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  • Recife, 12/3/2018
    – O Ministério da Educação investirá R$ 1,25 milhão no projeto “Pesquisa clínica e básica no âmbito das doenças gastro-hepáticas crônicas”, do Instituto do Fígado e de Transplantes de Pernambuco (IFP) e da Universidade de Pernambuco (UPE). O anúncio foi feito pelo ministro Mendonça Filho, na manhã desta segunda-feira, 12, juntamente com representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, na sede do IFP, no Recife.

    “Com esse investimento, a gente consegue contribuir para a formação médica de novos profissionais vinculados à saúde, médicos e enfermeiros, que terão atuação cada vez mais especializada no tratamento das doenças ligadas ao fígado”, explicou Mendonça Filho. “Temos também o desenvolvimento de pesquisas para que possamos avançar na solução de doenças que afetam crianças e adultos em Pernambuco e no Brasil”.

    O ministro aproveitou a oportunidade para lembrar que o IFP tem atuação significativa no país e é reconhecido não só em Pernambuco, mas em todo o Brasil: “Esse espaço tem muita credibilidade no que diz respeito a pesquisas relacionadas ao fígado e, ao mesmo tempo, tem uma inserção do ponto de vista social extremamente relevante. Aqui nós reunimos aspectos relacionados à saúde e temos também um espaço destinado a educação e pesquisa”.

    Aprimoramento – O projeto busca ajudar na formação de recursos humanos e fortalecer as pesquisas, sobretudo na área da gastro-hepatologia – estudos que incluem biologia molecular, avaliação de tumores do fígado, hepatite C, cirrose e doenças do aparelho digestivo. Com isso, o desafio será contribuir com o diagnóstico precoce das doenças hepáticas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

    A pesquisadora e docente Leila Maria Beltrão Pereira, presidente do IFP, é quem vai coordenar os trabalhos do projeto, que tem duração estimada de quatro anos. Participam seis pesquisadores, entre integrantes do próprio Instituto, da UPE e da Fiocruz, e sete alunos de pós-graduação da UPE e da Fiocruz.

    Leila explica que os equipamentos são de ponta, alguns ainda não disponíveis no estado para o SUS, e que isso vai enriquecer a saúde pernambucana. “Com essa verba, vamos ampliar não só o atendimento, mas, principalmente, [o número de] profissionais envolvidos na área da pesquisa ou de ensino”, afirma. “Atendemos uma área ampla da região Norte e Nordeste e temos vários alunos de pós-graduação também dessa região que vêm fazer a sua formação aqui na nossa instituição”.

    Recursos – Os investimentos serão destinados à aquisição de equipamentos, entre os quais o Fibroscan, para diagnóstico de fibrose hepática (será o primeiro equipamento desse tipo a ser utilizado pelo SUS dedicado à pesquisa no estado de Pernambuco); videolaparoscópios eletrônicos, necessários para averiguação dos pacientes cirróticos quanto à presença de varizes esofágicas; e videocoloscópios eletrônicos utilizados para realização da colonoscopia.

    Parte dos recursos será aplicada no desenvolvimento de sistema informatizado e na manutenção dos equipamentos de tomografia, ressonância, endoscopia e colonoscopia e calibração de equipamentos de laboratório.

    Presente ao evento, o coordenador da Capes, Geraldo Nunes, afirmou ter a consciência de que, com esse projeto, a instituição está investindo em qualidade e no novo rumo que o país deve adotar com relação à pesquisa. “Qualidade é um requisito básico, mas esse projeto vai muito além, pois propicia a interação necessária das universidades com o meio social e com o setor produtivo”, declarou.

    IFP – O Instituto do Fígado e Transplantes de Pernambuco desenvolve uma série de pesquisas de pós-graduação na área de saúde em parceria com a UPE. O IFP é uma associação privada, sem fins lucrativos, com sete anos de atuação na pesquisa, prevenção e tratamento das doenças do aparelho digestivo, principalmente as hepáticas. O instituto atende exclusivamente a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), possuindo título de utilidade pública municipal, estadual e Federal.

    Atualmente, o IFP compõe uma das maiores redes de diagnóstico e pesquisa clínica do país na especialidade, o que faz de Pernambuco uma referência em serviços relacionados às doenças hepáticas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) vai disponibilizar 99 serviços em ambiente digital até 2020. A medida trará facilidade e simplificação para o acesso, a solicitação e acompanhamento de serviços ao cidadão. Além disso, o usuário terá login e senha únicos e poderá ainda avaliar a prestação dos serviços. O lançamento do Plano de Transformação Digital do MEC ocorreu nesta segunda-feira, 29 de julho, na sede da Pasta.

    A intenção é prestar um melhor atendimento ao cidadão ao reduzir a burocracia, simplificar o acesso, diminuir o tempo de espera e os custos para obtenção dos serviços públicos. A medida se traduz em mais eficiência, mais celeridade, além de diminuir os custos com infraestrutura e otimizar a força de trabalho. Todas essas iniciativas refletem em uma redução de gastos inicial de R$ 32,5 milhões.

    “[A transformação digital] visa a simplificar a vida do usuário, isso é, a vida do pagador de imposto, a vida de quem está lá na ponta, além de reduzir os custos", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Segundo o secretário executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, a iniciativa é um "plano de voo para 2019 e 2020 de transformação digital do MEC". Vogel acrescentou que o objetivo é ter todos os serviços do MEC no portal único do governo.

    A transformação dos serviços públicos prevê a migração dos Apps para a loja Gov.br, dos portais para o portal único com senha e login únicos, além de permitir a avaliação dos serviços prestados à população. Haverá ainda a integração da base de dados, a utilização de ciência e compartilhamento de dados, o que proporcionará o aumento da eficiência das políticas públicas que serão baseadas em evidências e assim tornarão as decisões mais objetivas e transparentes.

    Dos serviços que passarão pela transformação digital, 48 são da educação superior, 47 da educação básica e 4 da educação profissional e tecnológica. A medida também abrangerá serviços disponíveis na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e no Instituto Nacional de Ensinos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    É importante frisar que nem todos os serviços serão 100% digitais visto que algumas etapas são necessariamente presencias como, por exemplo, a realização da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O Plano de Transformação Digital do MEC, realizado em parceria e com apoio do Ministério da Economia e da Secretaria Especial de Modernização, da Secretaria-Geral da Presidência da República, é fruto de mais de dois meses de trabalho, com cerca de cem pessoas envolvidas.

    "O cidadão ganha em agilidade e o serviço fica bem mais barato", disse o diretor de tecnologia e informação do MEC, Daniel Miranda Rogério. "[A ideia é] reduzir os custos de infraestrutura e reduzir o tempo de entrega. A consolidação dos canais digitais é uma das partes mais estruturantes para o acesso do cidadão", completou.

    A iniciativa segue o disposto em cinco decretos. O decreto 8.936, de 2016, que trata da Plataforma Cidadania Digital; o 8.638, de 2016, sobre Estratégia de Governança Digital; o 9.723, de 2019, e o 9.094, de 2017, que tratam de simplificação de serviços e uso do CPF como chave única para identificação do cidadão; e, por fim, o decreto 9.756, de 2019, que dispõe sobre a unificação dos canais digitais do governo. 

    29/07/2019 - Coletiva Plano de Transformação Digital

  • São mil prêmios de R$ 5 mil para os melhores colocados; prova será em 8 de dezembro

    Já imaginou ganhar R$ 5 mil? Se você iniciou um curso de graduação no Brasil em 2019, esta é a sua chance. O Prêmio Capes Talento Universitário está com inscrições abertas até as 23h59 da próxima terça-feira, 12 de novembro. O projeto tem por objetivo reconhecer e premiar mil estudantes com os melhores desempenhos em uma prova de conhecimentos gerais.

    De iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a premiação vai oferecer, ao todo, R$ 5 milhões. Podem participar alunos de instituições públicas, privadas ou militares, independentemente de cursarem modalidades presencial ou a distância.

    Para se inscrever, o estudante deve ser brasileiro e ter iniciado a graduação em 2019. Também precisa ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 ou 2018.

    Inscrição – Para se inscrever, o interessado deve acessar oportal do Prêmio. Na página, é preciso clicar em “Primeiro acesso do candidato” e, em seguida, informar CPF, data de nascimento e e-mail pessoal. Após o procedimento, uma senha será criada e enviada ao e-mail informado. O cadastro serve para o candidato acessar o protocolo de participação, a confirmação da inscrição e saber o local de prova. As informações também vão auxiliar na preparação logística da prova.

    O interessado não pode ter débito, de qualquer natureza, com a Capes, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou outras agências ou instituições de fomento à pesquisa.

    Prova  Para testar o nível de conhecimento dos participantes e selecionar os de melhor desempenho, uma prova de 80 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais será aplicada pela Capes, por meio da Cesgranrio. A aplicação será realizada em 8 de dezembro, à tarde, em 60 municípios brasileiros, localizados nas 27 unidades da Federação.

    O resultado será divulgado no primeiro semestre de 2020. Além de valorizar e premiar os melhores estudantes, o Prêmio Capes Talento Universitário vai subsidiar estudos e pesquisas da Capes para a formulação de políticas públicas para a educação superior.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • (Arte: ACS/MEC)O Ministério da Educação liberou nesta quarta-feira, 6, R$ 568,3 milhões para pagamento bolsas de pós-graduação de mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor Visitante Sênior, iniciação Cientifica, professores, coordenadores pedagógicos e coordenadores-gerais do programa Idiomas sem Fronteiras. Em menos de dois meses, a atual gestão do MEC liberou mais de R$ 1 bilhão para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

    “O nosso compromisso com a educação passa pelo fortalecimento do ensino e da pesquisa. As bolsas da Capes estão mantidas e os estudantes bolsistas podem ficar tranquilos”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    Os recursos liberados beneficiam bolsistas da Capes no país e no exterior. A maior parte dos valores será destinada a ações relacionadas a bolsas de estudo no Brasil, que somarão R$ 195 milhões. Esse dinheiro beneficiará 89,1 mil bolsistas de diversas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, supervisão; além de professores, coordenadores pedagógicos e coordenadores-gerais do programa Idiomas sem Fronteiras.

    Esta parte dos recursos também será destinada ao custeio de 150 programas de pós-graduação apoiados por meio do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), e dos programas de pós-graduação em 70 instituições de ensino superior apoiados pelo Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap).

    Para o Ciências sem Fronteiras serão destinados R$ 136 milhões, beneficiando 7,9 mil bolsistas e 71 projetos. Já programas tradicionais de cooperação internacional da Capes receberão R$ 40,4 milhões para pagamento de 2,8 mil bolsas e 859 projetos. No que tange a bolsas de educação a distância, o MEC repassará R$ 33,6 milhões para o pagamento de 17 mil bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de beneficiar outros 160 mil estudantes de 56 instituições federais e estaduais de ensino superior.

    Para a Educação Básica, o MEC repassará R$ 57 milhões para o pagamento de 73 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 6 mil do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e 1.100 bolsas do Observatório da Educação (Obeduc).

    Os demais R$ 100 milhões serão aplicados em diversos programas e ações voltados para acesso à informação científica e tecnológica; fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; avaliação da pós-graduação, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação liberou nesta terça-feira, 14, R$ 138,5 milhões para pagamentos de bolsas e auxílios do programa Ciência sem Fronteiras, correspondente à seleção de 2014. Os recursos foram repassados para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a maior parte dos recursos, R$ 108,3 milhões, será destinada ao custeio das despesas de 4.111 bolsistas de graduação sanduíche, que se encontram nos Estados Unidos.

    Do restante do valor liberado, R$ 13 milhões são para pagamento de auxílio para o retorno de 2.373 bolsistas de graduação sanduíche, que estão nos seguintes países: Estados Unidos, Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria. Os demais R$ 17,1 milhões custearão 3.367 bolsistas de graduação sanduíche na Irlanda, Alemanha, Itália, França, Hungria, Suécia, Japão, China, Noruega, Canadá e Áustria.

    A última seleção para o Ciência sem Fronteiras ocorreu em 2014 e os alunos selecionados embarcaram em 2015 para iniciar os cursos nas instituições estrangeiras. O Ministério da Educação está estudando os motivos que levaram à paralisação do programa Ciência Sem Fronteiras pelo Governo Dilma, a partir de 2015. A equipe técnica deve apresentar o resultado desses estudos ao ministro da Educação, Mendonça Filho, nos próximos dias.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação liberou R$ 312,4 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), nesta terça-feira, 3. Esses recursos serão aplicados em pagamentos de aproximadamente 185 mil bolsas de diversos programas, realização de eventos científicos e projetos de pesquisa.

    De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a maior parte dos recursos, R$ 178 milhões, será destinada ao pagamento de 90 mil bolsistas em diversas modalidades. “São bolsistas que estão fazendo mestrado, doutorado ou pós-doutorado, além de professor visitante sênior, iniciação científica, supervisão e do programa Idioma sem Fronteiras. Esses recursos também são destinados ao pagamento de despesas de custeio dos programas de Apoio à Pós-Graduação (Proap) e de Excelência Acadêmica (Proex)”, explicou.

    Outros R$ 44,5 milhões permitirão o pagamento de 72 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), 4,9 mil bolsas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e mil bolsas do Observatório da Educação. Outros R$ 16 milhões serão repassados à Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Além disso, o Portal de Periódicos receberá R$ 45,4 milhões e outros R$ 28,4 milhões serão destinados à realização de eventos científicos, ao apoio a projetos de pesquisa aprovados em editais estratégicos, a descentralizações para instituições federais de ensino superior e à capacitação de servidores, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe) reúne especialistas brasileiros e estrangeiros até sexta-feira, 25 de outubro, em Brasília

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (centro), destacou que a alfabetização é a principal pauta da atual gestão do MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)


    Dyelle Menezes e Guilherme Pera, do Portal MEC

    Com mais de 200 participantes, teve início nesta terça-feira, 22 de outubro, a Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe), organizada pelo Ministério da Educação (MEC). Especialistas de renome nacional e internacional na área reúnem-se para falar sobre experiências que deram certo em várias partes do mundo. A ideia é que as boas práticas sejam incluídas no processo de alfabetização em escolas e nas famílias brasileiras.

    A abertura do evento contou com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Anderson Correia, o presidente científico da Conabe, Renan Sargiani, e o deputado federal Gastão Vieira (Pros-MA). A sede da Capes, em Brasília, é o local de realização da conferência.

    Reino Unido, Estados Unidos e França são alguns dos países que fundamentaram as políticas de alfabetização por meio de evidências científicas, ou seja, utilizaram métodos embasados em pesquisas para garantir um melhor ensino-aprendizagem. O objetivo é trazer isso para o Brasil. “A busca da verdade é científica. É um processo lógico, racional, cartesiano”, pontuou Abraham Weintraub.

    Outra fonte de inspiração para o trabalho da atual gestão do MEC é o relatório “Alfabetização infantil: os novos caminhos”, que a então Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em 2003, produziu. O então presidente do colegiado era Gastão Vieira. “Fico emocionado ao ver o trabalho sério que fizemos, enfim, ser reconhecido e utilizado como referência”, disse. Na Conabe, será lançada a terceira edição da obra — a segunda é de 2007.

    Em que momento a família ou a escola deve introduzir a tecnologia no processo de leitura e aprendizagem, quais são as práticas de leitura e escrita que a família pode aplicar em casa para complementar o que é abordado em sala de aula, e a importância de ler para um bebê ainda na barriga da mãe são alguns dos exemplos que serão discutidos no encontro.

    A Conabe faz parte das ações de implementação da Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída pelo governo federal em abril. O evento segue até sexta-feira, 25. “Neste encontro será formulado o Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Renabe), que subsidiará futuros programas de alfabetização do país”, explicou Carlos Nadalim.

    Com o tema “A Política Nacional de Alfabetização e o Estado da Arte das Pesquisas sobre Alfabetização, Literacia e Numeracia”, a conferência terá diferentes espaços de palestras com debates e trocas de experiências.

    A programação será dividida em 10 eixos temáticos:

    • ciências cognitivas e pesquisas translacionais em alfabetização;
    • aprendizagem e desenvolvimento da leitura e da escrita;
    • bases neurobiológicas da aprendizagem da leitura e da escrita;
    • autorregulação comportamental, cognitiva, emocional e motivacional no processo de alfabetização;
    • dificuldades e distúrbios da leitura e da escrita e desafios na alfabetização em diferentes contextos;
    • planejamento e orientações curriculares para o ensino de literacia e numeracia;
    • abordagens e práticas de ensino da leitura e da escrita;
    • numeracia e ensino de matemática básica;
    • formação e desenvolvimento profissional de professores;
    • avaliação e monitoramento da aprendizagem de leitura, escrita e matemática básica.

    Segundo o presidente da Capes, que participou da equipe de transição do governo, em 2018, a alfabetização tem sido tratada como prioridade desde o início. “Isso ficou evidenciado pela criação da Secretaria de Alfabetização”, sintetizou Anderson Correia.

    Produto final – Paralelo às palestras, doze especialistas vão trabalhar em um painel de discussões com dinâmicas voltadas à coleta e análise de dados científicos, práticas pedagógicas, materiais didáticos e orientações curriculares, produzindo recomendações com base em pesquisas científicas.

    O presidente científico da Conabe, Renan Sargiani, é neurocientista. Para ele, a Conabe trata de estimular “um trabalho com base em evidências científicas, afastado de crenças e ideologias”.

    O MEC vai reunir tudo o que foi discutido e proposto no painel de especialistas durante os quatro dias de trabalho no Renabe.


    22/10/2019 - 1ª Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências – CONABE.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O Ministério da Educação liberou R$ 212,18 milhões para pagamentos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esse valor, somado ao limite financeiro que se encontra em poder da Capes, no valor de R$ 86,4 milhões, totaliza uma aplicação de R$ 298,58 milhões. Esse total vai custear, somente neste mês de novembro, aproximadamente 130 mil bolsas em diversos programas de pós-graduação, além de garantir a realização de eventos e avaliações.

    A maior parte desses recursos, R$ 176 milhões, será destinada ao pagamento de 83 mil bolsistas em diversas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, além do programa Idioma sem Fronteiras. O MEC destinará ainda R$ 47 milhões ao pagamento de 73.309 bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 5.860 bolsistas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), 1,011 bolsistas do Observatório da Educação e 1,3 mil bolsistas ligados à Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Além disso, R$ 1,22 milhão serão destinados ao repasse de descentralizações às instituições participantes do Pibid e do Parfor.

     Estão garantidos ainda R$ 22 milhões para os pagamentos a 17 mil bolsistas – incluindo mestrado profissional – e 61 instituições participantes da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As bolsas e projetos relacionados ao programa Ciência sem Fronteiras terão disponíveis R$ 2,3 milhões. Para o custeio de programas tradicionais serão destinados R$ 4 milhões para pagamento a 1.830 bolsistas e 907 projetos desenvolvidos.

     Serão concedidos ainda R$ 31,5 milhões para atender o financiamento do Programa de Excelência Acadêmica (Proex) e do Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap), com vistas a proporcionar melhores condições para formação de recursos humanos de alto nível no país. Outros R$ 14,56 milhões custearão despesas com custeio e administração da Capes, apoio à realização de eventos científicos, projetos de pesquisa, capacitação de pessoal, entre outros. A liberação foi realizada em 3 de novembro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O desenvolvimento da educação e da ciência é o maior desafio histórico do Brasil. Foi o que afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na tarde desta quinta-feira, 1º de março, na cerimônia de lançamento do livro Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Competitivo, organizado por Roberto Mendonça Faria. “Estamos caminhando para ser a quinta economia do mundo, mas não seremos um país desenvolvido enquanto não resolvermos os problemas da educação e da ciência no país”, disse ele. “A começar pela educação básica.” O evento foi realizado no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O livro lançado tem o objetivo de contribuir para o avanço tecnológico e inovador do Brasil por meio de recomendações e propostas factíveis. Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Competitivo é fruto de parceria entre a Capes, a SBPC e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). O volume foi elaborado por um grupo de trabalho da SBPC, coordenado por Roberto Mendonça Faria e composto por Jacobus Willibrordus Swart, Jailson Bittencourt de Andrade e João Batista Calixto.

    Segundo Mercadante, o tema é de tal importância para o atual contexto brasileiro que foi incluído pela primeira vez no plano plurianual como um dos objetivos estratégicos do país. “Queremos que a ciência, a tecnologia e a inovação sejam um dos eixos estruturantes do desenvolvimento do país”, afirmou o ministro.

    Mercadante destacou ainda a importância de que cada vez mais debates surjam sobre o tema. “Fico feliz de ver a comunidade científica não apenas fazendo diagnósticos, mas se arriscando a apresentar propostas que impulsionem o estado brasileiro”, elogiou.

    Nesse sentido, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, enfatizou o mérito da publicação em colocar o debate sobre ciência, tecnologia e inovação na problemática do desenvolvimento do país. “A importância da ciência para a sociedade é uma questão que nós, da comunidade científica, temos que responder à altura. Este livro faz parte desse movimento maior de levar à população a importância da produção científica para o desenvolvimento do país”, explicou.

    O coordenador do Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Roberto Mendonça Faria, um dos responsáveis pela publicação, destacou os números positivos de titulação e de produção científica do Brasil nos últimos anos. Em 2010, o Brasil titulou 50.904 estudantes mestres e doutores e ocupa atualmente a 13ª posição no ranking da produção científica internacional.

    O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, lembrou a origem do livro, que surgiu a partir de uma cooperação com a Sociedade Brasileira de Física para uma publicação sobre desenvolvimento e inovação, no ano de 2007.

    De acordo com Guimarães, como resultado daquela movimentação surgiram dois produtos importantes para a pesquisa científica brasileira: o Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) e a  Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que teve a criação formalizada no final de 2011.

    Sendo assim, o presidente da Capes espera que essa nova publicação também gere importantes frutos para o setor no Brasil.“O livro é uma importante iniciativa, que servirá para orientar a missão dos órgãos de educação, ciência e tecnologia do governo para alcançar os objetivos ilustrados no livro”, definiu.

    Pedro Matos

  • Três brasileiros especializados em estudar a história da formação geológica e climática da Terra a partir de registros em sedimentos e rochas do fundo do mar participaram da expedição anual do navio Joides Resolution, responsável por pesquisas marinhas pelo programa International Ocean Discovery Program (Iodp). No programa Educação no Ar, exibido pela TV MEC nesta quinta, 21, às 9h30, uma das integrantes dessa equipe, Cristiane Delfina, fala sobre a experiência.

    Mestra em divulgação científica e cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ela já produziu documentários no Brasil, na Inglaterra e na Islândia. Cristiane foi selecionada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, para participar da Expedição 369, realizada entre 26 de setembro e 26 de novembro. Ao lado dos cientistas Rodrigo do Monte Guerra e Gabriel T. Tagliaro, ela coletou amostras da crosta terrestre nas profundezas oceânicas de uma área sedimentar situada entre a Austrália e a Nova Zelândia.

    O objetivo dos pesquisadores era analisar as condições de formação da camada de pré-sal no período cretáceo, quando havia pouco oxigênio nos oceanos. “O programa Iodp tem um plano de pesquisa que começou em 2003 e vai até 2023”, explica Cristiane. “Ele é justamente para compreender o passado, o presente e o futuro do planeta, pois muitas coisas que aconteceram há milhões de anos atrás podem acontecer de novo. ”

    A documentarista conta que a experiência foi, profissionalmente, exitosa: “Poder conviver com cientistas o tempo todo, entender qual é o processo de trabalho deles e aprender como fazer a tradução do que eles fazem foi demais. Serve também para eles entenderem como é importante simplificar um pouco as coisas, pois as pessoas não têm a mesma formação e não decodificam tudo da forma como eles fazem”.

    A pesquisadora destacou a importância do programa: “É para compreender o passado, o presente e o futuro do planeta, pois muitas coisas que aconteceram há milhões de anos atrás podem acontecer de novo” (Frame: MEC TV)

    As rochas encontradas na Austrália são as mesmas que, descobertas no litoral do Brasil, estão localizadas sobre uma reserva de petróleo. “É um programa muito importante para o nosso país”, destaca Cristiane. “Essas expedições podem acontecer aqui no Brasil, talvez em 2020.”

    Passeio virtual – Escolas brasileiras puderam agendar um passeio virtual pelo navio durante a expedição. “Fazíamos uma ligação, com câmera, e conversávamos com os alunos. Eles fizeram perguntas pertinentes e senti que ficaram muito motivados a seguir carreira científica”, lembra Cristiane.

    A mestra da Unicamp reforça que estimular o interesse pela ciência nos oceanos é fundamental, mas enfatiza que esse trabalho precisa ser feito de forma atraente: “Precisamos passar a informação, explicar, mas só conseguimos isso se esses alunos olharem para a gente. Precisamos entender a dinâmica dos públicos mais jovens e trabalhar para simplificar um pouco essa comunicação”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O professor Antonio do Amaral, de Cocal dos Alves (PI), vai aproveitar a oportunidade para fazer o sonhado mestrado (Foto: Efrem Ribeiro)Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.

    Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.

    O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.

    Murilo Sérgio Roballo, 43 anos, inscreveu-se em 2012 e foi o único dos candidatos a gabaritar a prova. “Sou professor há 25 anos, dou aula em dois colégios de ensino médio em Brasília, e foi uma prova tranquila”, afirma o professor, que faz as aulas presenciais na Universidade de Brasília (UnB).  “Esse mestrado é importante. Além de aperfeiçoar conhecimento vai repercutir em melhoria salarial”, comenta.

    Antonio Cardoso do Amaral, 32 anos, é professor há uma década na rede pública em Cocal dos Alves (PI), cidade a 300 km de Teresina que ganhou destaque pela conquista de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). “Pelas condições de vida e geográficas, estava difícil cursar um mestrado. Mas era um sonho meu e essa oportunidade surgiu como uma luva”, conta o professor.  

    As aulas presenciais são na sexta-feira e o professor vai de ônibus ou de carona até a Universidade Federal do Piauí. Segundo ele, o conteúdo caiu bem para as necessidades em sala de aula. “Com a conclusão desse curso, eu já vejo que é possível ir mais longe com meu trabalho de matemática na olimpíada. Vou me sentir bem mais embasado para uma melhor orientação aos meus alunos”, acrescentou.  “Quando o aluno tem talento, o professor tem de estar preparado, porque senão ele ultrapassa quem ensina.”

    Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.

    Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no país, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada no país. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.

    Rovênia Amorim

    Ouça o diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, sobre o Profmat

    Professores interessados em participar da chamada de propostas de material didático para o Profmat podem se informar na página do programa na internet
  • As olimpíadas científicas, feiras e mostras são vistas como uma forma de melhorar o ensino fundamental e médio e, consequentemente, identificar  jovens de talento (foto: arquivo MEC – 29/5/2012)Até 22 de novembro, secretarias de educação estaduais e municipais de todo o Brasil e instituições que incentivam pesquisas na educação básica podem enviar propostas para a realização, em 2013, de olimpíadas científicas e de feiras e mostras de ciências.

    As chamadas públicas, já abertas, foram lançadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    “A evolução da ciência é que faz com que a humanidade se aperfeiçoe continuamente”, diz Carmem Moreira de Castro Neves, diretora de formação de educação básica da Capes. “E incentivar a investigação científica é um trabalho das escolas, dos professores.”

    As olimpíadas e as feiras e mostras são, segundo ela, uma forma de melhorar o ensino fundamental e médio, identificando jovens talentosos. É o terceiro ano em que Capes e CNPq lançam conjuntamente editais de incentivo a eventos científicos para estudantes. No ano passado, 76 propostas foram aprovadas de acordo com editais lançados pelos dois ministérios. “Este ano, foram realizadas 48 feiras municipais, 23 estaduais e cinco grandes feiras nacionais”, assinalou Carmem.

    Para a realização de olimpíadas científicas, há um orçamento previsto de R$ 3,3 milhões, valor que pode ser utilizado para compra de material de consumo, passagens e diárias e material bibliográfico. O MEC vai apoiar a realização de olimpíadas internacionais no Brasil.

    Mais R$ 9 milhões são previstos pela Capes e pelo CNPq para financiar projetos de feiras e mostras científicas. Há previsão também de apoio às mostras científicas itinerantes, em especial planetários móveis.

    As chamadas públicas para envio de propostas para olimpíadas científicas e para feiras de ciências estão disponíveis pela internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça entrevista com a diretora Carmem Moreira, da Capes

  • Em cerimônia no Palácio do Planalto, foram anunciados investimentos de R$ 649 milhões contra o mosquito (Foto: João Neto/MEC) Depois de mobilizar 60 milhões de estudantes e profissionais da educação contra o mosquito Aedes aegypti no início do ano letivo de 2016, o Ministério da Educação participa agora da fase de estudos para o combate ao mosquito que transmite a dengue, o zika e a chikungunya. As ações do Eixo de Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa foram anunciadas nesta quarta-feira, 23, no Palácio do Planalto, em Brasília.

    Serão investidos R$ 649 milhões nas pesquisas que compõem o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. Além do MEC, que empregará R$ 36 milhões, os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação também desenvolverão estudos. Até 2018, os recursos chegarão a R$ 1,2 bilhão, segundo a presidenta Dilma Rousseff.

    “A mobilização dos estudantes, tanto das séries finais do ensino fundamental como do ensino médio, inequivocamente é uma forma de mobilizarmos a sociedade”, destacou a presidenta, ao lembrar os esforços capitaneados pelo MEC contra o mosquito.

    A presidenta anunciou, ainda, outra campanha que o Ministério vai promover no começo de abril, desta vez junto às famílias dos estudantes. “O MEC estará, juntamente com os secretários de educação, promovendo uma grande mobilização no sentido de levar os pais das crianças a desenvolverem esse combate. Até porque nós todos sabemos que, enquanto não temos a vacina, é fundamental que a gente elimine os criadouros”, afirmou Dilma.

    Ações – As pesquisas na área de educação serão desenvolvidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Conforme o presidente da Capes, Carlos Nobre, “de várias maneiras esses recursos vão contribuir com o aumento do conhecimento científico sobre o vetor e o vírus da zika”.

    A primeira ação de uso desses recursos é a destinação de R$ 6 milhões para apoio a cerca de 20 grupos com projetos de pesquisa sobre o virus, em todas as áreas, em fase de conclusão. A intenção, segundo Nobre, é em pelo menos seis meses apresentar resultados importantes.

    Em breve, conforme o presidente da Capes, será lançado também um edital de pesquisas de mestrado e doutoramento, com investimento de R$ 50 milhões. Parte dos recursos anunciados hoje se somarão a outros vindos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    O certame será voltado para as cinco áreas prioritárias elencadas pelo eixo de pesquisas no combate ao Aedes aegypti: diagnóstico, controle vetorial, o vírus zika e sua relação com doenças como a microcefalia, vacinas e tratamentos, além de inovação em gestão de Serviços de Saúde, de saneamento e de políticas públicas.

    “É uma emergência onde existe um enorme desconhecimento científico. Ninguém previu, ninguém imaginou que podia haver uma epidemia causada pelo vírus zika e que tivesse uma dimensão, um agravo pelas consequências, as doenças que o vírus ocasiona”, frisou Carlos Nobre.  

    A presidenta Dilma Rousseff reforçou que “mesmo nessa etapa de dificuldades fiscais”, o Governo Federal dará todas as condições para que os estudos sobre o vírus alcancem outros patamares. “Nós temos um compromisso de não deixar faltar recursos para essas pesquisas”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • O Ministério da Educação homologou pareceres da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE) que reconhecem cursos de pós-graduação stricto sensu aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em reuniões realizadas pelo seu Conselho Técnico-Científico (CTC), em 2016 e 2017. Ao todo, estão homologados 58 novos cursos de pós-graduação. Duas portarias publicadas nesta quarta-feira, 21, tratam da homologação.

    Nos termos da legislação vigente, somente têm validade nacional os diplomas de mestrado (acadêmico e profissional) e de doutorado reconhecidos pelo CNE com base na avaliação realizada pela Capes. Este ato de reconhecimento é reservado aos cursos que obtêm, como resultado do processo de avaliação de proposta de novo curso, nota igual ou superior a 3, na escala de 1 a 7 adotada para este fim.

    Após a avaliação da Capes, os mestrados e doutorados recomendados passam pela aprovação do CNE e, só após a publicação do ato do ministro da Educação, são definidos como reconhecidos. Com o reconhecimento, passam a ter validade nacional e compor o Sistema Nacional de Pós-Graduação. 

    Confira a lista completa dos novos cursos:

    Portaria MEC nº 129

    Portaria MEC nº 128

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Mais de 190 mil bolsas distribuídas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em diversos programas, serão custeadas por uma verba de R$ 297,36 milhões, liberada nesta sexta-feira, 2, pelo Ministério da Educação. Os recursos, que também garantirão a realização de eventos, avaliações e despesas administrativas, referem-se ao mês de setembro.

    A maior parte desses recursos, R$ 176 milhões, será destinada ao pagamento de 89,1 mil bolsistas em diversas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, além do programa Idiomas sem Fronteiras. O MEC destinará ainda R$ 47,05 milhões ao pagamento de 73 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 6 mil bolsas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), 1 mil bolsas do Observatório da Educação e 1,1 mil bolsas relativas à Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Para 17 mil participantes do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) e 3,5 mil bolsistas de mestrado profissional estão garantidos R$ 19,6 milhões para os pagamentos. Já bolsas e projetos relacionados ao programa Ciência sem Fronteiras terão garantidos R$ 10,98 milhões.

    Outros R$ 43,73 milhões custearão despesas com custeio e administração do órgão, apoio à realização de eventos científicos, análise de propostas de novos cursos, financiamento dos programas de Excelência Acadêmica (Proex) e de Apoio à Pós-Graduação (Proap), pagamento de programas tradicionais de bolsas no exterior, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • (imagem: ACS/MEC)O Ministério da Educação liberou, nesta quarta-feira, 3, R$ 298,1 milhões para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os valores serão aplicados no pagamento de bolsas concedidas para estudo no país e no exterior.

    “A maior parte dos recursos, R$ 176 milhões, será destinada a ações relacionadas a bolsas de estudo em vigência no Brasil”, explicou o ministro Mendonça Filho. Serão beneficiados, segundo ele, 89,4 mil bolsistas nas modalidades: mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante sênior, iniciação científica, supervisão; além de professores, coordenadores pedagógicos e coordenadores-gerais do programa Idiomas sem Fronteiras.

    Ele disse ainda que o valor de R$ 21 milhões será destinado ao custeio de 150 programas de pós-graduação apoiados por meio do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), e dos programas de pós-graduação em 70 instituições de ensino superior apoiados pelo Programa de Apoio à Pós-graduação (Proap). Além disso, R$ 6,6 milhões serão destinados para o programa Ciência sem Fronteiras, beneficiando 620 bolsistas com pagamento de bolsas e taxas acadêmicas.

    Já programas tradicionais de cooperação internacional da Capes receberão R$ 1,4 milhão para pagamento de 599 bolsas e taxas acadêmicas. Na educação a distância, o MEC repassará R$ 24,5 milhões para o pagamento de 17 mil bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB), além de beneficiar outros 160 mil estudantes de 56 instituições federais e estaduais de ensino superior.

    O MEC também repassará R$ 48,1 milhões para educação básica. Os recursos são destinados ao pagamento de 73 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 6 mil do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e 1,1 mil bolsas do Programa Observatório da Educação (Obeduc).

    Os demais R$ 20,5 milhões serão aplicados em diversos programas e ações voltados para o acesso à informação científica e tecnológica; fomento às ações de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; avaliação da pós-graduação, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A formação inicial é um direito de todos os professores que atuam ou pretendem atuar nas escolas públicas do país e deve ser financiada pelo poder público brasileiro. É o que afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do 1º Encontro Nacional do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), nesta quarta-feira, 21. O evento acontece na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.

    “Hoje quem quiser ser professor vai ser financiado pelo poder público, mesmo que seja numa instituição particular”, garantiu o ministro. “Devemos divulgar isso que já está em lei e em vigor: o professor tem direito à formação gratuita.” O ministro faz referência ao fato de que todo estudante licenciando pode realizar o financiamento estudantil (Fies) e ter a dívida quitada para atuar como professor em escola pública.

    De acordo com o ministro da Educação, dos 600 mil professores que atuam em escolas públicas sem qualificação adequada, 380 mil já estão em formação. Esses números são resultado da soma do financiamento estudantil com as ações do Plano Nacional de Formação de Professores.

    O Parfor foi lançado em maio de 2009, com a meta de formar cerca de 330 mil professores que exercem a profissão sem formação adequada. O plano é gerido pela Capes, em parceria com as secretarias de educação dos estados e dos municípios e as instituições públicas de ensino superior. O Programa oferece cursos de graduação para educadores em exercício no magistério público que ainda não têm curso superior, para quem possui graduação, mas leciona em área diferente daquela de sua formação, e ainda para os que possuem bacharelado sem licenciatura.

    Segundo Haddad, o Plano Nacional é uma ação dentro de um conjunto de políticas que devem realizar a transformação da vida do magistério a médio e a longo prazo no país. Além do Parfor, o ministro citou ainda as bolsas de iniciação à docência (Pibid), o piso nacional do magistério e a implementação de bolsas de mestrado profissional para professores da educação básica como outras ações dessa política.

    O ministro destacou a necessidade de discutir as políticas de uma maneira geral, desenvolver uma visão integral a respeito delas e assim buscar uma continuidade dessas ações. “Esse conjunto de políticas públicas pela valorização dos professores precisa ser aperfeiçoado, mas também defendido, como uma política não de um órgão, de um governo ou mesmo de um partido, mas do país”, concluiu.

    Avanços – O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, destacou os avanços do Plano Nacional obtidos nos últimos três anos. Há turmas implantadas em todas as regiões do país, envolvendo 22 estados. O programa conta com a participação de 86 instituições e implantou 1.421 turmas especiais, com um total de 50.259 alunos matriculados. O investimento realizado pela Capes no plano foi de R$ 156 milhões e, de acordo com Guimarães, deverá ser ampliado em breve.

    Para Guimarães, a incumbência de formar professores é um resgate do ideal do educador Anísio Teixeira quando criou a Capes. “A Capes foi criada para formar e capacitar pessoas, não apenas na pós-graduação. Essa visão de uma educação integral, desde a educação infantil ao pós-doutorado, está intimamente conectada com a visão do idealizador da Capes, Anísio Teixeira, e a missão original desta agência”, afirmou.

    Encontro Nacional – O 1º Encontro Nacional do Parfor integra o processo de avaliação do programa e tem por finalidade fomentar a troca e a socialização de experiências e reflexões sobre a formação inicial de professores em exercício.

    O evento, que vai até esta quinta-feira, 22, reúne representantes das instituições de ensino superior participantes, representantes das secretarias estaduais e municipais de educação e professores da rede pública matriculados nos cursos de licenciatura oferecidos no âmbito do Parfor. Um dos objetivos do encontro é identificar proposições que possam contribuir para o aperfeiçoamento da gestão e execução do programa e para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

    Mais informações sobre o 1º Encontro Nacional do Parfor podem ser solicitadas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica ou pelo telefone (61) 2022-6583.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a programação.

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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira, dia 22, em Brasília, da cerimônia de entrega da terceira edição do Prêmio Capes de Teses e do Grande Prêmio Capes de Teses. Serão premiados 38 autores das melhores teses de doutorado defendidas em 2007 nas diversas áreas do conhecimento. A solenidade terá início às 18h, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Setor Bancário Norte.


    Das 38 teses do Prêmio Capes, três foram selecionadas para o Grande Prêmio nas grandes áreas de ciências da saúde, ciências exatas e da terra, e ciências humanas. Os prêmios foram instituídos em 2005 para distinguir as melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação, considerados os quesitos originalidade e qualidade.


    O Prêmio Capes é outorgado ao melhor trabalho selecionado em cada uma das áreas do conhecimento. O Grande Prêmio, à melhor tese escolhida nos grupos de grandes áreas — ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; engenharias e ciências exatas e da terra; e ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas, bem como na área de ensino de ciências.


    Mais informações pelo telefone (61) 2104-8860 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da Capes


    Confira os premiados

    Prêmio Capes de Teses
    Grande Prêmio Capes de Teses
    Menção Honrosa

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    Tese de doutorado alerta para uso excessivo de antibióticos

  • O Brasil subiu mais dois degraus no ranking da produção científica mundial, ao passar da 15ª para a 13ª colocação, superando Holanda e Rússia. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, se o país mantiver o ritmo, em pouco tempo estará entre os dez maiores produtores de conhecimento científico do mundo.


    Entre 2007 e 2008, a produção científica brasileira aumentou 56%. “O indicador mostra o esforço nacional e o vigor das universidades federais”, disse Haddad nesta quarta-feira, dia 6, na abertura da reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Básica (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


    O ministro destacou, entre os fatores que contribuem para esse crescimento, o aumento no orçamento das universidades federais desde 2005. Nesse período, também cresceu o número de professores com doutorado — mais dez mil foram selecionados por concurso público. Até 2010, 17 mil novos doutores vão lecionar nas universidades. “Os jovens doutores têm disposição de fazer diferença nos lugares mais longínquos do país. Por isso, os municípios do interior, agora, são produtores de ciência”, afirmou Haddad. Segundo ele, isso só é possível pela atual capilaridade da rede federal de ensino, que também tem por finalidade a formação de professores da educação básica.


    Ciência — Em 2008, o número de artigos científicos publicados no Brasil foi de 30.451, em comparação com os 19.436 publicados em 2007. Com esse aumento, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países. Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados no ranking da produção científica, seguidos de França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul.


    Formação — Sobre a questão da formação do magistério, o ministro ressaltou a mudança na atuação da Capes, que passou a ser responsável por essa área e instituiu a política nacional de formação de professores. A perspectiva é de atendimento imediato a cerca de 300 mil docentes, com prioridade para a formação inicial. Em torno de 90 instituições de educação superior participam da ação e 21 estados já elaboraram planos estratégicos.


    “Assim como todo aluno da educação básica deve ter direito a estudar numa escola pública, todo professor tem o direito de se matricular numa universidade pública”, enfatizou Haddad. Na visão do ministro, o professor também precisa ter garantia de permanência na profissão. Ou seja, saber que tem um piso salarial, um plano de carreira e perspectiva de formação continuada.


    Nas palavras de Haddad, isso implica quebrar tabus sobre o magistério e trabalhar o imaginário do professor. “Falamos a mesma coisa sobre a carreira de que falávamos há 20 anos. Algumas ainda são verdade, mas outras não são mais. Para solucionar as que são verdade, devemos dialogar com a sociedade e pensar sobre o que deve ser mudado”, destacou.

    Letícia Tancredi

  • Haddad, no encontro com os avaliadores, disse estar aberto o caminho para a expansão dos cursos de mestrado e doutorado: “Vivemos um momento excepcional da pós-graduação” (Foto: Wanderley Pessoa)O orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que em 2004 era de R$ 600 milhões, vai superar os R$ 3 bilhões em 2011. A informação é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele participou nesta segunda-feira, 9, de encontro com cerca de 200 consultores que avaliam 12 áreas da pós-graduação brasileira. Haddad também fez um relato da evolução orçamentária e da qualidade da educação desde 2004.

    O aumento de recursos para a Capes deve-se, entre outros fatores, à expansão qualificada da pós-graduação, ao reajuste do valor das bolsas de estudos e à expansão da oferta de bolsas, além das novas atribuições que a entidade assumiu há cerca de 18 meses. Estão entre essas atribuições a responsabilidade pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica e a gestão da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Segundo o ministro, a missão da Capes de formar professores do ensino básico abre caminho para a expansão da pós-graduação. Haddad lembrou que dos dois milhões de professores que atuam na educação básica, 30 mil têm mestrado ou doutorado, o que representa 1,5% da categoria. À medida que mais docentes fizerem a graduação, a procura por cursos de mestrado e doutorado será o caminho natural e um novo desafio para a instituição.

    O programa de formação de professores assegura vaga gratuita em universidades públicas e particulares, com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). “O professor que contratar o financiamento para um curso de licenciatura terá o empréstimo quitado pelo governo”, disse o ministro.

    A expansão das instituições federais de educação superior para o interior do país também vai exigir mais vagas nos programas de pós-graduação. Hoje, de acordo com o ministro, 116 cidades receberam campi, que abriram vagas nos turnos diurno e noturno. Para o Haddad, os estudantes que chegarem ao fim dos cursos vão buscar qualificação depois de graduados.

    O aumento do número de professores nas universidades federais é outro reflexo da expansão. O total de efetivos subiu de 48 mil para 70 mil. Esse contingente tem, no mínimo, mestrado — a maioria tem doutorado. “Vivemos um momento excepcional da pós-graduação”, afirmou Haddad.

    Na última semana de avaliação dos programas de pós-graduação da Capes, os consultores vão examinar cursos nas áreas de administração, arquitetura e urbanismo, ciências e turismo, ciências aplicadas, direito, economia, engenharias, planejamento urbano e regional, serviço social e saúde coletiva.

    Avaliação internacional — O ministro apresentou aos consultores dados positivos também sobre o ensino médio. Ele adiantou que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que afere o desempenho de estudantes de 15 anos nas áreas de leitura, matemática e ciências, aplicado em 2009, põe o Brasil no ranking dos três países que mais cresceram na década. Isso significa, na avaliação do Ministério da Educação, que as metas do Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação (PDE) podem ser atingidas em 2022.

    A meta nacional do PDE é alcançar seis pontos, numa escala até dez. O Pisa é desenvolvido pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O resultado das provas de 2009 deve ser divulgado em dezembro próximo.

    Ionice Lorenzoni
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