Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Oito bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) atuarão como observadores internacionais no segundo turno das eleições do Timor Leste, que ocorre nesta quarta-feira, 9. Os professores integram a segunda edição do Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa.

    A coordenadora do grupo, Wanda Peres, conta que durante o treititle_aliasnto os timorenses afirmaram que fazem questão de estar na linha de frente dessas eleições. “Vamos acompanhar o processo fazendo revistas nas urnas, número de cédulas por seção e verificando se está tudo em ordem”, explica. Caso os observadores percebam alguma irregularidade, comunicarão à polícia.

    A professora conta que o clima eleitoral é calmo. Segundo ela, os comentários mais comuns são de que nesse segundo turno, os dois candidatos, o primeiro-ministro José Ramos Horta, e o presidente do Parlamento e representante da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), Francisco Guterres, conhecido como Lú Olo, trocaram acusações sobre intimidação e compra de votos. Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz, declarou nos últimos dias que acredita que a vitória está garantida. Se o resultado das pesquisas for concretizado nas urnas, o premiê, que foi o segundo mais votado no primeiro turno, atrás de Guterres, terá mais de 60% dos votos. Já Guterres listou as conquistas do governo e do parlamento sob o comando do seu partido desde a independência, em 1999.

    O segundo turno ocorre a menos de dois meses das eleições legislativas, agendadas para 30 de junho. Ainda assim, as eleições timorenses são vistas como responsáveis por restaurar a estabilidade no país, depois de um ano de violência e conflitos políticos, avalia Wanda.

    Atividades ― Apesar do clima eleitoral, o trabalho dos bolsistas continua de acordo com o calendário previsto. “Teremos feriado nesta quarta. Mas nossa freqüência e dos professores timorenses continua normal”, diz Wanda. O cronograma de trabalho tem quatro módulos de seis meses cada. Eles estão na metade do terceiro. Os bolsistas desenvolvem inúmeras atividades, como planejar, executar e avaliar as ações para formação de professores no âmbito do Programa de Formação de Professores em Exercício na Escola Primária em Timor (Profep).

    Os 13 bolsistas estão no Timor Leste desde fevereiro deste ano e permanecem no país até janeiro de 2008. O bolsista recebe auxílio de US$ 1,1 mil mensais, o bolsista coordenador, US$ 2 mil mais seguro-saúde, auxílio-transporte, auxílio-instalação e transporte aéreo.

    Adriane Cunha

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) intensificou contatos com os bolsistas brasileiros da instituição que estudam em universidades norte-americanas localizadas na região atingida pelo furacão Katrina. São mais de 60 estudantes nos estados do Texas, Louisiana, Alabama e Flórida. Mas nenhum desenvolve pesquisa em Nova Orleans, cidade mais afetada pelo furacão.

    Até terça-feira, 6, os contatos realizados demonstram que todos os bolsistas conseguiram escapar da catástrofe. Mesmo assim, a direção da Capes está solicitando mais informações sobre a situação de cada um. “Estamos preocupados em manifestar nossa solidariedade e colocar os técnicos para auxiliá-los caso seja necessário”, disse a coordenadora-geral do Programa de Bolsas no Exterior da Capes, Maria Luiza Lombas.

    A bolsista Andressa Assaka desenvolve pesquisa em química orgânica, na Universidade do Tennessee, em Knoxville, a dez horas de Nova Orleans. Ela conta que graças à geografia privilegiada do Tennessee, o estado não foi atingido. “Na terça-feira (30), houve ventos e chuva forte, ficamos duas horas sem energia e não ocorreu nada mais grave”, disse.

    Segundo a estudante, existe uma comoção nacional e uma mobilização geral para abrigar os refugiados, enviar remédios, água, comida e dinheiro. “Apesar disso, acredito que nada pode aliviar o profundo sentimento de perda dessas pessoas que viram suas vidas irem, literalmente, por água abaixo. Realmente é desesperador”, lamenta a brasileira.

    Andressa ficou muito preocupada com os bolsistas brasileiros que pudessem estar na região, mas obteve informações que eles seguiram o sinal de alerta e saíram com antecedência. Solidária, colocou sua residência à disposição, por meio da Capes, para receber algum estudante desalojado. Além disso, informou que a Universidade do Tennessee está aceitando alunos de todos os programas provenientes das áreas atingidas pelo Katrina. “Existem mais alertas sobre possíveis furacões na área, uma vez que aqui nos EUA ainda é verão. Portanto, se algum estudante quiser transferir suas pesquisas, será facilmente aceito e recolocado”, afirma.

    Katrina - O furacão devastou o sul dos Estados Unidos na noite do dia 29 de agosto, deixando milhares de mortos. No sul de Nova Orleans, alagamentos chegaram a três metros de altura e deixaram cerca de 150 pessoas isoladas em cima de telhados. Segundo a prefeitura local, a estrutura de mais de 20 prédios foi abalada. Há alagamentos, destelhamentos e milhares de desabrigados.

    “Além da preocupação específica com os estudantes brasileiros, lamentamos a tragédia ocorrida e nos solidarizamos com a população de toda a região atingida. Esperamos que essa grave situação seja superada o mais depressa possível”, disse o diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima.

    Repórter: Adriane Cunha

  • As instituições federais de ensino superior escolheram os professores que vão trabalhar com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em um projeto que ofertará 90 mil vagas na educação superior a distância em todo o país. Cada uma das 50 instituições parceiras da UAB - 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets) - indicou dois bolsistas. Em novembro, eles começam a trabalhar em pesquisas e nos conteúdos das disciplinas e vestibulares para o ingresso nos cursos. O MEC pagará R$ 1.200,00 mensais a cada bolsista.

    Nesta sexta-feira, 1o, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu com dirigentes da UAB, de estatais e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a expansão da Universidade Aberta, que já oferece o curso de administração a distância, com dez mil vagas. Dos 429 projetos de criação de pólos inscritos no início do ano, a UAB selecionou 326, dos quais 175 começarão a ofertar cursos já em abril de 2007, outros 111 em setembro de 2007 e os demais em 2008. A lista com o nome dos 175 primeiros pólos da universidade será divulgada em novembro, no Diário Oficial da União.

    Entre 11 de setembro e 20 de outubro, consultores do MEC visitarão os pólos, que deverão ter laboratório de informática, espaço para biblioteca e salas de aula presenciais. Nos pólos, ligados a prefeituras ou governos estaduais, os alunos farão pesquisas, utilizarão o computador e a internet. Professores, tutores e técnicos de informática darão suporte aos estudantes.

    Dos 175 pólos a serem constituídos, 30 se instalarão na região Norte, 54 no Nordeste, 13 no Centro-Oeste, 46 no Sudeste e 32 no Sul, com a oferta de 30 mil vagas para cursos superiores a distância, preferencialmente para professores do ensino básico em exercício. Os vestibulares serão entre janeiro e março de 2007 pelas 50 instituições federais de ensino superior. Este ano, o MEC investirá R$ 14,7 milhões para pagamento de bolsas e custeio da UAB. Para 2007, o recurso é estimado em R$ 176 milhões.

    A perspectiva de formar professores com o ensino a distância é de garantir qualidade na educação básica em um projeto do MEC, em colaboração com os governos estaduais e municipais e as universidades federais. Segundo Maria Medianeira Padoin, coordenadora da UAB, a maioria dos cursos será de licenciatura, voltados para a educação básica, o que beneficiará a formação inicial e continuada dos professores, bem como a qualidade de ensino. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • As instituições federais de ensino superior escolheram os professores que vão trabalhar com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em um projeto que ofertará 90 mil vagas na educação superior a distância em todo o país. Cada uma das 50 instituições parceiras da UAB - 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets) - indicou dois bolsistas. Em novembro, eles começam a trabalhar em pesquisas e nos conteúdos das disciplinas e vestibulares para o ingresso nos cursos. O MEC pagará R$ 1.200,00 mensais a cada bolsista.

    Nesta sexta-feira, 1o, o ministro da Educação, Fernando Haddad, se reuniu com dirigentes da UAB, de estatais e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) para discutir a expansão da Universidade Aberta, que já oferece o curso de administração a distância, com dez mil vagas. Dos 429 projetos de criação de pólos inscritos no início do ano, a UAB selecionou 326, dos quais 175 começarão a ofertar cursos já em abril de 2007, outros 111 em setembro de 2007 e os demais em 2008. A lista com o nome dos 175 primeiros pólos da universidade será divulgada em novembro, no Diário Oficial da União.

    Entre 11 de setembro e 20 de outubro, consultores do MEC visitarão os pólos, que deverão ter laboratório de informática, espaço para biblioteca e salas de aula presenciais. Nos pólos, ligados a prefeituras ou governos estaduais, os alunos farão pesquisas, utilizarão o computador e a internet. Professores, tutores e técnicos de informática darão suporte aos estudantes.

    Dos 175 pólos a serem constituídos, 30 se instalarão na região Norte, 54 no Nordeste, 13 no Centro-Oeste, 46 no Sudeste e 32 no Sul, com a oferta de 30 mil vagas para cursos superiores a distância, preferencialmente para professores do ensino básico em exercício. Os vestibulares serão entre janeiro e março de 2007 pelas 50 instituições federais de ensino superior. Este ano, o MEC investirá R$ 14,7 milhões para pagamento de bolsas e custeio da UAB. Para 2007, o recurso é estimado em R$ 176 milhões.

    A perspectiva de formar professores com o ensino a distância é de garantir qualidade na educação básica em um projeto do MEC, em colaboração com os governos estaduais e municipais e as universidades federais. Segundo Maria Medianeira Padoin, coordenadora da UAB, a maioria dos cursos será de licenciatura, voltados para a educação básica, o que beneficiará a formação inicial e continuada dos professores, bem como a qualidade de ensino. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Estudantes universitários do Rio Grande do Sul debaterão neste sábado, 28, em Canoas, formas de ampliar o acesso democrático ao ensino superior, a partir de iniciativas como a do Programa Universidade Para Todos (ProUni). O 1º Encontro Nacional dos Estudantes do ProUni no Rio Grande do Sul contará com a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. O evento ocorrerá na Universidade Luterana do Brasil, no campus de Canoas.

    Os participantes do encontro pretendem entregar uma carta ao ministro com sugestões para ampliar o número de bolsas do ProUni e com medidas para apoiar a continuidade dos estudos de alunos de baixa renda nas universidades.

    “Vamos sugerir medidas como o aumento do valor do auxílio-permanência para os bolsistas e a criação do auxílio-transporte”, adianta o vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no estado, Mateus Fiorentini. De acordo com ele, os estudantes também pedem ajuda para a compra de material didático e a expansão de bolsas de iniciação científica.

    O ProUni oferece bolsas a alunos de baixa renda em universidades privadas de todo o país. Só no Rio Grande do Sul, há cerca de 35 mil bolsistas. Apenas no primeiro semestre de 2008, foram oferecidas 5,4 mil bolsas.

    Para discutir acesso e permanência de mais estudantes nas universidades gaúchas, a UNE do Rio Grande do Sul, que organiza o encontro, espera a participação de  1,5 mil estudantes, entre bolsistas e não bolsistas do ProUni no estado, além de alunos do movimento secundarista e do movimento hip hop.

    Maria Clara Machado

  • Os nove bolsistas premiados na oitava edição do Programa de Apoio à Pesquisa em Educação a Distância (Paped) receberam seus certificados hoje, 9, do ministro da Educação, Tarso Genro. O Paped é um programa desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), para apoiar projetos de desenvolvimento da educação presencial e/ou a distância, com recursos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O programa incentiva a pesquisa e a construção de novos conhecimentos que proporcionem a melhoria da qualidade, eqüidade e eficiência dos sistemas públicos de ensino, pela incorporação didática das novas tecnologias de informação e de comunicação.

    A solenidade de entrega de prêmio, na sala de atos do MEC, foi marcada pela conclusão unânime de que a educação a distância representa um passo ao futuro da educação no Brasil. "O prêmio incide em uma questão fundamental do futuro do sistema educacional brasileiro, que é a qualidade da educação a distância e a sua integração num projeto educacional nacional", afirmou o ministro. Segundo Tarso, não resta dúvida que o destino da educação no Brasil também está vinculado a essa questão: "Por isso, as pesquisas que são feitas nessa área não só devem ser promovidas no momento do prêmio, mas também estimuladas para que se tenha cada vez mais profundidade nesses trabalhos e se possa elevar a educação a distância como elemento vital do sistema educacional", completou o ministro.

    Também compareceram à cerimônia, o secretário de Educação a Distância do MEC, Marcos Dantas, o diretor de programas da Capes, José Fernandes Lima e a coordenadora de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, Maria Inês Bastos.

    Para o professor da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), Saulo Faria Almeida Barreto, premiado na área de conteúdos na disciplina de análise estrutural do curso de engenharia, o Paped reflete a postura do MEC de dar à educação a distância um papel fundamental. Na opinião de Saulo, as tecnologias digitais podem ser uma solução que atende aos projetos fundamentais do governo, no que diz respeito à educação a distância e, ainda, para a inclusão social.

    Para o secretário Marcos Dantas o premio é sinal da preocupação que o governo tem com a pesquisa e com o desenvolvimento da educação brasileira. "Em 2005, o Ministério da Educação, por meio da Seed, já garantiu em seu orçamento recurso de R$ 5 milhões para esta área. Aprofundaremos este segmento para que a educação de nosso país cresça e se desenvolva em níveis mundiais", garantiu.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • É a chance de freqüentar uma instituição de ensino superior particular de qualidade, sem precisar prestar vestibular várias vezes até conseguir entrar – se conseguir. Os jovens bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) vêem assim a oportunidade que tiveram.

    “Se eu não tivesse a bolsa, passaria um ano fazendo cursinho e tentaria a universidade pública mais uma vez”, diz Elenice Ludovina da Silva, 22 anos, aluna de farmácia, da Universidade Metodista de São Paulo. Em sua turma, há cinco bolsistas do ProUni. Dois deles têm as melhores notas. “Damos mais valor, pela própria chance”, conta ela, que passou de ano sem ficar com dependência.

    O programa distribui bolsas integrais e parciais, no valor de 50% da mensalidade, para estudantes de graduação e seqüenciais de formação específica em universidades privadas. Este ano, na primeira edição, beneficiou 112 mil alunos de baixa renda, em 1.142 instituições particulares e filantrópicas parceiras do Ministério da Educação. A proposta cumpre com a meta do Plano Nacional de Educação, que pretende, até 2011, absorver 30% da população da faixa etária de 18 a 24 anos no ensino superior.

    Vivian Santos, 24 anos, é uma dessas pessoas. Filha de faxineira, em sua família poucas pessoas cursaram o nível superior. “Minha vida melhorou muito culturalmente e existe a expectativa de fazer estágio no próximo ano”, comemora a estudante de arquitetura e urbanismo da Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Ela optou por unir o útil ao agradável. Queria uma profissão que ganhasse mais no mercado de trabalho do que Letras, sua opção inicial, e que também pudesse desenhar.

    Requisitos – Para participar do ProUni, o estudante deve ter freqüentado o ensino médio em escola pública ou em escola particular com bolsa integral; ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); possuir renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo para bolsa integral e renda familiar de até três mínimos por pessoa para bolsa parcial.

    Em 2006, serão ofertadas 130 mil bolsas, o que representa acréscimo de 18 mil em relação à primeira edição. Estarão disponíveis para o primeiro semestre mais de 90 mil. Destas, cerca de 62 mil são integrais e 27 mil, parciais. Os candidatos têm cinco opções de cursos e instituições e podem alterar a escolha até 2 de janeiro de 2006. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do ProUni.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

     

  • A partir desta segunda-feira, 27, os estudantes que receberam bolsas parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), e que desejam obter o Financiamento Estudantil (Fies) de 25% da mensalidade total, podem fazer a inscrição na instituição onde estão matriculados. A matrícula deve ser feita até o dia 8 de julho.

    Após garantir o documento de confirmação de matrícula junto à instituição, o aluno deve ir a uma agência da Caixa Econômica Federal para formalizar o contrato, no período de 4 a 22 de julho, com o comprovante de residência e o termo de concessão de bolsa.

    Segundo o diretor do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior do Ministério da Educação, Celso Ribeiro, todos os alunos bolsistas parciais terão direito ao financiamento de 25% da mensalidade da instituição. “A iniciativa melhora as condições para que o estudante possa concluir o curso sem tornar-se inadimplente com a instituição”, explica.

    Mensalidades - O MEC estima que cerca de 40 mil alunos devem requerer o financiamento e reduzir em 50% os encargos das mensalidades. Dessa forma, se um bolsista, por exemplo, paga uma mensalidade de R$ 300,00 (50% do total), obtendo o financiamento de 25% do total, passará a pagar R$ 150,00 por mês. Como o financiamento será retroativo ao início das aulas em 2005, o aluno receberá abatimento nos próximos pagamentos.

    Repórter: Sandro Santos

  • Nova Iguaçu (RJ) – Os estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni) com bolsas de 50% têm, a partir de agora, a oportunidade de financiar o restante da mensalidade. Para assegurar este direito, o ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou neste sábado, 29, portaria que prevê o benefício. A assinatura foi durante encontro com os alunos do ProUni do estado do Rio de Janeiro.

    O Fies também se estende aos alunos que têm bolsas complementares e que estão matriculados em cursos com conceito 5 ou 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade); e aqueles matriculados em cursos prioritários: as licenciaturas de química, física, matemática e biologia, as engenharias, medicina e geologia e os cursos superiores de tecnologia do Catálogo Nacional de Cursos.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaCerca de 4,5 mil bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) vão receber auxílio de R$ 300,00 mensais, a partir de março, para custear despesas de transporte, alimentação e material didático. A bolsa-permanência será concedida a bolsistas integrais matriculados em curso de horário integral, cuja carga horária os impeça de trabalhar. Serão atendidos alunos que entraram no programa em 2005 e este ano. “Nossa expectativa é atender todos os bolsistas integrais que estudam pelo ProUni em cursos de horário integral”, disse Celso Carneiro, diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior do Ministério da Educação.

    A dotação orçamentária da bolsa-permanência é de R$ 13 milhões para este ano. A Medida Provisória nº 251/2005, que a instituiu, foi sancionada no dia 23 setembro de 2005, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Além de oferecer auxílio financeiro a bolsistas integrais, o MEC incentiva os estados a apoiarem alunos que têm bolsa parcial. De acordo com Celso Carneiro, sete secretarias estaduais de educação — Amapá, Pernambuco, Tocantins, Pará, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Maranhão — já assinaram convênio com o ministério para oferecer benefícios a esses estudantes. “Nós incentivamos essa prática, mas quem banca os custos e define o valor da ajuda são os estados”, explicou Carneiro.

    O ProUni oferece bolsas de estudo a alunos de baixa renda em instituições de ensino superior. Em 2005, foram 112 mil. Neste primeiro semestre de 2006, mais 91,1 mil, das quais 5.180 ainda não foram preenchidas. As inscrições para as vagas remanescentes estão abertas até o próximo dia 14, na página eletrônica do ProUni. A lista dos selecionados nesta segunda fase será divulgada no próximo dia 16.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que estudam em regime de turno integral receberão uma bolsa-permanência no valor de R$ 300,00. A medida foi publicada nesta sexta-feira, 24, no Diário Oficial da União, pela Portaria nº 569. A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais aos estudantes matriculados em cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    A medida é mais um passo na consolidação do ProUni. Mesmo com a bolsa integral, muitos jovens têm dificuldade para se manter na universidade por arcar com transporte, alimentação e material didático. “Mais importante do que o acesso é garantir a permanência. Por isso nos preocupamos com aqueles jovens que não podem conciliar o trabalho com o estudo em razão dos cursos, que exigem dedicação integral”, explica o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge.

    O processo de seleção para a bolsa será realizado semestralmente, em janeiro e junho. É proibida a acumulação da bolsa-permanência com outras mantidas com recursos públicos de qualquer esfera jurídica. Os estudantes beneficiados em um mesmo processo seletivo disputarão a bolsa com base na nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Todos os procedimentos para a concessão de bolsas serão efetuados pelo coordenador do ProUni, em cada instituição.

    A verba para custear a ação da bolsa-permanência será remanejada internamente, com os próprios recursos do ministério, sem causar prejuízo a outros programas. 

    Repórter: Sandro Santos

  • Os estudantes universitários beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) obtiveram notas superiores aos alunos de ensino superior não-bolsistas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006. Os resultados do Enade foram divulgados no final da semana passada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

    O resultado apontou superioridade dos bolsistas do ProUni em 14 das 15 áreas do conhecimento avaliadas: administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo. Participaram do exame 871 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal, com 386.524 estudantes — 211.837 ingressantes e 174.687 concluintes — pertencentes a 5.701 cursos de 1.600 instituições de educação superior.

    No curso de administração — área com maior número de universitários no país — os estudantes do ProUni atingiram nota média de 48,7, na escala de 0 a 100, enquanto os não-bolsistas ficaram com 39,9. Na formação de professores (normal superior), os beneficiados pelo ProUni obtiveram 50,4 enquanto os não-bolsistas, 46,1. A maior diferença ocorreu nos cursos de biomedicina, 55,0 contra 44,7.

    Para o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, “os resultados do Enade demonstram que o ProUni não só atinge um grande contingente de alunos, mas qualifica a educação superior. Invariavelmente, os beneficiários do ProUni têm apresentado rendimento acadêmico superior aos não- bolsistas”.

    ProUni —  O prazo para  os estudantes se inscreverem a uma bolsa do ProUni termina no próximo sábado, 9. Para concorrer, o candidato deve ter obtido nota mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado; cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; comprovar renda familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) por pessoa para concorrer à bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade. Neste processo seletivo, os candidatos podem escolher até sete opções de cursos. A inscrição deve ser feita na página eletrônica do ProUni. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Os pré-selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta sexta-feira, dia 10, para comparecer à instituição na qual foram aprovados e comprovar as informações da ficha de inscrição. O estudante deve levar a documentação necessária para confirmar renda familiar de até R$ 450,00 por pessoa para a bolsa integral ou R$ 900,00 para a parcial. Outra exigência é ter estudado na rede pública ou em escola particular com bolsa integral.

    “Os candidatos que não confirmarem os dados no prazo perdem a bolsa”, alertou o diretor de modernização e programas da educação superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro.

    O ProUni ofereceu, no primeiro semestre deste ano, 91.609 bolsas de estudos em instituições particulares de ensino superior. Outras 40 mil bolsas, aproximadamente, estarão disponíveis no segundo semestre. O programa recebeu inscrições de 797.840 estudantes, número 130% maior do que em 2005. O número de instituições que participam do Universidade para Todos também cresceu — de 1.142 em 2005 para 1.232 este ano.

    Flavia Nery

  • Foto: Tereza SobreiraOs beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni) que conseguiram bolsas no valor de 50% da mensalidade poderão financiar 25% da parte que estão pagando à instituição onde estudam. A Portaria nº 1.861/2005, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2, abre a estes alunos a possibilidade de obter o Financiamento Estudantil (Fies) para custear a metade da mensalidade. Segundo o ministro da Educação, Tarso Genro, o MEC além de criar o ProUni que viabiliza o acesso de milhares de alunos de baixa renda ao ensino superior, assegura a permanência do estudante reduzindo as possibilidades de evasão.

    Ao abrir o Fies para os bolsistas do ProUni, o MEC estima que cerca de 40 mil alunos poderão requerer o financiamento e reduzir em 25% os encargos das mensalidades. Dessa forma, se um bolsista, por exemplo, paga hoje uma mensalidade de R$ 300,00, obtendo o financiamento de 25%, ele passará a pagar R$ 150,00 por mês. Como o financiamento será retroativo ao início das aulas em 2005, o aluno que obtiver o Fies receberá abatimento nos próximos pagamentos.

    Prazos – A portaria assinada pelo ministro da Educação, Tarso Genro, estabelece prazos para a adesão das instituições de ensino superior (IES) que são parceiras do MEC no ProUni e para a inscrição dos alunos. O termo de adesão para as IES estará disponível nos endereços do Fies na internet a partir de 6 de junho e deve ser preenchido e enviado ao MEC, pela internet, até 17 de junho, e por via postal, até 18 de junho. As instituições ficam obrigadas a aderir ao Fies em todos os campi, unidades administrativas, cursos e turnos constantes da adesão efetuada ao ProUni e a oferecer contratos do Fies a todos os alunos beneficiários de bolsas parciais, no valor de 50% da mensalidade.

    A inscrição do aluno também terá dois momentos. Primeiro ele deve procurar a instituição onde está matriculado entre 20 de junho e 1º de julho para requerer o ingresso ao Fies e obter os documentos pedidos na portaria; depois, deve ir à Caixa Econômica Federal (CEF) para formalizar o contrato no período de 27 de junho a 22 de julho. Na CEF, o estudante deve levar os documentos descritos na portaria e até dois fiadores.

    Regras – O estudante que participa do Fies adianta a cada três meses uma parcela dos juros em valor fixo de R$ 50,00; começa a quitar sua dívida com a Caixa Econômica Federal após a conclusão do curso; tem até uma vez e meia da duração do curso para pagar o financiamento – se, por exemplo, o curso tem duração de quatro anos, terá até seis anos para quitar o empréstimo; os juros do financiamento são de 9% ao ano. As regras do Fies estão disponíveis no endereço eletrônico do MEC.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Foto: Cláudia MatosAraraquara (SP) — Ao encontrar-se com três bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni), nesta quinta-feira, 26, em Araraquara (SP), o ministro Fernando Haddad, da Educação, disse:  “Vocês vão  mudar o perfil do mercado profissional brasileiro, porque vocês vêm de outra realidade”. Os jovens e o ministro participaram da palestra Educação Brasileira, Mitos e Desafios, no auditório do Centro Universitário de Araraquara (Uniara).

    Larissa Caroline Jordão, Lucimeire de Fátima Laurindo e Roberto Campos do Reis (foto) são, respectivamente, alunos de arquitetura, enfermagem e direito em universidades particulares da região. Eles contaram que não conseguiriam cursar uma universidade se não fosse pelo ProUni.

    Antes da fala do ministro, a secretária municipal de Educação de Araraquara, Clélia Mara, elogiou a atuação do Ministério da Educação. “Graças ao convênio entre o MEC e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), temos uma escola no lugar onde se projetava um presídio”, disse Clélia. O prefeito da cidade, Edinho Silva, agradeceu a autorização do ministério para o funcionamento do curso de medicina, voltado para a saúde da família: “Antes, só 11% da população de Araraquara era atendida pelo programa Saúde da Família. Agora são 47%”, destacou. Ele explicou que, antes do curso de medicina, não havia médicos em número suficiente e que, agora, o número de médicos satisfaz o atendimento do município.

    Na palestra, Haddad afirmou que é preciso superar a falsa divisão entre educação superior e educação básica. “Os níveis são complementares”, disse. O ministro explicou que os professores da educação básica precisam da universidade para formação e reciclagem. Um outro desafio, segundo Haddad, está na falta de motivação para dois milhões de brasileiros entre 15 e 17 anos de idade. Segundo ele, é preciso repensar o ensino médio para atrair estes jovens.

    Salário-educação – O ministro afirmou que, em 2002, o montante do salário-educação, que é arrecadado pelo MEC, ficou em R$ 3,8 bilhões, porque as grandes empresas e o sistema financeiro não colaboravam. Em 2006, o salário-educação vai alcançar R$ 6,8 bilhões. “Ninguém sonega e as prefeituras recebem o recurso em suas contas, sem passar pelos cofres do estado”, explicou. O ministro adiantou que, a partir da aprovação da reforma universitária, não haverá possibilidade de sucateamento das universidades federais. Segundo Haddad, a cota-parte de cada instituição vai depender da avaliação de desempenho da própria instituição.

    Sobre avaliação, o ministro ainda lembrou que as escolas públicas do País estão recebendo um boletim com a nota obtida no exame Prova Brasil. A idéia é que esta avaliação sirva como mobilizador de pais e professores: “É preciso que a escola seja pública e não municipal ou estadual, e que a comunidade se aproprie da escola”, completou.

    Ainda em Araraquara, o ministro revelou que existem negociações para, numa segunda fase da expansão do ensino profissional, abrir uma escola técnica federal na cidade ou na região. O ministro lembrou que o atual governo federalizou e colocou para funcionar em São Paulo sete escolas técnicas que estavam fechadas. Os rumos da educação profissional e tecnológica vão ser discutidos na primeira conferência nacional do setor, de 5 a 8 de novembro, no Centro de Convenções, em Brasília.

    Chico Daniel

  • Os estudantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) alcançaram médias iguais ou superiores a de seus colegas nas 14 áreas do conhecimento avaliadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2006.

    O bom desempenho dos alunos bolsistas do ProUni, que ingressaram no ensino superior em 2006, está estampado nas notas obtidas por eles no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O Enade avalia o aluno sob duas óticas: a formação geral, que verifica como ele está preparado para viver em sociedade e seu grau de cidadania, e na formação específica, que são os conhecimentos adquiridos no curso que está fazendo. As tabelas do Enade elaboradas pelo Inep demonstram que das 14 áreas do conhecimento avaliadas no ano passado, em nove delas a diferença estatística a favor dos bolsistas do ProUni foi significativa, e nas outras cinco áreas, o desempenho também foi superior.

    Quando se observa, por exemplo, o desempenho dos alunos da área de administração - bolsistas do ProUni em relação a não bolsistas – a diferença a favor do ProUni passa de sete pontos. Neste caso, os alunos do ProUni obtiveram média de 42,3 pontos; os não bolsistas, 34,4 pontos, o que representa um diferença a favor dos bolsistas de 7,9 pontos. No caso da biomedicina, a diferença é ainda maior entre os dois grupos: alunos do ProUni alcançaram a média de 45,7 pontos e os não bolsistas, 36,7 pontos, com uma diferença de 9 pontos a favor dos bolsistas. As tabelas mostram a média da prova de formação geral, formação específica e a média das duas.

    Ionice Lorenzoni

  • Estudantes negros da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) visitam nesta segunda-feira, 3, a favela da Rocinha. Eles vão orientar adolescentes sobre temas como discriminação racial, saúde e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, além de distribuir preservativos. Os estudantes são bolsistas do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) e estão ligados ao projeto Afroatitude, da UERJ, que trabalha em parceria com o Adolecentro, programa da prefeitura do Rio desenvolvido na Rocinha.

    Desde setembro do ano passado, 50 cotistas daquela universidade passam por capacitação em saúde do adolescente, sexualidade, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, gênero e racismo. Fazem, ainda, trabalhos de extensão e pesquisa em comunidades de baixa renda do Rio.

    De acordo com Stella Taquette, professora-adjunta da Faculdade de Medicina da UERJ e coordenadora do Afroatitude, os bolsistas são treinados também para fazer pesquisa científica sobre a vulnerabilidade da mulher adolescente negra em dez comunidades no Rio, projeto que terá apoio do Ministério da Saúde. Na opinião de Stella, o trabalho é importante para incluir a discussão dos temas discriminação racial e saúde na universidade e contribuir para a diminuição do racismo e da desigualdade social. Além da formação, cada bolsista da Uniafro recebe R$ 240,00 por mês.

    Mulheres — Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, os bolsistas do Uniafro realizaram, no dia 21 de março último, na Rocinha, um encontro com mulheres da favela, que relataram experiências de vida. Outra atividade foi a 1ª Jornada sobre Discriminação Racial, Violência, Gênero e Saúde na Adolescência, na UERJ, com a participação de João Costa Batista, humanista e pesquisador de cultura popular, e Jurema Werneck, médica e coordenadora da organização não-governamental Criola.

    Cada projeto do Uniafro recebeu entre R$ 50 mil e R$ 200 mil do Ministério da Educação para desenvolver ações como mapeamento étnico-racial, cursos de estudos afro-brasileiros, seminários sobre diversidade, formação de professores e publicação de materiais. Um novo edital para seleção de instituições dispostas a participar do Uniafro foi aberto em 14 de março último. As inscrições, com a apresentação dos planos de trabalho, estarão abertas até o dia 17 próximo. Mais informações pelos telefones (61) 2104-9309 e (21) 2587-6570.

    Súsan Faria

  • A concessão de bolsas de estudos a alunos promovidos antecipadamente de curso de mestrado para o de doutorado em prazo inferior a 24 meses tem novos critérios. A mudança de nível deve resultar do reconhecimento do desempenho acadêmico do estudante, desde que o desempenho excepcional tenha sido obtido até o 18º mês do início do curso.

    O desempenho acadêmico para a obtenção dos créditos deve ser compatível com o mais elevado padrão exigido para a conclusão não antecipada do mestrado. O limite anual de promoções permitido para os bolsistas é de três alunos ou até 20% dos bolsistas matriculados.

    De acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Almeida Guimarães, com regras mais claras, quem ganha é o aluno. “O bolsista ganha uma antecipação da conclusão do seu estudo e acaba competindo com ele mesmo, não com o grupo todo, para obter a bolsa de doutorado”, afirmou.

    O estudante beneficiado com a promoção antecipada para o doutorado deve manter o compromisso de concluir o programa de mestrado no prazo máximo de três meses, a partir da data de seleção para a referida promoção. Para efeito de transformação da bolsa de mestrado para a de doutorado, os programas de pós-graduação devem encaminhar à Capes, em até 15 dias, a lista dos promovidos.

    Os cursos terão a possibilidade de repor as cotas das bolsas de mestrado transformadas em cotas de doutorado no início do período letivo do ano seguinte, quando houver distribuição de novas bolsas, de acordo com a disponibilidade de recursos da Capes.

    As novas regras de promoção foram estabelecidas pela Portaria nº 77, de 15 de agosto último. 

    Repórter: Fátima Schenini

  • O comprometimento dos professores e a proposta pedagógica inovadora resultaram em redução dos índices de evasão escolar dos cursos técnicos em comércio oferecidos pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves (RS), na sede e na unidade de Santo Augusto. Os cursos integram o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (Proeja).

    Criado em 2005, o Proeja atende trabalhadores maiores de 18 anos, com trajetórias escolares interrompidas ou descontinuadas, sem o ensino fundamental ou médio, até aqueles sem formação profissional formal.

    A proposta pedagógica do programa é baseada na definição de temas geradores para transmissão de conteúdos de cada curso. No início de cada nova turma, a partir de conversas com os alunos, os professores fazem um levantamento das vivências e das preocupações cotidianas de cada estudante para que seja produzido um tema gerador e, posteriormente, uma rede temática. Somente a partir daí é que são trabalhados os conteúdos de cada curso.

    “Não há conteúdos pré-estabelecidos, pois eles são construídos a partir do tema gerador”, esclarece o diretor de Ensino Médio e Técnico do Cefet Bento Gonçalves, Amilton Fiqueiredo. “Outro diferencial é que trabalhamos com professores comprometidos com o programa e organizamos reuniões semanais com os professores para discutir sobre o tempo necessário para que cada aluno organize seu aprendizado”, completa.

    Cientes de que a certificação pura e simples não é garantia de emprego, os professores auxiliam os alunos a fazer seus próprios planos de negócios. Para isso, os estudantes têm disciplinas específicas, como economia solidária e empreendedorismo, de forma a desenvolver capacidades de iniciativa, autonomia e espírito empreendedor.

    O Cefet Bento Gonçalves mantém três turmas do curso técnico de Comércio e, brevemente, formará a primeira delas. A unidade de Santo Augusto oferece uma turma, iniciada no início de 2008.

    Os índices de evasão foram reduzidos depois que os alunos passaram a se integrar com os estudantes dos cursos regulares, por meio, principalmente, de mostras técnicas. No Cefet Bento Gonçalves, o índice de evasão caiu de 57%, em 2006, para 17%, em 2008.

    Outro fator de retenção, segundo Amilton, é a bolsa-auxílio, no valor de R$ 100, concedida a cada aluno pelo programa. “A bolsa é um avanço. Sem ela, os alunos mais carentes simplesmente não poderiam freqüentar os cursos” comenta.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • A TV Escola deste sábado, 18, traz na Escola Aberta, às 8h, Entre a Fé e a Espada, episódio da série 500 Anos: O Brasil-Colônia na TV. Bonecos animados contam uma versão sobre alguns dos principais aspectos da história da colonização do Brasil, como a adaptação dos colonos à terra, o ciclo da cana-de-açúcar e a comercialização de escravos.

    A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo, pois desconsidera a existência dos índios no país antes da chegada dos portugueses. A chegada deles ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. Nessa fase, exploraram o pau-brasil e depois passaram a plantar cana-de-açúcar.

    Às 8h15, O Velho e o Mar, baseado em um clássico da literatura mundial, que mistura técnicas de animação e conta um pouco da história do escritor Ernest Hemingway. É Tempo de Diversão, vem com Jad no Líbano, em que crianças nos mostram suas atividades de lazer na escola e os jogos que fazem parte de sua cultura, às 9h05.

    Para as 10h20, está marcada a geração do programa Salto Para o Futuropara as emissoras brasileiras de radiodifusão, em acordo firmado entre o MEC e a Abert. Reprise às 10h40.

    No sábado e domingo, durante todo o dia, haverá reprise de toda a programação da Escola Aberta. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

Fim do conteúdo da página