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  • Os estudantes do curso de tecnólogo em mineração, quando formados, poderão executar e gerenciar processos de prospecção, extração e tratamento de minérios (foto: arquivo Setec)O curso de tecnólogo em mineração passa a integrar, nesta quinta-feira, 5, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A portaria de inclusão será assinada pelo secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, em solenidade prevista para as 15h, em Brasília.

    O tecnólogo em mineração é um profissional apto a executar e gerenciar os processos de prospecção, extração e tratamento de minérios. Integrante do eixo tecnológico dos recursos naturais, do qual fazem parte, entre outros, agroecologia, cafeicultura e agronegócio, o curso terá carga horária mínima de 2,4 mil horas. As instituições de ensino dispostas a implementá-lo devem contar com infraestrutura mínima — biblioteca especializada e laboratórios de informática, mineralogia e petrografia, beneficiamento de minérios, topografia e química.

    A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), pioneira na oferta, tem 89 alunos matriculados do curso de tecnólogo em mineração. As primeiras turmas foram iniciadas em 2010, em Caçapava do Sul, região mineradora do Rio Grande do Sul.

    Lançado em 2006 para organizar e orientar a oferta de cursos superiores de tecnologia no país, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia reúne, agora, 113 cursos, divididos em 13 eixos tecnológicos. Informações como o perfil e a competência de cada profissional também são encontradas no guia, voltado para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, universidades e instituições particulares de ensino.

    Danilo Almeida





  • Está aberto até o dia 3 de outubro o prazo para submissão de projetos de feiras, mostras e olimpíadas científicas nos âmbitos municipal, estadual ou nacional a serem realizadas no próximo ano. As duas chamadas públicas foram propostas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Educação, e irão destinar um total de R$ 7 milhões para execução dos trabalhos aprovados.

    A chamada para feiras de ciências e mostras científicas é voltada a propostas com objetivo de popularizar a ciência e a melhoria do ensino nos níveis fundamental e médio, estimular pesquisas e possibilitar a identificação de jovens talentos da área. Podem participar instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) e instituições públicas municipais, estaduais ou federais de educação ciência e tecnologia, bem como entidades administrativas responsáveis pela execução de políticas públicas, como secretarias municipais, estaduais ou distrital.

    Já o edital para olimpíadas científicas tem o intuito de apoiar projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação no país, utilizando o conhecimento científico como mecanismo de transformação social. São objetos dessa chamada olimpíadas no âmbito nacional e internacional, a serem realizadas no Brasil.

    O resultado preliminar de ambas as chamadas será divulgado no dia 3 de novembro e a contratação das propostas está prevista para o dia 8 de dezembro.

    Acesse as chamadas nº 25/2017, para feiras de ciências e mostras científicas, e nº 15/2017, para olimpíadas científicas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o objetivo de identificar start ups (grupos de pessoas que trabalham em busca de um modelo de negócios) mais promissoras que atuam na transição de energia e proteção climática, estão abertas, até 31 de janeiro de 2018, as inscrições para o prêmio internacional Start Up Energy Transition (SET). Os seis ganhadores receberão um prêmio de 10 mil euros cada.

    Promovido pela Agência Alemã de Energia (Dena), o prêmio vai destacar as melhores ideias que vão impulsionar tecnologias e políticas inovadoras de eficiência energética e energias renováveis para o futuro. A cerimônia de premiação será organizada pelo Berlin Energy Transition Dialogue (BETD), em Berlim (Alemanha), no segundo trimestre de 2018.

    Podem participar empresas e jovens empreendedores de todo o mundo, que estejam trabalhando em ideias com foco na transição energética global e nas mudanças climáticas. São seis as categorias de projetos a serem apresentados: Produção de energia com baixo teor de carbono; Grades e plataformas inteligentes e cyber security; Eficiência energética, dispositivos inteligentes e armazenamento; Mobilidade inovadora; Energia, água e alimentação; e Prêmio Especial: Objetivo 7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Todas as categorias refletem problemas da inovação necessária para a transição de energia em nível mundial.

    SET – A Start Up Energy Transition (SET) é uma iniciativa global de combate às mudanças climáticas apoiada por mais de 70 parceiros de 30 países. Em 2017, recebeu cerca de 500 projetos de 66 nações. Os projetos enviados farão parte de uma plataforma para discutir como entidades públicas e privadas de todo o mundo podem apoiar os inovadores na aceleração da transição de energia e na luta contra as mudanças climáticas.

    Mais informações sobre o SET Award 2018, o processo de candidatura, os vencedores da primeira rodada e a iniciativa SET com todos os seus apoiantes e atividades podem ser encontradas, em inglês, na página da SET.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em comemoração ao mês da mulher, a presidenta da República, Dilma Rousseff, lançou nesta quarta-feira, 13, uma série de ações voltadas para o público feminino. O programa Mulher: Viver sem Violência, idealizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, propõe, aos governos estaduais, estratégias para melhoria e mais rapidez no atendimento às vítimas da violência de gênero.

    Durante a cerimônia, também foi assinado um acordo de cooperação entre o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com os ministros da SPM, Eleonora Menicucci; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e os presidentes da Petrobras, Maria das Graças Foster, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.

    Com ação voltada a estudantes do ensino médio, a medida visa estimular a presença feminina em carreiras científicas por meio do financiamento de 250 projetos. Até o final de 2014, serão investidos R$ 12 milhões em chamadas públicas e feira de projetos de iniciação científica e tecnológica.

    A presidenta ressaltou que as ações do governo federal visam atingir a tolerância zero com a violência praticada contra a mulher. “Ter tolerância zero significa combater e erradicar todas as formas de violência. Desde aquelas que são mais abjetas, como a violência doméstica, o estupro, o assassinato ou o tráfico sexual. Até outras com conteúdos mais disfarçados, porém igualmente dolorosos e inadmissíveis, como a discriminação no trabalho, no salário, educação discriminatória, a falta de oportunidades e sobretudo a baixa estima decorrente da violência”, defendeu Dilma em seu discurso.

    Compromisso– Durante a cerimônia de lançamento do programa Mulher: Viver sem Violência, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que institui o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 (PNPM). O documento é formado por dez capítulos temáticos, 103 metas e 415 ações, dentre as quais propostas debatidas com a sociedade civil na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em novembro de 2011.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Já pensou tomar café em um copo comestível com sabor de cookie? Ou que tal baixar um aplicativo que traduz do português para o guarani e vice-versa? Essas são duas das 13 ideias de estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) que se transformaram em projetos de pesquisa e, entre 13 e 15 de março, serão apresentadas na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP).

    Os trabalhos abrangem diversas áreas do conhecimento e são desenvolvidos nos campi Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. Com isso, o IFMS é o instituto federal com o maior número de trabalhos classificados para o evento.

    Na Febrace, que se realiza em São Paulo, os 21 estudantes e 11 servidores do IFMS integram a delegação de Mato Grosso do Sul que participa ainda com mais oito trabalhos de escolas públicas e privadas. A organização é de Ivo Leite, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e coordenador da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec/MS).

    Parte dos 21 projetos sul-mato-grossenses obteve credenciamento pela participação nas feiras de ciência e tecnologia realizadas pelos campi do IFMS. Também foram selecionados trabalhos na Fetec/MS, diretamente pela comissão organizadora da Febrace e por outras feiras realizadas no estado.

    Copo comestível – O copo comestível para café é fruto de um trabalho desenvolvido no campus Jardim pelas estudantes do curso técnico integrado em edificações Julia Fagundes e Glenda Martins, sob a orientação da professora de administração Ivilaine Delguingaro.

    Desenvolvido desde fevereiro de 2017, o projeto já passou pela fase de pré-incubação e foi certificado pela Incubadora Mista e Social de Empresas do IFMS (TecnoIF). Além de ser uma alternativa ao plástico, comumente usado na fabricação de copos para a bebida, o produto é proteico por ser feito com farinha do bicho da seda, farinha de coco e fécula de batata.

    "Desenvolvemos seis receitas diferentes do copo”, conta Ivilaine. “Há a versão amanteigada com e sem chocolate e quatro com o uso da farinha do bicho da seda – com a fruta goji berry, mel e uva-passa, uma feita com redução de café e uma com cacau e pasta americana. Além de alto teor de proteínas, tem gosto de cookie".

    Segundo a professora, que também é a gestora da TecnoIF do campus Jardim, já foi encaminhado ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFMS o pedido de proteção de patente do produto. "A ideia foi apresentada a empreendedores do ramo do café, e agora estamos em busca de parcerias. O próximo passo é apresentar o projeto na Febrace e depois, possivelmente, começar a comercialização dos copos. ”

    Tradutor indígena – Criar um aplicativo de tradução do idioma guarani para o português e vice-versa é o objetivo de outro projeto do IFMS que será apresentado na Febrace. O "Guaruak: tecnologias contemporâneas em defesa do guarani" é desenvolvido por estudantes do curso técnico em Informática para Internet do Campus Dourados.

    A orientadora é a professora de sociologia Carmem Rocha, que destaca o caráter interdisciplinar do projeto: "A pesquisa teve três orientadores, que contribuíram nas áreas de linguística, antropologia e informática".

    Para o estudante William Mello, levar o Guaruak a São Paulo é uma oportunidade única: "Será impactante sair de Dourados para apresentar nosso trabalho na USP. Recebemos apoio dos professores e também dos recursos destinados pelo IFMS para a área de pesquisa. Nossa formação técnica é para o mundo do trabalho, mas também já teremos um conhecimento sobre metodologia de pesquisa no ensino superior".

    Do campus Coxim, será levado trabalho "Inserção de espinafre em alimentos panificados para enriquecimento de nutrientes", desenvolvido pelas alunas do curso técnico em alimentos Angélica dos Reis e Letícia Souza.  "Nossas estudantes estão muito empolgadas em apresentar os resultados de suas pesquisas em uma feira de âmbito nacional, e essas participações também incentivam os demais alunos a desenvolverem projetos nas diversas áreas de atuação da instituição", destacou Claudia Munhoz, professora de alimentos e orientadora do projeto.

    Segundo a docente, a iniciação científica já no ensino médio é de extrema importância para a formação dos estudantes. "Desenvolver pesquisa contribui para que nossos alunos voltem seu olhar para as questões locais, buscando soluções para as demandas existentes em suas áreas de estudo e comunidades”, destaca. Ela lembra que, com essa vivência, os estudantes chegam à educação superior com mais preparo.

    Febrace – O evento é realizado desde 2003 pela Escola Politécnica da USP, com objetivo de aproximar estudantes de nível médio da realidade das universidades, estimulando assim a pesquisa científica. A maior mostra brasileira de projetos pré-universitários reúne projetos de pesquisa de estudantes dos ensinos fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

    A Febrace, além de premiar, também credencia projetos para participação em eventos internacionais, como a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel ISEF), realizada anualmente nos Estados Unidos.

    Esta será a sétima participação do IFMS na Febrace. Ao todo, a instituição já conquistou 75 prêmios. Todos os trabalhos do IFMS estão concorrendo ao prêmio Votação Popular da Febrace 2018. Para participar, basta acessar a página oficial do evento até o dia 15 de março e curtir o vídeo em que deseja votar.

    Veja aqui mais informações sobre a Febrace.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFMS.

     

  • O projetor ProInfo pode ser conectado à internet apenas com uma tomada, não exige configuração nem instalação de softwares e projeta o conteúdo em qualquer parede (foto: Fabiana Carvalho)Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina, substitui todos os equipamentos citados pelo preço unitário de R$ 1,4 mil. O projetor ProInfo será produzido pela mesma empresa responsável pelas urnas eletrônicas usadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

    O pedido inicial, de 20 mil aparelhos, para atender o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), do MEC, está em fase de produção. As unidades devem chegar às salas de aula de escolas públicas até o fim deste semestre.

    Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.

    Com o projetor ProInfo, a burocracia diminui. O aparelho pesa pouco mais de quatro quilos e pode ser conectado à internet apenas com uma tomada. Não é preciso configurá-lo, nem instalar softwares. Equipado com sistema wireless, ele permite o acesso à internet e projeta o conteúdo em qualquer parede.

    Em dezembro de 2010, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez registro de preço para o projetor. Os municípios, estados e Distrito Federal podem adquiri-lo com recursos próprios ou de outras fontes por meio de adesão à ata de registro de preços decorrente do Pregão nº 42/ 2010. O registro apresenta preço — válido por um ano — divulgado pela empresa que ganhou o processo licitatório. Inicialmente, a produção mínima é de 20 mil aparelhos, mas o edital prevê a compra de até 80 mil. “Com os 20 mil aparelhos que serão distribuídos a escolas públicas neste semestre, beneficiaremos indiretamente 15 milhões de estudantes”, diz José Guilherme.

    Parceria — A criação do equipamento mobilizou cerca de 20 pesquisadores e 300 escolas públicas. As escolas testaram os aparelhos e sugeriram mudanças. Orientador educacional em uma das escolas que testaram o projetor ProInfo no Distrito Federal, o professor Wellinton Maciel acompanhou de perto a parceria responsável pela criação do dispositivo. “Os professores sugeriram mudanças no peso, no formato e até mesmo na posição da tomada”, revela.

    O principal benefício, de acordo com o professor, está no fator motivador. “Acoplar o conteúdo a som, imagem e movimento deixa os estudantes envolvidos”. Para driblar a possibilidade de acesso a material não confiável pela internet, Maciel sugere páginas certificadas pelo MEC. O Portal do Professor, por exemplo, contém aulas prontas em formato multimídia. “Tem também o Domínio Público. É bastante conteúdo”, afirma.

    Ana Guimarães


  • A árvore solar capta energia do sol para abastecer bicicletas elétricas usadas por servidores da universidade (Foto: Jonas Becker/UECE) Ela tem tronco, galhos e folhas – como qualquer árvore. Só que, diferente das outras, não realiza a fotossíntese. A energia que capta do sol é usada para abastecer bicicletas elétricas na Universidade Estadual do Ceará (UECE), em uma iniciativa pioneira no país.  A árvore solar, como é chamada, acaba de ser inaugurada e está em plena atividade no Campus Itaperi.

    O projeto é fruto de uma parceria entre o departamento de mestrado em ciências físicas aplicadas e empresas do estado. O desenho é da Projec – Consultoria em Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente; os equipamentos, fornecidos pela Eco – Soluções em Energia. Para ser viabilizado, contou, ainda, com a atuação da IncubaUECE, instituição da própria universidade que presta apoio à criação e expansão de novos negócios.

    A árvore solar hoje é parte integrante do cenário. Impossível andar por ali sem notar e admirar a estrutura metálica e de fibra de vidro de 10 metros de altura. São também 10 painéis fotoelétricos em configuração radial e helicoidal (circular), que, além de funcionais, possuem uma leveza estética que lembra enormes pétalas (ou folhas).

    Em sua base fica o bicicletário. Por enquanto, estão sendo atendidas somente 10 bicicletas por dia, abastecidas em cerca de quatro horas. Mas a árvore já possui uma aura de grandiosidade inquestionável, pelo que simboliza nos dias atuais, como mais um passo importante para que a energia renovável se torne uma realidade no Brasil e no mundo.

    Inicialmente, vai contribuir para o deslocamento dos servidores responsáveis pela segurança local, substituindo motocicletas e carros. Com isso, a UECE gasta menos com combustível e o ar fica mais puro. Sem contar que a árvore ocupa um espaço otimizado, bem menor que a disposição tradicional das células de absorção da luz e do calor do sol.

    A meta, em médio prazo, é ampliar o projeto dentro e fora da universidade, a fim de atingir um público maior no transporte alternativo, como funcionários de fábricas e supermercados. “Queremos que ele integre o mobiliário urbano e tenha uma clara relação formal com a natureza,” explicou Lutero de Lima, professor do mestrado em Ciências Físicas Aplicadas da UECE.

    O objetivo dessa expansão, segundo Lutero Lima, é estimular o desenvolvimento econômico sustentável. Às empresas que adotarem a tecnologia deverão ser concedidos créditos de carbono, uma espécie de certificado de qualidade por medidas que colaborem com a redução de gases que provocam o efeito estufa.

    A árvore solar é apenas uma das concepções do grupo de pesquisa em energias e meio ambiente do curso de mestrado. Elas incluem, por exemplo, estudos aprofundados sobre o tratamento de lixo reciclável e orgânico, que beneficiam diretamente comunidades próximas ao campus, onde se concentram cooperativas e associações de catadores de resíduos sólidos.

    O trabalho da equipe, composta por alunos e docentes, rendeu alguns prêmios no Brasil, como o concedido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos e outras instituições. Mas tem sido igualmente reconhecido no exterior, recebendo a indicação ao prêmio Eni Award, considerado o nobel em energia e meio ambiente, promovido pela Fundação Enrico Mattei, da Itália.

    IncubaUECE – A incubadora da Universidade Estadual do Ceará atende empresas de base tecnológica e opera como uma unidade de negócios inovadores. Ela segue um modelo semelhante ao implementado em várias outras instituições brasileiras de ensino superior, que possibilita o crescimento da economia regional, criando postos de trabalho e gerando renda.

    Atualmente, a IncubaUECE auxilia sete empreendimentos especializados em biotecnologia, numa atividade conjunta com laboratórios e centros de pesquisa acadêmicos. Um deles é o ECO – Soluções em Energia, que atua em toda a região Nordeste e é responsável pela engenharia da árvore solar. “Estamos atentos às soluções para a energia renovável e de mobilidade urbana. Participar desse esforço com a UECE significa compartilhar uma agenda que tem uma dimensão planetária”, declarou Jonas Becker, diretor comercial da empresa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Interessados em apresentar propostas para o Programa de Apoio a Eventos no País (Paep) terão até as 17h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira, 14, para fazê-lo. A prorrogação desse prazo, anteriormente estabelecido para 11 de setembro de 2017, foi anunciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável, em âmbito nacional, pelo reconhecimento e pela avaliação de cursos de pós-graduação stricto-sensu (mestrado profissional, mestrado acadêmico e doutorado).

    A seleção atual refere-se ao Edital nº 35/2017, publicado em 10 de agosto deste ano. O documento dispõe sobre eventos a serem realizados entre 1º de fevereiro de 2018 e 31 de julho de 2018. Solicitantes de apoio devem possuir título de doutor, manter currículo Lattes atualizado e presidir a comissão organizadora do evento. 

    O programa –O Paep concede patrocínio para realização de eventos científicos, tecnológicos e culturais de curta duração no Brasil. Os trabalhos apoiados envolvem pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação e dos cursos de graduação em licenciaturas, bem como do ensino fundamental e médio.

    Veja aqui mais informações sobre o programa. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 


  • Professores de cinco países africanos tiveram uma oportunidade, nesta terça-feira, 20, de conhecer um projeto inovador de ensino presencial mediado por tecnologia, criado pelo Ministério da Educação para levar educação de qualidade aos lugares mais distantes dos grandes centros urbanos, o Centro Nacional de Mídias da Educação (CNME).

    Docentes do Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, todos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), participaram de uma aula por videoconferência com o ministro da Educação, Rossieli Soares, cuja conexão foi realizada entre a unidade do Centro Nacional de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), localizado em Manaus, e o gabinete ministerial, em Brasília.

    “O CNME é uma inspiração para muitas situações que temos em todo o Brasil e no mundo afora”, afirmou Rossieli Soares. “Temos buscado fortalecer, especialmente com os países que participam da CPLP, ações como esta. Queremos ajudá-los na formação de professores e de alunos, mas também receber formação, porque eu acredito nas trocas de experiências para continuarmos avançando.”

    Os professores dos cinco países estão no Brasil para uma capacitação profissional por meio de um curso, oferecido pelo governo brasileiro, no Centro de Mídias de Educação do Amazonas, criado em 2007 para atender a comunidades indígenas e ribeirinhas isoladas no estado e que inspirou a criação dos CNME. O embrião do projeto nacional, o Cemeam, chegou a receber prêmios nacionais e internacionais.

    O projeto de ensino presencial por meio da tecnologia permite que professores e alunos participem de aulas, em tempo real, ministradas a partir de um estúdio. Com o apoio de um educador em sala de aula, os estudantes interagem com o professor do CNME e educadores e alunos de outras escolas públicas de diferentes estados do Brasil, também conectadas ao centro de mídias.

    O ministro Rossieli Soares mostrou aos africanos os benefícios que o CNME pode trazer, especialmente em locais de difícil acesso (Foto: Mariana Leal/MEC)Antes de encerrar a videoconferência, Rossieli Soares agradeceu a participação dos professores e disse que a intenção é que o sistema tecnológico de ensino seja bidirecional, com a possibilidade de o Brasil compartilhar experiências dos cinco países africanos e de outros que poderão participar do projeto, em um futuro próximo.

    “Agradeço a participação de cada um de vocês e espero que acreditem no projeto, pois ele é muito importante. Vocês estão no Amazonas, um estado que tem características muito desafiadoras e onde a educação está chegando por meio dessa tecnologia. Estamos dando um primeiro passo nessa parceria para apoiá-los não só na formação de professores, mas de uma forma geral na educação”, pontuou o ministro.  

    Iniciativa – A criação do Centro Nacional de Mídias da Educação foi feita com a participação direta das secretarias estaduais de educação. Os professores que integram o CNME foram selecionados pelas secretarias dos 18 estados e formados pela Fundação Roberto Marinho para usar tecnologia como ferramenta de mediação no processo de ensino e aprendizagem.

    Em 2019, o MEC pretende iniciar a segunda etapa de implementação do CNME, com a expansão da formação presencial mediada por tecnologia para mais 350 escolas públicas em todo o país, totalizando 500 escolas com cerca de 45 mil estudantes atendidos. A terceira etapa está prevista para ocorrer a partir de 2020, para atendimento de acordo com as demandas das redes, incluindo as relacionadas ao ensino fundamental.

    Estrutura – As escolas participantes do projeto do CNME recebem equipamentos para as salas de aula, como antenas, monitores e computadores, com produção de conteúdo a partir de temáticas ou eletivas, definidas conjuntamente com as unidades federativas. As unidades de ensino também recebem kits do Clube Interdisciplinar de Programação e Robótica (Cipro), para a realização de atividades pedagógicas durante as aulas produzidas pelo centro, dentro do tema Tecnologia educacional.

    Pedagogia - A proposta pedagógica do CNME está ancorada na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), tendo como princípios básicos a igualdade de acesso, a permanência na escola, a liberdade de aprender e o pluralismo de ideias. Além disso, converge para o alcance da quinta das dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a serem desenvolvidas entre todos os estudantes brasileiros, no que diz respeito ao uso de “tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas”.

    Acesse a página do Centro Nacional de Mídias da Educação

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), aliada a um grupo de instituições e entidades, vai criar uma cartilha para mostrar o que são os cursos superiores de tecnologia e a profissão de tecnólogo. O documento explicará a importância dos cursos e mostrará experiências bem-sucedidas desses profissionais em todo o país.


    Um grupo de trabalho composto por representantes da Setec, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, da Associação Nacional dos Tecnólogos, do sistema Confea-Crea e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) já começou a trabalhar na elaboração do documento. O objetivo é que a cartilha divulgue os cursos de tecnologia das áreas do sistema Confea-Crea.


    No grupo de trabalho, o diretor de pesquisa, pós-graduação e extensão do instituto federal de Goiás, Aldemi Coelho Lima, ficou responsável pela redação das experiências profissionais que constarão da cartilha. Os depoimentos devem atender diversas áreas. Entre elas, o empreendedorismo, o magistério e a pesquisa.

    Assessoria de Imprensa da Setec


  • A equipe Cefast Aerodesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, participa todos os anos do evento (Foto: Arquivo pessoal)

    Alunos de engenharia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), autarquia vinculada ao MEC, participam, entre 26 e 29 de outubro, da 19ª edição da SAE Brasil AeroDesign. A competição, a ser realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos (SP), tem como meta construir uma aeronave com a maior capacidade de carga possível.

    A SAE Brasil AeroDesign busca a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes envolvendo concepção, projeto detalhado, construção e testes das aeronaves. Alunos de todo o país formam equipes que representarão a instituição de ensino superior à qual estão ligados. Os times são desafiados, anualmente, com novos regulamentos baseados em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica.

    Conquistas – A Cefast AeroDesign, equipe do Cefet-MG, participa desde a primeira edição do evento. “Nossos melhores resultados foram em 2007 e 2009, quando fomos campeões nacionais, e em 2010, quando conquistamos o mundial”, conta Gabriel de Lima Viana, capitão da equipe autora do projeto aeronáutico da instituição.

    Neste ano, a equipe do Cefet-MG concorre com outros 93 times, além de representantes do México e da Venezuela. “Todo ano, um regulamento é enviado com as restrições em que a aeronave projetada deve se enquadrar, a distância para decolagem e pouso, as restrições geométricas e os motores permitidos”, explica Gabriel. Recebido o regulamento, cada equipe desenvolve seu trabalho.

    Critérios – A competição tem três categorias: regular, aberta e micro, com requisitos específicos aplicáveis a cada uma. De maneira geral, a regular possui maiores restrições, enquanto a aberta e a micro dão maior liberdade de projeto às equipes.

      As avaliações e classificação das equipes são realizadas em duas etapas: competição de projeto e competição de voo. Nessa etapa, as aeronaves são avaliadas comparativamente por engenheiros da indústria aeronáutica, com base na concepção e no desempenho dos protótipos.

      História – O campeonato foi criado pela SAE Internacional e acontece nos Estados Unidos desde 1986. A partir de 1999, a competição passou a constar também no calendário de programas estudantis da SAE Brasil. Ao longo dos anos, tornou-se um evento crescente em quantidade e qualidade dos projetos e dos participantes. A evolução, presente nas aeronaves atuais frente a suas precursoras, é considerável, não somente sob o ponto de vista construtivo, mas também nos métodos de projeto, desenvolvidos com o uso de ferramentas sofisticadas criadas pelas próprias equipes.

      Veja aqui mais informações sobre a SAE Brasil AeroDesign.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Estimular a leitura desde a infância é um dos importantes papéis a serem exercidos pelos pais. A opinião é da escritora Gacy Simas, diretora do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e entrevistada do programa Educação no Ar exibido nesta quinta-feira, 25, pela TV MEC. Para Gacy, que também é formada em filosofia, a leitura deve ser incorporada às atividades normais do cotidiano.

    “Se você está fazendo uma faculdade, no material que é obrigado a ler, estando perto do seu filho pequeno, leia numa entonação diferente, e a criança vai olhar e se perguntar: ‘Por que meu pai está lendo assim?’ Isso vai despertar a curiosidade”, sugere.  “A gente separa um tempo para ir nadar ou ir à academia e, quando chega em casa, não tem disposição para ler um livro com o filho?”  

    Gacy diz acompanhar, com entusiasmo, o surgimento de novos escritores. Entre estes, destaca que os autores mirins, como alguns revelados na última Feira do Livro de Brasília, em julho de 2016, vêm se integrando aos estreantes na literatura.  “Recebemos crianças de escolas públicas que já estavam no segundo livro [publicado]”, comenta. “Temos desde os pequenos até pessoas com 70 anos escrevendo o seu primeiro livro. Então, não existe uma faixa etária [específica].”   

    O surgimento desses novos autores, de acordo com a avaliação da escritora, também repercute em uma juventude mais centrada na leitura – o que ela atribui ao ambiente escolar. “Em Brasília, notamos que os adolescentes são mais incentivados pelos professores. As escolas estão trabalhando sempre para elevar esse número de leitores. Com incentivos como participação em feiras, bienais, salões de livro, o número de leitores, com certeza cresce.”

    Mercado – Dados do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) registram aumento de 28% nas vendas do gênero literatura infantil entre os anos de 2015 e 2016 – período durante o qual, paradoxalmente, foi constatada uma queda de 9,7% nas vendas gerais de livros. Para a escritora, é importante valorizar o dado referente ao segmento infantil: “O mercado está crescendo bastante, e com isso há uma variedade grande. Quem ganha é a população”.

    A diretora avalia que as escolas de Brasília se destacam pelo estímulo, entre os adolescentes, ao hábito de ler (Frame: TV MEC)Com 21 títulos publicados em português e espanhol, Gacy, defensora do mercado impresso da leitura, afirma que os livros em papel sempre terão o seu lugar nas prateleiras. Reconhece, porém, a força do mundo digital, que avalia como importante instrumento auxiliar: “Nós, educadores e pais, devemos fazer com que as tecnologias sejam aliadas, porque elas fazem parte da nossa época. Não se pode abafar nem tolher. Mas devemos regular. Existe a necessidade de usar essa tecnologia para uma coisa mais construtiva, para [estimular] a criatividade”.

    A dica, acentua a educadora, é buscar blogues ou até mesmo criar algum, como espaço para exercitar a escrita. Na avaliação de Gacy, este é um novo universo que permite tanto às crianças e jovens quanto aos mais velhos o exercício livre da crítica literária, da escrita e do compartilhamento de experiências e estudos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Disponível nas plataformas Android e Windows Phone, o aplicativo mostra as vagas disponíveis por curso e instituição, simula a nota final e atualiza as notas de corte diariamente (foto: Isabelle Araújo)As inscrições para a edição do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão abertas e podem ser feitas até quarta-feira, 10. Os candidatos podem fazer a consulta a vagas e cursos pela internet.

    Nesta segunda edição do ano, os estudantes que buscam vaga em instituições públicas de educação superior por meio do sistema têm à disposição mais uma ferramenta para encontrar o curso que pretendem fazer. O Ministério da Educação lançou o aplicativo para dispositivos móveis do Sisu.

    Criada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), a ferramenta, disponível nas plataformas Android e Windows Phone, mostra as vagas disponíveis por curso e instituição, simula a nota final com base nas notas do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, quando o sistema estiver aberto, fará a atualização diária das notas de corte. Esta é a segunda versão do programa, que na primeira edição de 2015 do Sisu teve 206 mil downloads.

    De acordo com o coordenador de projetos de tecnologia da informação para a educação superior do MEC, Thiago Curinga, o aplicativo cria mais um canal de comunicação com a população. “Queremos aproveitar a tecnologia e tornar os dispositivos móveis mais um recurso de acesso à política pública”, disse. A estratégia inicial é seguir uma sequência mais conservadora de atualizações, mas que já ofereça ao cidadão serviços relevantes. “Neste primeiro momento, estamos fazendo o lançamento de aplicativos em versões sem muita dependência da infraestrutura de rede do MEC, mas que já forneçam o serviço de consulta ao cidadão”, explicou Thiago. “A cada processo seletivo, vamos lançar um novo recurso, até chegar ao objetivo, que é o candidato fazer a inscrição pelo aplicativo.”

    A ideia de criação do aplicativo decorre do crescente uso de tecnologias móveis para acesso à internet. Cerca de 30% das visitas às páginas dos programas de acesso à educação superior são feitas por tablets e celulares.

    Além do Sisu, o MEC espera lançar, ainda em 2015, aplicativos de consultas de vagas para o Programa Universidade para Todos (ProUni) e para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

    O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas do Android e do WindowsPhone ou pela página de dispositivos móveis do Sisu.

    As inscrições e a consulta a vagas e cursos devem ser feitas na página do sistema na internet.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Em Fortaleza (CE), Rossieli Soares sobre a importância do uso da tecnologia para o desenvolvimento do país. (Foto: André Nery/MEC)

    Começou nesta segunda-feira, 29, o VII Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) com o tema Educação e Empreendedorismo. O evento acontece até o dia 1º de novembro, em Fortaleza (CE), e é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação.  São 600 participantes interessados em discutir, compartilhar e divulgar suas atividades e experiências no âmbito das tecnologias na educação.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou da abertura do Congresso e destacou que o MEC tem apostado na inovação, tecnologia e no desenvolvimento. “Não tem como disputar com o que está acontecendo no mundo afora se não nos aproximarmos cada vez mais do uso da tecnologia. Temos alta capacidade de criação. Se tivermos ferramentas, certamente vamos desenvolver muito mais do que outros países”, ressaltou.

    De acordo com a organização do evento, apesar de o Brasil ocupar boas colocações em índices de pesquisas, os números de inovação e empreendedorismo ainda estão abaixo do desejado. “É um tema de relevância, embora o Brasil tenha avançado muito na pesquisa, nós ainda estamos engatinhando. A nossa área, informática na educação, é propícia e de fundamental importância para a inovação e empreendedorismo”, discursou o coordenador do CBIE, José Aires.

    Concomitante ao Congresso, está sendo realizado em parceria com o MEC o III Seminário Nacional de Educação Conectada, e que que conta com a presença de 145 coordenadores de tecnologia educacional de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse que é preciso investir em tecnologia para melhorar a educação no país. “Para que a gente possa, de fato, retomar investimentos para garantir que cada escola no Brasil tenha acesso a internet e acesso com velocidade”, frisou Aléssio.

    CBIE - O Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) é um evento anual da SBC, de caráter internacional, que busca promover e incentivar as trocas de experiências entre as comunidades científica, profissional, governamental e empresarial na área de Informática na Educação. A programação conta com palestras, minicursos, mostra de softwares e objetos de aprendizagem, apresentações orais e pôsteres.   

    A Sociedade Brasileira de Computação é uma sociedade científica sem fins lucrativos com 38 anos de atuação, que reúne estudantes, professores, profissionais, pesquisadores e entusiastas da área de computação e informática de todo o Brasil. A SBC tem como função fomentar o acesso à informação e cultura por meio da informática, promover a inclusão digital, incentivar a pesquisa e o ensino em computação no Brasil, além de contribuir para a formação do profissional da computação com responsabilidade social.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Eline Nascimento, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, apresentou várias ações durante o evento (Foto: Divulgação)

    Mais de mil pessoas participaram, de segunda-feira, 20, até esta quinta-feira, 23, em João Pessoa (PB), da 41ª Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), que teve como tema Educação profissional: acesso, permanência e êxito. O evento, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), foi organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

    Durante a Reditec, a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, apresentou ações que envolvem a secretaria e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica como o Programa para o Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal (EnergIF) e o Mulheres Mil.

    Outras ações que ganharam destaque na apresentação foram a regulação da educação profissional, o processo de internacionalização do ensino, a avaliação e qualidade da oferta, as ações de inclusão com apoio aos centros de referência e o Mediotec, que, desde o seu lançamento já possui mais de 30 mil matrículas nas modalidades presencial e a distância.

    Desde que assumiu a Setec, Eline já entregou mais de 250 obras, entre 15 campus inaugurados e quatro novos polos de inovação Embrapii aprovados (IFSul de Minas, IFPB, IFSC e IF Goiano). Também foram publicadas oito chamadas públicas e aprovados 950 projetos de pesquisa.

    Programação – A programação da 41ª Reditec contou com palestras, mesas-redondas, mostra de experiências exitosas nas áreas de gestão, extensão, ensino, pesquisa e internacionalização. Paralelamente, o IFPB realizou o II Simpósio de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação (Simpif), o IV Seminário de Inovação Tecnológica (Sintif), o II Encontro de Educação a Distância (Eead), a III Competição de Robótica e a Mostra de Extensão e Cultura.

    Além da apresentação da Setec, foram comemorados, durante a reunião, os 10 anos da Rede e-tec, iniciativa responsável pela oferta de educação profissional e tecnológica a distância. A data foi marcada pelo lançamento do selo comemorativo da primeira década e um vídeo institucional, com relatos de gestores e alunos.

    Na sequência de atividades, foi lançado o Proedu, repositório on-line de objetos de aprendizagem, que tornará disponível o material didático produzido pela Rede e construído por professores e técnicos de diversas instituições. Entre as ações da Rede e-tec está a oferta de 600 conteúdos educacionais. Por meio do Instituto Tim, foi ainda apresentada a plataforma Tim Mooc, presente em 16 instituições.

    Rede e-tec – Criada em 2007, a Rede e-tec tem como propósito ampliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, e ofertar formação continuada de professores de educação profissional, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

    Com mais de 600 mil alunos formados em todo o país, a Rede e-tec conta hoje com cerca de 400 instituições parceiras, ultrapassando as 450 mil vagas disponíveis, entre órgãos federais, estaduais e municipais de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Equipe vencedroa na 1º Fórmula Drone foi a DronIFly, do IF Sudeste MG (Foto: Divulgação)A equipe DronIFly, do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), foi a vencedora da 1ª Fórmula Drone, concurso de robôs voadores controlados a distância, realizado de 19 a 21 de maio no campus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Minas Gerais, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Participaram 12 equipes formadas por estudantes e professores de ensino profissional técnico de nível médio de escolas públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

     “A competição incentiva professores e estudantes a desenvolverem suas habilidades para além da sala de aula, além de mostrar o alinhamento da ação com o propósito da Capes de promover a formação de professores da educação básica”, explica Marcelo Câmara, diretor de formação de Professores de Educação Básica da Capes.

    Helidesign – A Fórmula Drone faz parte do programa Helidesign, que reúne equipes integradas por até 15 alunos com o objetivo de desenvolver sistemas instalados a bordo de drones, visando ao cumprimento de tarefas (ou missões) que constituem um desafio técnico. Nos três dias de competição, foram avaliados aspectos como qualidade teórica da proposta, desempenho mecânico do protótipo e capacidade de o drone realizar tarefas de maneira autônoma.

    Para se habilitar a inscrever um projeto no torneio, professores de ensino profissional técnico de nível médio interessados participaram, em 2016, de um curso de três dias ofertado por alunos de engenharia da Unifei. Em seguida, apresentaram projetos de construção de drones e desenvolveram as máquinas com seus alunos.

    “O objetivo do programa é aproximar professores e alunos de uma tecnologia nova, que já tem uma extensa utilidade para a sociedade civil”, afirma Horacio Forjaz, coordenador do projeto. A primeira edição da Fórmula Drone, informa, teve caráter experimental, razão pela qual apenas três estados participaram. “Com o sucesso do projeto, queremos ampliá-lo na edição 2018, de modo a receber professores e alunos de todo o país”, adiantou Forjaz.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Estudantes dos institutos federais vão competir em seis modalidades durante três dias (Foto: Makfferismar Santos/MEC)Jovens competidores de todo o Brasil já estão em Porto Velho para a disputa do 1° Desafio de Tecnologia e Inovação dos Institutos Federais. Na manhã desta segunda-feira, 30, foram feitos os últimos ajustes nos robôs para o início das provas às 16h. No total, mais de 200 alunos-competidores de 16 institutos federais, instituições de ensino estaduais e privadas estão inscritos no evento, realizado no Porto Velho Shopping até a próxima quarta-feira, 1° de junho. A abertura oficial está prevista para as 19h30 desta segunda, no campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

    A equipe Jaguar do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) foi uma das primeiras a chegar à capital rondoniense, ainda na véspera, no domingo, 29.  Eles vão competir na modalidade robotino, uma das seis em disputa no Desafio. Na competição, a equipe estará representada pelos competidores Ana Júlia e Lucas Silva, estudantes do curso técnico integrado em automação do campus Volta Redonda do IFRJ.

    A equipe Jaguar já representou o Brasil em competições internacionais e, atualmente, é detentora do título da Copa do Mundo de Robôs na categoria dança, competição realizada em 2014 em João Pessoa, na Paraíba. A equipe participa de competições de robótica em várias modalidades.

    Já a equipe do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) estreia em competições de educação profissional. A equipe é formada pelos jovens Victor Daniel, Lucas Kauan e Danilo Rodrigues, todos alunos do curso técnico integrado em mecatrônica do campus Palmas do IFTO. Orientados pelos professores Maxwell Moura e Wendell Moura, eles vão competir na modalidade seguidor de faixa.

    Ansiosos, os representantes do Tocantins estão confiantes em um bom resultado. “Temos duas metas, terminar a nossa prova e ganhar experiência para outras competições. Não vamos parar por aqui”, comenta Victor Daniel.

    Robótica – Seis modalidades estarão em disputa durante os três dias de competição. Resgate, categoria da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR); viagem ao centro da terra (labirinto); seguidor de linha (categoria iniciante); cospace (categoria virtual); sumô (categoria iniciante) e robotino, esta última valendo como pré-seletiva para a seletiva nacional que indicará o representante do Brasil na WorldSkills 2017 – maior competição de educação profissional do mundo.

    Oficinas – O Desafio também proporcionará ao público em geral, por meio do ensino da robótica educacional, oficinas gratuitas para a programação de robôs. As oficinas terão duração média de 3 horas, compostas por até 20 pessoas, sendo aberta ao público com idade superior a 13 anos, que poderão se inscrever no próprio local do evento.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Celulares e tablets são grandes aliados dos professores de uma escola pública de ensino médio de Brasília. Por meio do uso da tecnologia, eles conseguem estimular o interesse dos alunos por educação ambiental. Este é o assunto do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR, que vai ao ar nesta quinta-feira, 4.

    Carol Nogueira entrevista o professor Wilson Badaró, que promove saídas de campo dos alunos para feiras, parques e reservas e faz com que eles filmem com um celular e publiquem o material produzido em um blog. O professor explica que o perfil dos estudantes está mudando e a maioria não tem mais aptidão ou gosto pelo ensino tradicional, composto por sala de aula, quadro, muita fala e exposição.

    Foi isso que fez com que a escola resolvesse trabalhar o tema sustentabilidade por meio de produção de vídeos, feitos pelos próprios alunos. “Percebemos que você acaba entrando no mundo do estudante. Um mundo que eles dominam mais, que tem mais atrações. Percebemos que a tecnologia não precisa ser usada apenas como uma ferramenta, e sim como um meio pedagógico”, destaca Badaró.

    O projeto tem caráter multidisciplinar, ou seja, a escola alia no aprendizado dos alunos matérias como química, biologia, geografia, por exemplo. São realizadas várias saídas a campo para que eles observem in loco o que estão estudando. “Insistimos muito que não é um passeio, é uma pesquisa de campo que eles estão fazendo. Eles estão lá para fazer um trabalho para melhorar a qualidade de ensino”, comenta o professor.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A educação profissional brasileira garantiu lugar de destaque no pódio da maior feira de ciências e engenharia dos Estados Unidos voltada a pré-universitários, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF) 2017. Em dois dias de evento, foram distribuídos cinco prêmios e três menções honrosas, com destaque para o segundo lugar da categoria Biomedical Engineering, alcançado pelo aluno do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando da Silva Borges.

    Formado no curso técnico integrado em informática, Luiz Fernando apresentou o dispositivo Hermes Brain Deck, capaz de realizar a leitura da atividade cerebral e identificar pacientes que foram erroneamente classificados como em estado vegetativo, por não poderem movimentar qualquer músculo, apesar de plenamente conscientes.

    Luiz Fernando explica que o computador confeccionado é do tamanho e formato de uma maleta, que contém uma unidade de processamento e um leitor das ondas cerebrais que consegue transmitir o pensamento dos pacientes analisados. “O dispositivo conta com um equipamento de eletroencefalograma, que é como se fossem antenas postas sobre a cabeça do paciente, sem necessidade de intervenção interna. Pede-se para a pessoa imaginar algumas coisas e se ela estiver escutando, o computador consegue traduzir em palavras, em ‘sim’ e ‘não’”, disse.

    O estudante explica que o diferencial do Hermes Brain Deck é a possibilidade de que os pacientes soletrem palavras. “O que é 100% inédito é que elas seriam capazes de, apenas imaginando, soletrar palavras. E isso sem uso da visão”.

    O projeto que competiu no Intel ISEF 2017 – com o título de Interface cérebro-computador de loop fechado hospedada em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma – foi produzido em seis meses. Luiz Fernando contou com o conhecimento adquirido no IFMS e teve o apoio da iniciativa privada, que patrocinou a compra de equipamentos.

    “Eu terminei o curso técnico integrado em informática e os conhecimentos necessários para fazer a programação eu consegui no instituto federal. Conto com a ajuda do orientador, que tem uma base de neurociência”, complementou. O Hermes Brain Deck ainda não foi testado em pessoas em estado vegetativo, mas o jovem, hoje com 18 anos, firmou parceria com instituições de saúde para levar o projeto adiante e pretende avançar para os testes dentro dos próximos meses. 

    Também foram premiados dois projetos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), orientados pela professora Flávia Santos Twardowski. Na categoria Plant Sciences, a aluna Maria Eduarda Santos de Almeida foi quarto lugar com o trabalho BioPatriam: preservação da biodiversidade através de plantas nativas brasileiras. Já na categoria Environmental Engineering, o quarto lugar foi do projeto Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis, da aluna Juliana Davoglio Estradioto.

    “Participar da Intel já é um grande prêmio e ter os trabalhos reconhecidos é quase impossível de mensurar. Esta premiação só vem a consagrar o trabalho realizado dentro dos institutos federais, com os recursos do governo federal que incentiva trabalhos deste tipo serem feitos”, destacou a professora.

    A Intel ISEF é realizada anualmente, desde 1950, e reúne mais de 50 nações. No Brasil, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas estudantes com até 19 anos podem concorrer à viagem.

    Neste ano, o evento ocorreu em Los Angeles, Califórnia, entre os dias 15 e 19 de maio, e teve a participação de 1,8 mil estudantes de 78 países. O Ministério da Educação patrocinou a ida dos professores orientadores, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, participaram de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    Assessoria de Comunicação Social


  • Os três estudantes do IFPB viajarão em julho para Seattle, nos Estados Unidos, para participar da Imagine Cup e concorrer a um prêmio de US$ 100 mil (Foto: Divulgação)A criação de uma chupeta tecnológica vai levar três estudantes de engenharia elétrica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para a Imagine Cup, competição mundial realizada nos Estados Unidos pela Microsoft, com o objetivo de transformar trabalhos acadêmicos em startups. Com o projeto chamado Bubu Digital, que controla a temperatura das crianças para alertar sobre possíveis doenças, os jovens partem para Seattle na última semana de julho, quando vão disputar a premiação de US$ 100 mil.    

    Graças ao projeto, os estudantes saíram vencedores da HackBrazil, que faz parte da Brazil Conference at Harvard & MIT, realizada em abril, nos Estados Unidos. Foram também uma das duas equipes ganhadoras da Imagine Cup Brasil, o que vai levar o grupo a representar o país na etapa global em Seattle, com o apoio do Instituto InnovAction. Além dos US$ 100 mil, os vencedores receberão a mentoria exclusiva de Satya Nadella, diretor executivo da Microsoft, empresa que custeia a viagem.

    A ideia do projeto começou quando Adjamilton Júnior, 35, estava em um intercâmbio nos Estados Unidos no ano passado e quis criar um produto capaz de auxiliar a reduzir a mortalidade infantil. Juntou-se aos colegas Rychard Guedes, de 23 anos, e Júlio Coelho, de 19 anos, e resolveram acoplar sensores de temperatura em uma chupeta, para constante monitoramento. Diante de qualquer alteração, os pais são informados por meio de um aplicativo de celular. As informações geradas pelo dispositivo são armazenadas em um banco de dados na internet e, de acordo com a relevância, podem estar disponíveis para embasar pesquisas ou tomadas de decisões de governos.

    “A diferença é que não é só algo que vai acalmar a criança por alguns minutos; a gente consegue monitorar como está a saúde da criança e os pais podem ficar mais despreocupados”, explica Rychard Guedes. Os estudantes já planejam formas de levar o produto ao mercado, com a intenção de equiparar o preço a uma chupeta e um termômetro comuns.

    Os jovens contam que consultaram dentistas, médicos, engenheiros, além de estudantes de medicina de Harvard, e receberam bons retornos sobre a ideia. Os três colegas sonham alto e acreditam que poderão expandir o projeto para todo o mundo, especialmente, se conseguirem o primeiro lugar na Imagine Cup. “O plano inicial é investir boa parte do prêmio na Bubu Digital, para que o produto entre no mercado da forma mais competitiva possível”, planeja Rychard.

    Assessoria de Comunicação Social

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