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  • Projeto de lei a ser apresentado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Educação prevê a obrigatoriedade da formação em nível superior para todos os professores da educação básica. Hoje, a Lei de Diretrizes e Bases (no 9.394, de 20 de dezembro de 1996) determina formação mínima de nível médio na modalidade normal para os professores que ensinam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.

    “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação”, sugere o projeto, que altera o artigo 62 da LDB. Os requisitos mínimos de formação para os professores da educação infantil permanecem — ensino médio na modalidade normal.

    “Essa regra da LDB, que exige a obrigatoriedade do diploma superior para os anos iniciais, não pode afetar o professor efetivo, mas tem um caráter fortemente indutivo”, explica o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Até porque a maioria dos planos de carreira prevê a progressão a partir da formação.”

    O projeto integra as medidas para melhorar a qualidade dos professores em exercício na educação básica e dos que receberão formação inicial em licenciatura. Neste último caso, o texto estabelece ainda que o Ministério da Educação pode definir nota de corte (nota mínima) no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de professores. “O ingressante em curso de formação de professores já tem de estar num patamar adequado para que sua formação seja a melhor possível”, disse Haddad.

    Segundo o ministro, a nota de corte será definida com base na necessidade do sistema de formação de professores, do ponto de vista quantitativo, e na qualidade dessa formação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad
  • Será publicado nesta quinta-feira, 28, o novo instrumento de autorização dos cursos de pedagogia. A característica principal é a exigência de 70% da carga horária do curso ser dedicada à formação de professores - tanto do ponto de vista teórico quanto prático.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a intenção é dar mais cautela à autorização de novos cursos de pedagogia. “Embora a maioria dos professores sejam formados em cursos de pedagogia, esses cursos, regra geral, não estão estruturados para formar professores, já que têm baixa carga horária destinada a esse fim”, afirma.

    Além do aumento da carga horária, o MEC vai checar se a bibliografia utilizada nos cursos está voltada para a formação do magistério. “Isso é fruto do trabalho de supervisão dos cursos de pedagogia”, lembra Haddad.

    Concurso – Entre as medidas de valorização do magistério também está o ingresso na carreira, depois que o profissional se forma. No segundo semestre deste ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) vai lançar uma matriz para uma prova nacional de concurso para professores, que será aplicada em sua primeira edição no primeiro semestre de 2010.

    O objetivo é constituir um banco de professores formados que tenham passado por essa prova, cuja nota seja utilizada pelos sistemas estaduais e municipais para a contratação. “Não há um padrão nacional hoje”, afirma o ministro. “Municípios, especialmente os mais pobres, têm muita dificuldade em elaborar um concurso para o magistério. Há uma demanda antiga de apoio técnico do MEC para auxiliar os municípios a selecionar seus professores”, explica. Para participar do concurso nacional, os entes federados devem manifestar interesse.

    “Quando há um banco de professores que passaram por uma prova nacional de concurso, governadores e prefeitos que quiserem melhorar seus sistemas de ensino vão ter que oferecer condições de trabalho mais adequadas para atrair os melhores profissionais, o que inclui também a remuneração”, ressalta Haddad. Na visão do ministro, o que proporciona a valorização do magistério é o conjunto de todas as medidas, desde o piso salarial, passando pela formação, até o ingresso na carreira.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Currículo de 900 horas de estudos e 200 horas de atividades complementares por ano, 104 professores trabalhando em tempo integral, seis aulas de 50 minutos de segunda a sexta-feira. É esse o perfil do Ensino Médio Inovador que o Rio Grande do Norte começou a implantar este ano no estado.

    As mudanças ocorrem em 11 escolas públicas que atendem 7.530 estudantes do primeiro ano do ensino médio. De acordo com a coordenadora do projeto no estado, Maria do Socorro Ferreira, a secretaria de educação decidiu implantar a reforma do currículo em um número reduzido de escolas e em turmas que ingressaram no ensino médio em 2010.

    Para aumentar as atividades anuais e o número de horas de aulas – de 800 para 1.100 horas – um dos desafios foi ampliar a jornada dos professores. Como os contratos dos docentes no estado são de 30 horas semanais, a secretaria de educação ampliou a jornada de uma equipe de educadores para 40 horas semanais. A mudança visa atender um dos requisitos do projeto, que é o professor com dedicação exclusiva.

    Outro desafio foi criar opções de atividades complementares para os 7.530 alunos, também obrigatórias no projeto. As 11 escolas oferecem dez tipos de atividades com carga horária semestral que varia entre 20 e 60 horas. Cada aluno escolhe as atividades que praticará, desde que, no conjunto, some o mínimo de 100 horas semestrais. Artes e produção cultural, produção e tradução de textos e literatura, saúde e prevenção na escola, tecnologias da informação e comunicação estão entre as dez opções.

    Parte dos recursos que as escolas recebem do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), repassados pelo governo federal, informa Maria do Socorro, será investida em atividades culturais. Visitas para conhecer o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade, comunidades quilombolas, museus, feira de livros e participação em festivais literários integram o projeto.

    Aulas práticas em laboratórios e oficinas também caracterizam a experiência que o Rio Grande do Norte começou a desenvolver em março deste ano.

    Pernambuco– O Ensino Médio Inovador em Pernambuco reúne 17 escolas públicas onde estudam 10.341 alunos do primeiro ano do ensino médio. Para dar conta das atividades, a secretaria estadual de educação designou 51 professores com jornada integral, sendo três por escola (um de linguagens, um de ciências humanas e um de ciências da natureza), que fazem a articulação com os outros docentes.

    Letícia Ramos da Silva, que coordena o projeto no estado, diz que ao ficar na escola o dia todo, o educador de tempo integral desenvolve uma série de tarefas, entre elas, articular com os outros professores as disciplinas da sua área de conhecimento, orientar e acompanhar as atividades dos alunos dentro e fora da escola. A formação integral do adolescente, diz Letícia, é o centro do projeto.

    Para construir a grade de atividades complementares, as escolas de Pernambuco ouviram os alunos e suas famílias. Resgate das raízes culturais do estado, tais como o reizado e a dança do coco, foram contribuições dos estudantes. Oficinas de teatro, produção de documentários e revista eletrônica, como fazer um diário de bordo, iniciação científica e pesquisa de campo, também são opções.

    Segundo Letícia Ramos da Silva, nas escolas do projeto os alunos têm atividades integrais em dois dias da semana, com almoço na escola. No conjunto, os alunos terão 1.250 horas de aulas e atividades por ano. Ao final dos três anos, a carga horária somará 3.700 horas. Hoje o ensino médio tem 2.400 horas.

    Ionice Lorenzoni

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    Ensino Médio Inovador exige recursos de R$ 22,6 milhões
  • A educação infantil pública no Brasil cresceu nos últimos anos. O censo da educação básica de 2009 mostra que há 1,2 milhão de crianças matriculadas em creches. Em 2000, esse número era de 652 mil.

    Já na pré-escola, foram registradas 3,7 milhões de matrículas em instituições públicas no ano passado; há dez anos, eram 3,8 milhões. No entanto, essa diferença não representa queda no número de crianças matriculadas, já que boa parte dos alunos de seis anos, que antes cursavam a pré-escola com essa idade, agora estão no primeiro ano do ensino fundamental, devido à implantação do ensino de nove anos. Em 2009, havia 2,2 milhões de matrículas no primeiro ano do ensino fundamental.

    Com a expansão da oferta na educação infantil, a demanda por professores qualificados também aumenta. Na creche, por exemplo, a proporção deve ser de um educador para cada dez alunos, no máximo. Por isso, o Ministério da Educação tem intensificado as ações de formação de docentes para atuar nessa etapa da educação básica.

    Uma dessas ações é o Proinfantil, programa que tem o objetivo de formar – em nível médio magistério – professores em exercício na educação infantil pública que não tenham sequer o ensino médio. Já estão em formação 23 mil docentes.

    Com o ensino fundamental de nove anos, obrigatório a partir de 2010, as matrículas no primeiro ano também cresceram. Para melhorar a qualidade do ensino em leitura, escrita e matemática, o MEC oferece o Pró-Letramento, programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental, em exercício na rede pública.

    Vale lembrar que, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os educadores formados em nível médio na modalidade normal estão habilitados a lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que altera a LDB; caso seja aprovado e sancionado, determinará que os professores com formação em nível médio, que passem em concursos para atuar na rede pública de ensino, terão prazo de seis anos para concluir um curso de licenciatura.

    “É importante ressaltar que a educação infantil saiu da assistência social e foi para a área educacional há pouco tempo. Antes, não se exigia formação em magistério para atuar em creches, porque o profissional só tinha que cuidar das crianças; agora, tem que cuidar e educar”, explica a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.

    Ainda assim, a quantidade de professores com formação inferior à exigida para lecionar caiu em dez anos. Em 1999, havia 130.949 docentes com nível fundamental. Em 2009, o número foi para 12.480. Já os formados em nível médio eram 1.022.257 em 1999. Dez anos depois, havia 624.320 professores atuando com esta formação. Destes, 385.663 estavam em creches, pré-escolas e nos anos iniciais do ensino fundamental; portanto, com formação adequada para essas etapas do ensino, de acordo com o artigo 62 da LDB.

    Graduação– O Ministério da Educação investe na qualificação dos docentes em nível superior por meio do Plano Nacional de Formação de Professores. A intenção é beneficiar 332 mil educadores em exercício na rede pública de ensino até 2011.

    Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia se voltam para a formação de docentes da educação básica. Cada um deve reservar 20% das vagas a cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia, para ajudar a suprir a demanda por professores dessas disciplinas.

    Mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também beneficiam os docentes. Poderão quitar o empréstimo do Fies com trabalho os estudantes dos cursos de licenciatura que optarem pela carreira de professor das redes públicas da educação básica com jornada de, no mínimo, 20 horas semanais. O abatimento mensal será de 1% da dívida.

    Outra facilidade para que os professores se graduem em nível superior vem do Programa Universidade para Todos (Prouni). Educadores da rede pública de educação básica que concorrem a uma bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estão abertas, até o dia 18, as inscrições para o Seminário Nacional de Políticas para o Ensino Médio. O encontro, que será realizado em Brasília, no período de 22 a 24, é dirigido a professores, estudantes e entidades. Nos três dias, estarão em debate assuntos como currículo, acesso, permanência e qualidade. A organização é do Ministério da Educação, em parceria com entidades da sociedade civil.

    O seminário terá plenária, mesas temáticas e apresentação de pesquisas. Temas como o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a ampliação da obrigatoriedade de escolaridade, de 15 para 17 anos, farão parte das discussões.

    As mesas vão abordar o tema Os Sujeitos do Ensino Médio e o Currículo do Ensino Médio, sob vários aspectos — educação de jovens e adultos; ensino médio noturno, regular, do campo e profissional; educação inclusiva; magistério; educação indígena; educação quilombola e populações tradicionais; gestão municipal e federal e educação étnico-racial.

    A ficha de inscrição e a relação dos temas das mesas estão na página eletrônica do Ministério da Educação.

    Ionice Lorenzoni
  • As obras complementares para os anos iniciais do ensino fundamental têm como objetivo ampliar o universo de referências culturais dos alunos nas diferentes áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo, contribuir para ampliar e aprofundar as práticas de letramento no âmbito da escola.

    Essas obras configuram-se como instrumento eficaz de apoio ao processo de alfabetização e formação do leitor, ao ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares e ao acesso do aluno ao mundo da escrita e à cultura letrada.

    Foram distribuídos cinco acervos distintos (com 30 títulos diferentes) e um manual, destinados às salas de aula dos 1º e 2º anos do ensino fundamental. Todas as escolas públicas cadastradas no censo escolar receberam esses acervos.

    As obras complementares ao PNLD 2013 são destinadas aos 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental.







                                        Secretaria de Educação Básica
  • As inscrições para a quinta edição do Prêmio Professores do Brasil foram prorrogadas até 15 de outubro. Um dos objetivos do prêmio é estimular a participação dos professores na implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007.

    Podem concorrer experiências que, desenvolvidas por professores, tenham contribuído pelo sucesso escolar dos alunos e qualidade da aprendizagem; pela permanência do aluno na escola, com práticas que reduzam a repetência, o abandono e a evasão; pela participação da família no processo de aprendizagem dos alunos e a abertura da escola à comunidade na qual ela está inserida; pela inclusão educacional, social, racial, digital, e pela formação ética, artística, cultural e cidadã dos alunos.

    Somente experiências desenvolvidas ou em desenvolvimento, com resultados comprovados durante o ano letivo de 2010 e que promovam os objetivos do PDE, poderão ser inscritas. Podem participar professores de todas as etapas da educação básica em exercício em escolas públicas e de instituições educacionais comunitárias, filantrópicas e confessionais conveniadas aos sistemas públicos de ensino.

    Os 40 educadores com experiências selecionadas pela comissão receberão, cada um, R$ 5 mil, além de troféu e certificados expedidos pelas instituições promotoras do prêmio. Já as escolas nas quais foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com a aquisição de equipamentos audiovisuais ou multimídia, no valor de até R$ 2 mil.

    A inscrição tem duas etapas. Na primeira, o professor preenche o formulário e o envia pela internet; na segunda, posta nos correios (sedex ou AR) o relato da experiência, cópias de documentos pessoais, declaração da escola, entre outros.

    O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A Fundação SM, Intel, Instituto Votorantim e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) são os patrocinadores.

    Assessoria de Comunicação Social



    Confira
    o regulamento, a ficha de inscrição e a premiação na página eletrônica do prêmio
  • Convidar, chamar, convocar os professores da educação básica para participar da segunda Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. É esse o pedido que a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC faz aos quase 5 mil municípios que já aderiram ao concurso.

    A adesão das redes municipais de educação é alta, mas o número de professores inscritos ainda é baixo, diz o coordenador geral de tecnologias da educação da SEB, Raymundo Ferreira Filho. Até as 12 horas desta segunda-feira, 10, aderiram 4.766 municípios, 37.155 escolas e 83.759 professores. A adesão e as inscrições podem ser feitas até a próxima sexta-feira, 14.

    A inscrição dos professores do quinto ao nono ano do ensino fundamental (quarta à oitava série) e das três séries do ensino médio é que define a abrangência da olimpíada, explica Raymundo. Como a maioria das prefeituras já aderiu, é preciso que elas mobilizem seus professores para participar.

    Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, indicam que a média de inscrições por semana varia de 10 mil a 15 mil, daí a importância de fazer um esforço nesta última semana para duplicar a participação. Em 2008, a olimpíada teve a adesão de 4.575 municípios e de 130 mil professores. A expectativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, promotores do evento, é de que 98% dos municípios, 200 mil professores e 9 milhões de estudantes participem do concurso.

    O tema da olimpíada é O lugar onde vivo. Professores e estudantes vão trabalhar textos de quatro gêneros literários. Alunos do quinto e sexto ano do ensino fundamental (quarta e quinta séries) vão desenvolver a poesia; sétimo e oitavo ano (sexta e oitava séries), textos no gênero memória; nono ano do ensino fundamental e primeira série do ensino médio, crônica; segunda e terceira séries do ensino médio, artigo de opinião.

    Inscrição– Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos, prêmios. Podem, ainda, solicitar informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310, e no Cenpec. Confira os vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Ionice Lorenzoni
  • Estudantes do ensino médio público, com idade entre 14 e 17 anos, podem concorrer a 27 vagas para representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul. Os escolhidos, que vão representar as cinco regiões do país e a diversidade nacional, farão parte da primeira assembléia de jovens do Mercosul que acontece em Montevidéu, no Uruguai, em outubro. Lá estarão também alunos da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

    A inscrição dos estudantes, de junho a agosto, é coordenada pela secretaria de educação de cada estado e do Distrito Federal. Cabe também à secretaria selecionar três alunos para concorrer à etapa nacional, que acontece de 14 a 16 de setembro, em Brasília. Para mobilizar escolas, professores e alunos, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC enviou para as secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal orientações, cartazes e fichas de inscrição.

    Critérios – Na seleção dos alunos, as secretarias estaduais de educação devem observar uma série de critérios, entre eles, assegurar o equilíbrio da representação de meninos e meninas, ter bom desempenho escolar, liderança e algum tipo de experiência de participação social.

    Estarão na etapa nacional cem candidatos, sendo três por unidade da Federação e 19 que representam a diversidade (indígenas, quilombolas, jovens de comunidades populares, da Amazônia e do Semiárido), esses selecionados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    A escolha dos 27 representantes do Brasil, sendo 18 titulares e nove suplentes, será conduzida pelo Ministério da Educação com o apoio do Unicef e do Observatório Jovem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A fase nacional será em setembro, em Brasília. Na capital, os concorrentes vão participar de oficinas preparatórias para a reunião em Montevidéu e da seleção final.

    Além dos alunos, cada estado deve indicar um professor para acompanhar os estudantes na fase nacional. Do conjunto de professores, nove serão escolhidos para ir a Montevidéu, sendo que cada professor será responsável por três alunos.

    O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar como a juvenil tem 126 membros, 18 por país – Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai e Venezuela – calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes, presidência rotativa, entre outros pontos.

    Parlasul – No âmbito político, o Parlamento do Mercosul foi criado em 2005, mas começou sua atuação em 2007. É integrado por 18 representantes de cada país do bloco e, no caso do Brasil, é composto por deputados e senadores das cinco regiões. O estatuto do Parlasul prevê eleições diretas de seus membros e representação proporcional ao número de eleitores de cada país.

    Ionice Lorenzoni
  • Entre as atividades do contraturno, a música aparece em primeiro lugar. (João Bittar)Cerca de 5 mil escolas públicas do ensino fundamental, que integram o programa Mais Educação, começaram a receber esta semana recursos do governo federal para as atividades extraclasse. No Mais Educação, os estudantes têm atividades culturais, esportivas e de lazer, além de reforço escolar, no contraturno das aulas.

    Este ano, o Ministério da Educação vai repassar R$ 130 milhões para o conjunto das escolas. Cada escola recebe entre R$ 30 mil e R$ 100 mil para aplicar nos próximos seis meses. O volume de recursos é definido com base no número de estudantes que participam do programa.

    A diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Jaqueline Moll, explica que os recursos são depositados, em cota única, diretamente na conta de cada escola. O dinheiro se destina ao pagamento dos monitores das atividades no contraturno e para aquisição de materiais. Cada escola tem direito a usar até R$ 500,00 por mês, para custeio.

    A música e os esportes estão entre as atividades preferidas dos estudantes do Mais Educação em 2009. Em levantamento realizado pela Secad entre dez tipos de propostas, a secretaria constatou que a maioria assinalou essas duas opções. A terceira mais procurada é a criação e manutenção de hortas escolares.

    Leandro Fialho, coordenador-geral de ações educacionais complementares da Secad, informa que as escolas têm liberdade para escolher as atividades do contraturno, mas é obrigatório oferecer acompanhamento pedagógico.

    Além do ensino fundamental, este ano o Mais Educação abriu espaço para ingresso de 159 escolas públicas do ensino médio de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Segundo Fialho, aos estudantes do ensino médio serão oferecidas atividades diferenciadas daquelas das escolas de ensino fundamental. Entre elas está o acesso a laboratórios de ciências e de informática.

    Expansão– Em 2010, a meta do Ministério da Educação é expandir os recursos, o número de escolas e de estudantes no Mais Educação. A previsão é de atender 10 mil escolas públicas nas 27 unidades da Federação com um orçamento que deve alcançar R$ 420 milhões. Além das capitais e regiões metropolitanas, o programa deve chegar às 159 cidades com mais de 163 mil habitantes. Na seleção, terão prioridade os estabelecimentos que tenham feito o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), que é um planejamento estratégico desenvolvido pela escola para melhorar o ensino e a aprendizagem.

    O Mais Educação começou em 2008 em 1.380 escolas do ensino fundamental, que receberam, no conjunto, R$ 45 milhões. Em 2009, o programa tem 5 mil escolas do ensino fundamental e 159 do ensino médio, e os recursos sobem para R$ 130 milhões.

    Onde estão – Os estudantes do ensino fundamental atendidos pelo Mais Educação residem em cidades com mais de 100 mil habitantes ou naquelas que se enquadram numa das seguintes situações: cidades com mais de 50 mil habitantes situadas no entorno das regiões metropolitanas; municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, e escolas que, em 2007, registraram Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) de até 3,5 pontos. O Ideb mede a qualidade da educação e trabalha com uma escala que vai de zero a dez pontos. No caso do ensino médio, o MEC selecionou para o projeto piloto estados que apresentam dificuldades nesse nível de ensino.

    Ionice Lorenzoni
  • Ferramenta vai ajudar na emissão da ID Estudantil


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Instituições de ensino da educação básica, profissional e tecnológica e superior devem indicar representante para abastecer o Sistema Educacional Brasileiro (SEB) até segunda-feira, 11 de novembro.

    Os profissionais devem ter vínculo com as instituições de ensino. A indicação precisa ser realizada pelos procuradores institucionais, no caso da educação superior, e pelos gestores escolares nas escolas públicas e privadas. O registro deverá ser feito pelo próprio site do sistema, que fica dentro da página do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira.

    Eles terão a função de alimentar a plataforma, já a partir do dia 11, com informações como nome completo, foto recente, número do CPF e data de nascimento do aluno. Também serão registrados nível e modalidade de educação de ensino.

    A ideia é reunir as informações em um banco de dados nacional dos estudantes. Trata-se de uma ferramenta importante para subsidiar a emissão da ID Estudantil, carteira digital e gratuita do Ministério da Educação (MEC) que, em breve, será disponibilizada. O documento poderá ser baixado nas lojas virtuais do celular.

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  • Avaliação

    alunosO conjunto de referências que faz da avaliação um procedimento necessário para definir prioridades e garantir a qualidade do ensino, leva a União a elaborar um sistema de avaliação capaz de diagnosticar e indicar necessidades de controle e correções de rumos na política educacional coordenada pelo MEC, em colaboração com os Estados e Municípios.

    Essas questões nos indicam que o desafio não está somente em desenvolver metodologias de avaliação para a educação básica e para o ensino médio em particular, mas como se podem tornar coerentes objetivos e metodologias. Afinal de contas, a avaliação do desempenho do aluno contribui para a política educacional constituindo-se em um componente da avaliação dos sistemas de ensino.

     

    A avaliação de desempenho dos alunos do ensino médio é uma das estratégias para a avaliação dos sistemas, com o objetivo de definir prioridades por parte da União e dos Estados, que possam ser necessárias para a definição ou redirecionamento dos rumos da política educacional.

     

    Particularmente em relação às incumbências da União, a avaliação indica as necessidades de apoio técnico e financeiro aos entes federativos. Para isto, alguns pressupostos são imperativos, tais como uma avaliação que permita correção de rumos e se realize ao longo do processo formativo e não somente ao final. Sendo assim, defendemos que exames de ensino médio se realizem a cada série, de modo que tanto os sistemas de ensino quanto os alunos possam perceber o desenvolvimento da aprendizagem e tomar providências necessárias para a recuperação, quando for o caso.

     

    Como parte de uma avaliação sistêmica, segundo parâmetros a serem definidos, os resultados desses exames devem permitir fazer projeções sobre a qualidade do ensino, a serem verificadas mediante análise dos fatores que, segundo estudos, são determinantes para a melhoria da aprendizagem. Dentre esses se incluem, por exemplo:

     

    Condições de infra-estrutura e de equipamentos de apoio didático (laboratórios, bibliotecas, etc.);

     

    Condições do ambiente escolar em termos físicos (localização, sonoridade, iluminação, ventilação) e sócio-políticos (gestão democrática, valorização dos trabalhadores, auto-estima dos alunos, envolvimento da comunidade, etc.);

     

    Adoção de livros didáticos e possibilidade de acesso a eles e a outras fontes impressas de conhecimento, pelos alunos;

     

    Características da organização curricular e do trabalho pedagógico;  valorização dos professores, considerando a qualidade da formação inicial, as oportunidades de formação continuada, o estímulo à participação no projeto pedagógico da escola, os princípios norteadores da carreira e as condições de trabalho;

     

    Características sócio-econômicas e culturais dos alunos.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • De acordo com o secretário Manuel Palacios, um grande efeito da Base Nacional Comum é a valorização do professor: “Como alguém que tem conhecimento especializado, que sabe o que fazer em sala de aula e sabe quais os objetivos que pretende alcançar com suas propostas de trabalho" (foto: Isabelle Araújo/MEC)À frente da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Manuel Palacios é o convidado da próxima edição do programa Educação no Ar, programa produzido pelo MEC. A entrevista trata da Base Nacional Comum Curricular (BNC), uma das prioridades do Ministério em 2016.

    O programa Educação No Ar, apresentado pela jornalista Carolina Oliveira, estreou em 9 de outubro de 2015, com a participação do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Chico Soares. A segunda edição será exibida pela NBR nesta sexta-feira, 12. Além de ser exibido pela emissora do governo federal, também estará disponível na Rádio MEC, no canal do MEC no Youtube, e na página oficial do MEC no facebook.

    O programa aborda a história, a importância e os impactos de uma base para a educação nacional. Manuel Palacios começa lembrando que a demanda por um currículo comum no Brasil é antiga. “A Base Nacional Comum Curricular, uma proposta que já constava na Constituição de 1988, foi reiterada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e, desde então, veio sempre sendo reclamada como uma contribuição importante para a educação básica no país”, diz o secretário.

    Palacios lembra que, assim como o Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu o prazo de 2016 para a aprovação da Base, a lei também é clara ao apontar a necessidade de um “pacto interfederativo” em torno do documento. Daí a importância do debate público e a participação de secretários municipais e estaduais de educação, professores, pais e alunos, para se chegar a uma proposta que tenha maior adesão possível. 

    Para o gestor da SEB, a Base deve reconhecer, ainda mais, a atuação dos docentes e fortalecer os outros profissionais da educação. “Um grande efeito de uma base nacional comum é essa valorização do professor como alguém que tem conhecimento especializado, que sabe o que fazer em sala de aula e sabe quais os objetivos que pretende alcançar com suas propostas de trabalho”, afirma. “O fato de esses objetivos serem compartilhados e serem o resultado de um grande debate, que mobiliza centenas de milhares de profissionais, é um grande ganho, o principal, talvez.”

    Na entrevista, o secretário falou também dos efeitos práticos da BNC para outros setores da educação. O primeiro deve ser visto nos anos seguintes à aprovação da Base: a diversificação dos currículos educacionais de estados e municípios. Mesmo adequados ao que propõe a norma curricular nacional, eles terão suas especificidades valorizadas. A produção de livros e outros materiais didáticos, os currículos dos cursos de formação de professores e até exames nacionais, como Enem e Prova Brasil, também serão influenciados, embora a longo prazo.  

    “É mais provável que esses efeitos venham a se observar no livro didático em 2020. A mesma coisa com os programas de avaliação”, diz. “É claro que o Enem vai ser afetado pela Base, mas isso certamente não vai ser em 2016; talvez 2017 seja um período ainda de transição ao novo modelo.”

    De acordo com Palacios, os efeitos mais significativos provavelmente só estarão maduros por volta de 2018. Para o secretário, o efeito imediato produzido pela norma comum curricular é a grande participação da sociedade no debate acerca de sua construção.

    Satisfação – Há pouco mais de um ano gerindo a SEB, Palacios, que é professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, revelou a satisfação profissional de participar desse processo tão importante para a educação brasileira. “Posso dizer, com franqueza, que para mim tem sido uma experiência riquíssima de conhecimento do Brasil, de conhecimento dos profissionais da educação, de reconhecimento da generosidade e da imensa vontade de acertar de todos os envolvidos nesse debate, dos profissionais das universidades que se envolveram nesse trabalho, essas equipes de redação da base, que se entregaram a um trabalho imenso, muitas vezes objeto de crítica, com uma coragem e uma generosidade fantástica”, destacou.

    No campo pessoal, o secretário se diz diferente a partir da experiência que a Base tem lhe proporcionado. “Tudo isso vai alterando você”, afirma. “Você vai conhecendo melhor o seu país, gostando mais dele, aprendendo a valorizar aquilo que ele tem de mais interessante, a vontade de seguir em frente, de melhorar, de avançar, de oferecer uma educação de qualidade para todo mundo, superar essas imensas desigualdades que fazem com que o país se apequene.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • Estão abertas as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos podem se inscrever até 17 de julho, apenas pela internet, na página eletrônica criada especialmente para atender estudantes concluintes e egressos do ensino médio. As provas serão realizadas em 3 e 4 de outubro.


    A partir deste ano, com a reformulação do exame, as médias da prova podem ser usadas no processo seletivo de ingresso em instituições federais de educação superior. Outra novidade é que o Enem valerá como certificação de conclusão do ensino médio, desde que o candidato tenha 18 anos completos na data da prova.


    Estão liberados de pagamento da taxa de inscrição os concluintes de escolas públicas e os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2006, 2007 e 2008. Outros interessados na isenção devem fazer o pedido até sexta-feira, dia 19.


    Mais detalhes sobre o processo de inscrição, pedidos de isenção e aplicação da prova na nova página eletrônica do Enem.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Material de divulgação dos resultados e metas, por escola, do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e do desempenho dos alunos na Prova Brasil, realizada em 2009, está disponível em formato eletrônico. No próximo mês, o Ministério da Educação enviará aos secretários municipais de educação e diretores de escolas públicas versões impressas dos cartazes.

    O objetivo é fornecer de forma sistematizada as informações sobre o desempenho escolar dos alunos matriculados nos anos iniciais e finais do ensino fundamental de escolas públicas. Com o material, é possível saber detalhadamente os níveis de aprendizagem em língua portuguesa, com ênfase em leitura, e em matemática, com ênfase na resolução de problemas.

    A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, orienta os gestores sobre como trabalhar com as informações disponíveis. “A partir de agora, as escolas já podem pesquisar os seus resultados, bem como os resultados de outras unidades escolares localizadas no seu entorno, imprimir os cartazes e se organizar para analisar coletivamente esses resultados, além de pensar em estratégias para melhorar o desempenho nas disciplinas avaliadas”, afirmou.

    Os cartazes oferecem informações sobre quantidade de alunos que participaram da Prova Brasil, proficiência média em português e matemática, distribuição percentual dos alunos na escala de proficiência nas duas disciplinas e indicadores educacionais como taxas de aprovação, média de horas-aula diária, docentes com curso superior e Ideb.

    Os dados foram agrupados de forma que é possível visualizar o desempenho da escola, do município, da rede municipal, da rede estadual e do país.

    Assessoria de Imprensa da SEB


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