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  • O Ministério da Educação divulgou na quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União, as 16 áreas do conhecimento que serão avaliadas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2007). O Enade avalia os cursos de graduação em ciclos de três anos. O primeiro ciclo completo foi concluído em 2006. Assim, neste ano serão avaliados os mesmos 13 cursos de 2004, pertencentes, na maioria, à área da saúde.

    Participará da prova uma amostra representativa de alunos ingressantes e concluintes dos cursos de agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia. Além desses, foram incluídos pela primeira vez dois cursos tecnológicos: tecnologia de radiologia e tecnologia em agroindústria. O curso de biomedicina, que foi avaliado em 2006, será novamente avaliado em 2007, por também ser uma carreira ligada à saúde.

    Os dirigentes das instituições de educação superior são responsáveis pela inscrição, até 31 de agosto, de todos os estudantes habilitados ao Enade 2007. Mas ficarão dispensados do exame os estudantes inscritos que não forem selecionados pelo plano amostral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    Também serão dispensados do Enade 2007 os estudantes que colarem grau até 18 de agosto e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data da prova, em instituição conveniada com a de educação superior de origem. Entretanto, mesmo os estudantes que não foram selecionados na amostra e que queiram participar do exame, podem solicitar à coordenação de seus respectivos cursos que os inscrevam como voluntários, até o prazo final de 4 de outubro.

    Divulgação — O Inep divulgará até o dia 25 de setembro a lista dos estudantes selecionados, pelos procedimentos amostrais, para participação no Enade 2007. Os locais de prova serão divulgados até o dia 22 de outubro. É de responsabilidade dos dirigentes das instituições divulgar amplamente a lista dos habilitados ao Enade 2007, bem como as listagens dos seus respectivos estudantes selecionados para participar das provas e os locais onde estas serão aplicadas. A provas do Enade 2007 serão aplicadas no dia 11 de novembro.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Mais de 900 instituições mantenedoras de universidades, centros universitários e faculdades privadas aderiram este ano ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A adesão, que é voluntária, possibilita às instituições que seus alunos da graduação concorram aos 100 mil financiamentos abertos pelo Ministério da Educação.

    Dados do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior (Depem) divulgados nesta segunda-feira, 6, indicam que as 933 mantenedoras que estão no Fies em 2006 oferecem 19.599 cursos, em 1.799 campi espalhados em todas as regiões do País. No processo seletivo de 2005, a maior procura por financiamento foi de alunos dos cursos de direito, enfermagem, administração, fisioterapia, ciências contábeis, medicina e educação física.

    Na avaliação do diretor do Depem, Celso Ribeiro, a adesão ao financiamento traz vantagens para as instituições de ensino privadas e também aos estudantes. Para as instituições, diz Ribeiro, o Fies reduz a possibilidade de inadimplência e aumenta as garantias reais de que o aluno vai concluir o curso. Já para os estudantes, o financiamento de 50% da mensalidade reduz o desembolso e dá perspectiva de obtenção do diploma.

    Ionice Lorenzoni

  • Cerca de 35 jovens de escolas públicas do Distrito Federal participaram nesta quinta-feira, 10, de uma comemoração pelo Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento. O evento foi realizado no Espaço Cultural Anatel, em Brasília.

    Uma “experimentoteca” móvel do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), comandada pelo professor e físico Cássio Costa Laranjeiras, de 39 anos, aguçou a curiosidade dos estudantes. Cercado por equipamentos, fios, assistentes e alunos, Laranjeiras fez experiências com princípios da aerodinâmica e a atrativa bobina de tesla, que produz faíscas brilhantes e ruidosas.

    Segundo Cássio, o objetivo é manter uma relação com a física e o conhecimento da maneira mais lúdica e interativa possível. “A ciência não é uma coisa chata, é algo vivo. Aprender é, sobretudo, se comunicar. E a comunicação e o diálogo são a essência de todo o processo de conhecimento.”

    O professor Marcos Antônio da Silva, que leciona para 20 turmas de 35 alunos no Centro de Ensino Médio de São Sebastião (DF), também gostaria de tratar a ciência de forma lúdica e interativa, mas conta que o laboratório da instituição está desativado. “Eu precisaria de apoio da escola ou da Secretaria de Educação para melhorá-lo.”

    Mas as dificuldades de Silva não têm impedido os experimentos com os alunos. Cristiano Ramos Ferreira, 17 anos, falou orgulhoso do foguete que o professor ensinou a construir. “Foi muito legal e nós adoramos. Usamos uma garrafa PET, água e um compressor. E funcionou”, frisou o jovem, com entusiasmo. Já sua colega Thais Machado Neves, 15, não gosta das aulas de ciências. “É tudo muito chato”, diz.

    Para a diretora de Políticas Públicas do Ensino Médio do Ministério da Educação, Lucia Lodi, o ensino de ciências está mudando no Brasil, mas é necessário fazer muito mais. “Esse é um desafio que nós precisamos enfrentar. Isso só será possível com um bom programa voltado para os professores.”

    Para Isaac Roitman, doutor em ciências e presidente da Comissão Nacional de Avaliação de Iniciação Científica (Conaic), a sala de aula precisa ser transformada, porque o programa de ensino está inflado de conhecimentos inúteis. “Conhecimentos que não serão usados a curto, médio nem longo prazo. Em vez de depositar conhecimento no aluno, a escola tem de exercitá-lo para obter e usar este conhecimento.”

    O evento foi promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com os ministérios da Educação (MEC), Ciência e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Secretaria de Educação do Distrito Federal, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Instituto Sangari, British Council, Embaixada da Finlândia e Universidade de Brasília (UnB).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O jovem aluno João Paulo Bonfim, de 11 anos, teve a grande chance de conhecer e participar de atividades realizadas pela Semana de Ciência e Tecnologia, que começou no dia 16 de outubro. João Paulo é aluno da 3ª série do ensino fundamental, da Escola Classe 8 de Taguatinga, mora em assentamento na cidade-satélite de Brasília e pela primeira vez vem à capital, mesmo morando em uma cidade do entorno.

    “Estou achando tudo muito legal, esta é a primeira vez que venho em Brasília, e também foi a primeira vez que andei de metrô”, afirmou João Paulo, com um brilho nos olhos, maravilhado com as novidades do dia. “Eu estava jogando no computador um jogo pra encaixar as figuras geométricas, e consegui ganhar”, vibrou o aluno, referindo-se a um dos materiais digitais expostos pelo Projeto Rived − Rede Interativa de Educação Virtual, disponível no estande do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância. O projeto oferece a alunos e professores atividades pedagógicas digitais na forma de objetos de aprendizagem, facilitando o desenvolvimento do pensamento científico, desenvolvimento do raciocínio e das habilidades para a resolução de problemas complexos.

    João Paulo afirmou que, em casa, dispõe de um teclado, sem monitor, e que às vezes brinca com ele; por isso, explicava sua satisfação em ter a oportunidade de aprender brincando ao utilizar a tecnologia digital “de verdade”. Segundo Carmem Prata, coordenadora do projeto, “a meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno”. Além de promover a produção e publicar na internet os conteúdos digitais para acesso gratuito, o Rived realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino. Na página do projeto é possível buscar mais informações.

    Mais de 30 instituições, entre as de ensino superior, organizações não- governamentais, instituições públicas federais e locais, voltadas para atividades de ciência e tecnologia, ensino e pesquisa estão com seus estandes montados no evento, recebendo estudantes de várias localidades. No próximo domingo, 22, está previsto para as 14h o vôo da réplica do 14-Bis.

    Repórter: Fabiana Gomes

  • Um grupo de 25 alunos do curso de tecnologia em comércio exterior do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) participa, a partir deste mês, de um projeto-piloto de consultoria técnica a empresas locais com potencial de exportação.

    Estudantes entre os 3º e 5º períodos foram treinados como agentes de comércio exterior pelo consultor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Eduardo Weaver. Os alunos irão assessorar 20 micro e pequenas empresas dos ramos de produção de castanha, confecções, alimentos, floricultura e artesanato. Eles orientarão os empresários desde a pesquisa de mercado e a preparação da mercadoria até a exportação.

    As empresas foram selecionadas pelo Comitê Gestor do Projeto entre as 40 que participaram de treinamento no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os critérios foram saúde contábil da empresa, pertinência do produto no mercado internacional e política brasileira de comércio exterior. A escolha recaiu sobre empresas que nunca exportaram ou que o fizeram pela última vez há três anos.

    Segundo a professora Elisângela Cabral de Meireles, articuladora local do projeto Primeira Exportação e docente das cadeiras de economia e comércio exterior do Cefet-RN, esse projeto será de suma importância para o exercício profissional dos futuros tecnólogos em comércio exterior. “Essa ação vai representar uma experiência muito rica de trabalho para os alunos”, afirma. “Conseguimos envolver 25 estudantes num contingente de 100 alunos do curso”, destaca. O projeto-piloto não remunera os participantes e funciona como estágio.

    Iniciativa premiada – A ação Central Fácil Comércio Exterior do Sebrae-RN, em parceria com o Cefet-RN, foi premiada na categoria Organização Pública, no Prêmio Análise – Fundação Instituto de Administração de Comércio Exterior 2007, que valoriza e reconhece o esforço das empresas que ampliam a presença do Brasil na economia mundial.

    Além de ser um balcão de informações para o empreendedor, a Central Fácil reúne órgãos essenciais à prática do comércio exterior como a Infraero, Receita Federal, Correios, Agência de Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura, entre outros. Assim, ela desburocratiza os serviços relacionados ao comércio internacional.

    Assessoria de Imprensa do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

  • Marcar a entrega do livro didático aos alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Com esse intuito, a Escola Classe 64, de Ceilândia, realizou uma série de atividades nesta sexta-feira, 9. Anabelly Reinoso, aluna da 4ª série, disse “que os livros são nosso caminho para a felicidade. Dependemos deles”. A vice-diretora da escola, Márcia Kalva, diz que as atividades foram pensadas como forma de valorização do livro. A entrega do material faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Durante toda a semana houve uma programação especial na escola,  denominada Festa do Livro. Nela, os alunos foram estimulados a ler publicações infantis, fazer ilustrações para as histórias e criar poemas, que foram lidos por eles, em cada turma, no encerramento do evento. A semana de atividades teve ainda apresentação de um grupo de teatro de fantoches. O evento foi planejado pela direção e pelos professores da escola, que tem 742 alunos do ensino infantil até a 4ª série, distribuídos em 29 turmas.

    A consciência da importância de preservar os livros didáticos está presente na escola. Quando questionados sobre o que farão com o material,   os alunos respondem de forma direta: cuidar. Isso porque, como explica a diretora Luzinete Neves, os livros serão utilizados por três anos. Os estudantes ficam com eles até o final de cada ano e depois repassam às próximas turmas.

    Há três anos, os alunos da Escola Classe 64 participam de um trabalho sistemático de leitura durante o ano todo: o momento literário. Uma vez por semana, durante 30 minutos, a escola suspende as demais atividades para fazer uma sessão de leitura. “É atividade prazerosa, por isso eles têm tanto amor pelos livros”, destaca a professora Raimunda Chagas.

    Letícia Tancredi

  • Foto: Wanderley PessoaO número de matrículas em cursos superiores de tecnologia representa 7% dos alunos no ensino superior brasileiro. De acordo com o mais recente censo da educação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), em 2004 havia 4.163.733 matrículas no ensino superior. No ensino tecnológico, eram 153.307. O que demonstra a necessidade de expansão do ensino tecnológico, que começou a ser feita pelo Ministério da Educação em 2003 ao aumentar os investimentos e ampliar as matrículas na rede federal.

    Dados do Inep revelam que em 1994 havia 23.861 vagas na educação profissional. Em 2004, o número passou para 200.458, aumento de 840%. Em relação aos cursos oferecidos, a quantidade cresceu de 261 em 1994 para 1.804 em 2004, ou seja, houve um aumento de 691% em dez anos.

    Segundo o secretário de Educação Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a expansão da educação tecnológica deu-se, principalmente, pela iniciativa privada que, nos últimos anos, foi favorecida pela política nacional. “A Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, impedia a União de expandir a educação profissional. Mas, em 2005, a lei foi alterada pelo Congresso Nacional e a União pôde expandir sua rede de educação tecnológica”, disse.

    A alteração ocorreu em novembro de 2005 e passou a permitir à União criar escolas técnicas, agrotécnicas federais e unidades descentralizadas quando não for possível fazer parcerias com estados ou municípios, ONGs e o setor produtivo. De acordo com a legislação anterior, a União só poderia criar escolas se estados, municípios, ONGs ou instituições do setor produtivo se responsabilizassem pela manutenção. A medida prejudicava as regiões brasileiras com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    A mudança viabilizou o início do plano de expansão da rede federal, que prevê a construção de cinco escolas técnicas federais, quatro escolas agrotécnicas federais e 33 unidades descentralizadas (Uned) vinculadas aos centros federais de educação tecnológica (Cefets).

    Inscrições – Em 1994, 107.854 candidatos se inscreveram para concorrer a uma vaga em cursos tecnológicos. Em 2004, houve 284.994 inscrições. Em relação aos concluintes, o crescimento foi de 332% entre 1994 e 2004 – de 7.896 formados para 26.240.

    O curso de graduação em tecnologia é voltado para a produção e inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços. As áreas que mais oferecem cursos de tecnologia são a industrial, de informática e gestão.

    Flavia Nery

     

  • Os estudantes das escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica tiveram bom desempenho na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, realizada em agosto e outubro últimos. Dos 300 premiados com medalha de ouro, 43 (14,3%) estudam em centros federais de educação tecnológica (Cefets), em escolas agrotécnicas federais (EAFs) ou no Colégio Pedro II. Além dos 300 alunos com medalhas de ouro, outros 810 ganharam medalhas de prata e de bronze.

    Renato Zanetti, estudante do Cefet do Espírito Santo, em Colatina, foi um dos vencedores. Ele ainda não sabe se estudará engenharia elétrica ou mecatrônica quando terminar o ensino médio. Gosta de música, futebol e cinema. Zanetti estuda cerca de duas horas por dia e sempre faz exercícios para se preparar.

    Cristian Luís Gomes, do Cefet de Ouro Preto, Minas Gerais, também levou para casa uma medalha de ouro. Assim como Renato, ele está no terceiro ano e gosta de futebol. Marcel Silvestroni, do Cefet de São Paulo, revela que não estudou nada para os exames. “A maior parte das questões era sobre raciocínio lógico”, disse. Como seus colegas, tem 17 anos, gosta de futebol e de jogos de computador.

    "As premiações são um reconhecimento ao talento de cada um e mostram o mérito das escolas públicas de formar profissionais qualificados para construir o próprio futuro e o futuro do país", disse Eliezer Moreira Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica.

    A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas foi promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e com a Sociedade Brasileira de Matemática. Envolveu 10,5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de mais de 31 mil escolas de 5.197 cidades de todo o Brasil.

    Os números representam 57,52% das escolas públicas e 93% dos municípios. A olimpíada, que envolveu alunos do ensino médio e fundamental, equivale a modalidades como natação e futebol ou a concursos de literatura e festivais de música. A lista com os nomes dos alunos, escolas e professores premiados está na página eletrônica da olimpíada.

    Repórteres: Rodrigo Farhat e Ana Júlia Souza

  • O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira da Silva, recebeu nesta quinta-feira, dia 2, no edifício-sede, uma comissão de alunos da Faculdade Garcia Silveira, descredenciada em 15 de abril, a pedido dos próprios estudantes. Eles pedem, agora, que o MEC reconheça as aulas ministradas até o dia 6 de maio, mesmo com a publicação, no mês anterior, da portaria que proíbe o funcionamento da instituição.

    Silva disse que vai se reunir nos próximos dias com a Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), com a interventora e com o gestor da Faculdade Garcia Silveira para encontrar uma solução que atenda à reivindicação os alunos. “Vamos analisar as possibilidades de transferência dos estudantes para outras instituições”, disse. O chefe de gabinete garantiu, a pedido do ministro Tarso Genro, que o compromisso do MEC é resolver a situação dos alunos.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) abriu inscrições para o prêmio Objetos de Aprendizagem. Podem participar alunos dos cursos de licenciatura e informática de instituições de ensino superior de todo o país. A premiação faz parte do projeto Rede Interativa Virtual de Educação (Rived), em parceria entre a Seed e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Um dos objetivos é intensificar a produção de animações e simulações (objetos de aprendizagem) para implementação do Rived nas escolas brasileiras.

    Serão premiadas animações e simulações que possam ser utilizadas como material didático e ajudem os professores a oferecer a alunos dos ensinos básico e profissionalizante e a estudantes com necessidades especiais uma educação contextualizada, que estimule o raciocínio. Os trabalhos devem ter elevado padrão de qualidade e ser desenvolvidos por dois alunos (um de licenciatura e outro de informática). Cada dupla só poderá se candidatar com um objeto de aprendizagem.

    Acesso — Os objetos premiados serão publicados na página eletrônica da Rived, para acesso público e irrestrito a toda a comunidade educacional, bem como na plataforma de educação a distância do MEC, o e-Proinfo, como conteúdo a ser utilizado nas capacitações desenvolvidas pelas instituições de educação. O edital está disponível na página eletrônica da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A página eletrônica da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) já colocou à disposição dos interessados a ficha de inscrição e o edital do prêmio Sistema Interamericano de Direitos Humanos. O prêmio é direcionado a estudantes dos cursos de direito e relações internacionais. Este é o segundo ano de realização do prêmio, coordenado pela SEDH.

    Os candidatos devem elaborar um trabalho com base em um caso hipotético. O Centro de Direitos Humanos e Direito Humanitário da American University cedeu o Caso Juana Olin Contra Iberolância, de autoria de Ariel Dulitsky, especialista da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

    Os trabalhos devem ser elaborados por equipes de dois alunos de graduação e um orientador. Eles devem ser inéditos e feitos, exclusivamente, pelos estudantes, com assistência do orientador. As inscrições podem ser enviadas até o próximo dia 21 e o resultado será anunciado no dia 29.

    A equipe vencedora estará isenta da taxa de inscrição na competição, que ocorrerá entre 21 e 26 de maio, na American University, em Washington, Estados Unidos. Além disso, no dia 31, os vencedores ganharão passagens para receber a premiação, em Brasília, por ocasião do 27º Período Extraordinário de Sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que ocorrerá no Superior Tribunal de Justiça.

    Objetivo - O objetivo do prêmio é divulgar e promover o funcionamento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos nas instituições de ensino superior brasileiras. O Concurso Interamericano de Direitos Humanos foi criado para ensinar estudantes a usar o sistema legal Interamericano de Direitos Humanos como um meio legitimo para promoção e proteção das violações destes direitos. Mais informações na página eletrônica da SEDH e pelos telefones (61) 3429- 3817 e 3429-9357. (Assessoria de Imprensa da SEDH)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Cristóvão, em Sergipe, vem semeando na comunidade a semente do cuidado, da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da Aids. Desde 2001, por meio de uma iniciativa da coordenação de arte, saúde e prevenção no campo, os alunos desenvolvem atividades artísticas (teatro, música, pintura etc.) relacionadas à prevenção, para divulgar o projeto entre os alunos. Saúde e Prevenção nas Escolas foi o nome escolhido para o programa.

    “Não queríamos lecionar a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e Aids como todas as escolas fazem. Por isso, resolvemos inovar, buscar uma forma diferente de fazer a educação chegar aos nossos alunos”, conta o diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional da escola, Alberto Aciole Bonfim.

    “Virei uma espécie de agente comunitário”, comenta o aluno Osmar Pereira de Souza, 20 anos. Com a experiência adquirida na escola, Osmar passou a fazer palestras sobre sexualidade e prevenção para os agricultores da comunidade onde vive – município de Esplanada, próximo a Feira de Santana (BA) –, além de orientar os cinco irmãos sobre o assunto.

    “A disciplina dentro da escola é rigorosa, mas não podemos ignorar que muitos desses jovens já iniciaram a sua vida sexual. Em alguns casos, temos que fazer o papel de pais e conselheiros, pois a maioria dos alunos vem da zona rural, onde até a informação é precária”, conta Alberto. Além da prevenção, a escola tem um programa de profilaxia e tratamento de DST eventualmente detectadas entre os alunos.

    Histórico - Fundada há 80 anos, a escola hoje conta com 600 alunos - 250 em regime de internato - e forma técnicos em agroindústria, agricultura e zootecnia, para uma região de economia essencialmente rural. A escola produz cereais, hortifrutis, bovinos, suínos, aves e peixes, além de produtos lácteos e charcutaria (embutidos de carne).

    Expansão - O programa de prevenção às DST/Aids da EAF de São Cristóvão para outras escolas agrícolas federais começou com a distribuição de folders e preservativos, oficinas e shows de MPB e performances teatrais em eventos culturais em escolas do interior do Brasil, junto à Secretaria de Saúde de Sergipe. Com isso, foi se disseminando a atividade entre alunos de outras escolas, que começaram a promover atividades semelhantes associadas à prevenção. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Como parte das celebrações do Dia da Amizade Argentino-Brasileira, comemorado no dia 30 de novembro, cinco escolas de ensino médio no Brasil e quatro na Argentina conversaram durante uma hora, pela internet, sobre a integração entre os dois países e os rumos do Mercosul. O bate-papo foi realizado pelo portal eletrônico Educ.ar, administrado pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (MECyT).

    A conversa organizou-se em cinco canais temáticos, onde os alunos puderam discutir suas expectativas em relação ao Mercosul e à integração bilateral, a participação dos jovens no Mercado a partir das escolas e a visão que os alunos têm a respeito do Mercado Comum. A atividade foi pensada como uma maneira de promover a integração entre Brasil e Argentina por meio de jovens estudantes, permitindo que as relações entre os dois países vão além das trocas comercias

    Adair Aparecida, diretora do Instituto Nossa Senhora do Carmo, em Guaratinguetá (SP), declarou que a atividade foi muito bem recebida em sua escola. “Todos os professores acompanharam essa iniciativa com muito carinho. Nossos alunos gostaram muito de participar, disseram que as conversas foram interessantes e acredito que a temática do Mercosul foi bastante comentada por eles. Até me pediram para realizar mais eventos como esse”, relatou a diretora.

    Repórter: Lia Miranda

  • Estudantes do curso técnico em eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas, Rio Grande do Sul, estão mostrando os resultados de suas pesquisas na Globaltech, feira de ciência e tecnologia que ocorre em Porto Alegre até domingo, dia 22. No estande do Ministério da Educação, eles exibem uma cadeira de rodas elétrica, um controlador externo de elevadores e uma marcadora de placas de circuito impresso.

    A cadeira de rodas, com autonomia para levar uma pessoa de até 80 quilos, a sete quilômetros por hora, seria normal, não fossem dois detalhes: os sistemas de ponto zero e de corrente. O primeiro indica ao usuário o tempo de carga restante da bateria. O segundo limita a potência do sistema e o protege em caso de sobrecarga. “Não há, no mercado, equipamento com tanta tecnologia”, garante o professor Rafael Galli, idealizador do projeto. A cadeira ainda pode ser dobrada. Para isso, basta retirar as duas baterias. “Ela pode ser levada no porta-malas do carro, como uma cadeira comum”, disse o professor.

    Rafael projetou o equipamento com o mecânico Hiraldo Bunde e os engenheiros Danilo Franchine, Carlos Bunde, Márcio dos Santos e Marlon Rabassa Porto. O protótipo custou R$ 15 mil, mas o professor pretende colocá-lo em linha de montagem e tornar seu preço final equivalente ao de um computador — de R$ 3 mil a R$ 4 mil. “Ela poderia ser enquadrada em uma linha de crédito e ter o preço financiado”, disse Rafael. Uma cadeira de rodas elétrica, de tecnologia nacional, sai por volta de R$ 5 mil a R$ 7 mil.

    Circuito — O estudante Filipe Giusti montou uma marcadora de placas, ou plotter, com o colega Mateus Matias, no terceiro módulo do curso de eletrônica. O dispositivo traça gráficos ou desenhos por meio de canetas acopladas. Para o protótipo, Filipe e Mateus utilizaram três impressoras matriciais que encontraram fora de uso na escola. Delas, retiraram os carros, as correias e os motores.

    O funcionamento é simples. De posse de um desenho em bitmap (bmp), um processador envia as informações para o circuito, que imprime o desenho na placa de cobre por meio de uma porta paralela de computador. O estudante estima em R$ 100,00 o custo do produto. No mercado, um similar importado está entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Daniel Garcia, da GPA Informática, utiliza as placas para produzir equipamentos eletrônicos em sua empresa, mas não as fabrica. Ele pretende estudar, com Filipe, a viabilidade de produzir o equipamento em sua empresa.

    Elevatrô — Bruno de Oliveira levou para a Globaltech o Elevatrô, um controlador de elevadores com dispositivo externo visual. É um sistema de segurança, criado com o colega Guilherme Patzer, que permite enviar o elevador a um determinado andar e paralisá-lo se o peso exceder a carga máxima. A porta aberta em um andar ou a parada entre um patamar e outro também pode ser monitorada pelo porteiro do prédio por meio do sistema. Durante a feira, Bruno recebeu a visita de dois funcionários de empresas de elevadores interessados na tecnologia.

    Os organizadores da Globaltech esperam receber, até domingo, entre 20 e 30 mil visitantes. Nos dez mil metros quadrados, os Cefets de Pelotas, Minas Gerais e Amazonas dividem espaço com 99 expositores de todo o país, dentre eles, institutos tecnológicos, universidades e entidades de fomento à pesquisa e à inovação.

    Repórter: Rodrigo Farhat

     

     

  • Maceió — O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Alagoas iniciou na segunda-feira, dia 23, mais uma edição do projeto Versiprosa. Até o dia 31, os estudantes apresentarão danças, peças teatrais, declamarão poemas e ouvirão palestras sobre os movimentos socioculturais que marcaram, historicamente, as décadas de 1960, 1970 e 1980. O tema é Pra não Dizer que não Falei de Flores e de Poesia, Prosa, Política, Cinema, Esporte, Moda...

    Na abertura, o diretor-geral do Cefet, Roland Gonçalves, destacou a organização do evento pelos alunos. No auditório da unidade Maceió, os estudantes projetaram uma decoração que lembra fatos como a repressão militar, a conquista do tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira em 1970, movimentos culturais como a Tropicália e grupos musicais como Secos e Molhados e Beatles.

    Nesta quarta-feira, 25, serão apresentados os musicais O Tempo não Pára e Anos Rebeldes e um painel sobre futebol. À tarde, haverá mesa-redonda sobre o tema. Às 19h, o coral do Cefet fará uma apresentação com repertório da época.

    Mais informações sobre o evento na página eletrônica do Cefet.  (Assessoria de Imprensa do Cefet-AL)

  • Como fruto de um convênio entre o Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) e o Genius Instituto de Tecnologia, uma turma de 24 alunos da área de informática está fazendo um curso para formação de profissionais em inovações tecnológicas para indústrias. O curso é realizado no Centro de Capacitação Tecnológica Anísio Teixeira, inaugurado no Genius de Manaus, na terça-feira, 14.

    Durante seis meses, a turma formada por 24 jovens, integrantes de cursos de informática e áreas afins, terão que assistir a aulas teóricas e desenvolver projetos, que, basicamente, consistem em softwares embarcados (sistemas que agregam funções inteligentes em eletrodomésticos de consumo e outros produtos da indústria). Em setembro, será oferecida outra turma de mais 24 alunos.

    Pesquisa – Segundo o diretor do Cefet-AM, Raimundo Jimenez, o curso foi a primeira ação do Termo de Cooperação Técnica firmado com o Genius Instituto de Tecnologia, que investe em pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas desde 1999. Como a especialidade em software embarcado está em franca expansão, Raimundo Jimenez acredita que o curso será um passo grandioso para a inserção desses alunos no mercado de trabalho.

    Repórter: Ana Júlia Souza

  • A estudante Keyla Daniela de Souza Almeida pretende ser professora de química. Aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas, ela está na sala de aula desde a semana passada para ensinar a disciplina a 35 estudantes do curso preparatório de ingresso nas universidades públicas do estado.

    Ao lado de Keyla, outros cinco estudantes de licenciatura do Cefet dão aulas todos os sábados, das 8h às 12h45, trabalho que se estenderá até 19 de novembro. Alunos dos cursos de química e ciência biológicas, eles recebem uma bolsa de R$ 100,00 para lecionar.

    Keyla tem vários motivos para participar dessa iniciativa. A experiência e a credibilidade do Cefet-AM são dois deles. No primeiro dia de aula, segundo ela, a reação da turma ao seu desempenho foi ótima.

    As outras disciplinas cobradas nas provas do vestibular — física, geografia, história, matemática e português — são ministradas por professores do Cefet.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • A estudante do curso de radiologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Evelise Gomes Lara, obteve o primeiro lugar no concurso científico estadual promovido pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, e seu colega de classe, Rodrigo Modesto Gadelha Gontijo, ficou em segundo lugar. Os trabalhos de conclusão do curso, na categoria tecnólogo, foram apresentados no 2º Congresso Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas, em outubro.

    Evelise concorreu com um projeto sobre a importância da radiologia diagnóstica para a cirurgia ortopédica: um estudo de caso. O projeto, explica, tem como objetivos destacar a qualidade da radiografia para fins diagnósticos em procedimentos pré e pós-cirúrgicos; analisar a postura do tecnólogo em radiologia quanto à radioproteção durante a realização de exames em salas cirúrgicas; e identificar as adaptações e as técnicas para aquisição de imagens em pacientes traumatizados.

    O trabalho apresentado por Rodrigo é sobre avaliação temporal do fluxo neutrônico do reator Triga IPRR-Ri e foi desenvolvido no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. De acordo com ele, o centro possui excelente infra-estrutura e pesquisadores de alto nível, o que possibilitou a experimentação das práticas vistas em sala de aula.

    Ana Julia Silva de Souza, com informações do Cefet-MG

  • Termina nesta quarta-feira, 20, a avaliação dos 4.003 estudantes que participam neste ano de cursinhos pré-vestibulares oferecidos pelo Ministério da Educação, por meio do Projeto Inovador de Cursos (PIC), que integra o Programa Diversidade na Universidade. A avaliação teve início no dia 14. A exemplo dos alunos da graduação, os estudantes do Diversidade também fazem provas ao ingressar no cursinho e ao concluir. Os alunos recebem formação em 21 instituições sem fins lucrativos, em 12 estados. O investimento do MEC em 2006 é de R$ 3,6 milhões.

    A prova, que é elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), é uma das formas de avaliação do programa e do aluno. Além do desempenho do estudante, a instituição é avaliada quanto à gestão da aplicação dos recursos públicos, o projeto pedagógico e a oferta de formação cultural e social.

    De acordo com a coordenadora do PIC, Renata Mello Rosa, o objetivo do MEC com este programa é colocar, pelo menos, 20% desses alunos no ensino superior. Na avaliação de 2005, o índice ficou em 18%. Para ampliar as possibilidades de aproveitamento, consultores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que é a gestora do Diversidade na Universidade, e a Secad realizaram, de abril a junho, 24 oficinas com professores e as equipes das instituições. O objetivo do reforço, diz Renata Mello Rosa, é qualificar as instituições para que elas cumpram com eficiência sua tarefa na formação dos alunos.

    Em 2006, participam do programa estudantes negros e indígenas do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e Ceará. Eles estão matriculados em 21 instituições sem fins lucrativos, onde fazem 900 horas de curso preparatório para o vestibular, participam de atividades de formação cultural e social para reforço da consciência cidadã, combate ao racismo, estudo de questões étnicas, e recebem uma bolsa mensal de R$ 40,00 a R$ 60,00 para freqüentar as aulas.

    Trajetória − O Programa Diversidade na Universidade foi criado em 2002, mas o projeto-piloto foi executado em 2003 e, em 2004, o programa foi remodelado. Em 2005, participaram do PIC 5.375 estudantes de seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão) e o repasse foi de R$ 2,9 milhões. Os cursinhos em 2005 tinham carga horária entre 400 horas (tipo intensivão) e 900 horas, mas os avaliadores constataram que os cursos de curta duração foram pouco eficientes. Desde o início de 2006, todas as instituições são obrigadas a oferecer cursos de 900 horas, o que possibilita ao aluno rever detalhadamente a matéria e fixar os conhecimentos, explica Renata.

    Ionice Lorenzoni

  • Até o dia 28 de abril, cerca de 223 mil estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) devem fazer a renovação (aditamento) dos contratos. O procedimento é semestral e obrigatório para os alunos que desejam continuar recebendo financiamento da Caixa Econômica Federal. Até quarta-feira, 19, 160.191 alunos já haviam feito o procedimento.

    A renovação do Fies depende da situação do contrato de cada aluno. Será simplificado se o estudante não fez alterações no documento assinado com a Caixa Econômica no último semestre. Neste caso, basta ir à instituição onde estuda e assinar a renovação. Se houve mudanças no cadastro, o aluno deve obter na sua instituição o documento Regularidade de Matrícula e ir diretamente à agência da CEF que assinou seu contrato acompanhado de seus fiadores e, se casado, também do cônjuge.

    São consideradas mudanças no contrato: alteração do CPF ou do estado civil do estudante ou de seus fiadores; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; modificação no valor do limite do crédito global; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    No processo de renovação para o primeiro semestre de 2006, os alunos que, amparados em medidas liminares da Justiça, obtiveram o Fies sem apresentar fiadores, devem apresentá-los agora. A exigência de fiadores foi restabelecida em março deste ano com a suspensão da decisão da 5ª Vara Federal de Brasília, proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Hoje não há mais ordem judicial de abrangência nacional que impeça a CEF de exigir fiadores para celebração ou renovação de contratos do Fies.

    História – Desde que foi criado, no segundo semestre de 1999, até 2004, o Fies emprestou ao aluno até 70% do valor da sua mensalidade. A partir de 2005, o empréstimo passou a ser de 50% da mensalidade e o número de financiamentos subiu de 50 a 60 mil para 100 mil ao ano.

    O Financiamento Estudantil já atendeu cerca de 388 mil alunos com investimento acumulado de R$ 3,6 bilhões. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do Fies ou pelos telefones do MEC (0800 616161) ou do Disque-Caixa (0800 574 0101).

    Flavia Nery

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