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  • As políticas atuais de fortalecimento da educação brasileira, por meio de ferramentas como o Programa de Excelência Acadêmica, dirigido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e da formação continuada de professores, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), estão preservados e terão plena continuidade este ano.

    A garantia foi dada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta quarta-feira, 18, durante sua primeira visita oficial à Capes, desde que assumiu o comando da pasta, há oito dias. Reunido com os diretores da agência de pesquisa acadêmica, ele pediu o empenho de todos na continuação das ações, principalmente as relacionadas aos programas de excelência nas universidades e institutos de pesquisa brasileiros.

    De acordo com o ministro, o desafio é grande em todo o território nacional, mas as recentes intervenções do MEC nas políticas educacionais têm surtido efeito. “A BNCC, a reforma do ensino médio, o Novo Fies e a qualificação na formação de professores são algumas das agendas que estão sendo implementadas, então a nossa missão agora é continuar, garantir que todas essas políticas sejam muito bem executadas e garantidas ao povo brasileiro”, afirmou.

    Em encontro na Capes, Rossieli Soares lembrou a necessidade da qualidade da educação, desde a alfabetização das crianças até a formação de professores com excelência (Foto: André Nery/MEC)

    Entre os vários pontos debatidos no encontro, Rossieli Soares destacou que é necessária uma aproximação cada vez maior entre a educação básica e a Capes, por meio de iniciativas como a Política Nacional de Formação de Professores. Este ano, o Programa de Residência Pedagógica, vinculado ao plano que foi lançado no ano passado, vai ofertar 80 mil vagas para qualificação de docentes, em residência e mestrados.

    Outra importante ação gerenciada pela Capes também recebeu atenção especial, o Portal de Periódicos, ferramenta virtual que possibilita equidade, transparência e segurança na troca de informações acadêmicas entre pesquisadores. O portal, uma espécie de programa para bibliotecas de instituições de ensino superior, tem como objetivo fortalecer a pós-graduação no Brasil.

    “Devemos pensar sempre em uma educação com qualidade, começando pela básica, passando pela alfabetização das crianças e chegando à formação de professores com excelência”, defendeu o ministro. “Para isso, as parcerias com todas as instituições ligadas ao segmento educacional, como a Capes, precisam continuar e contamos com elas para estender os debates e aprimorar a agenda da educação no Brasil.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Paris— Os ministros da Educação do Brasil, Fernando Haddad, e da China, Zhou Ki, reuniram-se nesta segunda-feira, dia 6, em Paris, para discutir formas de cooperação internacional entre os dois países. O interesse da China diz respeito, principalmente, ao intercâmbio de estudantes universitários e ao ensino dos idiomas.


    “Muitos chineses desejam aprender o português, e queremos que mais alunos brasileiros aprendam chinês e se interessem em estudar em nosso país”, afirmou Ki, que organizou o encontro. “Espero impulsionar a cooperação, principalmente, na área da educação superior.”


    Para o ministro Fernando Haddad, é hora de partir para a elaboração de ações efetivas. “Há um grande desejo de estudantes e de professores brasileiros de aprofundar esse intercâmbio”, disse. Haddad espera que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Superior (Sesu) preparem uma agenda de cooperação entre os dois países. “A idéia é partir do que já existe para solidificarmos o intercâmbio. Da parte do Brasil, há a garantia de que existe vontade de ampliar essa colaboração.”


    Países com dimensões continentais, China e Brasil têm em comum um número de estudantes maior do que a população de algumas nações. A meta da China é chegar a 9,5 milhões de alunos na educação superior em 2010, o que significaria colocar 700 de cada cem mil habitantes na universidade.


    Em julho de 2008, a China contava com 1,8 bilhão de habitantes. Com mais de 190 milhões, o Brasil, em 2007, tinha 4,8 milhões de estudantes na educação superior. O número será ainda maior nos próximos anos, com as iniciativas de expansão que vêm sendo tomadas.

    Luciana Yonekawa

  • Transparência nas licitações, rapidez na contratação, padronização e controle de qualidade, além de economia aos cofres públicos. É assim que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do Ministério da Educação, compra equipamentos, uniformes, ônibus escolares, mobiliário para escolas da rede pública de ensino.

    Responsável pelas compras de grande volume dos programas e projetos educacionais do MEC, o FNDE recebe, nesta terça-feira, 27, premiação por seu novo modelo de compras Registro de Preços Nacional (RPN), um dos vencedores da 16ª edição do Concurso Inovação da Gestão Pública Federal.

    O concurso é promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Seu objetivo é identificar, premiar e disseminar iniciativas inovadoras de gestão pública e, principalmente, valorizar o trabalho de servidores públicos que empreendem esforços para transformar ideias em ações inovadoras, beneficiando os cidadãos.

    O RPN, ação inovadora do FNDE, é feito somente por pregão eletrônico e constitui uma modalidade de licitação que permite ao órgão realizar um único processo de compra sem necessariamente efetivar qualquer contrato. Funciona como um leilão reverso e o vencedor é aquele que oferece o menor preço.

    Outra vantagem dessa modalidade é o preço. Com compra em escala, é possível reduzir os preços dos produtos licitados. Essa medida permitiu, no período de 2008 a 2011, uma economia de cerca de 1,40 bilhão aos cofres públicos.

    Esta é a quarta vez que o FNDE fica entre os finalistas do concurso da Enap e recebe o prêmio. A primeira vez que o órgão foi contemplado foi em 2002, com o Programa Dinheiro Direto na Escola. A segunda vez foi em 2005, com a iniciativa do Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort) do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e em 2008, o Programa Caminho da Escola conquistou o terceiro lugar.

    Premiação– Esta edição premia as 10 melhores práticas inovadoras com visitas técnicas internacionais à França, à Alemanha (ou a um país que tenha cooperação técnica com a Alemanha), à Noruega e a países da África e da América Latina.

    Além disso, serão ofertados aos vencedores cursos da Enap – entre os quais, o de especialização em gestão pública –, assinatura da Revista do Serviço Público, publicação dos relatos em livro, certificado e Selo Inovação. O Prêmio conta com o apoio, para as premiações, da Embaixada da França, da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da Embaixada Real da Noruega.

    A cerimônia de entrega do prêmio será nesta terça-feira, 27, às 14 horas no auditório da Enap, em Brasília. Veja outras informações na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social FNDE
  • O processo de distribuição de bolsas de pós-graduação sofreu algumas distorções ao longo dos anos e ganhará novos moldes nos próximos meses. Representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao MEC, e do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop) se reuniram, na segunda-feira, 25, para traçar as diretrizes que nortearão a concessão de bolsas de estudo no país.

    Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País (DPB), afirma que o trabalho será um aperfeiçoamento de um modelo de redistribuição de bolsas apresentado em 2018. “Não será um novo modelo. Esse modelo, criado em parceria entre a Capes e o Foprop, foi testado e percebeu-se a necessidade de alguns ajustes. Agora estamos tentando fazer o refinamento dele”, destaca a diretora da Capes.

    Segundo Zena, o processo, agora, será mais alinhado ao resultado das avaliações periódicas realizadas pela fundação. “A premissa básica é considerar a distribuição de bolsas com base no processo de avaliação coordenado pela Capes”, explica.

    Zena ressalta que diversos fatores serão analisados para equilibrar a distribuição. “A expectativa é que, ainda no primeiro semestre de 2019, consigamos um modelo que de fato atenda ao sistema como um todo. Vamos levar em consideração que não se pode tratar todos os diferentes como sendo iguais. Além da regionalidade e das notas de cada programa de pós-graduação, estão sendo observadas também as áreas de conhecimento em que estão inseridos os programas.”

    Na avaliação de Márcio de Castro, presidente do Foprop, a reunião foi produtiva. “Já tivemos a sinalização de vários parâmetros que precisam ser ajustados, há um entendimento conjunto da necessidade desse aperfeiçoamento e essa primeira reunião é um passo importante, quando já fixamos algumas variáveis a serem otimizadas”, ressaltou.

    Representantes da Capes e do Foprop terão agora um calendário de reuniões para definir um novo modelo de distribuição de bolsas da pós-graduação no País, que será aplicado a partir de 2020.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Critérios, como desempenho acadêmico e desenvolvimento regional, serão pré-requisitos para oferta de 84 mil bolsas


    Mais de 350 instituições de ensino superior públicas e privadas darão início, a partir de sexta-feira, 6 de março, ao modelo inédito de concessão de bolsas de pós-graduação — mestrado e doutorado. A iniciativa pretende implementar critérios técnicos para distribuir 84 mil bolsas com base no desempenho acadêmico e no desenvolvimento do município do curso. Os estudantes que já receberam o benefício não entram na nova regra.

    A oferta das bolsas leva em consideração os 5,7 mil cursos que possuem notas de 3 a 7, na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Esses cursos estão inseridos em três áreas: Humanidades, Ciências da Vida e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidiciplinares.

    Dessa forma, o modelo revê, por exemplo, a distribuição de bolsas de estudos para cursos que possuem a mesma nota, estão na mesma área de conhecimento e localização geográfica, mas contam com quantitativos de bolsas muito diferentes. Também entram nesse contexto cursos de excelência com número de bolsas inferior ao de cursos com nota mínima permitida.

    Conheça os critérios que serão adotados no cálculo da concessão de bolsas:

    - Por área: Agora, as bolsas serão distribuídas apenas para cursos dentro da mesma área de conhecimento, ou seja, uma bolsa de Filosofia não será redistribuída para um curso de Engenharia, por exemplo.

    - Desempenho acadêmico: O modelo que entra em vigor, a partir de março deste ano, equilibra a distribuição de bolsas com o resultado da avaliação periódica da pós-graduação realizada pela Capes. Assim, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso, maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.

    - Impacto local: Para gerar impacto social e econômico nos municípios menos desenvolvidos, a concessão de bolsas de doutorado e de mestrado levará em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, um curso localizado em cidade com o índice baixo terá peso duas vezes maior no cálculo do número de bolsas do que um curso semelhante ofertado em um município com índice muito alto.

    - Número de formados: O número de estudantes titulados por curso será levado em consideração na concessão de bolsas. Para realizar essa classificação, a Capes irá comparar o número médio de titulados no período de 2015 a 2018 com a média de titulados do colégio (classificação utilizada pela Capes em suas atividades de avaliação da pós-graduação).

    - Mais doutores: Com foco na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE), de titular 25 mil doutores por ano até 2024, os cursos de doutorado receberão mais bolsas do que os de mestrado – meta já superada.

    Nesta terça-feira, 3 de março, a Capes comunicou as instituições sobre o modelo, que foi amplamente discutido com o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop). Ao longo do ano, a Capes vai monitorar o processo de implementação do modelo, que poderá ser aprimorado em conjunto com entidades de classe e comunidade acadêmica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As mulheres foram as vencedoras do Grande Prêmio Capes de Teses de 2012. Na noite de quinta-feira, 13, foram premiadas 44 teses de doutorado em diversas áreas do conhecimento, no Prêmio Capes de Teses de 2012. As maiores vencedoras da noite foram Caroline Furtado Junqueira, Márcia Almada, e Elisa Souza Orth. Elas tiveram as teses selecionadas entre mais 12 mil trabalhos apresentadas este ano no Brasil e receberam o grande prêmio, que chegou à sétima edição.

    Como estabelece a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, o grande prêmio distingue as três melhores teses ganhadoras do Prêmio Capes, selecionadas em três grupos de grandes áreas — ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; engenharias, ciências exatas e da terra e multidisciplinar (materiais e biotecnologia), e ciências humanas, linguística, letras e artes, ciências sociais aplicadas e multidisciplinar (ensino).

     

    Vencedora do prêmio Carlos Ribeiro Diniz, que selecionou, nesta edição, a melhor tese na área de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias, Caroline Furtado Junqueira apresentou pesquisa que usa clones alterados geneticamente do protozoário causador da doença de Chagas, o Trypanosoma cruzi, para combater o crescimento de tumores. O sucesso no trabalho abre nova área de pesquisa no combate ao câncer. Carlos Ribeiro Diniz [1919-2002] foi professor e pesquisador, membro da Academia Brasileira de Ciências.

     

    Doutora em bioquímica e imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Caroline pretende continuar na área de pesquisa. Ela participa de programa de pós-doutorado no Centro de Pesquisa René Rachou, em Belo Horizonte. “Além do reconhecimento de nosso trabalho, o prêmio pode nos ajudar a conseguir recursos para manter nossas pesquisas”, afirmou.

     

    Manuscritos — O grande prêmio para ciências humanas, linguística, letras e artes homenageia este ano a pedagoga e psicóloga Carolina Martuscelli Bori [1924-2004]. Foi agraciada a historiadora e restauradora Márcia Almada. Em seu trabalho, ela apresenta reflexão sobre os significados, usos e produção de manuscritos adornados no Brasil do século 18.

     

    Química — O geógrafo Milton Santos [1926-2001] é o patrono do grande prêmio na área de engenharias e ciências exatas e da terra, concedido à doutora em química Elisa Souza Orth. Os resultados da pesquisa podem repercutir diretamente na aplicação da desferroxamina para remover o excesso de ferro do corpo com fins terapêuticos como forma de prevenir o câncer.

     

    Seleção— O Prêmio Capes distingue as melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. São considerados na seleção quesitos de originalidade, inovação e qualidade. “O prêmio marca a qualidade dos cursos de pós-graduação das universidades e institutos de pesquisa brasileiros”, disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. “Estamos incentivando a pesquisa científica no pais.”

     

    Além do certificado, as três vencedoras do grande prêmio de 2012 receberam, cada uma, U$ 15 mil da Fundação Conrado Wessel, que participa da premiação desde a primeira edição, em 2005.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Elas são maioria entre bolsistas. As brasileiras representam 60% do total de beneficiários das bolsas pagas atualmente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na pós-graduação e nos programas de formação de professores.

    No último levantamento, feito em janeiro deste ano, constatou-se que, do total de 201.449 bolsistas, 122.103 são mulheres. Elas somam 53.667 entre os estudantes que recebem o benefício para a pós-graduação no Brasil e no exterior e 68.436 dentre os que têm o auxílio nos programas de formação de professores da educação básica. Em 2017, a pós-graduação no Brasil tinha 364 mil estudantes, dos quais 53% (195 mil) eram mulheres.

    Na visão de Connie MacManus, diretora de relações internacionais da Capes, é preciso assegurar às novas pesquisadoras autoconfiança para que elas consigam alcançar seu pleno potencial. “Assim, podem inspirar futuras gerações.” Citando o editorial de 2018, da revista Nature Cell Biology, que oferece conselho valioso para mulheres na ciência, a diretora recomenda: “não desistam, busquem e ofereçam orientação e colaboração, tenham confiança para aproveitar as oportunidades e trabalhem para a mudança.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As pesquisadoras representam 53% do total de bolsistas de pós-graduação da Capes

    O mês de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Nada mais justo do que destacar suas conquistas. As mulheres são maioria entre os bolsistas de mestrado e doutorado no Brasil. Elas somam 195 mil matriculadas em cursos ofertados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que conta, ao todo, com 364 mil estudantes.

    Além de estarem em alta na pesquisa, no ensino, no desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação brasileiras, as mulheres também estão fazendo bonito na produção de artigos científicos. Atualmente, 72% dos materiais produzidos no Brasil são de autoria feminina, de acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    A diretora de Avaliação da Capes, Sônia Bao, destaca a construção que vem sendo feita para que as mulheres cheguem ao topo da pesquisa no país. De acordo com a gestora, áreas, antes com pouca ou nenhuma participação feminina, desde a graduação, hoje têm uma presença feminina significativa em seus cursos.

    “É preciso aumentar a base para conseguir chegar às posições de destaque. [...] Isso é transferido para a pós-graduação, para professores do ensino superior, logo, para pesquisadoras”, afirmou Sônia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Os dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação apontam que as mulheres são maioria nessa modalidade da educação brasileira. Os números mais recentes, de 2015, indicam 175.419 mulheres matriculadas e tituladas em cursos de mestrado e doutorado, enquanto os homens somam 150.236, uma diferença de aproximadamente 15%.

    Apenas na modalidade de mestrado acadêmico, as mulheres somaram 11 mil matrículas a mais que os homens e aproximadamente 6 mil títulos a mais foram concedidos a mulheres naquele ano. A modalidade de doutorado também traz realidade semelhante, com um total de 54.491 mulheres matriculadas e 10.141 tituladas, ao passo que os homens somaram 47.877 matrículas e 8.484 títulos.

    Ainda que o crescimento da participação feminina seja uma realidade, existe uma série de desafios para uma plena igualdade de gêneros, inclusive na ciência e na pós-graduação. Áreas do conhecimento tradicionalmente masculinas, como engenharias, computação e ciências exatas e da terra, continuam com a presença maciça de homens, mesmo que a perspectiva apresentada com os números dos últimos 15 anos seja de maior igualdade nessa relação.

    Esse quadro também ainda não é suficiente para registrar mudanças na situação de vulnerabilidade da mulher brasileira. Pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, apesar de atualmente as brasileiras serem maioria da população, viverem mais, acumularem mais anos de estudo e terem aumentado ano a ano a responsabilidade por manter os domicílios do país, elas ainda ganham menos que os homens e são vítimas de violência doméstica, deixando o Brasil com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo.

    O rendimento médio mensal real das mulheres é menor que o dos homens: R$ 1.480 para mulheres e R$ 1.987 para homens, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2014). Na comparação, as mulheres receberam em média 74,5% do rendimento de trabalho dos homens em 2014.

    Total de discentes por situação, nível, e sexo, ano de 2015.

    *Fonte: Plataforma Sucupira (Capes/MEC).
    (CCS/Capes – com informações da Agência Brasil e CNPq)

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Aumentar a mobilidade de pesquisadores é uma das propostas do novo presidente da Capes, Carlos Afonso Nobre (Foto: João Neto/MEC) O pesquisador Carlos Afonso Nobre tomou posse na manhã desta quinta-feira, 7, no cargo de presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Empossado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, Nobre substitui Jorge Guimarães no comando da agência de fomento à pós-graduação.

    Ao se despedir, depois de 11 anos à frente da Capes, Guimarães destacou o sucesso que a autarquia vem obtendo no desenvolvimento da pós-graduação brasileira, aumentando o número de bolsas para mestrados, doutorados e pós-doutorados, incentivando a publicação de trabalhos científicos e executando o programa Ciência sem Fronteiras.

    “A Capes se distingue de outras instituições no mundo”, disse ele. “É uma matriz formadora de sementes multiplicadoras. Enquanto a Capes opera nos milhares, o Ministério da Educação tem a missão dos milhões”, disse.

    Para o ministro da Educação, a Capes ocupa papel de destaque tanto na pós-graduação quanto na formação de professores para educação básica. “Nós temos aqui o trabalho de muitas gerações que contribuíram para fazer da Capes uma entidade que é um órgão de Estado com uma agenda de Estado e republicana”, disse Janine Ribeiro.

    Entre as propostas do novo presidente, Carlos Nobre, estão aumentar a mobilidade de pesquisadores, estudantes e professores brasileiros e estrangeiros. “O potencial de atratividade do Brasil é imensa, seja pela estrutura das universidades, seja pelo capital de simpatia que o país goza no exterior”. Para Nobre, o Brasil precisa fortalecer a produção científica e tecnológica. “A saída passa por reforçar sistemas de indução de talentos a partir do ensino médio, passando pela universidade e chegando à pós-graduação”, concluiu.

    Jorge Guimarães (primeiro à esquerda, com o secretário-executivo Luiz Cláudio Costa, o ministro Renato Janine e o novo presidente, Carlos Nobre) ficou 11 anos no comando da Capes (Foto: Mariana Leal/MEC) Carlos Nobre é natural da cidade de São Paulo e tem graduação em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), e doutorado em meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Iniciou a carreira profissional no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e atuou como pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de 1983 a 2012. Na Capes, foi coordenador da Comissão de Cursos Multidisciplinares entre 2006 e 2008.

    Também foi secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e, desde fevereiro de 2015, ocupava a posição de diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

    Nobre representa o Brasil no International Institute for Applied System Analysis (Iiasa). É membro do High Level Scientific Advisory Panel on Global Sustainability da Organização das Nações Unidas (ONU) e foi recém-eleito membro estrangeiro da Academia de Ciências dos Estados Unidos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em portaria publicada na terça-feira, 29, o Ministério da Educação promove correções na regulamentação dos cursos e da oferta de mestrado profissional, em vigor desde junho deste ano. A nova redação aborda principalmente o prazo de conclusão dos cursos e a igualdade de direitos dos mestres acadêmicos e profissionais.

    A normatização do mestrado profissional ocorreu em 22 de junho deste ano, com a publicação da Portaria Normativa nº 7. O novo texto exclui o inciso II (renumera os seguintes) do art. 7º, segundo o qual a proposta de mestrado profissional deveria, necessária e obrigatoriamente, ser compatível com um tempo de titulação mínimo de um ano e máximo de dois.

    Segundo o diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Lívio Amaral, tanto no mestrado acadêmico quanto no profissional, o ideal é que o curso seja feito em até 24 meses. “Como estava na redação da portaria de junho, permitia-se, no entanto, uma interpretação equivocada”, destaca Amaral. “Ou seja, haveria uma guilhotina — em um dia mais, além de 24 meses, tudo acabaria. O que, evidentemente, não deve ocorrer.”

    Outra mudança foi a retirada, no art. 2º, da frase “e outorga ao seu detentor os mesmos direitos concedidos aos portadores da titulação nos cursos de mestrado acadêmico”. Amaral lembra que a regulamentação dos preceitos para doutorado e mestrado está prevista no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). Como o mestrado, tanto na modalidade acadêmica quanto na profissional, atende os mesmos preceitos, os títulos são iguais e, consequentemente, os direitos.

    Os mais de dez mil mestres profissionais titulados nos últimos anos no país são, de acordo com Amaral, iguais aos mestres acadêmicos. Portanto, o assunto não deveria estar na portaria. “O texto possibilitou a interpretação de que essa igualdade não existia e seria válida somente depois de junho.”

    Amaral enfatiza que o principal objetivo do mestrado profissional é formar recursos humanos para atuar em setores não acadêmicos, transferir conhecimentos à sociedade, atender demandas específicas e arranjos produtivos para o desenvolvimento nacional, regional e local. Além disso, contribuir para ampliar a competitividade e a produtividade de empresas, organizações públicas e particulares.

    O novo texto consta da Portaria Normativa nº 17, publicada no Diário Oficial da União de terça-feira, 29.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) completou nove anos esta semana. A data foi comemorada na quarta-feira, 11, em Brasília, com o lançamento da nova versão, já à disposição das universidades federais — em caráter experimental, o acesso foi liberado, em outubro, para 12 universidades. A partir do próximo ano, o novo portal estará à disposição das instituições federais, estaduais e particulares de educação superior que tinham acesso à versão anterior.

    Criado em 2000, o Portal de Periódicos da Capes oferece a professores, pesquisadores, funcionários e alunos de 308 instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil o acesso a informações científicas atualizadas. Estão disponíveis mais de 21,5 mil títulos com artigos completos, cerca de 150 mil livros, 126 bases referenciais, seis bases de patentes, estatísticas, enciclopédias e normas técnicas.

    “Saltamos para mais de 21 mil títulos e 150 mil livros. Temos coisas extraordinárias, como a enciclopédia britânica, que permite ao usuário entrar em museus de todo mundo”, afirmou o presidente da Capes, Jorge Guimarães. “Não estamos sós nesta empreitada. Estamos com reitores, pesquisadores e toda a comunidade acadêmica e científica.”

    Para o diretor de programas e bolsas da Capes, Emídio Cantídio, a reformulação do portal era uma necessidade, em razão do crescimento das bases de dados às quais o portal dá acesso. “O simples uso, como era feito, não estava mais conveniente. Foi determinado que buscássemos a modernidade para o portal e, agora, temos isso em forma de uma nova ferramenta de busca”, afirmou.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou nesta segunda-feira, 8, o novo desenho da Plataforma Sucupira, ferramenta que coleta informações e funciona como base de referência do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). A melhoria foi concebida para facilitar o acesso a cada um dos processos de responsabilidade da Diretoria de Avaliação da Capes, como a recomendação de cursos; o módulo de envio de dados Coleta Capes; e o sistema Qualis, de avaliação de periódicos.

    Além disso, está no ar o hotsite da avaliação quadrienal do Sistema Nacional de Pós-Graduação, um ambiente para divulgação de informações referentes ao processo avaliativo de 2017, que começa em 3 de julho. O espaço também serve de canal de contato com os consultores envolvidos no processo.

    A avaliação é orientada pela Capes e realizada com a participação da comunidade acadêmico-científica, por meio de consultores voltados especificamente para esse trabalho. O objetivo é assegurar a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado no país.

    Plataforma – O nome da Plataforma Sucupira é uma homenagem ao professor Newton Sucupira, autor do Parecer nº 977 de 1965. O documento conceituou, formatou e institucionalizou a pós-graduação brasileira nos moldes dos dias de hoje. Newton Lins Buarque Sucupira nasceu em Alagoas em 9 de maio de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro em 26 de agosto de 2007. O acadêmico tinha formação em história e filosofia da educação e foi referência na educação brasileira.

    O Parecer Sucupira tem sete tópicos referentes à pós-graduação: origem, necessidade, conceito, definição e caracterização, exemplo dos Estados Unidos, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1961, e Estatuto do Magistério.

    Acesse a Plataforma Sucupira e o hotsite da avaliação quadrienal.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Objetivo é executar a iniciativa para programas de pós-graduação a partir de 2021


    Em um trabalho para modernizar o Sistema de Avaliação dos Programas de Pós-Graduação (PPG), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pretende substituir o atual modelo de análise de Formação e Pesquisa. O novo será baseado em cinco aspectos:

    • formação;
    • pesquisa;
    • transferência de conhecimento e inovação,
    • internacionalização;
    • inserção regional e impacto na sociedade.

    O objetivo é executar o novo modelo no próximo ciclo de avaliação, que tem início em 2021. O presidente da Capes, Anderson Correia, ressaltou que a mudança deve mostrar um panorama dos pontos fortes de cada programa de pós-graduação. "Com a avaliação, vamos incentivar que a pesquisa tenha maior impacto na sociedade e na indústria”, disse.

    A expectativa é que o modelo aumente a colaboração com a indústria e dê maior retorno para a sociedade. "Hoje, o impacto social tem visibilidade menor pela falta de indicadores claros", afirmou a diretora de Avaliação da Capes, Sônia Báo.

    Notas – A escala de notas, que hoje vai de 1 a 7 – sendo 3 o conceito mínimo para um programa ter o funcionamento autorizado –, será alterada. O novo modelo deve adotar uma nota de 1 a 5 para cada dimensão, tendo exigências mínimas em cada fator.

    Sistema de pós-graduação – A pós-graduação no Brasil tem atualmente 4.591 programas. São mais de 87 mil bolsistas da Capes de mestrado, doutorado e pós-doutorado espalhados pelo país – no exterior, são mais de 5.500 em diversos países com colaboração acadêmica com a Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Projetos de cinco universidades públicas brasileiras dedicados à temática da educação em direitos humanos e diversidades foram selecionados para receber financiamento por 24 meses de pesquisa. O novo programa, uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (Capes) com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação, teve resultado final divulgado nesta segunda-feira, 26.

    Entre os projetos aprovados estão Direitos humanos, antropologia, educação: experiências de formação em gênero e diversidades, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Educação bilíngue para surdos, escola e inclusão: entre o dito, o pretendido e o (re)feito, da Universidade de Brasília (UnB). A seleção teve o objetivo de aprofundar as análises acerca das relações, desdobramentos e implicações envolvendo a área de direitos humanos e diversidade, além de estimular a criação, o fortalecimento e a ampliação de áreas de concentração sobre esta temática em programas de pós-graduação stricto sensu.

    Todos os projetos são de pesquisadores de programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos recomendados pela CAPES com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no edital ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.

    Financiáveis – Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) relacionados à área de interesse do projeto no Brasil, despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capes e duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.

    Acesse a lista de projetos aprovados  

    Conheça o programa Educação em Direitos Humanos e Diversidade 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • Em reunião com os representantes das universidades e institutos federais de educação, nesta segunda-feira, 5, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, apresentou o novo programa Jovens Talentos para a Ciência, de incentivo à iniciação científica. A iniciativa é destinada a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento e tem o objetivo de inserir precocemente os estudantes no meio científico.

    Segundo Jorge Guimarães, o programa foi desenhado após a experiência de sucesso com os estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF). “Depois das visitas que fizemos a instituições de ensino estrangeiras, percebemos o potencial que nossos estudantes têm, o que nos levou a buscar novos mecanismos para explorar esses jovens talentos e adiantar esse contato com a ciência”, explicou Guimarães.

    Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, o programa suprirá uma necessidade brasileira. “Olhando para o cenário da educação, temos uma lacuna no que diz respeito aos talentos que entram no ensino superior. A intenção é fazer um programa precoce, que motive o estudante a investir em seu aprendizado e a desenvolver um padrão de excelência desde o início de sua graduação”, disse Glaucius. “O programa é uma porta aberta para o Ciência sem Fronteiras, e vem mostrar ao estudante que vale a pena estudar e se engajar”, completou.

    Seleção– As primeiras bolsas do Programa Jovens Talentos serão implementadas já no mês de agosto deste ano. Para isso, os estudantes recém-ingressos em universidades federais e institutos federais de educação deverão se inscrever, por meio de formulário eletrônico, a serem oferecidos pelas instituições no período de 13a 23 de março.

    Os alunos serão selecionados por universidade, mediante prova de conhecimentos gerais, aplicada no dia 29 de abrilde 2012. A nota do teste poderá ser utilizada ainda para futuras classificações no CsF. Os aprovados receberão bolsas no valor de R$ 360 pelo período de 12 meses.

    Participação– Os estudantes bolsistas deverão ter um desempenho exemplar e destacado, além da participação em ciclos de palestras, projetos de iniciação científica, contato com laboratórios, seminários etc. “Nossa prioridade é o desempenho acadêmico no curso”, explicou Glaucius.

    Nesta primeira seleção, serão alocadas 6.000 bolsas, distribuídas proporcionalmente ao número de estudantes inscritos em cada instituição, o que totalizará um investimento de cerca de R$ 30 milhões.

    Gisele Novais
  • O Ministério da Educação lançou nesta sexta-feira, 4, o programa Novos Talentos. Desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ele pretende promover a inclusão social e o desenvolvimento da cultura científica nas escolas de educação básica da rede pública por meio de atividades extracurriculares. A ideia é estimular a realização de cursos e oficinas ou atividades equivalentes no período de férias das escolas públicas ou em horário que não interfira na frequência escolar.

    As atividades serão desenvolvidas em universidades públicas, laboratórios e centros avançados de estudos e pesquisas, museus e outras instituições, como empresas públicas e particulares. É uma forma de aprimorar e atualizar os professores e os estudantes.

    Instituições públicas de educação superior têm até 23 de julho para encaminhar propostas de oferta de atividades. O currículo da educação básica deve ser articulado com perspectivas educacionais, científicas, culturais, sociais ou econômicas (arranjos produtivos locais) inovadoras. Os projetos serão analisados, acompanhados e avaliados pela Capes, por meio de ambientes virtuais e visitas in loco.

    O programa Novos Talentos foi criado pela Portaria da Capes nº 112, de quarta-feira, 2, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4, Seção 1, página 8. Mais informações no edital e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelos telefones (61) 2022-6568 e 2022-6564.

    Assessoria de Imprensa da Capes


  • Foi liberado esta semana o acesso ao novo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A página eletrônica está à disposição de 311 instituições de ensino e pesquisa (assinantes do portal) de todo o país. Lançado em 11 de novembro de 2009, em caráter experimental, o novo portal foi liberado inicialmente para 12 instituições. Posteriormente, para mais 49. A etapa final foi concluída esta semana com o acesso a redes de 250 instituições, totalizando as 311.

    O sistema contém ferramenta de busca integrada a todas as bases do acervo por meio de consulta por autor, assunto ou palavra-chave — até então, a pesquisa era feita separadamente nos acervos de diferentes editoras. Outra novidade é o acesso personalizado ao conteúdo científico e informativo. O usuário pode guardar periódicos, bases de dados, artigos e estratégias de busca, por área do conhecimento, autor ou palavra-chave, em uma pasta virtual.

    Têm acesso garantido a recursos do novo portal os professores, pesquisadores e estudantes de instituições de educação superior públicas e particulares que usavam o antigo sistema, além de institutos de pesquisa que oferecem pós-graduação e fundações de amparo à pesquisa. No sistema anterior, o acesso, por meio da página eletrônica da Capes, restringia-as a pesquisas de conteúdos livres. Agora, os assinantes têm à disposição todas as bases disponíveis.

    Criado em 2000, o Portal de Periódicos democratiza o acesso ao conhecimento e facilita a pesquisa científica por meio de bases de dados on-line. O acervo contém 22,5 mil publicações periódicas nacionais e internacionais sobre todas as áreas do conhecimento. O novo portal é uma parceria da Capes com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • CONAES - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

    IBC - Instituto Benjamin Constant

    INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos

    Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

    Colégio Pedro II

  • Pensando na necessidade do país em formar recursos humanos de alto nível para as áreas das ciências do mar, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou edital nesta quinta-feira, 2, publicado no Diário Oficial da União.


    A iniciativa faz parte de uma das novas tarefas de incentivo à pesquisa científica por meio da concessão de bolsas no país, os programas de indução e inovação. Esses programas atendem à procura de setores da sociedade e do Estado, que solicitam à Capes a formação de pessoal qualificado em determinadas áreas.


    O fomento à oceanografia, engenharia de pesca e biologia/geologia marinhas, entre outras, surgiu do atendimento pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) às demandas advindas de vários setores da sociedade. A CIRM é coordenada por um comandante da Marinha e composta pela Casa Civil, 14 ministérios, duas secretarias e a própria Marinha do Brasil.


    Carência – O Brasil possui 7.491 quilômetros de fronteira marítima, que resultam em uma área econômica de 4.451.766 quilômetros quadrados. Mais da metade do território continental brasileiro. As possibilidades de estudos, riquezas e conhecimento desse espaço não são compatíveis com o estímulo à área de ciências do mar até o momento. O número de cursos de pós-graduação em oceanografia e demais ciências do mar – apenas 13 – reflete a carência de incentivo nessa área.


    Edital – O programa aborda 22 áreas temáticas, que vão desde a oceanografia biológica até o estudo dos impactos do aquecimento global sobre o comércio marítimo internacional. Serão apoiados projetos de até R$ 500 mil ao ano, por um período de quatro anos, perfazendo um total de R$ 2 milhões por projeto aprovado. Além de permitir a aquisição de equipamentos, várias modalidades de bolsas no país e no exterior serão permitidas para financiamento.


    Podem concorrer ao edital, instituições públicas e privadas brasileiras que possuam em seus programas de pós-graduação stricto sensu, recomendados pela Capes, área de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados neste edital, ou instituições que apresentem projeto viável de implantação dessas linhas de pesquisa. Os projetos devem envolver, preferencialmente, parcerias entre equipes de diferentes instituições de ensino superior e possuir, prioritariamente, caráter multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar.


    O prazo para envio das propostas vai até o dia 17 de agosto de 2009. Dúvidas e solicitações de esclarecimentos devem ser encaminhadas ao correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo), ou pelos telefones (61) 2104-7231 e 2104-7237.


    Confira o edital Ciências do Mar nº 9/2009.

    Assessoria de Comunicação da Capes

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