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  • Instituições de educação superior brasileiras podem participar do processo de obtenção de selo de qualidade (acreditação) de cursos de medicina e odontologia no âmbito do Mercosul e países associados. O período de inscrição vai 2 de dezembro próximo a 3 de janeiro de 2014.

     

    Pode reivindicar o selo a instituição de educação superior que desenvolva atividades de ensino, pesquisa e extensão, tenha pelo menos dez anos de funcionamento e participe das aferições do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A instituição deve manifestar o interesse ao firmar termo de compromisso para participação voluntária no Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários (Arcu-Sul) e encaminhá-lo por mensagem eletrônica aos endereços Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

     

    O sistema Arcu-Sul avalia de forma permanente a qualidade da graduação nos países integrantes do Mercosul e associados. Além disso, garante a qualidade dos cursos que tenham o selo de qualidade, facilita a movimentação de estudantes e professores entre as instituições reconhecidas e apoia o intercâmbio científico e cultural entre as comunidades acadêmicas dos países. Também cabe ao sistema elaborar critérios comuns de qualidade no âmbito do Mercosul e apoiar o desenvolvimento da cultura da avaliação como propulsora da qualidade da educação superior na região.

     

    O Edital nº 10/2013, de convite aos cursos de medicina e odontologia , aberto pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 27, seção 3, página 86.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • O resultado da 14ª edição do Concurso Histórico Literário Caminhos do Mercosul foi divulgado nesta sexta-feira, 27. A competição, uma iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promovida pelo Ministério da Educação da Argentina, premiou estudantes do ensino médio de escolas públicas ou privadas que tinham a curiosidade como combustível para aprender mais sobre os povos do Mercosul.

    Os três vencedores do concurso, que tinha como tema “100 anos da Reforma Universitária: o movimento que transformou a educação universitária na América Latina”, são Bianca Leal de Oliveira, de Feira de Santana, (BA); Juliana Pinho Muller, de Macaé (RJ) e Mellyssa Fiel Salustriano, de Guarulhos (SP).

    “Mesmo com um tema importante para a América Latina, mas mais dentro da realidade dos estudantes argentinos, nós tivemos excelentes trabalhos aqui no Brasil”, avaliou a organizadora do concurso, Sandra Sérgio, que é consultora e gestora do MEC. “A comissão julgadora do MEC, formada por oito voluntários, foi bastante rigorosa e criteriosa na escolha dos trabalhos”, destacou. “O resultado foi muito bom”.

    Movimento estudantil – A proposta teve como fundamento o objetivo de fortalecer a identidade dos jovens dos países-membros, ampliando os conhecimentos, desenvolvendo a integração regional, respeitando e promovendo a diversidade cultural e a cultura de paz entre os povos. Dentro dessa linha, os candidatos desenvolveram trabalhos de subtemas relacionados a movimentos estudantis surgidos a partir da reforma de 1918, à atuação de líderes estudantis na América Latina, ao alcance e influências do movimento estudantil nas universidades argentinas e latinoamericanas e ao compromisso da universidade na América Latina em defesa da democracia.

    Os trabalhos foram feitos nos formatos de investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos). O material cumpriu os requisitos exigidos no regulamento e foi redigido em português ou espanhol. A comissão julgadora avaliou, entre outros pontos, pertinência ao tema, criatividade do trabalho, desenvolvimento das ideias e correção ortográfica e gramatical.

    Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à Argentina, a ser realizada em outubro. Também vão receber um certificado de participação emitido pelo MEC e terão publicado seu trabalho nos meios de comunicação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação (MEC) anunciou na manhã desta sexta-feira, 29 de novembro, o processo de transição para a saída do Setor Educacional do Mercosul. Todas as parcerias iniciadas serão mantidas sem prejuízo às partes como, por exemplo, o reconhecimento da equivalência dos estudos no âmbito da educação básica de alunos que estudam fora do país e que são pertencentes ao bloco assim como o sistema de acreditação de cursos de graduação do Mercosul (ARCU-SUL). Os bolsistas também terão o benefício mantido.

    A partir de agora, o país deixa de participar das reuniões do bloco e passa a ter relações e acordos bilaterais na área. A decisão do governo pela saída foi motivada pela falta de eficiência e resultados práticos que impactassem positivamente na melhoria de índices gerais da Educação, ao longo de 28 anos, mesmo com o investimento de recursos e presença política do país.

    Os demais países que hoje compõem o Mercosul foram comunicados oficialmente sobre a decisão nesta sexta-feira, 29 de novembro, pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em reunião da Educação do Mercosul na sede da pasta, em Brasília (DF). Somente o ministro brasileiro e o do Paraguai, Eduardo Petta San Martín, compareceram ao encontro. Argentina enviou apenas um representante e o Uruguai não esteve presente.

    O governo brasileiro ressalta que não está rompendo relações com os países vizinhos. O diálogo permanece e futuros acordos, que tragam entregas efetivas, poderão ser firmados bilateralmente como por exemplo a implementação do bilinguismo nas escolas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maior intercâmbio de estudantes pelos países do Mercosul é defendido pelo assessor internacional do Ministério da Educação, Rodrigo Lamego, e pelo educador equatoriano Diego Vega. Eles defenderam essa posição na abertura do 1º Seminário Interno do Setor Educacional do Mercosul, que acontece em Brasília até a próxima sexta-feira, 26. Para eles, somente com a mobilidade de estudantes e professores ocorrerá uma inclusão educacional no bloco.

    “A verdadeira integração se faz por meio da educação. A verdadeira integração se faz pela mobilidade de docentes e estudantes”, afirmou Vega, representante do governo do Equador no evento. “Para promover uma maior mobilidade de estudantes pelo Mercosul, trabalhamos para aprimorar o sistema de validação de diplomas e de reconhecimento de títulos”, explicou Lamego, na abertura do seminário, ocorrido nesta quarta-feira, 24.

    O objetivo do seminário é discutir as ações do novo plano de trabalho do Sistema Educacional do Mercosul (SEM) para o quinquênio de 2011 a 2015, do sistema educacional do bloco.

    A vice-ministra de educação para gestão educativa do Paraguai, Diana Serafini, defendeu o seminário como um espaço onde todos os países podem se aprofundar no plano de trabalho quinquenal. Ela disse que seu país deseja fortalecer a integração educacional e uma identidade latino-americana no âmbito educacional.

    Plano de trabalho – O plano de trabalho é orientado por oito princípios: confiança; respeito e consenso; solidariedade; cooperação; impacto; difusão e visibilidade; gradualidade, e diálogo e interação.

    Entre os objetivos estratégicos do plano está a promoção e o fortalecimento de programas de mobilidade de estudantes, estagiários, docentes, pesquisadores, gestores, diretores e profissionais; a educação de qualidade para todos como fator de inclusão social, de desenvolvimento humano e produtivo; e a promoção de políticas que articulem a educação como um processo de integração do Mercosul.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o Plano de Trabalho Quinquenal do Sistema Educacional do Mercosul.

  • A publicação do Material de formação Docente Educar na Diversidade, resultado do Projeto Educar na Diversidade nos Países do Mercosul, constitui elemento chave na implementação do projeto brasileiro de formação de professores para responder à diversidade de estilos e ritmos de aprendizagem de seus alunos, constituindo o meio mais eficaz para combater a exclusão educacional e promover a inclusão social de todos.

    A versão eletrônica desse documento está disponível para download em formato TXT e PDF.

    • Educar na Diversidade: material de formação docente - txt | pdf

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  • Estudantes que participaram do Parlamento Juvenil de 2012 avaliam positivamente a experiência (Foto: Divulgação)A paranaense Brenda Letícia de Souza Silva tinha 15 anos quando soube que poderia se candidatar ao Parlamento Juvenil do Mercosul 2012-14, por meio do grêmio estudantil de sua escola. Ela cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Estadual Porto Seguro, de Paranaguá (PR). “Comecei a pesquisar e me interessei, foi a melhor coisa que me aconteceu”, diz ela, “hoje me preocupo mais com o próximo, desenvolvi senso crítico e corro atrás do direito coletivo quando as coisas não funcionam”, ressalta.

    As inscrições para o Parlamento Mercosul 2014-2016 já estão abertas. Os estudantes devem se informar com os professores da escola. Podem se inscrever alunos entre 14 e 17 anos, matriculados no primeiro ou segundo ano do ensino médio da rede pública estadual. As secretarias de educação têm prazo até 15 de maio para enviar os três nomes de candidatos à representação do estado no Parlamento.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoverá a etapa nacional em Vitória, entre os dias 4 e 7 de junho. Nessa etapa, cujas passagens e diárias são custeadas pelo MEC, os estudantes elegerão, entre si, um representante de cada unidade federativa e do Distrito Federal para representar o Brasil.

    O Parlamento Juvenil foi criado para estimular a formação política e cidadã de interesse comum da juventude dos países do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além dos países associados Bolívia e Chile. A partir do questionamento “o ensino médio que queremos”, eles debatem temas como inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e direitos humanos.

    Recém-aprovada no curso de turismo na Universidade Federal do Paraná, Brenda se sente muito mais preparada, graças ao Parlamento. Ela considera importante a participação dos jovens nas decisões de políticas públicas e já se engajou no Conselho Municipal da Juventude e outros projetos sociais de sua cidade.

    “O Parlamento trouxe para dentro do Estado uma esperança, deu voz aos alunos, trouxe novamente o pensamento critico. Meus amigos do colégio começaram a se interessar e me perguntavam as coisas, queremos ajudar, queremos mudar,” enfatiza.

    Até na vida pessoal a nova universitária disse que tudo mudou para melhor. Seus pais são separados desde o seu nascimento, ela não encontrava o pai com muita frequência. Como era menor de idade e precisava de autorização dele para viajar para o Parlamento, acabaram se aproximando. “Meu pai me disse pela primeira vez que tinha muito orgulho da pessoa que eu estava me tornando”, exalta. Hoje se considera melhor como filha, como pessoa e como estudante. “Melhorei muito nos estudos”, afirma.

    Brenda seguirá estudando turismo e projetando rumos para uma vida parlamentar. “Me apaixonei por política, quero seguir nessa carreira, lutando por uma educação de qualidade” afirma. “O protagonismo entrou de um jeito que não quer mais sair”, graceja a estudante, ao observar que vê o Mercosul muito mais do que um bloco econômico. “Trata-se de um resgate social, de soma de esforços para uma América Latina melhor”, avalia.

    Brenda aposta no futuro de integração das universidades dos países que compõem o bloco, mas observa que o espanhol ainda não ganhou a devida importância como língua estrangeira nas escolas brasileiras. “Senti dificuldades com os colegas que não falavam português, mas sempre dei um jeito de me comunicar”, conta. Hoje ela faz parte de uma rede de parlamentares paranaenses. Conta, ainda, que fez muito amigos, aprendeu um pouco de espanhol e que está em contato com os colegas todos os dias.

    O MEC recomendou às secretarias estaduais que orientem as escolas a promover encontros de no mínimo quatro horas, com o número máximo de estudantes, para apresentação de candidaturas e debates. Cada estado elegerá três representantes e o ministério solicitou a observância à garantia de representação por gênero, estudantes negros, indígenas e moradores de comunidades populares, ou da área rural ou pessoas com deficiência.

    Assessoria de Comunicação Social


  • A estudante Vitória Cunha, do Instituto Federal de Brasília (IFB), vai representar o Distrito Federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Ela foi escolhida por seu projeto sobre interação nas escolas, que propõe fomentar a socialização, incluindo comunidades próximas ao meio acadêmico, por meio da comunicação.

    Vitória tem 16 anos e está no segundo ano do curso técnico em cozinha, paralelo ao ensino médio regular. Ela e outros 26 brasileiros foram selecionados em novembro passado, para um mandato de dois anos. Eles se reunirão a representes da Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai.

    Segundo Vitória, sua motivação para elaborar o projeto surgiu ao constatar a dificuldade dos colegas para se relacionar na sala de aula. “Existiam pequenos grupos, que favoreciam a existência de conflitos, a falta de companheirismo, especialmente com os mais tímidos e os que apresentavam alguma dificuldade de aprendizado”, contou ela. 

    O documento prevê inúmeras atividades até o final de 2018, para reverter ou evitar esse quadro que a estudante considera comum nas escolas. Entre suas propostas, estão interação em rede social, envolvendo a discussão de atividades benéficas ao grupo; dinâmicas entre alunos e professores; debates educacionais; palestras sobre bullying; jogos de amizade; e passeios fora da escola, “para que todos enxerguem a realidade do mundo.”

    Protagonismo – O Parlamento Juvenil do Mercosul funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, órgão unicameral, independente e autônomo. É uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio de sua Assessoria Internacional. O objetivo é estimular o protagonismo juvenil, abrindo espaço para discussões acerca de temas vinculados à educação, como: inclusão, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho.Aluna do Instituto Federal de Brasília, Vitória será a representante da capital federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (Frame: TV MEC)

    Os jovens parlamentares devem elaborar propostas que abordam as necessidades e anseios comuns no âmbito do Cone Sul, expandindo seus horizontes. A edição atual do Parlamento Juvenil tem como tema O ensino médio que queremos. Para Vitória, trata-se de um assunto de extrema importância, tanto que o Congresso Nacional aprovou este ano a reforma, em seguida sancionada pelo presidente Michel Temer.

    “Quero algo inovador, em que eu entre já podendo contar com um curso técnico e saia preparada para seguir uma carreira”, disse, lembrando que para essas mudanças é necessário não apenas ações governamentais, mas também a atuação dos jovens. “O meu projeto trata bastante da união entre os estudantes.”

    A proposta de Vitória foi selecionada pela secretaria de educação do Distrito Federal, da mesma forma que aconteceu com os demais representantes, selecionados por secretarias estaduais ou instituições da rede federal de ensino profissional, científica e tecnológica. Todas as propostas estarão na agenda de debates no primeiro encontro do Parlamento, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

    “Fazendo parte da delegação brasileira, espero pode contribuir com sugestões para a igualdade de oportunidades na educação”, observou Vitória. “Devo adquirir muita experiência e espero poder transmitir o que aprender aos meus colegas de escola. Isso vai ajudar no meu currículo, no rumo que pretendo seguir como profissão, em psicologia ou em nutrição.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Jovens de todo o Brasil, da Venezuela, Colômbia, Argentina e Uruguai estão reunidos desde a última segunda-feira, 3, em Brasília, para debater o tema da segunda edição do Parlamento Juvenil do Mercosul: O ensino médio que queremos. Os 95 estudantes participam de reuniões, plenárias e oficinas, como parte dos eventos paralelos da 14ª Cúpula Social do Mercosul.

    Ao final desta semana, na solenidade de encerramento, os jovens parlamentares, depois de discutir questões relativas a educação, integração latino-americana, participação cidadã, democracia, diversidade, direitos humanos, entre outros temas, deverão entregar um documento com suas propostas aos representantes do Parlamento do Mercosul.

    Segundo o representante do Ceará no Parlamento Juvenil, Ibeny Moreira, 16 anos, o documento ajudará a pautar as discussões do setor educacional do Mercosul. “O que nós queremos é que o documento sirva como base para os países do Mercosul. Sentamos e debatemos as problemáticas. Muitas vezes, os países têm o mesmo problema. Para os países se tornarem ricos, precisam investir em educação”, salientou o estudante do segundo ano do ensino médio.

    Nadia Tomé, de 17 anos, uma das representantes do Uruguai, destacou a importância da troca de experiências entre os jovens de diferentes nacionalidades. Segundo ela, antigamente não existiam instâncias que davam voz aos estudantes. “Agora podemos ser escutados. Os jovens são protagonistas da educação e nossa opinião é muito importante, já que vivemos a educação”, afirmou.

    Do Parlamento Juvenil da Colômbia, Durley Katherine Barros, 17 anos, era uma das mais entusiasmadas. Já pensando na carreira de advogada, a estudante defendeu os direitos humanos, a educação igual para todos e de qualidade. Segundo ela, estes foram temas bastante abordados nos encontros do Parlamento Juvenil.

    Os eventos da Cúpula Social do Mercosul acontecem até o final desta semana.

    Unila– Alguns estudantes da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) participaram de uma mesa na parte da manhã desta quarta-feira, 5, no Museu Nacional, em Brasília. Os universitários conversaram com os membros do Parlamento Juvenil sobre educação e destacaram o papel da Unila na consolidação da integração latino-americana.

    A Unila, localizada em Foz de Iguaçu, começou a ser estruturada em 2007 e teve a primeira aula em 2010. Na época, eram cerca de 200 alunos oriundos do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, subdivididos em seis cursos de graduação. A proposta da instituição é fortalecer os laços entre países da América Latina. Lá, os estudantes aprendem português e espanhol, além de aulas de cultura e história latino-americana. O corpo discente da universidade é composto por 50% de alunos brasileiros e o restante de alunos vindos de outros países da América do Sul. Deste universo, 90% são oriundos de escolas públicas.

    Cúpula– Desde 2006, as cúpulas sociais são realizadas semestralmente no âmbito das presidências pro tempore do Mercosul. É o principal espaço de diálogo e interação entre governos e sociedade civil dos países membros do bloco. Os resultados dos debates realizados nas cúpulas sociais são apresentados nas cúpulas de chefes de estado do Mercosul para apreciação dos presidentes do bloco.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, considera a formação de docentes um dos grandes desafios na área educacional (Foto: Divulgação)A Universidade Aberta do Mercosul foi tema de discussão da 48ª reunião de ministros de Educação do bloco, que reuniu representantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela em Assunção, Paraguai, nesta sexta-feira, 27.
    A proposta, que foi apresentada pela primeira vez pelo então ministro Aloizio Mercadante, em 2013, em sua primeira passagem pelo MEC, terá como foco principal a formação de professores.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, que representou o Brasil na reunião, a formação docente representa atualmente um dos maiores desafios na área educacional não apenas do Brasil como também dos demais países.

    “No Brasil temos uma grande carência na formação efetiva de professores de português, matemática, física, química e biologia. Temos um grande desafio”, disse. Costa explicou que para aumentar a formação de professores em suas áreas de atuação o Brasil adotou, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, um modelo de formação de professores em cursos a distância que atendeu 250 mil professores cursando a primeira ou segunda graduação.

    Em junho de 2016 será apresentado projeto para a definição da seleção dos cursos que farão parte do programa, assim como da forma de seleção dos professores dos países participantes.

    A inciativa terá a participação da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), que possui escritório de representação em todos os países do bloco.

    Além disso, o secretário pediu atenção do setor educacional do Mercosul ao programa de escolas interculturais de fronteira e ao desenvolvimento de atividades educacionais interculturais nestas unidades, com a promoção da formação de professores pelas escolas públicas com um currículo integrado e concebido em conjunto. A representação brasileira também destacou a importância da integração entre os institutos de educação técnica e tecnológica, como mecanismo para integração regional.

    O sistema de avaliação também foi tema de discussão. “Falamos sobre a necessidade de avaliações que considerem a realidade do contexto educacional dos países do Mercosul”, enfatizou.

    Na educação superior, Costa citou o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul), que avalia a qualidade e já acreditou 245 cursos em 10 áreas do conhecimento de países membros e associados ao bloco.

    Outra iniciativa destacada pelo secretário é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que facilita a mobilidade de docentes e discentes em sete países da América do Sul.

    Assessoria de Comunicação Social

    Reunião de ministros do MERCOSUL discute implantação de Universidade Aberta do bloco

  • Buenos Aires — Repensar o ensino médio foi a linha do discurso do ministro da Educação, Fernando Haddad, no encerramento do Seminário Internacional A Educação no Contexto da Integração Latino-Americana e o Papel do Ensino Médio, na terça-feira, 8, em Buenos Aires. “Precisamos repensar o ensino médio, que não seja tão uniforme quanto o ensino obrigatório, nem tão exclusivo quanto o superior” disse o ministro. “Temos que adaptar a escola ao jovem, não o jovem à escola.”

    O seminário foi promovido pelo Mercosul Educacional e realizado no Ministério da Educação da Argentina, em Buenos Aires. Durante dois dias, foram discutidos temas relacionados à integração educacional dos países da América Latina, com ênfase no ensino médio. Na segunda-feira, 7, foi abordado o tema Obrigatoriedade e Inclusão.

    Em seu pronunciamento, Haddad salientou que o ensino médio sempre foi visto como um rito de passagem da educação básica para o ensino superior e para as classes altas da população. “Estamos em processo de recuperação do tempo perdido em educação que tanto aflige nossos países, somando esforços para sanar a dívida educacional com nossos povos”, disse.

    Para o ministro, é hora de pensar em novas soluções para garantir o interesse e a permanência dos jovens no ensino médio. “Uma maior abertura implica inovar, sair do propedêutico e pensar novos itinerários formativos, ampliar as necessidades de formação para o plano do esporte, da cultura”, afirmou.

    Hoje, na opinião de Haddad, o jovem pede mais que a escola do século 20 foi capaz de oferecer. “Não há país da América Latina que não esteja preocupado com a problemática da juventude, e nossos países têm se debruçado sobre problemáticas comuns”, completou.

    Desafios— As apresentações de representantes da Argentina, do Uruguai e do Brasil mostraram que há muito em comum nos desafios impostos e nas cobranças feitas a cada um dos países da região. De acordo com a publicação Informe sobre Tendências Sociais e Educativas na América Latina (2008), do Instituto Internacional de Planejamento da Educação de Buenos Aires e da Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI), um em cada dez adolescentes latino-americanos não estuda, não trabalha nem busca trabalho e 6% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estão atrasados pelo menos quatro anos em relação à série correspondente à idade. Nos países da América Central, a proporção de adolescentes atrasados quatro anos ou mais é quatro vezes maior em relação aos países do Cone Sul, onde tal situação não chega a 3% dos estudantes, oriundos, quase na totalidade, de famílias de baixa renda. Essa situação tende a piorar em relação a alunos do sexo masculino e moradores de áreas rurais.

    “Temos hoje um clima social favorável a cobrar o direito pela educação e a garantia à educação inclusiva, para todos”, afirmou Pablo Urquiza, diretor de políticas socioeducativas do Ministério da Educação da Argentina. “Educação e conhecimento são bens públicos e direitos sociais, que devem ser garantidos pelo Estado”, diz Stella Maldonado, secretária-geral da Confederação dos Trabalhadores da Educação da República Argentina (Ctera).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Começa nesta quinta-feira, 24, em Santiago, no Chile, mais uma capacitação do Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas ações internacionais de avaliação e de cooperação com outros países, integra o grupo de formadores da capacitação, direcionada a avaliadores das áreas de veterinária e enfermagem. Serão 80 participantes, dentre eles 19 avaliadores brasileiros.

    O Sistema Arcu-Sul – coordenado pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação (Rana), é resultado de um acordo entre os ministérios de Educação da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O órgão realiza avaliações e acreditações de cursos universitários. Para isso, conta com um corpo de avaliadores, denominados pares avaliadores, que seguem os critérios de qualidade Arcu-Sul.

    Para integrar o Banco Internacional de Pares Evaluadores (Bipe) é preciso passar por capacitações presenciais, em seminários regionais, e de formação continuada a distância. Quando passam a fazer parte do Bipe, os avaliadores podem ser convocados para avaliações na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai ou Uruguai.

    As capacitações são feitas por um grupo de formadores que se desloca para os países para capacitar os avaliadores, otimizando gastos e possibilitando maior participação de avaliadores dos países. Os encontros de formação serão realizados até 2018 em diversos países do bloco. Os próximos serão no Chile, Brasil, Paraguai, Colômbia e Equador. Este ano, já ocorreram capacitações na Argentina e na Bolívia.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em Montevidéu, 126 adolescentes, representantes dos seis países do Mercosul, compartilham experiências e revelam o que tem dado certo ou não no ensino Montevidéu — Termina nesta segunda-feira, 18, a primeira reunião do Parlamento Juvenil do setor educativo do Mercosul, que teve início no sábado, 16, em clima de expectativa. Jovens do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia, com idade entre 14 e 17 anos, chegaram a Montevidéu dispostos a falar sobre o ensino médio ideal.

    Em comum, os representantes de cada país entendem que as principais mudanças devem partir dos jovens. “Temos ideias inovadoras, mas até agora não tínhamos muita voz. O Parlamento Juvenil do Mercosul é uma grande oportunidade de nos expressarmos”, disse Larissa Quinelli, representante da delegação brasileira.

    Independentemente da nação a que pertencem, os adolescentes compartilham experiências e revelam tanto o que há de bom quanto de problemático no ensino, de acordo com a vivência, em cada lugar. “Colocamos o bem comum acima do bem particular durante esse encontro”, enfatizou Larissa.

    Na visão do ministro da Educação do Uruguai, Ricardo Erlich, as novas gerações têm potencial para colocar as promessas em prática. “Somar forças é o caminho para a mudança. Por isso vocês estão aqui” afirmou Erlich. “Hoje, estão convocados para debater o tipo de ensino médio que o continente precisa.”

    O presidente do Conselho Diretivo Central do Mercosul, José Seoane, salienta que os temas partilha, aprendizagem, compromisso e esperança dão o tom das discussões. “Poucas coisas podem ser tão esperançosas como jovens reunidos para dar sugestões e resoluções a problemas”, afirmou.

    Nesta segunda-feira, os 126 adolescentes do seis países entregarão aos integrantes do Parlamento um documento com propostas sobre a educação na América Latina. Ao longo dos três dias, eles participaram de comissões de trabalho e de reuniões plenárias. Participam do encontro 27 estudantes brasileiros, um de cada unidade da Federação — são 18 titulares, com direito a voto, e nove suplentes.

    Parlasul — Também nesta segunda-feira começa a reunião do Parlamento do Sul (Parlasul). Criado em 2006, o organismo representa os interesses dos cidadãos dos países da região. É um espaço de debates sobre aspectos comuns entre as localidades, bem como suas diversidades. O objetivo é fortalecer e aprofundar a integração regional.

    Entre os assuntos discutidos no Parlasul estão economia, educação, cultura, esportes, tecnologia, trabalho, desenvolvimento sustentável, segurança, energia e direitos humanos. No setor educacional, o Brasil exerce a presidência pro tempore.

    Letícia Tancredi



    Leia também: Jovens trocam experiências sobre a realidade de cada país

    Leia também: Jovens levam propostas sobre educação a países do Mercosul

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    Os 27 novos membros do Parlamento Nacional do Mercosul Juvenil, que representam os estados do Brasil e o Distrito Federal, tomaram posse nesta segunda-feira, 12, no Ministério da Educação para o mandato do biênio 2016/2018. São jovens da mesma faixa etária, alunos de escolas públicas e autores de projetos inovadores com potencial para melhorar a educação do país. Eleitos com 32 mil votos por estudantes de todo o Brasil, o desafio dos novos parlamentares será elaborar propostas de políticas públicas que contribuam com a qualidade do ensino médio.

    “Estamos falando do protagonismo, da participação da juventude num processo para pensar políticas públicas para o nosso país”, disse o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva. Uma oportunidade, segundo ele, para que os dois lados ganhem. “A gente aprende com a visão deles e eles aprendem um pouco do universo político”, acrescentou Rossieli, que abriu a cerimônia de posse dando as boas-vindas aos estudantes brasileiros que vão representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul. 

    Aluna do segundo ano do ensino médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Gabriela Calábria Araújo Moraes dos Santos, de 16 anos, foi escolhida para a leitura do juramento parlamentar. O critério da escolha do seu nome foi o fato de ter sido a mais votada entre todos os estudantes. Recebeu 1.617 votos. “Não foi fácil ser eleita. Fui a seis escolas angariar votos”, conta a estudante, que elaborou um projeto para criar um núcleo de apoio estudantil, com participação voluntária, para prestar serviços à comunidade ao redor da sua escola. Uma desses serviços seria ajudar a esclarecer como combater o mosquito do zika vírus. “Ficamos na sala de aula preocupados em aprender as disciplinas e esquecemos de olhar ao nosso redor e  ser cidadãos”, diz.

    Elegante no terno que pegou emprestado do padrinho para a posse, Hitaedson Ribeiro Matos, 17 anos, aluno do segundo ano da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz, em Teresina, foi eleito com um projeto que estimula a criação de uma Academia de Letras Juvenil nas escolas públicas brasileiras. “Eu mesmo sou exemplo de que isso dá certo porque até os meus 15 nunca tinha lido um livro”, assinala o estudante, que na academia da escola ocupa a cadeira que homenageia o médico, professor e político piauiense Clidenor de Freitas Santos. Ele explica que é montada uma bancada na escola e os alunos são convidados a ler um texto. “Não há prêmio porque o prêmio é o nosso conhecimento.”  

    Representante do Rio Grande do Sul, Giovana Pertuzzatti Rossatto, 16 anos, ficou sabendo da eleição para o Parlamento Juvenil do Mercosul uma semana antes do encerramento do prazo. “Virei madrugadas para conseguir elaborar o projeto”, conta a estudante, que mora em Frederico Westphalen, cidade de apenas 30 mil habitantes. A intenção dela é justamente incentivar o protagonismo juvenil e a participação dos jovens em parlamentos juvenis a partir de maior divulgação desses espaços. “É preciso que essas informações cheguem às escolas e podemos criar sites na internet e usar o Facebook para isso”, propõe Giovana.

    Giovana, Hitaedson e Gabriela pretendem estimular o protagonismo juvenil e contribuir para a qualidade da educação (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Durante toda a semana os estudantes membros do Parlamento Juvenil do Mercosul participarão em Brasília de um curso de formação sobre temas atuais da política educacional brasileira e que permeiam os cinco eixos temáticos dentro da temática central O Ensino Médio que queremos: integração regional, inclusão educativa, igualdade de gênero, jovens e trabalho e direitos humanos. Ouvirão especialistas e gestores da Assessoria Internacional do MEC, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    Além do Brasil e dos demais países do Mercosul — Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela —, jovens da Colômbia, Bolívia e Peru compõem o parlamento internacional. A primeira reunião de todos os jovens, prevista para o primeiro semestre de 2017, deve ter o Uruguai como país-sede. O Parlamento Juvenil do Mercosul existe desde 2010 e sempre discute questões atuais ligadas ao ensino médio. “O parlamento visa a dar voz aos jovens do ensino médio, promovendo o protagonismo”, explica Sandra Sérgio, coordenadora nacional do parlamento. Após o encontro internacional, os jovens membros elaboram carta de recomendações a ser entregue aos ministros da área de educação que participam do Mercosul Educacional.

    Rovênia Amorim 

  • Montevidéu – Na presença do presidente do Uruguai, José Mujica, e dos chanceleres do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, os participantes do primeiro Parlamento Juvenil do Mercosul leram uma declaração contendo propostas na área da educação, durante abertura da 26ª sessão plenária do Parlamento do Mercosul (Parlasul), nesta segunda-feira, 18. Este foi o encerramento do encontro dos jovens, que começou no sábado, 16.

    “Temos nas nossas mãos a construção de um projeto de vida, mas queremos espaço e voz para levar as propostas adiante. Que os parlamentares nos ajudem a construir o ensino médio que queremos”, disseram os estudantes em um trecho do documento. Os alunos também sugeriram que o parlamento juvenil se reúna a cada dois anos.

    José Mujica salientou o orgulho que os membros do Parlamento do Mercosul e os governantes dos países do bloco sentem pela participação dos adolescentes no debate sobre as políticas públicas da região. “Esperamos que vocês sejam ainda melhores que nós na construção de políticas efetivas para a América do Sul”, afirmou.

    O ministro das relações exteriores do Brasil, Celso Amorim, acredita que a presença dos jovens no parlamento demonstra que o organismo é o principal instrumento de divulgação das ações e propostas no âmbito do Mercosul. “Este é o momento propício para refletir sobre o caminho percorrido e sobre o futuro do nosso mercado comum”, disse. Ainda durante a reunião, Amorim apresentou as prioridades da presidência pro tempore brasileira.

    Declaração – No documento escrito pelos jovens brasileiros, argentinos, uruguaios, paraguaios, bolivianos e colombianos, são abordados cinco eixos temáticos na educação: inclusão, gênero, trabalho, participação cidadã e direitos humanos.

    Entre as propostas está a criação de uma equipe multidisciplinar nas escolas, composta por psicólogos, pedagogos e outros profissionais que possam dar suporte aos alunos; a garantia de um ensino médio público obrigatório, laico e gratuito; a melhoria do transporte e alimentação para os alunos; e a criação de projetos para preservação do meio ambiente. 

    Ao final do evento, os chanceleres entregaram certificados a todos os 126 jovens que participaram do congresso.

    Letícia Tancredi
  • Montevidéu — Os estudantes participantes do Parlamento Juvenil do Mercosul levaram à capital do Uruguai documentos — um por país — com as propostas que elaboraram para a área da educação. Eles se dividiram em comissões para avaliar as ideias. Os 126 jovens, representantes dos seis países do Mercosul, estão reunidos desde sábado, 16, para debater o ensino médio na região.

    Na opinião do estudante gaúcho Maicon Cruz, o debate, que se encerra nesta segunda-feira, 18, permitiu conhecer a realidade dos outros países. Na comissão da qual participou, foram discutidos temas como gestão participativa do ensino, educação profissional aliada à formal e políticas públicas de saúde nas escolas. “Há experiências interessantes em outros lugares”, constatou.

    No domingo, 17, os estudantes tiveram o primeiro contato com membros do Parlamento do Sul (Parlasul). Durante o encontro, tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o funcionamento do Mercosul e expor opiniões. “Esses meninos e meninas devem servir de exemplo para os membros do Parlasul”, disse o deputado José Paulo Tóffano (PV-SP), representante brasileiro no Parlamento. Ele elogiou o empenho dos jovens: “Para obter êxito nas ações e projetos, é necessário ter entusiasmo”.

    O parlamentar uruguaio Gustavo Penadés afirmou que o Parlamento Juvenil não se exaure nesse primeiro encontro. “É necessário que os jovens estabeleçam uma comissão de monitoramento, com representantes de cada país, para levar a agenda de trabalho adiante”, destacou.

    Letícia Tancredi
  • O livro eletrônico Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade está disponível on-line para o público a partir desta sexta-feira, 8. A publicação reúne 32 trabalhos de estudantes do ensino médio de Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai produzidos para o concurso Caminhos do Mercosul de 2015, uma parceria entre o Ministério da Educação, o Mercosul Educacional, entidade que reúne as autoridades em educação do bloco, e a Secretaria de Educação do Amazonas.

    A obra apresenta contos, poesias, ensaios e monografias produzidos por jovens escritores e revela a Amazônia pela ótica da juventude sul-americana. A publicação reúne fatos históricos, culturais e ficção em textos originais e descreve conhecimentos e informações das mais diferentes fontes. É um convite a pensar na existência de uma intimidade longa e antiga entre nossos jovens literatos e pesquisadores e o tema proposto. Com textos em português e espanhol, os autores expõem pesquisas, leituras e experiências sobre a floresta.

    Pela primeira vez, o resultado do concurso Caminhos do Mercosul é liberado em formato eletrônico, disponível como material didático a ser adotado por professores em salas de aula.

    Concurso — O Caminhos do Mercosul é um concurso histórico-literário organizado pelo setor educacional do bloco. As edições, anuais, ocorrem desde 2013, sob a tutela dos países membros e associados, que divulgam e selecionam os trabalhos enviados por estudantes. Os objetivos são os de estimular e fortalecer a identidade regional de jovens do Mercosul, a partir de uma experiência formadora. Nas com viagens de premiação, os participantes, além de buscar o conhecimento, podem vivenciar e apreciar o valor da integração e da diversidade cultural.

    O concurso tem como público-alvo estudantes do ensino médio, na faixa etária de 16 e 17 anos, com bom desempenho escolar e capacidade de convivência com jovens de diferentes culturas e origens. A edição de 2016 será organizada pelo Ministério de Educação e Cultura do Paraguai.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o livro eletrônico em PDF: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Leia o livro eletrônico em mobi: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Leia o livro eletrônico em epub: Textos Selecionados do Concurso Histórico-Literário Caminhos do Mercosul 2015 – a Floresta Amazônica: Patrimônio da Humanidade

    Ouça:

  • O Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca) foi desenvolvido e implementado pelo Setor Educacional do Mercosul atendendo a duas prioridades do planejamento estratégico do setor: a melhoria da qualidade acadêmica, por meio de sistemas de avaliação e acreditação, e a mobilidade de estudantes, docentes e pesquisadores entre instituições e países.

    Participam do programa cursos de graduação avaliados e aprovados pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários do Mercosul (ARCU-SUL) pertencentes a instituições dos quatro países membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e dos países associados Bolívia e Chile. Estudantes destes cursos de graduação podem se candidatar a um intercâmbio de um semestre letivo em uma instituição de outro país.

    O programa é administrado por um convênio de vários órgãos dos países membros. No Brasil,  a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Secretaria de Educação Superior do MEC são os responsáveis pela administração. Na Argentina, a atribuição está a cargo da Secretaria de Políticas Universitárias; no Uruguai, da Universidad de la República, e no Paraguai, da Direção-Geral de Educação Superior.

    Portal oficial do Programa Marca - https://programamarca.siu.edu.ar

    Lista de cursos universitários participantes em 2009
  • Marina, Camila e Anabel levaram ao ministro seu projeto que pretende dinamizar a atuação do Parlamento Juvenil do Mercosul (Foto: Mariana Leal)O Ministério da Educação vai lançar um edital com o objetivo de padronizar o processo de seleção estadual de novos candidatos ao Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Para isso, atuará junto ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), de forma a melhorar o diálogo com as secretarias estaduais. Além de padronizar o processo, o edital deverá definir temas e a forma de inscrição e de seleção que será utilizada pelas secretarias estaduais.

    A sugestão foi apresentada ao ministro Mendonça Filho pelas estudantes Anabel Pedroso, de Santa Catarina, Camila Oliveira, de Sergipe, e Marina Dias, de Pernambuco, que representam o país no Parlamento. O PJM é um projeto de protagonismo juvenil para estudantes do ensino médio e compõe as atividades relativas ao Parlasul, com a participação de jovens da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Uruguai, além do Brasil.

    Em audiência com o ministro, nesta terça-feira, 21, elas também apresentaram sugestões de melhoria do ensino médio e projeto de mobilização nacional de estudantes para a adesão ao projeto. As reivindicações foram acatadas pelo ministro.

    “Vamos levá-las em consideração na preparação da seleção dos jovens parlamentares que representarão o Brasil durante o mandato de 2016 a 2018”, ressaltou o ministro.

    As estudantes solicitaram também que o MEC auxilie na articulação entre os 27 parlamentares que fizeram parte das edições do PJM nos anos de 2010, 2012 e 2014. O objetivo é que também esses ex-integrantes articulem a comunidade escolar e a secretaria de educação para a promoção de espaços de diálogos entre os jovens parlamentares e seus pares.

    Outro ponto tratado pelas estudantes com o ministro foi a indicação de um setor dentro do MEC que acompanhe a gestão do PJM e faça a interface no diálogo com os novos parlamentares eleitos.

    De Brasília, as jovens embarcaram para Montevidéu, no Uruguai, onde vão compartilhar as propostas brasileiras com os representantes de seis países que compõem o PJM. As contribuições brasileiras tratam de melhoria do ensino médio em torno de eixos temáticos do projeto, como protagonismo juvenil e funcionamento do bloco e do setor educativo do Mercosul.

    Documento– O grupo reunido em Montevidéu será composto por um representante de cada edição em cada país e vai avaliar a trajetória do PJM nos últimos anos. No final do encontro será elaborado um documento único com propostas a serem apresentadas a representantes do Mercosul: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de representantes de países associados ao bloco: Bolívia e da Colômbia.

    A entrega da proposta ocorre na próxima sexta-feira, 24, durante a reunião de ministros da Educação do Mercosul e na Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do Mercosul. A expectativa é que a proposta brasileira esteja entre aquelas que serão negociadas com os representantes desses países.

    PJM – O projeto de protagonismo juvenil para estudantes do ensino médio surgiu dentro do setor educacional do Mercosul e trata como tema geral: O ensino médio que queremos. Em cada edição (2010; 2012; 2014), foram selecionados 27 estudantes brasileiros. No encontro em Montevidéu estarão presentes um representante de cada edição. O projeto prevê mandato de dois anos e está iniciando sua quarta edição (2016-2018) para exercício de voz na tomada de decisões coletivas.

    Os jovens do PJM concentram as reflexões que fazem sobre cinco eixos temáticos: inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e direitos humanos. Esses temas foram selecionados tendo em vista que se trata de direitos que são reconhecidos nos países, tanto em normativas nacionais específicas como em legislações internacionais às quais se sujeitam os estados que integram o projeto.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou, na manhã desta quinta-feira, 7, em Brasília, da 51ª Reunião de Ministros de Educação do Mercosul. Realizado pelo menos duas vezes por ano, o encontro reuniu ministros e representantes dos países membros do bloco. O objetivo é que a troca de experiências sirva de base para a criação de políticas públicas que promovam uma educação de qualidade para todos.

    Segundo o ministro, o Mercosul tem uma composição que trata principalmente de temas econômicos, mas, ao mesmo tempo, de políticas sociais. “A educação é vital”, afirmou. “A integração de políticas na 

    área educacional proporciona, naturalmente, ganhos para todos os países que integram a comunidade do Mercosul. Eu considero esse encontro relevante para que a gente trate de políticas públicas, como educação técnica, a validação de currículos e diplomas com relação a cursos de nível superior em países membros do Mercosul. Essa troca de experiências interessante é fundamental para o futuro de nossos países e de nossas nações.”

    Durante o encontro, Mendonça Filho transferiu a presidência pro tempore do Setor Educacional do Mercosul (SEM) para o ministro da Educação e Ciência do Paraguai, Enrique Escudero. O Brasil assumiu o posto em junho deste ano e, durante esse período, propôs uma série de ações para favorecer a área educacional em todo o bloco do Mercosul. “Além de abrir o Mercosul para experiências internacionais, trouxemos as melhores práticas internacionais em algumas áreas que nos parecem prioritárias na educação, sempre preservando a identidade do bloco”, destacou o ministro.

    Ao assumir o cargo, o ministro Enrique Escudero disse que o Paraguai quer trabalhar em uma integração educacional séria, na qual todos serão beneficiados. “Queremos impulsionar e melhorar as escolas de fronteiras”, reforçou. “Se equilibrarmos nossos serviços educativos, será mais fácil para todos. Queremos impulsionar também o reconhecimento de títulos, como na Comunidade Europeia.”

    O encontro, que se realiza duas vezes por ano, reuniu ministros e representantes dos países membros do bloco do Mercosul (Foto: André Nery/MEC)

    Mendonça Filho destacou a necessidade de maior integração entre o Mercosul social e o comercial: “Acredito que a educação forma cidadãos, mas também aumenta a produtividade de nossas economias, tendo impacto direto na produção e, em última instância, no comércio internacional”.

    Seminário – Nos seis meses em que esteve na presidência pro tempore do SEM, o Brasil organizou o Seminário Perspectivas Globais e Regionais em Educação Profissional e Tecnológica. O objetivo do encontro foi realizar uma discussão entre órgãos governamentais e instituições de educação profissional de países membros e associados do Mercosul sobre melhores práticas em educação profissional e técnica.

    O seminário teve palestrantes da Alemanha, França, Noruega, Finlândia, Suíça, Portugal, Canadá e Austrália. “Foi a oportunidade para se discutir os modelos internacionais mais bem-sucedidos de aproximação entre institutos e setor produtivos e também a ocasião de ouvir experiências internacionais em pesquisas aplicadas”, reforçou Mendonça Filho.

    Além do Brasil e do Paraguai, são países membros do Mercosul o Mercosul Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Venezuela.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Com a proposta de apresentar experiências bem-sucedidas e promover a interação da educação profissional no Mercosul, teve início nesta segunda-feira, 23, o 1º Seminário Perspectivas Globais e Regionais em Educação Profissional e Tecnológica no Âmbito do Setor Educacional do Mercosul (SEM). O evento é promovido pelo Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e segue até 25 de outubro, em Brasília.

    Desde 2009 o Brasil desenvolve várias parcerias em educação profissional com países da região. A titular da Setec, Eline Nascimento, ressalta, porém, que este seminário permite o avanço dessas cooperações. “Essa é uma parceria antiga, mas estamos sempre desenvolvendo novas atividades. Então este seminário é importante para atualizar e pensar a próxima década da educação profissional no Mercosul. Um evento como este é fundamental para que possamos construir novas pontes, mapeando pontos em comum, desafios em comum e trazendo quais soluções cada um tem para estes desafios”, disse.

    Além dos integrantes do Mercosul, foram convidados representantes de outros países como Finlândia, Noruega, Canadá, Suíça e Portugal. “Eles foram convidados para que pudessem falar de experiências bem-sucedidas nestes países. Eles já estabelecem parcerias como o Brasil e têm outras práticas que podem ser incorporadas”, acrescentou a secretária do MEC.

    Entre as práticas já desenvolvidas e que serão apresentadas no SEM está uma parceria entre o Instituto Federal Sul Rio-Grandense (IF-Sul) e a Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU) que oferece formação técnica binacional para brasileiros e uruguaios.

    “Atuamos nas regiões de fronteiras com o Uruguai e essas escolas binacionais surgem no intuito de criar uma integração entre os dois países. Avançamos em muitas questões e hoje temos uma certificação dupla com assinatura das duas instituições e validade nos dois países ”, explicou o reitor dO IF-Sul, Flávio Luiz Barbosa Nunes. No território brasileiro, as aulas acontecem no instituto, e do lado uruguaio no campus da UTU. Cinquenta por cento das turmas é formada por brasileiros e os outros 50% por cento por uruguaios.

    Sandra Garate, diretora do campus regional noroeste da UTU, fala que as carreiras binacionais são pensadas para o desenvolvimento produtivo do local e contribuem com um novo conceito de interação para além das fronteiras. “Desenhamos os conteúdos e colocamos idiomas para que uma vez titulados eles possam exercer bem a profissão em ambos os países. São carreiras terciárias que potencializam a região da fronteira e anulam a ideia de limites territoriais, o que faz unir os povos.”

    Os cursos binacionais realizados pela parceria IF-Sul/UTU acontecem nas cidades brasileiras de Santana do Livramento e Jaguarão, bem como nos municípios uruguaios de Rio Branco e Rivera. 

    Assessoria de Comunicação Social

     

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