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  • O jovem paranaense Lucio Eiji Assaoka Hossaka, 17 anos, primeiro colocado na Olimpíada de Matemática nível 3 (aluno de qualquer série do ensino médio), acredita que o aprendizado é fruto do prazer. “Quando gostamos de estudar, o aprendizado torna-se uma constante em nossa vida, e esse conhecimento pode ser utilizado em qualquer área”, afirmou Lucio, que esteve no Rio de Janeiro na última terça-feira, 26, para a grande premiação dos 3 mil vencedores da Olimpíada.

    O estudante, que concluiu no ano passado o ensino médio na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), está cursando Engenharia da Computação, também na UTFPR. Ele diz que não exagera muito nos estudos e dedica não muito mais que uma hora por dia para repassar o que foi visto na faculdade.

    “Esse resultado é bom para consolidar cada vez mais a qualidade do ensino profissional e tecnológico oferecido pelo Governo Federal”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco. Lucio foi primeiro colocado entre mais de 6,5 milhões de estudantes de todo o Brasil.

    A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que hoje conta com 179 escolas, destacou 31 alunos entre os 100 que ganharam a medalha de ouro no nível 3 na 3ª Olimpíada de Matemática. No ano passado, o número foi de 28 alunos.

    Os alunos premiados com medalhas de ouro receberão, durante um ano, Bolsa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de estágio em Matemática, também com a duração de 1 ano, coordenado pelo Instituto de Matemática Pura Aplicada (IMPA).

    Olimpíada - Esta foi a terceira edição da OBMEP, mas as disputas desse nível tiveram início no Brasil em 1977 com a 1ª Olimpíada Paulista de Matemática, criada pela Academia Paulista de Ciência. Apenas dois anos mais tarde surgiu a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    A Olimpíada de Matemática é uma competição equivalente às esportivas, como a natação e o futebol, ou os concursos de literatura e festivais de música. Como qualquer disputa, a Olimpíada também exige preparação específica. O treinamento desses “atletas” consiste na resolução de problemas de Matemática, individualmente ou em grupo. Eles treinam com o objetivo de desenvolver a habilidade lógica, a criatividade e a sociabilidade, bem como métodos adequados de pensamento e de trabalho.

    Mais informações no sítio da Olimpíada.

    Sophia Gebrim

  • O Ministério da Educação avisa aos estudantes pré-selecionados para receber bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que o prazo para confirmar os dados socioeconômicos termina dia 2 de fevereiro. Para garantir a bolsa, o aluno deve ir à instituição de ensino superior onde foi aceito e entregar todos os documentos.

    Entre os documentos indispensáveis, o pré-selecionado deve comprovar ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola privada na condição de bolsista integral; ter renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00) se foi aprovado para bolsa integral; e de até três salários mínimos (R$ 1.050,00) per capita familiar para bolsa parcial de 50% da mensalidade, além dos documentos pessoais como cadastro da pessoa física (CPF) e carteira de identidade. O programa pré-selecionou para cursar o primeiro semestre deste ano, 97.072 alunos. Destes, 63.310 terão direito à bolsa integral e 33.762 à bolsa de 50% da mensalidade.

    Segundo semestre — Na primeira quinzena de maio, o MEC abre inscrições do ProUni para o processo seletivo do segundo semestre de 2007. Para concorrer às bolsas de estudos, o aluno deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2006 e ter obtido acima de 45 pontos. “Com este segundo processo seletivo, o ministério trabalha na perspectiva de oferecer mais de 160 mil bolsas em 2007”, informa o coordenador Celso Ribeiro. Das 160 mil bolsas, 97.072 foram oferecidas no primeiro semestre.

    Ionice Lorenzoni

  • Para não correr o risco de estudar em uma faculdade irregular, o Ministério da Educação recomenda que, antes do vestibular, os alunos pesquisem na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) a situação da instituição. Na internet, é possível saber se a instituição é credenciada pelo MEC e se o curso tem autorização para funcionar.

    Segundo o diretor do Departamento de Supervisão da Educação Superior, Mário Pederneiras, “é importante que o aluno verifique a situação da instituição perante o MEC, se o curso preterido tem autorização para funcionar e se o ensino daquela faculdade foi bem avaliado pelo ministério”.

    Na avaliação de Pederneiras, a pesquisa no Inep pode prevenir problemas futuros, como estudar em uma faculdade descredenciada ou que seja mal avaliada pelo ministério. Desde 2005, o MEC já descredenciou cinco instituições que funcionavam de maneira precária. “Estamos recebendo denúncias e autuando instituições com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino superior. Nunca o MEC havia descredenciado uma faculdade”, disse. As faculdades descredenciadas são: Garcia Silveira, de Sobradinho (DF); Caiçara, de Brazlândia (DF); Piratininga, Estefanini e Leonardo da Vinci, de São Paulo.

    Além disso, em dezembro de 2004, o Ministério da Educação autuou seis faculdades que funcionavam sem o credenciamento do MEC: o Instituto de Ensino e Pesquisa Unifeli e a Leonel Aguiar, em São Paulo; a Rui Barbosa e a de Educação do Piauí, em Teresina; a Marques Guimarães, em São José do Vale do Rio Preto, no Rio de Janeiro; e a de Ciências do Ceará, em Fortaleza.

    Pesquisa–A Portaria nº 2864/05, da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), determina que todas as faculdades devem ter uma página eletrônica. O recurso deve apresentar dados como os cursos oferecidos, a relação do corpo docente, os resultados das avaliações feitas pelo MEC (quando for o caso), o valor das mensalidades, a infra-estrutura da instituição, entre outros.

    De acordo com último Censo da Educação Superior, existem hoje no Brasil 2.013 instituições dessa área de ensino, sendo que 224 são públicas e 1.789 privadas.

    Repórter: Flavia Nery

  • Filipe Modesto foi premiado na categoria Cartum - portfólio especial (Foto: arquivo pessoal)Campos (RJ) ― Com muito humor e talento, o aluno do último período do curso de design gráfico do Cefet Campos, Filipe Modesto, foi premiado no 16º Salão Universitário de Humor de Piracicaba. Agora, concorre, até o dia 30 de junho, ao Prêmio Internet de júri popular.

    O Salão Universitário de Humor é um projeto dedicado ao humor gráfico, realizado pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) e reconhecido internacionalmente. O evento tem a participação de universitários de todo o mundo, que podem concorrer nas categorias charge, cartum, caricatura e história em quadrinhos (HQ).

    Filipe foi premiado na categoria Cartum – portfólio especial. Dos cinco desenhos que ele mandou, três foram escolhidos. Como prêmio, a comissão organizadora vai preparar um portfólio com as imagens dos trabalhos premiados e outros 15 também de autoria de Filipe. O portfólio ficará exposto na página eletrônica do salão, além de ser distribuído para empresas e profissionais de comunicação e artes.

    “É um concurso difícil, o maior do país. Ser premiado é um grande prestígio, além de contar para o currículo, já que agora meu trabalho ficará exposto para o mundo inteiro”, diz.

    Esta é a primeira vez que o aluno participa do Salão de Humor. Filipe mora em Itaperuna, no noroeste fluminense, e viaja todos os dias para Campos, onde cursa design gráfico no Cefet. A notícia da premiação chegou por telefone. “Tomei um susto, foi uma grande surpresa. Nunca achei que poderia ganhar, ainda mais sendo de uma cidade do interior.”

    Agora, Filipe aguarda a votação do Prêmio Internet, cujo vencedor receberá R$ 1 mil. Quem quiser votar é só acessar a página eletrônica do Salão de Humor.

    Talentos ― O Salão Universitário de Humor de Piracicaba foi criado em 1992 com o objetivo de se tornar um espaço para a manifestação artística e revelação de jovens talentos. A princípio tinha caráter apenas nacional, mas o evento cresceu, tornou-se latino-americano e hoje está aberto a universitários de todo o mundo. Este ano, 72 pessoas foram selecionadas nas quatro categorias, mas apenas 18 foram premiadas.

    Assessoria de Comunicação do Cefet Campos

  • Pedro Laurentino Pinheiro dos Santos, recém-formado em administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia, é um dos dez selecionados pela Académie de Paris (instituição de educação francesa) para trabalhar como professor assistente estrangeiro no ensino da língua portuguesa para estudantes de nível médio franceses.

    De acordo com o administrador, de 22 anos, que concorreu com candidatos de todo o país, pela primeira vez foram aceitos alunos fora da área de letras. “Foi uma surpresa para mim. As chances eram poucas, havia candidatos bem preparados, inclusive professores de francês”, conta Pedro Santos. Ele deixa sua atividade como servidor público da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para viajar a Paris, no dia 20 de setembro, onde permanecerá por oito meses.

    No ano passado, Pedro Santos e mais três estudantes do Cefet participaram de um estágio de três meses na França, em projeto de intercâmbio promovido pelo Cefet-BA em parceria com o Lycée Hôtellier de La Rochelle (escola de hotelaria) e o Conseil Général de Charente Maritime.

    A caminho de Paris, Pedro Santos reconhece a influência de seus professores no seu desempenho acadêmico. “Considero que essas conquistas foram alcançadas graças ao empenho de professores que, dedicando-se ao ensino de uma profissão, nas condições mais adversas possíveis, fazem despertar nos alunos o compromisso de buscar o sucesso pelo caminho do empenho e da superação”, explica.

    Marco Aurélio Fraga, com informações do Cefet-BA

  • Os estudantes atendidos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) que desejam fazer estágio em unidades da Caixa Econômica Federal, que é um banco estatal, podem se inscrever a partir desta sexta-feira, 17. A inscrição deve ser feita no Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) ou no Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

    Na ficha de inscrição, o bolsista do ProUni deve informar que faz parte do programa. De acordo com Olavo José Perondi, da gerência de responsabilidade social da Caixa, é importante que o aluno preste essa informação, porque o banco separou vagas exclusivas para ele. A prioridade aos universitários do ProUni nos estágios resulta de uma parceria firmada em fevereiro deste ano entre o Ministério da Educação e a Caixa.

    A Caixa oferece dois tipos de bolsa. Para estágio de quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, R$ 465; e para cinco horas diárias, R$ 581. O estagiário recebe também R$ 66 de auxílio transporte e recesso de 30 dias remunerados, a cada 12 meses de atividade, conforme prevê a Lei do Estágio, em vigor desde 26 de setembro deste ano.

    Alunos matriculados em cursos com duração de três a três anos e meio podem fazer estágio a partir do terceiro semestre; aqueles que fazem curso com quatro anos ou mais, a partir do quinto semestre. O estágio tem duração de um a dois anos, mas o aluno com deficiência pode ficar até a conclusão do curso.

    O estágio na Caixa abrange um grande número de áreas do conhecimento, diz Olavo Perondi. À medida que uma unidade do banco precisa de estagiários, ela informa ao Ciee ou ao IEL o perfil da vaga. De acordo com o gerente operacional, a atividade no estágio precisa ter correlação com a graduação que o aluno faz. Assim, estudantes de direito vão estagiar na área jurídica do banco; de arquitetura e engenharia, no setor de desenvolvimento urbano; das ciências sociais, na área de projetos sociais; marketing, no setor de marketing.

    Os alunos do ProUni interessados nas vagas de estágio na Caixa já podem fazer a inscrição na páginas eletrônicas do Ciee e do IEL.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação vai beneficiar 155 estudantes estrangeiros de instituições federais de ensino superior brasileiras, durante 12 meses, com auxílio financeiro no valor de um salário mínimo mensal (R$ 415,00), por meio do Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes), da Secretaria de Educação Superior (Sesu). Os estudantes não-selecionados têm até cinco dias úteis, a partir da divulgação, para entrar com recurso junto ao MEC.

    O projeto tem como foco apoiar estudantes estrangeiros, regularmente matriculados em cursos de graduação nas universidades federais para que se mantenham durante a formação, uma vez que muitos são provenientes de países pobres.

    Para participar do Promisaes, o aluno deve estar matriculado nas instituições federais de ensino superior, ser participante do Programa Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), ter bom desempenho acadêmico, não exercer atividade remunerada, não receber outro auxílio financeiro governamental. A instituição também pode participar do PEC-G e aderir ao Promisaes.

    O objetivo do projeto é fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre os países com os quais o Brasil mantém acordos — especialmente os africanos — nas áreas de educação e cultura, consolidando uma política de intercâmbio que promova maior integração entre o Brasil e os países em desenvolvimento.

    Confira a lista dos estudantes selecionados para receber o benefício. 

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Quatro estudantes de centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Brasil embarcaram para Lima, no Peru, este mês, para participar da expedição Ruta Quetzal-BBVA 2005. Acompanhados por 212 estudantes de outros 53 países, eles estão conhecendo Lima, Cuzco e Iquitos. O roteiro incluirá, ainda, navegação pelo rio Amazonas e visita à comunidade de Castela, na Espanha, por 45 dias. O retorno está previsto somente para 30 de julho.

    Cinthia Emmanuelle Lima Sant´Anna, da unidade de Barreiras do Cefet-Bahia, Jeanka Silva Venâncio, do Cefet-Santa Catarina, Marcele Marília Costa de Brito, do Cefet-Roraima, e Marcos Gustavo Araújo Schwarz, do Cefet-Química, do Rio de Janeiro, foram recebidos pelo embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, antes de embarcar para o exterior. “Há 15 anos, o projeto reúne estudantes de todo o mundo, principalmente ibero-americanos. Os jovens têm as mesmas aspirações e inquietações em todo o mundo e o intercâmbio permite que eles enriqueçam cultural e profissionalmente”, diz.

    Jeanka, de 15 anos, concorda. Para ela, “a juventude é igual em todo o mundo, as culturas é que são diferentes”. Por isso, antes da viagem, estava, ansiosa por conhecer os novos colegas de aventura.

    O sentimento é o mesmo para Cíntia, de 16 anos. “Conhecerei culturas, comidas e pessoas diversas das que estou acostumada a conviver. É uma porta do mundo que se abre para mim”, acredita.

    Marcele, de 17 anos, ficou tão ansiosa antes da partida, que ficou doente. Mesmo assim, seus sentimentos eram parecidos aos dos colegas: “Quero ver o mundo de outro lado”, disse.

    Marcos Gustavo, de 16 anos, nunca tinha saído do Rio de Janeiro e, em sua primeira viagem para fora do estado, já embarcou para o exterior. Ele disse que, “apesar das diferenças entre os modos de viver dos jovens, todos têm o coração cheio de esperanças”.

    Daniela de Carvalho Carellas, professora de espanhol do Cefet-Santa Catarina, acredita que os estudantes voltarão com mais fluência na língua: “Com certeza, verão o mundo com outros olhos”.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Os centros federais de educação tecnológica (Cefets) da Bahia, de Santa Catarina, de Roraima e de Nilópolis (RJ) já indicaram os nomes dos quatro estudantes que participarão, em junho, da expedição educativa cultural Ruta Quetzal 2005. Ao lado de jovens de outros 53 países, os estudantes percorrerão o Peru, o Brasil e a Espanha.

    Esse programa de intercâmbio é uma iniciativa conjunta do Ministério do Exterior da Espanha e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Esta é a 20ª edição da expedição chamada De las Ciudades de los Reyes al Amazonas y a la tierra de los Vascos.

    Os estudantes brasileiros selecionados para embarcar nessa aventura foram Cinthia Emmanuelle Lima Sant´Anna, do Cefet-BA, Jeanka Silva Venâncio, do Cefet-SC, Marcele Marília Costa de Brito, do Cefet-RR, e Marcos Gustavo Araújo Schwarz, do Cefet-Nilópolis (RJ).

    Dom Quixote - No Peru, os alunos conhecerão Cuzco, berço do império Inca. No Brasil, passarão pela Amazônia onde estudarão a importância que a extração da seiva da seringueira - da qual se obtém a borracha - teve para a economia do país no passado.

    Na Espanha, além de participarem das comemorações do 4º Centenário de Dom Quixote, obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes - considerado um dos melhores livros da história da humanidade -, serão recebidos pelo rei Juan Carlos I e pela rainha Sofia.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Alunos carentes que estão iniciando as aulas em três universidades públicas de Recife (PE) têm um incentivo a mais para encarar os desafios dos cursos. Repetindo a iniciativa do ano passado, a Fundação de Apoio à Ciência do Estado (Facepe), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc), vai oferecer 105 bolsas de estudo mensais no valor de R$180,00 aos estudantes com melhor classificação no último vestibular das seguintes instituições: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade de Pernambuco (UPE).

    Para receber a Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), o estudante não precisa se inscrever. Aprovado no vestibular da UFPE, UFRPE e UPE, e tendo sido aluno do ensino médio da rede pública, ele poderá ser um dos contemplados. Este é o segundo ano de implantação da bolsa.

    Seleção - O critério para a seleção dos beneficiados, no caso das universidades federais, é o aluno ter ficado entre os melhores colocados na primeira fase do vestibular. A UPE adota o critério de classificação dos estudantes no vestibular. São 34 bolsas para a UFPE, 18 para a UFRPE e 53 para a UPE. A Seduc distribui cerca de 45 dessas bolsas, para alunos dos cursos de licenciaturas.

    As bolsas têm a duração de seis meses, podendo ser renováveis por mais seis. O estudante também precisa prestar serviço comunitário à sociedade, como trabalhar em escola pública como monitor. Caso o estudante seja reprovado por faltas ao final de seis meses, ele perderá o direito ao benefício. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria da UFPE)

  • Um veículo de três rodas que utiliza energia alternativa, um sistema de rastreamento e uma máquina que integra computador à parte física de uma nova estrutura são algumas das invenções dos alunos da unidade de Florianópolis do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina. A instituição recebeu a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, na manhã desta segunda-feira, 10, na chegada da Caravana da Educação ao 23º estado.

    Na visita, Haddad, o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, e a senadora Ideli Salvati (PT-SC) viram de perto o desenvolvimento dos trabalhos de alunos de cursos técnicos (nível médio) e tecnológico (nível superior). Daniel Lúcio, 26 anos, e Eduardo Bidese, 21, do curso superior de automação industrial, desenvolveram a instalação dos motores, dos circuitos eletroeletrônicos e da conexão com o software de uma máquina capaz de construir pequenas placas de circuito impresso. “Essas placas servem para fazer a ligação entre a parte física da máquina e o programa de computador e são fundamentais para fazer a máquina funcionar”, explicou Silvana Rosa de Sá, coordenadora do curso superior. Segundo Silvana, essas placas, em sua maior parte, são importadas pelas indústrias brasileiras. Cada uma custa cerca de R$ 50 mil. “Queremos implantar um mestrado para desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil.”

    O ministro interessou-se também pelo trabalho do estudante Jerônimo Lopes, 21 anos. Aluno do curso superior em sistemas digitais, Jerônimo conseguiu localizar o carro do ministro em poucos segundos, a partir de um sistema de rastreamento de veículos em tempo real. Pelo sistema, semelhante a um GPS, é possível acompanhar pela internet, por exemplo, local, data e velocidade do veículo.

    Outro projeto que chamou a atenção de Haddad foi a construção de um veículo de três rodas cujo objetivo é verificar a possibilidade de desenvolvimento de energia sustentável para locomoção. O projeto foi desenvolvido pelos alunos do curso técnico em automobilística.

    “O crescimento da economia só será sustentável se houver qualificação da mão-de-obra. A expansão da rede federal dos Cefets é fundamental para que isso ocorra”, destacou Haddad. Um dos exemplos usados pelo ministro é a Petrobrás, que paga cerca de R$ 15 mil por mês a um soldador na área de petróleo em razão da falta de trabalhadores especializados.

    Durante a visita, Haddad participou da cerimônia de posse da diretora-geral do Cefet-SC, Consuelo Santos. O ministro elogiou o trabalho da diretora, que foi reeleita pela comunidade escolar. “O compromisso assumido com a população de Santa Catarina é exemplo de bons resultados, já que o desempenho dos estudantes catarinenses nas avaliações nacionais e internacionais é sempre satisfatório”, disse o ministro.

    Maria Clara Machado

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que ganharam bolsa-permanência têm até sexta-feira, dia 17, para comprovar as informações bancárias. Cerca de mil alunos serão beneficiados com R$ 300,00 para custear despesas com transporte, alimentação e moradia.

    O bolsista deve providenciar a abertura de conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. Em seguida, tem de levar a documentação para o coordenador do ProUni, na instituição onde estuda. A bolsa começará a ser paga já neste mês.

    Foram beneficiados pela bolsa-permanência 952 estudantes, sendo 542 de medicina. Os cursos de farmácia e fisioterapia também tiveram um expressivo número de beneficiados, com 178 e 68 alunos, respectivamente. A lista com o nome dos alunos que receberão o auxílio está disponível na página eletrônica do ProUni.

    A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais dos estudantes matriculados em cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    Segundo o diretor de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, existe a possibilidade de expandir a bolsa- permanência, seja aumentando o número de alunos participantes ou a lista de cursos beneficiados pelo programa.

    Reclassificados - A data para a confirmação dos dados socioeconômicos dos candidatos chamados na fase de reclassificação do ProUni foi prorrogada até a próxima segunda-feira, 20. O Ministério da Educação espera que todos os estudantes possam realizar o trâmite de comprovação da documentação sem problemas. Na próxima semana será divulgado o balanço com os dados gerais do programa.

    Repórter: Sandro Santos

  • Macapá— A Escola Estadual Santa Maria fica na rodovia Duque de Caxias, que dá acesso a Macapá (AP). O estabelecimento atende 250 crianças que são, em maior parte, provenientes de localidades pobres da região metropolitana de Macapá.

    Alguns alunos com deficiência chegaram à escola sem que os pais soubessem informar o grau de comprometimento e a necessidade de atendimento que tinham. Por falta de recursos ou por desconhecimento, diz a coordenadora pedagógica da escola, Ana Maria Soares, os pais não tinham levado as crianças ao médico e não havia um diagnóstico capaz de orientar a ação dos professores.

    A escola então se responsabilizou pela inclusão dos alunos. A direção procurou a Central de Atendimento aos Surdos (CAS) do Amapá, solicitou o auxílio de um especialista e foi atendida. Uma psicóloga vem à escola duas vezes por semana e atende quatro alunos com diferentes necessidades especiais.

    A Escola Estadual Santa Maria também pediu à Secretaria de Educação do Amapá uma pedagoga especializada em inclusão de alunos com deficiência. Há um mês, a professora Rusine Panteja está na escola para atendê-los. “Esses alunos têm um carinho todo especial aqui na escola”, ressalta Ana Maria.

    Ana Guimarães

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  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) está concedendo neste ano 1.171 bolsas, totais ou parciais, para alunos com necessidades especiais. Foram 874 pré-selecionados no primeiro semestre e outros 297 selecionados no segundo semestre de 2006. Esses estudantes não precisam comprovar estudo em escola pública para garantir a bolsa do ProUni.

    A idéia, segundo o diretor de Modernização e Programas do Ensino Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, é incentivar cada vez mais o ingresso de pessoas com necessidades especiais na universidade. “Os deficientes não estão sujeitos à comprovação de terem cursado o ensino médio na escola pública, devendo apenas fazer a confirmação de renda familiar. Isso é mais uma maneira de incentivar e aumentar a participação dessas pessoas no ensino superior”, afirmou.

    Mais de 200 mil universitários se inscreveram na edição atual do ProUni e, destes, 43.614 estão pré-selecionados e até o dia 14 de julho devem fazer suas inscrições nas universidades onde foram contemplados e comprovar dados informados no momento da inscrição, como renda familiar por exemplo. O candidato que não comparecer no prazo estabelecido perderá a bolsa de estudos.

    A lista com os pré-selecionados encontra-se no portal do MEC e pode ser conferida também pelo telefone 0800.616161. Para saber se foi contemplado, o candidato deve ter em mãos o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. O ProUni ofereceu, no primeiro semestre deste ano, 91 mil bolsas de estudo e outras 47 mil, neste segundo semestre.

    Em 24 de julho, o MEC divulgará o resultado da reclassificação, no sítio do ProUni e pelo telefone 0800-616161. Os dados relativos à oferta de bolsas, neste ano e no ano passado, estão no sítio programa.

    Democracia - O ProUni possibilita o acesso de milhares de jovens de baixa renda à educação superior. O programa concede bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao programa. Em 2005, o ProUni ofereceu 112.275 bolsas e em 2006, 138.668, o que significa aumento de 24% no número de bolsas.

    Susan Faria

  • Pessoas com necessidades especiais têm acréscimo de uma hora para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A determinação atende às exigências da legislação vigente, desde 1992, quando foi realizada a primeira edição do exame. Segundo o coordenador-geral do Enem, Dorivan Ferreira Gomes, ao fazer a inscrição, o aluno deve deixar claro essa sua característica. Só assim, explica Dorivan, poderá ser montada uma infra-estrutura de atendimento ao estudante.

    Conforme o coordenador, desta forma, os fiscais responsáveis pelo acompanhamento da prova saberão da existência de cada estudante que tenha alguma necessidade especial. Assim, estarão preparados para o atendimento: “Ao término do prazo regular, basta que a pessoa com necessidade especial comunique ao fiscal que fará uso de seu direito legal de ficar por mais uma hora”, esclarece.

    No edital publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) para seleção da empresa que aplicará o Enem, está prevista a medida que beneficia os alunos com necessidades especiais. No plano logístico da aplicação das provas, montado pela instituição, o Inep exige que sejam especificados os procedimentos para atendimento adequado a essas pessoas, bem como a aplicação de provas em situações especiais. (Assessoria de Comunicação Social do Inep)

  • Divulgação MECNeste início de ano letivo, estudantes das primeiras séries do ensino fundamental que têm deficiência auditiva receberão um livro digital em libras, a língua brasileira de sinais, para a alfabetização. A ação inovadora faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    A distribuição dos 16,5 mil exemplares já está sendo feita em escolas públicas de todos os estados que tenham alunos surdos matriculados. De acordo com a secretária nacional de educação especial, Cláudia Dutra, é a primeira vez que um livro didático é feito nesse formato. “O Ministério da Educação já tinha feito, por meio do PNLD, a distribuição de textos de literatura em libras e de dicionários trilíngües — inglês, português e libras — que tiveram boa repercussão e contribuíram muito para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou Cláudia. “A partir dessa primeira experiência, surgiu a iniciativa de fazer o primeiro livro didático.”

    Os exemplares são formatados em CD-rom e trazem, ao final de cada título, atividade ou questão em português e um ícone de TV, o qual, ao ser clicado pelo aluno, abre uma janela. Nela, um tradutor-intérprete apresenta o conteúdo, em libras. Além do CD-rom, o material inclui um livro impresso, com o mesmo conteúdo, para auxiliar no aprendizado da língua portuguesa.
    Dificuldades — Cláudia explica que, a partir de uma avaliação feita pela escola e pelos alunos da eficiência do material, existe a possibilidade de serem elaborados outros livros didáticos em libras e, dessa forma, ampliar o acesso dos alunos surdos. Hoje, com o livro regular, eles têm dificuldades, uma vez que a língua portuguesa oral não é utilizada por essas crianças que chegam à escola.

    “Essa concepção de acessibilidade que é trabalhada hoje é benéfica para reverter índices de exclusão, de evasão e de repetência. Muitos alunos repetiam ou abandonavam a escola por não conseguirem participar e aprender”, disse Cláudia. “É uma concepção de atenção à diversidade que a educação inclusiva está imprimindo no sistema educacional brasileiro.”

    Letícia Tancredi

  • Os ministérios da Educação e da Saúde decidiram unir esforços para ensinar os 48 milhões de estudantes da educação básica pública - da educação infantil ao ensino médio - a cuidar da saúde desde a infância. Para concretizar o projeto, os ministros Tarso Genro e Humberto Costa constituíram a Câmara Intersetorial que vai elaborar diretrizes para a construção de uma política nacional de educação em saúde.

    A câmara será composta por nove representantes do MS e por oito do MEC. A coordenação será conjunta. As reuniões serão mensais, mas a Portaria Interministerial nº 749, publicada hoje, 19, no Diário Oficial da União, não define a duração dos trabalhos. As atividades começarão com levantamentos dos projetos, programas e ações de promoção da saúde existentes nas escolas, nas instituições de ensino superior, nas secretarias de educação e nos próprios ministérios.

    De acordo com a secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do MS, Abigail Reis, o trabalho da câmara deverá resultar nas diretrizes que vão orientar a política nacional de educação em saúde do governo federal.

    Hoje, segundo ela, as pessoas se preocupam mais com a doença do que com a saúde, mas isso precisa mudar e a escola é o ambiente ideal para fazer a transformação que o país precisa. Abigail Reis lembra que as informações que chegam à população quase sempre ocorrem em função de uma epidemia, como é o caso da dengue.

    As diretrizes devem sinalizar para a promoção de uma vida saudável, por meio da prática de hábitos de higiene, conhecimento sobre como escolher os alimentos e a importância da atividade física.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Estão abertas as inscrições para alunos da rede pública interessados em participar do curso preparatório gratuito para o vestibular 2006. Organizado por alunos da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o curso é dirigido aos estudantes que irão prestar o exame na área, e que estudaram em escolas da rede pública da 5º série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Os interessados podem fazer a inscrição nesta quinta-feira, 29, e de 3 a 6 de janeiro de 2006.

    Em seu quarto ano de existência, o curso faz parte do projeto Portal: Inclusão, Comunicação e Aprendizado, e conta com a infra-estrutura básica da UFPE, que oferece as salas de aula, secretaria e apoio pedagógico. As aulas são realizadas à noite, de segunda a sexta, e aos sábados à tarde. Os pré-vestibulandos recebem o material didático gratuitamente durante todo o curso e ainda recebem ajuda de monitores e de uma biblioteca para consulta.

    Cidadania - Para Tarcísio Dias, 22 anos, estudante do 4º ano do curso de medicina, coordenador do projeto, “é visível a elitização da nossa universidade. Tive a oportunidade de estudar em escolas particulares durante minha escolarização e sei o quanto isso contribuiu para minha formação e o quanto me ajudou a conseguir uma vaga na universidade. Nossa iniciativa agora cria oportunidades para os alunos que não tiveram a possibilidade de obter uma boa preparação para concorrer a uma vaga na universidade pública”, disse ele.

    Inscrições - Os pré-vestibulandos interessados em participar do projeto precisam adquirir o manual de inscrição, no valor de R$ 1,00, e preencher o formulário contido nele. Devem levar também cópia da identidade, uma foto 3x4 e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, que custa R$ 5,00. De posse desses documentos, o interessado deve ir ao Diretório Acadêmico de Medicina Umberto Câmara, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, aberto das 12h às 18h, e fazer sua inscrição. O processo seletivo será realizado no dia 15 de janeiro, das 14h às 18h, em três centros da UFPE.

    Segundo Tarcísio Dias, no primeiro ano de atuação do curso preparatório, de 50 alunos, 15 tiveram aprovação na UFPE. No segundo ano, de 115 alunos, 51 conseguiram aprovação na mesma universidade e 25 na Universidade Estadual de Pernambuco, em diferentes cursos.

    “Somos uma equipe de monitores composta por 35 alunos, de diferentes cursos da UFPE, e 3 coordenadores. Com o nosso trabalho objetivamos atuar para diminuir as discrepâncias sociais dentro da universidade, colaborando para abrir oportunidades de graduação universitária para alunos das escolas públicas”, concluiu Dias.

    Repórter: José Leitão

  • Alunos matriculados na Unisam Ensino Superior Ltda. terão sua situação regularizada em até 15 dias. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 28, após a assinatura de um termo de ajuste de conduta entre Ministério da Educação e Procon/DF.

    A instituição, que funcionava em Santa Maria, cidade localizada no entorno de Brasília, foi interditada em abril deste ano, quando uma ação conjunta entre MEC e Procon/DF constatou que a instituição funcionava sem autorização.

    Os 722 alunos dos cursos de administração, letras, pedagogia e sistemas de informação da Unisam estão agora sob responsabilidade da Faculdade Fortium, localizada no Plano Piloto, em Brasília. O dia 16 de junho de 2008 é a data prevista para o início das aulas de reposição do semestre na nova faculdade.

    No caso de o aluno preferir a transferência para outra instituição de ensino, a Fortium concederá a permissão. Mais informações na página eletrônica da Fortium ou pelo telefone (61) 3327-1217.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Cerca de 12 mil alunos com 15 anos de idade, que estudam na 8ª série do ensino fundamental ou no ensino médio, em escolas públicas e particulares, vão participar este ano do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A prova, que acontece a cada dois anos, será sobre o aprendizado de ciências. Participam 633 escolas selecionadas por sorteio.

    O Pisa é realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo que congrega os países desenvolvidos da Europa, Estados Unidos, Japão e alguns emergentes. Em 2006, a prova será aplicada em 57 países, apenas para alunos com 15 anos, e seu objetivo é avaliar o desempenho na disciplina de ciências.

    Para superar as deficiências históricas que se refletem na formação dos alunos brasileiros das escolas públicas, o MEC está desenvolvendo uma série de ações de reforço para a qualificação dos professores que trabalham com as séries finais do ensino fundamental e com o ensino médio. Segundo o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, entre as iniciativas de maior peso, destaca-se o repasse de recursos da União para os estados aplicarem nos sistemas de ensino médio.

    Em 2004, o repasse foi de R$ 200 milhões para dez estados do Nordeste e para o Pará. Em 2005, o valor subiu para R$ 400 milhões para estados de todo o país. O livro didático para o ensino médio é outra ação de reforço. Em 2006, os alunos das escolas públicas receberam livros de matemática e português. Em 2007, eles receberão o livro de ciências. A política do MEC, diz Chagas, é universalizar a oferta de livros de todas as disciplinas do ensino médio, como já ocorre com o ensino fundamental.

    Qualificação – Para qualificar os professores, o secretário destaca o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e Médio (Pró-Licenciatura) que oferece, gratuitamente, cursos de graduação a distância para professores da rede pública que atuam nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Desde 2005, 39 instituições públicas de ensino superior, em todas as regiões, oferecem graduação em cursos de pedagogia, matemática, física, química e biologia. A Universidade Aberta do Brasil (UAB) também tem postos em municípios de todo o país com oferta de licenciaturas, prioritariamente, em matemática, química, física e biologia.

    Ionice Lorenzoni

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