

    Leia mais...
    Primeira semana da Trienal reúne 214 consultores
    Cursos de mestrado e doutorado são avaliados
  • O Sistema Nacional de Pós-Graduação teve crescimento de aproximadamente 23% no último triênio. Esta é uma das conclusões da Avaliação Trienal 2013, cuja divulgação aconteceu na tarde desta terça-feira, 10, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em Brasília. A região Norte foi a que teve maior crescimento de cursos de mestrado e doutorado, 40%.

    Na Avaliação Trienal 2013, referente ao período de 2010 a 2012, foram analisados 3.337 programas de pós-graduação, que compreendem 5.082 cursos, sendo 2.893 de mestrado, 1.792 de doutorado e 397 de mestrado profissional. O processo foi realizado durante o período de 30 de setembro a 25 de outubro, quando cerca de 1.200 consultores estiveram reunidos na Capes, distribuídos nas comissões de área de avaliação.

    Para o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os resultados da Avaliação apontam para a evolução do sistema de pós-graduação em direção à qualidade. “Comparando com a Avaliação de 2010, podemos perceber como o modelo é consistente, não há mudanças significativas, o sistema possui uma trajetória constante de expansão e melhoria”, enfatizou.

    Crescimento – O desenvolvimento do sistema se deu em todas as regiões do Brasil. A região Norte teve 40% de crescimento, seguida pelo Centro-Oeste com 37% e Nordeste com 33%. Sul e Sudeste, regiões com maior número de programas de pós-graduação, tiveram crescimento de 25% e 14%, respectivamente.

    De acordo com Mercadante, esse crescimento é fruto do esforço de desconcentração da educação superior que o Ministério da Educação tem realizado nos últimos dez anos. “Queremos mudar a realidade recente de estados do Brasil que possuíam menos programas de pós-graduação que uma instituição de ensino superior em São Paulo”, afirmou.

    Para isso, o ministro destacou os avanços que podem ser percebidos no resultado da avaliação. “Formamos 10 mil pós-graduados a mais em dois anos. Trata-se de uma fantástica evolução, acompanhada pela produção intelectual. Estamos formando mais, produzindo mais e avançando na produção técnica”, conclui.

    O crescimento da pós-graduação brasileira também pode ser percebido em outros indicadores, como a produção intelectual e o número de mestres e doutores titulados. Dados de produção intelectual apontam um aumento de 34% na publicação de artigos em periódicos científicos (171.969, em 2012) e no número de estudantes que obtiveram título de mestre ou doutor, que saltou de 50.411 em 2010 para 60.910 em 2012.

    Notas – Os programas avaliados receberam conceitos na seguinte escala: 1 e 2, que descredenciam o programa; 3, que significa desempenho regular, atendendo ao padrão mínimo de qualidade; 4 é considerado um bom desempenho, e 5 é a nota máxima para programas com apenas mestrado. Conceitos 6 e 7 indicam desempenho equivalente ao alto padrão internacional. A cada três anos, todos os cursos em funcionamento são reavaliados.

    Entre os critérios da avaliação estão a infraestrutura, a proposta do programa, análise do corpo docente e discente e produção intelectual. Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, um ponto importante da avaliação é a inserção social do curso. “Analisamos, por exemplo, a integração do programa de pós-graduação com a educação básica e a formação de professores para esse segmento. Também incentivamos que cursos consolidados e mais bem avaliados auxiliem programas mais recentes”, explicou.

    Apenas 1,8% dos cursos avaliados em 2013 receberam conceitos 1 e 2. A maioria dos programas de pós-graduação, cerca de 68% do total, tem as notas concentradas nas notas 3 e 4. A análise das notas demonstra também a estabilidade do sistema. Em relação à nota obtida na avaliação anterior, 69% dos programas mantiveram o conceito obtido em 2010, 23% aumentaram de nota e apenas 8% diminuíram.

    Histórico – A avaliação da pós-graduação stricto sensu é realizada pela Capes desde o ano de 1976. Ao longo de quase 40 anos, se consolidou como instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, vários setores governamentais e não governamentais, bem como dos organismos internacionais.

    A avaliação periódica, realizada a cada três anos, resulta em notas que são homologadas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes. Os resultados da avaliação fundamentam a deliberação do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre quais cursos obterão a renovação de reconhecimento para a continuidade de funcionamento.

    Reconsideração – O resultado será oficiado às pró-reitorias das respectivas instituições de ensino superior, acompanhado das fichas individualizadas de cada programa de pós-graduação. No ofício constarão orientações acerca de prazo e forma de apresentação de eventuais pedidos de reconsideração.

    Pedro Matos/Capes

    Acesse a página da Avaliação Trienal, com planilha de resultados
  • Nesta terça-feira, 11, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou o resultado do Edital nº 1/2017, referente à Cátedra Celso Furtado – St. John’s College. O programa concede bolsa a notável pesquisador e professor sênior do Brasil, especialista em história e humanidades brasileiras, para estágio de até 12 meses na Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

    A Capes pagará ao selecionado uma bolsa no valor de 3,5 mil libras nos meses de efetiva permanência no Reino Unido. No primeiro e último meses, o valor da mensalidade será concedido proporcionalmente ao período de permanência no país de destino. Os benefícios pagos pela Capes incluem auxílios para deslocamento e instalação e seguro-saúde.

    Pela instituição anfitriã, o pesquisador será beneficiado com acesso às instalações e serviços da universidade normalmente fornecidos a acadêmicos visitantes: espaço de escritório e conexão à internet, laboratórios e equipamentos, bibliotecas e qualquer outra cortesia ou comodidade; custo de matrícula na faculdade; e alojamento residencial para uma pessoa solteira. Bolsistas acompanhados pela família recebem da faculdade o valor de 590 libras mensais para despesas com alojamento em Cambridge.

    Pesquisador – Economista, jornalista e gestor público, o paraibano Celso Monteiro Furtado (1920-2004) é considerado um dos intelectuais brasileiros mais relevantes do século 20. Bacharel em direito pela Faculdade Nacional de Direito (1944) e doutor em economia pela Universidade de Paris/Sorbonne (1948), foi pesquisador fellow do King's College (1973). Celso Furtado apresentou uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento a partir do estudo histórico da dependência econômica do regime capitalista.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, Furtado integrou a Força Expedicionária Brasileira na Itália. O intelectual foi também diretor da Divisão de Desenvolvimento da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e elaborou o Plano de Desenvolvimento do Nordeste. O plano originou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), órgão que Furtado dirigiu de 1960 a 1964. Em 1962, foi o primeiro titular do recém-criado Ministério do Planejamento.

    Perseguido pela ditadura militar instaurada em 1964, Furtado partiu para o exílio no exterior e ocupou vários cargos como pesquisador e professor no Chile, Estados Unidos, França e Inglaterra. Com a redemocratização, em 1985, o pensador voltou a ocupar cargos estatais. Em de agosto de 1997, ocupou a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Darcy Ribeiro. Em 2003, tornou-se membro da Academia Brasileira de Ciências.

    Acesse o resultado da seleção e veja mais informações sobre a Cátedra Celso Furtado no Edital nº 1/2017 da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Já está disponível o resultado final do processo de seleção de instituições de ensino superior para o Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Os recursos para este ano contemplam um total de 36 instituições, que terão um prazo de quatro anos, a contar de novembro próximo, para concluir os projetos selecionados.

    Concebido para desenvolver e implementar a internacionalização das áreas de conhecimento, aí prevista a movimentação de professores e alunos, o PrInt estimula a formação de redes de pesquisas. Com essa iniciativa, a Capes pretende ampliar as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação e o consequente aprimoramento da qualidade da produção acadêmica desse segmento da educação. A partir de 2019, a Capes investirá R$ 300 milhões anuais no programa.

    Entre as exigências para a participação no PrInt está a de que as instituições tenham, no mínimo, quatro programas de pós-graduação recomendados pela Capes na última avaliação quadrienal e, pelo menos, dois cursos de doutorado.

    Para atender aos pré-requisitos do edital, a instituição concorrente precisou definir temas estratégicos a serem apoiados e mostrar, por meio de políticas e ações inovadoras, como ganharia maior protagonismo internacional nos próximos anos. Cabe à instituição definir as metas para melhoria da qualidade da pós-graduação, com parcerias estratégicas e contrapartidas bem definidas, prevendo o fortalecimento de grupos de pesquisa em colaboração internacional.

    Seleção – Durante todo o mês de julho, as propostas que cada instituição apresentou foram submetidas às análises de especialistas nacionais e internacionais. Em agosto, foram divulgados os resultados preliminares, com prazo para recursos.

    A análise de mérito envolveu diagnóstico institucional, capacidade técnica do grupo gestor, coerência e viabilidade da proposta – bem como seu caráter inovador –, além da sua relevância, considerando o impacto sobre a instituição. O resultado baseou-se não apenas na qualidade da instituição proponente, mas também na habilidade para escolher as áreas e parcerias estratégicas de acordo com a vocação da instituição.

    Também foram avaliados o uso de estratégias inovadoras para internacionalização e a capacidade de atender as metas definidas, baseada nos dados disponíveis na proposta e utilizando plataformas de dados nacionais e internacionais. O acompanhamento e monitoramento dos projetos será feito por um comitê de especialistas nacionais e internacionais.

    Financiamento – O PrInt financiará demandas nas áreas de auxílio para missões de trabalho no exterior, recursos para manutenção de projetos, bolsas no exterior (doutorado sanduíche, professor visitante júnior e sênior e capacitação em cursos de curta duração) e bolsas no Brasil (jovem talento, professor visitante e pós-doutorado).

    Acesse o resultado final da seleção

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, anunciou nesta segunda-feira, 20, o resultado preliminar da análise de mérito do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Os recursos de 2018 serão destinados a 25 instituições de ensino superior que participaram do processo de seleção, iniciado em 2017.

    Os projetos selecionados terão início em novembro com prazo de duração de quatro anos. O investimento total da Capes no projeto será de R$ 300 milhões anuais a partir de 2019. O PrInt foi concebido para a implementação e a consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições contempladas, nas áreas do conhecimento por elas priorizadas.

    Com essa iniciativa, a Capes pretende ampliar as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação e estimular a formação de redes de pesquisas internacionais para o aprimoramento da qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação. Pretende também promover a mobilidade de professores e alunos e incentivar a transformação das instituições participantes em um ambiente internacional.

    Processo de seleção – Cada instituição de ensino superior interessada apresentou o seu plano de internacionalização da pós-graduação, que foi submetido à análise de especialistas nacionais e internacionais, que se reuniram, em julho, para avaliar as propostas que se inscreveram no PrInt. Entre as exigências para a participação no Programa está a de que as instituições tenham, no mínimo, quatro programas de pós-graduação recomendados pela Capes na última Avaliação Quadrienal e, pelo menos, dois cursos de doutorado.

    Para atender aos pré-requisitos do edital, a instituição concorrente precisou definir temas estratégicos a serem apoiados e mostrar, por meio de políticas e ações inovadoras, como iria ganhar maior protagonismo internacional nos próximos anos. A instituição deveria definir as suas metas para melhoria da qualidade da pós-graduação, com parcerias estratégicas e contrapartidas bem definidos, prevendo o fortalecimento de grupos de pesquisa em colaboração internacional.

    A análise de mérito envolveu um diagnóstico institucional, capacidade técnica do grupo gestor, coerência e viabilidade da proposta – bem como seu caráter inovador –, além da sua relevância, considerando o impacto sobre a instituição.  O resultado baseou-se não apenas na qualidade da instituição proponente, mas também na habilidade para escolher as áreas e parcerias estratégicas de acordo com a vocação da instituição de ensino superior. Além disso, o uso de estratégias inovadoras para internacionalização e a capacidade da instituição de atender as metas definidas, baseada nos dados disponíveis na proposta e utilizando plataformas de dados nacionais e internacionais, também contaram para avaliação.

    O acompanhamento e monitoramento dos projetos será feito por um comitê de especialistas nacionais e internacionais, considerando as metas propostas pelas próprias instituições.

    Mudanças no Doutorado Sanduíche – Com o PrInt, haverá mudanças no próximo edital do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). As utilizações das cotas de doutorado sanduíche devem refletir uma política institucional clara de internacionalização, para ser um instrumento de construção de colaboração estratégica internacional, buscando a melhoria da qualidade de pesquisa e pós-graduação no Brasil.

    Para que isto ocorra, a Capes fará um novo acordo com as instituições de ensino superior, uma vez que as cotas de bolsas serão por elas e não por curso. Importante será destacar que não haverá mudança no número de cotas.

    A instituição deverá esclarecer a sua política para distribuição das cotas bem como a seleção de candidatos, que será utilizada para a concessão das bolsas a partir do edital de 2020.

    Os processos de “Seleção” e “Homologação” serão feitos exclusivamente dentro da instituição, que deve seguir as regras descritas no edital do Programa. Um relatório institucional bianual será avaliado pela Capes quanto a utilização das bolsas e mudanças ocorridas na instituição de ensino superior devido a concessão das bolsas.

    As instituições comtempladas foram: Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Ita), Pontifícia Universidade Católica do Rio De Janeiro (Puc/RIO), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Puc/RS), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e Universidade de São Paulo (USP).

    Para as propostas deferidas, a Capes informará a adequação do orçamento previsto no Projeto Institucional de Internacionalização. O parecer de indeferimento será informado diretamente ao representante institucional da proposta, que terá até dez dias corridos, a contar da data do envio do parecer, para interpor pedido de reconsideração junto à Capes.

    Instituições não contempladas – Para as instituições não contempladas pelo PrInt, haverá um novo programa, a ser lançado ainda no segundo semestre deste ano, que prevê a contratação de consultores para auxiliar na estruturação de seus programas institucionais de internacionalização. A iniciativa visa a preparação para o próximo edital do PrInt, que deverá ser lançado no início do 2019, com implementação no final de 2020.

    Para saber mais sobre o Capes PrInt e acompanhar a divulgação dos resultados, acesse a página do programa

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir de maio, 26 docentes cubanos iniciarão pesquisas e estudos com bolsas em universidades públicas brasileiras. O resultado dos selecionados nas modalidades doutorado-sanduíche e de pós-doutorado, em todas as áreas de conhecimento, foi divulgado nesta quinta-feira, 4, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A iniciativa faz parte do programa de cooperação internacional do ministério de educação superior de Cuba com a Capes, o Capes-MES Cuba. Em sua terceira edição, a parceria visa elevar a qualificação de professores universitários, pesquisadores, profissionais e graduados do ensino superior de Cuba e fomentar a troca de experiência acadêmica.

    O processo seletivo, referente a 2012, teve início em fevereiro deste ano com uma pré-seleção realizada pelo Ministerio de Educación Superior de Cuba, por meio do preenchimento do formulário de inscrição disponível na página da Capes na internet.

    Projetos– O programa Capes MES-Cuba também seleciona projetos de pesquisa, além de estimular o intercâmbio de doutorandos e o aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores. Foram aprovados 40 novos projetos e renovados outros 53.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça os professores selecionados na terceira edição do Capes-MES Cuba

    Acesse a lista dos 40 projetos selecionados no Capes-MES Cuba

    Confira os 53 projetos renovados
  • O Ministério da Educação, por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), divulgaram na sexta-feira, 5, o Edital do Plano Nacional de Pós-Doutorado (PNPD). O plano é um programa estratégico para garantir a incorporação de pesquisadores altamente qualificados na atividade econômica brasileira, uma das ações da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que retoma a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior e a Lei de Inovação.


    A meta do programa é financiar pesquisas de doutores recém-formados em áreas estratégicas inseridas na PDP. Programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes e vinculados a instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica poderão encaminhar projetos de pesquisa que visem ao ingresso de recém-doutores. A data-limite para submissão de propostas é o dia 10 de julho.


    Os projetos devem atender a, no mínimo, um dos seguintes princípios norteadores: estar relacionados à inovação e ao incremento da cooperação científica com empresas; objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação ou treinamento em áreas tecnológicas; resultar em aumento da competitividade das empresas de base tecnológica, em consonância com a PDP; aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do país; apoiar grupos de pesquisa qualificados para dar suporte à competitividade internacional da pesquisa brasileira; contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma política de desenvolvimento local; e resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas.


    O investimento da Capes/Finep previsto neste edital é de R$ 17,1 milhões. Cada projeto poderá ter até três bolsistas. Os itens financiáveis são: bolsa mensal de R$ 3,3 mil e R$ 12 mil anuais, por bolsista, para compra de material de custeio. Os projetos apoiados pelo Edital PNPD/2009 terão duração de até 60 meses. A seleção, implementação e gerenciamento dos projetos serão realizadas pela Capes.


    Informações adicionais podem ser obtidas pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai selecionar um agente de divulgação para integrar a Expedição 369 Australia Cretaceous Climate and Tectonics, que acontecerá de 26 de setembro a 26 de novembro de 2017, a bordo do navio Joides Resolution. A seleção será feita de acordo com os termos do Edital nº 26/2017, publicado nesta terça-feira, 4.

    O selecionado deverá divulgar as atividades científicas do programa IODP/Capes-Brasil, além de seus resultados, para estudantes (dos níveis médio e superior), pesquisadores, professores de ensino médio, docentes da educação superior e profissionais que trabalham com divulgação científica, de forma a estimular o interesse pela ciência nos oceanos.

    O International Ocean Discovery Program (IODP) é um programa internacional de pesquisas marinhas, que visa investigar a história e a estrutura da Terra a partir do registro de sedimentos e rochas em águas profundas dos oceanos. Para isto, conta com o navio de pesquisa Joides Resolution, que usa a mais avançada tecnologia de perfuração oceânica como ferramenta de novas descobertas, permitindo a disseminação de dados e amostras a partir de arquivos globais, particularmente para os 25 (vinte e cinco) países membros do Programa.

    O IODP/Capes-Brasil é executado pela Capes em parceria com a National Science Foundation (NSF), e enquadra-se nas diretrizes da Capes de indução de áreas estratégicas da política brasileira de ciência, tecnologia e inovação.

    Os candidatos que cumprirem os requisitos descritos no Edital deverão realizar a inscrição no período de 10 a 31 de julho, por meio eletrônico, no Sistema de Inscrição da Capes. A candidatura a ser submetida, deverá, obrigatoriamente, conter, como anexos, os documentos exigidos no Edital. Após todas as etapas de seleção, o resultado será divulgado no fim de agosto.

    Benefícios – Uma vez selecionado, o agente de divulgação do Programa IODP/Capes-Brasil será contemplado com passagem aérea de ida e volta, no trecho Brasil-Austrália-Brasil, para período da expedição; auxílio seguro saúde, e recurso de custeio no valor de R$ 10 mil para as atividades previstas no período pós-expedição da Proposta de Atividades Educacionais e de Divulgação aprovada. A alimentação e a hospedagem durante o período da expedição serão providenciadas pela equipe de operação do navio Joides Resolution.

    O candidato selecionado não poderá permanecer no exterior após o término da Expedição 369, devendo retornar ao Brasil na data para a qual foi adquirida a passagem. Caso o candidato selecionado seja servidor público federal, estadual ou municipal, ele deverá providenciar junto à instituição com a qual mantém vínculo empregatício, em até dez dias corridos após convocação da Capes, publicação, no Diário Oficial, autorização de afastamento do país, contendo o período da viagem e constando a expressão ônus para a Capes.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O programa Cátedra Rio Branco selecionará notável pesquisador e professor sênior, especialista nas áreas de relações internacionais, ciência política ou áreas afins, com foco na temática sobre novos desafios internacionais para o Brasil, para bolsa com duração de três a 12 meses no King’s College London, Reino Unido.

    Os interessados têm até as 17h do dia 31 de dezembro de 2017 para submeterem a candidatura pelo formulário de inscrição on-line disponível no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. É preciso, ainda, enviar os documentos elencados no edital.

    O candidato ao programa deverá atender os seguintes requisitos: ter concluído o doutorado até 31 de dezembro de 2002; ser vinculado ao quadro permanente de instituição de pesquisa ou de educação superior; ser docente e orientador em programa de pós-graduação reconhecido e recomendado pela Capes nas áreas de conhecimento do programa; não ter recebido bolsa ou benefício financeiro de agência pública federal para o mesmo objetivo; residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção; dedicar-se em regime integral às atividades acadêmicas; possuir atuação acadêmica qualificada e reconhecida competência nas áreas do programa; ter fluência em inglês; ter disponibilidade para dedicar-se integralmente às atividades propostas; e não acumular bolsa ou benefício financeiro.

    Cooperação – A Cátedra Capes/King's College London – Professor Visitante Sênior no Reino Unido tem por objetivo aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de educação superior e centros de ciência e tecnologia brasileiros e ingleses, a fim de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia em ambos os países e aumentar o conhecimento na King's College London sobre as contribuições de notáveis pesquisadores e educadores do Brasil.

    Acesse o formulário de inscrição on-line.

    Veja o edital.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes


  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), divulgou na segunda-feira, 8, edital para seleção de propostas ao Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Regulação e Gestão de Recursos Hídricos (Pró-Recursos Hídricos).

    O programa tem o objetivo de estimular a realização de projetos que visem possibilitar pesquisas científicas e formação de recursos humanos em nível de pós-graduação nas áreas de regulação e gestão de recursos hídricos. A intenção é contribuir para o desenvolvimento e a consolidação do conhecimento brasileiro contemporâneo na área.

    Os temas prioritários são: modelagem e arranjos institucionais para gestão de recursos hídricos; instrumentos e ferramentas de gestão de recursos hídricos; governança e participação social na gestão de recursos hídricos; regulação de recursos hídricos; monitoramento, controle e fiscalização de usos da água; instrumentos, metodologias e tecnologias para alocação de água, recursos hídricos e florestas; e segurança de barragens.

    Os projetos que cumprirem os requisitos descritos no edital devem ser inscritos até 28 de junho. A divulgação dos resultados está prevista para julho e a concessão dos auxílios, a partir de agosto.

    Benefícios –As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 11,5 milhões, para financiar despesas de custeio, capital e bolsas. Os valores de custeio e capital serão oriundos da ANA e as bolsas aprovadas serão pagas diretamente pela Capes. Por projeto, está previsto o valor máximo unitário de R$ 963 mil, incluindo custeio, capital e bolsas. A duração máxima dos projetos deverá ser de 48 meses para a execução das atividades, podendo ser prorrogado por até 12 meses para finalização da análise dos dados.

    Acesse a íntegra do Edital nº 16/2017.
    Conheça o programa Pró-Recursos Hídricos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Iniciativa apoia pesquisadores no processo de minimização do impacto da doença

    O conhecimento científico é a principal ferramenta do combate ao coronavírus. Por isso, editores internacionais liberaram conteúdos gratuitos durante a epidemia. Os estudos, disponíveis no Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pretendem apoiar a comunidade de pesquisa no processo de entendimento e de minimização do impacto da nova doença.

    O material disponível ajudará pesquisadores, médicos, enfermeiros e outros profissionais engajados com a emergência de saúde global na atuação para combate e controle do vírus. A iniciativa foi possível por meio de uma parceria entre a Capes e os editores.

    Os parceiros “removeram o controle de acesso aos seus conteúdos fechados em atenção à pandemia, em decorrência do grande número de pessoas infectadas e vitimadas pelo Covid-19”, explicou a coordenadora geral do Portal de Periódicos, Patrícia de Almeida.

    O Portal de Periódicos da Capes é a maior biblioteca virtual do País. O canal tem o objetivo de democratizar o acesso à informação científica e fortalecer os programas de pós-graduação no Brasil. Neste momento, o portal assume um papel fundamental na saúde pública brasileira e mundial.

    Confira abaixo os conteúdos liberados:

    • A Sociedade Americana de Microbiologia (ASM) liberou o acesso a 50 artigos científicos, publicados em 2019, nas suas 16 revistas acadêmicas. Além disso, criou uma página dedicada aos recursos sobre o COVID-19, com analises de especialistas e informações sempre atualizadas. O material não tem data para sair do ar;
    • Diversos recursos da British Medical Journals (BMJ) também estão nessa lista. “Os conteúdos ficarão acessíveis gratuitamente por tempo indeterminado, prezando pela disponibilização de informações científicas conforme as demandas da comunidade”, afirmou Laura Santana, gerente de Desenvolvimento de Negócios da editor; 
    • A Annual Reviews disponibilizou seus títulos até 30 de abril. Há previsão de prorrogar o prazo, se houver necessidade. Já o material da editora Oxford University Press (OUP), que contém ferramentas para o estudo do coronavírus e temas afins, será oferecido em acesso aberto por período indeterminado;
    • A editora Emerald compilou pesquisas relacionadas ao gerenciamento de doenças e epidemias e disponibilizou até o dia 31 de março. “Embora esses materiais não estejam apenas relacionados aos atuais desafios clínicos do novo coronavírus, eles podem fornecer um contexto relevante sobre como o mundo reagiu a surtos e epidemias anteriores”, avaliou a editora;
    • A Elsevier liberou, por 90 dias, 256 títulos nas mais distintas áreas de conhecimento, como uma forma de apoiar as classes online. O acesso é feito pela plataforma ScienceDirect. Além dessa iniciativa, a editora desenvolveu ainda dois outros recursos de livre acesso que concentram informações especializadas e selecionadas para a comunidade em geral: Novo Centro de Informações sobre Coronavírus e Lancet Hub;
    • Conteúdos de pesquisa da Ovid Technologies, da Biblioteca Cochrane e da editora Wiley também estão disponíveis.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Manaus– O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, destacou, durante a abertura da 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no domingo, 12, em Manaus (AM), a educação a distância como essencial ao desenvolvimento das unidades da Federação. Guimarães ressaltou ainda a importância da parceria do Ministério da Educação com estados como o Amazonas para a oferta de cursos a distância.


    Já o presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, falou sobre a realização do evento no estado. “A SBPC está aqui para se somar aos esforços de termos uma Amazônia desenvolvida, mas também conservada.” Ele disse que o papel da ciência na região é o de estabelecer um modelo de desenvolvimento que minimize conflitos entre o ‘ambientalismo’ e o ‘desenvolvimentismo’. Para Raupp, não há alternativas para alcançar esse objetivo que não seja a ciência. “O Brasil poderá constituir-se na primeira potência ambiental do planeta, talvez única. Este é o desafio.”


    Um dos exemplos das ações do governo federal que beneficiam as regiões historicamente menos desenvolvidas em ciência e tecnologia é o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).


    Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, o programa, que possui R$ 600 milhões para investimento em três anos, tem em fase de implantação dez institutos no Amazonas, de um total de 123 novos institutos em todo o país. “Antes, na época dos institutos do milênio, o estado só possuía um”, disse.


    Estiveram presentes na cerimônia de abertura da 61ª Reunião da SBPC, o governador do estado, Eduardo Braga; a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales; o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena; o secretário de C&T do estado, José Aldemir de Oliveira; entre outras autoridades. O evento em Manaus segue até o dia 17. A Capes participa das conferências e mesas-redondas e está com estande na ExpoT&C.


    Veja a programação do evento.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Uma equipe com mais de 20 pessoas, entre professores de graduação, mestrandos, doutorandos, estudantes de graduação da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), além de professores de educação básica, vai acompanhar, pelos próximos três anos, o processo de formação continuada dos professores vinculados às ações previstas pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, verificando o efeito dessa formação sobre os índices de leitura e escrita das crianças.

    Este foi um dos 90 projetos de instituições de ensino superior selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o Programa Observatório da Educação (Obeduc). No edital de 2012, foram 256 propostas inscritas. Os projetos do Obeduc devem estar vinculados a programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes e que desenvolvam linhas de pesquisa voltadas à educação.

    Segundo a diretora de formação de professores da educação básica da Capes, Carmen Moreira de Castro Neves, o Obeduc induz novas linhas de pesquisa nas universidades e estimula a geração de trabalhos acadêmicos. “O programa tem um potencial de conhecimento e disseminação muito grande”, salientou.

    Com duração de dois a quatro anos, os projetos devem se organizar em núcleos locais, compostos por uma instituição de ensino superior, ou núcleos em rede, compostos por três instituições de ensino superior distintas. No edital de 2012, foram selecionados 70 projetos em núcleo local e 20 em núcleo em rede.

    Os projetos selecionados no Obeduc precisam utilizar como base da pesquisa dados existentes no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os quais, o Censo da Educação Superior, Censo da Educação Básica, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Prova Brasil, o cadastro nacional de docentes e o cadastro de instituições e cursos.

    Criado em 2006, o Observatório da Educação é um exemplo da proposta de incentivo à articulação entre programas de pós-graduação e educação básica. Desde 2010, professores de educação básica podem participar dos projetos. Segundo Carmen, isso estimula muitos professores a voltarem a estudar. “O professor da educação básica proporciona um olhar investigativo sob a escola em que trabalha, o projeto pedagógico e os resultados obtidos”, afirma a diretora de formação de professores da educação básica da Capes.

    Temática– As linhas de pesquisa são traçadas em articulação com o Inep, as secretarias do MEC e a comunidade científica. Em 2012, foram abordados temas como educação infantil, alfabetização e inovação no ensino médio.

    Um dos projetos da Feevale, selecionado para o Obeduc, tratava da ampliação da educação integral. Pelos próximos dois anos, pesquisadores da instituição pretendem analisar, comparativamente, as práticas de educação no campo social e no espaço escolar, investigando experiências de projetos socioeducativos e do programa Mais Educação na cidade de Novo Hamburgo (RS), além de pesquisa qualitativa com educadores e professores que atuam no Programa Mais Educação.

    Paula Filizola

    Veja outros projetos selecionados no Obeduc
  • Em sua participação no seminário Inovações em Práticas, Gestão e Políticas Educacionais, o ministro Henrique Paim (C) destacou a construção pelo MEC de um sistema de avaliação e de estatísticas educacionais que permite identificar onde estão os problemas e traçar alternativas para atingir melhorias (foto: Assessoria de Imprensa/Capes)Uma destinação maior de recursos associada a uma gestão efetiva constituem o segredo para que a educação avance mais no país. Esta foi uma das conclusões da sessão de abertura do seminário Inovações em práticas, gestão e políticas educacionais, promovido nesta quinta-feira, 14, pela FGV Projetos, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Ministério da Educação.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou os avanços empreendidos nos últimos anos do ponto de vista de estruturação, planejamento e gestão da educação no Brasil. Um exemplo, citou Paim, foi a construção de um sistema de avaliação e de estatísticas educacionais que permite identificar onde estão os problemas e traçar alternativas para atingir melhorias, em referência ao Censo da Educação Básica.

    O ministro ressaltou ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova anual que oferece acesso à educação superior e a inúmeras outras oportunidades educacionais. “A consolidação dos sistemas de avaliação e de estatísticas funciona como base para inovarmos e formularmos políticas de acordo com as necessidades do país”, disse.

    Em paralelo, Paim lembrou que houve acréscimo nos recursos destinados ao setor, graças ao aumento do orçamento do MEC, a projetos que conseguiram convencer governantes a investir mais na área, além de um conjunto de mecanismos perenes para financiamento, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb).

    Conforme o ministro, tão importante quanto o financiamento é prosseguir no aperfeiçoamento da gestão. “Já avançamos muito neste sentido, a exemplo da implantação do sistema de compras públicas compartilhadas com municípios e estados, que proporcionaram economia, transparência, rapidez e padronização no controle de qualidade”, afirmou.  “Criadas as condições mínimas, o MEC tem que assumir um papel de coordenação em torno da aprendizagem, da questão curricular e da formação dos professores”, disse Paim.

    Inclusão – A necessidade de mais iniciativas para ampliação e fortalecimento do ensino básico foi defendida pelo presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal. “Não podemos manter a disparidade que existe no ensino básico. O Brasil já andou muito nesta área, mas precisa avançar mais”, disse Leal.

    Para o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a educação básica é o melhor instrumento de inclusão. Há seis anos a Capes passou a atuar também na qualificação da educação básica, estimulando e otimizando associações da pós-graduação com os ensinos fundamental e médio. “Temos um conjunto de ações com o foco nos estudantes de licenciatura”, disse Guimarães.

    Entre essas ações está o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), que conta com 90 mil bolsistas estudantes de licenciatura, futuros professores. De acordo com o presidente da Capes, o plano é chegar a 100 mil bolsas, que é o número de professores da educação básica que se aposentam por ano no Brasil. Outra iniciativa é o Programa de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que conta hoje com a participação de 57 mil professores de escolas públicas.

    Assessoria de Comunicação Social



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