Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Alunos da 8ª série dos ensinos fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de 22 estados participam, de 8 a 12 deste mês, na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Criatividade e Inovação (Febrace).

    Este ano a feira vai expor 201 trabalhos selecionados entre mais de 500 projetos inscritos nas áreas de ciências exatas e da terra, biológicas, saúde, agrárias, sociais e humanas e das engenharias e suas aplicações. Os objetivos da Universidade de São Paulo, promotora da feira, são estimular novas vocações para as ciências e as engenharias e aproximar as escolas da educação básica da universidade. A feira estará aberta ao público entre os dias 8 e 10 de março, das 14 às 19 horas, na Escola Politécnica, tenda de eventos, na Avenida Professor Luciano Gualberto, travessa 3, número 380. A entrada é franca.

    Os 201 trabalhos dos estudantes serão avaliados por especialistas de todas as áreas do conhecimento. Desse conjunto serão selecionados nove projetos que vão representar o Brasil na Feira Internacional de Ciência e Engenharia - International Science and Engineering Fair (Isef) - feira que terá a participação de alunos de 40 países. A Isef será em maio, em Phoenix, Arizona (EUA).

    Ionice Lorenzoni

     

     

  • Professora da UnB investe em experimentos divertidos para despertar atenção dos alunos pela matemática (Foto: Julio Cesar Paes)Olhos e ouvidos atentos. Mãos ocupadas. Sávio Martins, de 13 anos, e o colega Michael Gomes, de 11, não desviavam a atenção dos jogos matemáticos expostos no estande do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB) — parte das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Na primeira visita a uma feira desse porte, que teve início nesta segunda-feira, 1º, os meninos construíram uma torre e um quadrado com peças de tamanhos e formas diferentes, que dão vida às figuras de geometria. Os dois são alunos da quinta série do Centro de Ensino Fundamental 2 do Paranoá.

    Uma das monitoras do estande e professora de matemática do Centro de Ensino Médio Ave Branca, em Taguatinga, Ana Cristina Rodrigues, explica que a brincadeira torna o aprendizado mais divertido e desperta o raciocínio lógico. Longe das fórmulas complicadas e dos truques para não esquecer a matéria, aqui os alunos nem pensam em decorar. “Tive que tentar várias vezes para encontrar um jeito de as peças se encaixarem. Acho que demorei vinte minutos”, calcula Sávio, empolgado por ter conseguido encontrar a solução do problema.

    Prismas, cubos, espelhos para ilustrar simetria, quadrados, círculos e vários experimentos enriquecem o estande, lotado por alunos curiosos. Assim, meninos e meninas entendem a matemática de forma concreta. “Eles conhecem cada elemento e aprendem o que é um vértice, uma aresta, um ângulo reto”, exemplifica Ana Cristina.

    Alunos de escolas públicas brincam e usam o raciocínio lógico ao mesmo tempo (Foto: Julio Cesar Paes)Os trabalhos expostos aos alunos são resultado de parceria entre o Departamento de Matemática da UnB e professores de ensino fundamental e médio da rede pública. Os professores passam por cursos de extensão de 200 horas. ”Eles aprendem a inovar a metodologia em sala, investindo em experimentos”, explica a coordenadora do projeto, Ana Maria Gandulfo.

    Semana — A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia vai até domingo, 7, com atividades por todo o país. Em Brasília, há exposições permanentes no Museu Nacional, além de palestras em várias cidades-satélites. São 50 expositores só na capital federal — entre eles o Ministério da Educação e a UnB — com mostras, cursos, palestras, peças culturais, atividades educativas e observações de fenômenos da natureza. As atrações buscam estimular o interesse de crianças e adolescentes pela ciência e tecnologia.

    Maria Clara Machado

  • Pesquisa destaca cafés para diferentes consumidores. (Foto: Divulgação/Setec)Duas inovações tecnológicas são destaques para quem passa no estande do Ministério da Educação na 2ª Feira de Negócios em Inovação Tecnológica entre Empresas, Centros de Pesquisa e Universidades (Inovatec), que ocorre em São Paulo (SP), até sexta-feira, 3. Os destaques são o biodiesel e o café, resultado de pesquisas e projetos da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (MG).

    A importância econômica e social do café do sul de Minas se destaca com a produção de cafés especiais, com crescente destaque nacional e internacional. Com essa visão globalizada, a escola criou o curso superior de tecnologia em cafeicultura, inserindo no mercado profissionais capacitados para atender à demanda nacional dos produtores de café, agregando valores importantes ao produto final.

    Com professores capacitados, os alunos do curso superior de tecnologia em cafeicultura desenvolvem pesquisas no campus da fazenda, destacando-se as melhores procedências de cafés, aprimorando o manejo da cultura para um produto diferenciado no mercado, alcançando os melhores preços na comercialização final.

    Entre as atividades do curso, a agrotécnica oferece informações e práticas para a produção de cafés especiais, que representam cerca de 12% do mercado internacional da bebida, entre os quais, café orgânico, café de origem certificada (cafés sul de Minas ou café sul mineiro), café gourmet e café fair trade, estes para consumidores preocupados com as condições socioambientais.

    Biodiesel — Na busca por inovações tecnológicas e novas alternativas no segmento agrícola, a escola de Muzambinho desenvolve trabalhos de pesquisa na área de oleaginosas, como matéria-prima para produção de biodiesel. Hoje, a agrotécnica é um centro de referência em educação tecnológica, buscando adaptar variedades de oleaginosas na região, como pinhão manso, girassol e nabo forrageiro.

    A alternativa de inovação em agroenergia procura apresentar não apenas uma idéia ambientalista, mas um mercado emergente no Brasil, chamando a atenção internacional como alternativa socioeconômica e reserva mundial de combustível do futuro.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A produção de biodiesel a partir de óleo residual de fritura e um chuveiro com aquecedor solar, feito com garrafas pet, canos PVC, papel alumínio e reservatórios de água, são algumas das experiências de alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio expostas na Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), que acontece até 17 de abril no Centro de Convenções, em Brasília. Evento paralelo à Conferência Nacional de Educação Básica, é realizada pelo Ministério da Educação e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (MEC/FNDE). Há 157 trabalhos em exposição.

    O objetivo da feira é incentivar a criatividade e o espírito científico de alunos. “Quando discutimos um novo desenho para a educação básica, é fundamental que esse desenho se articule com o desenvolvimento do espírito científico dos jovens e das instituições”, explica o Diretor de Concepções e Orientações Curriculares para Educação Básica da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Marcelo Soares.

    “Criamos uma mini-usina para aproveitar a gordura que seria jogada no lixo para mover os tratores do colégio”, explica Giovane de Carvalho, estudante do 3° ano do ensino médio do Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, em Aquari, Santa Catarina. “Além de aumentar nosso conhecimento, o contato com pessoas de culturas diferentes nessa feira é um grande aprendizado”, acrescenta Giovane, animado com a oportunidade de levar seu trabalho para outros lugares.

    Outro projeto realizado a partir do reaproveitamento de materiais é o aquecedor solar para famílias de baixa renda, criado na Escola Núcleo de Moradores do 11, de Petrolina, Pernambuco. Alunos do segundo ano do ensino médio utilizam energia solar para substituir o chuveiro elétrico. “Mesmo não sendo apropriado para nossa comunidade, porque o clima é muito quente, queremos incentivar outras pessoas a usarem essa idéia, diminuindo a poluição e o aquecimento global”, destaca o estudante Dilvan Vieira, 19 anos, que pretende levar adiante a experiência da Feira. “Sempre quis fazer faculdade de física e esse projeto aumentou ainda mais minha vontade de lutar por esse objetivo”, conclui.

    A Fenaceb reúne cerca de 320 alunos, 160 professores, além de coordenadores de feiras de ciências e representantes das Secretarias Estaduais de Educação.

    Ana Beatriz Lemos


     

  • A Feira do Livro de Porto Alegre é organizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL). Desde sua criação, em 1955, vem crescendo ano a ano. Na atual edição, alcança uma área de 11 mil metros quadrados, dos quais 7,4 mil cobertos.

    A Espanha será o país homenageado e o Ceará, o estado convidado. Durante os 19 dias de duração, serão promovidas 730 sessões de autógrafos e 45 oficinas. Haverá 142 expositores, 270 autores nacionais e seis estrangeiros.

    A feira é vista por alguns como uma homenagem a 14 livreiros visionários que resolveram montar 14 barraquinhas em 1955, atendendo ao apelo de Say Marques, um dos diretores do extinto Diário de Notícias – que retornara encantado com uma feira de livros no Rio. Aquela primeira edição foi presidida por Henrique Bertaso e sua comissão organizadora foi integrada por Leopoldo e Nelson Boeck, Egon Poetter, Maurício Rosenblatt, entre outros. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • As secretarias estaduais de educação, universidades, fundações e organizações não-governamentais têm prazo até 20 de outubro para enviar ao Ministério da Educação trabalhos para participar da 1ª Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), que ocorrerá em Belo Horizonte (MG), de 23 a 25 de novembro. Os trabalhos, de estímulo à iniciação científica entre alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio, devem ser escolhidos em feiras locais e regionais.

    Para incentivar a participação, a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) está apoiando financeiramente projetos selecionados por editais públicos em estados de todas as regiões do país. São R$ 795.226,16 distribuídos entre 20 projetos. O valor mínimo é de R$ 15 mil e o máximo de R$ 50 mil. Os recursos, explica a diretora do Departamento de Políticas do Ensino Médio do MEC, Lúcia Lodi, estão sendo aplicados em feiras de ciências e mostras científicas nos estados. Cada projeto financiado deve escolher quatro trabalhos para a feira nacional. As coordenações de eventos científicos também podem inscrever trabalhos na feira nacional até o dia 20 de outubro.

    Infra-estrutura – O Ministério da Educação espera a participação de 150 trabalhos na feira nacional. “Queremos receber na Fenaceb contribuições que possam revitalizar o ensino da ciência na educação básica”, diz Lúcia Lodi. Os projetos financiados pelo MEC estão assim distribuídos: três na região Norte, seis no Nordeste, três no Centro-Oeste, quatro no Sul e quatro no Sudeste.

    Na feira em Belo Horizonte, a SEB oferecerá a cada trabalho um espaço de quatro metros quadrados, pontos de energia e iluminação, cadeiras, bancada, sala e apoio com materiais. Cada experiência deve levar à feira nacional dois alunos e um professor orientador. As informações sobre a Fenaceb, a relação dos projetos financiados, a agenda da feira e o local estarão disponíveis na página eletrônica da SEB a partir do próximo dia 21.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) realiza entre 24 e 26 de abril, a 6ª Feira de Estágios e Empregos. Participam 28 empresas. Os visitantes terão contato direto com as empresas, tanto para conhecê-las como para cadastrar seus currículos com vistas a oportunidades de estágios e empregos.

    A visitação à feira, das 9h30 às 21h30, é extensiva a toda a comunidade, podendo participar não só os alunos da UTFPR, mas estudantes de outras instituições e profissionais interessados.

    A organização do evento é feita pela Gerência de Relações Empresariais e Comunitárias, por meio da Divisão de Estágios e Empregos. Mais informações podem ser obtidas no sítio da universidade ou pelos telefones (41) 3310-4563/4564/4565.

    Assessoria de Imprensa da UTFPR

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira, 24, às 10h, da cerimônia de assinatura do Termo de Adesão ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).  O evento será realizado no Salão Leste do Palácio do Planalto. 

    O termo será celebrado entre o governo federal, os ministérios da Educação, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, as prefeituras de capitais e o GDF. (Assessoria de Comunicação Social/MEC)

  • Foto: Wanderley PessoaO atual secretário executivo, Fernando Haddad, toma posse como ministro da Educação, hoje, 29, no Palácio do Planalto, a partir das 15h, após a cerimônia da entrega do anteprojeto da Lei da Reforma da Educação Superior, último ato de Tarso Genro como ministro.

    Fernando Haddad diz que a saída de Tarso Genro não implicará a descontinuidade dos projetos do MEC. “Sempre trabalhamos em conjunto e por isso também me sinto autor dos projetos do ministro Tarso”, afirmou.

    Questionado sobre qual projeto teria prioridade a partir de agora, o futuro ministro disse que, apesar de considerar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) a menina dos olhos do MEC, não há nenhum programa mais importante do que outro. “Não se faz educação fragmentada. Todo o sistema educacional, desde a educação básica até o ensino superior, deve ser prioridade.”

    Com apenas 42 anos e larga experiência na gestão pública, Haddad ocupa o posto na condição de mais novo ministro da Esplanada dos Ministérios. O futuro ministro foi consultor da Fundação de Pesquisas Econômicas (Fipe), chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Município de São Paulo e assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    A cerimônia de transmissão do cargo ocorrerá, às 17h, no auditório do Ministério da Educação.

    Repórter: Sandro Santos

  • Durante a cerimônia de transmissão de cargo, no auditório do MEC, nesta sexta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que as ações do MEC não são ações de governo e sim ações de estado. “A educação não tem partido e nem governo, são políticas de estado”, afirmou. O ministro disse, ainda, que “o que está sendo apresentado ao Congresso Nacional são políticas duradouras”, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a reforma da educação superior.

    A respeito da proposta da reforma universitária, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo então ministro da Educação, Tarso Genro, Haddad disse que é uma retomada dos velhos ideais dos grandes educadores brasileiros. “O ensino público gratuito, parceria com a iniciativa privada, sem o prejuízo da qualidade da educação superior e a conexão do ensino com um projeto nacional de desenvolvimento são os eixos norteadores do projeto”, esclareceu.

    Momentos antes, na cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, o presidente Lula teceu elogios ao ex-ministro e ao atual: “Tarso e Haddad vêm realizando uma verdadeira revolução na educação brasileira”, disse Lula. O presidente adiantou que uma das principais ações do novo ministro será a articulação com as bancadas dos partidos no Congresso Nacional para a aprovação do Fundeb e da Lei da Reforma do Ensino Superior. Haddad lembrou que, apesar do foco dos parlamentares na CPI dos Correios, espera que pelo menos a proposta de emenda constitucional que cria o Fundeb seja implementada já no próximo ano.

    Participaram das cerimônias de posse e transmissão de cargo ministros de estado, deputados, senadores, líderes de movimentos sociais, reitores e estudantes.

    Repórter: Sandro Santos

  • Já é possível baixar gratuitamente obras de Fernando Pessoa (1888-1935) no Portal Domínio Público, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). O acervo do poeta está disponível, pois, tanto em Portugal quanto no Brasil, os direitos autorais perduram somente até 70 anos após a morte de um autor. Passado esse período, sua obra entra em domínio público, podendo ser editada e publicada por qualquer editora que desenvolva um projeto. Também ficam liberadas a publicação e a reprodução das obras, o que possibilita uma difusão mais efetiva da criação artística e científica.

    As obras de Fernando Pessoa disponíveis no Portal Domínio Público foram coletadas junto a admiradores que dedicam várias páginas na internet ao poeta e seus heterônimos. Colaboraram o poeta Soares Feitosa, idealizador e responsável pelo Jornal de Poesia, e Alexandre Magno da Silva, criador do sítio Pessoa Revisitado, duas importantes referências para a  literatura de Fernando Pessoa na internet.

    Digital –A meta do Portal Domínio Público é reunir e colocar à disposição a obra de Pessoa em formato digital. “Difícil, nesse caso, falar em obra completa, já que o legado pessoano ainda reserva novidades, em meio aos mais de 27 mil documentos de seu espólio”, explica Marco Antonio Rodrigues, coordenador adjunto do portal. Mesmo os poemas dos mais populares heterônimos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – têm se multiplicado nas recentes edições impressas, resultado de um trabalho minucioso de pesquisadores da obra de Pessoa.

    Estão disponíveis no portal 11 arquivos com poemas dos  principais heterônimos e outros assinados por Pessoa. Para baixar o arquivo das obras deste ou de outros autores, acesse o Portal Domínio Público. Na ferramenta de busca, selecione, em ‘Tipo de Mídia’, a opção ‘Texto’. No campo ‘Autor’, digite o nome procurado e clique em ‘Pesquisar’. Para baixar os arquivos em pdf, é necessário o plugin Adobe Reader, disponível na ‘Ajuda’ do Portal Domínio Público. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O poeta maranhense Ferreira Gullar e a escritora gaúcha Lygia Bojunga Nunes participam neste sábado, 14, do Espaço da Leitura, que acontece todas as tardes no estande do Ministério da Educação na Bienal Internacional do Rio de Janeiro. Ferreira Gullar vai falar sobre fábulas infantis às 15h30. Às 17h30, será substituído na arena por Lygia Bojunga Nunes.

    Pela manhã, às 11 horas, as crianças que visitarem o estande poderão se divertir na oficina de ilustração, promovida pelo artista plástico Guto Lins e ouvir histórias contadas por José Mauro Brant.

    Na tarde do domingo, às 15 horas, o escritor Affonso Romano de Sant Anna conversará com os estudantes no estande. Às 19 horas, o cartunista Ziraldo falará sobre sua obra, aos visitantes.

    Ferreira Gullar - O poeta maranhense, Ferreira Gullar, começou a escrever poemas com 13 anos. Em 1945, na escola, descobriu a vocação para a escrita e decidiu estudar português para se tornar escritor.

    Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tornou-se amigo de Mário Pedrosa e dos jovens pintores da época. Seu primeiro livro, "A luta corporal", foi lançado em 1954.

    Participou do movimento concretista, com o qual rompeu em 1957. Escreveu o "Manifesto neo-concretista" e a "Teoria do não-objeto", que deram novo ritmo à vanguarda brasileira. O manifesto, publicado por ocasião da 1ª Exposição Neo-concreta, foi assinado também por Amílcar de Castro, Aluísio Carvão, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lígia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis.

    Em 1964, ao lado de Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Thereza Aragão, fundou o Grupo Opinião e escreveu, em parceria com Vianna, a peça "Se comer o bicho pega, se ficar o bicho come". Em 1961, Gullar começou a ver com outros olhos o experimentalismo que até então marcava sua obra. Iniciou a construção do Museu de Arte Popular e abandonou a vanguarda. Em 2000, a exposição "Ferreira Gullar 70 anos" foi aberta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para marcar o aniversário do poeta. Em dezembro de 2004, recebeu o Prêmio Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições culturais de fora da Europa, que contribuíram para mudar a sociedade, a arte ou a visão cultural de seu país.

    Lygia Bojunga Nunes - Lygia Bojunga nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 26 de agosto de 1932. Aos oito anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Escolheu estudar medicina, mas desistiu de prestar vestibular porque se tornou atriz profissional. Do teatro foi para a tevê e para o rádio, representando, escrevendo roteiros, traduzindo e adaptando peças e livros para serem encenados. Apaixonou-se pela literatura e passou a escrever livros. Recebeu muitos prêmios nacionais e internacionais. Em 1982, pelo conjunto de sua obra, recebeu a medalha "Hans Christian Andersen". Em 2004, foi premiada com o Astrid Lindgren Memorial Award (Alma) - prêmio equivalente ao Nobel para escritores de literatura infantil -, pelo conjunto de sua obra. (Assessoria de Comunicação do FNDE)

  • A 3ª edição da Festa Literária Internacional de Parati (Flip), que termina no próximo domingo, 10, na cidade de Parati, Rio de Janeiro, recebe 36 autores brasileiros de sete estados, escritores de 11 países e 25 editoras interessadas na produção literária nacional e internacional. A escritora Clarice Lispector (1920-1977) é a homenageada deste ano.

    O programa desta sexta-feira, 8, tem cinco mesas-redondas que vão debater os temas: O sertão não é mais aquele, que será apresentado pelos escritores Antônio Carlos Viana, João Filho e Ronaldo Correia de Brito; Um lugar para as idéias, com os autores Beatriz Sarlo e Roberto Schwarz; Arte e natureza, com Jeanette Winterson; Mar de histórias II: as mil e uma noites, com Orhan Pamuk;  A sátira ontem e hoje, com Isabel Lustosa e Jô Soares.

    Homenagem – A Flip é realizada desde 2003 pela Associação Casa Azul, que é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), de Parati, que atua com desenvolvimento sustentável. Desde a primeira edição, a festa homenageia um escritor brasileiro. Em 2003, foi homenageado o poeta Vinícius de Moraes e, em 2004, o escritor Guimarães Rosa. A programação completa pode ser vista na página eletrônica da Flip.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Cumprir o papel de extensão, beneficiando diretamente o cidadão, é o objetivo dos vários festivais de inverno que ocorrem no país em julho. Como, por exemplo, o Festival de Inverno de Ouro Preto – Fórum das Artes 2006, que será realizado entre os dias 8 e 23. A proposta é criar alternativas para a conciliação entre o crescimento e a preservação das cidades de Mariana e Ouro Preto. As prefeituras destes municípios são parceiras da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) no evento. O festival possibilitará o intercâmbio entre artistas de vários países. As inscrições poderão ser feitas a partir do dia 12 de junho no sítio do festival ou no Centro Cultural e Turístico do Sistema Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).

    Já o Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) será, este ano, em Diamantina (MG), entre os dias 16 e 29 de julho. Em sua 38ª edição, serão oferecidas 60 oficinas, sendo nove de iniciação, sete mistas e 44 de atualização. Além destas atividades, que constituem o núcleo essencial do evento, será cumprida uma agenda de eventos culturais com espetáculos teatrais, shows e exposições, a serem definidos. As inscrições serão de 12 a 21 de junho na página eletrônica fundep. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Campos do Jordão – O tradicional Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, de 8 a 30 de julho, terá a participação de jovens músicos selecionados em audições nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, João Pessoa (PB), Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Cidade do México, Costa Rica e Paris (França) e por meio de gravações enviadas pelos Correios. Haverá participação do Quinteto de Sopros da Filarmônica de Berlim, o conjunto German Brass e o aclamado Quarteto Borodin. A lista dos bolsistas e os pontos de venda de ingressos, que podem ser adquiridos a partir do próximo dia 23, estão na página do festival na internet.

    Paraná – A Universidade Federal do Paraná (UFPR) realiza seu 16° festival de inverno, em Antonina, entre 8 e 15 de julho. O objetivo é levar para a cidade histórica do litoral atividades culturais de extensão e lazer, com a intenção de proporcionar a integração e o fortalecimento dos laços da universidade com a comunidade, em prol da qualidade de vida. Inscrições entre 12 de junho e 4 de julho, na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura/Coordenadoria de Cultura, no Prédio Central da UFPR, Praça Santos Andrade, em Curitiba, ou na página eletrônica do festival. Em caso de dúvidas, ligue para (41) 3310-2684.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Saiu a lista com os premiados do 1º Festival MEC de Filmes e Vídeos Universitários. Foram inscritos 142 trabalhos de todo o país, realizados em 2004 e em 2005 nos formatos vídeo, 16mm e 35mm. Foram premiados: Alma, de André Moraes, do curso de comunicação social da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); O Fim do Homem Cordial, de Daniel Lisboa, do curso de cinema da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC); e Habeas Corpus, de Débora Diniz, do curso de letras da Universidade de Brasília (UnB).

    Segundo Dácia Ibiapina, coordenadora do concurso e professora de audiovisual da UnB, a procura foi maior inclusive que a do último Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “Teve muita coisa boa, mas também muita coisa parecida com jornalismo. Devem ser projetos experimentais da área”, avaliou.

    O filme Alma, sobre a vida após a morte, receberá R$ 10 mil como premiação pelo primeiro lugar. O Fim do Homem Cordial, que mostra o enfrentamento da sociedade brasileira por um homem afável, ganhará R$ 5 mil. Habeas Corpus, documentário sobre o aborto, ficará com R$ 3 mil.

    “Fiquei muito feliz com tudo, principalmente por perceber que o júri entendeu a mensagem da obra”, destacou o baiano Daniel Lisboa. Ele já está finalizando seu sexto trabalho, Freqüência Hanói, em parceria com o irmão, Diego Lisboa.

    O júri foi composto por Jane Malaquias, formada em cinema pela Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños, Cuba, e por André Onório e Thiago Moisés, ex-alunos de cinema da UnB. Foram avaliados os itens retrato da realidade regional, criatividade, pesquisa de linguagem, expressão poética, contribuição artística e técnica. Todos os filmes inscritos tinham até 15 minutos de duração.

    “A participação nacional foi bem significativa. Mandamos o material para todas as faculdades de cinema e artes. O ministério apóia iniciativas culturais que pretendem valorizar os artistas locais dentro das universidades”, enfatizou Fernanda Alves, coordenadora-geral de políticas estratégicas para a educação superior do MEC.

    A cerimônia de premiação está prevista para março próximo, no Ministério da Educação.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Estudantes universitários de qualquer curso podem participar do 1º Festival MEC de Filmes e Vídeos Universitários. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até o dia 11 de novembro. O festival destina-se a estudantes diretores que estudam ou tenha estudado em universidades públicas ou particulares que ofereçam cursos regulares autorizados pelo MEC.

    Serão aceitas produções de 2004 e 2005, em vídeo, 16mm ou 35mm, com até 15 minutos de duração. Só será aceita uma única inscrição por concorrente. À ficha de inscrição devem ser anexados o currículo do estudante diretor, cópia em fita VHS do filme ou vídeo e documento, da instituição de ensino, comprobatório de que o diretor era estudante à época da realização. A produção pode ser individual ou em conjunto.

    Os prêmios serão entregues em Brasília, no Ministério da Educação. O primeiro classificado ganhará R$ 10 mil, o segundo, R$ 5 mil e o terceiro, R$ 3 mil. O júri será formado por ex-alunos dos cursos de cinema e audiovisual, selecionados pela organização do concurso.

    Júri — O júri premiará os três primeiros filmes que se destacarem quanto ao retrato da realidade regional, criatividade, pesquisa de linguagem, expressão poética, contribuição artística e técnica. Os trabalhos serão selecionados no período de 22 de novembro a 9 de dezembro. O resultado será divulgado em 12 de dezembro.

    A ficha de inscrição, os documentos e a cópia devem ser enviados, obrigatoriamente, pelos Correios, via Sedex, para a Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Audiovisuais e Publicidade, Organização do 1º Festival MEC de Filmes e Vídeos Universitários, aos cuidados de Ivoneide Brito de Oliveira — ICC, Ala Norte, CEP 70904-970, Brasília, Distrito Federal

    O regulamento do festival está na internet. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Susan Faria

  • A partir desta segunda-feira, 4, até o dia 3 de setembro, bolsistas parciais (50%) e complementares (25%) do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem se inscrever no programa de Financiamento Estudantil (Fies). O prazo, que teria início na última segunda-feira, 28, sofreu alterações a pedido da Caixa Econômica Federal, agente financeiro do Fies.

    Bolsistas do ProUni podem se inscrever facilmente no FiesPara obter o financiamento, basta que o bolsista esteja matriculado em curso de graduação de uma instituição conveniada ao Fies. As inscrições serão feitas somente pela página eletrônica da Caixa.

    Para garantir o financiamento, o Ministério da Educação criou a fiança solidária, mecanismo que permite aos bolsistas com dificuldade para apresentar o fiador tradicional se reunirem em grupos de três a cinco estudantes, que serão fiadores entre si. Nesse caso, não é necessária a comprovação de renda.

    A oportunidade para obter o Fies está aberta a todos os bolsistas parciais do ProUni, de 50% e de 25%, e para os que receberam a bolsa durante o processo seletivo do programa no segundo semestre de 2008.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

    Republicada com alteração de informações

  • O Ministério da Educação abriu cem mil vagas do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). É o maior número de contratos desde a criação do fundo, em 1999. Nesse sentido, o ministro Fernando Haddad assinou a Portaria nº 3.224, publicada nesta quinta-feira, dia 22, no Diário Oficial da União. As instituições de ensino superior particulares que desejarem participar do processo seletivo do Fies têm prazo entre 3 e 9 de outubro para aderir ao programa, o que pode ser feito na página eletrônica da Caixa.

    No dia 10 de outubro, o MEC divulgará a lista das instituições participantes. Os estudantes terão prazo entre 10 e 28 de outubro para preencher a ficha de inscrição, que também estará disponível na página eletrônica. A ficha deve ser impressa em duas vias e entregue à instituição do aluno até 31 de outubro. Em 1o de novembro, o MEC divulgará a relação dos inscritos e, em 21 de novembro, a dos selecionados.

    Os beneficiados terão 50% de financiamento das mensalidades. “O benefício será retroativo a este semestre”, disse o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Carneiro Ribeiro. Os juros do Fies são de 9% ao ano.

    O pagamento será feito pelo aluno após a formatura, com prazo igual ao do curso, mais 50%. Se o aluno demorar quatro anos para se formar, por exemplo, terá seis para quitar a dívida. A cada trimestre durante o curso, porém, ele deve pagar à Caixa Econômica Federal uma taxa de R$ 50,00. Segundo a portaria, as instituições de ensino superior devem viabilizar o acesso à internet para estudantes que não tiverem meios de fazer a inscrição.

    Benefício — O Fies já beneficiou 320 mil estudantes de universidades particulares. O maior número de contratos, 62 mil, foi registrado em 2002. Esse total deve ser superado agora com os cem mil oferecidos. “O Fies ajuda o aluno ao viabilizar sua permanência na universidade. Contribui para reduzir a inadimplência e, para as instituições, é a garantia maior de que os alunos completarão os cursos”, explicou Celso Carneiro Ribeiro.

    Têm preferência no acesso ao Fies os estudantes que cursaram o ensino médio completo em escolas da rede pública, não têm curso superior completo, não têm residência própria e têm mais de um membro da família sem bolsa de estudo em instituição de ensino superior privada. Bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) foram contemplados em agosto e não entram no cálculo das novas vagas. Mais informações pelo telefone (61) 2104-8757.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Foto: Wanderley PessoaAs inscrições para os alunos interessados em participar do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) iniciam-se nesta segunda-feira, 10. A adesão pode ser feita pela página eletrônica do Fies. O Ministério da Educação está abrindo cem mil novas vagas no Fies, o maior número de contratos desde a sua a criação, em 1999. As regras estão na Portaria nº 3.224, assinada pelo ministro Fernando Haddad e publicada no último dia 22, no Diário Oficial da União.

    O MEC vai divulgar no dia 1º de novembro a relação dos alunos inscritos e, posteriormente, em 21 de novembro, o nome dos selecionados. Os estudantes deverão preencher a ficha de inscrição, disponível na página do programa até 28 de outubro. A ficha deve ser impressa em duas vias e entregue à instituição que o aluno pertence, até o dia 31 de outubro.

    Os beneficiados do Fundo terão 50% de financiamento das mensalidades. “O financiamento para os selecionados será retroativo a este semestre”, disse o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Ribeiro Carneiro. Segundo ele, os juros do Fies são fixos, 9% ao ano, e o pagamento será feito pelo aluno após se formar, no prazo de uma vez e meia o tempo regular do curso. Se o estudante demorou quatro anos para concluir, terá até seis anos para quitar a dívida com o Fundo. A cada trimestre ele paga ao sistema, juros que não ultrapassarão a taxa de R$ 50,00.

    Benefício – A quitação se dará da seguinte forma: no primeiro ano, depois de formado, o aluno paga ao sistema, mensalmente, parcelas de igual valor à não financiada (50% do valor da mensalidade paga no último ano de curso). Os valores serão abatidos no saldo devedor do financiamento. No segundo ano, o aluno começa a pagar o que deve ao sistema, com base no valor total do seu saldo devedor. Segundo a Portaria nº 3.224, as instituições de ensino superior deverão viabilizar o acesso à internet para os estudantes que não tiverem meios para fazer sua inscrição.

    O Fies já beneficiou 320 mil alunos. O maior número foi em 2002, com 62 mil vagas, superadas com as cem mil que estão sendo oferecidas. “O programa ajuda o aluno, ao viabilizar a permanência na universidade. Para as instituições, é a garantia de que concluirão os cursos", explicou Celso Ribeiro.

    Alguns dos critérios que contarão maior número de pontos para a seleção dos beneficiados são: ter menor renda bruta total mensal familiar; ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública; não ter curso superior completo; não ter residência própria; ter mais de um membro da família estudando, sem bolsa de estudo, em instituições de ensino superior. Os demais critérios estão na Portaria nº 3.224. Bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) já foram contemplados em agosto último com o Fies e não poderão ser beneficiados com as cem mil novas vagas. Mais informações pelo telefone 0800-616161.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • As instituições de ensino superior privadas que desejarem participar do processo seletivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) podem fazer as inscrições a partir de segunda-feira, 3. As instituições têm até 9 de outubro para aderir ao programa, o que pode ser feito pela página eletrônica do Fies. O Ministério da Educação está abrindo cem mil novas vagas no Fies, o maior número de contratos desde a criação do programa, em 1999. As regras estão na Portaria nº 3.224, assinada pelo ministro Fernando Haddad e publicada no último dia 22, no Diário Oficial da União.

    No dia 10 de outubro, o MEC divulga a lista das instituições que vão participar do Fies. Os estudantes deverão preencher a ficha de inscrição, disponível na página do programa, de 10 a 28 de outubro. A ficha deve ser impressa em duas vias e entregue à instituição a qual o aluno pertence, até o dia 31 de outubro. Em 1° de novembro, o MEC divulgará a relação dos inscritos e, em 21 de novembro, o nome dos alunos selecionados.

    Os beneficiados do Fies terão 50% de financiamento das mensalidades. “O financiamento para os selecionados será retroativo a este semestre”, disse o diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior, Celso Ribeiro Carneiro. Segundo ele, os juros do Fies são fixos, de 9% ao ano, e o pagamento será feito pelo aluno após se formar, no prazo de uma vez e meia o tempo regular do curso. Se o estudante demorou quatro anos para concluir, terá até seis anos para quitar a dívida do Fundo. A cada trimestre ele paga ao sistema, juros que não ultrapassarão a taxa de R$ 50,00.

    Benefício – A quitação se dará da seguinte forma: no primeiro ano, depois de formado, o aluno paga ao sistema, mensalmente, parcelas de igual valor à não financiada (50% do valor da mensalidade paga no último ano de curso). Os valores serão abatidos no saldo devedor do financiamento. No segundo ano, o aluno começa a pagar o que deve ao sistema, com base no valor total do seu saldo devedor. Segundo a Portaria nº 3.224, as instituições de ensino superior deverão viabilizar o acesso à internet para os estudantes que não tiverem meios para fazer sua inscrição.

    O Fundo já beneficiou 320 mil alunos. O maior número foi em 2002, com 62 mil vagas, superadas com as cem mil que estão sendo oferecidas. “O Fies ajuda o aluno, ao viabilizar a permanência na universidade. Para as instituições é a garantia de que concluirão os cursos”, explicou Celso Ribeiro.

    Alguns dos critérios que contarão maior número de pontos para a seleção dos beneficiados com o Fies são: ter menor renda bruta total mensal familiar; ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública; não ter curso superior completo; não ter residência própria; ter mais de um membro da família estudando sem bolsa de estudo em instituições de ensino superior. Os demais critérios estão na Portaria nº 3.224. Bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) já foram contemplados em agosto último com o Fies e não poderão ser beneficiados com as cem mil novas vagas. Mais informações pelo telefone 0800 616161.

    Repórter: Susan Faria

Fim do conteúdo da página