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  • O Senado Federal aprovou na quarta-feira, 8, o Projeto de Lei Complementar nº 12/2013, originário da Câmara dos Deputados, que cria a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), com sede em Itabuna. O texto segue agora para a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff.

    O modelo pedagógico da Ufesba, além dos cursos tradicionais, prevê a oferta de cursos de bacharelado interdisciplinar, com três anos de duração, e uma rede de colégios universitários, a ser formada em diversos municípios baianos. Esses colégios permitirão ao estudante passar metade do curso na cidade de origem. A universidade deve atender mais de 11 mil estudantes.

    A Ufesba será uma das quatro novas instituições federais de educação superior implantadas com a política de expansão universitária promovida pelo governo federal. Inicialmente, além da sede em Itabuna, ela contará com câmpus nos municípios de Porto Seguro e Teixeira de Freitas. A Ufesba deve iniciar as atividades já em 2014 e estará completamente implantada em 2020.

    As três outras universidades federais em fase de implantação são a da Região do Cariri (UFRC), com sede em Juazeiro do Norte, Ceará; a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá, e a do Oeste da Bahia (Ufob), em Barreiras.

    Diego Rocha

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Rio Grande do Norte
    - O Rio Grande do Norte terá mais uma escola de educação profissional inaugurada: o campus avançado Cidade Alta, localizado em Natal, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. A unidade já está funcionando e atende a 108 estudantes.

    O Rio Grande do Norte tinha cinco escolas de educação profissional até 2005. Pelo plano de expansão da rede federal, já foram implantadas no estado outras nove escolas, nos municípios de Ipanguaçú, Currais Novos, Natal, Apodi, Caicó, Pau dos Ferros, João Câmara, Santa Cruz, Macau e Zona Norte de Natal.

    Assim, o número de escolas no estado saltará de cinco para 15. Nas novas unidades estão sendo investidos cerca de R$ 45 milhões, somente em instalações físicas, mobiliário e equipamentos. Quando estiverem em pleno funcionamento, as escolas atenderão a 12 mil estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Goiás — O município goiano de Iporá recebe nesta segunda-feira uma escola federal de educação profissional. Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade, que teve investimento superior a R$ 4 milhões, atenderá 1,2 mil estudantes.

    Antes de o governo federal adotar a política de expansão da rede, Goiás tinha seis escolas federais de educação profissional, em Goiânia, Urutaí, Rio Verde, Ceres, Jataí e Morrinhos. Hoje, o estado conta os institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Goiás e Goiano.

    Quatro escolas surgiram depois de 2005, em Inhumas, Itumbiara, Uruaçu e Iporá. Outras três estão em construção, em Anápolis, Luziânia e Formosa. Cada nova unidade custa, em média R$ 5 milhões.

    O número de escolas saltará para 13 até o fim da expansão, com investimentos de R$ 35 milhões. Cada nova unidade deve contratar, por concurso público, 60 professores e 40 técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O país exige, cada vez mais, profissionais qualificados, demanda a ser atendida com a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e TecnológicaA expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ganhou forte impulso em 2009 com a conclusão das obras de 102 unidades de ensino em todas as regiões do país. Pelo plano de expansão da rede, estabelecido pelo Ministério da Educação, outras cem unidades estarão prontas para funcionar em 2010 — com a finalização do plano, o país passará de 140 escolas de educação profissional em 2002 para 380.

    Os investimentos na expansão e na reestruturação da rede foram de R$ 453 milhões em 2009. O plano de expansão previa, inicialmente, a construção de 214 escolas, mas o número de novas unidades deve ser superior a 240 até o fim de 2010. A previsão se baseia na integração ao plano de expansão de pelo menos 26 escolas na condição de campi avançados dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A maioria dessas unidades resulta da federalização do extinto Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), que repassou recursos a entidades comunitárias para a construção de unidades de ensino.

    De acordo com o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, as transformações no setor são profundas. “Atingimos e ultrapassamos as metas previstas para este ano. Ainda assim, faltam técnicos no mercado de trabalho brasileiro”, destaca o secretário. “Portanto, nada de cruzar os braços, ainda há muito por fazer.” Para Eliezer, à medida que o país cresce, aumenta a demanda por profissionais qualificados.

    Crescimento — Os números são significativos quando se trata de expansão da rede. O estado de São Paulo, por exemplo, contava, até 2002, com três escolas federais de educação profissional. Em 2008 e 2009, 13 novas unidades foram concluídas. Outras oito serão entregues em 2010.

    Rondônia, que até 2008 tinha apenas uma unidade, chegará a 2010 com seis (aumento de 500%).

    O Ceará, de cinco existentes em 2002, recebeu nove em 2008 e 2009 e ainda terá outras três em 2010 — expansão de 240%.

    Minas Gerais, que tinha a maior rede de escolas até 2002, com 22 unidades, passará a contar com 40 (87%).

    Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul estão recebendo as primeiras escolas federais de educação profissional. O Distrito Federal, que também não contava com nenhuma unidade, comemora o primeiro ano da escola técnica de Planaltina.

    Das 240 novas escolas do plano de expansão, 96 estão em funcionamento. Outras 51 estarão funcionando no próximo semestre letivo. Com base nas previsões, as demais obras estarão concluídas até o fim de 2010.

    Assessoria de Imprensa da Setec



  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira, 29, da cerimônia de assinatura do protocolo de intenções entre a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a prefeitura de Embu das Artes, estância turística localizada a 30 km do centro da capital paulista.

    O ato sinaliza a intenção da administração municipal de doar à universidade um terreno com área total de 10 mil metros quadrados, onde serão erguidas as instalações definitivas do Campus de Extensão Universitária de Embu das Artes, que hoje funciona em instalações provisórias.

    Inaugurado em setembro deste ano, o campus de extensão funcionará com a oferta de cursos de capacitação e atualização profissional, com aulas de formação continuada para trabalhadores da educação e saúde, juventude e primeiro emprego, esporte e cultura (história da música, artes cênicas, gestão cultural, história, artes ocidentais, história da África) e a Universidade Aberta à Terceira Idade. O início das obras no novo campus está previsto para 2011.

    Unifesp– Criada em 1933 como Escola Paulista de Medicina, a instituição foi federalizada em 1994, transformando-se na Universidade Federal de São Paulo. A partir de 2005, com os programas Expansão e Reuni, a Unifesp iniciou seu projeto de expansão, com a criação dos campi da Baixada Santista, de Guarulhos, de Diadema e de São José dos Campos.

    A oferta de cursos passou de cinco para 28 cursos de graduação, expandindo a atuação da universidade para além da área da saúde. Atualmente, são ofertados cursos nas áreas de humanas (Guarulhos), exatas (São José dos Campos) e biológicas (Diadema).

    A Unifesp conta com 6.442 alunos matriculados nos cursos de graduação, além de 3.342 discentes nos cursos de pós-graduação stricto sensu (doutorado, mestrado e mestrado profissionalizante), outros 6.296 na pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento) e ainda 800 alunos no maior programa de residência médica do Brasil. A instituição tem em seu quadro 935 docentes, sendo que 94,2% possuem doutorado.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • As edificações do campus, com 4,5 mil metros quadrados, atendem a 1,1 mil estudantes. (Foto: Wanderley Pessoa )O ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou nesta quinta-feira, 17, o prédio da unidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB) em Planaltina (DF). As edificações, de 4,5 mil metros quadrados, têm 14 salas de aula, três laboratórios técnicos, quatro laboratórios de física e química, biblioteca, centros acadêmicos e polos de cursos a distância. O campus já atende a 1,1 mil estudantes, em quatro cursos superiores de vocação agrária, em consonância com o arranjo produtivo local.

    Entre deputados, acadêmicos, militantes da educação, gestores e autoridades, como o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, um indivíduo parecia mais importante. Exemplo vivo de como a chegada de uma universidade pode impactar o contexto social de uma comunidade, Thiago Oliveira Machado fez questão de acompanhar a inauguração do campus em que se formou, no ano passado, em ciências naturais.

    Aos 21 anos, Machado está formado, é professor concursado da Rede Pública do Distrito Federal e acaba de ingressar no curso de mestrado em ciências de materiais, que também será oferecido pelo campus da UnB em Planaltina. Primeiro de seu núcleo familiar a ingressar em uma universidade pública, ele resume sua experiência de maneira simples. “O melhor é que nem precisei sair de Planaltina”, comemora o jovem, que é morador da cidade desde os dois anos de idade.

    Thiago Machado formou-se e agora faz mestrado, sem precisar sair de sua cidade. (Foto: Wanderley Pessoa)Regra– Thiago não é exceção. Dos 1,1 mil estudantes do campus da UnB em Planaltina, 70% são moradores da própria cidade ou de três outras próximas: Sobradinho (DF), Formosa (GO) e Planaltina de Goiás. O campus é um dos 126 que surgiram, em todo o país, com a política de expansão das universidades federais. “Temos hoje 3,5 milhões de metros quadrados em construção, o que é equivalente a 800 prédios como este da UnB”, destacou o ministro Fernando Haddad. Apenas para aumentar as vagas em universidades federais, os investimentos são de R$ 3,5 bilhões, R$ 1 bilhão a mais do que foi anunciado quando do lançamento do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Para garantir o acesso da população à educação superior, o Ministério da Educação conta com cinco programas, a saber: o Reuni, o Programa Universidade para Todos (ProUni), a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Financiamento Estudantil (Fies) e a expansão dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Garantir o acesso, entretanto, não é a única preocupação. “É triste fechar 800 vagas em cursos de medicina, como fizemos, sabendo que o Brasil precisa de médicos, mas precisamos ter certeza da qualidade da educação”, relatou Haddad.

    Para o reitor da UnB, José Geraldo, o plano de expansão levou a universidade a uma espécie de refundação. “Com os recursos do Reuni, a UnB terá uma expansão de sua área física de 50% até o final de 2013”, contou. A universidade recebeu três novos campi nas cidades de Planaltina, Gama e Ceilândia, todas no Distrito Federal.

    Ana Guimarães
  • Teófilo Otoni (MG) – “Qualidade da educação é, antes de mais nada, qualidade do corpo docente e técnico das escolas e universidades”. Foi com essas palavras que o ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou nesta quarta-feira, 9, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os prédios do campus avançado do Mucuri, da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), na cidade de Teófilo Otoni (MG). Com um investimento de mais de R$ 25 milhões até 2012, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), o campus Mucuri tem hoje mais de 1.600 alunos.

    O ministro Fernando Haddad lembrou que, além do Reuni, o governo Lula ampliou o investimento em educação em todas as fases, da creche à pós-graduação. “Não falta dinheiro no orçamento da educação. O governo Lula triplicou o orçamento do MEC, que era de R$ 20 bilhões, e chegou a R$ 60 bilhões em 2010”, disse o ministro.    

    Para Haddad, o Brasil está quase um século atrasado na educação. “Este é o momento de abraçarmos essa agenda, para transformar a sociedade brasileira e levar qualidade de vida a regiões reprimidas, como é o caso do Vale do Jequitinhonha”, afirmou. “Temos que garantir a todos os brasileiros um passo a mais na sua educação, na sua formação”, completou.

    UFVJM– Criada em 1953 pelo presidente Juscelino Kubitschek, a Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina foi federalizada em 1960. Transformou-se em Faculdades Federais Integradas de Diamantina em 2002, e foi alçada a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em setembro de 2005.

    A UFVJM é constituída de três campi. O campus I e o campus JK ficam em Diamantina. Oferecem 23 cursos de graduação em suas seis faculdades. O campus avançado do Mucuri fica no município de Teófilo Otoni. Abriga três faculdades e oferece nove cursos de graduação.

    Em funcionamento desde 2006, o campus do Mucuri iniciou seus trabalhos em sede própria em agosto de 2009. Conta com cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, matemática e serviço social, além de um bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia – depois de três anos, os bacharéis podem escolher um ciclo profissionalizante, para complementar sua formação, em engenharia civil, engenharia de produção ou engenharia hídrica. Na pós-graduação e na área de pesquisa, oferece nove cursos de especialização (lato sensu) e seis de mestrado (strictu sensu).

    A cada ano, o campus Mucuri da UFVJM pode receber até 540 alunos, selecionados pelo sistema de seleção unificada e por um vestibular seriado. Com os alunos ingressantes em 2010, o campus de Teófilo Otoni já terá cerca de 1.600 alunos. Por meio do Reuni, o campus Mucuri da UFVJM receberá até 2012 mais de R$ 25 milhões de investimento.

    “Encontramos aqui doutores e técnicos de todo o pais, que vieram para ajudar a construir um estado mais justo e mais solidário, com oportunidades educacionais igualitárias para todos”, afirmou o ministro Fernando Haddad.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Ceará — Cinco escolas federais de educação profissional serão inauguradas nesta segunda-feira em municípios cearenses. Ligadas ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, começarão a funcionar no próximo semestre letivo nos municípios de Aracati, Baturité, Jaguaribe, Tauá e Tianguá.

    Antes da política de expansão da rede federal, o Ceará tinha cinco escolas técnicas, em Juazeiro do Norte, Cedro, Crato, Iguatu e Fortaleza. Outras quatro foram construídas, em Maracanaú, Quixadá, Sobral e Limoeiro do Norte. Nas quatro unidades construídas, os recursos investidos foram, em média, de R$ 20 milhões.

    Até o fim da expansão, o instituto federal do Ceará contará com 17 campi no estado. Outras três unidades, em obras, devem ficar prontas até o fim do ano, em Acaraú, Canindé e Crateús. Em cada nova unidade são investidos cerca de R$ 5 milhões, o que totaliza a aplicação de R$ 35 milhões no estado.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi criado para oferecer condições de ampliação do acesso e permanência na educação superior, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos das universidades federais. A expansão, como uma das mais importantes políticas públicas do governo federal implantadas desde então, teve como base os princípios da democratização e da inclusão.

    Os indicadores do Reuni demonstram o êxito dessa política, que promoveu a criação de universidades e de campi e o aumento no número de matrículas. O número de vagas de graduação presencial cresceu mais de 100%, ao passar de 113.263 em 2002 para 245.983 em 2014. Há 13 anos, havia 45 universidades federais e 148 campi. Agora, são 63 universidades e 321 campi. A quantidade de cursos aumentou de 2.047 em 2002 para 4.867 em 2014.

    As matrículas na graduação presencial subiram de 500.459 para 932.263 no mesmo período. Para atender tal expansão, foram pactuadas 2.267 obras, das quais 76,6%, concluídas. Outras 19,1% estão em execução e somente 4,3% estão paralisadas. Todos os recursos pactuados pelo Ministério da Educação com as universidades participantes do programa foram liberados. Em diversos casos foram repactuados valores maiores do que os previstos inicialmente.

    Avanço — Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), publicado em 2014, observa, quando comparada a situação física das obras em 2012 e em 2014, que as concluídas avançaram de 43% para 90% e que as paralisadas eram somente 2%. O mesmo documento aponta que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), tomou as medidas cabíveis para atender as ocorrências apresentadas no relatório referentes aos processos de licitação e acompanhamento das obras. Ressalte-se que o sucesso do Reuni se deve a essa interação entre a CGU, o MEC e as universidades federais.

    O Ministério da Educação reitera que não houve cortes nos recursos destinados ao processo de expansão das universidades federais. Todo o repasse previsto no Reuni foi feito. É importante pontuar que os recursos enviados por meio do programa foram adicionais ao orçamento das instituições. O desembolso para custeio e investimento por meio do Reuni, ao longo do período de 2008 a 2012, foi de R$ 9,1 bilhões.

    Controle — Os casos de obras paralisadas devem ser analisados um a um, pois nem sempre os motivos são os mesmos. As instituições têm como documentos norteadores a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para a licitação, e o contrato, para a execução, no qual todas as regras são estabelecidas. A execução, o controle e a fiscalização das obras são de responsabilidade de cada instituição federal. O monitoramento é realizado por meio do módulo de obras no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, sistema elogiado pela CGU.

    Cabe destaque para a interiorização das instituições, com significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões, o que ajudou a reduzir assimetrias regionais. Assim, as metas e compromissos assumidos pelo Ministério da Educação foram cumpridos e inaugurada uma nova realidade para a educação superior federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Florianópolis - O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) abriu oficialmente na manhã desta segunda-feira, 6,  as comemorações pelo centenário da instituição. Em todos os campi, servidores e estudantes participaram das atividades. O IF-SC completa 100 anos em 23 de setembro.


    A abertura das comemorações incluiu hasteamento da nova bandeira do Instituto Federal, em substituição à do antigo Cefet-SC. Houve também o lançamento do sítio do centenário e da TV IF-SC, na internet. “É um grande dia, que ficará marcado na nossa memória”, afirmou a reitora Consuelo Sielski Santos.


    Apresentação do coral e da orquestra do IF-SC no Campus Florianópolis. (Foto: Divulgação/Setec0No Campus Florianópolis, o maior e mais antigo do IF-SC, a abertura das comemorações pelo centenário teve apresentação do coral e da orquestra da instituição e homenagem a ex-servidores. Um dos mais emocionados era Acácio Ouriques, que trabalhou no atual Instituto Federal entre 1950 e 1980, período em que a instituição teve como denominações Escola Industrial e Escola Técnica Federal de Santa Catarina (ETF-SC).


    “Tenho bastante orgulho de ter trabalhado aqui e poder presenciar esse momento é motivo para agradecer a Deus. Nem o tempo e a distância conseguem apagar as boas recordações desse lugar, que estão sempre presentes”, disse Ouriques, sem conter as lágrimas. Ele completa 79 anos de vida em 23 de setembro, no dia do centenário do IF-SC.


    Os estudantes também participaram da abertura das comemorações. No Campus Florianópolis, Graziela Bevilacqua de Souza, do curso técnico integrado em edificações, e Marcelo Ribeiro, do curso superior de tecnologia em sistemas eletrônicos, foram os responsáveis por arriar a bandeira do antigo Cefet-SC, que em 29 de dezembro de 2008, por meio da sanção da lei 11.892/2008, transformou-se em Instituto Federal de Santa Catarina.


    “É um privilégio estar aqui numa ocasião importante como essa”, ressaltou Graziela. “Estamos participando de um momento histórico, não só pelo centenário, mas também pela mudança de status da instituição”, completou Ribeiro.


    Na abertura das comemorações, a reitora Consuelo Sielski Santos lembrou que o Instituto Federal tem a responsabilidade de atender aos jovens, que são para ela “o futuro da nação”. “Queremos abrir cada vez mais as portas para que todos tenham acesso à nossa instituição.”


    As cerimônias de abertura das comemorações pelo centenário do IF-SC voltam a ocorrer nos períodos vespertino e noturno de aula, às 15h20 e às 19h20, em todos os campi do IF-SC: Araranguá, Chapecó, Florianópolis, Florianópolis-Continente, Jaraguá do Sul, Joinville e São José.


    Criação – O Instituto Federal de Santa Catarina foi criado em 23 de setembro de 1909, como Escola de Aprendizes Artífices. Durante sua trajetória, teve diferentes denominações, sendo as mais recentes e conhecidas Escola Técnica Federal de Santa Catarina (1968-2002) e Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (2002-2008). A partir da década de 1980, a instituição começou o processo de criação de novas unidades de ensino pelo estado, deixando de atuar apenas em Florianópolis. Hoje, são sete campi, que atendem cerca de 6,5 mil alunos em cursos que vão desde o ensino médio à pós-graduação em nível de especialização. Às vésperas dos 100 anos, o Instituto Federal de Santa Catarina passa por uma fase de grande expansão. Até o final de 2010, serão implantados pelo menos mais sete campi e quatro unidades em várias cidades catarinenses. 

    Assessoria de imprensa  IF-SC

  • A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 17, o projeto de lei 2204/11, que cria a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), um desmembramento da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A nova universidade terá sede em Barreiras, a 839 quilômetros de Salvador. Caso não haja pedido para análise em plenário, a proposta seguirá para o Senado.

    A UFOB será uma das quatro novas universidades federais implantadas no âmbito da expansão universitária e oferecerá 35 cursos de graduação, para atender 7.930 estudantes. Inicialmente, a universidade contará com quatro campi nos municípios de Barra, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria de Vitória e Luís Eduardo Magalhães.

    As três outras universidades federais que estão sendo criadas são a da Região do Cariri, no Ceará, com sede em Juazeiro do Norte; a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá, e a do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna.

    Diego Rocha
  • Na reunião, os representantes da UNE também ouviram explicações sobre o sistema que permite o acompanhamento das obras nas universidades (foto:  João Neto/MEC)  Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) reuniram-se na manhã desta terça-feira, 17, com o secretário de educação superior do Ministério da Educação, Amaro Lins, para discutir a política de expansão das instituições federais de educação superior. Foi a primeira reunião da comissão, formada por representantes do MEC e dos estudantes, que vai acompanhar o progresso da expansão. Os encontros serão periódicos.

    Além da construção de salas e laboratórios e da abertura de cursos, a política de expansão engloba a qualificação do professor e melhorias na infraestrutura das instituições que estimulem a permanência dos estudantes, como restaurantes universitários e residências estudantis. “O MEC tem uma posição muito clara quanto a isso: precisamos consolidar todo o processo de expansão, concluir tudo aquilo que foi iniciado e qualificar todas as ações”, explicou Lins.

    Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, a política de expansão universitária reflete uma luta histórica dos estudantes, de ampliar o acesso com novos cursos noturnos e de interiorizar as unidades de ensino. “Consideramos a universidade brasileira como em expansão, com mais [oferta de] vagas, mas ainda há defasagem na questão da infraestrutura e da assistência estudantil”, disse.

    Durante a reunião, os estudantes conheceram o processo de acompanhamento do Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec), que permite o acesso, de forma atualizada, ao andamento das obras em cada universidade. A apresentação foi feita pela coordenadora-geral de planejamento e orçamento das instituições federais de ensino da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Mariana Fernanda Bittencourt. Eles também ouviram explicações de Amaro Lins sobre a proposta de plano de carreira apresentada pelo governo federal aos professores. O plano reduz de 17 para 13 o número de níveis da carreira e valoriza a titulação e a dedicação exclusiva.



    Assessoria de Comunicação Social
  • O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou a realização de concursos públicos para as carreiras de professor e técnico administrativo em universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia. No total, serão 21.645 vagas. A portaria de autorização foi publicada nesta terça-feira, 16, no Diário Oficial da União.

    Os concursos públicos proverão 9.645 vagas para as universidades federais e 12 mil para os institutos federais, entre professores e técnicos. A quantidade de vagas destinadas a cada instituição ainda será definida.

    As vagas vão suprir a demanda que surgiu a partir da expansão e interiorização das universidades federais e da rede de educação profissional e tecnológica, que ocorre desde 2005. Já foram criadas 13 novas universidades federais e 124 novos campi – destes, 105 já estão em funcionamento. Tramita no Congresso Nacional o projeto de Lei que cria a Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Caso seja aprovado, serão 14 novas universidades.

    Além disso, o plano de expansão das escolas federais de educação profissional prevê a criação de 214 novas unidades até o fim deste ano, totalizando 354 em todo o país. Das novas escolas, 115 já foram inauguradas.

    As portarias que dispõem sobre o provimento de vagas são as de número 124 e 125, do Ministério do Planejamento, publicadas na página 52 da seção 1 do Diário Oficial da União desta terça-feira.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Num período inferior a uma década, a rede universitária federal deu um salto significativo para a democratização da educação superior no Brasil. O número de universidades passou de 45, em 2003, para 59, em 2010. Até 2014 mais quatro universidades serão criadas.

    A ampliação do número de câmpus permitiu a interiorização e uma melhor distribuição geográfica da rede federal superior no país. De 2003, quando o país possuía 148 câmpus, até 2010, foram construídas 126 novas unidades, passando a 274. Até 2014, haverá mais 47 novos câmpus.

    “Houve democratização do acesso e a universidade passou a ser vista como vetor de desenvolvimento econômico, social e humano”, ressalta o secretário de educação superior do MEC, Luiz Cláudio Costa. Com 230 municípios atendidos, há presença federal em todos os estados.

    O Brasil saiu de 300 mil para 1 milhão de formandos por ano, o que tem contribuído, segundo o secretário, para que o país tenha os profissionais necessários para o seu desenvolvimento econômico. “Estamos vivendo a transformação de um país que pensou estrategicamente o ensino superior. Dobramos o número de vagas na graduação, que passou de 110 mil para 220 mil”, afirma o secretário.

    A política de expansão universitária no Brasil veio acompanhada por metodologias que permitem aferir a qualidade dos cursos, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “A história das universidades brasileiras é recente, mas é uma história de sucesso. Apesar de ter universidades jovens, o Brasil é 13º produtor mundial de conhecimento”, diz o secretário, citando a listagem da produção científica no ano de 2009, elaborada pelo Institute for Scientific Information (ISI), dos Estados Unidos.

    Rovênia Amorim
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, anuncia nesta terça-feira, 16, a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 câmpus universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, espalhados em todo o país.

    Até 2012, serão implementados 20 câmpus universitários em oito estados e 88 unidades de institutos federais em 25 estados. Além disso, prefeitos assinarão termos de compromisso para a construção de 120 unidades de institutos federais em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. Pelas previsões, que todas as unidades estarão em funcionamento nos próximos três anos.

    Universidades– As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFC).

    A Bahia ganha duas instituições. A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

    A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 câmpus, dos quais 12 serão criados (Tabela 1).

    Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 câmpus. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFC (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1). (Tabela 2)

    2011-2012– Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença em Osasco e na Zona Leste da capital. (Tabela 3)

    Institutos federais– Prefeitos de 120 municípios assinam nesta terça-feira, 16, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (7), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).

    A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o país terá ganho 208 unidades de educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a tabela 4: 120 novas unidades de educação profissional

    Confira a tabela 5: 88 escolas de educação profissional em construção
  • A presidenta Dilma Rousseff e o ministro Henrique Paim receberam os reitores no Palácio do Planalto para fazer um balanço do processo de expansão, no país, das universidades e institutos federais (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidenta da República, Dilma Rousseff, apresentou aos reitores das universidades federais, na manhã desta quarta-feira, 21, os resultados da expansão da rede federal da educação superior. Dilma recebeu os reitores no Palácio do Planalto, em Brasília, e o encontro teve a participação dos ministros da Educação, Henrique Paim, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina.

    A expansão da rede federal de educação superior, iniciada em 2003, teve como metas a interiorização e democratização do acesso ao ensino público, resultando na criação de 14 universidades entre 2003 e 2010, e outras quatro de 2011 a 2014, totalizando 63 instituições federais de ensino superior. Em 2013, as federais realizaram 1.014.533 matrículas em 4.964 cursos.

    Para o ministro da Educação, o encontro foi importante para a identificação dos próximos desafios. “É fundamental que cada universidade tenha seu projeto de desenvolvimento, acoplado aos desafios que o país tem.”

    À tarde, o encontro foi com os reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica também está passando por um acelerado processo de expansão, com um investimento total de R$ 4,1 bilhões entre 2011 e 2013. Em dezembro do ano passado, foram contabilizadas 1,12 milhão de matrículas. O número de unidades em operação passou de 354, em 2010, para 527, em 2014.

    Na avaliação de Henrique Paim, a reunião com reitores permitiu que fosse feito um balanço do processo de expansão que o país tem vivido nas universidades e nos institutos federais. “O resultado tem sido muito positivo, com um crescimento expressivo das matrículas, principalmente com inclusão social. Nós estamos mudando a fotografia das universidades brasileiras e dando acesso cada vez mais à educação profissional em todo o Brasil”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou nesta quinta-feira, 11, da inauguração do complexo da Escola de Engenharia no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Formado por 12 prédios, em uma área de 60 mil m² construídos, o complexo atenderá a cerca de 7 mil pessoas, entre alunos, professores e funcionários. A cada ano, serão oferecidas 1.010 vagas de graduação em 11 cursos, o que a faz a maior escola pública de engenharia do país, com projetos conveniados com instituições como Cemig, Embraer, Eletrobrás e Petrobras, entre outras.

    O ministro Fernando Haddad lembrou das conquistas da UFMG, que oferecerá, ao fim do Reuni, cerca de 7 mil vagas de ingresso, e deve chegar logo a mais de 50 mil alunos matriculados, contando a pós-graduação. “Não podemos nos acomodar com as conquistas até aqui alcançadas, mas ambicionar mais. E planejar, para nos antecipar aos percalços que possam aparecer pelo caminho.”

    Depois, referindo-se à Conferência Nacional de Educação, que acontecerá em Brasília no fim deste mês, observou: “O ano em que o Plano Nacional de Educação será construído na Conae é um bom momento para a UFMG pensar nos próximos 10 anos.”

    O ministro fez também um pedido. “É preciso que a opinião pública reconheça que houve muitos erros de avaliação e injustiças cometidas contra a UFMG e suas gestões, principalmente no ano passado.” Destacando que “a UFMG é hoje referência acadêmica e em ética” ele afirmou: “Temos todos que reconhecer as realizações alcançadas pela Universidade, seus indicadores e resultados em rankings internacionais.”

    “Sabemos a importância estratégica do crescimento da UFMG para o país, não apenas para o estado”, prosseguiu o ministro. “Tenho certeza ainda que a comunidade vai melhorar ainda mais seus resultados e conseguir destaque na comunidade internacional.”

    Lembrando que a transferência da Escola de Engenharia da região central de Belo Horizonte para o campus “concretiza um sonho de várias gerações”, o reitor da UFMG, Ronaldo Tadeu Penna disse: “O conhecimento não pode ter fronteiras, daí a importância de um campus, e de uma escola de engenharia dentro de um campus. Este não é um chão como outro qualquer. O que era sonho virou idéia, e agora, realidade”.

    Participou também da inauguração o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, formado em Direito pela UFMG. “A Universidade é um espaço fundamental para o desenvolvimento integral e integrado da nação. Integramos hoje no país estabilidade e crescimento econômico, obras do PAC com vigorosas políticas de inclusão social, com a dimensão democrática, a dimensão dos valores. Vamos deixar para os brasileiros de manhã um país cada vez mais consolidado em suas potencialidades”.

    Luciana Yonekawa

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Espírito Santo — O município capixaba de Cariacica foi contemplado com uma escola federal de educação profissional. O campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo recebeu investimentos de R$ 3,1 milhões para atender, quando em pleno funcionamento, 1,2 mil estudantes.

    O Espírito Santo contava com seis escolas técnicas federais — duas em Colatina e as demais em Vitória, Santa Teresa, Serra e Alegre. Depois da expansão implementada pelo Ministério da Educação, foram construídas unidades em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, São Mateus, Aracruz, Linhares e Nova Venécia. Nas seis novas unidades foram investidos, R$ 30 milhões, aproximadamente.

    Até o fim do ano, o instituto federal terá 14 campi no estado — oito deles resultado da expansão. Em cada nova unidade são investidos R$ 5 milhões. Cada uma deve contratar, por concurso público, 60 professores e 40 técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes universitários estão dispostos a participar do programa do governo federal de alfabetização de jovens e adultos. Os governadores têm o desafio de formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional. Os prefeitos querem qualificar os trabalhadores de seus municípios.

    Foi isso que disseram os representantes dos estudantes de ensino médio e superior, dos governadores e dos prefeitos na solenidade de lançamento da terceira fase da expansão de unidades universitárias e da educação profissional, nesta terça-feira, 16, no Palácio do Planalto.

    O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, disse que o movimento estudantil apoia as medidas educacionais anunciadas pelo governo e que vê nelas um projeto de desenvolvimento do país em curto e médio prazo. “Os estudantes estão dispostos a se engajar na luta para acabar com a miséria e o analfabetismo”, anunciou.

    Iliescu fez um pedido à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Fernando Haddad. Ele disse que a UNE reivindica que as universidades tenham projetos de extensão universitária urbana para que os estudantes possam participar efetivamente das ações de alfabetização de jovens e adultos. “Nossa proposta é que a UNE trabalhe para ampliar o projeto de erradicação do analfabetismo.”

    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que representou os governadores no evento da expansão, lembrou que o desafio dos gestores estaduais é formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional que a expansão vai implantar. A transformação que essa educação vai trazer, segundo Campos, tem que vir acompanhada de educadores bem preparados, e essa função também é de responsabilidade dos governadores.

    Já a prefeita de Montanha (ES), Iracy Baltar, que representou os prefeitos, disse que a expansão universitária e técnica vai possibilitar melhor qualificação dos trabalhadores em todas as áreas profissionais. “Nossa população vai conviver cada vez mais num ambiente onde a educação tem valor, está presente e é acessível.”

    A terceira fase da expansão da educação superior e profissional anunciada pela presidenta Dilma Rousseff começa agora e deve ser concluída nos próximos três anos. Serão criadas quatro universidades federais a serem instaladas no Pará, Ceará e na Bahia, abertos 47 câmpus universitários e criadas 208 unidades de educação profissional.

    Ionice Lorenzoni

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  • A primeira quinzena de outubro registra um marco no plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 200 das 214 novas escolas planejadas pelo atual governo, as aulas já começaram. Essas unidades, espalhadas por todo o território nacional, geram 92 mil novas matrículas. Dos R$ 1,1 bilhão previstos para infraestrutura, mobiliário e equipamentos no plano de expansão, o Ministério da Educação já investiu R$ 885 milhões.

    “Em oito anos estamos entregando quase o dobro de escolas que foram entregues em 93 anos. Tínhamos 140 até 2002 e agora já alcançamos 340”, diz Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do MEC.

    As 340 escolas da rede federal somam 337 mil matrículas em cursos técnicos, educação de jovens e adultos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação. Até o final do ano, serão pelo menos mais 14 unidades, alcançando a meta de 354 escolas em 2010.

    Felipe De Angelis
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