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  • Foto: Wanderley PessoaO Ministério da Educação avalia, até a metade da próxima semana, 238 propostas de instituições e entidades da sociedade civil interessadas em participar da alfabetização de jovens e adultos neste ano e no primeiro semestre de 2007. São organizações não-governamentais, sindicatos, instituições de ensino superior, públicas e privadas sem fins lucrativos.

    As instituições e entidades que tiverem suas propostas aprovadas pelos técnicos do MEC terão novos prazos para apresentar planos pedagógicos, assinar convênios para receber recursos federais e para informar os cadastros de alfabetizadores, turmas e alunos com que vão trabalhar. Os recursos serão repassados em duas parcelas: a primeira no percentual de 60% do valor conveniado e a segunda os 40% restantes.

    Para participar do programa Brasil Alfabetizado, as entidades devem oferecer cursos com duração mínima de seis meses e máxima de oito meses, com carga horária variável de 240 horas a 320 horas. O valor do repasse para a formação inicial é de R$ 40,00 por alfabetizador e mais R$ 7,00 por mês para a formação continuada. Já a bolsa para o alfabetizador pode variar de R$ 120,00 a R$ 150,00 por mês e mais R$ 7,00 mensais por aluno em sala de aula, até o limite de 25 alunos. A bolsa de R$ 150,00 é para os professores que têm nas suas turmas, por exemplo, jovens e adultos com necessidades especiais, população carcerária e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • No primeiro dia — até as 19h40 —, mais de 28 mil estudantes inscreveram-se para concorrer a vagas no Programa Universidade para Todos (ProUni). As inscrições foram abertas à zero hora desta quarta-feira, 29.

    A procura foi tão grande que aproximadamente 30 mil pessoas tentaram ao mesmo tempo o acesso à página do programa na internet.

    No primeiro semestre de 2007, serão oferecidas 108.025 bolsas, 18% a mais em relação à oferta no mesmo período deste ano. São 64.719 bolsas integrais e 43.306 parciais, que garantem 50% do valor da mensalidade. As áreas com maior oferta são as de ciências sociais, negócios (administração e marketing) e direito. Juntas, dispõem de 52.952 bolsas.

    Um candidato de São Gonçalo (Rio de Janeiro) foi o primeiro a fazer a inscrição, à 0h37 desta quarta-feira, para o curso de direito. Cada estudante pode definir uma combinação de cinco cursos e cinco instituições de ensino superior. Essa opção pode ser reformulada ao longo do processo de inscrição, que será encerrado em 16 de dezembro. Até lá, serão divulgadas simulações diárias com a menor nota necessária para se conseguir uma bolsa, considerados o curso e a instituição escolhidos frente à demanda. Assim, o estudante pode modificar suas opções de acordo com as chances.

    Para concorrer a uma bolsa, o candidato precisa ter obtido, este ano, nota média igual ou superior a 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, só pode participar da seleção para bolsas integrais o candidato com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, o que equivale a R$ 525. Para bolsas parciais, a renda per capita familiar deve ser de até três salários mínimos (R$ 1.050). Os candidatos precisam ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou por meio de bolsa integral em escolas privadas.

    Criado em 2004, o ProUni ofereceu cerca de 112 mil bolsas em 2005 e mais de 138 mil em 2006.

    Maria Clara Machado

    Republicada com atualização de dados

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    Confira o que foi publicado sobre o ProUni

  • Foto: Wanderley PessoaA prova da nona edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será realizada neste domingo, dia 27, às 13h (horário de Brasília), em 800 municípios de todo o país. Os inscritos que ainda não receberam o cartão de confirmação com o número de inscrição e o local de prova devem consultar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) para obter a informação.

    Das 3.731.925 inscrições recebidas, 2.109.975 são de estudantes que concluirão o ensino médio no fim deste ano. Os demais 1.621.950 finalizaram os estudos em anos anteriores. O número de inscritos significa aumento de 24% em relação ao Enem do ano passado. Desse total, 3.301.264 (88,4%) obtiveram isenção de taxa de inscrição.

    Correção— A TVE Brasil, do Rio de Janeiro, a TV Escola, do Ministério da Educação, e a NBR, emissora do governo federal, transmitem no mesmo dia, às 19h, a correção da prova. O exame tem 63 questões objetivas de múltipla escolha e uma proposta para redação que abrange as várias áreas de conhecimento nas quais se organizam as atividades pedagógicas da educação básica no Brasil.

    A redação será avaliada, sob supervisão do Inep, por uma equipe de professores de língua portuguesa, todos com experiência em prática docente e em correção de redações ou de provas dissertativas de língua portuguesa para processos seletivos públicos.

    As consultas ao Inep podem ser feitas na página eletrônica do instituto ou pelo telefone 0800 616161. É necessário informar nome completo, data de nascimento e nome completo da mãe. Não devem ser digitados acentos, cedilha ou til.

    Repórter: Flavia Nery

  • O prazo de inscrição termina na sexta-feira, 22 de maio

    A cinco dias de encerrar as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020, mais de 3.685.382 estudantes já realizaram a inscrição. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) são de 16 horas desta segunda-feira, 18 de maio.

    A versão digital das provas já atingiu 101,1 mil inscritos. As vagas para a primeira aplicação desse modelo foram preenchidas na última sexta-feira, 15. Já o Enem impresso recebeu 3.584.282 inscrições. O Enem impresso será aplicado nos dias 1º e 8 de novembro, e a versão digital, em 22 e 29 de novembro.

    Desde segunda-feira, 11, os estudantes podem realizar a inscrição para participar da maior prova de acesso ao ensino superior no país. As inscrições para as duas versões devem ser realizadas na Página do Participante, no site do Enem. Os estudantes têm até o dia 22 de maio para realizar essa etapa do exame.

    Os participantes do Enem, que não se enquadram nos critérios de isenção, devem pagar a taxa de inscrição de R$ 85 (mesmo valor de 2019) até 28 de maio. O sistema do Enem foi integrado ao portal de serviços digitais do governo federal. Por isso, os participantes precisam realizar o cadastro no gov.br para acompanhar todas as etapas de execução do exame. A senha registrada será única para acesso a todos os serviços federais na internet.

    Para elevar o nível de segurança da aplicação do Enem, foi implantada a identificação por foto. O participante deve anexar, durante a inscrição, uma fotografia, o arquivo deve estar no formato PNG, JPG ou JPEG, com tamanho máximo de 2 MB. A imagem deve estar nítida para o reconhecimento do participante, que não deve utilizar artigos de chapelaria, como bonés e lenços, e óculos escuros.

    Enem – Tanto na versão impressa quanto na digital, os participantes farão provas de linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias, com 45 questões de múltipla escolha em cada área de conhecimento. A redação será manuscrita, em papel, nas duas modalidades.

    Assesssoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O número representa 76,9% dos inscritos do exame: 5,1 milhões

    Mais de 3,9 milhões de candidatos realizaram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 3 de novembro. O número representa 76,9% dos 5,1 milhões de inscritos no exame deste ano.

    Durante entrevista coletiva no auditório do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira após o encerramento das provas, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o primeiro dia do Enem ocorreu com tranquilidade. “O Enem foi um sucesso absoluto. [...] Foi a cara de eficiência, gestão e responsabilidade que a gente buscar dar ao governo do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.

    Com o grande volume de participantes, o primeiro Enem da gestão do presidente Jair Bolsonaro registrou apenas 23,1% de ausentes. Isso quer dizer que 1,2 milhão de pessoas não compareceram para fazer o exame.

    O primeiro dia de exame também registrou outro recorde: 91% dos estudantes inscritos visualizaram o cartão de confirmação da inscrição. Disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o documento apresenta entre outras informações, o local de provas dos participantes.

    Conteúdo da prova - Na coletiva de imprensa, o ministro ainda disse ter gostado do tema da redação neste ano: “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. “Era um assunto que permitia várias possibilidades. [...] Nós esperamos que o candidato consiga elaborar um texto com argumentos racionais, tangíveis e bem escrito”, afirmou.

    Sobre as 90 questões da prova, o presidente do Inep destacou que a prova conseguiu cobrir toda a base curricular. “[A prova] teve uma grande quantidade de textos de poesias. Além disso, destaco a objetividade do comando da questão, que foram bastante técnicos”, afirmou.

    Eliminados - Trezentos e setenta e seis candidatos foram eliminados. O Enem de 2019 foi realizado com novas regras para garantir a segurança. A principal mudança foi em relação à proibição de emissão de sons por aparelhos eletrônicos, mesmo dentro do envelope porta-objetos fornecido pelos fiscais de prova. Dentro desse cômputo também estão pessoas que se negaram a ser identificadas por biometria, por exemplo.

    Ocorrências - O maior exame de acesso ao ensino superior aconteceu sem incidentes graves durante as cinco horas e meia de aplicação das provas nos mais de 1,7 mil municípios de todas as regiões do país. Foram registradas situações pontuais como queda de luz em local de prova.

    Reaplicação - A reaplicação da prova do Enem está marcada para os dias 10 e 11 de dezembro. A solicitação por reaplicação pode ser realizada por inscritos que tenham conseguido fazer as provas em decorrência de problemas logísticos, como desastres naturais, falta de energia elétrica, etc.

    Confira o balanço completo do primeiro domingo de provas.

    03/11/2019 - Coletiva de Imprensa - ENEM 2019.  Fotos: Luis Fortes/MEC

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação apresentou para o público a liberação do código-fonte do ambiente virtual e-ProInfo durante o 7º Fórum Internacional Software Livre (Fisl 7.0), que reuniu em Porto Alegre, de 19 a 22, cerca de cinco mil pessoas de 24 países. Agora, as instituições interessadas podem utilizar e aperfeiçoar o software público para cursos a distância e projetos de pesquisa. Cerca de 300 delas já se cadastraram no e-ProInfo.

    Segundo José Eduardo Bueno, coordenador-geral de Desenvolvimento de Sistemas do MEC, a participação no fórum demonstrou que o Ministério da Educação está seguindo a política de implementação do software livre em todos os órgãos públicos federais. A proposta do governo é acabar com a dependência de fornecedores de softwares comerciais, além de fornecer estabilidade, segurança e um dispositivo com a mesma qualidade.

    O programa, desenvolvido pela equipe do Centro de Experimentação em Tecnologias Educacionais (Cete) do ministério, já possui mais de 120 instituições públicas cadastradas como usuárias. O e-ProInfo é um ambiente de aprendizagem que usa a internet para criar e administrar cursos a distância e semipresenciais, projetos de pesquisa e outras formas de apoio à educação a distância.

    A liberação do código-fonte permite mudar o programa de acordo com o interesse e a necessidade de cada instituição. Porém, todas as alterações deverão ser registradas e disponibilizadas livremente, de modo a formar uma rede colaborativa entre as universidades. A médio e a longo prazo, será um instrumento importante na democratização da educação. O código está disponível na página eletrônica do e-ProInfo, junto com a documentação técnica e roteiro de instalação para o usuário. Após quatro dias na internet, 334 instituições já se cadastraram, sendo que 264 delas não são parceiras do e-ProInfo.

    Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Wanderley PessoaAs provas do Exame Nacional de Desempenho (Enade) 2005 serão realizadas no dia 6 de novembro, com a participação de 344.501 alunos de instituições do ensino superior brasileiras. Desse total, 191.368 são ingressantes e 153.133, concluintes nas 20 áreas de conhecimento selecionadas para participar do exame este ano: arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia (dividida em oito grupos), filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química. Ao todo serão cerca de oito mil cursos avaliados.

    A área com maior número de participantes é pedagogia (29.839 ingressantes e 31.312 concluintes), seguida de letras (29.033 e 26.921) e computação (24.867 e 16.583). As oito áreas de engenharia reunidas terão um total de 61.383 participantes, entre ingressantes e concluintes. Veja a tabela.

    Objetivo – Integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), o Enade tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. Ele se diferencia do antigo programa de avaliação do Exame Nacional de Cursos (ENC) por possibilitar, em um curto espaço de tempo, a avaliação da totalidade das áreas da educação superior. Em oito anos de ENC foram avaliadas 26 áreas, enquanto em três anos de Enade serão avaliadas 53 (13 áreas no primeiro ano, 20 no segundo e 20 no terceiro).

    O Enade é realizado por amostragem, com avaliação da mesma área de três em três anos, e a participação no exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) constituiu a amostra dos participantes a partir da inscrição, pela própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova. Em 2005, o total de inscritos foi de 547.035 alunos, sendo que 202.534 foram dispensados.

    Oportunidade – Alunos habilitados a participar do Enade no ano passado, que por alguma razão deixaram de fazer o exame, terão a chance de regularizar sua situação junto ao MEC participando das provas deste ano, conforme Portaria nº 2.707, de 5 de agosto de 2005, disponível na página eletrônica do Inep. Serão, no total, 3.120 participantes das 13 áreas de conhecimento avaliadas em 2004. (Assessoria de Imprensa do Inep)

     

  • Foto: Wanderley PessoaUm total de 44.090 estudantes fez inscrição, até às 11h desta quarta-feira, 24, no Programa Universidade para Todos (ProUni). Em menos de três dias de abertura, o número de inscritos quase alcança o número de vagas oferecidas: 47.059. O ProUni, o maior programa de bolsas de estudos da história da educação brasileira, possibilita o acesso de milhares de jovens de baixa renda à educação superior. Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a alunos de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem.

    Segundo o diretor do Departamento de Modernização e Programas do Ensino Superior, Celso Ribeiro, o grande número de inscritos confirma o interesse pelo programa. “O programa está firme e bem divulgado”, disse. As inscrições, referentes às vagas do segundo semestre, começaram no dia 22 e estão abertas até 16 de junho, no sítio do ProUni. Para se inscrever, é preciso digitar o número da inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e depois o do CPF.

    Podem concorrer às vagas os alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas, os que estudaram em escolas particulares com bolsas integrais e os professores das redes públicas sem curso de graduação. Todos devem atender a dois critérios: ter feito o Enem em 2005 e obtido nota mínima de 45 pontos, na média da prova escrita e da redação. São requisitos ter renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 525,00), para concorrer à bolsa integral, e de até três salários mínimos por pessoa da família (R$ 1.050,00) para a bolsa de 50% da mensalidade.

    São 35.162 bolsas integrais e 11.897 parciais (50% da mensalidade), em 834 instituições. Somando suas três seleções – incluindo a que começou no dia 22 – o ProUni já ofereceu 250 mil bolsas de estudos a estudantes de baixa renda. O resultado da seleção será divulgado em 21 de junho.

    História – Criado no fim de 2004, o ProUni concluiu seu primeiro processo seletivo no início de 2005, quando aderiram ao programa 1.142 instituições de ensino superior que ofereceram 112.275 bolsas de estudos: 71.905 integrais e 40.370 parciais, de 50% da mensalidade. O ProUni concedeu 90.241 bolsas no primeiro semestre de 2006: 62.305 integrais e 27.936 parciais, distribuídas em 1.388 instituições de ensino de todo o país.

    Repórteres: Súsan Faria e Ionice Lorenzoni

  • Dados preliminares indicam que cerca de 60 mil jovens e adultos que não puderam concluir os estudos em idade escolar apropriada devem buscar a oportunidade de certificação através do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2005. O Encceja será aplicado nos dias 22 e 23 de outubro de 2005.

    O Inep está estruturando as provas, elaborando materiais de orientação e aguardando os últimos números de inscrição dos municípios, que se comprometeram a aplicar as provas nos dias e horários determinados. Cabe às Secretarias de Educação, que aderirem ao Encceja, definir como e para que utilizarão seus resultados. Será de sua responsabilidade, também, a emissão dos documentos necessários, quando for o caso, para a certificação de estudos no nível de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio, em cumprimento ao disposto no art. 24, inciso VII, da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Ao todo, 74 municípios já aderiram ao programa, com 25.116 inscrições efetuadas para o ensino fundamental e 28.588 para o ensino médio. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Até o final do ano, 688 consultores de 45 áreas do conhecimento estarão reunidos para monitorar o desempenho de cerca de três mil cursos de mestrado, doutorado e mestrado profissional do país. Para isso, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) monta anualmente uma infra-estrutura especial para atender às necessidades dos consultores.

    Nesta primeira semana de reuniões, estiveram na sede da Capes, em Brasília, representantes de cinco áreas: ciências agrárias I, ciências biológicas I, psicologia, economia e engenharia IV. Ao todo, são 96 consultores em cinco salas.

    De acordo com a coordenadora-geral de Acompanhamento e Avaliação da Capes, Rubia Silveira, o acompanhamento anual tem a finalidade de orientar e não julgar a atuação dos programas. “Este é um momento de apontar em que os programas podem melhorar antes da avaliação trienal, que acontecerá em 2007.” Segundo ela, os coordenadores de pós-graduação ficam muito apreensivos com o acompanhamento. “Não há necessidade de preocupação, o que os consultores fazem é contribuir para que os problemas sejam superados”, afirma.

    Uma das principais diferenças entre o acompanhamento anual e a avaliação trienal é que no primeiro os consultores não atribuem nota ao programa de pós-graduação. O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, ressalta que o acompanhamento tem a finalidade de orientação pedagógica. “Não é uma competição, é um momento de verificar, darmos atenção aos programas para que eles consigam superar as suas deficiências.”

    Ao final do processo, cada curso recebe uma ficha de avaliação. Para fazer a análise os consultores utilizam o sistema de informática Coleta de Dados da Capes, com todas as informações dos cursos de pós-graduação e o sistema Qualis, que informa a produção científica.

    Infra-estrutura - Para receber os cerca de 700 consultores, o coordenador executivo das Atividades Colegiadas da Capes, Newton Pimenta, responsável por toda a organização, conta que a primeira providência é montar um calendário dos encontros.

    Além de computadores, mesas e cadeiras, é necessário solicitar salas extras. “Contamos com reforço extra dos setores de informática e serviços administrativos da Capes e também com a colaboração de outros órgãos do MEC, como o Inep, que cede salas para isso”, explica Pimenta.

    Outro procedimento é providenciar as passagens aéreas e hospedagem para receber os professores e pesquisadores. “Os consultores fazem um trabalho voluntário e tentamos atendê-los da melhor forma possível”, conclui.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Sistema contabilizou cerca de 3,5 milhões de inscrições e 1,8 milhão de inscritos


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O novo portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), lançado em 2020 e pensado para dispositivos móveis, registrou 66% dos acessos por celulares ou tablets. Foram seis dias para inscrição, período no qual o site — mesmo em edição piloto — ficou disponível 91,6% do tempo. Foram, ao todo, 3.458.358 inscrições, feitas por 1.795.211 pessoas. Cada candidato pôde optar por até dois cursos.

    A região do país com o maior número de inscrições foi a Nordeste: 1.375.758. A segunda colocada, Sudeste, registrou 1.088.094. Completam a lista a Sul, a Norte e a Centro-Oeste, com 368.751, 322.954 e 302.801, respectivamente. Neste semestre, a oferta é de 237.128 vagas em 128 instituições públicas de ensino superior.

    Por curso, Medicina puxou a lista do número de inscrições, com 274.190. Os dois que seguem são Administração — 190.454 — e Direito — 175.413. Os mais concorridos, ou seja, com maior número de inscrições por vaga ofertada, foram Ciências Biomédicas (145 inscrições/vaga), Educação Física (106) e Têxtil e Moda (94).

    Novo portal – O Sisu deste ano registrou pico de inscrições por minuto: chegou a 7 mil. Uma média de 1.571.377 pessoas acessou o portal diariamente.

    Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) testou o Sisu em nuvem, fora dos servidores da pasta, para suportar mais usuários ao mesmo tempo, adaptar o site para aparelhos mobile e economizar recursos. Para 2020, a diminuição de gastos estimada é de R$ 15 milhões; nos primeiros cinco anos, R$ 25 milhões.

    Sisu – O Sisu é uma das formas de ingresso à educação superior com a nota do Enem. Trata-se do sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a participantes do exame. O pré-requisito é não ter zerado a redação na edição de 2019 do Enem.

    Quem não conseguir uma vaga pelo Sisu, pode tentar pelos vestibulares tradicionais. Há ainda o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferta bolsas integrais e parciais (50%) em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), para financiar o valor da graduação.

  • Terminou nesta quinta-feira, 11, a segunda etapa de apresentação de auto-avaliação das instituições de ensino superior. O evento, realizado na PUC-RS, em Porto Alegre, reuniu 826 propostas de instituições privadas, públicas e comunitárias de todo o país.

    O processo faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e tem o objetivo de verificar as condições gerais de funcionamento dos estabelecimentos. Dentre os dez requisitos obrigatórios das instituições está a comunicação com a sociedade, o plano de desenvolvimento institucional e a responsabilidade social, entre outros.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) publicaram um roteiro de orientação para nortear as propostas das instituições. A coordenadora-geral de Avaliação Institucional do Inep, Iara Xavier, explicou que o papel do MEC é monitorar todos os trabalhos desenvolvidos pelas comissões de avaliação das instituições visando qualificar o processo de auto-avaliação que está em curso.

    Primeira etapa – A primeira etapa de apresentação de auto-avaliação das instituições de ensino superior ocorreu em maio, em Curitiba (PR), onde foram estudados os projetos de 1.283 instituições. Desta vez, na PUC-RS, trabalharam 30 avaliadores do MEC. O resultado deverá ser apresentado às instituições dentro de dez dias.

    O próximo passo das instituições é entregar os relatórios ao Inep que irá analisar e cruzar os documentos com as propostas apresentadas. “Dentro de dois anos, o ciclo de auto-avaliação se fecha e aí vamos verificar quais foram as contribuições para a melhoria da educação do ensino superior”, concluiu Iara Xavier.

    Repórter: Sandro Santos

  • Dos 151 mil servidores - técnicos administrativos e técnicos marítimos - das instituições federais de ensino superior (Ifes) e dos centros federais de educação tecnológica (Cefets), cerca de 90 mil já assinaram o termo de opção para a nova carreira técnico-administrativa em educação, implantada pela Lei nº 11.091, de 12 de janeiro deste ano.

    O prazo termina na próxima segunda-feira, 14. Pela lei, cada instituição federal de ensino deve ter uma comissão de enquadramento, que transporá para a nova carreira os servidores hoje integrantes do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos (Pucre).

    O Departamento de Gestão de Pessoas do MEC já registrou a opção de 85 mil servidores. Entretanto, o ministério ainda não tem o número das universidades que usam sistema próprio para que os servidores façam a opção. Dessa forma, segundo o departamento, o número de servidores que já fizeram a opção deve estar perto dos 100 mil.

    O Ministério da Educação tem disponível em sua página eletrônica todas as informações necessárias sobre a nova carreira e o termo de opção que, após assinado, deve ser entregue nas áreas de recursos humanos ou comissões internas de enquadramento de cada instituição. Na página, o servidor também pode atualizar os dados cadastrais e fazer uma simulação de enquadramento na nova carreira.

    Myrian Pereira

  • O Ministério da Educação definiu esta semana as 15 grandes áreas da educação superior brasileira que serão avaliadas na terceira edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2006), cuja organização cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). A previsão é de que participem 906.950 estudantes (583.190 ingressantes e 323.760 concluintes), distribuídos por 7.833 cursos pertencentes às áreas de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, música, formação de professores, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo.

    As provas do Enade 2006 serão aplicadas em mais de mil municípios, das 27 unidades da Federação, no dia 12 de novembro, com início às 13 horas (horário de Brasília). Participará do exame uma amostra representativa de todos os ingressantes e concluintes de cada um dos cursos avaliados. Ficam dispensados da participação os estudantes que colarem grau até o dia 18 de agosto e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data de aplicação, em instituição conveniada com a sua instituição de educação superior (IES) de origem.

    O Inep enviará, até o dia 30 de junho, aos dirigentes das IES que oferecem os cursos nas áreas selecionadas para a edição de 2006, e que responderam ao Censo da Educação Superior de 2004, as instruções e os instrumentos necessários ao cadastramento eletrônico dos estudantes selecionados. Os dirigentes dessas IES são responsáveis pela inscrição de todos os estudantes habilitados e deverão devolver ao Inep, até o dia 31 de agosto, os instrumentos devidamente preenchidos com os dados cadastrais de seus alunos.

    É também de responsabilidade dos dirigentes das IES divulgar amplamente, junto ao seu corpo discente, a lista de habilitados ao Enade 2006 antes do envio do cadastro de estudantes ao Inep. Sendo que este divulgará, até o dia 25 de setembro, a listagem completa dos selecionados para a participação no exame e, até o dia 30 de outubro, os respectivos locais de provas. O estudante não-selecionado na amostra poderá participar do Enade 2006 desde que a sua IES informe ao Inep, até o dia 4 de outubro de 2006, a lista dos alunos inscritos na situação de não-selecionados na amostragem definida.

    A aplicação da terceira edição do Enade completa o primeiro ciclo do exame, que, ao fim de 2006, terá avaliado ingressantes e concluintes de cursos pertencentes a todas as áreas do conhecimento da educação superior brasileira. Este ano também se conclui o primeiro ciclo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), no qual o Enade está contido, e que também avaliará todas as 2.367 IES cadastradas no Ministério da Educação, bem como seus respectivos cursos de graduação. Assim, já em 2007, o Sinaes terá traçado o retrato mais completo da história da educação superior no país. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Foto: Tereza SobreiraO governo federal cumpriu a meta de superar os 70% no acompanhamento da freqüência escolar de beneficiários do programa Bolsa-Família. De acordo com o último levantamento contabilizado, referente a outubro e novembro de 2005, 76,16% dos alunos tiveram a freqüência informada. São 10.169.611 estudantes, do total de 13.352.733 atendidos pelo programa na faixa de 6 a 15 anos.

    O total de escolas que informaram a freqüência ficou estável em relação à apuração anterior, dos meses de agosto e setembro: de 186.200 (90,8%) para 185.556 (90,53%). Quanto aos municípios, houve um pequeno aumento dos que não informaram: de 15 (0,27%) para 182 (3,28%), do total de 5.561. Explica-se: não houve prorrogação do prazo, como na vez anterior. E como o percentual de informação coletada se manteve, significa que os municípios que repassaram os dados o fizeram com mais qualidade.

    Segundo o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes, os municípios em falta não poderão receber recursos das transferências financeiras voluntárias efetuadas por intermédio do FNDE. “Não serão atendidos até a próxima coleta, já que o acompanhamento da freqüência é pré-requisito para o repasse de recursos.”

    A informação da freqüência escolar é fundamental para a participação das crianças e adolescentes de seis a 15 anos no Bolsa-Família. Para a família receber o benefício, o aluno deve ter presença mínima de 85% nas aulas, o que indica acesso e permanência na escola. Na última coleta de dados, 308.550 crianças ficaram abaixo do limite (3,03% do total).

    Segundo a titular em exercício da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Lucia Modesto, o acompanhamento da freqüência é uma estratégia do governo federal para garantir os objetivos do Bolsa-Família. “A cada mês, acompanhamos como as famílias cumprem suas obrigações para receber o benefício. A freqüência escolar é um exemplo disso”, explicou.

    O Bolsa-Família destina-se às famílias em situação de pobreza, com renda per capita de até R$ 120,00 mensais. Associa a transferência do benefício financeiro ao acesso a direitos sociais básicos, como saúde, alimentação, educação e assistência social. O investimento mensal médio do programa é de R$ 549 milhões.

    O programa Bolsa-Família, criado pela Medida Provisória nº 132, de 20/10/2003, convertida na Lei nº 10.836, em 9/1/2004, unificou a gestão dos programas federais de transferência de renda direta aos beneficiários do Bolsa-Escola, Bolsa Alimentação, Cartão Alimentação e Auxílio Gás.

    O Decreto nº 5.209/PR, de 17/9/2004, que regulamenta a Lei nº 10.836, estabelece que o Ministério da Educação é o responsável pelo acompanhamento e fiscalização da condicionalidade em educação no que diz respeito à freqüência mínima de 85% da carga horária escolar mensal, em estabelecimento de ensino regular, de crianças e adolescentes de seis a 15 anos integrantes de famílias beneficiárias do programa Bolsa-Família.

    Acompanhe nas tabelas os municípios que não informaram a freqüência e os que informaram menos de 50% dos dados. O calendário da próxima coleta também já está definido: a freqüência de fevereiro, março e abril deverá ser informada entre 2 de maio e 19 de junho. Confira as datas para os períodos de coleta em 2006.

    O MEC não prorrogará as datas, de abertura ou de encerramento. Os períodos de coleta serão publicados em portaria interministerial dos ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social e da Saúde ainda no mês de abril. O MEC está repassando ao MDS a coleta individualizada de freqüência dos alunos, medida prevista na Portaria nº 551, de 9 de novembro do ano passado, que permite a aplicação de sanções, como advertência, suspensão, bloqueio ou cancelamento de benefício. (Assessorias de Comunicação Social do MEC e do MDS)

  • Prazo para cadastrar estudantes no Sistema Educacional Brasileiro continua aberto


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Inteligente, sem burocracia, de graça e sustentável. Mais de dois milhões de alunos já podem ter acesso à carteirinha estudantil do Ministério da Educação (MEC), a ID Estudantil, de acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Para aproveitar os benefícios da nova carteira, os estudantes cadastrados no Sistema Educacional Brasileiro (SEB) precisam baixar o aplicativo “ID Estudantil” nas lojas virtuais de celular.

    Até as 19 horas de quinta-feira, 5 de dezembro, 3.493 instituições de educação básica e 684 de educação superior haviam cadastrado seus estudantes no SEB. O total de alunos registrados chegou a 2.001.731 alunos.

    O cadastro é realizado por representantes das instituições. Eles devem alimentar a plataforma com informações como nome completo, número do CPF e data de nascimento do aluno. Também serão registrados nível e modalidade de educação de ensino.

    Os registros dos representantes e das informações são realizados no site do sistema, que fica dentro da página do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC. O prazo para as instituições indicarem um representante para registrar as informações no sistema continua aberto.

    Os estudantes que querem saber se está tudo certo com seus dados no sistema podem verificar no site idestudantil.mec.gov.br. O portal conta também com informações sobre o programa, com conteúdos em vídeos, um "perguntas e respostas", além de um "emitômetro", espécie de contador de carteiras emitidas diariamente.

    Passo a passo – Se a instituição tiver enviado os dados, basta os alunos baixarem o app, encontrado na área "Governo do Brasil”, nas lojas virtuais. Os usuários vão precisar inserir o CPF, o nome completo, telefone para envio de SMS e e-mail. O próximo passo é aceitar os termos e políticas de uso do aplicativo. Depois disso, os estudantes deverão acessar “Minha ID Estudantil” para, então, obter o documento em formato digital.

    A nova carteirinha estudantil tem custo zero ao usuário. Para o governo, custa R$ 0,15 a unidade. A emissão faz parte de contrato com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que também inclui o desenvolvimento do aplicativo, serviço de hospedagem na internet, manutenção, entre outros. O valor global do contrato é de pouco mais de R$ 12 milhões, com vigência de 12 meses, renováveis por mais 60.

    Controle – O SEB será uma forma de controle. O ano de 2020 será de transição, mas a partir de 1º de janeiro de 2021 toda e qualquer instituição que for emitir a carteirinha deverá consultar o banco de dados antes. Isso serve para assegurar que o beneficiário da identificação estudantil é, de fato, um aluno.

    Na ID Estudantil, a tecnologia vai combater as fraudes desde o início. Os estudantes de 18 anos ou mais devem tirar uma foto do próprio rosto para comparar com a da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) disponível no banco de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Caso não seja habilitado, deve tirar foto de frente e verso da Carteira de Identidade (RG) para comparação da imagem da face. Isso servirá para coibir fotos falsas ou de terceiros.

    O CPF é informado pelo representante da instituição de ensino no SEB. Tanto o CPF quanto o login único gov.br, onde constam diversos serviços do governo federal, são importantes para o serviço. No caso dos menores de idade, é preciso que o responsável legal baixe o app e permita que o jovem tenha acesso. Só aí é que os alunos poderão fazer o download da ID Estudantil.

  • Professores de 2.287 escolas públicas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e do ensino médio de todos os estados da Federação e do Distrito Federal participam, a partir do dia 15, do 1º Curso de Prevenção de Drogas. O curso é promovido pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

    Durante quatro meses, 20 mil professores selecionados entre 33 mil inscritos vão conhecer, discutir, tirar dúvidas e trocar informações sobre a prevenção do uso de drogas entre crianças e adolescentes. O material de apoio oferecido pelo MEC e Senad consta de um livro com textos e exercícios, um DVD com 16 filmes de curta duração e um caderno de orientação das atividades.

    O curso, explica a coordenadora Carla Dalbosco, da UnB, será a distância, mas os professores terão o apoio de 100 tutores contratados pela universidade, entre eles, psicólogos, educadores, médicos e estudantes da área de saúde. Cada tutor será responsável por 200 cursistas e por 23 ou 24 escolas de uma região do país. A atividade semanal do tutor será de 20 horas, das quais 8 horas serão cumpridas no Centro de Educação a Distância e no Programa de Estudos e Atenção à Dependência Química, ambos da UnB. As outras 12 horas serão de tutorial virtual onde ele responderá às questões dos professores por correio eletrônico.

    Já os cursistas, explica Carla Dalbosco, trabalharão em grupos por escola, formados por cinco e dez professores. Cada grupo terá um responsável que levará as dúvidas para o tutor. O trabalho de conclusão do curso, que tem o certificado de especialização emitido pela UnB, será feito pelo grupo para ser aplicado na escola. Nesta atividade, os cursistas também podem contar com a assessoria do tutor. Entre as regiões do país, o Nordeste ocupa o primeiro lugar no interesse dos professores em participar do curso. Na tabela abaixo, a distribuição de escolas e cursistas por região:

    Região

    EscolasCursistas
    Nordeste7946.836
    Sudeste4723.948
    Centro-Oeste4353.931
    Sul4243.966
    Norte1621.319
    Total2.28720.000

    Ionice Lorenzoni

  • Exatas 2.348 prefeituras municipais e nove secretarias estaduais de educação estão em situação irregular junto ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Por essa razão, o FNDE suspendeu o repasse dos recursos para esses municípios em junho e pode fazer o mesmo em relação à próxima parcela, que deve ser paga no fim deste mês. O diretor de Programas e Projetos Educacionais do FNDE, Luiz Silveira Rangel, garante que “quem se regularizar, receberá tanto as parcelas futuras quanto as anteriores”.

    São duas as situações que levam à suspensão do repasse do recurso do transporte escolar: quando o beneficiário não apresenta a prestação de contas do recurso do ano anterior e quando a secretaria estadual de educação ou a prefeitura não indicam dois nomes para compor a equipe coordenadora do Pnate local.

    Há 937 municípios que não prestaram contas do que receberam em 2004 e 1.975 que não formaram a equipe coordenadora. A Secretaria de Educação do estado do Rio de Janeiro e 515 prefeituras encontram-se nas duas situações. O prazo final para a apresentação dos documentos da prestação de contas foi 15 de abril e a última data para a indicação dos dois membros da equipe coordenadora foi 21 de junho. As secretarias estaduais de educação de Alagoas, Amapá, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima não apresentaram equipe coordenadora e tiveram recursos suspensos em junho.

    Os estados com maior índice de inadimplência são Minas Gerais – com 277 municípios sem equipe coordenadora, dos quais 78 também não prestaram contas dos recursos recebidos em 2004 – seguido por São Paulo (com 184 municípios sem equipe coordenadora, 27 deles também inadimplentes com a prestação de contas) e Bahia, com 177 municípios sem equipe, dos quais 64 também não prestaram contas.

    O número de municípios sem equipe coordenadora, por estado, é o seguinte: Acre - 12 municípios; Alagoas - 43; Amazonas - 41; Amapá - 7; Bahia - 177; Ceará - 62; Espírito Santo - 26; Goiás - 120; Maranhão - 136; Minas Gerais - 277; Mato Grosso do Sul - 17; Mato Grosso - 61; Pará - 69; Paraíba - 70; Pernambuco - 89; Piauí - 96; Paraná - 114; Rio de Janeiro - 25; Rio Grande do Norte - 78; Rondônia - 25; Roraima - 25; Rio Grande do Sul - 97; Santa Catarina - 62; Sergipe - 37; São Paulo - 184; e Tocantins - 44.

    É a seguinte a lista dos municípios e secretarias estaduais de educação com recursos suspensos desde maio por falta da prestação de contas: Acre - 2 municípios; Alagoas - 13; Amapá - 7; Amazonas - 19; Bahia - 96; Ceará - 19; Espírito Santo - 11; Goiás - 83; Maranhão - 50; Mato Grosso - 31; Mato Grosso do Sul - 6; Minas Gerais - 150; Pará - 38; Paraíba - 44; Paraná - 52; Pernambuco - 55; Piauí - 35; Rio Grande do Norte - 39; Rio Grande do Sul - 28; Rio de Janeiro - 9 municípios e a Secretaria Estadual de Educação; Rondônia - 8 municípios e a Secretaria Estadual de Educação; Roraima - 6; Santa Catarina - 10; São Paulo - 64; Sergipe - 10; e Tocantins - 50.

    Recursos – O orçamento do Pnate para este ano é de R$ 265,19 milhões e deve transportar 3,3 milhões de alunos das redes públicas estaduais e municipais da zona rural. O valor per capita é de R$ 80,00, o que representa um aumento de 5,3% em relação ao ano passado. Os recursos são distribuídos em nove parcelas e podem ser utilizados no pagamento de despesas como reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras e serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo escolar utilizado para o transporte dos alunos.

    A lista dos municípios que não prestaram contas dos recursos repassados pelo Pnate em 2004 e a relação dos que não enviaram os nomes das equipes coordenadoras locais podem ser consultadas na página eletrônica do FNDE.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • Foto: Wanderley PessoaO Ministério da Educação recebeu declarações de compromisso de 21 estados e 1.022 municípios interessados em participar do programa de alfabetização de jovens e adultos do governo federal, o Brasil Alfabetizado. O prazo para o envio das referidas declarações acabou nesta quarta-feira, 6. Este ano, o MEC pretende alfabetizar 2,2 milhões de pessoas.

    O grande desafio proposto pelo MEC este ano é que todos os 5.563 municípios brasileiros participem do programa. Para isso, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), responsável pelo Brasil Alfabetizado, estabeleceu uma meta para cada município, baseada nos dados do último Censo do IBGE, de 2000. As metas para cada município estão disponíveis no anexo II da Resolução nº 23.

    Declarações - O número de municípios que enviaram declarações é três vezes maior do que a quantidade de parceiros do programa em 2004, quando o MEC atendeu 1,7 milhão de brasileiros em 308 municípios. O resultado mostra o sucesso da articulação entre os governos federal, estadual e municipal.

    O Brasil Alfabetizado é um dos programas prioritários do Ministério da Educação e tem o objetivo de ensinar jovens e adultos com idade acima de 15 anos a ler e escrever. Em 2003, foram atendidas 1.668.253 pessoas. No ano passado, foram 1.717.229. De acordo com dados do Censo 2000 do IBGE, o Brasil tem 16 milhões de analfabetos.

    Repórter: Iara Bentes

  • O curso virtual Disseminadores de Educação Fiscal, que ensina conhecimentos sobre tributos e impostos aos professores do ensino médio e fundamental da rede pública, terá 12 mil vagas em 2006. Criado em parceria pelos ministérios da Educação e da Fazenda, o curso formou este ano 8.167 pessoas em todas as capitais do país e algumas cidades do interior.

    Estas informações foram divulgadas durante a 32ª reunião do Grupo de Trabalho Educação Fiscal (GEF), que ocorre em Brasília até esta terça-feira, 13. “Nós estamos preparando os professores e alunos para terem consciência da importância dos tributos da administração pública de forma eficiente e responsável e, em última análise, cuidado com a questão da cidadania. Falta à população a consciência de que o conceito de coisa pública é de todos nós. Isso precisa ser disseminado e passa pela educação”, acredita o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, que participou da abertura do evento.

    O seminário pretende apresentar uma avaliação do programa este ano e permitir uma troca de experiências entre seis estados: São Paulo, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná. A abertura do evento contou também com a participação do coral da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, que cantou canções de Natal.

    Desafio – Segundo Jairo Jorge, a educação fiscal tem como desafio “fazer a ponte entre a estabilidade macroeconômica e o conhecimento”. “O nosso papel é formar cidadãos, os homens de amanhã. Ninguém faz nada sozinho”, completou Ana Maria Villaboim, subsecretária de Educação Pública do DF.

    O curso é oferecido pela escola virtual do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), com 80 horas de duração, e encontros presenciais com tutores para esclarecer dúvidas. O curso fica em média 75 dias à disposição dos professores na internet, que podem obter mais informações no página eletrônica da ESAF. As inscrições serão feitas nas secretarias estaduais de educação, de 15 de fevereiro a 10 de março.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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