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  • Ampliar a presença da rede federal de educação profissional em todo o Brasil é o objetivo do Plano de Expansão da Rede Federal

  • Com o início das aulas do segundo semestre, todas as unidades da federação estão com oferta de ensino técnico federal. Das 214 novas unidades previstas nas duas fases do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, lançadas em 2005 e 2007, 180 já estão em funcionamento. Essas escolas geram 89 mil novas matrículas de cursos técnicos, de licenciaturas e de cursos superiores de tecnologia.

    Outras 15 escolas têm início das aulas previsto para a primeira quinzena de setembro, elevando para 195 o número de novas escolas em funcionamento. As áreas dos cursos estão sintonizadas com as potencialidades de cada região. Dos R$ 1,1 bilhão previstos para infraestrutura, mobiliário e equipamentos, o Ministério da Educação já investiu R$ 850 milhões.

    “Essas escolas trazem benefícios imediatos, não só para os estudantes, mas para o desenvolvimento de toda a região”, resume Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional do MEC. “A cada semestre, entram novos alunos e os egressos saem qualificados e invariavelmente colocados no mercado de trabalho.”

    Novas– Em quatro unidades da federação, a oferta de educação profissional federal é uma novidade. Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal não contavam com escolas federais antes de 2003. No Amapá, a previsão de início das aulas é para 8 de setembro, com 140 alunos em Macapá e 200 vagas em Laranjal do Jari.

    Em Rio Branco, os primeiros alunos do instituto federal estão recebendo orientações sobre os cursos e fazendo a sensibilização artística sobre a cidade. Alunos de manutenção de informática integrada a educação de jovens e adultos, segurança do trabalho e cooperativismo fizeram visitas guiadas aos principais espaços da capital acreana. Os próprios estudantes fotografam o que acham interessante dos passeios e, depois, interagem em diálogos sobre o desenvolvimento urbano, arquitetura, meio ambiente e sociedade.

    “A proposta é direcionar o olhar para o local em que residem, vislumbrando como que podem colaborar como cidadãos e futuros profissionais em suas áreas”, conta o reitor Elias Vieira.

    Com as novas escolas, a rede federal conta atualmente com 320 unidades. São 270 mil vagas em cursos técnicos, educação de jovens e adultos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação.

    Felipe De Angelis
  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a implantação do banco de professor equivalente, previstos no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), serão debatidos na 61ª reunião ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

     

    O encontro ocorre nesta sexta-feira, 18, e no sábado, 19, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com a presença do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota. Além dos programas do PDE, estarão em discussão o plano de carreira dos técnicos administrativos e a eleição da nova Diretoria Executiva da Andifes.

     

    Andifes — Criada em maio de 1989, a associação é a representante oficial das instituições federais de ensino superior na interlocução com o governo federal, associação de professores, estudantes e a sociedade.

     

    Mais informações na página eletrônica da Andifes. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Mercadante participou do lançamento das obras de ampliação do centro acadêmico da UFPE, em mais etapa da política de expansão e interiorização da educação superior (foto: Ascom/UFPE)Expandir e interiorizar o acesso à educação superior para garantir oportunidades de ensino de qualidade aos jovens brasileiros. Com essa meta, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou na tarde desta sexta-feira, 18, do lançamento das obras de ampliação do Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    As reformas custarão R$ 1,66 milhão, com recursos oriundos do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O centro acadêmico está estruturado nas áreas de conhecimento de biologia, educação física e ciências do esporte, enfermagem, nutrição e saúde coletiva.

    Criado em 2006, o câmpus de Vitória de Santo Antão da UFPE faz parte da política de expansão da rede federal de educação superior desenvolvida na última década. Essa política prevê a interiorização do ensino com base em arranjos econômicos locais. Em 2003, a rede contava com 148 unidades, distribuídas em 114 municípios. Em 2012, já havia 287 câmpus em 243 cidades.

    O ministro destacou a ampliação do número de matrículas, de 3 milhões em 2001 para mais de 6,7 milhões em 2011, de acordo com o Censo da Educação Superior. Mercadante também ressaltou o avanço da pós-graduação no Nordeste na última década, de 1,9% do total de mestres e doutores para 10%, de acordo com o último censo.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou, nesta sexta-feira, 20, do lançamento da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O evento, em São Paulo, contou com a participação da reitora da instituição, Soraya Samili, e de prefeitos das cidades onde a Unifesp mantém campus, que assinaram uma carta de intenções com objetivo de envolver o poder público no apoio às ações de desenvolvimento e consolidação das unidades da universidade.

    De acordo com a reitora, a disposição dos campi da Unifesp forma um “anel universitário” entre municípios da região metropolitana, se estendendo para as regiões da Baixada Santista e Vale do Paraíba, com os campi na cidade de Santos e São José dos Campos, respectivamente. “Essa é uma iniciativa pioneira na Unifesp. Entendemos que é importante e necessário envolver os prefeitos no desenvolvimento de nossa Universidade. É necessário que tenhamos um projeto conjunto”, afirmou a reitora.

    Os prefeitos e respectivos representantes ressaltaram a importância da Unifesp em seus municípios e reafirmaram o compromisso de trabalhar conjuntamente com a universidade e o Ministério da Educação para garantir os recursos financeiros e as condições de infraestrutura para os campi.

    Assessoria de Comunicação Social




  •  Ao lado do reitor da Unifesp, Walter Albertoni, e do vice-reitor, Ricardo Smith, Haddad defende o Reuni. Crédito: José Luiz Guerra (Comunicação Unifesp)São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou na manhã desta quarta-feira, 10, da reunião do Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em pauta, a expansão da rede de universidades federais e as propostas de reestruturação das instituições federais de ensino superior. Segundo o ministro, há mais de 1,2 mil obras cadastradas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), cada uma com andamento sendo acompanhado de perto.  

    “Não prometemos uma expansão: assinamos um contrato com cada universidade do Reuni. E vamos honrar 100% disso ou mesmo superar o que foi assinado. Se os desafios forem colocados, faremos mais do que foi acertado”, afirmou o ministro.

    Em seu discurso à comunidade acadêmica, o ministro respondeu a críticas feitas ao Reuni. “Estamos enfrentando dificuldades sem colocar em riscos os projetos de expansão”, disse. “O diálogo tem sido respeitoso e de qualidade, com preocupações legítimas, principalmente no que diz respeito aos estudantes. Mas vemos algumas reações com relação a ações imprescindíveis nas universidades.”

    Haddad explicou, e fez um apelo: “Lutas de gerações anteriores, como expansão e fim do vestibular, são diluídas em questões menores, como mau funcionamento do site. Vocês não podem ser tão conservadores quanto nós. Vocês têm que ser mais progressistas e mais ambiciosos.”

    Haddad garantiu que, apesar de algumas dificuldades, as obras continuarão sendo feitas. “Não vou recuar diante de obstáculos próprios de um projeto de modificação. Precisamos recuperar a capacidade de ousar neste país, sem medo das pessoas que se queixam de qualquer coisa. Milhões de jovens vêem as mudanças com a esperança de que o país pode mudar. Temos 100 anos de atraso na educação brasileira para recuperar. Se a queixa é açodamento, pressa, afirmo: temos mesmo.”

    O ministro deixou aos participantes do conselho um recado. “Não vamos recuar, mesmo com todas as dificuldades inerentes a esse processo. É muito mais fácil não fazer. Quantos não fizeram? Ninguém se lembra desses.” Haddad completou: “Eu tenho certeza absoluta que o país quer mudar sua história na educação. Vejo isso nas faces de reitores e gestores estaduais e municipais. A questão é que ainda há parcelas da população brasileira que precisam acordar. Estamos fazendo nossa obrigação com atraso, apenas resgatando uma dívida. Mas, no Brasil, isso já é alguma coisa.”

    Após a reunião, o ministro visitou o Hospital São Paulo, instalação de ensino das áreas médicas da Unifesp. Centro de excelência em transplantes no Brasil, é o hospital que mais faz transplantes de rim no mundo. Dos 4259 transplantes desse órgão realizados em 2009, 911 foram no HSP.

    Luciana Yonekawa

  • Ao participar, na manhã desta sexta-feira, 9, do programa Bom-Dia, Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em entrevista a radialistas das cinco regiões do país, coordenada pela EBC, Haddad explicou que as cidades contempladas com unidades de ensino profissionalizante foram escolhidas com base na demanda por vagas e na situação de dificuldades econômicas.

    O ministro disse ainda ser favorável à destinação de recursos do pré-sal para a educação no Brasil. “A Constituição estabelece que temos de fixar uma fonte para o financiamento da educação”, disse. “Mandamos ao Congresso Nacional um projeto de lei que aumenta em 40% os recursos em educação; sairíamos de 5% para 7% do PIB, e o fundo pode ser o pré-sal.”

    Haddad comentou ainda sobre a erradicação do analfabetismo no Brasil, que está concentrado na zona rural. “Temos uma taxa de 4,8% na cidade e 18,6% no campo; estamos ruralizando o Brasil Alfabetizado para enfrentarmos esse problema”, disse. “Não há restrição orçamentária. A dificuldade é de natureza logística, de criar classes de alfabetização no campo”, explicou.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a entrevista do ministro



  • Dourados (MS)– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, fizeram a entrega dos campi da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Ponta Porã, e das obras no campus da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, em cerimônias simultâneas na manhã desta terça-feira, 24. “Educação é investimento, e não gasto”, observou o presidente.

    Lula comemorou o fato de o Brasil ter ultrapassado a Rússia e a Holanda em número de artigos científicos publicados em revistas especializadas, e lembrou que, pela primeira vez, as mulheres serão maioria na formação de doutores este ano, com índice de 51%.

    “A educação entrou na agenda de prioridades deste país no século 21”, disse o ministro Fernando Haddad, ao fazer um balanço das ações do ministério. Ele historiou o sucesso do Programa Universidade para Todos (ProUni), que beneficia 704 mil jovens de baixa renda com bolsas em instituições privadas, e as recentes mudanças do fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que já registrou mais de 45 mil contratos.

    A partir deste ano, o financiamento estudantil foi facilitado, com inscrições permanentemente abertas, juros mais baixos (3,4% ao ano) e ampliação do prazo para quitação do empréstimo.

    “O setor privado não pagava impostos e a contrapartida nunca havia sido regulamentada”, lembrou Haddad. “Mesmo assim, alguns partidos de oposição entraram com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o programa.”

    O ministro disse que os recursos ainda necessários para a conclusão da expansão das universidades federais, por intermédio do programa de apoio à reestruturação, o Reuni, estão garantidos no orçamento do ano que vem. “Cumprimos o compromisso de dobrar as vagas de ingresso nas universidades federais, que passaram de 113 mil, em 2003, para 227 mil neste ano”, lembrou. “Estamos executando mais de 3,5 milhões de metros quadrados em obras. E até o final do ano vamos passar de 48 mil para 70 mil docentes.”

    Haddad encerrou seu pronunciamento compartilhando o sucesso do Reuni com as direções, os professores e os estudantes das universidades federais. “Não faltou quem quisesse atrapalhar, impedir a realização do programa. Não fosse a obstinação da comunidade acadêmica, não teríamos conseguido.”

    Assessoria de Comunicação Social
  • Aprender a ouvir e a perguntar. Esse é o eixo ético-humanista do novo curso de medicina da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), construído com base na política nacional de expansão das escolas médicas das instituições federais de educação superior, instituída pelo Ministério da Educação em julho de 2013. A primeira turma, com 60 estudantes, começou o curso em março deste ano, no campus-sede da Unifal, em Alfenas, Minas Gerais.

    Um médico generalista, com boa formação em saúde da família, gestor de educação em saúde coletiva e social, é o perfil do profissional que a universidade pretende formar e entregar à comunidade, segundo Evelise Aline Soares, coordenadora do curso na instituição. A tônica, de acordo com Evelise, é prevenir a doença. Essa mudança vai na contramão da prática tradicional da formação de médicos, que é tratar a doença.

    Para iniciar o aluno nessa formação, o currículo da Unifal criou um bloco de comunicação que inclui disciplinas, do primeiro ao sexto período, com prática externa, em unidades do programa Saúde da Família. Evelise salienta que as matérias seguem uma sequência na qual o futuro médico aprende a ouvir o paciente e a fazer as perguntas que o ajudarão a traçar um bom diagnóstico. Ao proceder dessa forma, o profissional vai pedir exames apenas como complemento, não ficará dependente deles para definir o tratamento.

    Com alunos na faixa etária de idade de 17 a 36 anos, a primeira turma de medicina da Unifal é diversificada não só na idade, mas também na procedência e na trajetória pessoal. Dos 60 matriculados, 25 estudaram em escolas públicas, alguns têm graduação em enfermagem, pedagogia, geografia e engenharia e há também concluintes do ensino médio em escolas particulares. A maioria, segundo a coordenadora, é de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Há um goiano e um mato-grossense.

    Transferências — A distância entre a residência familiar do aluno e a instituição de ensino motivou o pedido de transferência de 26 estudantes da turma ao fim do primeiro semestre letivo. Evelise explica que a prioridade do aluno é estudar na faculdade mais próxima possível da casa dos pais. Como a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), usada por instituições públicas de educação superior para a seleção, é válida por um ano, alunos da turma da Unifal participaram da segunda edição deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), conseguiram vagas e se transferiram para as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (Ufop) e Juiz de Fora (UFJF). Do grupo inicial, apenas um aluno desistiu do curso. As aulas do segundo semestre tiveram início no dia 21 último.

    Sem hospital-escola, a Unifal firmou uma série de convênios com hospitais para a prática e estágio dos estudantes. Em Alfenas, com a Santa Casa; em Varginha, com os hospitais Bom Pastor e Regional. O curso de medicina da Unifal foi autorizado pelo Ministério da Educação em 11 de dezembro de 2013, pela Portaria nº 654 da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres). É um bacharelado presencial, em turno integral, com 12 semestres de duração. O Sisu é a forma de ingresso, uma vez por ano, com oferta de 60 vagas.

    Expansão — Em 2013, o MEC autorizou a abertura de 19 cursos de medicina, em 16 universidades federais, como parte do plano de expansão do ensino médico, num total de 1.080 vagas, conforme dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu). A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó (SC), foi autorizada a abrir um curso, no campus de Passo Fundo (RS), com 40 vagas, no segundo semestre do mesmo ano. As outras 15 universidades foram autorizadas a abrir cursos ao longo deste ano, conforme as tabelas:




    Ionice Lorenzoni


  • O ministro da Educação, Henrique Paim, visitou, na manhã desta sexta-feira, 11, obras dos departamentos de música, ciências naturais e engenharia mecânica no campus sede da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. À tarde, o ministro acompanhou as obras do prédio de laboratórios dos cursos de graduação e pós-graduação em farmácia e bioquímica, no campus Dona Lindu, da mesma instituição, em Divinópolis (MG).

    O novo prédio faz parte da expansão da Rede Federal de Educação Superior, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior.  Paim disse que em 2007, enquanto secretário executivo do MEC, havia trabalhado pela expansão do campus, e que agora estava feliz em visitar as obras na universidade e ver os resultados do trabalho.

    O ministro também destacou a importância de estados e municípios apresentarem os seus planos de educação, em um trabalho integrado para a concretização das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) recentemente aprovado.

    A UFSJ funciona em quatro campi: Sede, no município de São João del-Rei; campus Alto Paraopebas, em Ouro Branco; campus Dona Lindu, e campus de Sete Lagoas, em Sete Lagoas. Tem mais duas unidades, a Dom Bosco e a Tancredo Neves, ambas no município de São João del-Rei. Criada pela Lei 10.425, de 19 de abril de 2002, a partir de três instituições de ensino superior existentes em São João del-Rei, a universidade conta com 11.413 alunos matriculados na graduação presencial no ano de 2014.

    Lavras – Nesta quinta-feira, 10, o ministro Henrique Paim visitou obras do Laboratório de estudos e projetos em manejo florestal e do restaurante universitário na Universidade Federal de Lavras (UFLA), também em Minas Gerais. Na ocasião, o ministro foi homenageado com o título de doutor honoris causa pela universidade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O governo federal investiu R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais desde 2003. Dessa data até 2011, as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O aumento das vagas de ingresso impactou no número total de matrículas em instituições federais, passando de 638 mil para mais de 1 milhão (2003-2011). Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram criados 2.046 novos cursos.

    No processo de expansão da rede, 42.099 vagas de trabalho foram abertas por meio de concurso, sendo 21.421 para docentes e 20.678 para técnicos administrativos. “O Reuni foi um dos melhores e maiores projetos para a sociedade brasileira”, afirma João Luiz Martins, reitor da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e atual presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Na visão de Martins, há questões que ainda precisam ser resolvidas, como a contratação de professores e técnicos para o quadro efetivo das instituições, o que será garantido pelo recém-aprovado projeto de lei que destina 70 mil cargos em instituições federais de ensino (Leia aqui). No entanto, o presidente da Andifes reconhece que “qualquer projeto de expansão precisa de tempo para ser equacionado”.

    “O Reuni é uma oportunidade que as instituições federais têm para crescer, ampliar vagas e contatar novos professores. É um momento propício para consolidação e reforma das instituições”, afirma o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clélio Campolina. Para ele, o plano de expansão é benéfico para as universidades federais e representa “um esforço para manter a qualidade de ensino e a busca contínua pela excelência”, acrescentou.

    Do total de 3.885 obras, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. As obras paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%), as demais estão em processo de licitação.

    A previsão é que até 2014 o Brasil tenha um total de 63 universidades federais, com 321 câmpus distribuídos em 272 municípios.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao lado do ministro Aloizio Mercadante, o reitor Orlando Afonso do Amaral (E) salienta que os campi da UFG oferecem cursos que atendem à vocação local: “Na região de Catalão, temos cursos de engenharia de produção e de minas; em Jataí, há ênfase muito forte na agronomia e na veterinária” (foto: Júlio César Paes/UFG)Goiás ganhará duas novas universidades federais, uma em Jataí e outra em Catalão. Localizadas, respectivamente, nas regiões sudoeste e sudeste do Estado, as cidades já integravam a Universidade Federal de Goiás (UFG) com os dois mais importantes campi da instituição. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tratou da criação nesta quarta-feira com o reitor da UFG, Orlando Afonso Vale do Amaral.

    O ministro recebeu também o governador de Goiás, Marconi Perillo, nesta quarta-feira, 20, para discutir a implantação. Segundo Mercadante, o Ministério da Educação já estudava o assunto há algum tempo e viu que era possível desmembrar a UFG e criar as duas novas instituições de ensino superior. "No entanto, isso ainda depende de uma decisão do Congresso Nacional. O MEC teria de encaminhar o projeto de lei e ainda temos um ajuste a fazer", explica o ministro.

    Lembrando os custos e a dificuldade de uma única instituição dar conta de todo um Estado, Mercadante ressaltou a importância de mais duas universidades para Goiás. “Quanto mais próximo você está do local, melhor é para cuidar da universidade. E para o ganho na ciência, na tecnologia, na formação profissional, na pesquisa, o desenvolvimento regional. Porque isso traz impulso na parceria com as empresas, na atração de investimentos, na formação de recursos humanos. Então eu acho que é um projeto que vai ajudar muito o desenvolvimento do estado de Goiás”, frisa o ministro.

    Cursos –Os campi, criados na década de 1980, já contam com estrutura física ampla, mais de 20 cursos de graduação, dez cursos de pós-graduação, vários mestrados e um doutorado cada. Uma densidade que, segundo Mercadante, justifica a mudança de status e o ganho de autonomia das universidades.

    Segundo o reitor Orlando Afonso Vale do Amaral, os dois campi oferecem cursos que atendem à vocação de cada região. “Por exemplo, na região de Catalão há um polo muito forte de mineração, então lá nós temos cursos de engenharia de produção, engenharia de minas. Jataí tem uma vocação muito forte na área de pecuária e da agricultura e lá tem uma ênfase muito forte na agronomia, veterinária”, cita.

    Agora, com o cenário futuro de novas universidades, esse leque deve crescer e incluir cursos das áreas de ciências humanas e da saúde. “A tendência, com a autonomia desses campi e transformação em universidades, é a ampliação da oferta de cursos em todas as áreas de conhecimento”, acredita.

    Com o tempo de tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional, a expectativa é de que as novas unidades sejam implementadas até 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • Presidente Lula em visita às instalações do Campus Avançado do Mucuri, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Foto: Ricardo Stuckert/PR)No encontro que teve nesta terça-feira, 9, com estudantes e a população de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um relato do andamento dos programas de educação desenvolvidos por seu governo. A conversa foi durante a inauguração do campus de Teófilo Otoni da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

    O ProUni colocou na universidade 600 mil alunos de baixa renda, os professores da educação básica têm um piso salarial definido em lei, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) multiplicou os recursos para as escolas públicas – estes foram alguns dados apresentados pelo presidente. Disse também que estão sendo construídas 214 novas escolas técnicas de educação profissional (das quais, 141 já entregues), o que representa uma vez e meia o que havia sido construído nos últimos cem anos.

    Também informou que o orçamento da educação teve um grande acréscimo. Passou de R$ 20 bilhões em 2003 para R$ 60 bilhões em 2010. Aos alunos que pediram moradia e restaurantes dentro dos campi da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o presidente Lula incentivou as reivindicações. “Acho extraordinário o que acontece na democracia. Quanto mais a gente conquista, mais a gente precisa. Não parem de reivindicar, sempre há espaço para conquistar mais”, disse.

    Universidade – A UFVJM tem 29 cursos de graduação, sendo 21 na cidade de Diamantina e oito no campus em Teófilo Otoni. A instituição foi transformada em universidade em 2005, a partir das Faculdades Integradas de Diamantina, criadas por Juscelino Kubitschek em 1953.

    O campus Mucuri de Teófilo Otoni oferece três engenharias – hídrica, civil e de produção, e cursos de administração, serviço social, ciências econômicas, matemática e ciências contábeis. Este ano são 540 vagas de ingresso, mesmo número previsto para 2011 e 2012. A unidade tem 107 professores e 44 servidores técnicos.

    Ionice Lorenzoni

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    Campus do Mucuri atende 1.600 alunos em região carente de Minas Gerais



  • “Hoje, a juventude tem mais motivação para os estudos e perspectivas profissionais”, disse o presidente Lula nesta segunda feira, ao inaugurar as 75 unidades de ensino (foto: Wanderley Pessoa)“Conseguimos levar as universidades federais e as escolas de educação profissional das capitais para o interior do país”, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira, 29. Em cerimônia no Palácio do Planalto, ele inaugurou, ao lado do ministro da Educação, Fernando Haddad, 30 escolas federais de educação profissional e 25 campi de 15 universidades federais.

    A meta prevista pelo plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) está cumprida, de acordo com o presidente. “Hoje, a juventude tem mais motivação para os estudos e perspectivas profissionais”, destacou Lula.

    A expansão da rede federal permitiu a criação de 214 escolas a partir de 2005. Com o Reuni, surgiram 126 unidades de ensino superior — das 148 existentes até 2002, já estão em funcionamento 274 este ano. Hoje, as universidades federais estão presentes em 230 municípios nas 27 unidades federativas.

    Para o ministro Fernando Haddad, a expansão da rede federal mudou a vida do brasileiro. “A população, agora, entende o verdadeiro sentido da educação, que é o da emancipação do indivíduo”, disse. Haddad ressaltou que todas as metas previstas em 2007 no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foram cumpridas, em todas as etapas e modalidades da educação. Segundo ele, a partir do estabelecimento de metas de qualidade na educação, “o Brasil está servindo de exemplo para o mundo”.

    Rede— De 1909 a 2002, foram criadas 140 escolas técnicas federais no Brasil. Hoje, com a adoção da política de expansão, são 342. De 2003 a 2010, foi registrado aumento de 148% no número de matrículas em toda a rede federal — havia 140 mil estudantes em 2003; hoje, são 348 mil. A tendência é de crescimento ainda maior, já que nem todas escolas completaram o ciclo completo de funcionamento.

    Os recursos do Ministério da Educação destinados à educação profissional também cresceram — passaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 4,9 bilhões no mesmo período.

    O investimento total na construção de unidades federais de educação técnica e profissional deve chegar a R$ 1,1 bilhão. Até o momento, foram aplicados R$ 941 milhões em infraestrutura, mobiliário e equipamentos. Nas 30 escolas entregues nesta segunda-feira, já foram aplicados R$ 139 milhões. Destas, 18 estão funcionando, com 4.165 mil estudantes matriculados. As demais começam a receber alunos no início do ano letivo de 2011.

    Universidades— Por meio do programa de expansão da educação superior, 14 universidades federais foram criadas a partir de 2003. Dez delas voltadas para a interiorização do ensino superior público. As outras quatro, planejadas para a integração regional e internacional.

    Com o Reuni, as universidades federais dobraram a oferta de vagas. Eram 109,2 mil em 2003 e chegaram a 222,4 mil este ano. Para atender o novo contingente de alunos, as instituições contrataram professores e técnicos administrativos. Com isso, o conjunto das instituições de educação superior, que contava com 40.823 professores em 2003, tem agora 63.112. O número de técnicos administrativos subiu de 85 mil para 105 mil.

    As condições para que as universidades conduzissem seu processo de expansão foram oferecidas com o incremento do orçamento das unidades. Os recursos para custeio e investimento passaram de R$ 6,7 bilhões em 2003 para R$ 19,7 bilhões em 2010.

    Além de ampliar o número de vagas de acesso, as universidades ampliaram as iniciativas de apoio à permanência dos estudantes. Os recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), criado em 2007, saltaram de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 304 milhões em 2010. Por meio do Pnaes, as universidades desenvolvem projetos de assistência, com o financiamento de itens como saúde, transporte, moradia e alimentação para os estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os 30 novos institutos federais
    Confira os 25 campi das universidades federais inaugurados.
    Confira as 14 universidades federais criadas desde 2003

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram em Brasília, nesta segunda-feira, 27, às 15h, de forma simultânea, 31 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia em 12 estados e no Distrito Federal. As obras integram o programa de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciado em 2005.

    A novas escolas estão presentes nas cinco regiões do país. O Nordeste tem unidades no Ceará (cinco), Maranhão (quatro), Bahia (três), Paraíba (duas) e Rio Grande do Norte (duas). O Sudeste, em Minas Gerais (seis), São Paulo (duas) e Espírito Santo (uma). O Sul, em Santa Catarina (duas) e no Paraná (uma). O Norte, no Acre (uma) e no Amazonas (uma). O Centro-Oeste, no Distrito Federal (uma). O investimento do governo federal nas 31 escolas chega a R$ 104 milhões. O conjunto das unidades oferece 39 cursos com 3,7 mil matrículas.

    A Paraíba, por exemplo, recebe unidades de educação profissional em Monteiro e Picuí. Nos dois municípios, as aulas começaram em setembro de 2009, em instalações provisórias. Em Monteiro estão matriculados 466 alunos; em Picuí, 487. As duas instituições integram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

    No Acre, o governo federal inaugura o campus de Xapuri, a primeira das quatro unidades do instituto federal do Acre (Ifac). As aulas começaram em julho de 2010, com 80 alunos. Até 2005, quando teve início a política de expansão da rede federal, o Acre não tinha escola de educação profissional. O campus de Xapuri é a primeira unidade a ser inaugurada. Outras três estão em obras nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira. Todas têm estudantes matriculados e oferecem cursos em instalações provisórias.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as 31 unidades a serem inauguradas



    * Republicada com correções de informações


  • Jovens e adultos de quatro municípios do Paraná, todos com menos de 100 mil habitantes, e distantes da capital, Curitiba, já frequentam cursos técnicos gratuitos de educação profissional em suas cidades. Os cursos são oferecidos em campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, nas cidades de Umuarama, Paranavaí, Jacarezinho e Telêmaco Borba.

    As instalações dos quatro campi serão inauguradas nesta sexta-feira, 15, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O presidente e o ministro estarão no campus do instituto em Telêmaco Borba, de onde farão inaugurações simultâneas. O evento será às 15 horas. Juntos, os novos campi abriram este ano 14 cursos técnicos e 680 vagas. A previsão para 2011 é que terão 23 cursos e 970 vagas.

    Campi – O campus de Paranavaí tem 160 alunos matriculados nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Distante 504 quilômetros da capital, o município tem 95,4 mil habitantes.

    Umuarama abriu 160 vagas nos cursos de agronegócio, informática e design de móveis. Umuarama tem 99,6 mil habitantes e está a 580 quilômetros de Curitiba.

    Jacarezinho matriculou 160 estudantes nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Situado a 388 quilômetros de Curitiba, esse município tem 40,5 mil habitantes.

    Telêmaco Borba abriu 200 vagas em cursos de eletromecânica, florestas, programação de jogos digitais, informática e móveis.  O município tem 69,2 mil habitantes e fica a 249 quilômetros da capital.

    A estrutura física de cada campus tem 2.620 metros quadrados de área construída, 14 salas de aula, laboratórios de física, química e biologia, cantina, guarita e espaços de apoio pedagógico. Para construir os espaços, o governo federal já investiu no campus de Telêmaco Borba R$ 4,9 milhões; de Umuarama, R$ 4 milhões; de Paranavaí, R$ 4 milhões; e de Jacarezinho, R$ 3,5 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram nesta sexta-feira, 27, a primeira etapa do campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e visitam às instalações do campus Caruaru do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco.

    O campus do Agreste foi o primeiro da UFPE implantado no interior do estado. Iniciou suas atividades em março de 2006, em instalações provisórias. Agora, com as instalações definitivas, a instituição terá condições de receber mais alunos. Hoje, o campus possui 1.279 matrículas em nove cursos: administração, ciências econômicas, design, engenharia civil, engenharia de produção, pedagogia e licenciaturas em física, química e matemática.

    As obras da universidade a serem inauguradas se referem a 13 blocos, com dois pavimentos cada, construídos numa área total de 8,6 mil m². Os blocos abrigam 40 salas de aula, 14 laboratórios, 20 salas de professores, secretarias de núcleo, biblioteca, diretoria, administração, almoxarifado, cantina e setor de cópias. Foram investidos no campus R$ 28,2 milhões.

    Educação profissional – O campus Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco também tem o objetivo de melhorar as condições de vida e a formação dos pernambucanos e, com isso, contribuir para o desenvolvimento da região. Os cursos ofertados procuram atender à demanda local e qualificar a mão de obra.

    Já foram ofertadas, este ano, 240 vagas em três cursos técnicos: edificações, mecatrônica e segurança do trabalho. A previsão é de que, até 2012, quando a unidade estiver em pleno funcionamento, estejam matriculados 1,2 mil alunos em oito cursos. Até agora, o campus tem oito salas de aula e 18 laboratórios. O investimento realizado foi de R$ 3,6 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Bahia— O município de Paulo Afonso recebe nesta segunda-feira um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Na instalação da escola foram investidos R$ 1,3 bilhão. Ela deve atender, quando estiver em pleno funcionamento, 1,2 mil estudantes.

    Antes da expansão da rede federal, a Bahia contava até 2005 com nove escolas técnicas federais. Hoje, outras três unidades estão em funcionamento, nos municípios de Santo Amaro, Simões Filho e Porto Seguro. A de Camaçari funciona em instalações provisórias.

    No total, 12 novas escolas surgiram com a expansão, num investimento de aproximadamente R$ 80 milhões. Os novos campi estão nos municípios de Ilhéus, Jacobina, Bom Jesus da Lapa, Irecê, Feira de Santana, Seabra, Jequié, Paulo Afonso, Santo Amaro, Simões Filho, Porto Seguro e Camaçari.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A oferta de 259 mil vagas em cursos de graduação nas universidades federais, número alcançado em 2010, e a formatura de 440 médicos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) foram destacadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 21, durante inauguração de obras de infraestrutura do campus Porto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul.

    Ele também lembrou investimentos realizados para a criação de 14 universidades e de 126 extensões universitárias no país. A ampliação de instalações, o aumento de cursos e de vagas, segundo o presidente, foi para atender reivindicações da população, de estudantes, professores e dirigentes das instituições federais de ensino.

    “Acho extraordinário que o povo seja insaciável na coisa de reivindicar”, disse, lembrando listas de novos pedidos que recebeu do reitor da UFPel, César Borges, do prefeito de Pelotas, Adolfo Fetter Júnior, e do coordenador do Diretório Acadêmico da universidade, Jonas Machado Rodrigueiro. Jonas, por exemplo, reivindicou a implantação de creche escola na universidade para atender os filhos dos estudantes.

    Situado na região portuária de Pelotas, o campus Porto da UFPel tem hoje 11 mil metros quadrados de área construída, que representam 70% da infraestrutura projetada. O conjunto concluído compreende os prédios da reitoria e das faculdades de enfermagem, nutrição e letras. Nas unidades acadêmicas foram entregues 29 salas de aula, nove laboratórios e 19 salas administrativas. Os 30% restantes têm previsão de entrega em março de 2011.

    Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, garantiu aos estudantes das universidades federais a ampliação da assistência estudantil em 2011. No próximo ano, o orçamento vai destinar R$ 380 milhões para essa finalidade.

    Sobre a evolução do ingresso de jovens na educação superior pública e privada, o ministro também trouxe números. A população universitária passou de 2 milhões, nos anos 1990, para quase 6,5 milhões em 2010. Isso se deve, segundo Haddad, à expansão física da rede de instituições federais de ensino superior, ao ProUni e a mudanças promovidas no Financiamento Estudantil (Fies), entre elas, a redução dos juros de 9% para 3,4% ao ano.

    UFPel- Com 41 anos de criação, a UFPel tem quatro campi em Pelotas e uma unidade de ensino no município de Capão do Leão. Desde a adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) em 2007, a instituição investe na ampliação da infraestrutura física e da estrutura acadêmica. Na graduação, por exemplo, o número de cursos subiu de 42 para 94.

    Os programas de pós-graduação também se destacam. A instituição tem mestrados e doutorados em 13 cursos; mestrado em 11; mestrado profissional em dois; especialização em 25 cursos; e residência médica em sete especialidades. Oferece, ainda, ensino técnico nas áreas de agropecuária, agroindústria, vestuário e meio ambiente e ensino médio integrado nos mesmos cursos.

    Ionice Lorenzoni
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