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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) firmou parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFSE) para apoiar a formação de recursos humanos em cursos de pós-graduação. O convênio visa à consolidação do programa de bolsas de estudos da instituição, por meio do Programa de Demanda Social (PDS) da Capes.

    “Queremos ampliar as atividades da pós-graduação e contribuir para a melhoria da qualidade da formação de docentes e pesquisadores a fim de reduzir as desigualdades regionais na capacitação de professores do ensino superior de Sergipe”, explicou o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima.

    A Capes repassará à UFSE oito cotas de bolsas de mestrado, correspondentes ao valor anual de R$ 82.080,00. A universidade oferecerá a mesma quantidade de bolsas, de valor idêntico, o que vai representar 16 novas bolsas. A Capes já repassa, anualmente, 44 bolsas à UFSE, por meio do PDS. O convênio integra o Programa de Parcerias para a Expansão do Atendimento à Pós-Graduação, criado pela Capes para incentivar a desconcentração da pós-graduação brasileira. Esse programa deve ser estendido a todas as fundações do país que tiverem interesse na criação de cursos de mestrado ou doutorado ou na qualificação de professores para as universidades estaduais ou faculdades mais afastadas dos grandes centros.

    Fátima Schenini

  • Séries direcionadas para a educação infantil, como o desenho animado Histórias do Sr. Urso, e outras voltadas para o ensino fundamental, como o programa inédito Nossa Língua Portuguesa, com o professor Pasquale, irão movimentar a programação da TV Escola nesta semana.

    A série da TV Escola Salto para o Futuro vai discutir As novas formas de aprender: comunidades de aprendizagem, com programas de uma hora de duração cada. Nesta terça-feira, 23, vai ao ar o debate sobre os ambientes virtuais que potencializam as relações de ensino-aprendizagem e as ações cooperativas entre alunos e professores.

    Na quarta-feira, 24, os Blog's e os Flog's entram em pauta com debates sobre o uso destas inovações para fins pedagógicos. No penúltimo programa, que vai ao ar na quinta-feira, 25, serão mostradas as ferramentas disponíveis na web que desafiam o desenvolvimento da comunicação e possibilitam a criação de livros virtuais, criação de histórias coletivas, murais virtuais (webnote), wiki e equitext. E no último programa da série, os convidados irão discutir as novas formas de aprender e de avaliar o uso das novas tecnologias.

    A programação da TV Escola assim como as sinopses dos programas estão disponíveis na página eletrônica da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Os professores do ensino fundamental e médio têm, na próxima semana, a chance de conhecer melhor a política da oferta de materiais didáticos do Ministério da Educação, especialmente do livro, sua qualidade, uso em sala de aula e outras mídias e linguagens. O tema será apresentado pela TV Escola em série inédita com cinco programas, a ser exibida pelo Salto para o Futuro, entre os dias 8 e 12 de agosto.

    A série Materiais Didáticos: escolha e uso, organizada por Márcia Ângela Aguiar, professora do Departamento de Lingüística Aplicada do Instituto de Estudos de Linguagem da Unicamp e consultora do programa, pretende discutir os programas brasileiros de política pública, destinados à compra e à distribuição de materiais didáticos, especialmente o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (Pnlem) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE); discutir critérios de avaliação de livros, outros materiais e práticas de ensino com diversos tipos de impressos e outros tipos de materiais, como laboratórios, jogos, vídeos e áudios.

    Conteúdos - Os programas, com duração de uma hora cada, abordam estes temas: segunda-feira, 8, a política de materiais didáticos; terça-feira, 9, avaliar para melhor usar; quarta-feira, 10, livros em sala de aula; quinta-feira, 11, impressos e outros materiais didáticos em sala de aula; sexta-feira, 12, outras mídias e linguagens na escola. Para a professora Márcia Ângela Aguiar, os materiais didáticos, se bem escolhidos e usados, se de qualidade e adequados ao planejamento, são instrumentos de apoio no processo de ensino-aprendizagem. Na apresentação da série, ela lembra que no Brasil as políticas públicas do MEC para a escolha, compra e distribuição dos materiais didáticos sofreram grandes mudanças na última década.

    Avanços - Entre os avanços estão a universalização da oferta do livro didático para o ensino fundamental e a distribuição de dicionários aos alunos desse ciclo. Mas foi no ensino médio que ocorreu o maior salto. Em 2004, iniciou-se experiência com a distribuição de livros de português e matemática para alunos da 1ª série do ensino médio das escolas públicas das regiões Norte e Nordeste. A avaliação da qualidade pedagógica dos livros desde 1996 e o direito de escolha do professor a partir de uma lista de obras selecionadas pelo MEC são destaques da política do ministério.

    A série será apresentada pela TV Escola, entre 8 e 12 de agosto, ao vivo, das 19h às 20h. No dia seguinte, será reprisada às 11h e às 15h, pelas TVs Educativas e emissoras comerciais do convênio do MEC com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (MEC/Abert). Os detalhes dos programas podem ser consultados na página eletrônica da TVE Brasil.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A proposta do ensino médio integrado, que prevê a apropriação dos conhecimentos científicos articulada à formação profissional e tecnológica, é um dos temas da série inédita Currículo do Ensino Médio: entre o passado e o futuro que será exibida pelo Salto para o Futuro, da TV Escola, de 29 de agosto a 2 de setembro.

    Os cinco programas serão exibidos das 19h às 20h e reprisados no dia seguinte às 11h e às 15h na TV Escola. Entre os objetivos da série estão a necessidade de levar a escola a romper seu isolamento social, auxiliar os educadores e gestores a refletir sobre essa realidade e partir para a busca de solução dos problemas. O primeiro programa faz uma análise que busca identificar os elementos que determinaram o surgimento da escola moderna com a forma e os conteúdos predominantes hoje. Essa reflexão pretende oferecer elementos que vão determinar se a escola e o currículo devem mudar e qual a dimensão dessa mudança. A segunda parte vai abordar a origem e natureza do conhecimento; a terceira trata da necessidade de tomar posição em defesa da escola socialmente referenciada, com currículo engajado nos problemas locais e globais e que articule teoria e prática no contexto dos problemas da comunidade.

    O quarto programa vai tratar da formação cientifica do aluno e a sua preparação profissional. A ênfase é a proposta do ensino médio integrado que permite ligar as dimensões científicas, tecnológicas e culturais do currículo, possibilitando ao estudante a compreensão dos problemas da sociedade, identificar causas e possíveis soluções. O último programa vai cuidar do currículo e a formação do professor. A série tenta identificar as deficiências que podem ser superadas na escola e quais as tarefas próprias dos organismos gestores, entre eles o MEC e as secretarias de educação. O encerramento vai apontar as perspectivas e os desafios a serem superados na formação inicial e continuada dos professores.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Para Haddad, a inclusão de crianças com deficiência em sala de aula comum da rede de ensino é uma nova forma de sociabilidade (Foto: Júlio César Paes)Quem mais ganha com a educação inclusiva é a escola pública, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante o lançamento de uma série da TV Escola sobre inclusão na educação infantil, ocorrido nesta quarta-feira, 8, no Ministério da Educação.

    Para Haddad, a inclusão de crianças com deficiência em sala de aula comum da rede de ensino é uma nova forma de sociabilidade que ganha força com as ações da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC). “Além da criança incluída, quem ganha com isso é a comunidade escolar e a sociedade”, afirma.

    A série Toda Criança é Única: a Inclusão da Diferença na Educação Infantil narra seis experiências de inclusão ocorridas em Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Vitória, Brasília e São Luís. Cada um dos seis episódios tem duração aproximada de 30 minutos e serão exibidos na TV Escola nos dias 1º e 2 de outubro. A produção da série foi realizada pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura) em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC)

    Haddad afirma, ainda, que a série lançada hoje é um exemplo de produção de conteúdo sobre educação. “É importante que a gente possa ter uma indústria de produção de conteúdo voltado para a educação, que hoje é incipiente, mas está ganhando força no Brasil”, diz.

    Segundo a secretária de Educação Especial, Cláudia Dutra, o objetivo da série é apoiar o processo de inclusão nas escolas brasileiras. “A inclusão contribui para a qualidade da escola”, defende. O secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, anunciou que a série sobre inclusão na educação infantil será disponibilizada em outros meios, além da TV Escola, como o portal Domíno Público.

    A inclusão de Luma — Um dos episódios da série narra o processo de inclusão da aluna Luma Tavares da Silva, de sete anos, que tem autismo e estuda na pré-escola da 316 Sul, em Brasília, desde os cinco anos. Acompanhada dos pais e de um irmão, Luma participou do lançamento da série e respondeu prontamente quando o ministro a cumprimentou. Segundo o pai de Luma, Jurandir Augusto Silva, antes de freqüentar a escola, ela mal falava e não se relacionava com outras crianças. “Ela é uma pepita de ouro que foi lapidada na escola.” 

    A expectativa de uma das professoras de Luma, Viviane Melchior, que também participou do evento, é de que o mesmo trabalho realizado na escola em que atua possa alcançar outras escolas e mostrar que é possível incluir crianças com necessidades educacionais especiais. “A dificuldade maior está no preconceito, naquilo que a gente imagina que vai ser. Mas quando você tem no seu contexto uma criança como a Luma, percebe que pode contribuir muito mais do que pensava”, ensina.

    Maria Pereira Filha

  • A série de televisão Um Menino Muito Maluquinho está entre os oito programas semifinalistas da 34ª edição do Emmy Internacional, na categoria programa infantil. Produzida pela TVE Brasil, em parceira com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), a série é a única representante brasileira da categoria. A premiação está marcada para 19 de novembro, mas, para concorrer, a série deverá aparecer entre os quatro finalistas, em outubro.

    Em 26 episódios, de 26 minutos cada, as estripulias do personagem criado por Ziraldo, há 25 anos, ganham vida na TV. A série traça a biografia de um menino criativo e, de forma lúdica, aborda temas como a identidade, a passagem do tempo, o primeiro dia de aula, o consumismo, a morte, as férias, o melhor amigo, a primeira paixão, a futura profissão, entre outros. Todos esses assuntos são tratados sob o ponto de vista de crianças de cinco a dez anos, e também da fase adulta, quando o Menino Maluquinho já tem 30 anos.

    As gravações duraram seis meses e foram realizadas em um estúdio de 600 metros quadrados, que reproduz um sobrado completo, com o quarto do Menino Maluquinho, o quarto de seus pais — os atores Maria Mariana e Eduardo Galvão — com sala, cozinha, banheiro. A direção é de César Rodrigues e o roteiro de Anna Muylaert.

    O Emmy Internacional premia os melhores programas de televisão produzidos fora dos Estados Unidos.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Uma série de cadernos temáticos ajudará a divulgar e documentar as políticas públicas desenvolvidas pela Secretaria  de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) nos últimos três anos. Já estão disponíveis os de educação ambiental, educação do campo e educação escolar indígena.

    Os cadernos são dirigidos a educadores e gestores, com o objetivo de orientá-los sobre temáticas delicadas e de apresentar os programas, projetos e atividades do Ministério da Educação para cada vertente. Os textos são produzidos pelos próprios coordenadores das respectivas áreas e abordam conceitos, fundamentos históricos e legislação.

    As próximas publicações, que devem sair este mês, abordarão gênero e diversidade sexual na escola e redes de proteção de crianças e adolescentes. Até o fim do ano, mais quatro cadernos serão publicados, sobre educação em direitos humanos, diversidade étnico-racial, integração entre instituições de educação e comunidade e educação de jovens e adultos.

    Os três primeiros cadernos estão na página eletrônica da Secad.

    Letícia Tancredi

  • A TV Escola exibe na próxima semana, de 2 a 8 de abril, séries e documentários educativos inéditos. Na programação da educação infantil tem Bebê Dragão, série de animação que conta a história de um filhote de dragão que é encontrado por um grupo de bichos da floresta.

    Direcionado à educação fundamental tem Histórias de um Brasil Alfabetizado, documentário gravado em diferentes regiões do país, que retrata histórias de vidas transformadas pela alfabetização.

    A série Logaritmo Desvendado mostra o papel que a escola deve exercer como ponte entre os conhecimentos científicos acadêmicos e cotidianos. Outra série que vai ao ar é Falando de Poesia, que analisa poemas dos autores britânicos Oscar Wilde, D.H. Lawrence, Stevie Smith e Denise Levertov.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e, também, por antena parabólica analógica e digital. Os horários de todos os programas, assim como as sinopses, estão disponíveis no sítio da TV Escola.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • A TV Escola exibe durante esta semana, até o dia 20, programas e séries inéditos voltados para o meio ambiente que abrangem a educação infantil, ensinos fundamental e médio e a educação de jovens e adultos privados de liberdade.

    Entre os programas, destacam-se Os Guardiões da Biosfera, na faixa ensino fundamental, animação onde uma turma de crianças aprende sobre diversos biomas brasileiros e tentam protegê-lo; o inédito Juqueriquerê  aborda, do ponto de vista de um indígena, o desmatamento e a poluição na região do rio Juqueriquerê, no município de Caraguatatuba (SP); em Baía Limpa, os estudantes vão conhecer a história da Baía de Guaraqueçaba, no Paraná que, após sofrer com desmatamento e poluição, consegue recompor a sua riqueza ambiental com ajuda da sociedade e do governo.

    Infantil — Nessa faixa tem A Matemática Divertida com Rita. É a história de Rita, uma menina de seis anos, e Caio, seu irmão mais novo. Crianças curiosas que aprendem noções de matemática brincando, a partir de atividades desenvolvidas pela mãe. Eles fazem várias descobertas e se divertem com dois amigos muito especiais: Fred e Kiko, personagens que surgem quando Rita joga no chão um cubo mágico, criando uma ponte entre os mundos da fantasia e real.

    Contraste — Para o ensino médio tem Cidades Decadentes, um programa que mostra, por meio de mapas e dados estatísticos, o contraste entre o centro da cidade e o subúrbio, comparando uma metrópole americana com uma inglesa. O programa Composição das Rochas examina os elementos contidos em diversos tipos de rochas, buscando sua origem. O caso de sucesso, Reeducação Alimentar, filmado em Vilhena, Rondônia, mostra o papel que a escola deve exercer como ponte entre os conhecimentos científicos, acadêmicos e cotidianos. Já Borracha! Para vitória é um documentário que relata a história do segundo ciclo da borracha no Brasil, quando 54 mil agricultores nordestinos foram para a Amazônia produzir matéria-prima para os aliados na Segunda Guerra Mundial.

    No Salto para o Futuro desta semana tem EJA e Educação Prisional, série que vai discutir temas como: o papel da educação como programa de reinserção social, a realidade dos afrodescendentes e das mulheres no espaço carcerário, o mundo do trabalho para jovens e adultos privados de liberdade e a atuação do professor no sistema penitenciário.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e também por antena parabólica analógica e digital. Os horários dos programas e as sinopses estão disponíveis na página eletrônica da TV Escola. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) inovou ao executar dois projetos do MEC em uma única ação: os programas Escola de Fábrica e Escola Aberta. Em parceria com a Cisco Systems do Brasil e a Secretaria de Educação do Distrito Federal, o Serpro está realizando curso de iniciação profissional em administração de redes, em escola pública situada na região administrativa do Paranoá, no Distrito Federal. Serão capacitados 60 estudantes de baixa renda, para atuação nas áreas de desenvolvimento de softwares e Tecnologia da Informação (TI). O telecentro será aberto nos fins de semana para que os alunos e a comunidade possam participar de cursos de informática.

    O Serpro também aderiu ao Programa Brasil Alfabetizado. Patrocinou a impressão e fará a distribuição de exemplares do título Você e a Constituição para dez mil alfabetizandos no 1º Fórum Paraense de Informática. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O Ministério da Educação, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a multinacional Cisco Systems do Brasil realizam nesta quarta-feira, dia 15, às 9h30, em Brasília, a aula inaugural da primeira turma do curso de administração de redes do programa Escola de Fábrica. O evento ocorre no auditório do Serpro (SGAN, L2 Norte, Quadra 601 - Módulo G) e contará com a presença do secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva.

    Durante nove meses, 60 alunos do Centro de Ensino Médio nº 1 da cidade-satélite do Paranoá receberão formação inicial profissional em carreiras relacionadas com conexão de redes, desenvolvimento de softwares e Tecnologia da Informação (TI). O curso foi desenvolvido por especialistas do Serpro e da empresa Cisco e organizado em oito módulos, abrangendo temas como inclusão digital, informática básica, cidadania, voluntariado, empreendedorismo, redes de computadores e roteadores.

    As aulas práticas serão desenvolvidas nas instalações do Serpro. As teóricas, em laboratórios da Cisco localizados no campus da União Educacional de Brasília (Uneb). Os cerca de 260 alunos inscritos no curso passaram por processo seletivo, o qual tinha como uma das etapas a elaboração de redação que justificasse o interesse em participar do programa.

    Parceira no Escola de Fábrica, a Secretaria de Educação do Distrito Federal realizou a seleção dos candidatos e fará o acompanhamento pedagógico dos alunos. Os jovens selecionados irão receber durante o período das aulas uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 (repassada pelo MEC).

    Investimentos - Em 2005, foram investidos R$ 25 milhões na execução do programa. Para 2006, a previsão é de mais R$ 54 milhões em investimentos. A meta é formar 40 mil jovens com renda per capita de até 1,5 salário mínimo até o final deste ano.

    Executado pelo Ministério da Educação, o programa Escola de Fábrica tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda, com idade entre 16 e 24 anos, para o ingresso no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Também participam da solenidade desta quarta-feira a diretora do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, o diretor-presidente do Serpro, Wagner José Quirici, o presidente da Cisco Systems para a América do Sul, Carlos Carnevali, e a secretária de educação do Distrito Federal, Vandercy Antônia de Camargos.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica reuniu nesta quarta-feira, 15, em Brasília, os alunos selecionados para o curso de iniciação profissional em administração de redes. Executado pelo Ministério da Educação em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a multinacional Cisco Systems do Brasil e a Secretaria de Educação do Distrito Federal, o curso vai capacitar 60 estudantes de baixa renda para atuação nas áreas de desenvolvimento de softwares e Tecnologia da Informação (TI).

    Segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, o Escola de Fábrica é um programa que atinge os setores mais necessitados e os qualifica para ingressar no mercado de trabalho. “Ao possibilitar que estudantes de baixa renda recebam uma formação qualificada e estabeleçam uma relação direta com o mundo do trabalho, o programa irá cumprir uma de suas metas que é a inserção social desses alunos.”

    Para o diretor-presidente do Serpro, Wagner Quirici, a estatal vem contribuindo ao longo de sua história para a construção de uma sociedade mais justa. “Entramos na parceria oferecendo o que há de mais valioso no Serpro, que é o conhecimento dos nossos empregados. O acesso a esse conhecimento vai permitir que os estudantes selecionados saiam capacitados para disputar uma vaga no mercado de trabalho”, explicou.

    “Temos que agradecer a iniciativa do MEC em criar um programa que incentive a profissionalização de jovens de áreas de menor poder aquisitivo na região de Brasília”, completou o presidente da Cisco do Brasil, Rafael Steinhauser. Para ele, o Escola de Fábrica, além de oferecer a formação profissional, também irá contribuir para a formação e criação de mão-de-obra especializada, sobretudo no segmento de administração de redes.

    Alunos – Representando os alunos, a estudante Helena Cláudia Pereira da Silva lembrou que o programa é uma porta que se abre para o futuro profissional dos jovens que não tiveram oportunidade de qualificação. “Acreditamos que uma população mais capacitada e instruída irá construir um país melhor para todos. Esperamos que o programa beneficie um número cada vez maior de jovens que anseiam por uma chance como esta oferecida pelo Escola de Fábrica.”

    Executado pelo MEC, o programa Escola de Fábrica tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos, para o ingresso no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. Para este ano, a previsão de investimentos é de R$ 54 milhões. A meta é formar 40 mil jovens com renda per capita de no máximo 1,5 salário mínimo até o final de 2006.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • São Paulo – O governador José Serra ofereceu ao ministro da Educação, Fernando Haddad, seu apoio para derrubar a Desvinculação de Recursos da União (DRU) da Educação. Haddad tem reiterado a importância do fim dessa medida, que já provocou uma perda de R$ 100 bilhões de recursos da educação desde 1994. “Preciso da ajuda do senhor para convencer o PSDB e o Congresso, no âmbito da reforma tributária”, pediu ele ao governador, no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em São Paulo.

    Serra assina Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) (Foto: Milton Michida) O anúncio do apoio foi feito depois de Serra pedir mais recursos federais para o seu estado. Haddad explicou que todo orçamento do ministério é voltado para os estados e municípios, exceto aqueles destinados à manutenção da rede federal. A DRU, segundo Haddad, leva a educação a perder cerca de R$ 7,5 bilhões por ano.

    O município e o estado de São Paulo fizeram sua adesão ao plano de metas do compromisso Todos pela Educação durante o lançamento do PDE na capital. “Conseguiremos em um ano o compromisso de todos os governos e de quase todos os prefeitos em prol da educação”, disse o ministro, referindo-se ao plano, que completará seu primeiro aniversário em abril. São Paulo é último estado a aderir ao PDE e já há cerca de 5.300 municípios que participam da ação.

    Haddad lembrou que a caravana da educação passou por todos os estados brasileiros, “orientando recursos para escolas mais fragilizadas e para municípios mais carentes”, afirmou. O ministro contou que quando o presidente Lula encomendou um plano para a educação, pediu que as políticas públicas do setor fossem transformadas em políticas de estado capazes de  garantir o direito à educação, um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • Petrolina — Dia de festa em Petrolina, Pernambuco. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quinta-feira, 4, a primeira etapa da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A universidade é a primeira do sertão nordestino e já nasceu com instalações em três estados do semi-árido, Pernambuco, Bahia e Piauí. “Estamos levando oportunidades de ensino para quem antes nem imaginava que poderia entrar em uma universidade federal”, disse o presidente.

    A inauguração das instalações reuniu a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, José Múcio Monteiro, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, além dos governadores de Pernambuco e da Bahia. “Este é um momento muito especial para a educação brasileira. Estamos dobrando o número de vagas nas universidades federais”, ressaltou Ronaldo Mota.

    Diante de tantas autoridades, uma aluna do 5º semestre de psicologia da Univasf se destacou. Janaína Nunes dos Santos, de 20 anos, foi apontada pelo presidente Lula, como exemplo da nova geração de estudantes universitários do Brasil. A mãe de Janaína recebe auxílio de R$ 96 mensais do Bolsa-Família e o irmão recebe R$ 30 do ProJovem. “Eu jamais imaginei que poderia cursar uma universidade”, relatou. Para o presidente, a ampliação do acesso ao ensino superior trará, aos poucos, uma nova mentalidade para os estudantes de instituições públicas. “Essa elite que termina sua faculdade e sai do país sem devolver nada para a sociedade brasileira não nos interessa”, destacou Lula.

    Janaína ainda não terminou os seus estudos e já está ajudando outros estudantes. Ela dá aulas em um cursinho pré-vestibular comunitário voltado para alunos carentes e também auxilia na alfabetização de crianças da periferia de Petrolina. “Quero muito retribuir à sociedade tudo aquilo que ela está me proporcionando na Univasf”, comentou.

    Para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o país mudou para melhor. “No Brasil tínhamos pessoas, estados e regiões que não recebiam investimentos, que não recebiam siderúrgicas, ferrovias, educação, nada disso. Hoje lutamos pela igualdade de oportunidades neste país”, revelou.

    Igualdade — A diminuição da concentração de oportunidades nos estados do Sul e Sudeste esteve presente em quase todos os discursos. Para a implementação dos três campi da Univasf, já foram repassados recursos de R$ 80 milhões do Ministério da Educação e até 2010 serão repassados outros 14 milhões. Os recursos já garantiram educação de qualidade para 2,6 mil estudantes e devem gerar 4,1 mil vagas a partir de 2010. “O que mais escutamos nessa região é que os filhos desta terra não precisarão mais ir embora em busca de formação”, relatou o reitor da instituição, José Weber.

    Ana Guimarães

  • Cerca de 151 mil servidores - técnicos administrativos e técnicos marítimos - das instituições federais de ensino superior (Ifes) e dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) têm somente até hoje, 14 de março, para assinar o termo de opção para a carreira técnico-administrativa em educação, implantada pela Lei nº 11.091, de 12 de janeiro deste ano. Pela lei, cada instituição federal de ensino deve ter uma comissão de enquadramento, que transporá para a nova carreira os servidores hoje integrantes do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (Pucre).

    Estarão isentos da opção os pensionistas. "Só vai passar para a nova carreira o servidor que assinar o termo de opção e entregá-lo, à comissão de enquadramento até 14 de março", explicou a coordenadora-geral de gestão de pessoas do MEC, Maria do Socorro Mendes Gomes. Segundo ela, não haverá prorrogação do prazo porque a data-limite está estabelecida na lei.

    O Ministério da Educação tornou disponível página eletrônica na qual os servidores têm todas as informações necessárias sobre a nova carreira e o termo de opção, que após assinado deve ser entregue nas áreas de recursos humanos ou comissões internas de enquadramento de cada instituição. Na página, o servidor também pode atualizar os dados cadastrais necessários para o enquadramento e fazer uma simulação de enquadramento na nova carreira.

    "Quem não assinar o termo, continuará no Pucre, que se tornará um conjunto de cargos em extinção. Além disso, esse servidor perderá as gratificações criadas em 2004 como antecipação da carreira", alertou Maria do Socorro. "Os servidores que não optarem terão efetivamente grandes prejuízos financeiros."

    Sonia Jacinto

     

  • Convênio firmado entre a Universidade Federal de Roraima (UFRR) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) permitirá a capacitação de servidores públicos federais do estado. “Haveria cursos somente para os servidores da UFRR, mas discutimos parcerias com instituições públicas federais e representações em Roraima para dividir despesas e viabilizar a capacitação de um número maior de técnicos administrativos de todos os órgãos federais”, explicou o reitor da UFRR, Roberto Ramos.

    A universidade e outras instituições do estado custearão passagens e diárias aos instrutores. A Enap ficará responsável pelo pagamento dos instrutores e pelo material programático. A instituição sugeriu a redução de despesas com a seleção de palestrantes do próprio estado. “O custo para enviar um servidor a outro estado para fazer curso de capacitação é de R$ 5 mil. Com instrutor de Roraima, cai para R$ 2,5 mil”, justificou Manoel Júnior, pró-reitor de administração da UFRR.

    Cursos — Serão realizados oito cursos em Roraima. Cada turma terá 25 vagas, distribuídas entre a UFRR e as outras instituições públicas federais. Os cursos, gratuitos, serão realizados entre os dias 19 de setembro e 25 de novembro, com carga horária de 24 a 70 horas.

    Mais informações pelo telefone (95) 3621-3123. (Assessoria de Imprensa da UFRR)

  • Curitiba — Servidores das prefeituras municipais do Paraná são os maiores beneficiários dos cursos profissionalizantes a distância ministrados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que tem sede em Curitiba (PR). A instituição oferece oito cursos em 250 municípios, atendendo cerca de 14 mil pessoas, entre elas, funcionários municipais.

    A experiência em educação a distância da UFPR foi apresentada nesta terça-feira, 5, no Seminário Nacional de Ensino Profissional a Distância promovido pelas secretarias de Educação a Distância (Seed) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Segundo o coordenador de educação a distância da Universidade Federal do Paraná, José Carlos Ciccarino, as prefeituras interessadas nos cursos oferecem a infra-estrutura e a UFPR faz a formação. As aulas são ao vivo, pela internet.

    O seminário discute modelos de políticas públicas para atuação de modo participativo, integrando as melhores práticas acadêmicas e ampliando o atendimento da rede pública de ensino técnico a distância. Para o diretor de políticas da Seed, Hélio Chaves, a idéia não é criar um modelo uniforme para ser aplicado em todo o país. “Nosso compromisso é com a sustentabilidade no longo prazo, portanto, as instituições podem inovar suas tecnologias, mantendo fidelidade aos seus conhecimentos práticos e as particularidades dos seus alunos”, explicou. O seminário termina na quarta-feira, 6. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Ética, cidadania e responsabilidade social são os temas do 1º Seminário sobre Educação Fiscal que os ministérios da Educação e da Fazenda realizam em Brasília nos dias 24 e 25 deste mês. O evento é dirigido aos servidores dos dois ministérios e também aos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Tesouro Nacional e Receita Federal.

    Os objetivos do seminário são informar e formar cidadãos conhecedores não só de seus deveres, mas, principalmente, de seus direitos. Durante o seminário, que será realizado no auditório da Universidade Paulista (Unip), na quadra 913 Sul, os servidores públicos vão conhecer, entre outras coisas, o Programa Nacional de Educação Fiscal, a história dos tributos e o que é responsabilidade social. Confira a programação.

    Educação fiscal – O Programa Nacional de Educação Fiscal, construído pelos ministérios da Educação e da Fazenda, é uma ação permanente de educação para a cidadania desenvolvida nos 26 estados e no Distrito Federal desde 2003, sob a coordenação da Escola de Administração Fazendária.

    O programa desenvolve atividades de formação de professores, de servidores públicos, mas também é aberto à comunidade. A pedagogia da educação fiscal demonstra que todo cidadão paga tributos, independente da sua condição socioeconômica.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A terceira etapa do programa Sesi por Um Brasil Alfabetizado, desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) em parceria com o Ministério da Educação, começa no próximo dia 14, com mais de 2,6 mil inscritos. Segundo Cíntia da Silva, coordenadora de educação continuada do Sesi em Mato Grosso, mais de três mil jovens e adultos poderão aprender a ler e a escrever no estado nesta etapa do programa.

    Para a realização do programa, o Sesi firmou convênios com as secretarias estadual e municipais de educação, centros comunitários, igrejas e sistema carcerário. Os quilombolas do município de Nossa Senhora do Livramento também serão beneficiados. "São seis turmas com aproximadamente 120 alunos", afirmou Cíntia.

    Cerca de 120 alfabetizadores foram capacitados pelo Sesi em Cuiabá e região vizinha. "Trabalhamos no sentido de atender as especificações de cada foco, seja ele de presidiários, pescadores, quilombolas, idosos ou grupos de mulheres", disse Cíntia. O Sesi tem por meta alfabetizar dois milhões de pessoas no país até o final de 2006. O número corresponde a 12,27% da população com mais de 15 anos não alfabetizada.

    Estatísticas - Segundo dados do Censo Educacional de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população não alfabetizada chega hoje a 16,3 milhões de pessoas no país. Somente em Mato Grosso, o IBGE registrou 211 mil analfabetos com idade acima de 15 anos. O número corresponde a 1,3% dos analfabetos no Brasil.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Espalhados pelo Salão Azul do Senado Federal, estudantes do Rio Grande do Sul assistiram à sessão especial que homenageou os 70 anos da União Nacional dos Estudantes (UNE). A homenagem ocorreu no início da tarde desta quarta-feira, 4, e lotou o plenário do Senado, com estudantes, representantes da UNE, ex-líderes estudantis e parlamentares.

    Sentados no chão, os alunos gaúchos acompanhavam a cerimônia pelo telão, já que não conseguiram lugar no plenário. Pelas contas do estudante de história da Faculdade Porto-Alegrense, João Gabriel Machado, 27 anos, mais de dois mil alunos estão em Brasília para o 50º Congresso da UNE, que teve início com a homenagem no Senado e irá até o dia 8 de julho, na Universidade de Brasília (UnB).

    “Vieram representantes de faculdades e universidades de todo o Brasil, o que mostra a grande representatividade da UNE até hoje”, acredita João Gabriel. Ele veio com mais 34 estudantes das cidades de Passo Fundo, Cruz Alta e Porto Alegre. João Gabriel é um dos cinco delegados que representam sua faculdade e terá direito a voz e voto durante o congresso, que elegerá a nova direção da UNE.

    Outros 22 alunos da Universidade do Vale do Taquari, que fica em Lajeado, a aproximadamente 100 quilômetros de Porto Alegre, enfrentaram 40 horas de viagem de ônibus para participar das atividades da UNE na capital federal. O estudante de direito, Vitor Espinoza, 27 anos, acha que as ações da instituição não devem se restringir à educação. “Queremos que a UNE apresente propostas ao governo que aliem desenvolvimento e distribuição de renda”, ressalta.

    Tradição — A tradição de luta da UNE foi recordada pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que convocou a sessão especial em homenagem à instituição. “A história da UNE está ligada à história de luta brasileira por liberdade, igualdade e por um país soberano”, afirmou. O senador lembrou que a UNE teve papel importante contra o fascismo e a ditadura militar. E apoiou a criação da Petrobras.

    Maria Clara Machado

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