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  • O ministro da Educação, Tarso Genro, recebe na próxima quinta-feira, 16, o projeto acadêmico da futura Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) que será construída em Santo André, São Paulo. Para a instituição se tornar realidade é preciso que o Senado aprove o Projeto de Lei nº 20/2005, que está na Comissão de Constituição e Justiça. A Câmara dos Deputados aprovou, em 22 de março deste ano, o projeto enviado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 12 de julho de 2004.

    O Ministério da Educação prepara o início das atividades da UFABC para o primeiro semestre de 2006. Deve começar com os cursos de licenciatura em física, química, biologia e matemática, em salas de 30 alunos, e um curso de ciências da computação com 50 vagas, nos turnos diurno e noturno. As engenharias estão previstas para ser oferecidas no segundo semestre de 2006. O projeto pedagógico da nova universidade se insere na proposta de reforma da educação superior, que prevê, entre outros pontos, a criação de um ciclo básico de dois anos que antecede a profissionalização do aluno, suporte ao estudante, oferta de educação presencial e a distância.

    A localização da UFABC também já está definida. Um protocolo assinado entre o MEC e a prefeitura de Santo André prevê a doação, pela prefeitura, de um terreno de 70 mil metros quadrados localizado entre a Avenida dos Estados e as ruas Santa Adélia e da Abolição. A oficialização da doação do terreno tramita na Câmara Municipal de Vereadores.

    Missão – A Universidade Federal do ABC nasce com a missão de formar profissionais de elevada qualificação em áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional. Para executar essa tarefa, o projeto de criação prevê a contratação de 600 professores e 1.000 monitores bolsistas nos programas de pós-graduação. Quando em pleno funcionamento, a instituição vai atender 20 mil alunos em cursos de graduação, 2.500 em mestrado e 1.000 em programas de doutorado.

    O núcleo fundamental da constituição acadêmica se assenta nas ciências naturais, na matemática e na tecnologia. As humanidades e as ciências complementam o projeto. Dessa forma, ao mesmo tempo que assume compromisso com o avanço da pesquisa e do conhecimento, a Universidade do ABC estará comprometida com a formação de indivíduos capazes de compreender a sociedade em que vivem, respeitar os princípios éticos e contribuir para a solução dos problemas sociais do país.

    Mobilidade – Outra característica da nova universidade será a mobilidade dos estudantes. O intercâmbio dos alunos da UFABC com os de outras instituições de elevado nível acadêmico será estimulado desde o começo. Por exemplo: o ciclo básico, que deverá ser de três anos nas engenharias e nas ciências sociais, vai permitir aos alunos fazer a parte profissional, de dois anos, em outra universidade ou concluir o básico e partir para o mercado de trabalho.

    Centros – A proposta de estrutura acadêmica da UFABC compreende três centros. O Centro de Ciências Naturais e Humanas deve reunir pesquisa e ensino em física, química e biologia, formando bacharéis e licenciados; o Centro de Matemática, Computação e Cognição Humana vai formar bacharéis e licenciados em pesquisa e ensino nas três áreas; e o Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas, destinado à formação profissional nas engenharias de produtos, de instrumentação, ambiental, urbana, de sistemas, de energia, biomédica, gestão organizacional e de telecomunicações e teleprocessamentos.

    Além dessa estrutura, a UFABC contará com cinco núcleos destinados a projetos em parceria com outros centros, atividades curriculares e extracurriculares e de apoio aos alunos: núcleo de criatividade, inovação e experimentação; núcleo de assistência ao estudante: acesso e permanência; núcleo de educação continuada; núcleo de estudos avançados; núcleo de informação e biblioteca.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O projeto de criação da Universidade do Mercosul terá papel estratégico na integração dos países latino-americanos e Caribe. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 16, durante a abertura do 1º Encontro de Redes Universitárias Internacionais e Conselhos de Reitores da América Latina e Caribe, em Brasília.

    Há uma deficiência de recursos humanos orientados para a integração desses países, segundo Haddad. “Hoje a integração é importante do ponto de vista econômico, mas temos que intensificar as relações culturais e educacionais”, disse.

    A Universidade do Mercosul ainda está em discussão com os outros países. No entanto, o ministro adiantou que serão 13 pólos brasileiros e deverá começar a funcionar no segundo semestre de 2007.

    O assunto será debatido na semana que vem durante o 3º Fórum Educacional do Mercosul, em Belo Horizonte (MG). O ministro ressaltou, ainda, que o Brasil aprovou uma lei no ano passado que torna obrigatório o ensino da língua espanhola nas escolas públicas. Para ele, a iniciativa é outra ação concreta do governo brasileiro em relação à integração com os países da região.

    O encontro entre reitores de 16 países e autoridades educacionais brasileiras ocorre até amanhã, 17, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília. O grupo irá articular ações entre as redes universitárias e conselhos de reitores para aperfeiçoar os projetos educacionais conjuntos.

    Uma agenda comum para o segmento regional da Conferência Mundial da Educação Superior, prevista para 2009, também está entre os temas do encontro. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, apresentará o trabalho desenvolvido pela agência.

    Participaram da solenidade de abertura a diretora do Instituto da Unesco Internacional para a Educação Superior na América Latina e Caribe (Iesalc), Ana Lúcia Gazzola, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o secretário de Educação Superior em exercício do MEC, Manuel Palácios, e o presidente do Conselho de Administração do Iesalc, Rafael Guarga. O evento é promovido pelo Iesalc, com apoio da Capes, Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Andifes e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Adriane Cunha

  • Em votação simbólica no Plenário, o Senado Federal aprovou na noite de terça-feira, 18, o projeto de lei que cria a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), com sede em Bagé, Rio Grande do Sul. A criação da universidade foi anunciada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em julho de 2005, em resposta à demanda da região. A instituição começou a ser implantada no ano seguinte, com o apoio das universidades federais de Pelotas e Santa Maria.

    Também foi aprovado o projeto que transforma a Faculdade Federal de  Ciências Médicas de Porto Alegre em Universidade Federal de Ciências da Saúde. Os projetos seguem agora para sanção presidencial. A Unipampa, além de Bagé, terá campi em Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito.

    Para o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, o Rio Grande do Sul torna-se um grande pólo de educação superior no Brasil e na América Latina. “Agora com seis universidades federais, figura ao lado de Minas Gerais e do Rio de Janeiro como estado com maior concentração de universidades federais”, salientou Mota.

    De acordo com o secretário, a qualidade das instituições e a tradição de bons alunos do ensino médio são os ingredientes básicos para que o Rio Grande do Sul tenha uma formação de recursos humanos de alto padrão em todas as áreas de conhecimento.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • As universidades federais podem apresentar ao MEC, até o dia 29, propostas de reestruturação e expansão para o Reuni. (Foto: João Bittar)O Conselho Universitário da Universidade Federal de Tocantins (UFT) aprovou, por unanimidade a proposta da instituição para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O conselho é composto por 21 membros.

    “Depois de três meses de discussão, conseguimos elaborar um consistente projeto de expansão e reestruturação, o qual possibilitará o crescimento de mais 1,2 mil matrículas por vestibular, ou seja, cerca de cinco mil novos alunos na instituição para o período de quatro anos. Até o dia 28 de outubro, estaremos lançando nossa proposta no Sistema do MEC (SIMEC)”, declarou o reitor da UFT, Alan Barbiero.

    Hoje, a UFT tem nove mil alunos em 29 cursos de graduação presencial, sete de mestrado e três de doutorado. A proposta que será apresentada ao MEC, segundo o reitor, contará com a criação de 14 novos cursos de graduação, principalmente nas áreas de licenciatura.

    De acordo com Barbiero, ”a universidade, agora, vai dar conta da educação básica, pois vamos ofertar, pela primeira vez, cursos de licenciatura em ciências naturais, além dos cursos de artes e filosofia. Também vamos reforçar a engenharia e investir fortemente em tecnologia, a fim de ampliar o desenvolvimento do estado”, destacou.

    A Universidade Federal do Tocantins tem sede em Palmas, capital do estado, e conta com sete campi: Araguaína, Arraias, Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis).

    Reuni — As universidades federais podem apresentar ao Ministério da Educação, até o próximo dia 29, propostas de reestruturação e expansão para o programa. Os projetos devem prever investimento em custeio, contratação de pessoal, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos, construção e recuperação de instalações físicas das instituições.

    Aumentar o número de vagas para ingresso de estudantes, reduzir as taxas de evasão, ampliar a mobilidade estudantil e articular a educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica, esses são os objetivos do programa. Nos próximos quatro anos, R$ 2 bilhões serão destinados às universidades federais, de acordo com a projeção de matrículas. Os recursos previstos para cada instituição estão assegurados até 2011. A não-apresentação de propostas em 2007 não prejudica o ingresso posterior no programa.

    Assessoria de Imprensa da SESu/MEC

  • Foto: Wanderley Pessoa

    Dourados (MS) — Ao entregar nesta terça-feira, 24, o primeiro prédio construído no campus da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse à comunidade universitária que mais importante do que esta obra é o desenvolvimento que a universidade proporcionará a todo o sul do estado. A UFGD é uma das novas instituições criadas com o programa de expansão da educação superior.

    O ministro inaugurou o bloco que vai abrigar os cursos de graduação e pós-graduação em ciências da saúde. O prédio será ocupado, imediatamente, pelos 300 estudantes do curso de medicina e, posteriormente, atenderá a todos os cursos da área. Durante a solenidade, o centro acadêmico do curso de medicina entregou a Haddad um abaixo-assinado solicitando que a gestão do Hospital Universitário (HU) seja transferida para a UFGD. O HU é administrado por uma fundação municipal, mas custeado com recursos do Ministério da Saúde, que repassa R$ 600 mil anuais; pelo governo do Mato Grosso do Sul, que investe R$ 400 mil; e pelo município de Dourados, que entra com mais R$ 200 mil.

    A este pedido, Fernando Haddad respondeu que o MEC e o Ministério da Saúde vêm estudando como resolver a questão dos custos. Para o MEC, o ideal é arcar somente com os custos de ensino e não com o atendimento de saúde, explicou o ministro. O HU tem 127 leitos, dos quais 15 são da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

    Ainda no campus da UFGD, o ministro inspecionou as obras dos blocos que vão abrigar as ciências biológicas (cursos de gestão ambiental e biologia), ciências sociais aplicadas (administração e ciências contábeis), e de ciências humanas (história, geografia e ciências sociais). Enquanto as obras estão em andamento, os alunos estudam num prédio da universidade, no centro de Dourados, mas em 2007 eles vão para o campus.

    Rodrigo Dindo

  • José Weber é reempossado como reitor de uma universidade em pleno crescimento (Foto: Walderley Pessoa)Seis cursos de graduação em engenharia funcionando onde, até 2004, havia uma fábrica de processamento de tomates, em Juazeiro, na Bahia; o primeiro curso de arqueologia do país ministrado nas instalações da Fundação Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato, no Piauí. Essas novidades são parte da história da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), que tem quatro anos, e é a única universidade pública do país presente em três estados. O outro campus funciona em Petrolina, Pernambuco.

    A trajetória da Univasf, criada por lei em 2002, mas que começou a existir em 2004, foi lembrada nesta quinta-feira, 8, na recondução ao cargo do reitor da instituição, José Weber Freire Macedo, eleito com 73% dos votos da comunidade universitária. Este ano, com mais de 3 mil alunos, 300 professores, dos quais 80% com mestrado e 35% com doutorado, a Univasf concretiza sua atuação multi-regional no semi-árido nordestino.

    A definição dos cursos, que hoje são 15, sendo 13 de graduação e dois mestrados, foi precedida por uma pesquisa realizada em 97 municípios de Pernambuco, Bahia e Piauí, explica José Weber. Das necessidades apontadas, a instituição abriu seis engenharias em Juazeiro e cursos de medicina, enfermagem, zootecnia, veterinária, administração, entre outros, em Petrolina. Desse grupo de cursos iniciados em 2004 e 2005, a instituição formou em dezembro do ano passado os primeiros 28 enfermeiros, “todos já empregados”, diz o reitor.

    Com a missão de qualificar profissionais que ajudarão a modificar a realidade social e econômica do vale do Rio São Francisco e da caatinga, Weber explica que se preocupou muito com o resultado do primeiro vestibular do curso de medicina. Em 2004, informa, apenas 10% dos estudantes aprovados eram da região. Hoje esse índice subiu para 40%. O curso de enfermagem já tem 90% dos alunos de Petrolina e municípios do entorno.

    A construção da universidade nos últimos quatro anos e os avanços destacados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, se devem ao “engajamento (de Weber) na luta pela educação” nessa região do país. Haddad lembrou que, em quatro anos, a Univasf saiu do papel e tem hoje mais de 500 servidores, entre professores e técnicos, 3 mil alunos, um galpão de processamento de tomate que virou escola em Juazeiro e salas, laboratórios e bibliotecas em construção em Petrolina. Em 2004, lembrou o reitor, a Univasf começou com dois professores e 22 servidores cedidos pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Petrolina.

    Mas o mais importante, diz o ministro, é que “a Universidade do Vale do São Francisco cumpre sua missão de levar conhecimento, cultura, desenvolvimento ao semi-árido brasileiro”.

    No campus de São Raimundo Nonato (PI), a universidade tem o curso de arqueologia e preservação patrimonial. A formação de arqueólogos acontece dentro das instalações e laboratórios da Fundação Museu do Homem Americano, entidade reconhecida internacionalmente por seu trabalho de pesquisa e preservação do acervo arqueológico do Parque Nacional da Serra da Capivara.

    Evolução – Criada pela Lei nº 10.473, de 27 de junho de 2002, a Univasf foi implantada a partir de 2003 e fez seu primeiro vestibular para o curso de enfermagem no segundo semestre de 2004. Tem hoje 13 cursos de graduação, sendo seis em Petrolina, seis em Juazeiro e um em Raimundo Nonato. Oferece também dois mestrados no campus de Petrolina: em ciência dos materiais, desenvolvido em parceria com a USP e UFPE, e ciência animal no semi-árido nordestino, em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e com a Embrapa.

    Com as verbas do Reuni, a Univasf vai abrir oito novos cursos de graduação distribuídos entre os três campi e a unidade de expansão, em Senhor do Bonfim, na Bahia. Serão cinco cursos na área de ciências: sociais, da natureza, farmacêutica, da atividade física e biológicas, e os cursos de agronomia, história natural e artes.

    O professor José Weber exerceu dois mandatos na reitoria da UFES (entre 1996 e 2003), cargo que acumulou, a partir de 2003, com a implantação da Univasf. Em 2005 elegeu-se reitor da nova instituição e agora é reconduzido para um novo mandato de quatro anos. Tem graduação e mestrado em psicologia e doutorado em administração social, este pelo University of Wales College of Cardiff, na Grã-Bretanha.

    Ionice Lorenzoni

  • O Departamento de Matemática da Universidade Federal do Piauí (UFPI) promove na quinta-feira, dia 20, a premiação da 5ª Olimpíada Piauiense de Matemática, às 18h, no auditório Afonso Sena do Centro de Ciências da Natureza. Participaram da competição mais de 1,6 mil alunos da rede pública e particular de Teresina, dos quais 70 foram selecionados, nas seguintes etapas: ensino médio, sétima e oitava séries, quinta e sexta séries.

    A olimpíada foi organizada pelo Departamento de Matemática da UFPI, responsável também pela orientação, apoio logístico, correção de provas e apuração de resultados. "A olimpíada, mais do que uma competição de matemática, é um mecanismo de estímulo para os estudantes, pois a comunidade escolar ganha com a motivação, que se reflete na melhoria do desempenho em todas as disciplinas", disse o chefe do Departamento de Matemática da UFPI, João da Cruz Xavier Neto.

    Nacional - Já estão abertas as inscrições para a 2ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), de iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de junho próximo.

    A competição terá duas etapas, com uma prova em cada uma. A primeira, em 29 de agosto e a segunda, em 18 de novembro. O objetivo da competição é estimular o estudo da matemática por meio da resolução de problemas que despertem o interesse e a curiosidade de professores e estudantes. A inscrição, individual, deve ser feita pelas escolas, na página eletrônica da Obmep.

    Mais informações pelos telefones 0800 616161 e 21 2529-5084. (Jornal Meio-Norte)

  • Foto: Wanderley PessoaProfessores indígenas, diretores, gestores, secretários e coordenadores de escolas indígenas de seis municípios do Alto Solimões (AM) podem se inscrever no processo seletivo ao curso de licenciatura específica para professores indígenas oferecido pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA), campus de Tabatinga. As inscrições podem ser feitas até o dia 24.

    A UEA, com apoio financeiro do MEC, abre 250 vagas no curso de licenciatura para os três povos indígenas que habitam os municípios de Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins. São 230 vagas para o povo Ticuna, que tem uma população de 36 mil pessoas no Alto Solimões, e 20 vagas para os povos Kaixana e Kokama.

    As inscrições podem ser feitas na sede da Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngües, na aldeia Filadélfia (Benjamin Constant); no Centro de Estudos Superiores da UEA, em Tabatinga; na Coordenação de Educação Indígena da Secretaria Municipal de São Paulo de Olivença; na Secretaria Municipal de Educação, em Amaturá; na Escola Estadual Pedro I, em Santo Antônio do Içá; e Secretaria Municipal de Educação, em Tonantins.

    As provas, em 24 de junho, constam de redação e títulos. Para os candidatos ticunas, a redação será em português ou no idioma ticuna e para os povos Kaixana e Kokama, em português. No dia da prova, a UEA vai sortear os temas da redação, entre estes: a educação escolar indígena diferenciada e a legislação educacional brasileira, a formação específica do professor indígena, o currículo diferenciado das escolas indígenas, a escola e a defesa do meio ambiente, a escola e a valorização da cultura, a relação escola e comunidade. A redação vale 20 pontos e os títulos dez pontos.

    O resultado será divulgado em 10 de julho e as matrículas serão nos dias 14 e 15 de julho. O curso terá duração de cinco anos divididos em dez etapas presenciais e nove intermediárias. A primeira etapa presencial será de 16 de julho a 4 de agosto no Centro de Formação de Professores Indígenas Ticunas-Torü Nguepataü, na aldeia Filadélfia, em Benjamin Constant. Como é um curso ministrado em serviço, nas fases intermediárias, os participantes desenvolvem pesquisas e estudos orientados, prática pedagógica e produção de materiais didáticos nas aldeias onde trabalham.

    Recursos – A UEA é uma das 12 instituições públicas de ensino superior selecionadas em 2005 para receber recursos do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind/MEC). Segundo o coordenador de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, a UEA deve receber este mês R$ 500 mil para a implantação do curso de licenciatura para professores indígenas.

    Recebem apoio financeiro do MEC para a implantação, manutenção de cursos de licenciatura e custeio de estudantes 12 instituições públicas: universidades federais de Roraima (UFRR), Minas Gerais (UFMG), Amazonas (Ufam), Tocantins (UFTO), Campina Grande, na Paraíba (UFCG) e da Bahia (UFBA); e as estaduais de Mato Grosso (Unemat), Londrina, Paraná (UEL), Amazonas (UEA), Bahia (Uneb), Mato Grosso do Sul (Uems) e do Oeste do Paraná.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está oferecendo vagas para professores substitutos das áreas de letras, direito, ciências médicas e matemática. Para letras, as inscrições estarão abertas nos dias 25 e 26 de abril, a candidatos com especialização em literatura francesa e disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas semanais, de manhã e à noite. Os interessados devem procurar o departamento de letras, com documentação pessoal, curriculum vitae e declaração de não ter sido contratado por instituição de ensino superior nos últimos dois anos. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (66) 615-8412.

    Na Faculdade de Direito, há duas vagas para professor substituto na área de direito civil. Os candidatos devem ter disponibilidade para trabalhar 20 horas semanais (uma vaga) ou 40 horas semanais (uma vaga), nos períodos matutino e noturno. O processo de seleção será nos dias 27, 28 e 29 de abril, no Departamento de Direito (entrevista, análise do currículo e provas escrita e didática).

    A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) oferece uma vaga para professor substituto do Departamento de Ciências Básicas em Saúde, na área de fisiologia humana. Os candidatos devem ter graduação em medicina ou cursos da área de saúde para trabalhar em regime de 40 horas semanais, no período diurno. As inscrições podem ser feitas até segunda-feira, 25. É cobrada taxa de R$ 50,00. Os interessados devem procurar a secretaria da FCM, CCBS I, 1º piso, no horário comercial, com documentação pessoal, curriculum vitae documentado e declaração de não ter sido contratado por instituição de ensino superior nos últimos dois anos.

    O processo de seleção será nos dias 27 e 28 de abril, no Departamento de Ciências Básicas, por meio de análise de currículo, prova escrita e entrevista. O resultado será divulgado no dia 29, às 17h, no mural da FCM. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (66) 615-8854.

    Matemática - O Instituto de Ciências e Letras do Médio Araguaia (ICLMA), campus Pontal do Araguaia, oferece duas vagas para professores substitutos de matemática. Uma nas áreas de cálculo diferencial e integral e a outra na área de probabilidade e estatística. Os candidatos devem ser graduados em matemática ou áreas afins e ter disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas semanais. O processo de seleção será nos dias 27 e 28 de abril, por meio de entrevista, análise do currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia 29, às 11h, na secretaria do Departamento de Matemática. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (66) 402-1120 e 402-1110 e pelo endereço eletrônico da UFMT . (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria de Imprensa da UFMT)

     

  • Foto: Wanderleuy PessoaSanto André (SP) - A criação da Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André, região metropolitana de São Paulo, vai suprir parte da deficiência de vagas públicas no ensino superior no estado. Mesmo contando com as universidades estaduais - USP, Unesp e Unicamp - apenas 7% dos universitários paulistas estudam em escolas públicas de nível superior.

    Por isso, o reitor da UFABC, Hermano Tavares, comemorou, nesta quarta-feira, 6, a autorização dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para o início das obras. "As aulas começam no dia 11 em um prédio alugado, mas daqui a um ano já teremos alunos estudando em prédios próprios da universidade", disse Tavares.

    A UFABC já contratou cem professores e 84 funcionários concursados. No primeiro vestibular, em julho, se inscreveram 12 mil candidatos. Foram selecionados 1.500.

    A prefeita de Santo André em exercício, Ivete Garcia, afirmou que o município doou para a universidade do ABC sua melhor área, porque "a universidade aqui em Santo André renova as bases do desenvolvimento sustentável da região". O ministro destacou que, das quatro novas universidades federais, a do ABC é a única que já nasce com todos os seus professores com doutorado.

    "Essa universidade nasce com um potencial de criatividade inigualável", afirmou. "E a ousadia do projeto acadêmico aponta perspectivas novas para os alunos", concluiu o ministro.

    Repórter: Chico Daniel

  • Integrante do projeto de expansão da educação superior do governo federal, a Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André (SP), que inicia as aulas nesta segunda-feira, 11, apresenta uma série de inovações, entre as quais a concepção curricular, a proposta pedagógica e a formação dos professores. O currículo da UFABC dá ênfase às áreas de ciências naturais, matemática, computação e tecnologia, estratégicas para o desenvolvimento nacional. Ele é flexível e focado na educação continuada. Os alunos ingressam no curso de bacharelado em ciência e tecnologia, com currículo básico de três anos. Depois, escolhem um dos cursos disponíveis.

    A proposta pedagógica valoriza a pesquisa de ponta e inovadora voltada para as novas demandas e desafios do país. São 17 cursos de graduação integrados em três centros acadêmicos: centro de ciências naturais e humanas; centro de matemática, computação e cognição; e centro de engenharia, modelagem e ciências sociais aplicadas. Para aproveitar as instalações, a universidade funcionará nos turnos da manhã, tarde e noite.

    Outra inovação é a formação dos professores. A UFABC trabalhará com professores doutores selecionados em concursos públicos. Os primeiros 97 concursados já estão trabalhando. Outras 23 vagas autorizadas serão preenchidas até dezembro deste ano. O quadro tem, ainda, 84 servidores administrativos e mais 26 vagas, que serão preenchidas em 2007.

    Vestibular- O primeiro vestibular foi em duas fases, em 16 e 30 de julho deste ano. Foram selecionados 1.500 alunos que ingressarão em três etapas. Quinhentos estudantes começam as aulas na segunda-feira, 11; 500 em janeiro de 2007; e os outros 500 em maio de 2007. Todos farão o bacharelado em ciência e tecnologia com duração de três anos. Até que o campus fique pronto, a universidade funcionará em instalações alugadas. Os alunos que começam as aulas na próxima semana estudarão em um prédio na Avenida Atlântica, nº 420, a dois quilômetros de onde será construída a sede da UFABC. A reitoria e as pró-reitorias de pesquisa e graduação funcionarão em prédio alugado, na Rua Catequese, próxima à instituição.

    Os alunos que concluírem os três anos de ciência e tecnologia, que dá certificado de bacharel, escolherão um dos 17 cursos em três áreas. Na engenharia: ambiental e urbana, aeroespacial, bioengenharia, de energia, de gestão, de instrumentação, automação e robótica, de materiais, de informação. Na licenciatura: biologia, física, matemática, química. No bacharelado: biologia, ciências da computação, física, matemática, química.

    Investimentos - Criada pela Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, a UFABC recebeu do governo federal R$ 49,2 milhões em 2005 e 2006. Para 2007 estão previstos mais R$ 53 milhões. Quando estiver plenamente implantada, a UFABC terá dez mil alunos, sendo 7.500 de graduação e 2.500 de pós-graduação, além de 600 professores doutores, 400 servidores administrativos e mil monitores bolsistas.

    Repórter: Ionice Lorenzoni


     

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) deu início nesta segunda-feira, 18, ao 4º Curso de Formação sobre a Realidade Brasileira para Jovens do Meio Rural, no Campus do Pici. Participam cerca de 500 jovens provenientes de 12 áreas de assentamentos rurais das regiões Norte e Nordeste do país, com idades entre 14 e 25 anos. Eles terão aulas de economia, história, geografia, geologia, saúde, educação ambiental, agronegócio, relação trabalho-escola e outras disciplinas.

    Este ano, a inovação do encontro é a vasta programação oferecida nas oficinas culturais introduzidas no programa para tornar a jornada menos cansativa, explicou a professora Celecina Sales, uma das coordenadoras do encontro. Segundo a professora, todos os professores, pesquisadores, mestres e doutores que participam do evento são voluntários.

    Objetivo - “O objetivo do curso é transmitir aos jovens informações sobre a problemática social e, em especial, à reforma agrária. As aulas serão ministradas por professores da UFC e convidados do MST”, disse Celecina.

    O encontro, que tem coordenação da Pró-Reitoria de Extensão da UFC, é desenvolvido em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), Sindicato dos Professores, Fundação de Pesquisa da UFC, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outros. Os participantes das palestras receberão certificado da UFC.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Foto: Wanderley PessoaFazer da Universidade Federal do Ceará (UFC) uma instituição forte, atuante e transformadora é o que pretende o novo reitor, Icaro de Souza Moreira, que tomou posse na manhã desta terça-feira, dia 5. Moreira prometeu engajamento nas políticas de inclusão social e o resgate de dívidas históricas com o Ceará.

    “A UFC é um patrimônio riquíssimo do povo cearense, responsável por mais de 90% da produção científica do estado. É importante que um número cada vez maior de pessoas usufrua disso”, ressaltou o reitor.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a posse de Moreira faz parte de um ano promissor para a educação brasileira, em especial para os estados do Nordeste. “Temos a segurança de testemunhar a competência dos dirigentes das nossas instituições federais de ensino superior”, destacou.

    Moreira é servidor da UFC há 30 anos. Doutor em físico-química pela Universidade de São Paulo (USP), participou do comitê de avaliação dos programas dos cursos de pós-graduação em química da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Nordeste — Haddad destacou o processo de regulamentação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), concluído na semana passada, como um brinde aos estados do Nordeste. “Teremos um avanço que colocará o Nordeste num patamar de igualdade com a média de investimentos em educação no País”, garantiu.

    Ana Guimarães

  • O projeto Assessoria Jurídica Universitária Popular: por uma práxis jurídica reflexiva e libertadora, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é um dos selecionados do programa Reconhecer, desenvolvido pelo MEC, com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. O projeto dos estudantes maranhenses foi aprovado integralmente e tem como base a educação popular em direitos humanos.

    Um grupo de pesquisa e extensão em direito da UFMA, o Najup Negro Cosme, já desenvolvia ações utilizando o direito como instrumento de emancipação dos segmentos sociais oprimidos. Com o financiamento do MEC – R$ 45 mil que serão repassados em julho –, as ações serão aprimoradas e novas serão feitas. São 18 estudantes envolvidos no projeto, que fará oficinas na comunidade de São Benedito, em São Luís.

    Outra iniciativa do Negro Cosme é instalar as Casas de Mediação Comunitária nas comunidades João de Deus e Recanto dos Pássaros, em São Luís. O grupo publicará uma revista com artigos científicos e realizará um evento para divulgar o trabalho da Assessoria Jurídica Universitária Popular da UFMA e das demais faculdades de direito de São Luís.

    Segundo Mário de Andrade Macieira, professor da UFMA, a iniciativa do MEC é fundamental para o fomento de uma formação mais humana dos futuros juristas que, por causa da crescente concorrência no mercado de trabalho, cada vez mais se preocupam só com uma formação tecnicista, voltada para concursos.

    Reconhecer– A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) aprovou 14 projetos dos 44 inscritos para o Reconhecer. Faculdades de direito das universidades públicas e privadas comunitárias se inscreveram no programa, que visa fortalecer a formação cidadã de professores e estudantes, sobretudo na área de direitos humanos. O Reconhecer é desenvolvido pela SESu e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O programa envolve as áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária e promove o direito como instrumento de mudança, a partir do estímulo a uma nova cultura jurídica.

    Com orçamento de R$ 450 mil, o Reconhecer faz parte do programa Inclusão e Ações Afirmativas na Educação Superior. Informações na página eletrônica da SESu ou pelos telefones (61) 2104-9221 ou 2104-9831 (MEC), pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou com o professor Macieira, nos telefones  (98) 3223-6583 ou 3235-6600.

    Repórter: Susan Faria

     

  • A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) formará, no dia 6 de junho próximo, uma turma de alunos indígenas. Serão graduados 186 estudantes, em solenidade no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, às 9h. Pela primeira vez, uma universidade forma uma turma 100% indígena.

    Depois da formatura, os graduandos passarão a ministrar aulas de ensino médio nas aldeias com a habilitação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Estarão habilitados em licenciatura de ciências sociais, línguas, artes e literatura e ciências da matemática. A turma, aberta em julho de 2001, reúne alunos de 11 estados. A segunda turma de indígenas foi criada em janeiro de 2005, com cem estudantes.

    De acordo com o coordenador do curso, Elias Januário, a experiência de reunir 44 etnias e 33 línguas diferentes em uma sala de aula foi pioneira no ensino superior. “Trabalhamos perspectivas interculturais de valorização da língua e do conhecimento indígena, ao mesmo tempo em que eles aprendiam os conhecimentos tradicionais”, explicou.

    No início de junho, segundo o coordenador de educação indígena do MEC, Kleber Gesteira, o ministério repassará R$ 420 mil à Unemat por meio do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind). “Além disso, também imprimimos 18 mil livros didáticos, produzidos pelos índios da Unemat para divulgar a cultura indígena. As obras foram distribuídas por todo o país”, disse.

    O curso foi idealizado há seis anos, com a conclusão da formação em magistério de professores indígenas. Segundo Francisca Novantino, uma das pioneiras, foi criada uma demanda nas comunidades indígenas para formar professores em nível superior num curso que tivesse princípios escolares diferenciados. “Hoje, só a Unemat e a Universidade Federal de Roraima desenvolvem cursos para índios”, disse.

    Repórter: Flavia Nery

  • A apresentação do esboço da Universidade Luso-Afro-Brasileira (Unilab), que terá sede em Redenção (CE), município a 66 quilômetros de Fortaleza, é um dos temas da 7ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada em Lisboa, Portugal, na próxima sexta-feira, 25. O ministro da Educação, Fernando Haddad, que integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa também das discussões sobre a implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

    O projeto de lei que cria a Unilab, hoje em análise no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, define que a instituição terá um idioma comum – a língua portuguesa –, os cursos serão ministrados em parte presencial e a distância, a prioridade será para cursos de formação de professores, e 50% das vagas serão destinadas a estudantes de países da África.

    De acordo com Leonardo Rosa, chefe da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o projeto político-pedagógico da universidade dará ênfase aos temas da integração. O primeiro vestibular, explica, está previsto para o segundo semestre de 2009, mas para existir a instituição ainda precisa da aprovação da Casa Civil e do Congresso Nacional.

    O secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, observa que a nova universidade levará em conta as carreiras pelas quais os países africanos têm maior interesse, como as licenciaturas em ciências da saúde, física, biologia e as áreas de tecnologia, engenharia, administração e agronomia.

    A universidade, diz Mota, além de ser inovadora do ponto de vista acadêmico, atenderá algumas peculiaridades. Entre as diferenças, ele destaca o estímulo ao regresso dos estudantes estrangeiros aos seus países de origem. Para facilitar essa tarefa, os alunos vão fazer uma parte dos cursos no Brasil e outra em pólos de educação a distância, que serão montados em cada país africano da comunidade.

    O encontro de chefes de estado e de governo da CPLP discutirá também o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já ratificado por Brasil, Cabo Verde, Portugal e São Tomé e Príncipe. No Brasil, informa Leonardo Rosa, o MEC prepara um decreto que será discutido com os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores. O decreto relaciona as providências que devem ser tomadas para que o acordo entre em vigor.

    Integram a CPLP oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

    Ionice Lorenzoni

  • Arapiraca (AL) — A extensão do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Arapiraca, no interior alagoano, garante o ingresso de 640 alunos por ano em cursos de nível superior. Em funcionamento desde 2006, o campus garante qualificação aos moradores da cidade e arredores. Os investimentos são de aproximadamente R$ 6,2 milhões, mas devem chegar a R$ 10,7 milhões até a conclusão das obras, em 2010.

    Apesar de não estar finalizado, o campus oferece opções aos estudantes que buscam a formação superior. Dentre os 15 cursos estão os de zootecnia, medicina veterinária, matemática, arquitetura e engenharia de pesca. Quando estiver concluído, atenderá 2.560 alunos por ano.

    Ana Guimarães

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  • O debate público sobre a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abriu perspectivas de avanços no processo de implantação da instituição. O encontro, realizado na semana passada no Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu (Paraná), teve como objetivo avaliar o projeto de lei de criação da Unila — tramita no Congresso Nacional — e aprofundar a discussão sobre a importância da educação, ciência e tecnologia na integração regional.

    “A Unila resultará do balanço entre as virtudes e os problemas de outras instituições que a precederam. Devemos aprender com as experiências do passado e olhar para o futuro”, afirmou Hélgio Trindade, presidente da comissão de implantação. Durante o evento, foram apresentadas sugestões sobre o funcionamento da futura universidade.

    Parlamentares se mostraram dispostos a aprovar o projeto. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, destacou ser necessário o comprometimento da educação superior com a básica. Para ele, a integração entre as disciplinas na educação superior também é fundamental. “Em vez de se formar engenheiros, que se formem especialistas em energia, com conhecimento multidisciplinar”, exemplificou.

    Na visão do presidente do Parlamento do Mercosul, deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), a grande contribuição da Unila, sob o viés político, é a integração do continente. Segundo ele, a universidade pode ajudar outras regiões do Brasil, não só os estados fronteiriços, a participar da integração. “O papel da Unila será o de integrar o Brasil de fato no Mercosul”, afirmou.

    O evento também teve a presença do deputado federal Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator do projeto na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, e de reitores de universidades dos países do Mercosul.

    Sede — A futura universidade deve ser bilíngüe (português-espanhol), voltada para as áreas de ciências e humanidades. Formar estudantes que contribuam para a integração e o desenvolvimento regional é o objetivo da instituição. A Unila terá sede em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira de Argentina, Brasil e Paraguai. Após implantada, deverá receber, em cinco anos, dez mil alunos e contratar 500 professores — metade brasileiros e metade dos demais países da região.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) assinam nesta segunda-feira, 28, em Canoas (RS), protocolo de intenções com o objetivo de implementar turmas do programa Escola de Fábrica no âmbito das ações da Ulbra no estado. A solenidade ocorre a partir das 17h, no campus central da universidade, e contará com a presença do secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva.

    Para a diretora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer, a adesão da Ulbra irá possibilitar aos jovens das regiões onde a universidade atua o acesso a cursos de iniciação profissional. “O programa vai garantir a esses futuros alunos uma oportunidade de se qualificar. Eles entrarão pela porta da frente no primeiro emprego, fortalecidos em sua auto-estima e aptos a enfrentar a vida adulta.”

    O programa Escola de Fábrica é executado pelo Ministério da Educação e tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda, com idade entre 16 e 24 anos, para ingressar no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Neste ano, serão investidos R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão é de R$ 54 milhões em investimentos. A meta é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo até o fim do próximo ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A Ulbra possui nove campi no Rio Grande do Sul, localizados nas cidades de Canoas, Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Santa Maria, São Jerônimo e Torres.

    Participam ainda do evento a diretora nacional do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, o reitor da Ulbra, Ruben Eugen Becker, e o coordenador na região Sul do Escola de Fábrica, Paulo Ritter.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

     

     

  • Sediada em Cuiabá, considerada uma das seis capitais mais violentas do país, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece este ano a especialização em políticas de segurança pública e direitos humanos. O objetivo da iniciativa é promover o debate entre profissionais da segurança pública e da comunidade e representantes dos direitos humanos, além de disseminar a cultura dos direitos humanos na sociedade.

    “Parte dessa violência é perpetrada pelos agentes estatais, que em alguns casos não respeitam o estado democrático de direito e os direitos humanos”, argumenta Naldson Ramos, coordenador do curso. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça por meio da Rede Nacional de Especialização (Renaesp). Das instituições conveniadas, 14 são públicas.

    Reconhecido pelo Ministério da Educação, o curso, que será oferecido a partir do dia 20 de novembro, tem 380 horas, dispõe de 40 vagas para policiais civis e militares, guarda municipal, corpo de bombeiros e polícia técnica. Outras dez são destinadas à comunidade em geral, especialmente a militantes e profissionais envolvidos com direitos humanos.

    As inscrições para a comunidade são restritas a portadores de diploma de nível superior, com prioridade para aqueles com atuação e interesse em direitos humanos. Mais informações sobre o processo seletivo pelo telefone (65) 3615-8033.

    Juliana Meneses

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