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  • Seis instituições federais de ensino superior de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe oferecem 65 vagas para o Mestrado Profissional em Ensino de Física. Podem concorrer às vagas professores graduados em física que estejam no exercício da atividade docente na disciplina e estudantes do último semestre do curso. As inscrições devem ser feitas até a próxima quinta-feira, 12, na internet.

    A pós-graduação em física é um curso em rede nacional, organizado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), desenvolvido em polos de universidades e institutos federais vinculados à Universidade Aberta do Brasil (UAB). A formação é semipresencial, gratuita, com duração de dois anos, dirigida a professores que lecionam na educação básica, superior ou na disciplina de ciências no ensino fundamental.

    A capacitação abrange o domínio de conteúdos de física e técnicas atuais de ensino para aplicação na sala de aula. Entre as técnicas, estão recursos de mídia eletrônica e meios tecnológicos para motivação, informação, experimentação e demonstração de fenômenos físicos.

    Curso – Neste edital são oferecidas dez vagas em cada polo das seguintes universidades federais: Rural de Pernambuco (UFRPE), em Garanhuns; Vale do São Francisco (Unvasf), em Juazeiro (BA); Rural do Semiárido, em Mossoró (RN); de Sergipe (UFSE), em São Cristóvão. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) abre dez vagas em Natal, e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 15 vagas, em Caruaru.
    A seleção dos educadores será realizada em duas etapas, ambas de caráter eliminatório e classificatório, com pontuação de zero a dez. A primeira fase é uma prova escrita sobre tópicos de física geral, aplicada em 1º de março, às 13h, horário de Brasília, no polo onde o professor fez a inscrição.

    A segunda fase da seleção é oral. O candidato ao mestrado profissional vai discorrer sobre sua trajetória profissional e o plano de trabalho a ser desenvolvido durante o mestrado. A defesa será nos dias 12, 13 e 14 de março, no polo. Os aprovados devem fazer a matrícula no período de 23 a 27 de março.

    Trajetória – A primeira turma do Mestrado Profissional em Ensino de Física selecionou 360 professores em novembro de 2013; a segunda, em setembro de 2014, abriu 483 vagas em 38 polos de 34 instituições federais de ensino superior. A pós-graduação em física integra a série de mestrados profissionais criados pelo Ministério da Educação para qualificar professores da educação básica, com prioridade para trabalhadores do ensino público. O primeiro mestrado profissional foi de matemática, o Profmat, aberto em 2011; o segundo, letras, o Profletras, lançado em 2013. Em 2014, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou mestrados profissionais em história, artes e administração pública.

    Ionice Lorenzoni

    Confira no portal da Sociedade Brasileira de Física o Edital MNPEF/SBF nº 1/2015

  • Programas de pós-graduação das áreas de medicina e afins desenvolvidos por instituições de educação superior, públicas e particulares, podem concorrer a 150 bolsas de doutorado pleno no país, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As bolsas terão duração de 48 meses, com investimento público de R$ 7,2 milhões.

    Conforme estabelece o Edital da Capes nº 62/2014, estão previstos três períodos de inscrições, com 50 bolsas cada um. As da primeira chamada podem ser feitas até 6 de março de 2015; da segunda, até 6 de agosto de 2015; da terceira, até 5 de agosto de 2016. Têm prioridade as instituições que desenvolvam projeto acadêmico de treinamento científico de estudantes de graduação em medicina vinculados ao ingresso em cursos de doutorado. Outra exigência é a obtenção de conceitos 5, 6 ou 7 nas avaliações da Capes.

    Ainda de acordo com o edital, a oferta das bolsas tem a finalidade de estimular a produção acadêmica, a formação de pesquisadores em nível de doutorado, consolidar e ampliar o pensamento crítico estratégico para o desenvolvimento científico do país.

    O projeto da instituição de educação superior deve ser apresentado à Capes pelo coordenador do curso de pós-graduação em medicina ou de outra área da saúde. Será responsabilidade da instituição de ensino selecionar os bolsistas. Entre os requisitos, o candidato deve estar matriculado em curso de graduação (do terceiro ao sexto ano), ter desempenho acadêmico e não estar vinculado a programa de residência médica.

    A indicação dos bolsistas pode ser feita simultaneamente à apresentação do projeto ou até seis meses após a publicação do resultado final da seleção. Para analisar e julgar o mérito dos projetos, a Capes nomeará um comitê específico. Entre os critérios de seleção devem ser considerados o mérito técnico-científico do projeto, relevância e originalidade, qualificação e produtividade das equipes de pesquisadores que coordenam a proposta.

    Mais informações na página da Capes na internet e no Edital da Capes nº 62/2014.

    Ionice Lorenzoni

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) prorrogou até as 18h desta quinta-feira, 4, o prazo de inscrição para seleção de programas de pós-graduação de instituições de ensino superior brasileiras para a Universidade em Rede do Brics, o grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    As instituições selecionadas deverão desenvolver atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos pedagógicos comuns de mestrados profissionais, acadêmicos e doutorados, em língua inglesa, no âmbito da Universidade em Rede em parceria com as instituições indicadas pelos países do Brics. As propostas de cursos novos serão submetidas à Capes, em conformidade com as normas e regulamentações relacionadas ao Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).

    Poderão participar programas de pós-graduação de excelência. Podem ser inscritas propostas vinculadas a instituição de ensino superior, pública ou privada, que possua programas recomendados pela Capes com nota 6 ou 7, relacionados às áreas temáticas do edital nº 3/2015. Entre as diversas áreas estão temas como energia, recursos hídricos, tratamento da poluição e economia.

    Os programas aprovados deverão reconhecer, por meio de certificação ou diplomação conjunta, atividades, cursos, créditos, títulos e diplomas referentes às atividades desenvolvidas.

    Acesse o Edital nº 3/2015, da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Assessoria de Imprensa da Capes

  • Estudantes autodeclarados negros poderão contar com a ajuda do Programa Abdias Nascimento para ingresso na pós-graduação (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC)O prazo de adesão de instituições públicas de educação superior ao Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento foi ampliado para 30 de outubro — o anterior venceria na terça-feira, 30 de setembro. O programa prepara estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas, com deficiência e altas habilidades, para o ingresso na pós-graduação.

    Podem aderir universidades e institutos federais de educação, ciência e tecnologia, instituições estaduais, municipais e comunitárias com avaliação positiva em programas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Dados da Coordenação de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que até terça-feira, 30, tinham aderido ao programa as universidades federais da Bahia (UFBA), de São Paulo (Unifesp), de São João del-Rei (UFSJ), de Uberlândia (UFU) e do Amazonas (Ufam).

    O edital do programa prevê o apoio financeiro a 20 projetos, que terão duração de dois anos — até 2016 —, com o mínimo de uma turma por ano. Cada projeto aprovado receberá R$ 200 mil. A preparação dos estudantes para ingresso em cursos de pós-graduação deve ter o mínimo de 180 horas.

    O objetivo principal da formação é o de estimular pessoas provenientes de segmentos sociais sub-representados na educação superior a prosseguir os estudos. Há ainda o propósito de promover a diversidade de áreas do conhecimento nos cursos de mestrado e doutorado e de institucionalizar experiências de formação preparatória para processos seletivos no contexto das ações afirmativas.

    Mais informações no edital e na página do programa Abdias Nascimento na internet.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores e profissionais da educação graduados em qualquer área do conhecimento podem se candidatar ao curso de pós-graduação em pedagogia da alternância, que será oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no campus Barra de São Francisco. São 30 vagas para ingresso neste semestre. As inscrições devem ser feitas entre 9 e 25 de fevereiro.

    De acordo com o diretor do campus, Jean Rubyo de Oliveira Lopes, o curso visa qualificar profissionais da educação – professores, técnicos e gestores – que atuam nos sistemas públicos e escolas do campo que já adotam ou que estão em processo de implantação da pedagogia da alternância, e contribuir na oferta de uma educação contextualizada com a realidade dessas populações.

    A pedagogia da alternância é um método que busca a interação entre o estudante que vive no campo e a realidade que ele vivencia em seu cotidiano, de forma a promover constante troca de conhecimentos entre seu ambiente de vida e trabalho e o escolar.

    Para desenvolver a formação, que tem 360 horas, o campus Barra de São Francisco fez parceria com a Regional das Associações dos Centros Familiares de Formação em Alternância do Espirito Santo (Raceffaes), entidade que trabalha com pedagogia da alternância.

    A escolha do curso, explica Jean Rubyo, visa atender a população rural do município e seu entorno onde a agricultura familiar, a produção de leite e a cultura do café são fortes, e valorizar o diálogo escola, família e o campo. A especialização será presencial e as aulas devem acontecer nas dependências da Raceffaes, porque a estrutura física do campus está em construção.

    Conforme o edital de seleção, a pós-graduação terá duração de dois anos, sendo 18 meses de estudos dos conteúdos da formação e os seis meses restantes serão reservados para o cursista escrever o trabalho de conclusão, que é obrigatório.

    Currículo – O currículo, explica Jean Rubyo, será construído a partir de temas geradores que serão definidos pelos coordenadores e professores da pós-graduação em diálogo com os selecionados para a especialização. O princípio da formação são os instrumentos metodológicos da pedagogia da alternância, modelo de educação que nasceu entre as duas guerras mundiais do século 20, por volta de 1935, na França. Naquele momento, a agricultura francesa sofria forte transformação e aumento do êxodo rural. Para enfrentar o problema, agricultores do país preocupados com a formação de seus filhos se organizaram em associações e criaram a Escola Família Agrícola (EFA). A experiência, segundo Jean Rubyo, foi bem sucedida, expandiu-se na Europa e depois para outros continentes, chegou à América e ao Brasil.

    A formação em pedagogia da alternância tem na base os Instrumentos Pedagógicos, que constituem um roteiro de estudos com dez pontos. O plano de estudo, por exemplo, que abre o roteiro, é um método de pesquisa participativa, que possibilita analisar vários aspectos da realidade do aluno e promover uma relação autêntica entre a vida e a escola. Outros instrumentos são temas geradores, conteúdos vivenciais, caderno da realidade.

    Inscrição – Na inscrição, o candidato deve apresentar diversos documentos, entre os quais, certificado de conclusão de curso superior, comprovante que está vinculado à educação no campo, carteira de identidade, CPF, currículo, memorial onde descreverá sua experiência profissional. A seleção dos candidatos será feita por uma banca composta por servidores do instituto federal, nomeada com essa finalidade.

    A inscrição e entrega dos documentos pode ser feita de duas formas: no campus Barra de São Francisco, de segunda à sexta-feira, entre 9 e 25 de fevereiro; ou pelo Correio, via sedex, dentro do mesmo prazo.

    De acordo com o calendário informado no edital, o resultado da seleção será divulgado em 23 de março e as matrículas serão realziadas de 26 a 31 de março.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o edital no portal do IFES

  • 16/03/2009 -O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia dá início, nesta segunda-feira, 16, às inscrições para o processo seletivo de pós-graduação lato sensu – especialização em educação profissional integrada à educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos, em atendimento ao Programa de Capacitação de Profissionais do Ensino Público, para atuar no Proeja.

    Podem se inscrever os profissionais com curso de graduação nas diversas áreas de conhecimento pertencentes ao quadro de pessoal permanente das instituições públicas de ensino das redes federal de educação profissional, científica e tecnológica, estadual de ensino e municipal de ensino que não se encontrem em processo de aposentadoria, e docentes temporários substitutos da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica.

    Serão ofertadas 140 vagas, divididas igualmente entre os campi de Salvador, Barreiras, Eunápolis e Vitória da Conquista do instituto federal. O período de inscrições vai de 16 a 27 de março, no campus do instituto federal da Bahia de escolha do candidato. O processo de seleção é composto por uma prova escrita de caráter eliminatório (mínimo de 60% de acertos), análise do anteprojeto de monografia, entrevista e avaliação do currículo. “Daremos atenção especial à análise do anteprojeto de pesquisa do candidato para nos certificarmos de que ele realmente tem o intuito de fazer uma pesquisa dentro da linha do programa”, explicou a coordenadora-geral do curso, Cléa Queiroz.

    As aulas possuem carga horária de 360 horas, a ser desenvolvida no prazo de 12 meses. O início das aulas será no dia 4 de maio de 2009. Mais informações no edital do concurso.

    Coordenação de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
  • O profissional da educação é personagem de uma série de reportagens do Portal do MEC. A terceira matéria aborda os programas de pós-graduação para os docentes e a oferta de bolsas para esses cursos 

  • Washington – “Astronauta.” Esta é a resposta de muitas crianças ao responder à pergunta “o que você quer ser quando crescer?” Enquanto para alguns esse imaginário se perde, à medida que crescem, o trabalho com tecnologias aeroespaciais acaba se tornando realidade para outros.

    É o caso de Victor Adonno, um dos bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, que fará estágio no Goddard Space Flight Center, um laboratório de pesquisas espaciais da Nasa, agência espacial norte-americana, localizado em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. Adonno começará seu estágio na próxima semana. O estudante do curso de matemática está nos Estados Unidos desde janeiro, em intercâmbio na Catholic University of America.

    O jovem de 21 anos acredita que a experiência o ajudará a ser especialista na área espacial e de astronomia. Quando voltar ao Brasil, em dezembro, e concluir o curso de graduação, Adonno pretende trabalhar na área acadêmica. Mas por enquanto, só se preocupa com seu atual “dever de casa”, segundo suas próprias palavras. “Sei que não vai ser fácil conciliar a universidade com o estágio, em duas instituições que exigem tão grande esforço, mas o retorno profissional que terei depois vai compensar”, ressalta.

    Adonno e outros sete estudantes do Ciência sem Fronteiras, que serão seus colegas no estágio na Nasa, foram saudados nesta segunda feira, 9, em um dos painéis da Conferência Brasil-EUA: Parceria para o Século 21, na capital norte-americana.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes), Jorge Guimarães, fez a abertura de uma das mesas de debate e reafirmou a importância das parcerias entre os governos brasileiro e norte-americano para a cooperação acadêmica. Já o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, explicou o funcionamento de testes como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CelpeBras), no âmbito do Ciência sem Fronteiras. Também presente ao evento, o secretário de Educação Superior do MEC, Amaro Lins, ressaltou a contribuição do programa para a qualificação dos estudantes da educação superior brasileira.

    Letícia Tancredi
  • Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais se incluem os cursos designados como MBA - Master Business Administration), oferecidos por instituições de ensino superior, independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007.

    Os cursos de pós-graduação lato sensu a distância podem ser ofertados por instituições de educação superior, desde que possuam credenciamento para educação a distância.

    Aprofundamento na legislação sobre pós-graduação lato sensu:

    1 - Os cursos de especialização somente podem ser oferecidos por instituições de ensino superior já credenciadas que poderão oferecer cursos de especialização na área em que possui competência, experiência e capacidade instalada. A instituição credenciada deve ser diretamente responsável pelo curso (projeto pedagógico, corpo docente, metodologia etc.), não podendo se limitar a “chancelar” ou “validar” os certificados emitidos por terceiros nem delegar essa atribuição a outra entidade (escritórios, cursinhos, organizações diversas). Não existe possibilidade de “terceirização” da sua responsabilidade e competência acadêmica;

    2 - Observados esses critérios, os cursos de especialização em nível de pós-graduação independem de autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento (o que lhes garante manter as características de flexibilidade, dinamicidade e agilidade), desde que oferecidos por instituições credenciadas;

    3 - Os cursos designados como MBA - Master Business Administration ou equivalentes nada mais são do que cursos de especialização em nível de pós-graduação na área de administração;

    4 - Apenas portadores de diploma de curso superior podem ser neles matriculados;

    5 - Estão sujeitos à supervisão dos órgãos competentes, a ser efetuada por ocasião do recredenciamento da instituição, quando é analisada a atuação da instituição na pós-graduação (Ministério da Educação, no caso dos cursos oferecidos por instituições privadas e federais, bem como os ofertados na modalidade a distância; sistemas estaduais, nos casos dos cursos oferecidos por instituições estaduais e municipais);

    6 - As instituições que oferecem cursos de especialização devem fornecer todas as informações referentes a esses cursos, sempre que solicitadas pelo órgão coordenador do Censo do Ensino Superior, nos prazos e demais condições estabelecidas;

    7 - O corpo docente deverá ser constituído necessariamente por, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) de professores portadores de título de mestre ou de doutor, obtido em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido. Os demais docentes devem possuir, no mínimo, também formação em nível de especialização. O interessado pode solicitar a relação dos professores efetivos de cada disciplina prevista no projeto pedagógico, com a respectiva titulação;

    8 - Os cursos devem ter duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, nestas não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. A duração poderá ser ampliada de acordo com o projeto pedagógico do curso e o seu objeto específico. O interessado deve sempre solicitar o projeto pedagógico do curso;

    9 - Os cursos de especialização em nível de pós-graduação a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União, conforme o disposto no § 1º do art. 80 da Lei 9.394, de 1996;

    10 - Os cursos a distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso;

    11 - Farão jus ao certificado apenas os alunos que tiverem obtido aproveitamento segundo os critérios de avaliação previamente estabelecidos (projeto pedagógico), assegurada, nos cursos presenciais, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência;

    12 - Os certificados de conclusão devem mencionar a área de conhecimento do curso e serem acompanhados do respectivo histórico escolar, do qual deve constar, obrigatoriamente: I - relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno e nome e qualificação dos professores por elas responsáveis; II - período e local em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico; III - título da monografia ou do trabalho de conclusão do curso e nota ou conceito obtido; IV - declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução; e V - indicação do ato legal de credenciamento da instituição, tanto no caso de cursos ministrados a distância como nos presenciais;

    13 - Os certificados de conclusão de cursos de especialização em nível de pós-graduação devem ter registro próprio na instituição credenciada que o ofereceu.

    14 – Todos os interessados em curso de especialização em nível de pós-graduação devem pesquisar as instituições de ensino superior credenciadas da sua região. Existe um portal que oferece informações sobre as instituições de educação superior credenciadas e os cursos superiores autorizados: https://emec.mec.gov.br. Todas as instituições de ensino superior credenciadas que constam desse cadastro podem também oferecer cursos de especialização para os já graduados, sem prévia autorização nem posterior reconhecimento, nas áreas em que atuam no ensino de graduação.

  • A ampliação das oportunidades de acesso à formação superior a estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, além de estudantes com deficiência, transtornos globais e altas habilidades, é uma das metas da iniciativa do MEC (foto: portalzap.com.br)A promoção da igualdade racial, o combate ao racismo, a valorização da cultura e das línguas indígenas, a acessibilidade e a inclusão, a difusão da história e cultura afro-brasileira e indígena estão entre os temas de dois editais do Ministério da Educação dirigidos a instituições de educação superior, públicas e comunitárias. O primeiro vai selecionar 20 propostas de cursos preparatórios de estudantes para acesso à pós-graduação; o segundo apoiará 50 projetos conjuntos de pesquisa entre instituições brasileiras e estrangeiras, nos níveis de graduação-sanduíche e doutorado-sanduíche.

    A ampliação das oportunidades de acesso à formação superior a estudantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades está nos objetivos do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, lançado pelo Ministério da Educação em novembro de 2013. A seleção e o apoio a projetos de educação superior atendem a esse contexto.

    De acordo com o Edital nº 1/2014, instituições de educação superior públicas federais, estaduais e municipais e comunitárias podem apresentar até três propostas de cursos preparatórios de candidatos a processos seletivos na pós-graduação. O prazo de inscrição vai até 30 de setembro próximo. Cada projeto terá duração de dois anos — até 2016 —, com pelo menos uma turma por ano em cada instituição. A carga horária mínima dos cursos é de 180 horas.

    De acordo com o edital, cada projeto receberá R$ 200 mil — 50% do valor no primeiro ano.

    Intercâmbio— O outro edital (nº 2/2014) refere-se à estruturação, fortalecimento e internacionalização de programas de pesquisa e pós-graduação e ao aumento do intercâmbio acadêmico entre instituições brasileiras e estrangeiras. De acordo com o documento, serão selecionadas até 50 propostas. Todas as áreas do conhecimento podem concorrer, mas têm preferência na seleção as propostas de promoção da igualdade racial, combate ao racismo, estudo e valorização das especificidades socioculturais e linguísticas dos povos indígenas, acessibilidade e inclusão, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena.

    O valor repassado será de R$ 2,8 milhões por projeto. O prazo de inscrição vai até 19 de setembro. Cada projeto será contemplado com 14 bolsas de mobilidade internacional — dez bolsas de graduação-sanduíche, com duração de um a 12 meses, e quatro de doutorado-sanduíche, com duração de quatro a 12 meses.

    Os editais podem ser consultados na página do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento na internet. As atividades nas instituições terão início em 2015, com prazo de dois anos e possibilidade de mais um.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação, em portaria publicada nesta quinta-feira, 8, reconhece sete cursos de pós-graduação stricto sensu oferecidos por seis instituições de educação superior. São cinco cursos em nível de mestrado e dois de doutorado.

    As instituições federais contempladas são as da Paraíba (UFPB), campus de João Pessoa, com mestrado em biotecnologia; de Roraima (UFRR), com doutorado em recursos naturais, e do Pará (UFPA), com mestrado em engenharia naval.

    Única instituição particular, a Universidade Veiga de Almeida (UVA), do Rio de Janeiro, obteve o reconhecimento para o curso de direito, tanto para mestrado quanto para doutorado. A Universidade de Taubaté (SP), municipal, teve reconhecido o curso de engenharia mecânica, em nível de mestrado.

    A Portaria MEC nº 5/2015, que reconhece os sete cursos de pós-graduação, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 8.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação reconheceu três cursos de pós-graduação stricto sensu ofertados por instituições de educação superior das regiões Norte, Sul e Sudeste do país. Minas Gerais teve reconhecido o mestrado profissional em gestão de serviço em saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Em Santa Catarina, o reconhecimento foi para o curso de mestrado profissional em engenharia civil, sanitária e ambiental da Universidade do Contestado (UNC); e, no estado do Pará, para o mestrado acadêmico de educação em ciências e matemática da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A decisão foi publicada noDiário Oficial da União desta sexta, 20.

    "A abertura desses cursos de mestrado profissional nessas três instituições vai ao encontro de uma demanda do mercado de trabalho da região", destacou o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    As propostas dos novos cursos foram aprovadas e recomendadas ao Conselho Nacional de Educação (CNE) pelo Conselho Técnico-Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, em reunião realizada no ano passado. São recomendados para reconhecimento os programas stricto sensu avaliados com nota igual ou superior a 3.

    As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos. Somente os cursos reconhecidos pelo CNE/MEC estão autorizados a expedir diplomas de mestrado e doutorado com validade nacional.

    Clique aqui para acessar a portaria.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os projetos de lei e decretos anunciados nesta quinta-feira, 8, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, completam a agenda da educação elaborada pelo atual governo. Guiada por uma visão sistêmica, a agenda considera todas as etapas do ensino como de mesma importância para o desenvolvimento sustentado do país, gerando inclusão educacional e social. As medidas integram cinco eixos, a saber:

    - Educação básica:
    Por intermédio do ensino a distância, a Universidade Aberta do Brasil levará a educação superior às regiões localizadas no interior do país, atendendo principalmente o professor de escola pública que ainda não possui graduação. Criada na forma de decreto, a Universidade Aberta contribui, dessa forma, para melhorar a qualidade da educação básica oferecida nessas localidades. Iniciativa que ganha o reforço do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), sistema informatizado que permite ao público acompanhar se a União, os estados e os municípios estão aplicando na educação os recursos previstos em lei.

    Ao mesmo tempo, o atual governo está repassando, pelo terceiro ano consecutivo, recursos para investimentos no ensino médio. Este ano, serão destinados R$ 400 milhões para as redes públicas. Nos dois anos anteriores, os recursos somaram outros R$ 600 milhões. A medida atende aos estados enquanto não é aprovada no Congresso a proposta de emenda constitucional que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em substituição ao Fundef, cuja duração legal se encerra em 2006.

    Ainda na educação básica, outra medida anunciada é a do lançamento do edital para escolha do livro de Biologia que será distribuído entre os estudantes do ensino médio, beneficiando 7,5 milhões de alunos de 14.727 escolas públicas do país. Hoje, eles já recebem exemplares de Português e Matemática. A iniciativa dá seqüência às ações do MEC no atendimento aos alunos dessa etapa da educação, já que os livros didáticos eram antes limitados aos estudantes do ensino fundamental.

    - Educação profissional:
    A criação das escolas técnicas federais do Amapá, do Acre, de Mato Grosso do Sul e de Rondônia, sediadas nas capitais dos respectivos estados, da Escola Técnica Federal de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), e das escolas agrotécnicas federais de Brasília (DF), Marabá (PA), Nova Andradina (MS) e São Raimundo das Mangabeiras (MA), anunciadas nesta quinta, levam instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica a todas as unidades da federação. Para a construção das nove escolas e aquisição de equipamentos para laboratórios, estão previstos investimentos de R$ 23,8 milhões.

    O governo está criando 2.820 vagas para docentes dos ensinos fundamental e médio e 3.430 vagas para servidores técnico-administrativos em atendimento à expansão da rede de educação tecnológica. Os novos cargos estão previstos na medida provisória anunciada pelo presidente para contemplar as 33 unidades descentralizadas vinculadas aos Centros Federais de Educação Tecnológica que estão sendo construídas entre 2006 e 2007, para completar o quadro de pessoal de unidades já existentes e para atender aos Cefets originados da transformação de escolas agrotécnicas. A expansão vai gerar 74 mil novas vagas na educação profissional, o que representa um acréscimo de 30% no número de alunos atualmente matriculados na rede.

    - Ensino superior:
    O projeto de lei da Reforma da Educação Superior tem como objetivos principais a regulação das instituições privadas, aumentando a qualidade do ensino oferecido, e a garantia de financiamento das instituições federais, permitindo a expansão do ensino público. A autorização para funcionamento das universidades particulares leva em conta os resultados obtidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Para as universidades públicas é assegurado o repasse de 75% da receita constitucionalmente vinculada à educação. Recursos que serão distribuídos conforme indicadores de desempenho e qualidade, dentre eles o número de alunos matriculados, de alunos concluintes, de estudos publicados e de registro de patentes, além dos resultados nas avaliações conduzidas pelo Ministério da Educação.

    A criação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e a transformação da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA) em Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (FUFCSPA), ambas anunciadas nesta quinta, integram a expansão da rede federal de ensino superior iniciada no atual governo. Ao todo, estão sendo criadas quatro universidades completamente novas e transformadas seis faculdades federais em universidades, além da construção e/ou ampliação de 40 campi. A ampliação deve gerar 125 mil novas matrículas na rede em cinco anos, o que significa um aumento de 21,75% sobre o total de alunos. A Unipampa terá campi em dez municípios gaúchos, atendendo a Metade Sul e a Fronteira Oeste do estado. No primeiro ano, serão oferecidos 14 cursos de graduação: Agronomia, Zootecnia, Ciência da Computação, Engenharia de Produção, Matemática (licenciatura e bacharelado), Economia, Administração, Cooperativismo, Pedagogia, Licenciatura em Ciências, Letras, História, Geografia e Enfermagem. A FUFCSPA, por outro lado, terá inicialmente oito cursos: Medicina, Biomedicina e Nutrição, já oferecidos pela FFFCMPA, mais Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Licenciatura em Ciências Biológicas, todos novos.

    Para atender à ampliação da rede federal, estão sendo criadas, na forma de projeto de lei, 2,3 mil vagas para professores e 1.075 vagas para servidores técnico-administrativos – além de 120 cargos de direção e de 420 funções gratificadas. A iniciativa é complementada pela Medida Provisória nº 295, publicada no último dia 30 no Diário Oficial da União – a medida reestrutura a carreira docente, reajusta os incentivos de titulação, retroativo a 1º de janeiro deste ano, além de conceder aumento linear de 12%, retroativo a 1º de fevereiro, sobre o vencimento básico dos professores dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), das escolas técnicas e agrotécnicas federais e dos colégios de aplicação das universidades federais.

    - Pós-graduação:
    Entre as medidas anunciadas também se inclui a criação da Escola de Altos Estudos e do Observatório da Educação. A primeira, que é caracterizada como um projeto de cooperação acadêmica internacional, patrocina a vinda ao Brasil de docentes e pesquisadores de renome para reforçar a qualidade do ensino oferecido pelos programas de pós-graduação stricto sensu ministrados no país. Dessa forma, o governo fomenta a qualificação de recursos humanos de excelência, em nível de mestrado e doutorado, ao mesmo tempo que reforça a posição do país no circuito acadêmico internacional.

    O Observatório da Educação, por sua vez, propõe a conjunção entre as políticas de financiamento da pós-graduação e as de disseminação de informações de bancos de dados da educação - organizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) -, visando ao aprofundamento de estudos sobre a realidade educacional brasileira. Também pretende apoiar a formação de recursos humanos em nível de pós-graduação stricto sensunas áreas de gestão de políticas educacionais, avaliação educacional e formação de docentes.

    Para isso, o Observatório da Educação será composto de núcleos de professores e pesquisadores de universidades públicas e privadas que desenvolvam linhas de pesquisa voltadas à educação, em torno de pelo menos um dos seguintes eixos temáticos: educação básica; educação superior; educação profissional; educação continuada; e educação especial.

    - Educação continuada:
    Também foi homologado o resultado do primeiro concurso Literatura para Todos. A iniciativa contou com a inscrição de 2.095 obras, entre contos, novelas, crônicas, poesias, biografias, tradição oral e teatro. Cada um dos premiados vai receber R$ 10 mil, além da impressão e distribuição de 300 mil exemplares do seu livro para as turmas do programa Brasil Alfabetizado. A distribuição das obras entre os alunos da educação de jovens e adultos pretende incentivar a leitura entre esse público e enfrentar um problema grave no processo educacional: a taxa de retorno ao analfabetismo chega a 60% entre os recém-alfabetizados quatro anos após deixarem a escola, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

    Repórter: Luciano Gallas

     

  • Eduardo Nakamura recebe prêmios por sua tese de destaque (Foto: Fabiana Carvalho)A tese Fusão de Dados em Redes de Sensores sem Fios foi uma das três vencedoras do Grande Prêmio Capes de Teses.  O trabalho foi selecionado como o melhor da área de ciências exatas e da terra. A cerimônia de premiação ocorreu na noite de quarta-feira, dia 22, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.


    “Estudei como medir qualquer tipo de grandeza, como temperatura, umidade ou velocidade do vento”, explicou o autor, Eduardo Freire Nakamura. “Com os dados, é possível, por exemplo, monitorar níveis perigosos de gases na atmosfera, a quantidade de poluentes num rio ou detectar incêndios em florestas”, exemplificou.


    Além do trabalho de Nakamura, que defendeu a tese no programa de pós-graduação de ciência da computação da Universidade Federal de Minas Gerais, outros dois foram premiados. Na área de ciências humanas, ciências sociais aplicadas e linguística, letras e artes, o vencedor foi Sérgio Adas, da Universidade de São Paulo, com O campo do Geógrafo: Colonização e Agricultura na Obra de Orlando Valverde (1917-1964); na de ciências da saúde e agrárias, Rogério de Castilho Jacinto, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), campus de Piracicaba, com Relação da Sintomatologia com a Presença de Microorganismos e Endotoxinas em Canais Radiculares com Necrose e Suscetibilidade Antimicrobiana de Bactérias Anaeróbicas Estritas.


    Na cerimônia, também receberam prêmios 38 teses de destaque em cada área do conhecimento.


    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a excelência do ensino de pós-graduação deve se traduzir na educação básica. “Para que a pós-graduação continue a avançar, precisamos dar atenção semelhante aos estágios iniciais da educação”, disse.


    Haddad lembrou os desafios da nova Capes, que assumiu, em 2007, a tarefa de formação de professores da educação básica. “Agora, lançamos a plataforma Paulo Freire, que oferece oportunidades de formação inicial e continuada a todos os professores da educação básica”, destacou. Serão aproximadamente 300 mil ingressos de professores sem formação superior em licenciaturas até 2011. As inscrições para as vagas de 2009 estão abertas até 31 de julho. “A comunidade científica precisa assumir, com a Capes, o compromisso de melhorar a qualidade da educação básica.”


    Foram premiadas 38 teses de cada área do conhecimento, com medalhas e certificados da Capes (Foto: Fabiana Carvalho)Premiação - O Grande Prêmio Capes de Teses selecionou os três melhores trabalhos entre os 38 escolhidos pelo Prêmio Capes, que é outorgado ao melhor trabalho selecionado em cada uma das áreas do conhecimento. O Grande Prêmio é entregue à melhor tese escolhida nos grupos de grandes áreas - ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; engenharias e ciências exatas e da terra; e ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas, bem como na área de ensino de ciências.


    Os ganhadores do Prêmio Capes receberam medalha, certificado e bolsas de pós-doutorado. Os vencedores do Grande Prêmio receberam ainda US$ 15 mil oferecidos pela Fundação Conrado Wessel.


    Saiba mais sobre os ganhadores e os prêmios na página eletrônica da Capes.

    Maria Clara Machado

  • O mestrado profissional abre aos professores novas perspectivas para o ensino de física, hoje centrado no docente, baseado em aulas expositivas e em resolução de problemas (foto: info.abril.com.br)Professora de física no Distrito Federal, Samara Brito está entusiasmada com as aulas do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física, que cursa desde o segundo semestre do ano passado. “Minhas aulas foram completamente afetadas pelo caminho que tenho trilhado no mestrado”, destaca. Há 14 anos no magistério, ela leciona no Centro de Ensino Fundamental nº 8, instituição da rede pública de ensino do DF, na região administrativa do Guará, e no Colégio Marista de Brasília, da rede particular. As turmas da professora incluem alunos dos três anos do ensino médio e da educação de jovens e adultos.

    Segundo Samara, a participação no curso, criado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) para qualificar professores da educação básica, resultou em mudanças em sua forma de ministrar aulas. “As ferramentas pedagógicas estudadas e agora mais bem compreendidas me levaram a ressignificar as estratégias de ensino”, analisa.

    De acordo com o professor Marco Antonio Moreira, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), coordenador do mestrado, o curso tem ênfase em conteúdos, tecnologias e desenvolvimento de estratégias didáticas para melhorar o ensino da física. “Com isso, espera-se que os egressos estejam mais preparados para um ensino coerente com o século 21”, ressalta. Ele diz que o mestrado é uma iniciativa importante, pois a física está quase desaparecendo nos currículos escolares e há baixa procura pela licenciatura.

    Segundo o professor, além de reduzido número de aulas, o conteúdo de física do ensino médio está desatualizado. O ensino é o tradicional, de sempre. “Centrado no docente, baseado em aulas expositivas e resolução de problemas; treina o aluno para provas e não faz uso de tecnologias de comunicação e informação.”

    As atividades do mestrado em ensino de física tiveram início em agosto de 2013, em 21 polos. Cerca de 300 candidatos foram selecionados para a primeira edição. Em agosto próximo, eles apresentarão dissertações e produtos educacionais desenvolvidos.

    Atualmente, 46 polos estão em funcionamento em todo o país, com a participação de 750 professores mestrandos, aproximadamente. A expectativa é que nova seleção seja feita no segundo semestre deste ano, com início das atividades em março de 2016. “Provavelmente, teremos de dez a 20 novos polos e cerca de 200 novos professores mestrandos”, prevê Moreira.

    Valorização — Na opinião do professor, o mestrado representa a valorização do professor de física, uma oportunidade que os docentes não imaginavam ter. “Fazer um mestrado profissional em universidades renomadas e ter bolsa para isso é algo completamente novo para os professores de física”, argumenta. Moreira lembra que a característica principal do perfil dos mestrandos é que sejam professores de física em serviço e continuem em serviço durante o mestrado. “Enquanto política pública, o Mestrado Profissional Nacional em Ensino de Física e em outras áreas é um grande avanço para a educação brasileira.”

    Ligada ao polo que funciona na Universidade de Brasília (UnB), Samara assiste às aulas às segundas e terças-feiras, nos turnos vespertino e noturno. Apesar do grande desafio que tem sido fazer o mestrado e lecionar em duas escolas, ela diz que o esforço vale a pena. “Ao me debruçar novamente sobre toda a estrutura conceitual e ao revisitar todo o desenvolvimento filosófico e científico associado à física e a seu ensino, percebo o quanto é importante que um educador permaneça sempre estudando”, enfatiza. “O educador deveria ser um eterno aluno-pesquisador.”

    Tecnologias — A professora, que escolheu como tema de sua dissertação O Uso do Instagram como Ferramenta de Ensino dos Fenômenos Ópticos, entende que é necessário compreender o uso de tecnologias na sala de aula. “Uma proposta recente da tecnologia educacional consiste, em vez de tentar impedir o uso de aparelhos como tablets e smartphones, em incorporar seu uso às aulas”, revela. Isso, na visão de Samara, não só vai promover o acesso livre às informações como melhorar a relação entre alunos, via e-mail e redes sociais, e favorecer a interatividade.

    “Podemos observar que há uma carência na formação dos licenciados no que se refere ao uso de tecnologias na educação. A ideia, portanto, é criar possibilidades pedagógicas para professores da educação básica no uso de tecnologias para aprendizagem”, diz. “Nesse caso, por meio de dispositivos móveis, como o celular, e uma rede social, como o instagram.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e na página do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física na internet

  • Em 19de agosto próximo, 856 professores de língua portuguesa que lecionam no ensino fundamental público iniciam o primeiro mestrado profissional em letras (ProfLetras), aberto pelo Ministério da Educação. O curso, semipresencial, será ministrado por 34 instituições de educação superior públicas do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    A divulgação dos selecionados está prevista para sexta-feira, 2de agosto. Em seguida, serão feitas as matrículas nas instituições e unidades (polos) escolhidas pelos professores. A concorrência às 856 vagas teve 9.369 candidatos. A parte presencial da formação será ministrada em 39 polos de 34 universidades públicas em 19 unidades da Federação das cinco regiões.

    De acordo com a coordenadora-geral do ProfLetras, Maria das Graças Soares Rodrigues, o mestrado profissional tem 360 horas e duração de dois anos. Os professores que concluírem o curso receberão certificado de mestre. Esta primeira edição é dirigida a educadores com licenciatura em letras, habilitação português, integrantes do quadro permanente da rede pública e no exercício da atividade docente do primeiro ao nono ano do ensino fundamental.

    O conteúdo a ser estudado inclui linguagem e letramento. Além das atividades presenciais, nos polos, duas vezes por semana, o professor vai estudar por videoconferências, fóruns e com material a ser postado na plataforma Moodle.

    Para introduzir os cursistas nas atividades da plataforma, o início do curso prevê aulas de elaboração de projetos e de tecnologias da educação. Segundo Maria das Graças, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) dará acesso a livros básicos para consulta e estudos dos professores nos 39 polos. A relação das obras foi sugerida pelo Fórum de Educação a Distância para Treinamento dos Professores Formadores, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Maria das Graças tem a expectativa de que a Capes ofereça bolsas aos cursistas. O valor mensal da bolsa de mestrado profissional é de R$ 1,5 mil.

    Mais informações sobre o ProfLetras na página da Comissão Permanente de Vestibular (Comperve) da UFRN na internet.

    Ionice Lorenzoni
  • A concorrência pelas vagas do Profmat envolveu 16.662 professores em atividade na educação básica em municípios de todo o país (foto: ifsul.edu.br)Os 1,5 mil professores de matemática da educação básica pública selecionados para a quarta edição do Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) devem fazer a matrícula até 15de novembro próximo. Caso haja desistências, os pré-selecionados que integram a lista de espera farão a matrícula de 16de novembro a 15de dezembro. As aulas terão início em 22de fevereiro de 2014.

    Concorreram às vagas do Profmat 16.662 professores em atividade na educação básica em municípios de todo o país. Dados da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), entidade que coordena o Profmat, mostram que na distribuição das vagas a região Sudeste aparece com o maior número (565), seguida pela região Nordeste (415). As regiões Sul e Centro-Oeste têm 190 vagas cada uma. A Norte, 140.

    Entre as 59 instituições de educação superior públicas encarregadas da pós-graduação dos professores, duas do Nordeste destacam-se pelo número de inscritos. A Universidade Federal do Ceará (UFC) teve 924 candidatos a 30 vagas; a do Piauí, 657 concorrentes a 40 vagas. No Sudeste, a Universidade Federal do ABC (UFABC), com sede em Santo André, São Paulo, recebeu o maior número de inscritos — 434 para 40 vagas. Na região Norte, o destaque foi a Universidade Federal do Pará (UFPA), com 549 concorrentes a 20 vagas, conforme a tabela.

    Em todo o país, o curso de mestrado profissional será ministrado em 79 polos de instituições de educação superior públicas, filiadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    O Profmat é um programa de mestrado semipresencial, gratuito, de 24 meses de duração, desenvolvido em três períodos letivos por ano e um período intensivo nas férias de verão. A adoção desse formato visa a facilitar a vida dos cursistas, uma vez que a maioria combina o exercício da atividade docente com a pós-graduação.

    Mais informações sobre o programa na página da SBM na internet.

    Ionice Lorenzoni
  • No segundo semestre deste ano, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançará edital para selecionar candidatos à segunda turma do programa Mestrado Profissional em Ensino de História. Atualmente, 130 professores da educação básica de escolas públicas fazem o curso, em 12 núcleos, em municípios dos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins.

    Há ainda a ideia de, no próximo edital, ampliar o número de instituições com oferta do curso. “O mestrado profissional faz a articulação das disciplinas e das atividades acadêmicas com as novas práticas na sala de aula; é um enriquecimento muito grande para a docência”, explica a coordenadora nacional do programa, professora Marieta de Moraes Ferreira, titular da UFRJ.

    O curso tem carga horária de 510 horas. Embora algumas atividades sejam oferecidas a distância, as aulas são ministradas na modalidade presencial.

    Professor da rede pública no Rio de Janeiro, Eric Rodrigues desdobra-se para conciliar as atividades de sala de aula com as do mestrado. Ele reserva duas tardes e uma noite durante a semana para cumprir as disciplinas. “É difícil conciliar; como professor 40 horas, é uma forte demanda”, explica Rodrigues, que cursa três disciplinas, ofertadas em polos de três cidades do estado.

    Para ir de um local a outro, Rodrigues usa o carro. Os custos a mais no orçamento por conta do combustível são pagos pela bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Todos os professores do mestrado que conciliam os estudos com o trabalho docente têm direito ao benefício.

    Apesar da dupla jornada, Rodrigues não tem dúvidas quanto à importância da qualificação. “Via carência teórica para executar parte do trabalho”, afirma. A ideia dele é pesquisar uma metodologia para o ensino de história que incorpore o uso da tecnologia na escola. “Os estudos no curso reorientam minha visão sobre como pensar métodos avaliativos críticos para a utilização desse recurso, além de como desenvolver uma avaliação capaz de testar a produção do conhecimento do aluno”, explica.

    Esperança — Professora de história do município fluminense de Nova Iguaçu, Cíntia Benak, apesar de média 8 na seleção do programa, não conseguiu a classificação. “Minha opção de polo foi a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), uma das médias mais altas”, diz. “Infelizmente, são poucas vagas, e o processo seletivo por polo nos impede de ter maiores chances.”

    A professora Cíntia cumpre, na condição de aluna especial, disciplina eletiva no polo de Duque de Caxias da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). No fim do ano, ela tentará a classificação no segundo processo seletivo do mestrado profissional em história. Se aprovada, poderá aproveitar as disciplinas já cursadas.

    O Mestrado Profissional em Ensino de História é, segundo Cíntia, a solução e a única esperança para os professores que estão em sala de aula e querem se qualificar. “A bolsa de estudos e o horário do mestrado profissional facilitam a vida do professor que necessita se qualificar, mas precisa trabalhar”, salienta.

    Na sociedade do conhecimento, ela acredita que a qualificação torna os docentes mais críticos, reflexivos e atuantes no processo de ensino e aprendizagem. “A geração de alunos exige uma educação inserida nas novas tecnologias; exige de nós aulas dinâmicas, interessantes, atuais e modernas”, diz. “Despertar a atenção desses jovens em plena era tecnológica é desafiante; logo, um professor qualificado é essencial para o processo educacional, e o mestrado profissional amplia essa visão.”

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor

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    Mestrado dá novo significado a estratégias de ensino de física

    Professores aprendem mais para evoluir no ensino de matemática

    Mestrado ajuda professores a trocar experiências sobre aulas

  • O mestrado profissional ajuda o professor da educação básica a abandonar as aulas tradicionais de física, baseadas em fórmulas que desagradam os estudantes, e a adotar métodos inovadores (foto: produto.mercadolivre.com.br)Os 360 professores de física selecionados para o primeiro programa de Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (Mnpef) terão a oportunidade de conhecer, aprender e praticar novas formas de ensinar e de motivar os estudantes a gostar da disciplina. É isso que diz a professora Eliane Veit, do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ela integra a equipe que coordena o programa.

     

    Para Eliane, os professores que trabalham na educação básica precisam abandonar as aulas tradicionais de física, assentadas em fórmulas detestadas pelos estudantes. Ela diz ser necessário inovar e mostrar aos estudantes o que fazer com os conhecimentos, como essas informações podem ajudá-los a refletir, a selecionar, a pesquisar.

     

    A capacitação dos professores abrange o domínio de conteúdos de física e de técnicas atuais de ensino para aplicação em sala de aula. Entre essas técnicas estão recursos de mídia eletrônica e meios tecnológicos para motivação, informação, experimentação e demonstração de diferentes fenômenos físicos. É a isso que se propõe o mestrado, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Física (SBF). As aulas começaram na segunda metade de agosto, em 21 polos de instituições federais e estaduais públicas de educação superior vinculadas à Universidade Aberta do Brasil (UAB). Participaram da seleção 933 educadores.

     

    Entre as instituições que receberam maior número de inscrições estão o câmpus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), com 89 candidatos para 30 vagas; o câmpus de Mossoró da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte, com 77 inscritos para 15 vagas, e o câmpus de Ji-Paraná da Universidade Federal de Rondônia (Unir), com 76 inscritos para 15 vagas.

     

    De acordo com Eliane, além do interesse dos professores de física pelo mestrado, 74 instituições públicas de educação superior apresentaram candidatura para a oferta do curso. A Sociedade Brasileira de Física selecionou 21 polos universitários com reconhecidos programas de pós-graduação na área. Das 360 professores selecionados, 280 estão distribuídos em cidades do interior e 80 em quatro capitais — Brasília, Manaus, Natal e Vitória. As cinco regiões do país foram contempladas. O Sudeste ficou com 125 vagas; Nordeste, 105; Centro-Oeste, 55; Sul, 40, e Norte, 35.

     

    O mestrado profissional em física é um curso semipresencial, gratuito, com duração de dois anos. Os educadores em efetivo exercício profissional em rede pública da educação básica podem pedir bolsa de estudos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O valor da bolsa é de R$ 1,5 mil mensais.


    Letras — Os 854 educadores selecionados para a primeira edição do Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) começaram as aulas em 19 de agosto. Eles estudam em 39 polos de 34 instituições públicas de educação superior. De acordo com a coordenadora do programa, professora Maria das Graças Soares Rodrigues, os estados da região Nordeste concentram 20 dos 39 polos. Os demais estão no Sudeste, com oito polos; Sul (quatro), Centro-Oeste (quatro) e Norte (três).

     

    Na avaliação de Maria das Graças, os cursos estão democratizados nas regiões Sul e Sudeste. No Nordeste, porém, a pós-graduação ainda não é uma realidade. Para a professora, a situação começa mudar com a criação de cursos de mestrado profissional, como é o caso do Profletras. A Capes já assegurou bolsas de estudos para os cursistas.

     

    Em 2014, no primeiro semestre, serão lançados editais para seleção de professores para a segunda edição, com início das aulas em agosto. No semestre seguinte, para as aulas a serem iniciadas em fevereiro de 2015. O programa pretende que os cursos passem a ter início sempre no primeiro semestre letivo, o que facilitaria as redes de ensino a programar a liberação dos professores para os períodos presenciais.

     

    Para incentivar os professores de letras a fazer o mestrado e ter bom aproveitamento, a Capes, segundo Maria das Graças, vai premiar os 26 cursistas que obtiverem melhor classificação no fim do curso. O prêmio é uma viagem de 30 dias a Coimbra, Portugal.

     

    O curso de física integra a série de mestrados profissionais criados pelo Ministério da Educação para qualificar os professores das redes públicas de ensino. O primeiro foi de matemática, o Profmat, em 2011. Para 2014, na quarta edição, o Profmat selecionou 1,5 mil professores, que começarão as aulas em 22 de fevereiro. Este ano, foi lançado o Profletras. O terceiro mestrado profissional criado pelo MEC é o Mnpef.


    Ionice Lorenzoni

  • Com 17 anos de história, a Escola Superior da Advocacia Geral da União (AGU) Ministro Victor Leal agora poderá ofertar cursos de pós-graduação lato sensu. A cerimônia de credenciamento da instituição foi realizada nesta sexta-feira, 13, na sede da AGU, em Brasília, e contou com a participação do ministro da Educação, Rossieli Soares.

    “Nosso sentimento é que está mais do que na hora de a própria AGU ter o seu processo de formação reconhecido, pela especialização que a própria AGU tem, em advocacia pública e administrativa”, afirmou o ministro. “Termos a AGU credenciada como pós-graduação lato sensu é um passo importante para a escola e mesmo, quem sabe no futuro, também para atendimento ao público de fora da instituição. Acho que é uma oportunidade também de a AGU compartilhar com a sociedade brasileira todo o conhecimento acumulado ao longo dos anos”.

    A escola da AGU é um centro de captação e disseminação do conhecimento para os profissionais do direito e membros e servidores da casa. Além de promover a atualização e o aperfeiçoamento dos profissionais de das carreiras jurídicas, a escola também fomenta estudos para o desenvolvimento de novas técnicas de trabalho voltadas à advocacia pública.

    Fortalecimento – A advogada-geral da União, ministra Grace Maria Fernandes Mendonça, destacou que essa mudança tende a fortalecer o estado democrático de direito. “A nossa casa vem de fato se preparando com muita seriedade e responsabilidade para esse desafio, que também passa pela divulgação, pelo conhecimento e pelo compartilhamento de informações e de ideias”, explicou a ministra. “Sabemos que tudo isso tende a enriquecer o estado democrático de direito, mas acima de tudo, tende a fortalecer também a defesa dos interesses da união enquanto pessoa jurídica de direito público, e é esse o nosso centro de atuação”.

    Todas as equipes do MEC e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada à pasta, estarão à disposição da escola da AGU, para apoiar o projeto de criação de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado. “Será mais um grande passo, e vamos estar lado a lado com a AGU para que possamos avançar nesse sentido”, disse o ministro.

    Também presente ao evento, o diretor da escola da AGU, Diogo Palau, destacou que esse credenciamento abre a possibilidade de a escola ofertar cursos de pós-graduação lato sensu à distância. “Isso nos dá condições para que a escola dissemine de uma forma mais democrática o conhecimento para toda a instituição, não só para os colegas que estão em Brasília”, explicou. “Traz também a possibilidade de fazer cursos de pós-graduação voltados para áreas não jurídicas da instituição, como um curso de pós-graduação em perícia judicial. ”

    Histórico – O Centro de Estudos Ministro Victor Nunes Leal foi inaugurado em 27 de novembro de 2000 e, em agosto de 2005, transformado na Escola da AGU. Além da sede, em Brasília, a instituição mantém cinco unidades descentralizadas que atuam de forma regionalizada em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

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