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  • O acesso ao Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi renovado esta semana com 187 instituições. O programa de acesso à informação científica é considerado um dos mais importantes do mundo e serve de modelo para outros países. O serviço pode ser encontrado nas instituições de pós-graduação — centros de pesquisas, universidades federais e estaduais — e instituições particulares com programas de pós-graduação com nota igual ou superior a cinco.

    Pelo novo termo de compromisso, as instituições se comprometem a divulgar e promover o uso dos serviços oferecidos pelo Portal de Periódicos e a oferecer treinamento a professores, pesquisadores, alunos e funcionários. Além disso, devem coibir o uso das publicações disponíveis no portal para fins comerciais ou outros atos que possam violar os direitos autorais.

    O portal, um dos maiores acervos de acesso a periódicos do mundo, foi criado pela Capes em 2000. Ele oferece um banco de informações e democratiza o acesso às publicações científicas e tecnológicas de excelência produzidas no cenário internacional.

    A partir de 2004, a coleção do portal foi ampliada de 3,6 mil para cerca de 12 mil revistas e títulos internacionais. O acesso passou de sete milhões em 2002 para 47 milhões em 2006, com média atual de 130 mil acessos diários. A consulta, gratuita, é oferecida a cientistas, pesquisadores, professores e estudantes de instituições que têm programas de pós-graduação recomendados pela Capes.

    “O Portal de Periódicos é um extraordinário e valioso instrumento para o desenvolvimento da pesquisa no Brasil”, diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães. A comunidade pode pedir o acesso ao portal nas bibliotecas das instituições.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • Programas como Portal Domínio Público, Portal do MEC e e-ProInfo foram destaques do primeiro dia de palestras do 6º Fórum Internacional de Software Livre nesta quinta-feira, 2, no Centro de Eventos da PUC-RS, em Porto Alegre. A palestra dos representantes do Ministério da Educação reuniu centenas de pessoas envolvidas com o projeto de software livre de todo o país e de outras partes do mundo. O Fórum termina neste sábado, 4.

    O analista consultor da Secretaria de Educação a Distância (Seed), José Guilherme Ribeiro, apresentou o programa e-ProInfo, que trata de um ambiente de aprendizagem, baseado na internet, onde os conteúdos são trabalhados de forma cooperativa, visando à construção de novos conhecimentos, por parte de seus usuários.

    O projeto, coordenado pela Seed, era voltado para entidades públicas de ensino, mas ultrapassou as fronteiras da educação formal e atende a outras esferas da administração pública, por meio da educação corporativa, como, por exemplo, a Academia Nacional de Polícia, a Escola Superior do Ministério Público e a Empresa Brasileira de Correios, entre outras.

    O gerente de projeto do Portal do MEC, Erick Torritezi, e o Consultor de Tecnologia da Informação, João Paulo Viragine, da Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações, mostraram como funcionam os portais do MEC e Domínio Público. Torritezi explicou o desenvolvimento na criação do Portal, como acessar a página de informações do ministério e a plataforma de gerência de conteúdo baseada em software livre. Viragine mostrou o funcionamento do Portal Domínio Público. O Portal tem cerca de 5,5 mil obras, entre textos literários, técnicos e educativos, vídeos e som. O acesso pode ser feito por meio do endereço eletrônico.  

    Desenvolvimento – O objetivo do Projeto Software Livre Brasil é a promoção do uso e do desenvolvimento de software livre como alternativa de liberdade de expressão, econômica e tecnológica. Com o estímulo ao uso de software livre, o projeto investe na produção e qualificação do conhecimento local que insere a questão tecnológica no contexto da inclusão social e igualdade de acesso aos avanços da tecnologia. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A mudança de comportamento na reformulação do Portal da Educação é um dos temas do encontro Conectando Comunicação e Tecnologia da Informação, no dia 15, às 8h30, no auditório do subsolo do bloco A, na Esplanada dos Ministérios. A chefe da Assessoria de Comunicação Social, Maria Helena Weber, e o coordenador-geral de Informática e Telecomunicações, Antônio Carlos Alves Carvalho, ambos do MEC, serão os apresentadores do portal.

    A promoção é do Comitê Técnico de Gestão de Sítios e Serviços On-line do Comitê Executivo de Governo Eletrônico, formado por representantes de comunicação social dos órgãos do governo, além da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e Petrobras. Segundo Antônio Carlos, é importante compartilhar a elaboração do sítio. “Há dificuldades na área de comunicação em se relacionar com tecnologia de informação.”

    No MEC, a questão foi resolvida a partir da formação de um comitê, que definiu um guia de estilo para sítios e portais. Formado por representantes da Assessoria de Comunicação Social, Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações (Ceinf) e secretarias, o comitê unificou a linguagem do portal do MEC em software livre, e seguindo as diretrizes da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República para possibilitar acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

    Qualquer portador de deficiência visual pode acessar o portal, desde que aplique leitores de tela, como Jaws ou Dosvox. Pessoas que não identificam cores, com visão lateral ou deficiência auditiva, lêem e vêem o portal do MEC, sem dificuldades. “Vamos mostrar uma experiência de destaque”, disse Antônio Carlos. O portal, lançado em novembro passado, chamou a atenção pela facilidade de movimento, identificação e navegação.

    Tecnologias– Antes da apresentação, o arquiteto de informação, René de Paula, fará palestra sobre Relacionamento TI e Comunicação. E o jornalista e professor universitário Marcelo Pimenta falará sobre ferramentas de gestão de conteúdo. A oficina analisará o potencial das novas tecnologias e o relacionamento entre as equipes de comunicação e tecnologia da informação na gestão dos sítios e portais do governo federal. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento dos sítios do governo na internet.

    A organização é do MEC, Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República, ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Meio Ambiente e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Informações pelos telefones (61) 411-4819 ou 411-8919 ou na página eletrônica.

    Repórter: Susan Faria

     

  • O Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais são os mais novos instrumentos de auxílio ao trabalho dos professores e ao processo de formação. O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, lançaram o portal e o banco nesta quarta-feira, 18, em Brasília.

    A proposta do Ministério da Educação é inserir os professores, principalmente os que estão longe dos grandes centros, no ambiente das novas tecnologias. O portal faz parte da política de informatização das escolas brasileiras, que prevê a instalação de 25 mil laboratórios de informática, 22 mil escolas com banda larga e capacitação de cem mil professores ainda este ano.

    O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos, que tornam o conteúdo mais dinâmico e interessante para o aluno. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.

    Chats, blogs e seminários on-line vão estimular a comunicação e a interação entre os professores, que contarão com uma série de links de bibliotecas digitais e museus e serão estimulados a criar sites de escolas. As iniciativas dos profissionais de ensino de todo o Brasil serão apresentadas no Jornal do Professor, por meio de textos jornalísticos e vídeos experimentais.

    O Banco Internacional de Objetos Educacionais permitirá o acesso rápido e gratuito a vídeos, animações, jogos, textos, áudios e softwares educacionais. No banco, professores terão acesso a conteúdos produzidos para todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior. A produção de países como Argentina, Canadá, China, Alemanha, França, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos estará disponível.

    Mais informações na páginas eletrônicas do portal e do banco.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Portal abre portas do mundo a professor

  • Lançado há um mês, o Portal do Professor  registra hoje mais de dois mil acessos diários. Desde a inauguração, cerca de 40 mil pessoas já visitaram o portal, que apresenta diversas funcionalidades. Ele tem hoje em torno de 800 objetos educacionais distribuídos em áudios, animações e simulações, vídeos, experimentos práticos e imagens que atendem o ensino fundamental, médio e profissional.

    As páginas mais exploradas pelos usuários são as de recursos educacionais, cursos e materiais, e a de espaço da aula. Lá, os professores têm acesso não só aos conteúdos digitais como também a roteiros de aulas. O secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, destaca que os professores também podem montar sua própria sugestão de aula mesclando os recursos disponíveis. “Criamos esse portal com o objetivo de estimular os professores a tornar a sala de aula mais interessante e dinâmica”, disse.

    Disponível na rede mundial de computadores, o portal também já registrou acessos de outros 41 países, entre eles: Estados Unidos, Portugal, Japão, Espanha, Argentina, Chile, França, Alemanha e Holanda. O catálogo do portal dispõe de recursos educacionais em outros idiomas. São, ao todo, 1.351 recursos publicados, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, e 5.928 estão sendo catalogados ou aguardando cessão de direitos autorais para ser publicados.

    Outro dado interessante é que cerca de 65% dos visitantes acessaram o portal por meio de referência de outros sítios e apenas 8% por mecanismos de pesquisa.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • O Portal Domínio Público, administrado pelo Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (Ditec), da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), terá sua capacidade duplicada no próximo ano e também colocará à disposição dos interessados as obras raras do acervo da Biblioteca da Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, o portal tem um acervo de 25.875 obras, nos formatos de texto, som, imagem e vídeos, e capacidade para cadastrar 1,5 mil novas obras mensalmente.

    Nesta quinta-feira, 23, os técnicos que trabalham na administração do portal reuniram-se com funcionários da Biblioteca da UnB para detalhar a organização do trabalho. Com a digitalização dessas obras, além da maior divulgação das mesmas, outro importante objetivo será atingido: a preservação de obras raras.

    No próximo ano, o Domínio Público também contará com o conteúdo do Projeto Gutenberg – primeira biblioteca virtual gratuita do mundo – que possui um acervo de 19 mil obras da literatura mundial. Outra importante fonte de pesquisa é o banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Já existem mais de duas mil teses e dissertações cadastradas no Domínio Público.

    Segundo o diretor do Ditec, Espartaco Madureira, o cadastro do acervo da Capes é uma das principais atividades desenvolvidas já que, desde janeiro deste ano, a divulgação do conteúdo completo dos trabalhos de mestres e doutores bolsistas da Capes passou a ser obrigatória. “E, em breve, será colocado no portal o livro Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa”, anunciou.

    Visite o Portal Domínio PúblicoHistórico — O Portal Domínio Público foi criado em novembro de 2004, com acervo inicial de 500 obras. No primeiro mês de funcionamento recebeu 60.289 acessos e, desde março deste ano, o volume mensal de acessos triplicou. Em agosto, foram registradas 404.591 visitas, o maior número até agora. De novembro de 2004 até o mês passado, o portal recebeu mais de 2,5 milhões de acessos. Entre as obras mais consultadas estão A Divina Comédia, de Dante Alighieri, com 44.460 acessos; A Comédia dos Erros, de William Shakespeare, com 17.507 acessos; e A Cartomante, de Machado de Assis, que já teve mais de 15 mil acessos.

    Maria Pereira

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    O portal Domínio Público completa o primeiro aniversário neste fim de ano. A biblioteca digital da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) iniciou as atividades, em novembro de 2004, com um acervo de 500 obras digitalizadas cedidas pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Biblioteca Virtual do Estudante, da Universidade de São Paulo. O acervo é constituído por obras de domínio público ou devidamente cedidas pelos titulares dos direitos autorais.

    O acesso para consulta ao acervo pode ser feito por critérios tabelados (mídia, categoria, autor, título e idioma), nome do autor e até busca por conjunto de caracteres, que permite a pesquisa por palavras. Neste primeiro ano de existência, o Domínio Público intensificou o estabelecimento de parcerias com instituições e enriqueceu o acervo. Conta, hoje, com mais de 12 mil obras cadastradas e parceiros nacionais e estrangeiros. Com média de 41.625 visitas e 3.377.137 navegações por mês, tem se consolidado como importante ferramenta educativa e de pesquisa.

    Em breve, terá início o processo de digitalização de obras em bibliotecas e acervos públicos do país. A iniciativa visa a ampliar o número de obras disponíveis em língua portuguesa e incentivar a criação de acervos digitais pelas bibliotecas parceiras. Paralelamente, o portal tem procurado reproduzir artigos e trabalhos acadêmicos relacionados à educação a distância. Organizações internacionais, como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) têm permitido a reprodução de seus estudos, artigos e publicações.

    O acesso é feito pela página eletrônica do Domínio Público.(Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Nos últimos meses tem circulado na internet, e até mesmo na mídia impressa, um boato acerca do fim do Portal Domínio Público, a biblioteca digital do Ministério da Educação.

    Segundo o coordenador do programa, Marco Antonio Rodrigues, “o fato é que o portal, administrado pela Secretaria de Educação a Distância do MEC, é um programa de grande sucesso e baixo custo, não estando em questão a sua desativação”.

    Durante pouco mais de dois anos de funcionamento, o Domínio Público registrou mais de três milhões de acessos. No acervo, são mais de 36 mil obras nos diferentes tipos de mídia disponíveis (texto, som, imagem e vídeo). Na mídia texto, dez mil teses e dissertações dos programas de pós-graduação reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dez mil obras literárias em várias línguas. Além disso, o portal possui quase 500 vídeos de conteúdo educativo, produzidos pelo programa TV Escola e especialmente compactados para a internet.

    Música erudita e popular, reproduções de obras clássicas da arte ocidental também fazem parte do acervo do Domínio Público. Para Rodrigues, o boato pode ter tido origem nas próprias comunidades da internet, funcionando como uma forma indevida de divulgação. “Importante é que as pessoas conheçam o serviço pelo que ele oferece, e não a partir de uma informação equivocada", diz o coordenador.

  • Acesse o Portal Domínio PúblicoAlém de garantir a preservação de textos, imagens, sons e vídeos, a crescente tendência de digitalização dos acervos também amplia o acesso da população a obras clássicas e raras. O Portal Domínio Público disponibiliza mais de 27 mil obras literárias, artísticas e científicas para download na internet.

    Qualquer cidadão pode acessar os arquivos, armazená-los em seu computador, ou imprimi-los. Todas as obras possuem autorização dos criadores para sua divulgação ou já estão em domínio público. Pela Lei nº 9.610, de 1998, as obras intelectuais passam para domínio público 70 anos após a morte do autor ou após sua divulgação (no caso de filmes e fotografias).

    O portal foi lançado em 2004, com 500 obras cadastradas e, desde então, tem se consolidado como fonte de conhecimento para a população. Isso pode ser comprovado pelo crescimento dos acessos.

    Em 2006, o acervo ganhou quase 15 mil novos títulos e, até novembro, já recebeu mais de dois milhões de acessos. Para Marco Antônio Rodrigues, coordenador do portal, o aumento se deve principalmente à divulgação do portal dentro das instituições de ensino e também na internet.

    Entre os livros mais procurados estão A divina comédia, de Dante Alighieri; A comédia dos erros, de William Shakespeare; e Dom Casmurro, de Machado de Assis. Leonardo da Vinci é o autor mais acessado. As obras A adoração dos magos, Retrato de Mona Lisa, A última ceia e A virgem dos rochedos somam mais de 130 mil acessos. Quanto aos arquivos sonoros, os mais procurados são a música Oslodum, de Gilberto Gil; Moonlight Sonata, de Beethoven; e o Hino Nacional Brasileiro.

    2007 — As perspectivas são animadoras para o próximo ano. Segundo o coordenador do portal, três mil novos arquivos devem ser disponibilizados a cada mês. Um dos motivos para esse crescimento é a decisão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) de inserir teses e dissertações no portal.

    Além disso, serão ampliadas as atividades de digitalização de acervos, realizadas em parceria com a Unesco. Em 2006, já foram digitalizadas cerca de 300 mil páginas, referentes aos materiais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais  Anísio Teixeira (Inep/MEC) e do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em 2007, pretende-se digitalizar o acervo da Fundação Joaquim Nabuco, além de higienizar, restaurar e digitalizar obras raras armazenadas no Colégio Pedro II (RJ).

    Cíntia Caldas

  • Por ter recebido, até maio deste ano, mais de 4,4 milhões de acessos desde sua inauguração, em 2004, o portal Domínio Público, do Ministério da Educação, recebeu no dia 31 último, em São Paulo, o certificado de qualidade do Prêmio de Excelência em Informática Pública 2007, na categoria Educação e Assistência Social.

    O prêmio Conip (Congresso de Informática Pública) foi criado para estimular iniciativas de modernização da administração pública, de organizações não-govertitle_aliasntais e de fundações que contribuam para o fortalecimento da cidadania e da gestão pública. Este ano, foram contemplados trabalhos nas categorias gestão interna, inovação tecnológica, saúde, serviços e educação e assistência social. Dos 153 projetos inscritos, foram selecionados 23 finalistas.

    “O reconhecimento do portal sinaliza que estamos no caminho certo, o que pode ser dito a respeito de todos os programas selecionados para a etapa final”, afirmou o coordenador do portal, Marco Antônio Rodrigues. “No caso específico do Domínio Público, a política de livre acesso ao conhecimento é estratégica quando se discute a universalização do acesso à internet nas escolas públicas de ensino médio e a proliferação das cidades digitais, tema bastante debatido no Conip.”

    Lançado em novembro de 2004, o Domínio Público reúne 42 mil obras cadastradas. O portal foi criado para promover o acesso a obras literárias, artísticas e científicas em formato de som, texto, vídeo e áudio já em domínio público e a obras que tenham a devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A partir desta sexta-feira, 13, o portal do Ministério da Educação na internet traz alterações em sua estrutura que vão conferir ao sítio um nível de acessibilidade maior. As mais recentes mudanças serão percebidas especialmente pelos usuários com deficiência visual, inclusive os usuários de programas leitores.

    A novidade é fruto de um trabalho de quatro meses feito pela Unidade de Conhecimento Designer da Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações do MEC e tem como referência a Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. A lei estabelece, entre outras medidas, a ampliação da acessibilidade aos sistemas de comunicação em benefício das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

    A primeira fase do projeto foi concluída no mês de julho, com a modificação de mais de 1.100 itens presentes no código do sítio que dificultavam o pleno acesso ao seu conteúdo. Esta etapa inicial conferiu ao Portal MEC o direito de exibir o selo de aprovação de acessibilidade, emitido pela Oscip Acessibilidade Brasil, que atua para a inserção social e econômica das pessoas com deficiências.

    Nível de acesso – A segunda etapa aperfeiçoou, ainda mais, o nível de acesso, adequando-o aos padrões sugeridos pelas organizações que tratam da promoção da acessibilidade na rede mundial de computadores. “Nosso trabalho consiste em adaptar o sítio a todo o conjunto de usuários. Isso porque a idéia de acessibilidade inclui não só as pessoas com deficiência, mas também os idosos e usuários de diferentes navegadores”, destaca Wilson Iack, que coordena o projeto.

    O surgimento de novos recursos para a promoção da acessibilidade na rede é crescente, dado o grande debate sobre o tema na atualidade. Isso faz com que a manutenção desses recursos nas páginas seja constante. “O nível de acessibilidade que algumas páginas oferecem hoje só foi possível com o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas”, explica Wilson Iack. Outras informações sobre os princípios de acessibilidade para a web no sítio da Acessibilidade Brasil.

    Repórter: Breno Andrade

  • DivulgaçãoO ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou, durante o lançamento do projeto Portal Mundo Acadêmico, nesta segunda-feira, 15, o trabalho do MEC no sentido de se valer das novas tecnologias para criar instrumentos que possibilitem a apropriação, tanto da sociedade como da comunidade acadêmica, dos conteúdos produzidos nas universidades brasileiras. Segundo o ministro, a iniciativa pioneira de criação do portal reflete-se diretamente no âmbito da educação. "O Portal Mundo Acadêmico é uma iniciativa absolutamente inovadora, cuja proposta possibilita que o conhecimento acumulado cientificamente seja disponibilizado para o mundo acadêmico e para a sociedade. Esse conhecimento se amplia ainda mais, à medida que a inclusão digital vai sendo realizada", afirmou Haddad.

    Entre os exemplos de inclusão digital, o ministro citou o projeto Web Escola, que disponibiliza na internet a programação do TV Escola, que passou de um único mecanismo de transmissão, via-satélite, para a transmissão digitalizada. Para ele, o Estado tem que acompanhar a evolução tecnológica e, no caso do MEC, essa evolução tem que estar voltada para a educação. Haddad salientou que o objetivo do ministério é "acompanhar a progressão tecnológica e dar uma resposta tão rápida quanto as empresas e a própria sociedade às inovações da tecnologia da informação no campo da educação".

    Hoje, segundo Haddad, o MEC responde com a mesma velocidade que a sociedade civil às inovações que são entregues para usufruto de todos os cidadãos. "É muito promissor constatar essa capacidade de resposta do ministério", disse. Na opinião do titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan, o portal é fruto de um trabalho que vem sendo desenvolvido pelo MEC, mas que sobretudo é um projeto de governo.

    A consultora da SESu, Irla Bocianoski Rebelo, responsável pela administração do projeto, definiu o espaço como uma estrutura tecnológica que permitirá aos professores a publicação de seus trabalhos e, aos alunos, o acesso aos trabalhos de professores de diversas instituições.

    No início, 15 universidades federais - de Brasília, Paraná, Rondônia, São Carlos (SP), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pelotas (RS), Goiás, Santa Maria (RS), Amazonas, Piauí, Amapá, Rural do Rio de Janeiro, Pará e Fluminense - participam do portal.

    Repórter: Cristiano Bastos

     

  • Usuários da internet poderão ter acesso gratuito a conteúdos desenvolvidos pelas universidades públicas. O Portal Mundo Acadêmico foi lançado oficialmente nesta segunda-feira, 15, no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília, pelo ministro Fernando Haddad. No portal, os professores universitários encontrarão espaço para publicar o conteúdo de suas páginas.

    No início, 15 universidades federais - de Brasília, Paraná, Rondônia, São Carlos (SP), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pelotas (RS), Goiás, Santa Maria, Amazonas, Piauí, Amapá, Rural do Rio de Janeiro, Pará e Fluminense - participam do portal.

    O objetivo é apoiar ações de inclusão educacional que contribuam para tornar acessíveis cursos, materiais didáticos, estudos e pesquisas com as tecnologias digitais. "Desenvolvemos uma infra-estrutura que permite ao professor criar sua página e ter autonomia para administrar os conteúdos", diz a consultora da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Irla Bocianoski Rebelo. Para os usuários, as facilidades também serão grandes: o projeto oferecerá ferramentas de busca para localizar professores, programas, disciplinas e conteúdos.

    "O Portal Mundo Acadêmico propicia inclusão digital. É uma alternativa para os professores que não têm como oferecer seus conteúdos na internet. A infra-estrutura é de simples acesso e compreensão", afirma. Para a sociedade, o projeto é importante porque não retorna com qualquer informação, como os sítios de busca existentes. O usuário vai encontrar conteúdos desenvolvidos na academia, informações que têm referência.

    Cadastramento - A SESu colocou à disposição das participantes do projeto-piloto o sistema a ser instalado pelos técnicos para cadastrar os professores. As universidades federais de Brasília, Rondônia e Mato Grosso já instalaram o sistema, o que torna possível aos professores iniciarem a criação e administração de seus conteúdos nos portais. As demais universidades ainda estão instalando. Os professores estão sendo cadastrados pelo seu CPF e poderão colocar na página virtual, ligada ao portal, currículo, informativos, cursos, artigos e livros. O portal é desenvolvido há dez anos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e UnB em ambiente de teste. Agora está sob o comando da SESu, Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e a Unesco.

    O Portal Mundo Acadêmico será constituído de três módulos: Sistema de Publicação, que já funciona, Portal de Busca e o Padrão de Indexação. O Sistema de Publicação permite aos professores a criação de páginas, tornando disponível sua produção na pesquisa, ensino e extensão, experimentação, aplicações das tecnologias da comunicação, com vistas à excelência da aprendizagem e avanço na pesquisa de linguagens. Já o Padrão de Indexação permitirá às instituições de ensino superior que têm sistemas de publicação tornar os conteúdos disponíveis a partir do portal de busca. E o Portal de Busca oferecerá ao usuário resultados de pesquisa de conteúdos desenvolvidos em instituições de educação superior.

    Futuro - O Portal Mundo Acadêmico é desenvolvido segundo a política de software livre implantada pelo governo federal. O código do portal será aberto à sociedade para adaptações e o MEC abre oportunidades para a reformulação do sistema segundo as necessidades identificadas pela própria instituição. Além do ministro Fernando Haddad, participam do lançamento do portal representantes das instituições participantes do projeto-piloto; os secretários Nelson Maculan, da Educação Superior; e Ronaldo Mota, da Educação a Distância; e a coordenadora da Unesco, Maria Inês Bastos.

    O Portal Mundo Acadêmico será apresentado na quarta-feira, 17, no 4º Congresso Brasileiro de Educação Superior a Distância (ESuD), que reunirá professores, estudantes, pesquisadores e especialistas, no Bay Park Resort, em Brasília. "Vamos debater o portal em contextos diferentes, entre usuários e cenários distintos para enriquecer o sistema e ver o que pode ser melhorado", explica Irla Bocianoski. Mais informações sobre o congresso na página eletrônica Unirede.

    Repórter: Súsan Faria

     

  • Meio milhão de acessos em seis meses de existência. O balanço se refere ao Portal do Professor, espaço virtual de encontro de professores de todas as etapas da educação básica – educação infantil e ensinos fundamental e médio. Nesse período, houve 3,9 milhões de buscas nos diferentes tipos de conteúdos – recursos multimídia, aulas, links. Além dos brasileiros, visitaram o portal cidadãos de 78 países.

    Para a coordenadora do Portal do Professor, a pedagoga Carmem Prata, os professores buscam no portal inovações e estratégias na forma de ensinar, além de idéias e experiências de como integrar as novas tecnologias. Segundo ela, o desafio em 2009 é conquistar os professores que trabalham com a educação profissional nos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets), nos 16 colégios de aplicação (que funcionam dentro das universidades federais) e os estudantes das licenciaturas.

    É importante, explica Carmem, que esse conjunto qualificado de professores dos Ifets e dos colégios dialogue e troque experiências com professores do ensino médio das redes públicas estaduais. Já os acadêmicos podem trazer outras contribuições ao portal, além de ver como é a prática na sala de aula em diferentes pontos do país.

    Nos 180 dias de atividade – o Portal do Professor foi criado em junho de 2008 – a coordenação observou que nos três primeiros meses os usuários concentravam as buscas nos recursos multimídia (vídeo, áudio), mas a partir do quarto mês, as consultas às aulas produzidas por professores ganharam velocidade. Uma pesquisa da coordenação, feita em todo o período (junho a dezembro de 2008), mostra que os recursos multimídia foram pesquisados por 223,9 mil usuários; as aulas, por 214,6 mil; os cursos, 201,6 mil. Os materiais de estudos tiveram 93 mil interessados, o jornal do professor, 77 mil e os links, 71.

    Hoje, o portal dispõe de 600 tipos de aulas para consulta e outras 631 estão em análise de especialistas de universidades, professores da educação básica e coordenadores de núcleos de tecnologias educacionais. Dados da coordenação mostram que as aulas mais procuradas são dos anos iniciais do ensino fundamental – alfabetização, língua portuguesa e artes, seguida de matemática dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.

    Além das consultas e das trocas, os professores também sugerem. Carmen Prata conta que um professor do município de Bragança, no Pará, sugeriu ao portal a criação do fórum Vivências em Educação Digital, para interagir com os professores do estado que estão fazendo capacitação. O portal aceitou a idéia. Bragança é um município com 105 mil habitantes, está no nordeste do estado e distante 220 quilômetros de Belém.

    Espaço da aula – Nesse campo todos os professores podem colaborar, seja criando aulas, seja discutindo com colegas aulas já disponíveis. Carmem Prata informa que no início do ano letivo, em fevereiro, o portal oferecerá um roteiro que ajudará o professor a criar e divulgar suas aulas. Ela antecipa que, ao participar desse espaço, o professor deve ser criativo na escolha do tema e na abordagem, deve priorizar áreas não tratadas por outros colegas e evitar aulas expositivas. Usar recursos multimídias e descrever os recursos que motivam a participação dos alunos são caminhos bem-vindos, diz.

    O mapa do Brasil mostra os acessos ao portal. Entre as cinco cidades que mais acessaram estão São Paulo (35.760), Rio de Janeiro (27.498), Brasília (24.088), Curitiba (22.142) e Salvador (18.282).

    Ionice Lorenzoni

  • Pelo nome completo, Fernando Antonio Nogueira Pessoa não é conhecido dos grandes públicos. Entretanto, as palavras de Fernando Pessoa, como ficou conhecido o poeta português, volta e meia aparecem em conversas descontraídas. Muitos já ouviram alguém dizer “tudo vale a pena se a alma não é pequena”, mas não sabem que estas palavras foram escritas por Fernando Pessoa há mais de um século. Nascido em Lisboa em 1888, é considerado um dos maiores poetas de todos os tempos e conquistou admiradores ao redor do mundo.

    Se o leitor brasileiro conhece Pessoa por alguns versos célebres, é possível conhecê-lo mais profundamente pelo sítio Domínio Público, que oferece gratuitamente obras de importantes escritores nacionais e estrangeiros. Entregar-se à leitura de seus poemas é ter uma outra visão do mundo. Como em Poema em linha reta, em que expõe sua própria fraqueza e se diz cansado da prepotência humana, arrebatando leitores de todas as classes sociais, etnias e nacionalidades. “Nunca conheci ninguém que tivesse levado porrada / Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”.

    O contato com a literatura produzida pelo poeta de além-mar evoca sentimentos que o dinheiro não compra. Ainda assim, quem quiser entrar em contato com os pensamentos e divagações de Fernando Pessoa pode fazê-lo sem qualquer custo. No Domínio Público, suas obras aguardam apenas pelo acesso de internautas interessados. O esforço de um clicar de teclas é suficiente para que Pessoa discorra sobre a natureza, o amor e a humanidade.

    Utilizar vários heterônimos foi a estratégia do autor para dar voz a vários personagens de si mesmo. Para cada assinatura, uma biografia própria e até mesmo um mapa astral foram criados pelo artista português. Quando assinava como Alberto Caeiro, por exemplo, Pessoa dizia se colocar no lugar de um homem sem profissão e pouco instruído, um poeta da natureza. È sob o heterônimo de Caeiro que o poeta compõe O Guardador de Rebanhos. “Há metafísica bastante em não pensar em nada. / O que penso eu do mundo? / Sei lá o que penso do mundo! / Se eu adoecesse pensaria nisso”. Fernando Pessoa morreu em 1935, aos 47 anos, vítima de problemas hepáticos. Suas poesias e as obras de muitos outros autores estão disponíveis, gratuitamente, no Domínio Público.

    Ana Guimarães

    Leia mais...
    O Guarani pode ser lido no portal
    Histórias do Boca do Inferno
    Acesso gratuito à história indígena
    Literatura de cordel com acesso gratuito

  • Uma partida de futebol pode ser uma ótima oportunidade de aprender geometria; uma conversa familiar costumeira vira lição de ortografia; e uma divertida performance de teatro de bonecos pode ser a melhor forma de aprender sobre a abolição da escravatura no Brasil. Estas são algumas das surpresas que professores, alunos e internautas podem descobrir numa rápida visita à seção de vídeos do Portal Domínio Público.

    Lançado pelo Ministério da Educação em novembro de 2004, o portal oferece gratuitamente obras literárias, artísticas e científicas em forma de textos, sons e imagens. Também possui arquivos de vídeos educativos que podem ser utilizados como ferramenta pedagógica pela comunidade escolar.

    São séries sobre matemática, língua portuguesa, história, geografia, ciências e outros temas ligados à educação, em sua maioria produzidas pela Secretaria de Educação a Distância e colocadas à disposição do público. A combinação de qualidade do conteúdo e facilidade de acesso torna as produções muito procuradas pelo público que visita o portal.

    “Houve um crescimento grande no número de acessos a conteúdos audiovisuais”, diz o coordenador do portal, Marco Antônio Rodrigues. “A maior parte dos vídeos baixados é composta por conteúdos educacionais produzidos pelo MEC”, afirma.

    Para o coordenador, a segurança sobre a autoria dos vídeos é o principal motivo do crescimento das visitas aos conteúdos audiovisuais do portal. “É possível achar diversos vídeos educacionais na internet, mas o público sabe que os do Portal Domínio Público têm certificação”, explica. O portal tem 1.138 arquivos cadastrados na seção de vídeos. Desde seu lançamento, foram contabilizados cerca de 700 mil downloads.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Clique aqui para acessar o novo portal do SinaesAlunos, professores e demais interessados poderão acessar uma variedade detalhada de dados sobre a educação superior por meio da internet. O novo portal do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) começa a funcionar a partir desta terça-feira, 12.

    A novidade permitirá o cruzamento da maioria das informações disponíveis. É possível descobrir, por exemplo, quantas professoras doutoras e negras há no Acre. O portal oferece dados de 1991 até 2006, além de resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e dos censos da educação superior, como o de 2005. Além disso, o portal já disponibiliza informações relativas a 2006.

    “Este é um espaço que democratiza as informações do ensino superior”,   disse o diretor de Estatísticas e Avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Dilvo Ristoff.

    Toda a comunidade acadêmica poderá encontrar dados sobre docentes, com direito a perfil resumido ou acesso ao currículo Lattes, que indica, por exemplo, a titulação do professor e os artigos que escreveu. A página na internet torna públicas informações minuciosas sobre as instituições de ensino superior de cada unidade da Federação, como corpo docente, infra-estrutura, número de mestres e doutores e até acervo da biblioteca, inclusive virtual.

    O novo portal também divulga, entre outros, um cadastro de cursos de graduação, tanto presenciais quanto a distância; a quantidade de alunos matriculados em cada instituição; e por turno − diurno ou noturno −, além de um perfil das populações docente e discente tão pormenorizado que envolve elementos como sexo e cor.

    Há ainda um campo de busca, em que o interessado encontra todas as informações referentes à palavra-chave escolhida. Ao se optar pela palavra 'gestão', por exemplo, aparecem todos os professores, cursos e áreas afins relacionados ao tema procurado.

    Segundo Dilvo, o portal ainda poderá ser melhorado. “A idéia é integrar todos os bancos de dados do Inep acerca da educação superior”, afirmou.  

    Maria Clara Machado

     

  • Ainda criança, aos sete anos, Augusto dos Anjos compôs os primeiros versos e definiu sua carreira no mundo literário dos séculos 19 e 20. Cursou direito, foi professor, viveu entre as regiões Nordeste, onde nasceu, e Sudeste, onde trabalhou e morreu, mas foi com a poesia que marcou sua passagem. Viveu 30 anos, entre abril de 1884 e novembro de 1914.

    O portal Domínio Público do Ministério da Educação traz quatro obras de Augusto dos Anjos. Apesar de poucos títulos, se comparado com seu conterrâneo Leandro Gomes de Barros, que tem 18 publicações no portal, o poeta está entre os autores mais procurados. As obras disponíveis tiveram 41.960 acessos de internautas. O campeão de acessos (13.029 vezes) é o livro Eu e Outras Poesias, publicado após a morte do poeta pelo amigo Órris Soares. Dos sete anos, quando compôs o primeiro poema, aos 30, quando morreu, Augusto dos Anjos publicou poemas em jornais e um livro: Eu.

    O poeta é identificado pelos estudiosos de sua obra como simbolista ou parnasiano. Para o poeta Ferreira Gullar, porém, Augusto dos Anjos foi pré-moderno.

    No portal estão disponíveis os títulos: Eterna Mágoa, Eu, Eu e Outras Poesias e Outras Poesias. Augusto dos Anjos nasceu no engenho Pau d’Arco, no município de Cruz do Espírito Santo, na Paraíba. Fez o curso de direito em Recife e, posteriormente, viveu no Rio de Janeiro e em Leopoldina (MG), onde dedicou-se à poesia e ao magistério. Morreu em Leopoldina, de pneumonia.

    O portal Domínio Público é uma biblioteca digital desenvolvida em software livre, que dispõe de arquivos de imagem, som, texto e vídeo e um caminho para pesquisa, que pode ser feita pelo conteúdo e pelo nome do autor. Teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) também estão no portal.

    Ionice Lorenzoni

  • A partir desta segunda-feira, dia 5, a abertura de cursos de direito e medicina terá o respaldo de uma comissão formada por 23 especialistas em educação, sempre que houver divergência entre a comissão de avaliação do Ministério da Educação e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou o Conselho Nacional de Saúde (CNS). As regras constam da Portaria nº 147, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

    Formada por doutores, a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação (CTAA) vai verificar se os pareceres contrários da OAB ou do CNS têm fundamento. No caso dos cursos de direito, o recurso à CTAA será automático quando houver divergência nos pareceres. Em medicina, basta não haver manifestação do Conselho Nacional de Saúde para que o pedido de abertura do curso seja analisado pela CTAA. A decisão final será da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).

    Cerca de 300 processos de abertura de cursos de direito e medicina estão em tramitação. A portaria publicada nesta segunda-feira também vai resolver a questão desses processos.

    A análise será feita com base nos critérios necessários para a abertura de  cursos de medicina e direito. Entre os requisitos, destacam-se a existência de um corpo de professores estruturado e de um projeto pedagógico do curso; relevância social; integração do curso com o Sistema Único de Saúde (SUS) e existência de hospital de ensino, no caso de medicina.

    Foram criadas duas comissões, uma para cada curso, as quais seguirão o modelo utilizado pela Coordenação da Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) para autorizar ou não cursos de pós-graduação. As regras asseguram isenção e impessoalidade na autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos nas instituições federais e privadas de nível superior.

    Em maio de 2006, com o Decreto nº 5.773, os pedidos de abertura passaram a incluir o parecer da OAB e o do Conselho Nacional de Saúde para direito, medicina, odontologia e psicologia. A comissão de avaliação do Ministério da Educação é escolhida por sorteio entre os integrantes do Banco de Avaliadores do MEC. O banco, que tinha dois mil integrantes, foi ampliado para dez mil doutores em todas as áreas da graduação.

    Flavia Nery

     

  • A Portaria nº 1.010, do Ministério da Educação, publicada na quinta-feira, dia 11, no Diário Oficial da União, institui o soroban, contador mecânico adaptado para pessoas com deficiência visual, nos sistemas de ensino do País em todos os níveis. De acordo com a portaria, o dispositivo será um recurso educativo específico para utilização nos sistemas de ensino.

    A coordenadora-geral de desenvolvimento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), Kátia Marangon, salienta que a aprovação da portaria remete à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 —, que assegura a utilização de recursos como o soroban na educação. “Assim, vamos dar igualdade de oportunidades a todos os alunos”, disse Kátia. “De outra forma, os estudantes com deficiência visual ficavam restritos a cálculos mentais, o que lhes excluía as possibilidades de resolução dos problemas em provas, concursos, vestibulares.”

    Kátia interpreta a publicação da portaria como uma oportunidade de conhecer e disseminar o uso do soroban e de orientar os sistemas de ensino e outras instituições organizadoras de concursos e vestibulares sobre a importância do dispositivo. “É mais um avanço das políticas públicas no sentido de implementar ações e de reconhecer as pessoas como cidadãs de direito”, afirmou.

    A manipulação do soroban depende exclusivamente do raciocínio, domínio e destreza do usuário. O instrumento difere da calculadora eletrônica, aparelho de processamento e automação do cálculo, que não depende de raciocínio.

    O soroban surgiu como simples instrumento de registro de valores, que permitia as operações de soma e subtração. Posteriormente, foram desenvolvidas técnicas de multiplicação e divisão. Hoje, são conhecidas as de extração de raízes quadrada e cúbica, trabalho com horas, minutos e segundos, conversão de pesos e medidas. O soroban opera com números inteiros, decimais e negativos.

    Cristiano Bastos

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