Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Em busca de uma solução tecnológica para o sistema de dados que identifica numericamente livros por edição, título, autor, país e editora, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou uma premiação de até R$ 15 mil aos participantes. A iniciativa é uma parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

    A ideia é dar mais rapidez à alimentação dos dados e evitar possíveis falhas. Quem se inscrever deverá propor alguma tecnologia que transfira os conteúdos hoje mantidos no sistema internacional (ISBN) para a chamada Plataforma Sucupira da Capes. Todo material serve de referência para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

    Prêmio – Para participar do projeto, qualquer pessoa pode se inscrever pelo site do Desafio Iniciativa PPG até 5 de agosto. A divulgação do resultado parcial do desafio será até 2 de setembro e o final até o dia 30 do mesmo mês. O maior prêmio – primeiro lugar – ganha R$ 15 mil. O segundo garantirá R$3 mil e o terceiro, R$2 mil. O pagamento está previsto para 29 de novembro.

  • Cerca de 4% de toda a produção científica brasileira resulta de projetos conjuntos com a França. Esse dado revela a importância da cooperação internacional, especialmente com os franceses, de acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães. A parceria é um dos temas do Seminário do 30º. Aniversário do Convênio Capes/Cofecub, que está sendo realizado desde o domingo, 24, até esta terça-feira, 26, em Salvador.

    O seminário é uma realização da Capes, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub). Participam mais de 250 pesquisadores do Brasil e da França.

    Estão previstos depoimentos de grupos de pesquisas e ateliês temáticos sobre biodiversidade, desenvolvimento sustentável, engenharias e ciências sociais. A programação se encerra com uma mesa-redonda sobre as perspectivas da cooperação Brasil-França.

    Guimarães observou, na abertura do evento, que “a parceria com os franceses está nas raízes de nossas cooperações com outros países”. Ele citou o Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, mantido pela Capes e pelo Conselho de Presidentes de Universidades Francesas (CPU), modelo para futuros acordos com a Argentina e a Alemanha. Seu objetivo é promover o intercâmbio de doutorandos brasileiros e franceses, visando a formação de recursos humanos de alto nível no Brasil e na França, nas diversas áreas do conhecimento.

    O rápido avanço da ciência nacional foi observado pelo presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis. “Considerando que nossa trajetória científica teve início no período da Segunda Guerra Mundial, seria surpreendente conseguirmos acompanhar um país com tamanha tradição, não fossem as instituições sólidas que gerenciam a formação de nossos doutores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) quer estimular alunos de instituições públicas localizadas em periferias a refletir e resolver conflitos de forma pacífica. Temas diversos e que fazem parte da realidade desses estudantes devem ser debatidos ao longo do estudo que está entre os selecionados do programa Educação em direitos humanos e diversidade. Outras quatro pesquisas de instituições federais de ensino do país foram contempladas e selecionadas por meio de edital. 

    A iniciativa parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, sendo um desdobramento do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos do MEC. 

    Com o título “Deliberação em escolas públicas: criando capacidades deliberativas”, o projeto da UFMG é coordenado pela professora Rousiley Celi Moreira Maia e tem origem em estudos anteriores feitos no país em territórios divididos – como alguns com moradores de favelas e policiais – e também a partir de experiências internacionais com grupos em territórios de guerra, em meio a conflitos étnicos. A proposta consiste em observar como valores e comportamentos colaboravam de forma positiva ou desfavorável para a criação de uma cultura de paz nesses espaços.

     “Eram grupos profundamente divididos, onde a própria discussão é improvável por conta do ressentimento e do antagonismo, e nós fizemos um longo trabalho para observar os diferentes comportamentos nesses grupos que contribuíam ou que prejudicavam a qualidade da discussão”, explicou Rousiley Maia.

    Experiência – Agora, a pesquisa será aplicada em seis escolas da periferia de Belo Horizonte, envolvendo cerca de 600 estudantes de ensino fundamental e médio. Os trabalhos devem começar em agosto e os resultados serão entregues à secretaria estadual de educação de Minas Geras e ao MEC, para que a experiência possa ser aplicada em outras regiões do país.

    “Seriam conflitos próximos à realidade dos alunos, [envolvendo] desde questões de gênero, violência doméstica e bullying”, afirmou a professora. “[A meta é] que os alunos possam observar, colocar em prática e depois refletir sobre as próprias experiências para resolver conflitos em qualquer nível, na família, na escola, na comunidade. Posteriormente, adultos, [terão] melhor consciência de que comportamentos favorecem ou dificultam a negociação de conflitos ou a discussão sobre questões sensíveis. ”

    Políticas – Durante o período de financiamento das pesquisas, 24 meses, o MEC acompanhará o andamento dos trabalhos por meio de reuniões e relatórios. Os grupos foram recebidos no início deste mês na sede do ministério, em Brasília, para falar sobre os projetos.

    O objetivo é não só ampliar o estudo dessas temáticas – direitos humanos e diversidade – em programas de pós-graduação stricto sensu no país, como também fortalecer políticas de educação do MEC relacionadas ao assunto, conforme assegura o diretor de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania da Secadi, Daniel Ximenes.

    “Já combinamos com essas cinco universidades que no final do ano teremos outro encontro para observar como foram as pesquisas de campo, porque desde o início, durante a execução, e até o final nós temos que nos apropriar dos resultados para poder aqui dentro observar, durante a implementação dessas pesquisas, resultados preliminares que já sejam úteis”, afirmou o diretor.

    Projetos – Os demais projetos selecionados são:

    • Educação bilíngue para surdos, escola e inclusão: entre o dito, o pretendido e o (re) feito – projeto vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília (UnB);
    • Direitos humanos e diversidade na educação superior, vinculado ao programa de pós-graduação em ciência política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj);
    • Diversidade sexual e direitos humanos: processos formativos e ações de professores do interior de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)/ campus de Jaboticabal;
    • Direitos humanos, antropologia, educação: experiências de formação em gênero e diversidades, pesquisa vinculada ao programa de pós-graduação em antropologia social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Todos os projetos são de pesquisadores de programas de pós-graduação stricto sensu acadêmicos recomendados pela Capes, com áreas de concentração ou linhas de pesquisa dirigidas aos temas contemplados no edital ou que demonstrem claro compromisso institucional em estabelecê-las.

    Financiáveis – Os recursos do edital serão destinados ao financiamento de itens de custeio, capital e bolsas. Serão financiadas despesas de custeio relacionadas às atividades do projeto, de passagens e diárias para participação em eventos (científico-acadêmico) referentes à área de interesse do projeto no Brasil e despesas de capital para a aquisição de equipamentos e materiais, além de bolsas com valores fixados de acordo com normas específicas da Capes e duração de até 24 meses vinculada ao prazo de vigência do projeto, nas modalidades iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Levar telefonia celular para comunidades isoladas da Amazônia utilizando equipamentos de baixo custo foi o desafio proposto na dissertação de mestrado do engenheiro Jeferson Breno Negrão Leite, da Universidade Federal do Pará (UFPA). O trabalho Projeto de telefonia celular GSM baseada em open source e open hardware para comunidades rurais isoladas e carentes na Região Amazônica: Estudo de caso em Itabocal, Irituia (PA) foi o vencedor do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Tecnologia na categoria Tecnologias Socioambientais, com ênfase no combate à pobreza. O prêmio, resultado de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a empresa Vale, já está em sua quarta edição.

    A dissertação foi realizada sob orientação do pesquisador Aldebaro Klautau Junior e defendida em 2014, por meio do programa de pós-graduação em engenharia elétrica da UFPA. “Percebemos que as pessoas não conseguiam fazer uma ligação para pedir socorro por causa do seu isolamento. Nós, da cidade, com a internet nos comunicamos muito fácil, e essas pessoas vivem isoladas, excluídas digitalmente. A partir dessa percepção, surgiu a ideia do projeto” resume Jeferson.

    O maior empecilho para que as operadoras de telefonia cheguem a essas comunidades é o custo. O equipamento é caro para atender poucas pessoas, que vivem espalhadas em pequenos grupos. O projeto propõe que a comunidade tenha a sua própria operadora e que ela seja gerenciada por seus moradores.

    Os equipamentos fazem chamadas por meio da tecnologia VOIP e funcionam tanto em telefones GSM comuns como em smartphones. Há ainda a possibilidade de as operadoras usarem esses equipamentos mais baratos para estender a própria rede a lugares aonde ela ainda não chega.

    “Eu vejo como um retorno social da universidade para as comunidades: o conhecimento que adquirimos sendo aplicado na vida das pessoas que mais precisam. Vislumbramos daqui a algum tempo trabalhar com a tecnologia 4G e com o 5G para melhorar a qualidade de vida dessas comunidades e fazê-las acompanhar essa evolução tecnológica. É importante que as empresas incentivem esses projetos, que têm um retorno social e oferecem algum tipo de benefício para as comunidades”, acrescenta o engenheiro.

    Prêmio – O Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade foi criado inicialmente a partir de parceria firmada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em 2012. A primeira edição teve cerimônia de entrega em Belém, em 2013; a premiação da segunda edição foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 2014; e a da terceira edição aconteceu em Brasília, em 2015. A da quarta edição aconteceu em 30 de setembro, também em Brasília.

    O prêmio tem o objetivo de identificar, divulgar e premiar trabalhos que apresentem ideias inovadoras, com potencial para transformação em produto ou processo, e também promover o reconhecimento da atividade científica e tecnológica em áreas temáticas, que versem sobre o desenvolvimento sustentável e, em especial, sobre tecnologia socioambiental.

    Os trabalhos premiados dividem-se nos grupos Processos eficientes para redução do consumo de água e de energia; Aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos; Redução de Gases do efeito estufa (GEE), e Tecnologias socioambientais, com ênfase no combate à pobreza.

    Os vencedores do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de Tese de Doutorado recebem R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até três anos em instituição nacional, podendo ser convertida para o período de um ano fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado. Já os ganhadores de Dissertação de Mestrado recebem R$ 10 mil e uma bolsa de até quatro anos para realização de doutorado em instituição nacional.

    Os orientadores também são prestigiados, recebendo auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional e internacional, relacionado à área temática da tese. No caso de mestrado, o orientador recebe R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 mil.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes, com informações da Vale

  • Ideia é alertar pais e mães para que crianças e adolescentes tenham hábitos saudáveis 


    Um estudo sobre os riscos à saúde das crianças que passam horas em frente à TV, celulares, videogames e tablets aponta a obesidade como uma das principais doenças que atinge esse público.

    O educador físico Felipe Cureau e a fisioterapeuta Camila Schaan, ambos com doutorado em Endocrinologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), realizaram pesquisa sobre o tema, publicada recentemente no periódico holandês International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity. O artigo, em inglês, pode ser lido aqui.

    Abaixo, ambos falam um pouco sobre o que pesquisaram e a relação do universo da tecnologia com a obesidade infantil.

    Capes: O que vocês têm a dizer sobre a pesquisa?
    Cureau: A pesquisa em questão faz parte do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica). O Erica teve dados coletados entre 2013 e 2014, envolvendo estudantes de 12 a 17 anos de todo o país, sendo pioneiro na identificação de alguns dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares nesse segmento.

    O estudo teve como principais financiadores a Capes, por meio de bolsas de pós-graduação, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao todo, 75 mil adolescentes participaram do Erica. Trinta e seis mil deles, os que estudam pela manhã, tiveram os dados utilizados.

    Schaan: Usando os dados do Erica, investigamos duas questões:

    1. Se o tempo em frente às telas — televisão, computador e videogame — estava associado à ocorrência de síndrome metabólica (definida pela presença simultânea de obesidade abdominal e pelo menos mais dois fatores de risco cardiovasculares: pressão alta, altas taxas de colesterol ou de açúcar no sangue).

    2. Posteriormente, investigamos o papel do consumo de petiscos (salgadinhos, pipoca, biscoitos, chocolate, balas, etc.) na associação entre tempo de tela e síndrome metabólica.

    Ao todo, 2,6% dos adolescentes apresentaram síndrome metabólica. Dos 36 mil, 20% disseram ficar seis ou mais horas em frente às telas e, destes, 90% relatou consumir petiscos com frequência nesses momentos. Os resultados do estudo apontaram que passar maior tempo em frente às telas aumenta o risco de ter síndrome metabólica. No entanto, observamos que o risco de apresentar síndrome metabólica foi duas vezes maior entre os adolescentes que passavam seis ou mais horas por dia em frente às telas e relataram consumir petiscos com frequência nesses momentos.

    O que motivou essa pesquisa?
    Cureau: O que nos motivou foi o fato de que cada vez mais vivermos cercados por telas. Passarmos mais tempo na frente da televisão, do computador ou usando o celular. Isso gera um impacto na nossa saúde. Schaan: As telas têm funções importantes para a educação, comunicação e lazer dos jovens, mas colaboram para que estejam cada vez mais sedentários e tenham escolhas alimentares influenciadas pela mídia.

    Além disso, pesquisas apontam que o excesso de tempo em frente às telas e o consumo de alimentos não saudáveis e ultraprocessados estão associados à obesidade na adolescência e menos atividade física nessa faixa etária.

    Qual é a importância do trabalho para a sociedade?
    Schaan: Os resultados desse trabalho podem alertar pais, adolescentes e órgãos de saúde para a importância do uso consciente das telas, bem como para a necessidade de evitar o consumo de petiscos nesses momentos. De forma indireta, esse estudo também pode auxiliar na criação de políticas públicas que limitem propagandas de petiscos durante horários e programas com maior audiência do público jovem.

    O que a pesquisa traz de novo?
    Cureau: A principal novidade do nosso estudo foi demonstrar que esses comportamentos aumentam o risco da síndrome metabólica em adolescentes, o que pode estar associado com o desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2.

    Como pretende aplicar o seu conhecimento num futuro próximo?
    Schaan: Ajudando a reforçar, com base científica, que adolescentes devem ser incentivados a manter um estilo de vida saudável, praticar atividades físicas e se alimentar bem para evitar problemas de saúde antes identificados apenas em adultos, mas cada vez mais vistos em jovens. Além disso, auxiliar futuros estudos na busca por alternativas para prevenção da obesidade na adolescência e do desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estão abertas até o próximo domingo, 12, as inscrições para o SciFinder Future Leaders. O programa é uma oportunidade para que estudantes de doutorado e pesquisadores com pós-doutorado participem do encontro anual da American Chemical Society, organização norte-americana que apoia a investigação científica na área de química. O evento se realiza de 14 a 24 de agosto, em Washington, EUA.

    Entre os benefícios oferecidos aos participantes do SciFinder Future Leaders estão o aumento da rede profissional, por meio da interação com cientistas do mundo todo; desenvolvimento de proficiência no uso do SciFinder e aquisição de habilidades que podem impulsionar a carreira; ampliação de conhecimentos e troca de ideias sobre soluções de pesquisa atuais e futuras; visita a centros de tecnologia e inovação para expansão de conhecimentos sobre desenvolvimento científico.

    Esta será a 254ª edição do American Chemical Society National Meeting & Exposition. Além de ser uma ocasião para dar um importante passo na carreira, os pesquisadores selecionados poderão ajudar a definir o futuro da informação científica investigativa em âmbito internacional.

    Plataforma– O SciFinder é uma ferramenta do Chemical Abstracts Service (CAS), de referenciais com resumos e patentes, oferecida pelo Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) à comunidade acadêmico-científica brasileira.

    A plataforma indexa periódicos científicos que englobam temas como química orgânica, química inorgânica, físicoquímica, química analítica, engenharia química, ciências ambientais, farmacologia, toxicologia, medicina experimental, biologia celular e molecular, genética, bioquímica, microbiologia, enzimologia e outros temas afins. Agrega informações de mais de 61 autoridades de patentes, incluindo patentes anteriores a 1907. São seis bases de dados disponíveis: caplus, registry, chemical reactions, substâncias químicas regulamentadas, chemcats e medline.

    Acesso– O SciFinder pode ser acessado pela opção buscar base, do Portal de Periódicos da Capes, uma biblioteca virtual que reúne e oferece a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. O portal conta com um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 126 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

    A ferramenta foi criada tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, dentro da perspectiva de que seria demasiadamente caro atualizar esse acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema superior de ensino federal. O objetivo também é reduzir os desnivelamentos regionais no acesso a essa informação no Brasil. Considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, o SciFinder é inteiramente financiado pelo governo brasileiro, cobrindo todo o território nacional.

    Acesse o Portal de Periódicos da Capes

    Inscreva-se para o SciFinder

    Para acessar o SciFinder pelo Portal de Periódicos

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Pesquisa é viabilizada com recursos do Programa de Combate a Epidemias da Capes


    Três pesquisas do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, estão voltadas ao combate do novo coronavírus no Brasil. Os estudos vão analisar as consequências da Covid-19 para a saúde dos idosos que residem no campo e o acesso à assistência médica, a relação entre os marcadores sanguíneos e o agravamento da doença, e o desenvolvimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) antivirais. 

    Os projetos estão sendo viabilizados por meio de bolsas do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). 

    De acordo com a fisioterapeuta Gabriele Keller, bolsista de doutorado da Capes, o objetivo da pesquisa sobre os idosos que residem no campo será “analisar os sintomas para síndromes respiratórias, Covid-19, a adesão às recomendações de isolamento social, o acesso às informações como aos serviços de teletriagem e telemedicina, assim como os reflexos do isolamento na saúde física e psíquica na zona rural”.

    A biomédica Luiza Lemos recebeu uma bolsa de mestrado para avaliar as características clínicas e epidemiológicas de pacientes e a correlação entre o perfil de marcadores sanguíneos — que detectam liberação de substâncias no sangue por conta de infecções — com o agravamento da Covid-19. 

    “Pacientes que sofrem uma ‘tempestade de citocinas’ [reação hiperinflamatória] progridem para o colapso cardiovascular, falência múltipla de órgãos rapidamente e chegam ao óbito. Portanto, a identificação, o tratamento e a prevenção precoces são de importância crucial”, afirmou Lemos.

    Já a farmacêutica Meliza Oliveira, bolsista de mestrado pela Capes, irá desenvolver equipamentos de proteção nanotecnológicos para a proteção de profissionais da área de saúde e do comércio. “Serão desenvolvidas máscaras ‘face shields’ — escudo facial, traduzido do inglês — e tecidos têxteis para uniformes com características antiviral e antibacteriana, para melhorar a proteção dos profissionais e diminuir as chances de contágio”, ressaltou.

    Iniciativa – O Programa de Combate a Epidemias da Capes é um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos de alto nível para enfrentar a pandemia de Covid-19, além de temas relacionados a endemias e epidemias.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) promove em Brasília a 2ª Escola de Altos Estudos Capes-Archai, a partir do dia 24 de agosto. O evento conta com a presença do professor Thomas M. Robinson da University of Toronto, Canadá. Ele ministrará oito seminários, sobre o tema Os gregos e o conceito de alma: das origens a Aristóteles.

    O curso é fruto de uma parceria da Capes com o Grupo Archai, que reúne pesquisadores de diversas universidades brasileiras, com o Núcleo de Estudos Clássicos (NEC) e com o programa de pós-graduação em filosofia da Universidade de Brasília. As aulas acontecem nas segundas e terças-feiras, a partir das 18h, no anfiteatro 11 do Instituto Central de Ciências da Universidade de Brasília.

    As palestras serão ministradas em língua inglesa, com tradução simultânea, e poderão ser assistidas ao vivo pela página do grupo Archai.

    Escola– A Escola de Altos Estudos é um programa criado com o objetivo de promover a vinda de professores e pesquisadores de reconhecimento internacional para ministrar cursos de nível avançado no Brasil. Lançada pelo Ministério da Educação, sob a responsabilidade da Capes, visa fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação stricto sensu – mestrado, doutorado e pós-doutorado – das instituições brasileiras.

    É desenvolvida com recursos da Capes, que repassa até R$ 150 mil para cada curso aprovado. O valor é utilizado em passagens aéreas, hospedagem e apoio operacional. Todos os cursos são documentados e passam a integrar o acervo da Capes. Desde a criação da Escola, 54 propostas foram aprovadas. Destas, 43 foram implementadas. Já foram investidos no programa mais de R$ 3,5 milhões. Os cursos ministrados pelos especialistas estrangeiros têm curta duração e somam créditos para o programa de pós-graduação dos participantes.

    Para apresentar propostas, as universidades precisam oferecer cursos e programas de pós-graduação stricto sensu, preferencialmente com nota igual ou superior a cinco, nos processos de avaliação da Capes. As sociedades de pesquisa científica devem ser credenciadas junto à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). As inscrições podem ser feitas ao longo de todo o ano, pelo sítio da Capes.

    Confira a programação da 2ª Escola de Altos Estudos Capes-Archai

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • Estudo sugere relação entre infecção por coronavírus com a presença de certas proteínas nas células


    Uma nova pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) sugere a existência de relação entre a infecção do novo coronavírus no corpo humano e a presença de certas proteínas nas células. Em fase de conclusão, o estudo pode indicar pistas para o desenvolvimento de vacinas e ainda ajudar a entender a causa de algumas pessoas terem reações mais leves à Covid-19.

    A equipe do programa de pós-graduação em Biologia Molecular utilizou ferramentas informáticas para fazer modelos de moléculas em 3D. Utilizando bases de dados sobre coronavírus já ocorridos, a pesquisa comparou reações de nossas células às doenças anteriores com situações equivalentes no vírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19). A ideia é buscar algumas características semelhantes que sinalizem a preservação ou a possível perda da imunogenicidade, que é a capacidade de uma substância gerar resposta das nossas defesas.

    O biólogo e coordenador do estudo, Gustavo Fioravanti, afirma ter encontrado correlações interessantes. “Entre a presença de algumas variantes de HLA (proteína presente na superfície das células, envolvida nos mecanismos de reconhecimento de infecções e eliminação de tumores) com as taxas de mortalidade dos países com os maiores números de indivíduos afetados”, explicou.

    Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do mestrado ao pós-doutorado, Fioravanti aposta no potencial da bioinformática no combate à pandemia.

    “É importante entendermos que variações nas proteínas do patógeno (causador de doença) podem aumentar a virulência do mesmo ou impedir o seu reconhecimento de maneira apropriada pelo sistema imune”, explicou. “Nosso know-how em elementos moleculares envolvidos no desencadeamento desse tipo de resposta citotóxica (ação de uma célula contra outra) pode trazer à luz pontos importantes que possam estar sendo negligenciados”, completou.

    Fioravanti acredita que o resultado da pesquisa tem um potencial de auxiliar na criação de vacinas amplas, que protejam contra diferentes linhagens de coronavírus. Ele é um dos criadores de um banco de dados on-line sobre moléculas envolvidas na resposta das células de defesa do tipo linfócito T, o CrossTope, que está sendo utilizado na pesquisa atual.

    Resposta imune – Toda vez que nosso organismo é invadido por patógenos (parasitas, bactérias ou vírus) nosso sistema de defesa inicia respostas de dois tipos: imediatas ou adaptativas. Imediatas são aquelas respostas que o corpo providencia rapidamente, como elevar a temperatura, a conhecida febre. Já a resposta adaptativa é o trabalho dos anticorpos. Quando identificam um ataque, as chamadas células B produzem anticorpos. Já as células T, mobilizam-se para eliminar o vírus.

    O estudo da UFRGS utiliza diferentes abordagens para selecionar partes do vírus que funcionem como boas “bandeiras”, substâncias que as células atacadas pelo vírus exibem em sua superfície para alertar as defesas, ou seja, um pedido de socorro. “Nosso foco são as células T, que reconhecem partes do vírus em células do corpo e matam as mesmas, impedindo o vírus de se espalhar”, explicou Marcelo Bragatte, doutorando e integrante da equipe.

    Bragatte utiliza inteligência artificial para dizer quem são os com maior ou menor chance de virar "bandeiras" dentro da “sopa de letrinhas” que forma a genética do vírus. Bolsista da Capes desde o mestrado, Bragatte fez uma análise das variantes SARS-CoV-2 que ocorrem ao redor do mundo, comparando-as com as linhagens anteriores de coronavírus.

    “Depois de selecionar bons alvos, geramos imagens que representam as ‘bandeiras’ com os alvos selecionados. Então, comparamos com 'bandeiras' de outros vírus do banco de dados do grupo CrossTope cujo perfil da resposta imune já conhecemos. “É uma abordagem inovadora e que esperamos gerar bons frutos”, disse o doutorando.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes


  • Secretarias estaduais e municipais de educação têm até 11 de junho para manifestar interesse em participar dos programas Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica. Criados para fomento à formação de professores da educação básica, esses programas se encontram em processo de chamada e têm formulários que podem ser acessados na Plataforma Freire, disponível no Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.

    A Plataforma Freire também deverá ser utilizada pelas secretarias para habilitar as escolas que poderão abrigar os projetos de iniciação à docência ou de residência pedagógica a serem desenvolvidos em articulação com as instituições de ensino superior selecionadas por edital. As instituições selecionadas definiram em suas propostas quais seriam os componentes curriculares a serem trabalhados e informaram quais os municípios com os quais pretendem se articular para a implementação desses projetos.

    Tanto na página do Pibid quando no do Programa de Residência Pedagógica, pode ser acessado um manual de orientações para as secretarias inscritas. O documento contém a descrição dos procedimentos a serem realizados no sistema. Também estará disponível a lista de componentes, municípios e instituições para facilitar o trabalho de articulação desta etapa do edital.

    Educação básica –Com o objetivo de promover a iniciação do licenciando no ambiente escolar ainda na primeira metade do curso, o Pibid estimula a observação e a reflexão sobre a prática profissional no cotidiano das escolas públicas de educação básica desde o início da jornada do docente. Os selecionados serão acompanhados por um professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior participantes do programa.

    Já o Programa de Residência Pedagógica induz o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado por meio da imersão do licenciando – que já esteja na segunda metade do curso – em uma escola de educação básica. A imersão deve contemplar, entre outras ações, regência de sala de aula e intervenção pedagógica.

    Assim como no Pibid, cada selecionado será acompanhado por um professor da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando e por um docente de instituição de educação superior. Além de assegurar a continuidade do Pibid, os editais propõem o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e a valorização dos cursos de licenciatura.

    O programa Residência Pedagógica foi instituído neste ano, pela Portaria 38/2018. A finalidade da iniciativa é apoiar instituições de ensino superior na implementação de projetos inovadores que estimulem a articulação entre teoria e prática nos cursos de licenciatura, conduzidos em parceria com as redes públicas de educação básica.

    Clique aqui para acessar a Plataforma Freire.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação lança nesta quinta-feira, 28, o primeiro Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados. De acordo com o Educacenso 2007, cerca de 600 mil professores em exercício na educação básica pública não possuem graduação ou atuam em áreas diferentes das licenciaturas em que se formaram.


    Já são 90 instituições de educação superior – entre universidades federais, universidades estaduais e institutos federais – envolvidas na oferta de cursos. Os cursos serão oferecidos tanto na modalidade presencial como a distância, pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), e alguns já devem começar no segundo semestre deste ano. Outros têm início previsto para 2010 e 2011.


    O plano consolida a Política Nacional de Formação de Professores, instituída pelo Decreto 6755/2009, que prevê um regime de colaboração entre União, estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores que atuam nas escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007.


    Das 27 unidades da federação, 21 especificaram suas demandas de formação no plano estratégico. Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Acre, Rondônia e Distrito Federal não elaboraram o plano. Os três últimos manifestaram desejo de entrar no plano de formação continuada, já que a quase totalidade de seus professores já é graduada.


    A formação inicial abrange três situações: professores que ainda não têm formação superior (primeira licenciatura); professores já formados, mas que lecionam em área diferente daquela em que se formaram (segunda licenciatura); e bacharéis sem licenciatura, que necessitam de estudos complementares que os habilitem ao exercício do magistério.


    Os cursos de primeira licenciatura têm carga horária de 2.800 horas mais 400 horas de estágio supervisionado. Os de segunda licenciatura têm carga horária de 800 horas para cursos na mesma área de atuação ou 1.200 horas para cursos fora da área de atuação.


    “O objetivo do sistema é dar a todos os professores em exercício condições de obter um diploma específico na sua área de formação”, afirma o ministro da Educação, Fernando Haddad. O ministro explica que foi feito um cruzamento de dados das necessidades de formação, a partir do censo da educação básica, com a oferta de vagas por instituição, por campus e por curso. “Vamos colocar todas as vagas à disposição e vai caber aos secretários estaduais e municipais promover a inscrição dos professores em serviço.”


    O professor deverá se inscrever junto à secretaria estadual ou municipal de educação e cadastrar seu currículo, que deverá ser atualizado periodicamente. As instituições formadoras decidirão como será feito o processo seletivo se houver mais demanda do que vagas. A seleção pode ser tradicional ou por sorteio eletrônico, realizado pelo MEC. “Como a idéia é formar todos, o que está sendo discutido agora é quem vai se matricular primeiro”, reforça o ministro.


    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), antes responsável somente por cursos de pós-graduação, passou a receber o dobro de seu orçamento para assumir a responsabilidade pela formação do magistério. Isso significa R$ 1 bilhão ao ano destinado à formação de professores.


    Haddad chama a atenção ao fato de que o plano nacional de formação de professores não tem a ver com as vagas ofertadas pelas universidades ou institutos federais em seu processo seletivo normal, nem com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), já que esses se referem à formação de novos professores. “Só os 38 Institutos Federais terão que investir, para além do plano nacional de formação, R$ 500 milhões por ano na formação de licenciados em física, química, biologia e matemática. Já o Reuni aumentou em 120% as licenciaturas nas federais”, destaca.


    Uma segunda etapa é o plano de formação continuada. O MEC já oferece formação em matemática e língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental pelo programa Pró-letramento, que é um sistema de formação de multiplicadores. Em torno de 300 mil docentes já estão concluindo a formação.


    O programa Gestar, também em língua portuguesa e matemática, se volta à formação dos professores dos anos finais do ensino fundamental e tem 200 mil inscritos. A intenção, agora, é expandir para outras áreas do conhecimento e para o ensino médio.


    Assessoria de Comunicação Social

    Saiba mais...

    Confira o Censo do professor

    Acesse o Plano Nacional de Formação de Professores

    Professor pagará com trabalho o financiamento da formação

    Estados receberão verba extra para pagar piso do professor

    Professor do ensino fundamental terá formação de nível superior

    Cursos de pedagogia deverão priorizar formação de professor


    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad

  • São mais de 30 instituições participantes de programas de pesquisas internacionais


    Como medida de precaução, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), recomendou, nesta terça-feira, 10 de março, que bolsistas que cumprem missões internacionais evitem o trabalho em lugares onde há transmissão sustentada — em que o paciente infecta outra pessoa sem ter viajado para fora do país — do coronavírus. A orientação segue as diretrizes do Ministério da Saúde.

    A comunicação foi feita por meio de ofício às 36 instituições de ensino superior brasileiras participantes do Programa Institucional de Internacionalização (Capes PrInt). Várias delas possuem acordos internacionais com países que estão na lista de alerta das autoridades de saúde do Brasil.

    A sugestão é que as viagens sejam reprogramadas dentro do período de vigência do projeto ou que o destino seja alterado. Caso não seja viável a alteração, o bolsista poderá solicitar a desistência do programa. Quem já está em missão em algum dos países e regiões de alerta pode solicitar o retorno antecipado.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A equipe pedagógica do portal Britannica Escola fará mais três treinamentos on-line voltados a professores da educação básica nos dias 26, 27 e 28 de setembro. As inscrições são gratuitas e os professores podem escolher o horário mais conveniente para participar da capacitação. Cada sessão apresenta conteúdos por cerca de 60 minutos. 

    Periodicamente, são realizados encontros durante os quais a equipe explica aos docentes como utilizar as ferramentas digitais da Britannica Escola em sala de aula e também nas atividades complementares. Somente no primeiro semestre deste ano foram realizadas 15 sessões de capacitação com 528 participantes. Em agosto, 182 participantes concluíram os treinamentos nas três sessões realizadas. Já em 2016, foram 18 aulas de capacitação online do portal, com 163 participantes.

    Parceria – O portal Britannica Escola é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Encyclopædia Britannica, uma das mais conhecidas e conceituadas editoras do mundo.

    Ao acessar a interface da Britannica Escola, alunos e professores poderão utilizar, durante o processo de aprendizado, ferramentas de ensino e recursos multimídia disponíveis no portal, como artigos de enciclopédia, imagens e vídeos, atlas do mundo, biografias, notícias diárias voltadas para as crianças, recursos interativos de geografia, jogos interativos, entre outros. O portal é todo em português e gratuito.

    Confira, na página da Capes, as próximas capacitações e os respectivos links para inscrição. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O acervo de livros da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) está disponível para acesso gratuito por meio do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As obras abordam conteúdo acadêmico sobre relações internacionais e história diplomática do Brasil e estão disponíveis nos principais formatos de publicação digital.

    Para acessar o conteúdo, o usuário deve acessar o portal eduCAPES, buscar a seção Livro Digital, na lista Tipos de Mídia, ou a faixa Acesse Também, no canto inferior da página. Entre as mais de 600 obras presentes na coleção, estão manuais de preparação para ingresso na carreira diplomática e estudos sobre tópicos especiais, como não-proliferação nuclear.

    Os livros estão em português, inglês ou espanhol. O acesso ao acervo é uma das ações do acordo de cooperação firmado em 2016 entre a Capes e a Funag.

    Portal – O eduCAPES é um portal de objetos educacionais abertos para uso de alunos e professores da educação básica, superior e pós-graduação que busquem aprimorar seus conhecimentos. Além de livros, estão disponíveis milhares de objetos de aprendizagem, artigos de pesquisa, teses, dissertações, videoaulas, áudios e imagens. Para integrar o acervo, o material precisa estar licenciado de maneira aberta, publicado com autorização expressa do autor ou ainda estar sob domínio público.

    Fundação –Vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, a Funag promove atividades culturais e pedagógicas na área de relações internacionais e da história diplomática do Brasil. O órgão divulga a política externa brasileira e contribui para a formação no Brasil de uma opinião pública sensível aos problemas da convivência internacional.

    Acesse o portal eduCAPES.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estudantes e professores que visitarem a 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a partir desta quarta-feira, 19, até domingo, 23, em Brasília, poderão conhecer e acessar na internet a página da Britannica Escola Online, uma ferramenta criada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, em parceria com a Enciclopédia Britânica. O portal é voltado a crianças de seis a 11 anos e o conteúdo, todo em português, é adaptado à realidade brasileira.

    Dividido nas seções materiais de aprendizado, recursos para o professor, área de pesquisa, como usar e ajuda, a ferramenta oferece recursos para que alunos e professores dinamizem o processo de aprendizado. São oferecidos recursos multimídias, artigos de enciclopédia, imagens, vídeos, atlas do mundo, biografias, jogos, recursos interativos de geografia. No estande, os estudantes podem acessar a página, que possibilita o aprendizado, em todas as disciplinas, de uma forma dinâmica.

    Também estão sendo distribuídas edições da Revista Brasileira de Pós-Graduação (RBPG), do Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2011-2020), e a Revista Capes 60 anos. O estande da Capes está localizado no Pavilhão B.

    A 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e acontece em todo o Brasil. Até domingo, 23, data de encerramento da feira, a estimativa é reunir um público total de 170 mil pessoas, com mais de 15 mil atividades, em mais de 540 cidades de todo país. Neste ano o tema dos debates é Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Risco.

    O horário de visitação da feira em Brasília é das 8h30 às 18h30. O evento é gratuito e aberto ao público.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse o portal da biblioteca

    Acesse o programa da 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

    Leia mais:
    Programa expõe participação feminina em Semana de Ciência


  • O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está entre as dez iniciativas premiadas no 15º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. A solenidade de premiação está prevista para o dia 25 próximo, às 14h, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. O evento marcará também o lançamento da 16ª edição do concurso e do livro que relata as experiências premiadas em 2010.

    Na escolha do Portal de Periódicos, o concurso levou em consideração aspectos como utilização eficiente dos recursos públicos e de mecanismos de controle e avaliação da gestão. Também foram considerados os resultados alcançados pelo portal na democratização do conhecimento científico no Brasil, com destaque para a expansão do acervo, do número de instituições usuárias e de acessos e downloads diários.

    Nesta edição do concurso, que recebeu 117 inscrições, as equipes responsáveis pelas quatro melhores iniciativas serão premiadas com visitas técnicas à França e à Alemanha e cursos técnicos no Japão. Aos integrantes do quinto colocado será oferecida vaga no curso de especialização em gestão pública da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), condicionada a aprovação em processo seletivo. Da sexta à décima colocação, cada equipe terá direito a três vagas em cursos de desenvolvimento gerencial da Enap.

    O 15º concurso teve a colaboração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o apoio da Embaixada da França, da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GTZ). Lançado em 1996, o prêmio tem o propósito de estimular e divulgar iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal e valorizar a criatividade dos servidores públicos.

    Portal— Lançado em novembro de 2000, o Portal de Periódicos reúne publicações de conteúdo científico, colocadas à disposição da comunidade. Em dez anos, o acervo passou de 1.882 títulos para 26.372. Em 2010, foram contabilizados 67.392.805 acessos.

    Mais informações sobre as premiações e a relação das iniciativas premiadas estão na página eletrônica da Enap.

    Assessoria de Imprensa da Capes



  • Considerada uma das mais importantes revistas de ciências agrárias, a Crop Science, editada pela Crop Science Society of America, pode ser acessada no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A revista tem periodicidade bimestral e foi lançada em 2000.

    Entre os temas dos artigos publicados em algumas das edições da revista constam recursos genéticos vegetais; plantas biomédicas; fisiologia do cultivo e metabolismo; gestão e qualidade; genética molecular e biotecnologia.

    O usuário pode, ao ingressar na plataforma, iniciar a busca pela pesquisa básica e refinar os resultados com as opções apresentadas na lateral esquerda da tela. A Capes também oferece treinamentos on-line para uso do Portal de Periódicos.  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 13, da cerimônia de renovação dos contratos das instituições participantes do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que nesta semana completou 13 anos. O portal conta hoje com mais de 36 mil títulos de obras de todas as áreas do conhecimento, disponíveis em versão integral em mais de 400 instituições. São registrados mais de 250 mil acessos diários.

     

    O ministro falou sobre a possibilidade de transformar o portal em uma biblioteca digital pública, abrangendo a educação básica. “O portal deve ser um instrumento para desenvolver uma sociedade do conhecimento”, disse. “É preciso permitir que todos os estudantes pesquisem a ciência em tempo real. Isso aumenta a velocidade da produção científica, bem como a qualidade.”

     

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, destacou o apoio do governo federal ao portal. “Esse instrumento oferece maior capilaridade no acesso à informação e permite que estudantes brasileiros vejam o que estudantes do mundo inteiro estão fazendo”, pontuou.

     

    Professores, pesquisadores, estudantes e funcionários vinculados às instituições participantes têm acesso livre e gratuito ao conteúdo do Portal de Periódicos.


    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informa que a Portaria nº 87, de 20 de junho de 2016, que trata do Regulamento para Bolsas no Exterior,não traz qualquer prejuízo aos beneficiários de bolsas vigentes. Todos os bolsistas da Capes têm garantia de terminar seus estudos, desde que possuam mérito e estejam cumprindo com as obrigações previstas, conforme termo de compromisso assinado no ato da aceitação da bolsa.

    O novo regulamento tem como objetivo unificar e sistematizar normas previstas em outros instrumentos normativos (regulamentos, portarias, editais e manuais) das diversas modalidades de bolsa de estudo. Trata-se de processo contínuo de revisão e de aperfeiçoamento dos procedimentos para concessão de bolsas, que visa melhor divulgar e dar transparência às regras e requisitos, além de garantir a qualidade da formação no exterior e a boa aplicação dos recursos públicos.

    A Capes esclarece, ainda, que a referida portaria não faz qualquer referência a interrupção de bolsa de estudos em andamento por corte orçamentário. O Art. 10, que trata da concessão do benefício, prevê, em eventuais situações de cortes orçamentários, a possibilidade de cancelamento da Carta de Concessão (documento disponível ao então candidato anteriormente à implementação da bolsa), quando o aluno ainda encontra-se no Brasil. Apesar de prevista no regulamento, trata de situação sem histórico nesta instituição.

    A Capes e o Ministério da Educação mantêm seu compromisso de pagamento de todas as bolsas ativas no Brasil e no exterior.

    Contato –Aos bolsistas, a Capes reforça a importância sobre a utilização do Linha Direta e do contato com o setor técnico de acompanhamento da bolsa como canais oficiais para sanar dúvidas e obter esclarecimentos sobre o benefício.

    Renovação e prorrogação ­–Na última terça-feira, 28, a Capes divulgou nota oficial com informações sobre as questões de renovação e de prorrogação de bolsa de Doutorado Pleno no Exterior. Acesse aqui.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em portaria publicada nesta-segunda-feira, 24, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) regulamenta as diretrizes de concessão e pagamento de bolsas no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). A iniciativa da Capes, órgão vinculado ao Ministério da Educação, visa a atender às metas do Plano Nacional de Educação (PNE) de formação inicial e continuada de professores.

    A portaria determina os valores das bolsas para as 13 categorias de professores e profissionais de educação dos cursos e programas da UAB, que variam de R$ 765 a R$ 1,5 mil, e estabelece as obrigações dos bolsistas. Entre elas, a de tornar disponíveis, a qualquer tempo e a pedido da Capes, os recursos educacionais usados durante os cursos, como vídeos, jogos, objetos didáticos, dados, processos, metodologias e sistemas.

    De acordo com o texto normativo, as bolsas do sistema UAB não podem ser acumuladas com outras cujo pagamento tenha por base a Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, e com outras concedidas pela Capes, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Em caso de não cumprimento dos requisitos de concessão da bolsa, ela pode ser suspensa. O cancelamento acarretará ao bolsista a restituição à Capes do investimento feito. A portaria também determina que prestar informações falsas no cadastramento implicará o desligamento do bolsista e o impedimento de sua participação em qualquer outro programa de bolsas executado pelo órgão pelo prazo de cinco anos.

    A Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes fará publicar, em até 180 dias, instrução normativa relativa aos demais procedimentos e parâmetros para a concessão dessas bolsas no âmbito da UAB.

    Cursos — Na sexta-feira, 21, a Capes divulgou os resultados das propostas de cursos novos (APCN), acadêmicos e profissionais, apresentadas durante a 166ª Reunião do Conselho Técnico-Científico (CTC) da Educação Superior, realizada em setembro último, em Brasília. A seleção está na fase de recursos. Finalizado o prazo para envio dos pedidos de reconsideração, que termina em 21 de novembro próximo, as propostas serão encaminhadas ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para que os conselheiros deliberem sobre a autorização e o reconhecimento do programa de pós-graduação. Só depois desta fase o curso será homologado pelo ministro da Educação.

    A Portaria da Capes nº 183/2016, que regulamenta as diretrizes para concessão e pagamento de bolsas no âmbito da UAB, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 11.273, de 6 de fevereiro de 2006

Fim do conteúdo da página