Educação

O 1º Seminário de Discussão de Ensino Superior no Contexto da Educação Profissional, realizado no Centro de Ensino Federal e Tecnológico da Paraíba (Cefet-PB), no fim de abril, suscitou um rico debate, mapeando questões-chave relacionadas ao tema. Organizado pelo diretor de ensino da instituição, professor Jeferson Mark, o evento teve a participação de sete palestrantes, e foi marcado por intensa interatividade entre palco e platéia.

Professor e especialista em educação, Francisco Aparecido Cordão abriu o seminário destacando os avanços trazidos pela reconfiguração legal da educação profissional no país, que resultou no ensino integrado. Ele defendeu, também, a intensificação do debate sobre a educação superior e, particularmente, a educação tecnológica, como forma de aprimorar a qualidade do ensino no Brasil.

O professor doutor João Luiz Kovaleski, integrado ao quadro da instituição, defendeu a interação escola/empresa e a necessidade de que a transformação dos Cefets em universidades tecnológicas não se dê por meio de decretos, mas que seja feita a partir do contexto institucional, preservando a identidade da instituição.

Em sua dissertação sobre pós-graduação e pesquisa em instituições de educação tecnológica, Kovaleski abordou a espinhosa questão de como assegurar retorno dos investimentos em desenvolvimento tecnológico. Ele citou o exemplo da Coréia do Sul. “Naquele país, a cada dois doutores formados, um vai para a indústria e o outro é mantido na universidade por meio do pagamento de uma bolsa, revertida em patentes e benefícios para a instituição. O resultado se pode ver no PIB do país”, explicou.

Produção – Temas locais, de relevância no âmbito do centro também foram discutidos no evento, como o Projeto de Avaliação Institucional do Cefet-PB, apresentado pelo professor Joabson Nogueira, e o Plano de Desenvolvimento Institucional do órgão, relatado pelo professor doutor Paulo de Tarso, definindo metas a serem alcançadas até 2010.

Abordando a metodologia científica no desenvolvimento de projetos tecnológicos, a professora Marileuza Fernandes destacou a produção de 179 artigos, produzidos pelos professores da instituição, sob a orientação de 51 professores. “O que é uma prova da importância socioeducacional do modelo de ensino do Cefet.”

Repórter: Maurício Caleiro

Tomaram posse na última segunda-feira, 3, na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), os diretores da Escola Agrotécnica Federal de Sousa (EAF Sousa-PB), Francisco Cicupira Filho, e do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet-PB), José Batista de Oliveira. O primeiro pretende reunir esforços para criar na Agrotécnica o primeiro curso superior de tecnologia em agroecologia ou agroindústria. O segundo ambiciona transformar o Cefet-PB em universidade tecnológica e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.

EAF de Sousa - Francisco Cicupira de Andrade Filho vai lutar para que seja implantado na agrotécnica o primeiro curso superior de tecnologia. Atualmente, existem duas opções: o curso de agroecologia, pelo importante crescimento da agricultura orgânica na região; e o curso de agroindústria, voltado para a tecnologia de alimentos.

O novo diretor pretende apoiar também um projeto em andamento na EAF de Sousa: uma parceria com o Incra e a Pastoral da Terra. Através dele, são selecionados alunos de todos os assentamentos do estado para que possam melhorar seus níveis de aprendizagem na área da agropecuária e levar algo de novo para suas comunidades de forma a propiciar o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida.

A EAF de Sousa possui 33 professores, 85 técnicos administrativos e 420 alunos. Oferece atualmente dois cursos técnicos: o de agroindústria e o de agropecuária.

Cefet-PB – Considerada a mais importante escola de educação profissional da região sertaneja da Paraíba, o Cefet-PB recebe também alunos dos estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.

João Batista de Oliveira quer transformar o Cefet, num futuro próximo, numa universidade tecnológica e defende, ainda, a criação de um banco de consultores na área de engenharia. Dessa forma, poderão ser exploradas as potencialidades técnicas da instituição na prestação de serviços na Região Nordeste.

O Cefet-PB tem uma unidade em Cajazeiras, que fica a 486 km da capital. Recentemente completou 12 anos de fundação. Possui 4.300 alunos matriculados, 306 professores e 276 técnicos administrativos.

Ana Júlia Silva de Souza

João Pessoa — O seminário nacional Política para Formação Humana na Área da Pesca Marinha e Continental e Aqüicultura Familiar foi aberto nesta terça-feira, 22, no Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet-PB), pelo ministro de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolim, pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, e pelo diretor do Cefet-PB, João Batista Oliveira.

O seminário, que termina nesta quinta-feira, 24, marca o acordo firmado entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), ligada à Presidência da República, que tem status de ministério, e a Setec. O acordo prevê a instalação no país de 70 cursos para a área de pesca em quatro anos. “O seminário é de fundamental importância porque discute formas de incluir na cidadania trabalhadores da pesca, uma camada excluída, permitindo que se ofereça estudo em uma área de excelência como são as unidades da rede federal de ensino profissional”, disse Eliezer Pacheco.

Já o ministro Altemir Gregolim ressaltou que a parceria entre a Seap e a Setec é um marco para se pensar no ensino profissionalizante para a pesca. O Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha administrado pelo Cefet-PB, em Cabedelo, marca o início desta parceria e, por isso, a Paraíba foi escolhida para sediar o seminário nacional que termina nesta quinta-feira.

O ministro de Aqüicultura e Pesca destacou que a Seap e a Setec apostam bastante nos cursos desenvolvidos pelo Cefet-PB em Cabedelo. “Este seminário é a oportunidade de estabelecer parâmetros para a pesca, que tem sido vista como prioritária neste Governo Federal”, afirmou.

Cabedelo — O Centro do Cefet em Cabedelo já oferece cursos de capacitação para mais de 160 trabalhadores especializados na captura do marisco e pescadores profissionais. As atividades serão ampliadas quando Cabedelo sediar mais uma Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) do Cefet-PB. A Uned é uma das cinco anunciadas pelo MEC para a Paraíba.

O evento prossegue, nestes dois últimos dias, no Hotel Caiçara. Representantes dos Cefets, das Escolas Agrotécnicas Federais, de Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais e entidades do setor pesqueiro e aqüícola participam do encontro, além de organizações não govertitle_aliasntais com experiência em educação de pescadores. (Assessoria de Comunicação do Cefet-PB)

Aos 23 anos, Caroline Ferreira Cougo, aluna do curso superior de tecnologia em design de móveis do Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas, tem motivos de sobra para festejar. Após um estágio de seis meses no México, ela foi convidada para trabalhar lá. Mais do que uma oportunidade para a estudante, que veio de uma escola técnica federal, é uma mudança na carreira da jovem pelotense.

No início de 2006, Caroline participou do programa de intercâmbio Amigo — convênio entre o Cefet-Pelotas e a Universidade Autônoma do Estado de Hidalgo (UAEH). Durante o estágio internacional, alunos dos cursos de design de móveis e programação visual do Cefet têm a oportunidade de realizar estágios em empresas no México. Eles ficam hospedados em residências de famílias mexicanas e, também, recebem no Cefet, em Pelotas, alunos de universidades mexicanas que vêm ao Brasil para fazer estágios.

Caroline estagiou na cidade de Pachuca, capital do estado de Hidalgo. A empresa Antiguo Arte Europeu, fabricante de móveis decidiu, após o período de estágio, contratá-la como funcionária efetiva da empresa. Foi onde Caroline também desenvolveu uma linha de móveis de design bastante atual, onde foi feita uma exposição dos móveis projetados por ela. Quem passa pela exposição lê: “Desenho brasileiro com a tradicional qualidade mexicana”.

Qualidade — O diretor-geral do Cefet-Pelotas, Antônio Carlos Barum Brod, ressalta que o destaque de Carolina no México foi resultado de vários fatores decisivos. “A dedicação da aluna e a qualidade do ensino prestado no Cefet foram essenciais para o sucesso do estágio”, conta. Segundo ele, esse é um retrato fiel da qualidade do ensino das escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica.

Sophia Gebrim

Será lançada no próximo dia 6 de outubro, às 9h, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI), a Campanha de Fundo Social 2006, desenvolvida por esse centro em prol de pacientes oncológicos carentes do Lar de Maria.

Com o slogan Exercite o Seu Amor, a campanha aproveitou o mês da criança para utilizar como estratégia de apelo objetos e cores do universo infantil. Para isso foram criadas personagens para ilustrar o layout das peças publicitárias, brinquedos – como um jogo da memória –, bonequinhos em biscuit, além de camisetas e canetas que serão comercializados durante a campanha. O setor de comunicação desenvolveu ainda um roteiro para animação em 3D para TV, spot para rádio, anúncio para jornal, dentre outros.

Como estratégia de planejamento, em 18 de setembro as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC) conheceram a campanha publicitária. Foi oferecida, ainda, uma palestra sobre motivação com o objetivo de integrar toda a equipe de voluntárias ao espírito da campanha e incentivá-las nas vendas dos produtos, que estarão expostos no Teresina Shopping de 6 a 21 de outubro.

Mais informações no endereço eletrônico ou no telefone (86) 3215-5205. (Assessoria de Comunicação da Setec)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI), em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) desse estado, promove nesta segunda-feira, 12, Dia dos Namorados, a campanha Você já Sabe Namorar...e se Prevenir?. A data foi escolhida estrategicamente para o fomento de ações educativas na área de prevenção ao HIV/AIDS. No evento acontecerão palestras e dinâmicas de grupos, além da distribuição de material educativo.

As palestras estão sendo realizadas no auditório do Cefet-PI. O Sesi fará, ainda, na Praça da Liberdade, centro de Teresina, uma exposição de suas principais ações na área de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), além de atendimentos diversos em saúde.

De acordo com o superintendente do Sesi-PI, Ewerton Negri Pinheiro, a estimativa é que a programação possa contemplar mais de quatro mil pessoas, inclusive os alunos do Cefet-PI e a comunidade em geral. "Para alcançarmos o sucesso desejado nesta vitoriosa campanha, vamos disponibilizar vários profissionais de saúde”, disse o superintendente. Ainda segundo ele, integrar ações de saúde nas escolas é fundamental para levar o jovem a obter conhecimento sobre saúde e exercício da sexualidade consciente e com responsabilidade.

Mais informações sobre a campanha podem ser obtidas pelo telefone: (86) 3215-5205. (Assessoria de Comunicação da Setec)

O trabalho realizado pelo Cefet do Estado do Piauí se tornou exemplo de como pessoas com necessidades educacionais especiais podem ser preparadas para enfrentar o mundo do trabalho. E de como, muitas vezes, podem ser empreendedoras do seu próprio negócio. Essa é a história da deficiente mental piauiense Luciana de Souza Rodrigues, 34 anos, que terminou o curso de bijuteria oferecido pelo Cefet em janeiro. Luciana é beneficiada pelo programa TecNep, desenvolvido em conjunto pelas secretarias de Educação Especial (Seesp) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

Luciana, que também cursa o ensino fundamental na rede pública, já está vendendo as bijuterias que aprendeu a confeccionar. Para a estudante, foi uma oportunidade "bacana". "Assim, vou poder ajudar a minha mãe com as despesas da casa", diz, orgulhosa. Em 2006, o Cefet-PI certificou 161 pessoas com necessidades educacionais especiais em cursos de pintura, modelagem, bijuteria, informática e na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo a coordenadora do Núcleo de Atendimento ao Portador de Necessidades Especiais (Napne) e gestora do programa TecNep no Piauí, Helenice de Oliveira Silva, o foco principal do trabalho é a qualificação profissional e a independência financeira dessas pessoas. "Nossa preocupação é capacitá-los para que possam ser empreendedores", afirma Helenice.

Em cinco anos, o Cefet-PI formou 644 pessoas, das quais 232 foram contratadas por empresas e 93 trabalham como autônomas. No estado, o núcleo é composto por servidores e especialistas na área da educação com capacitação em educação especial. Para 2006, o Cefet-PI está elaborando um plano de trabalho para aumentar a oferta de cursos de educação inicial e continuada, e a qualificação dos profissionais por meio da oferta de um curso de especialização em Libras.

TecNep- Conforme o assessor da Setec, Franclin Nascimento, o programa TecNep foi criado para instrumentalizar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e receber alunos com necessidades educacionais especiais. Para Nascimento, é preciso formar recursos humanos que atendam a todos e, principalmente, criar a cultura da "educação para a convivência". "A premissa do programa é ter instituições onde qualquer cidadão possa entrar, permanecer e sair com sucesso para o mundo produtivo. Mais do que formar um técnico ou tecnólogo, possibilita cidadania e condições para geração de renda e melhoria da auto-estima", destaca.

O TecNep, diz Franclin, tem três níveis de gestão: um grupo gestor central composto pela Setec e Seesp, cujas atribuições são definir ações, implementar políticas e dar suporte logístico ao programa, e os grupos gestores regionais e estaduais, que recebem suporte logístico do Núcleo de Apoio a Portadores de Necessidades Especiais existente em toda a Rede Federal de Educação Tecnológica. 

Repórter: Cristiano Zuboski

O diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI), Francisco das Chagas Santana, assinou convênio de colaboração técnico-científica e de apoio ao desenvolvimento institucional, para capacitação de recursos humanos, em nível de mestrado e doutorado na área de ciência e engenharia de materiais. O acordo foi firmado no dia 8 de junho, no Cefet-PI, em Teresina.

Serão capacitados 25 servidores do quadro efetivo da instituição, sendo seis em nível de doutorado e 19 em mestrado. Segundo o diretor-geral, o Cefet-PI vem adotando uma política de valorização de pessoal. “Com ações desse tipo estamos desenvolvendo o nosso pessoal, que certamente estará mais capacitado para lecionar”, afirma.

Ele explica que qualquer investimento que se faça nesse campo ainda é pouco. “Até o momento, já são 41 servidores em estágio de capacitação, sendo 13 em nível de doutorado e 28 em nível de mestrado. Esperamos, até o fim deste ano, possibilitar que mais servidores ingressem em programas de capacitação”, acredita o diretor.

Francisco das Chagas Santana afirma, ainda, que a política da escola visa sempre à melhoria do ensino, associado às atividades de pesquisa e extensão. “Para isso, o ser humano é o elemento mais importante, e, portanto, deve sempre ser valorizado”, define. (Assessoria de Imprensa da Setec)

Começou terça-feira, dia 30 de maio, o 3º Simpósio de Recursos Humanos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI) organizado pela 3ª turma do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da instituição.

Após a solenidade de abertura, o médico Cerqueira Dantas proferiu uma palestra com o tema O que é Competência?. Em seguida, o público presente interagiu fazendo perguntas ao palestrante.

A primeira noite do evento terminou com a participação da socióloga Edna Paiva, que realizou atividades com as pessoas presentes. Edna Paiva participa do evento também hoje, às 15h, ministrando uma oficina com o tema Festival de Jogos - Atividades Lúdicas em Dinâmicas de Grupo.

As inscrições para o 3º Simpósio de Recursos Humanos estão abertas apenas para as palestras, no valor de R$10 para cada noite. O evento acontece no auditório do Cefet-PI, no prédio C da instituição. (Setor de Comunicação e Marketing do Cefet-PI)

Encerram-se nesta sexta-feira, 16, as inscrições para o preenchimento de vagas oferecidas no segundo semestre deste ano para o Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI). São oferecidas 520 vagas para os cursos de nível técnico em administração, contabilidade, informática, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, refrigeração, edificações, estradas e música, nas modalidades subseqüente e concomitante.

As inscrições para o exame classificatório podem ser feitas no Cefet-PI pela manhã, no horário de 8h às 12h, e à tarde, das 14h às 18h. Poderão se inscrever candidatos que já concluíram ou estão concluindo a 3ª série do ensino médio em 2006.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 20,00 para alunos oriundos de escola pública e R$ 40,00 para alunos de escolas particulares. As provas serão no dia 2 de julho de 2006. Mais informações pelo telefone (86) 3215-5250. (Assessoria de Imprensa da Setec)

A Divisão de Serviços Tecnológicos do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) está desenvolvendo um trabalho para melhorar as condições de vida dos portadores de deficiência visual. O trabalho consiste em confeccionar, trocar e doar bengalas, além de fazer manutenção de impressoras e máquinas braille. As bengalas são feitas de alumínio, em vários tamanhos, e vendidas a R$ 5,00 cada ou doadas quando a pessoa não tem condições financeiras. "Estamos confeccionando um protótipo para melhorar o processo de confecção de bengalas", diz Evaldo César da Costa, chefe da divisão de serviços tecnológicos do Cefet-PR. Segundo ele, o trabalho do centro - vinculado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC - para beneficiar portadores de necessidades especiais começou em 1985.

"O Cefet, apesar de instituição de ensino, deve proporcionar bem-estar moral e social aos portadores de deficiência, para melhorar a qualidade de vida dessa comunidade", observa Evaldo. Ele e outros técnicos do Cefet-PR têm participado de reuniões com a prefeitura de Curitiba para em parcerias  aumentar o número de projetos destinados aos deficientes. O Cefet faz manutenção em soroban, aparelho utilizado para facilitar a compreensão dos cegos, e pretende digitalizar livros em braille para doações a instituições e para portadores de deficiência visual. Até hoje, já produziu 16 mil equipamentos para a locomoção e fez 22 mil manutenções.

O centro ainda tem um hotel tecnológico, para despertar nos alunos o espírito empresarial e torná-los aptos a entrar no mercado de trabalho. O hotel pré-incuba empresas. Os alunos participam da atividade por meio de edital e concorrem a vagas conforme as áreas escolhidas e planos de negócios. Após aprovação da banca examinadora, os aprovados têm espaço determinado em regulamento, além de mobiliário e equipamentos à disposição para executarem seus projetos, durante dois anos.

Tec Nep - Os Centos Federais de Educação Tecnológica (Cefets), dentre eles o Cefet-PR, está montando em suas estruturas o Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Tec Nep), ligado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e à Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) O Tec Nep visa a inserção das Instituições Federais de Educação Tecnológica (Ifet) no atendimento às pessoas com necessidades educativas especiais nos cursos de nível básico, técnico e tecnológico, em parceria com os sistemas estaduais e municipais, bem como o segmento comunitário.

Susan Faria

A adaptação de equipamentos para a reabilitação dos portadores de deficiência é o objetivo do Programa de Ergodesign Aplicado à Tecnologia Assistida, desenvolvido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR). Criado há três meses, o programa desenvolve projetos voltados para a produção de equipamentos como cadeira de rodas, muletas e mobiliário adaptados para pessoas com deficiência.

Coordenado pela professora Sandra Sueli Mallin, os trabalhos são destinados a todos aqueles que possuem uma necessidade especial: crianças, idosos, gestantes e pessoas que usam, temporariamente, equipamentos de apoio. "Nossa preocupação é adequar produtos visando à independência ou autonomia dos usuários", explica a professora.

Atualmente, o programa atende quatro equipes de alunos que elaboram projetos de graduação, dois hotéis tecnológicos (projetos de empresa empreendedora) e quatro estagiários. Entre os trabalhos que estão em andamento, destacam-se um manual de acessibilidade para a terceira idade e um mobiliário para um asilo de Curitiba (PR). "O objetivo é aprimorar e criar produtos que sejam utilizados pela comunidade", afirma Sandra.

A cada seis meses, são aceitos novos estudantes interessados em desenvolver projetos de inovação tecnológica. Os trabalhos devem ser concluídos em 11 meses a partir da aprovação da proposta apresentada pelos alunos.

Inovação - O Programa de Ergodesign Aplicado à Tecnologia Assistida foi implementado a partir do mestrado em inovação tecnológica da professora Sandra Mallin. Com a pesquisa, ela ganhou o Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia em 1998 e decidiu ampliar os estudos voltados para a tecnologia assistida.

Repórter: Flavia Nery

Utilização de Recursos Didáticos e de Ferramentas de Tecnologias Multimídia como Estratégias de Ensino é o título do projeto da Unidade Cornélio Procópio, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), destinado à implantação de um laboratório de tecnologias multimídia, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino, entre outras ações.

Aprovado pela Fundação Vitae, o projeto foi colocado em prática com a construção de um laboratório com 20 estações de trabalho conectadas em rede - uma estação por aluno e uma por professor -, em que foi instalada a lousa interativa Smart Board, com 72 polegadas. "Os alunos estão mais motivados para assistir às aulas", diz o professor Gabriel Canhadas.

A lousa chegou à instituição em janeiro, indicada pelo professor Luciano Tadeu Pansanato, que a conheceu na USP, campus São Carlos. Um grupo de 40 professores e técnicos fizeram o curso de capacitação da empresa distribuidora da Smart Technologies no Brasil.

Segundo o professor Gabriel, o objetivo é melhorar o rendimento dos alunos, diminuir a evasão escolar e aumentar a capacidade dos professores. "Na primeira fase do projeto, 600 alunos terão aulas no laboratório", diz. "Nossa intenção é que todos aproveitem a tecnologia em, pelo menos, uma disciplina por semestre. Este é um projeto para daqui um ano e meio", afirma. Centro de referência do ensino tecnológico, o Cefet-PR, autarquia vinculada ao MEC, tem por finalidade educar com padrão de excelência, adaptando-se às mudanças, às exigências e aos constantes avanços tecnológicos.

A Unidade Cornélio Procópio procura formar profissionais em níveis e modalidades de ensino para diversos setores da economia. A instituição realiza pesquisas e desenvolvimento tecnológico de produtos e serviços, fornecendo mecanismos para a educação continuada. A unidade está implantando um ambiente de multiplicação de experiências de práticas pedagógicas, com recursos multimídia, num contexto que estimule o aprendizado.

Criatividade - "A intenção é ampliar o universo de práticas de laboratórios e estimular a criatividade. É uma revisão nas concepções pedagógicas que norteiam o trabalho educativo na instituição. O efeito será a construção coletiva de novas práticas, implementadas a partir de bases tecnológicas avançadas", diz o diretor Eurico Pedroso de Almeida Júnior.

A unidade tem cursos superiores de tecnologia, nas áreas de eletrotécnica, informática e mecânica. Atualmente, há 1.577 alunos matriculados e o laboratório multimídia atenderá, na primeira fase, às disciplinas de química, física, matemática, automação, algoritmos e simulação de sistemas. (Assessoria de Imprensa do Cefet-PR)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) passará a oferecer cursos técnicos integrados, a partir de 2006. O curso, com duração de quatro anos, vai integrar os conteúdos do ensino médio e técnico. O modelo substituirá o ensino médio e o técnico subseqüente oferecidos na instituição.

A presidente da comissão de formulação do novo modelo de curso, Luciane Ferreira Mocrosky, afirma que as duas formações, a geral e a técnica, não podem ser desvinculadas, uma vez que haverá a integração entre os currículos. Mas reforça que não serão abertas novas vagas para o ensino médio, no formato oferecido hoje. “Esse modelo será totalmente extinto, com a conclusão das turmas que ainda estão em curso”, explica.

O edital para o exame de seleção deve ser divulgado na segunda quinzena de novembro. As inscrições devem começar em dezembro e a realização do exame no fim de janeiro do próximo ano. A conclusão do ensino fundamental é requisito essencial para a inscrição no exame.

Além da vocação do Cefet-PR para os cursos técnicos, Luciane ressalta que a volta desse modelo atende às necessidades de uma universidade tecnológica, já que um projeto de transformação do Cefet-PR em universidade tramita no Senado Federal. “O texto atual da Reforma Universitária indica a obrigatoriedade das universidades tecnológicas oferecerem cursos técnicos, prioritariamente na forma integrada”, diz.

Comparação – Os cursos técnicos na forma integrada, extintos no fim da década de 1990 pela legislação educacional, eram ministrados em quatro anos. Era possível, porém, obter o certificado de auxiliar técnico e conclusão do ensino médio ao final do terceiro ano. Agora, pelo novo modelo de técnico integrado, o estudante só conclui o ensino médio em conjunto com o técnico, recebendo o diploma técnico de nível médio após os quatro anos de curso. (Assessoria de Imprensa do Cefet-PR)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) está próximo de se tornar a primeira universidade tecnológica do país. O plenário do Senado Federal aprovou na quarta-feira, 14, o projeto de credenciamento da instituição como universidade, que agora seguirá para a sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. 

A aprovação saiu antes mesmo do que se imaginava. A agilidade no processo ocorreu em virtude do aniversário de 96 anos da instituição, a ser comemorado no próximo dia 23. O trâmite no Legislativo começou em setembro de 2004, quando o projeto chegou à Câmara dos Deputados, onde foi submetido à avaliação de quatro comissões. Depois, em menos de um mês, passou pela apreciação de duas comissões no Senado.

Para obter o credenciamento, o Cefet-PR apresenta como principal argumento seu perfil universitário alicerçado no ensino, na pesquisa e na extensão. Entre as vantagens da mudança, estão: maior autonomia para abrir e extingüir cursos e programas de ensino superior; direito de emitir diplomas de cursos superiores (atualmente exercido apenas por universidades); e ampliação do acesso a órgãos de pesquisa.

Com a transformação, deverão ser alterados apenas alguns aspectos, como as designações de diretores e o estatuto da instituição. O conselho diretor já está adequado ao modelo de conselho universitário.

Perfil – Criado em 1909 como Escola de Aprendizes Artífices, o Cefet-PR oferece atualmente cursos de ensino médio, técnico, graduação e pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado). Cerca de 13.500 alunos regulares, 1.330 professores e 580 técnicos administrativos estão distribuídos em unidades localizadas nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco/Dois Vizinhos e Cornélio Procópio. (Assessoria de Imprensa do Cefet-PR)

De 7 a 11 de novembro, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Química, em Nilópolis, no Rio de Janeiro, promove a 11ª Semana da Tecnologia (Sematec). O evento tem duas propostas, como explica a diretora Maura Ventura Chinelli: mostrar as pesquisas desenvolvidas pelos alunos e divulgar e discutir o tema em palestras, minicursos e mesas-redondas com profissionais de diferentes instituições.

“Queremos ampliar o evento e envolver professores e estudantes das universidades da região, transformando-o em um pólo difusor de ciência e tecnologia da Baixada Fluminense”, conta Maura.

Outra novidade deste ano é que o Centro de Ciência e Cultura do Cefet colocará à disposição do público atividades criadas e produzidas para a popularização da ciência. Duas exposições temáticas apresentam, de forma lúdica e artística, a possibilidade de fazer as crianças, os jovens e os adultos conhecerem de perto os conceitos físicos relativos à ótica e sobre as relações existentes entre os seres humanos e o ambiente.

Em uma das exposições, que tratará sobre a educação ambiental e a relação entre o homem, a natureza e a sociedade, as modificações demográficas e imobiliárias ocorridas na cidade serão mostradas em fotos. Em outro setor, um conjunto de experimentos vai apresentar as conseqüências da agressão aos meios aquático e terrestre.

Na exposição sobre luz e percepção, haverá experimentos em três dimensões, como fotos do planeta Marte, que poderão ser observadas com óculos especiais, e também um telescópio.

A palestra de abertura, marcada para 18h30 do dia 7, será sobre Einstein e o contexto sociocultural da relatividade, com o professor Marco Braga, do Cefet-Rio de Janeiro. Outras conferências tratarão da ancestralidade brasileira, de polímeros, políticas públicas em ciência e cultura, biossegurança e efeito estufa.

Mais informações poderão ser obtidas por telefone – (21) 2691-9809/9810 – ou por mensagem eletrônica – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Repórter: Rodrigo Farhat

Professores e gestores da rede Federal de Educação Tecnológica participaram esta semana no Cefet-RJ de encontro e oficina de capacitação sobre as diretrizes curriculares das relações étnico-raciais, ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.

Durante dois dias, eles debateram formas de aplicar a Lei nº 10.639, de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da história da África no currículo da rede federal de educação profissional e tecnológica. De acordo com o coordenador de Execução e Monitoramento de Projetos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Elias Vieira, que participou do encontro, a capacitação teve o objetivo de criar condições no Cefet-RJ para adaptar o currículo segundo determinações da Lei nº 10.639, o que deve ocorrer, progressivamente, em toda a rede federal.

A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) asseguram o direito à igualdade de condições de vida e cidadania, assim como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira. É, igualmente, assegurado o direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos os brasileiros. (Assessoria de Imprensa da Setec)

Mossoró (RN) — O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) e a Petrobras assinaram, na última quinta-feira, 24, um convênio que possibilitará a melhoria na qualificação de jovens e adultos para o setor de petróleo no estado. Como parte desta parceria, a Petrobrás doou à unidade do Cefet em Mossoró, um centro móvel de treinamento, que será utilizado em aulas práticas.

O convênio firmado entre as instituições tem como objetivo complementar a qualificação teórica dos cursos de plataformista de sonda, ministrados na escola de Mossoró, por meio de atividades práticas, utilizando o centro móvel, também chamado de minissonda de perfuração, doado pela Petrobrás.

Para o gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras no Rio Grande do Norte e Ceará, Fernando de Oliveira Lima, tem crescido cada vez mais a necessidade de se formar pessoal qualificado para a área de sondagem e perfuração. “A doação desse equipamento para o Cefet é uma garantia de que esses profissionais serão capacitados da melhor forma possível”, garante Fernando.

O Cefet-RN é a primeira instituição de ensino profissional e tecnológico do país a receber uma minissonda de perfuração. “Há muito tempo o Cefet esperava por esse equipamento e agora nosso desejo está concretizado”, afirmou o diretor-geral do centro, Belchior de Oliveira.

O diretor da unidade de Mossoró, Clóvis Costa, ressaltou a importância do convênio com a Petrobrás para a aquisição do centro móvel: “Estamos dando mais um grande passo no sentido de melhorar a qualidade das ações de ensino na unidade. A chegada da minissonda representa um aumento no nível de qualificação que oferecemos aos nossos alunos”, completou Clóvis.

Capacitação — A escola de Mossoró oferece, desde 2000, cursos de capacitação profissional para o setor petrolífero, promovidos em convênio com a Petrobrás. No entanto, a unidade não realizava o treinamento prático por não dispor de equipamentos adequados.

Com a minissonda, a instituição atenderá à crescente demanda de mão-de-obra para o setor de petróleo no município de Mossoró e cidades vizinhas, onde a Petrobrás atua, aproveitando o potencial das pessoas dessas localidades e promovendo o desenvolvimento da região.

A unidade de Mossoró já formou turmas em dez diferentes cursos para atender às demandas das áreas de petróleo e gás natural. Segundo informações do Cefet-RN, os números de inserção no mercado de trabalho são da ordem de 85%. Até o final deste ano, 400 alunos serão capacitados e a intenção é que, com novas parcerias públicas e privadas, a oferta de cursos e o número de vagas aumentem, expandindo essa oferta não só para cursos de qualificação como também para os cursos regulares da instituição.

Assessoria de Imprensa do Cefet-RN

No próximo dia 24, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte vai entregar certificados a 106 alunos carentes do ensino fundamental que concluíram o curso de informática básica. O programa foi oferecido pela unidade de ensino descentralizada do Vale do Açu (Cetecvale), localizada na cidade de Ipanguaçu (RN).

Desde que foi criada em 2003, explica o diretor do Cefet, Francisco das Chagas Moris, a unidade já ofereceu cinco cursos, nas áreas de cooperativismo, educação ambiental, educação sanitária, introdução à informática e informática básica e qualificou 268 alunos.

A estudante Renata Bezerra, 14 anos, da oitava série do ensino fundamental, diz que o curso foi importante para sua vida. De família humilde e com o pai desempregado, ela participou recentemente de um processo seletivo para uma empresa de fabricação de mel e só foi selecionada graças ao curso de informática. (Assessoria de Comunicação da Setec)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) teve dois de seus cursos superiores avaliados positivamente no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2005. As licenciaturas em geografia e física obtiveram conceito cinco, o mais alto estabelecido na avaliação. O resultado colocou a licenciatura em geografia em terceiro lugar e a licenciatura em física entre os sete melhores do país.

Fizeram a prova do Enade 46 estudantes do Cefet-RN: 23 do curso de licenciatura em geografia (11 concluintes e 12 ingressantes) e 23 do curso de licenciatura em física (14 concluintes e nove ingressantes).

Na grande maioria dos quesitos avaliados, os centros federais de educação tecnológica obtiveram médias acima da média nacional, como por exemplo no quesito ‘desempenho geral’ dos estudantes, no qual a média de ingressantes e concluintes dos Cefets foi, respectivamente, 32,0 e 45,6, enquanto a média nacional ficou em 30,9 e 36,3.

“Esses números expressam o excelente trabalho que vem sendo realizado na escola e em toda a região nordeste”, afirma o diretor do Cefet-RN Francisco Fernandes. Segundo ele, a expectativa era alcançar um bom resultado, porém o excelente desempenho diante das instituições de todo o Brasil foi uma surpresa para todos. “O reconhecimento da instituição é bom para motivar os alunos e a comunidade local, aumentando a auto-estima e incentivando cada vez mais a qualificação dos nossos jovens”.

Sophia Gebrim