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  • Ministério da Educação
    Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
    Coordenação-Geral de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica
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  • Especialização discutirá identidade e cultura afro-brasileira, a história do preconceito na escola, relações raciais na sociedade brasileira e outros temas (Foto: divulgação)Uma especialização semipresencial, de 420 horas e duração de 18 meses, em educação das relações étnico-raciais no contexto da educação de jovens e adultos atraiu 800 professores e técnicos da educação básica pública de Mato Grosso. Foram selecionados 200 concorrentes, dos quais 20% são servidores de secretarias municipais de educação.

    A formação é ministrada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em polos de seis municípios do nordeste, sudeste, norte e centro-sul do estado. Iniciado em junho último, o curso será concluído em novembro de 2015. De acordo com a coordenadora da especialização, Maria Lúcia Rodrigues, a concorrência foi grande porque o tema desperta interesse entre os educadores. “Nossa lista de espera é grande. A expectativa é que o MEC autorize novas vagas ainda este ano”, afirma.

    Os polos da UFMT estão em municípios pequenos, com população na faixa de 10 mil a 33 mil habitantes, como Água Boa, Arenápolis, Campo Verde, Colíder e Sapezal, além de Cuiabá, que tem 575,4 mil habitantes.

    A professora Maria Lúcia, doutora em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, salienta que o currículo construído pela UFMT permite aos educadores obter amplo e detalhado conhecimento da educação das relações étnico-raciais, com olhar especial para a educação de jovens e adultos.

    Nos sete encontros presenciais e nas atividades a distância, os cursistas vão estudar a história do preconceito na escola, a educação de jovens e adultos e o mundo do trabalho, relações raciais na sociedade brasileira, identidade e cultura afro-brasileira. O currículo completo aborda 13 temas. “A história da África (tema central da especialização) faz grande sucesso entre os professores”, diz Maria Lúcia.

    A construção do currículo partiu de dúvidas e perguntas feitas por educadores. Além de aproveitamento escolar, o cursista precisa, para obter o certificado, fazer trabalho de conclusão no qual explique como pretende aplicar os conteúdos aprendidos na sala de aula. A qualificação atende determinação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo da educação básica pública e particular.

    Panorama — Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação mostram que 3.850 professores da educação básica pública ingressaram este ano em cursos de educação para as relações étnico-raciais pelo Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). A formação abrange especialização e aperfeiçoamento semipresenciais e, para educadores quilombolas, aperfeiçoamento presencial.

    Os cursos são ministrados em dezenas de polos de 19 universidades e em três institutos federais de educação, ciência e tecnologia filiados à Universidade Aberta do Brasil (UAB) nas cinco regiões do país. Dos 3.850 cursistas, 1.110 fazem aperfeiçoamento semipresencial (180 a 300 horas). Outros 1.540, especialização semipresencial (na faixa de 420 horas). Além disso, 1,2 mil professores quilombolas estão em cursos presenciais de 200 horas. A coordenadora-geral de educação para as relações étnico-raciais da Secadi, Ilma Fátima de Jesus, explica que educadores quilombolas recebem formação presencial pela dificuldade de acesso à internet banda larga nas escolas onde trabalham.

    Além dos ingressantes em cursos este ano, outros 500 professores, selecionados em 2013, ainda estão em fase de formação. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) desenvolve curso de extensão para 300 educadores do estado sobre ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), especialização em história e cultura afro-brasileira e africana, para 150 profissionais. A Universidade Federal do Piauí (UFPI), especialização sobre política de igualdade racial no ambiente escolar, para 50.

    Ionice Lorenzoni

     

  • O curso técnico em agroindústria do campus Morrinhos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano tem ajudado famílias a complementar a renda. Muitos alunos do curso, na modalidade de educação de jovens e adultos, além de voltar a estudar e terminar o ensino médio, conseguem até montar o próprio negócio.

    É o caso de Carlos Roberto do Carmo, de 38 anos. Casado e pai de dois filhos, ele parou de estudar para se dedicar à profissão de mecânico, mas decidiu retomar os estudos há pouco mais de dois anos. Antes mesmo de concluir o curso, Carlos começou a produzir e vender doces caseiros. A atividade, conciliada com o trabalho de mecânico, permitiu que ele aumentasse a renda mensal. “Até consegui viajar de férias com a família no fim do ano passado”, conta.

    O curso técnico em agroindústria do instituto federal goiano, implementado em 2006, tem duração de três anos. Hoje, há 65 alunos matriculados e a primeira turma se forma este ano. Nas aulas, o estudante aprende a elaborar, executar e gerenciar as diversas etapas de produção agroindustrial de origem animal e vegetal. Após formados, os alunos têm a possibilidade de trabalhar nas indústrias de alimentos da região. Alguns já estão empregados nas fábricas como trabalhadores braçais, mas ingressam no curso para aprimorar o conhecimento e acabam sendo promovidos a gerentes ou coordenadores.

    “É uma melhoria das condições de vida dessas pessoas, tanto dos que trabalham na indústria quanto dos que abrem o próprio negócio”, diz o diretor-geral do campus, Sebastião Nunes. Para ele, o curso de agroindústria na modalidade de educação de jovens e adultos é uma das atividades mais satisfatórias do campus. “Não é fácil conseguir emprego depois de ter ficado fora da escola por muito tempo, ainda mais nas cidades do interior. Temos conseguido resgatar a cidadania dos nossos alunos.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Porto Alegre – Dados do Ministério da Justiça informam que passa de 420 mil o número de presos no Brasil. Desses, somente 18% têm acesso a atividades educacionais e 70% não concluíram o ensino fundamental. É para enfrentar o problema que o MEC está com edital aberto para oferecer cursos aos detentos. Nesta segunda-feira, 25, o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, debateu o projeto em audiência pública na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.


    “Quando se fala em recuperação do preso, em sua reinserção, não pensamos somente no indivíduo, mas na sociedade”, explicou Eliezer. “Por isso, queremos fazer um convênio com os governos estaduais para aplicação nos presídios da educação de jovens e adultos com qualificação profissional.”


    O projeto, com previsão de início para julho deste ano, prevê recursos na ordem de R$ 65 mil por turma. Os cursos são ofertados em parceria entre uma escola técnica federal e o Estado, nas mais variadas áreas.


    A representante da Susepe, órgão que administra o sistema carcerário gaúcho, Dione Mello, informou que o governo estadual tem grande interesse em aderir ao programa. Citou pequenos presídios nos municípios de Jaguari, Santiago e São Francisco de Assis que poderiam ser atendidos num primeiro momento, facilitados pela logística e pelo perfil dos detentos.


    O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Dionilso Marcon (PT), destacou a importância de ações para recuperação social dos presos. “A educação é uma das melhores formas para garantir a inclusão e a cidadania aos detentos.”


    Também participaram das discussões representantes do Ministério da Justiça, dos ministérios públicos Estadual e Federal, das secretarias estaduais da Educação e da Segurança, do Conselho Estadual de Educação e do Poder Judiciário.


    O edital do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), também está disponível para municípios. Mais informações no Portal do MEC.

    Felipe De Angelis

  • O conceito de educação de jovens e adultos como forma de acesso à cidadania, e não apenas como sistema de alfabetização, foi defendido por vários especialistas durante audiência pública sobre o tema, realizada no Senado, promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte. O objetivo do evento, ocorrido nesta quarta-feira, 7, foi debater o Marco de Ação de Belém, documento final da 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), realizada em dezembro do ano passado, na capital paraense.

    O documento estabelece as diretrizes internacionais que balizarão a educação de adultos até 2020 e expõe problemas e desafios a serem enfrentados. Define que a educação e a aprendizagem de adultos desempenham um papel crítico para o enfrentamento dos desafios culturais, sociais e políticos do mundo contemporâneo e aponta a necessidade de se colocar a educação de adultos em um contexto mais amplo do desenvolvimento sustentável.

    O texto também reconhece que as condições necessárias para que jovens e adultos estejam prontos a exercer os seus direitos à educação são as políticas efetivas de governança, financiamento, participação, inclusão, equidade e qualidade.

    “Países europeus e Estados Unidos defendem a educação ao longo da vida”, lembrou o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro. “Enquanto isso, alguns países da América Latina e África ainda enxerguem a educação de jovens e adultos como um sistema de alfabetização, ou suplemento da escolaridade não cursada na idade própria.”

    Ele observou que o Brasil vem buscando assegurar a oferta de educação de jovens e adultos como política pública de estado. Para isso, prosseguiu, procura elevar sua qualidade por meio de ações como a inclusão dessa modalidade de ensino no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e nos programas de transporte e alimentação escolar; e da produção e distribuição de material didático e literatura específicos; além de ações de fomento à leitura e formação de alfabetizadores e professores.

    Também participaram do debate o consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Neroaldo Pontes de Azeredo; a presidente da Comissão de Educação do Senado, Fátima Cleide (PT-RO); a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), e o vice-coordenador do programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leôncio José Gomes Soares. 

    Juliana Meneses

    Acesse o Marco de Ação de Belém.
  • O Brasil comemora nesta segunda-feira, 14, o Dia Nacional da Alfabetização. A data foi instituída em 1966. Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, a alfabetização não se baseia unicamente no ato de aprender a ler e a escrever. “Ela também considera a importância do desenvolvimento da capacidade de compreensão, interpretação e produção de conhecimento”, disse.

    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de analfabetismo no país vem caindo consideravelmente nos últimos 15 anos. No entanto, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mais recente, realizada em 2014 e divulgada em 2015, mostrou que 13 milhões de brasileiros com mais de 15 anos ainda não sabem ler ou escrever.

    O Ministério da Educação trabalha fortemente para mudar esse cenário. Por meio do programa Brasil Alfabetizado, o governo desenvolve, desde 2003, ações para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O ciclo atual do programa, iniciado em 2015, aponta que 167.971 brasileiros estão sendo alfabetizados.

    Hoje, 17,5 mil turmas estão ativadas, com 17.088 alfabetizadores, 2.902 coordenadores e 105 tradutores intérpretes da língua brasileira de sinais (libras). “A meta para o próximo ano é ampliar para 250 mil alfabetizandos atendidos. Esse número representa 50% a mais de vagas no ciclo 2017”, acrescentou o ministro.

    A política pública deve fortalecer sistemas educacionais inclusivos em todas as etapas para viabilizar o acesso pleno à educação básica obrigatória e gratuita. Pensando nisso, o Plano Nacional de Educação (PNE), criado em 2014, prevê, entre outras medidas, a erradicação do analfabetismo absoluto de jovens e adultos e a redução em 50% da taxa de analfabetismo funcional até 2024.

    “É todo um esforço que o MEC faz junto a estados e municípios, dentro da responsabilidade de cada ente federado”, afirmou a titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira.

    Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar pelo menos 12 anos de estudo e oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, também são medidas previstas no plano.

    Os estados e os municípios devem estar engajados nesse esforço, destaca a secretária. Ela entende esses desafios como compromissos com a equidade. “Os prefeitos que acabaram de ser eleitos têm que entender que o público analfabeto tem direito à educação e que, portanto, ele deve ser considerado nas ofertas educativas que o município organiza”, destacou.

    Funcional – A incapacidade de compreender textos de diversos gêneros textuais, até mesmo os mais simples e mais comuns no cotidiano, como bulas de remédios, manuais de instruções e placas de rua ou ônibus, é chamada de analfabetismo funcional. Sem a compreensão na leitura, não há desenvolvimento intelectual satisfatório, já que esse é um fator que limita a apreensão e assimilação de informações de maneira adequada.

    Embora a importância social da leitura seja reconhecida, quase metade da população brasileira não lê com assiduidade por apresentar dificuldades de compreensão. Foi o que mostrou a quarta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) por encomenda do Instituto Pró-Livro.

    Pelos dados, colhidos em 2015, 56% das 5.012 pessoas ouvidas, alfabetizadas ou não, leem com frequência. A pesquisa considera como leitor aquele indivíduo que leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nesse período, mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses.

    Programa – Realizado pelo Ministério da Educação desde 2013, o programa Brasil Alfabetizado tem como objetivo alfabetizar jovens, adultos e idosos, estimulando-os a continuar sua formação em cursos de educação de jovens e adultos (EJA). Desenvolvido em todo o território nacional, o atendimento é prioritário nos 1.928 municípios que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%. Desse total, 90% está situado na região Nordeste.

    “Esses municípios recebem apoio técnico para implementação das ações do programa, visando a garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizandos”, disse o ministro. “Podem aderir ao programa, por meio das resoluções específicas publicadas no Diário Oficial da União, estados, municípios e o Distrito Federal.”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Uma educação para jovens e adultos que contemple as características para que eles voltem ao ambiente escolar foi tema de discussão da Conferência Nacional de Educação (Conae) nesta terça-feira, dia 30. Entre as necessidades dos alunos foram citados o horário especial e reduzido, livros adequados à idade dos alunos, merenda reforçada e formação de professores para a educação de jovens e adultos.

    O painel foi aberto com o relato do agricultor Alzerino Martins dos Santos. Pai de seis filhos, morador de Extrema, no interior de Rondônia, município que acabe de ser emancipado. Como mora no campo, as escolas mais próximas são de difícil acesso, sobretudo para uma de suas filhas, que têm Síndrome de Down. A solução que ele encontrou foi construir, junto com seus quatro filhos homens, uma escola em sua própria chácara e doá-la a prefeitura. Assim, além de seus seis filhos, 25 crianças das chácaras vizinhas puderam estudar.

    Com a escola pronta, 15 adultos quiseram voltar a estudar. “Mas a professora só queria ir nos dias de aplicar provas e eu queria que ela me ensinasse o conteúdo. Me senti expulso da escola que eu mesmo construí”, relatou o agricultor.

    Universidades
    – O papel das universidades na formação de docentes preparados para a realidade da Educação de Jovens e Adultos no país também foi debatido. “Analisei 31 currículos de cursos de universidades federais de licenciatura em letras e ciências biológicas e não encontrei nenhuma matéria voltada para a área”, argumentou Sérgio Haddad, debatedor da mesa.

    Professor da Universidade Católica e também de jovens e adultos na rede pública, o carioca Élcio da Silva pediu mais dinheiro para a área. “Aos que tiveram menos oportunidades, devem ser oferecidos mais recursos”, argumentou. Alzerino concorda. “Tenho medo de meus filhos terem ainda menos oportunidades do que eu”, disse.
    Uma das iniciativas elogiadas na ocasião foi o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja). Uma das ações do programa é a criação de material didático próprio, para pessoas com mais de 18 anos de idade que completaram o ensino fundamental e agora cursam o ensino médio integrado ao ensino profissionalizante.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • A edição 2019 do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) está confirmada. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o cronograma na manhã desta sexta-feira, 1º de março. As inscrições serão de 20 a 31 de maio. Quem se inscreveu para o Encceja 2018, não compareceu e quiser participar em 2019 terá que justificar ausência entre 15 e 24 de abril, anexando documentos que comprovem motivo justo.

    Os detalhes estarão no edital, previsto para abril. As provas do Encceja Nacional serão aplicadas em 4 de agosto, tanto para o ensino fundamental, quanto para o ensino médio. O cronograma das aplicações no exterior e para pessoas privadas de liberdade serão divulgadas posteriormente.

    O Encceja é direcionado aos jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada para cada nível de ensino. A participação é voluntária e gratuita, mas existe uma idade mínima exigida. Quem visa a Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental precisa ter 15 anos completos na data de realização do exame. Quem visa a Certificação de Conclusão do Ensino Médio precisa ter 18 anos completos.

    Certificado – Os resultados individuais do Encceja permitem a emissão de dois documentos distintos: a Certificação de Conclusão de Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação; e a Declaração Parcial de Proficiência, para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

    A inscrição e a realização das provas não garantem a certificação. Será certificado apenas o participante que atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja e que atingir, adicionalmente, no caso de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física no ensino fundamental; e de linguagens e códigos e suas tecnologias no ensino médio, proficiência de pelo menos cinco pontos na prova de redação.

    Estudos – Materiais para estudo, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio, além de orientações aos professores que atuam na preparação de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), estão disponíveis no Portal do Inep. Também podem ser acessados os cadernos de questões de todas as áreas do conhecimento do Encceja 2017, juntamente com os gabaritos. Consultá-los é uma ótima maneira de se preparar para o Exame, pois permite conhecer o formato e o nível de dificuldade das provas. O Encceja tem quatro provas objetivas, com 30 questões cada, e uma redação.

    Encceja – O Inep é responsável pela aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), no Brasil e no exterior, desde 2002. O exame visa aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade adequada. O Encceja Exterior é aplicado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. A aplicação para pessoas privadas de liberdade ocorre tanto no Brasil como em outros países.

    Acesse os materiais de estudo para ensino fundamental e médio

    Acesse os cadernos de questões e gabaritos do Encceja 2017

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     

  • O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2019 foi aplicado no domingo, 25 de agosto, em todo o país, e teve recorde de participantes. Nesta edição, 1.185.945 jovens e adultos realizaram as provas, em 613 municípios, um aumento de 45% em relação ao ano passado.

    Todo o processo foi bem-sucedido, desde a inscrição, a aplicação, a elaboração das provas, a complexa logística de distribuição das provas, até a realização. Apenas 0,01% dos candidatos descumpriram as normas do exame, ou seja, 215 pessoas. A maioria entregou a prova antes do horário permitido, estava com algum equipamento eletrônico que emitiu som, ou ainda não respeitou orientações dos fiscais.

    O anúncio foi feito em coletiva de imprensa na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nesta segunda-feira, 26. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, observou ser uma boa sinalização para os futuros exames. "O sucesso que a gente teve no Encceja é uma prova que a estrutura está tudo bem. Está tudo dentro do esperado que a gente imaginava que iria ocorrer. É um sucesso e um teste para quem vai fazer o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]", disse.

    No total, o Encceja 2019 contou com 5.839 locais de prova e 76.874 salas. Pela manhã e à tarde, 165 mil pessoas estiveram envolvidas na aplicação do exame. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) destacou que, em termos de impressão de provas, o Encceja demanda mais trabalho que o Enem. "As mesmas equipes que fazem o Encceja são as que fazem o Enem. Em termo de produção de prova, para fazer o Encceja, produzimos 60 cadernos de prova diferentes; para o Enem, são 18", explicou.

    A previsão é de que até o dia 6 de setembro os gabaritos estejam no portal do Inep. Os resultados serão divulgados em dezembro.

    Nesta edição, os temas das redações foram “A organização do tempo e o acesso às redes sociais”, para o ensino médio, e “Novas formas de consumo consciente”, para o fundamental, ambos bastante atuais. Cada redação vale dez pontos.

    Quanto às questões de múltipla escolha, os candidatos à certificação do ensino fundamental responderam, pela manhã, perguntas sobre ciências naturais e matemática. No período da tarde, foram itens voltados à língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, história e geografia e redação.

    Já aqueles que procuraram o exame para a certificação do ensino médio, se dedicaram às ciências da natureza e suas tecnologias e à matemática e suas tecnologias pela manhã. À tarde, o foco foi em linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias.

    Provas – No caso das provas objetivas, as questões de múltipla escolha são corrigidas pela Teoria de Resposta ao Item (TRI). Nessa metodologia, não há uma nota máxima possível, mas, para conseguir a certificação, o participante precisa alcançar pelo menos 100 pontos em cada disciplina e cinco pontos na redação.

    No Encceja, cada participante escolhe quais provas irá realizar, e não participa necessariamente de todas as aplicações. Para a aplicação do Encceja regular e PPL foram produzidos, em 2019, 120 cadernos de provas distintos. O exame é elaborado e aplicado pelo Inep, mas a emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência é responsabilidade das secretarias estaduais de educação e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, que firmam Termo de Adesão ao Encceja.

    Segundo Weintraub, a maior parte dos candidatos faz a prova com fins profissionais. "As pessoas estão buscando se qualificar cada vez mais no mercado de trabalho. A gente vai cada vez mais nessa direção", disse.

    Outras aplicações – O Encceja tem quatro aplicações, com editais e cronogramas distintos:

    • Encceja Nacional, para residentes no Brasil, realizado no último domingo, 25 de agosto;
    • Encceja Exterior, para brasileiros residentes no exterior, em 15 de setembro;
    • Encceja Exterior PPL, para residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas, entre 16 e 27 de setembro;
    • Encceja Nacional PPL, para residentes no Brasil privados de liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas, que ocorrerá em 8 e 9 de outubro. As aplicações fora do Brasil são realizadas em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    O Inep encerrou a primeira grande aplicação do ano sem intercorrências, com normalidade e sem o registro de ocorrências relevantes. Os cronogramas dos exames aplicados pelo Inep seguem conforme previsto, entre eles o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    26/08/2019 - Coletiva Encceja

  • O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai possibilitar ao estudante o reconhecimento de conclusão de curso, em substituição ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A medida já valerá para este ano. O Encceja passa a ser usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.


    O interessado na certificação deve se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. Quando obtiver o boletim individual de desempenho, terá de buscar o reconhecimento na secretaria estadual de educação. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos.


    As inscrições no Enem de 2009 vão até sexta-feira, dia 17, às 23h59, e devem ser feitas na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As provas, marcadas para 3 e 4 de outubro, vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação.


    O Inep baseará a pontuação mínima para a certificação na escala de proficiência do Enem deste ano, a ser apresentada em breve. No entanto, cabe às secretarias de educação definir os critérios de uso das notas do exame. As secretarias são também responsáveis pela emissão dos documentos de conclusão do ensino médio.


    O estudante que fizer o Enem receberá o boletim individual de resultados a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, pelos Correios, no endereço indicado na inscrição. Poderá, também, conferir o resultado, na mesma época, na página eletrônica do Inep. O boletim do Enem somente atesta o grau de conhecimento do estudante. Portanto, não vale como documento de certificação.


    Com a certificação obtida na secretaria de educação de sua região, o participante do Enem pode pleitear vagas oferecidas por instituições de educação superior e por cursos profissionalizantes pós-ensino médio. Assim, não haverá mais necessidade de realização de duas provas (Encceja e Enem) para ingresso em um curso superior. Algumas instituições usarão o Enem como critério único para a seleção. Outras adotarão o exame apenas como primeira fase, como parte da nota ou apenas para preenchimento das vagas remanescentes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Belém — Filho de mãe analfabeta e pai com pouca instrução formal, o escritor cabo-verdiano José Luiz Tavares, radicado em Portugal, só conheceu uma biblioteca aos 14 anos de idade. O contato com os livros, embora ocorrido mais tarde em relação à maioria dos jovens que frequentam as escolas, foi avassalador. Ele nunca mais parou de ler, e a leitura o estimulou a escrever. Dois de seus livros foram selecionados pelo prêmio Literatura para Todos. José Luiz e outros nove autores serão premiados nesta sexta-feira, 4, no encerramento da 6ª Conferência Internacional de Jovens e Adultos (Confintea), às 11h, em Belém.


    Os livros de José Luiz — um foi escolhido na segunda edição do prêmio, em 2008, e outro, na terceira, este ano — reúnem poemas. “Mas eu comecei a escrever em prosa”, relembra. Quatro anos depois de entrar numa biblioteca e se deparar com a Odisséia, de Homero, numa edição para jovens, José Luiz começou a escrever contos e crônicas.  “Comecei muito tarde”, lamenta.


    Para ele, a capacidade de escrever tem tudo a ver com o hábito da leitura. “Mas isso não quer dizer que todo leitor será um escritor”, avisa. Na opinião do escritor, sem a leitura, porém, teria sido impossível trabalhar um dom que, até então, não fora estimulado. “Acho que ter lido a Odisséia, naquela época, foi um pouco premonitório, como se o livro estivesse me dizendo que eu, como Ulisses, me aventuraria numa odisséia para ser escritor.”


    A linguagem das obras selecionadas pelo prêmio deve ser voltada para o jovem ou adulto que esteja começando a se familiarizar com a leitura. De acordo com José Luiz, escrever para esse público significa explorar uma linguagem de fronteira, nem voltada para o público infantil, nem para o adulto. “Foi assim que eu aprendi a ler. Eu me habituei com os livros que não eram feitos supostamente com facilidade para que determinado público compreendesse.”


    Na visão de José Luiz, os livros premiados pelo concurso guardam em comum a vantagem de não ser tão fáceis nem tão difíceis de ler. Por isso, estão ao alcance tanto de quem já tem um grau de habilidade avançado com a leitura quanto do jovem ou adulto que esteja começando. “Quem está começando pode encontrar mais dificuldades, é claro, mas não vai se deparar com histórias que não correspondam a sua capacidade de imaginação.”


    O primeiro livro de José Luiz premiado na segunda edição do Literatura para Todos foi Os Secretos Acrobatas. Nele, o tema principal dos poemas é o corvo. “Apesar de o animal estar associado a maus agouros, o corvo, para mim, representa o povo cabo-verdiano, que é muito perseverante”, diz. A segunda obra, À Bolina ao Redor do Natal, também de poemas, foi inspirada em lembranças infantis do autor em relação à data.


    Premiação — Dos dez autores escolhidos, nove receberão premiação de R$ 10 mil e um, menção honrosa. Todos os livros integrarão a coleção Literatura para Todos, com tiragem de 300 mil exemplares, e serão enviados pelo Ministério da Educação a estudantes jovens e adultos que começam a ter os primeiros contatos com a literatura.

    Maria Clara Machado

  • Aulas sobre meio ambiente fizeram parte do projeto desenvolvido na escola mineira (foto: divulgação)Ao observar que os alunos matriculados na educação de jovens e adultos (EJA) mostravam desânimo e insegurança quanto à possibilidade de concluir o curso, a professora Márcia Moreira Lourenço Vidal, que leciona inglês e português na Escola Estadual Professora Francisca Pereira Rodrigues, em Piraúba, Minas Gerais, percebeu que era hora de mudar a maneira de agir e ir ao encontro dos estudantes. “Procuramos entrar em suas vidas e saber quais as necessidades”, diz a professora.

    Assim, na busca de um ensino mais humano, surgiu o projeto Solidariedade e Cidadania em EJA, desenvolvido ao longo dos anos letivos de 2014 e 2015. De acordo com Márcia, a motivação era a de formar alunos cidadãos, participativos, capazes de se movimentar em busca de sonhos e objetivos. “Queremos incentivá-los a ser pessoas atuantes, que façam a diferença na sociedade em que vivemos”, explica.

    No primeiro contato, em uma roda de conversa, os estudantes, com idades de 15 a 70 anos, receberam explicações sobre o trabalho que seria feito. Depois, em uma segunda etapa, foram apresentadas sugestões de atividades. “Foram levadas em conta ideias trazidas pelos alunos, selecionadas de comum acordo”, diz Márcia. Posteriormente, a escola fez parcerias com a prefeitura e outros órgãos e entidades para a realização de oficinas, palestras e minicursos. Paz, meio ambiente, sustentabilidade, motivação, comportamento em sociedade, valores éticos, drogas, família e resgate de nossa cultura foram alguns dos temas abordados.

    Método — A professora explica que saber lidar com as diferenças é um fator importante do Método Paulo Freire, exercitado a cada passo do projeto. “Valorizamos a experiência de cada um.” Segundo Márcia, cada aluno deu sua contribuição e todos puderam aprender uns com os outros nas rodas de conversa, nas oficinas, nos seminários e nas palestras.

    Os encontros, pelo menos uma vez por mês, no auditório da escola, eram realizados nos dois últimos períodos (quarto e quinto horários) das aulas noturnas. Os dias da semana eram alternados para evitar interferência no horário de apenas uma disciplina.

    A experiência mostrou, de acordo com a professora, que os alunos da educação de jovens e adultos estão aprendendo a ser praticantes da solidariedade e da cidadania, a aproveitar as oportunidades e a melhorar seu modo de viver e de suas famílias. “Pudemos enxergar novas possibilidades em suas vidas”, destaca. Na visão de Márcia, a maioria dos estudantes quer mudar, crescer e expandir os conhecimentos. “Bastou oferecermos a eles uma dose de coragem, de dedicação e amor e olhar para eles de forma diferente”, diz. “A EJA tem hoje um novo olhar, os alunos participam, dão sugestões; houve um amadurecimento gradativo em suas personalidades. Resgatamos os sonhos e a autoestima dos estudantes.”

    Premiação — O projeto Solidariedade e Cidadania em EJA recebeu menção honrosa em premiação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, a Medalha Paulo Freire de 2016. Para Márcia, isso tem um significado especial. “Mostra o reconhecimento de uma educação de qualidade em nossa escola e em nossa cidade”. Em 2013, a professora recebeu a medalha pelo projeto Economia Solidária em EJA.

    Com graduação em letras e pós-graduação em docência superior, Márcia está no magistério há 24 anos. Ela leciona nos três turnos e, além de alunos da educação de jovens e adultos, atende turmas de ensino fundamental e médio.

    Motivação — O diretor da escola, Marzolini dos Santos Borges, entende que trabalhar com projetos na educação de jovens e adultos é um caminho interessante. “Cria uma motivação a mais para a frequência e permanência do aluno na escola e possibilita o conhecimento de vários aspectos culturais e sociais”, afirma.

    Marzolini revela que os planos para 2016 incluem a manutenção dos projetos específicos para as turmas da educação de jovens e adultos, além da criação de um projeto de leitura que envolva toda a escola. “Estamos estudando a possibilidade de fazer um projeto sobre desenvolvimento sustentável devido à vasta zona rural que temos”, diz. Nesse projeto, segundo Márcia, será possível explorar o cultivo de frutas e oferecer um destino lucrativo e sustentável, com respeito ao próximo e ao meio ambiente.

    Fátima Schenini

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  • Até 6 de setembro, o gabarito do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) será disponibilizado. As respostas certas das questões poderão ser conferidas pelos candidatos no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério de Educação (MEC).

    A prova foi aplicada no último domingo, 25 de agosto, em 613 municípios. Na edição deste ano, houve recorde no número de participantes: 1.185.945, aumento de 45% em relação ao ano passado.

    Será considerada habilitada a pessoa que atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja e obtiver nota igual ou superior a 5 pontos na prova de redação, que varia de 0 a 10.

    Ao verificar as respostas, o participante tem uma ideia de como foi o desempenho nas provas objetivas. O resultado final, com a correção da redação, está previsto para sair em dezembro.

    Gratuito, o Encceja é voltado a jovens e adultos que não se formaram no tempo adequado e buscam o diploma do ensino fundamental e do ensino médio. A prova é aplicada pelo Inep, que encaminha os resultados individuais às instituições certificadoras para possibilitar o processo de certificação.

    Certificado – Os participantes que forem aprovados em todas as áreas de conhecimento terão direito ao certificado de conclusão da etapa de ensino (fundamental ou médio). Aqueles que não atingirem a pontuação mínima em pelo menos uma das áreas para a qual se inscreveram terão direito a uma declaração parcial de proficiência.

    Tanto o certificado quanto a declaração são emitidos pelas Secretarias Estaduais de Educação ou Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Vai depender de qual instituição o candidato escolheu na hora da inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Candidatos podem conferir as respostas no portal do Inep

    Quem quer saber os resultados dos gabaritos do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos brasileiros residentes no exterior (Encceja Exterior) já pode fazer a consulta. A divulgação foi antecipada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para esta quinta-feira, 3 de outubro, oito dias antes da data prevista em edital.

    Também estão liberadas as respostas das provas do Encceja para jovens e adultos submetidos a penas privativas de liberdade no exterior, o Encceja Exterior PPL. Todas as consultas devem ser feitas no portal do Inep, na internet.

    “Com a divulgação dos gabaritos, o participante poderá ter uma ideia do seu desempenho nas provas objetivas”, afirmou Eduardo Sousa, coordenador-geral de Exames para Certificação, da Diretoria de Avaliação da Educação Básica do Inep.

    Os resultados do Encceja Exterior podem ser usados de duas formas:

    • o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação tem direito à Certificação de Conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio;
    • já o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas ou em mais de uma, mas não em todas, tem direito à Declaração Parcial de Proficiência. Para ter direito à certificação, a nota mínima exigida é de 100 pontos nas provas objetivas e de 5 pontos na redação.

    Cidades e países – Nesta edição, o Encceja Exterior foi aplicado em 18 cidades de 12 países: Bruxelas (Bélgica); Barcelona e Madri (Espanha); Boston, Houston, Nova Iorque e Miami (Estados Unidos); Paris (França); Caiena (Guiana Francesa); Amsterdã (Holanda); Roma (Itália); Nagoia, Hamamatsu e Tóquio (Japão); Lisboa (Portugal); Londres (Reino Unido), Genebra (Suíça) e Paramaribo (Suriname). Já a versão para os detentos foi aplicada em unidades prisionais de Tóquio, no Japão.

    Encceja Nacional PPL – O Inep prepara a aplicação do Encceja para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja Nacional PPL) no Brasil, em 8 e 9 de outubro. O exame é destinado a adultos privados de liberdade e a jovens sob medida socioeducativa das unidades ligadas aos órgãos de administração prisional e socioeducativa brasileiros que firmarem Termo de Adesão, Responsabilidade e Compromisso com o Inep.

    Encceja 2019 – As provas do Encceja regular foram aplicadas em todo o Brasil no dia 25 de agosto. Os resultados finais do exame serão divulgados em dezembro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Participar e mobilizar. É esse o pedido que o Ministério da Educação fez em carta dirigida a mais de 5 mil gestores do Programa Brasil Alfabetizado de estados e municípios em atenção à Semana de Ação Mundial de Educação para Todos, promovida pela Unesco em todo o mundo. A semana de mobilização acontece de 20 a 26 de abril. Os focos de 2009 são a alfabetização de jovens e adultos e o aprendizado ao longo da vida.

    Dados divulgados no portal da Unesco na internet informam que o mundo tem cerca de 776 milhões de adultos analfabetos, que 75 milhões de crianças estão fora da escola e outros tantos milhões delas abandonam a escola sem se alfabetizar e sem adquirir noções básicas de matemática.

    No Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007 revela que o país tinha naquele ano 14 milhões de analfabetos jovens ou adultos e que aproximadamente 70% deles informaram que, em algum momento da vida, estiveram na escola.

    Na carta que enviou aos gestores de estados e municípios, Mauro Silva, coordenador geral de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), pede que eles aproveitem essa semana para mobilizar jovens e adultos e cadastrá-los nas ações de alfabetização patrocinadas com recursos do Ministério.

    A solicitação da Secad faz sentido. Afinal, a meta das secretarias estaduais, municipais e distrital de educação informada ao MEC é colocar nas salas de alfabetização este ano 2,1 milhões de jovens e adultos. O prazo de adesão ao programa Brasil Alfabetizado começou no dia 7 deste mês e vai até o começo de julho.

    Na Semana de Ação Mundial de Educação para Todos 2009, a Unesco pede que as nações assumam mais compromisso político, efetivem mais programas de alfabetização e façam maiores investimentos. O objetivo é garantir a alfabetização como um direito fundamental. “Saber ler e escrever é uma condição básica para fazer parte das sociedades do conhecimento”, diz o texto da Unesco. A instituição internacional também explica que “a alfabetização é uma das chaves para reduzir a pobreza, aumentar as oportunidades econômicas, melhorar a saúde infantil e materna, prevenir o HIV e a Aids e para encorajar a participação política”.

    Ionice Lorenzoni
  • A edição de 2012 do Programa Nacional de Inclusão de Jovens, o Projovem Urbano, está sendo implementada em 309 municípios, com 104.804 pessoas matriculadas. A iniciativa, que tem duração de 18 meses, combina elementos essenciais para a formação integral de jovens de 18 a 29 anos a partir da efetiva associação entre a elevação da escolaridade e a qualificação profissional com a promoção de experiências de atuação social na comunidade. A elevação da escolaridade se dá por meio da conclusão do ensino fundamental; a qualificação profissional, com a certificação de formação inicial.

    A partir deste ano, o programa amplia a base territorial de atendimento aos municípios de população igual ou superior a 100 mil habitantes, além de possibilitar a oferta de atendimento educacional especializado e a contratação de tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais (libras) para turmas específicas. O programa também vai oferecer salas de acolhimento para crianças até 8 anos, filhos de estudantes do Projovem Urbano. É uma forma de garantir a permanência nos estudos de jovens que deixam de frequentar as aulas por não ter com quem deixar os filhos. O programa conta este ano com 4.032 educadores. Outros 906 educadores foram contratados para as salas de acolhimento.

    Encontro— Em Pernambuco, são atendidos sete mil jovens, em 51 municípios. Na semana passada, o 3º Encontro Estadual do Projovem Urbano reuniu, em Olinda, 1,5 mil estudantes que há quatro meses frequentam as aulas do programa. Durante o evento, sob o tema Projovem Urbano e Trabalho Decente: Trajetórias e Desafios, foram apresentadas aos jovens as possibilidades e as oportunidades de inserção no mercado de trabalho a partir da qualificação profissional.

    Segundo o coordenador do programa em Pernambuco, Genilson Marinho, o objetivo do encontro foi integrar os estudantes de todos os setores do estado. “É importante mostrar a eles as possibilidades futuras de trabalho que os estudos proporcionam”, disse. “Ações como essa fazem a diferença para os estudantes e os motivam a seguir em frente.”

    De acordo com Marinho, o estado vai oferecer, em 2013, mais 7 mil vagas e, com isso, dobrar o número de beneficiados.

    Articulação— Desde 2011, o Projovem Urbano é desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, na modalidade de educação de jovens e adultos. A execução cabe às secretarias municipais e estaduais de educação. Seu funcionamento está articulado a políticas de juventude e demais iniciativas educacionais, como o Brasil Alfabetizado, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Prova de 2019 foi aplicada para 1,18 milhão de candidatos

    Os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019 já podem conferir os cadernos de questões do exame. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou os arquivos com as provas nesta segunda-feira, 16 de dezembro.

    Foram disponibilizados os cadernos de provas regulares e também os acessíveis. As publicações estão na página do Encceja, dentro do site do Inep.

    Os arquivos são publicados por etapa de ensino e área de conhecimento. Dessa forma, para o ensino fundamental estão disponíveis os cadernos de questões de ciências naturais; história e geografia; matemática; língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física.

    Já para o ensino médio, podem ser acessados os cadernos de questões de ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias.

    A edição de 2019 do Encceja teve recorde de participantes: 1,18 milhão, aumento de 45% em comparação com 2018. O objetivo do exame é facilitar a obtenção do diploma de ensino fundamental e ensino médio a jovens e adultos que não se formaram na idade adequada. A prova foi aplicada em 25 de agosto, em 613 municípios brasileiros.

    Resultados - Desde 6 de dezembro, os resultados individuais estão publicados na página do Encceja. Poderá retirar o certificado quem tiver alcançado a nota mínima exigida nas quatro áreas do conhecimento e na redação — são 100 pontos nas provas objetivas e 5 na de texto.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Será aberto em 8 de agosto próximo o período para cadastramento e pré-inscrição de títulos no Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA) referente ao ano letivo de 2014. O prazo se estenderá até 8 de março do ano que vem. A etapa seguinte, de entrega das obras e da documentação exigida, está prevista para o período de 18 a 26 de março, também de 2013.

    As obras serão destinadas aos educadores e alunos da educação de jovens e adultos do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), das escolas federais e das redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal.

    No processo de inscrição, os interessados devem indicar a caracterização da obra. Estão estabelecidas cinco categorias. A primeira, destinada à alfabetização de jovens e adultos das entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) e aos alunos de escolas públicas que mantenham turmas exclusivamente de alfabetização de jovens e adultos. A segunda, para os anos iniciais do ensino fundamental, compreendendo as etapas ou ciclos de alfabetização e subsequentes. A terceira, para os anos iniciais do ensino fundamental. A quarta, para os anos finais da mesma etapa do ensino. A quinta, para o ensino médio.

    O cadastramento das obras pelos detentores de direitos autorais deve ser feito na página do Sistema de Material Didático (Simad) na internet. As normas de inscrição e prazos constam do edital do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Será aberto em 5 de outubro o período para cadastramento e pré-inscrição de títulos no Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos (PNLD-EJA). O prazo se estenderá até 4 de dezembro. A etapa seguinte, de entrega das obras e da documentação exigida, está prevista para o período de 4 a 6 de janeiro do ano que vem.

    Cerca de 5,4 milhões de estudantes de escolas públicas e entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado com turmas de ensino fundamental na educação de jovens e adultos receberão os novos livros a partir de 2011.

    As obras inscritas serão avaliadas pelo Ministério da Educação, que observará a adequação do conteúdo pedagógico. As especificações técnicas de fabricação do livro, como gramatura do papel e qualidade da lombada, serão analisadas pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.

    Decididas as obras a serem adquiridas pelo Fundo Nacional de Desenvolvido da Educação (FNDE), responsável pelo programa, será produzido o Guia do PNLD-EJA de 2011, com a relação dos livros selecionados para orientar a escolha a ser feita pelos professores.

    As disciplinas das turmas de alfabetização serão letramento e alfabetização linguística e alfabetização matemática. Os jovens e adultos matriculados em séries do segundo ao quinto ano do ensino fundamental receberão livros de língua portuguesa, matemática, ciências, artes, história e geografia. Além dessas matérias, os estudantes do sexto ao nono ano terão uma obra de língua estrangeira (inglês ou espanhol). Os livros não precisarão ser devolvidos ao fim do período letivo.

    As normas de inscrição e prazos constam do edital do programa, publicado nesta sexta-feira, 18.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Estão abertas, até 12 de julho, as inscrições para a quinta edição da Medalha Paulo Freire. A premiação será concedida a cinco iniciativas, entre políticas, programas e projetos que contribuam para a redução do analfabetismo e para que jovens e adultos continuem os estudos na educação básica.

    Podem ser inscritas experiências que estejam em execução, em universidades, secretarias de educação, movimentos sociais e organizações não governamentais. O objetivo da medalha é reconhecer ações e políticas bem sucedidas e sua concessão não está vinculada a premiação em dinheiro.

    No relato do projeto, a entidade responsável deve seguir uma série de passos; entre eles, descrever a abrangência territorial da ação, o público atendido e a realidade da educação local, além de acrescentar informações sociais, econômicas e educacionais do bairro ou distrito atendido. Deve, ainda, descrever como o trabalho é executado, o número de pessoas beneficiadas, os resultados alcançados e a perspectiva de continuidade da ação.

    Calendário– A agenda da premiação deste ano compreende sete datas: inscrição até 12 de julho; análise dos trabalhos pelas secretarias estaduais e distrital de educação, até 28 de julho; envio dos trabalhos selecionados para o Ministério da Educação, até 5 de agosto; pré-seleção nacional de até dez experiências, de 8a 19 de agosto; visita dos integrantes da comissão nacional aos locais onde se desenvolvem as experiências, de a 16 de setembro; seleção nacional, 7 de outubro; divulgação dos resultados, 17 de outubro. A data da entrega da medalha ainda não está definida.

    Criada pelo decreto nº 4.834/2003, mesmo instrumento que regulamentou o programa Brasil Alfabetizado, a Medalha Paulo Freire teve sua continuidade assegurada no artigo 13 do decreto nº 6093/2007, que reformulou o Brasil Alfabetizado. O prêmio, que tem o nome de um dos mais notáveis educadores brasileiros, foi entregue pela primeira vez em 2005.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o edital

    Confira a ficha de inscrição.

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