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  • Na prova do Enade, domingo, às 13h (de Brasília), todos os estudantes universitários farão a prova na cidade na qual estudam (Foto: Wanderley Pessoa)Estudantes de 14 cursos de bacharelado e de cinco cursos superiores de tecnologia participarão no domingo, 21, do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Considerado componente curricular, o exame é obrigatório para os alunos ingressantes e concluintes dos cursos a serem avaliados. Além deles, devem fazer a prova aqueles que faltaram a edições anteriores e ainda não regularizaram a situação.

    A prova será aplicada às 13h (horário de Brasília) em todos os municípios-sede dos cursos avaliados — todos os estudantes farão a prova na cidade na qual estudam.

    Participarão da prova de domingo os estudantes matriculados no primeiro e no último ano dos cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia. Na mesma situação, os alunos dos cursos superiores de tecnologia em agroindústria, agronegócio, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia.

    Os participantes receberam, pelos Correios, o Cartão de Informação, enviado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo exame. Quem não o recebeu, deve consultar o local de prova na página eletrônica do instituto ou na coordenação do curso.

    A falta do Cartão de Informação, no entanto, não impedirá o acesso do estudante ao local de prova. Ele pode fazer o exame com a apresentação de documento oficial de identificação.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Protótipo de foguete é feito com materiais recicláveisEstudantes do ensino médio do campus Presidente Figueiredo, do Instituto Federal de Educação do Amazonas (IFAM), participam, entre 27 e 30 de outubro, da VI Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro. O grupo é o único representante do estado na competição que é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

    O foguete amazonense é feito com materiais recicláveis, como garrafa pet e capa de notebook, além de fita isolante para garantir a vedação do combustível que é composto por uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio. A equipe é formada por estudantes de 16 a 18 anos que cursam eletrotécnica e mecânica no IFAM. É a segunda participação do grupo, que em 2013 ficou na quarta colocação, entre 42 instituições participantes.

    De acordo com o estudante Cildo Júnior, nesta edição, a equipe se preparou para alcançar uma posição melhor. “Queremos ultrapassar a marca de 196 metros ao ejetar o foguete. Nossa vantagem em relação às outras equipes é a vedação do nosso protótipo. Estamos treinando para trazer uma ótima colocação para o Amazonas”, disse. Além da distância projetada, os jurados também observam acabamento e originalidade, os equipamentos de segurança (EPI), a válvula de escape, o gatilho e a fixação do foguete na base.

    O reitor substituto do IFAM, Venâncio Castelo Branco, destacou a importância da participação dos alunos em eventos científicos de nível nacional. “A participação deles em competições fora do estado acaba estimulando outros alunos a participar de pesquisas nesta área. Continuaremos apoiando aqueles que se destacam no campo científico”, frisou o reitor.

    Os vencedores ganham troféus e materiais didáticos. A Jornada de Foguetes, que faz parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, é realizada desde 2009 e reúne cerca de 100 equipes de alunos do ensino médio. A jornada envolve os alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do último ano do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O projeto UbatubaSat envolveu cerca de 300 estudantes, que estudaram eletrônica básica e surpreenderam especialistas no Brasil e no mundo (Foto: Divulgação) Ao saber que uma empresa norte-americana estava comercializando kits de satélites espaciais, junto com o serviço de lançamento, o professor de matemática Cândido Oswaldo Moura, da Escola Presidente Tancredo de Almeida Neves, de Ubatuba (SP), propôs a seus alunos do sexto ano do ensino fundamental construir o equipamento. Foi assim que teve início, em 2010, o Projeto UbatubaSat, que resultará no lançamento do satélite em janeiro de 2017, no Japão.

    A trajetória do professor e de seus alunos é contada no filme Projeto UbatubaSat – Uma Jornada do Conhecimento, que será exibido pela primeira vez na televisão, no dia 6 de outubro, na TV Escola, às 11h, com reprise às 17h. A experiência foi registrada pela jornalista Daniela Gross. “A história é muito bacana, ver um professor tão entusiasmado, com vontade de fazer diferente, me entusiasmou também”, disse ela.

    Após conseguir patrocínios, Cândido criou um grupo de professores e, com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), deu início aos trabalhos, em 2010. Cerca de 300 alunos participaram. Um grupo de seis estudantes mais experientes trabalhou na construção. O projeto é inédito, pela idade dos estudantes envolvidos, e atraiu a atenção de instituições da Inglaterra, Estados Unidos e Japão. 

    Experimento – Para aprender a montar o satélite, os alunos que compõem o grupo passaram por cursos de solda com qualificação espacial e de eletrônica básica. Desde então, o projeto científico não parou de surpreender a todos. Chicago, nos Estados Unidos, e Nagoya, no Japão, foram lugares visitados pela equipe da escola.

    A equipe promoveu um concurso para a rede pública de Ubatuba e uma jovem gravou uma mensagem que vai ser transmitida de órbita para a escola, em inglês e português. Mas o satélite também tem uma importante função – ou carga útil, como se diz tecnicamente: servir de ferramenta para um experimento do Inpe, que pretende estudar as chamadas bolhas de plasma da atmosfera, fenômeno ionosférico que compromete a captação de sinais de satélite e antenas parabólicas em países localizados na linha do Equador. São causadas pelas variações dos ciclos solares.

    Expectativa – “Eles são considerados os jovens mais novos do mundo a ingressar na área espacial”, observa a jornalista Daniela Gross. Com isso a produtora do documentário garante que o projeto traz uma expectativa diferente para os estudantes de Ubatuba. O município do litoral de São Paulo é considerado uma cidade turística e de atividades de pesca.

    O professor Cândido destaca que educar é formar pessoas para mudar o mundo. “Não consigo ver a escola de outro jeito, gosto de pegar na mão e ensinar a andar no mundo”, comenta o professor, ao defender que o convívio com a ciência e a tecnologia ajuda a enfrentar desafios. “Quando você constrói um satélite aos 11 anos, você consegue qualquer coisa, ninguém te segura”, garante.

    Visite a página da Escola Tancredo Neves, de Ubatuba

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Recife, 21/11/2017 – Divulgar as atividades realizadas dentro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e proporcionar aos estudantes do ensino médio da rede pública mais oportunidades de desenvolver as questões sociais são os principais objetivos da Semana de Ciência e Tecnologia promovida pela Fundaj. Realizado desde 2004, o encontro se realiza na sede da Fundaj, no Recife (PE), desta terça, 21, até 1º de dezembro.

    Os 1.540 alunos da rede pública de Pernambuco contemplados com a Semana de C&T terão a oportunidade de visitar o Museu do Homem do Nordeste e conhecer as exposições Nordeste Mix e As Bandeiras da Revolução, além de participarem de palestras e oficinas. “Queremos desenvolver o lado pessoal e de cidadão desses estudantes, por isso o tema central deste ano será a desigualdade social”, informa César Pereira, coordenador geral de Estudos Sociais e Culturais da Fundaj e um dos organizadores do evento.

    Foram selecionadas sete escolas para participar da Semana, sendo quatro do Recife, uma de Camaragibe, uma de Ipojuca e outra do Cabo de Santo Agostinho. Os estudantes das duas últimas escolas terão a oportunidade de conhecer o Engenho Massangana, local onde Joaquim Nabuco viveu durante a infância e construiu a base dos seus ideais abolicionistas. Algumas ações no engenho, como a Caravana da Ciência, a Caravana dos Notáveis Cientistas de Pernambuco e o Planetário terão o apoio do Espaço Ciência, adianta o coordenador do evento.

    Além das oficinas para os estudantes, alguns minicursos serão direcionados para professores de história e matemática, por exemplo. Estudantes de graduação também terão a chance de assistir a palestras durante o evento.

    Caravana da Sociologia – Durante a Semana de C&T, os estudantes da Escola Estadual Major Lélio, de Camaragibe, que realizaram uma pesquisa científica sobre desigualdade social por conta da Caravana da Sociologia, projeto desenvolvido pela Fundaj, terão a oportunidade de apresentar os resultados do trabalho no palco do cinema do Museu.

    Os alunos aplicaram um questionário sobre o tema nas escolas públicas e particulares de Aldeia. Ao fim da parte prática, vão analisar as respostas das 26 questões e desenvolver um gráfico com os dados que foram apurados para mostrar quais as grandes diferenças entre escolas que ficam tão próximas, mas que vivem em realidades completamente diferentes.

    As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

    Confira aqui a programação completa da Semana de Ciência e Tecnologia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

     

  • Já estão abertas as inscrições para a terceira edição da HackBrazil. A competição de tecnologia é vinculada à Brazil Conference at Harvard & MIT, e tem como missão reunir hackers, designers e empreendedores para desenvolver projetos que usem tecnologia para resolver os principais problemas do país. As premiações totalizam R$ 100 mil, e o prazo final de inscrição é 3 de setembro. Em abril de 2019, nos Estados Unidos, os dois primeiros colocados da competição receberão os prêmios de R$ 75 mil e R$ 25 mil, respectivamente. As inscrições devem ser feitas via internet.

    A HackBrazil aceita ideias e projetos de empreendedores brasileiros, de todas as indústrias, em fase inicial de desenvolvimento e que demonstram um claro impacto social na realidade do país. A competição acontece em três etapas principais. Na primeira fase, é feita a análise de todos os projetos inscritos. São escolhidas 100 equipes a quem é solicitado enviar um vídeo explicando o projeto com mais detalhes. Dessas, cerca de 30 equipes com o maior potencial e alinhamento com a missão da HackBrazil serão selecionadas para a segunda fase: a de desenvolvimento.

    Os projetos escolhidos são conectados aos ecossistemas de MIT e Harvard e recebem mentoria e treinamentos on-line durante três meses, para que possam desenvolver a ideia, o plano de negócios e o protótipo. Após essa etapa de atuação, as equipes apresentam novamente seus projetos e cinco são escolhidas para a terceira fase: a final na Brazil Conference. Essas equipes passam a trabalhar na apresentação para os jurados, recebendo mentoria focada. A última fase acontece em Boston, com até três representantes de cada projeto fazendo um pitch para os jurados.

    No primeiro ano, foram mais de 300 equipes inscritas e duas equipes que empataram como vencedoras, Bubu Digital e Diagnóstico Público, recebendo US$ 1 mil cada. A segunda edição da HackBrazil contou com mais de 500 equipes inscritas, um crescimento de cerca de 70% comparado com o ano anterior. As 25 equipes selecionadas para participar da fase de desenvolvimento trabalharam com 42 mentores altamente qualificados para desenvolver seus projetos. Na final, a Milênio Bus venceu e recebeu o prêmio de R$ 50 mil.

    Conheça mais detalhes sobre a HackBrazil

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Disponível nas plataformas Android e Windows Phone, o aplicativo mostra as vagas disponíveis por curso e instituição, simula a nota final e atualiza as notas de corte diariamente (foto: Isabelle Araújo/MEC)As inscrições para a edição do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre deste ano serão encerradas nesta quarta-feira, 10. O Sisu seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode fazer a inscrição apenas o candidato que tenha participado do exame em 2014. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação. Os candidatos podem fazer a consulta a vagas e cursos pela internet.

    Nesta segunda edição do ano, os estudantes têm à disposição mais uma ferramenta para encontrar o curso que pretendem fazer. O Ministério da Educação lançou o aplicativo para dispositivos móveis do Sisu. Disponível nas plataformas Android e Windows Phone, o aplicativo mostra as vagas disponíveis por curso e instituição, simula a nota final com base nas notas do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, quando o sistema estiver aberto, fará a atualização diária das notas de corte. Esta é a segunda versão do programa, que na primeira edição de 2015 do Sisu teve 206 mil downloads.

    De acordo com o coordenador de projetos de tecnologia da informação para a educação superior do MEC, Thiago Curinga, o aplicativo cria mais um canal de comunicação com a população. “Queremos aproveitar a tecnologia e tornar os dispositivos móveis mais um recurso de acesso à política pública”, disse. A estratégia inicial é seguir uma sequência mais conservadora de atualizações, mas que já ofereça ao cidadão serviços relevantes. “Neste primeiro momento, estamos fazendo o lançamento de aplicativos em versões sem muita dependência da infraestrutura de rede do MEC, mas que já forneçam o serviço de consulta ao cidadão”, explicou Thiago. “A cada processo seletivo, vamos lançar um novo recurso, até chegar ao objetivo, que é o candidato fazer a inscrição pelo aplicativo.”

    A ideia de criação do aplicativo decorre do crescente uso de tecnologias móveis para acesso à internet. Cerca de 30% das visitas às páginas dos programas de acesso à educação superior são feitas por tablets e celulares.

    Além do Sisu, o MEC espera lançar, ainda em 2015, aplicativos de consultas de vagas para o Programa Universidade para Todos (ProUni) e para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).

    O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas lojas do Android e do WindowsPhone ou pela página de dispositivos móveis do Sisu.

    As inscrições e a consulta a vagas e cursos devem ser feitas na página do sistema na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Das 562 unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 455 estão interligadas à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que proporciona infraestrutura de redes avançada e altas taxas de transmissão de dados. Esse total representa 80% das instituições.

    Com pontos de presença em 27 unidades da Federação, a RNP conecta 1.219 instituições brasileiras, nas capitais e no interior. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários, que usufruem de alta tecnologia para comunicação, computação, armazenamento e experimentação.

    Até 2002, as instituições da rede federal realizavam de forma individual a contratação de serviços de recepção e transmissão de dados. Em geral, eram serviços caros, com velocidade muito abaixo das reais necessidades das instituições e com grande impacto orçamentário. A partir de uma ação interministerial, os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) criaram o programa de Implantação e Manutenção da Rede Nacional para Ensino e Pesquisa.

    A RNP fornece às instituições da rede federal uma série de serviços avançados em tecnologia da informação e comunicação para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Entre os principais serviços destacam-se o Fone@RNP, de chamadas de longa distância para telefones fixos no Brasil e no exterior, sem custo; Vídeo@RNP, de gravação e fornecimento de conteúdo didático; CAFe, que possibilita a servidores e alunos o acesso a bases de conhecimentos, como o Portal de Períodicos da Capes; e o Eduroam, que possibilita a servidores e alunos o acesso à internet sem fio, com login e senha institucionais.

    Para o coordenador-geral de planejamento e gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Nilton Nelio Cometti, a parceria entre o MEC e a RNP resultou num salto de qualidade nos serviços de acesso à internet para as instituições da rede federal. “Estamos trabalhando para colocar 100% das unidades interligadas à RNP, mas ainda temos alguns campi que funcionam em instalações provisórias”, observa Cometti.

    A indicação das unidades da rede federal a serem atendidas pelos serviços da RNP é realizada pela Setec, a partir de demanda apresentada pelo Fórum de Gestores de Tecnologia da Informação e da Comunicação (Forti) e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) abriu as inscrições do processo seletivo para o preenchimento de 21 vagas no curso de mestrado profissional em tecnologia de processos sustentáveis, no campus de Goiânia. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até 8 de maio próximo.

    O mestrado profissional é direcionado a quatro linhas de pesquisa — energias renováveis e engenharia econômica aplicada; tecnologia de redução e gerenciamento de resíduos; modelagem de sistemas ambientais; fontes alternativas de água. O público-alvo é formado por profissionais com graduação em gestão, engenharia, tecnologia, licenciatura e bacharelado nas áreas de ciências exatas e da terra, ciências biológicas, biotecnologia, materiais e meio ambiente.

    A seleção terá as etapas de análise da documentação e homologação das inscrições; prova escrita; prova de interpretação e compreensão de texto em língua inglesa; avaliação do pré-projeto de pesquisa e avaliação do currículo Lattes.

    As aulas serão ministradas, preferencialmente, no período vespertino dos dias úteis e aos sábados, de manhã. O início do curso está previsto para 13 de agosto próximo. O resultado final da seleção será divulgado em 30 de junho. Os selecionados farão a matrícula em 4 e 5 de agosto.

    Inscrições — As inscrições devem ser feitas pessoalmente, ou por procurador devidamente constituído, na Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias de Processos Sustentáveis, sala T-203, campus de Goiânia do IFG, das 14h às 17h.

    Mais informações no Edital nº 6/2015, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação do IFG, e na página do instituto na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Centro-Oeste estão juntos em exposição de trabalhos na 3ª Jornada de Produção Científica da região. Este ano, a jornada faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será encerrada no domingo, 24, em Brasília.

    No estande compartilhado, uma sala foi destinada à apresentação oral de trabalhos científicos, exposição de fotos e distribuição de material. Uma das atrações é a trilha adaptada para pessoas com deficiência visual. Todos os visitantes podem passar pela experiência, com os olhos vendados e os pés descalços. Montado para despertar a sensibilidade de quem o percorre, o caminho reúne elementos da natureza e objetos.

    Após o percurso, o visitante é convidado a testar algumas sensações e adivinhar objetos, frutas e sementes por meio do tato. “O objetivo do projeto é promover a inclusão social”, explica o estudante Eliote Melo, do instituto federal de Brasília. “A pessoa é colocada no lugar do deficiente visual; assim, ela passa pela experiência usando os sentidos.”

    A massoterapeuta Andréa Vasconcelos admite que a experiência não foi fácil. “Nós sentimos mais dificuldade do que as pessoas com deficiência”, disse. “Por não enxergar, elas devem ter mais habilidades no tato, no olfato.”

    Para a estudante Nayara Correia, 12 anos, a trilha sensitiva não foi tão difícil. “Achei interessante porque aguça os sentidos do tato”, salientou. “Não achei tão difícil de reconhecer.”

    Participam da exposição os institutos federais Goiano, de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Brasília. A 7ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve início na quarta-feira, 20, em Brasília e em outras 300 cidades brasileiras, com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável. O encontro reúne projetos desenvolvidos em diversas áreas do conhecimento relacionados à sustentabilidade.

    Assessoria de Imprensa da Setec e do Instituto Federal de Brasilia
  • Professora acredita que jogos virtuais podem contribuir para o ensino (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) No período de dois anos em que trabalhou na Escola Municipal Profª Maria Cristina Ozório Tavares, em Natal, a professora Marta Gomes das Neves usou diversos recursos tecnológicos e jogos voltados para o aprendizado de matemática. “Com os recursos, as crianças puderam aprofundar o aprendizado”, salienta a professora. Ela destaca também a realização de trabalhos em grupos e a prática de atitudes de cordialidade e de solidariedade. “Com os jogos, todos brincam, competem e aprendem”, afirma

     

    Marta leciona a turmas de segundo ano do ensino fundamental em duas escolas municipais. Há 30 anos no magistério, ela tem graduação em pedagogia e pós–graduação em psicopedagogia e em atendimento educacional especializado. O conhecimento e o acesso a jogos virtuais ocorreram em cursos na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em pesquisas no Portal do Professor do Ministério da Educação.

     

    “A escola busca formas eficientes para tornar o aluno interessado, capacitado e estimulado a usar os conhecimentos matemáticos presentes no cotidiano, construindo uma dinâmica entre a teoria e a prática, entre o concreto e o abstrato, através de jogos diversos”, diz a diretora da unidade de ensino, Maria de Fátima da Silva. Segundo ela, os resultados desse trabalho podem ser observados no bom desempenho dos alunos nas demais áreas do conhecimento, bem como em suas atitudes com relação ao cumprimento das regras da escola.

     

    Com pós-graduação em educação infantil, Maria de Fátima tem 27 anos de magistério, seis dos quais na direção da escola, que atende 704 alunos em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.


    Fátima Schenini

     

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  • O MEC e o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) assinaram, nesta terça-feira, 30, um termo de cooperação técnica por meio do qual o Cieb poderá contribuir na elaboração de políticas de tecnologia e inovação que permitam impactar na qualidade e na equidade da educação pública brasileira. O termo envolve a criação de um portal integrado que está sendo desenvolvido pelo MEC.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, acredita que a parceria entre o governo e o terceiro setor é fundamental para difundir o acesso a informações educacionais. “É uma cooperação que visa a uma maior integração, para que a gente possa difundir informações do ponto de vista educacional contemplando formação de professores, formação inicial e continuada”, avaliou.

    A diretora-presidente do Cieb, Lucia Dellagnelo, explica que o termo de cooperação busca envolver pesquisadores, professores e empreendedores que desenvolvem tecnologias para a área de educação e o poder público em todas as suas esferas. A meta é trazer a inovação para a educação brasileira. O Cieb, que é uma organização sem fins lucrativos, faz a articulação entre organizações da entidade civil e o poder público.

    “Para que a tecnologia tenha um impacto positivo na educação, é preciso planejar políticas multidirecionais, que pensem ao mesmo tempo no planejamento, na formação de professores e gestores e na qualidade do conteúdo, dos recursos educacionais que vão ser disponibilizados para rede e infraestrutura”, destaca. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ampliar o leque de soluções para a educação profissional e tecnológica a distância e fomentar a utilização da tecnologia na educação é o objetivo do acordo de cooperação técnica assinado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e o Instituto TIM. Por meio da Rede e-Tec Brasil, iniciativa integrante das ações do Pronatec nesse segmento, são oferecidos 25 cursos abertos a qualquer pessoa interessada pelas temáticas.

    “A oferta vai ao encontro do propósito da Setec, que é ampliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio públicos e gratuitos”, enfatiza a secretária Educação Profissional e Tecnológica, Eline Nascimento. “Esta modalidade permite que pessoas que não possam fazer um curso presencial tenham acesso a cursos online, podendo estudar em qualquer lugar, a qualquer horário”.

    Entre os cursos oferecidos estão linguagens de programação, banco de dados, websites, desenho de jogos e design de interfaces. Até o momento, 22 institutos federais, um Centro Federal de Educação Tecnológica e o Instituto Dom Moacyr já instalaram ou estão em processo de instalação de suas plataformas.

    “As instituições podem disponibilizar na plataforma cursos específicos voltados para o plano pedagógico utilizado por elas, reforçando os conteúdos ministrados e ajudando na aprendizagem dos alunos”, acentua a secretária. Desenvolvido na modalidade MOOC (massive open online courses), o código da plataforma é aberto, permitindo que as instituições adaptem as modalidades a seus interesses e objetivos.

    Instituto TIM – Fundado em 2013, o Instituto TIM tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano e utilizando a tecnologia móvel como um dos principais habilitadores. Os cursos oferecidos pela plataforma TIM Tec podem ser vistos aqui. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta sexta-feira, 30, no Porto Digital, em Recife, o Programa Nordeste Conectado, que irá interligar, em alta velocidade, instituições federais de educação e pesquisa à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) nas capitais e no interior do Nordeste. O programa vai possibilitar, também, que instituições de educação superior e estadual de pesquisa se interliguem à infraestrutura de internet em alta capacidade. “É um passo muito importante, que avança de forma célere para que a gente possa ter consagrada a oportunidade de ampliação e melhoria da educação e da pesquisa na nossa região”, celebrou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    O programa pode atingir, ainda, 12,6 mil escolas públicas e beneficiar uma população de mais de 16,3 milhões de pessoas, distribuídas pelos nove estados da região. Com o Nordeste Conectado, essas instituições terão acesso a uma rede com possibilidade de alcançar uma velocidade de 100 Gbps. 

    O ministro destaca que a parceria vai beneficiar 39 campi de instituições federais. “Em um tempo em que a internet e a tecnologia contribuem ainda mais com o avanço da ciência, seja por meio de pesquisas ou trocas de conhecimento, vamos conectar, em alta velocidade, as principais universidades, institutos, centros de pesquisas e parques tecnológicos à RNP do Nordeste”. Desses 39 campi, três terão, pela primeira vez, acesso à internet de alta velocidade com qualidade.

    Para implantar a Fase 1 do Nordeste Conectado, prevista para operar a partir do mês de dezembro, o MEC vai investir R$ 25 milhões em 2017. Nessa primeira etapa, haverá um aumento da capacidade do backbone (rede de alto desempenho) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para 100 Gbps no Nordeste, beneficiando 23 campi de institutos e universidades federais no interior com velocidade a partir de 1 Gbps, ou seja, 59% do público-alvo do programa. Com a operação, o backbone da RPN vai passar por mais de 70 cidades, cuja população gira em torno de 16 milhões de pessoas. Quando estiver em andamento, no ano de 2018, a previsão é que a RNP venha a gerar uma economia anual de R$ 3,7 milhões no atendimento a essas instituições, no custeio de conexões com velocidades limitadas (de até 100 Mbps) e conexões por satélite no interior (de até 10 Mbps).

    Fase 1 do Nordeste Conectado deve iniciar sua operação a partir de dezembro (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O diretor-geral da RNP, Nelson Simões, comemorou a iniciativa. “O Programa Nordeste Conectado é uma ação extremamente importante para suportar a ampliação da infraestrutura que atenderá as universidades, institutos federais, hospitais e a comunidade acadêmica em geral nos próximos 20 anos”, disse. “Essa parceria permitirá alcançar o interior do Nordeste em alta velocidade, interligando as principais instituições de conhecimento”.

    Cooperação – O programa é fruto de uma cooperação técnica firmada entre o MEC, a RNP, e o Ministério de Minas e Energia, por meio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Seu principal objetivo é o compartilhamento de infraestrutura ótica em toda região Nordeste, tendo como suporte as linhas de transmissão da Chesf.

    Uma das metas do MEC com o programa é preparar a rede acadêmica nacional para os próximos 20 anos e reduzir, até 2020, o custo anual da RNP em R$ 7,6 milhões pela substituição de conexões atualmente alugadas por essa infraestrutura compartilhada de alto desempenho. Além disso, o programa tem o objetivo de ampliar parcerias com os provedores privados locais e regionais de internet, que estenderão a capilaridade atual das fibras óticas.

    O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, reafirmou o apoio às iniciativas do MEC. “Nós vamos buscar sempre correr atrás dessa disposição que o MEC tem de inaugurar obras, para que possamos alcançar a infraestrutura necessária para levar e difundir o conhecimento que o povo brasileiro e, acima de tudo, o povo pernambucano precisa”, garantiu.

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, parabenizou a parceria. “Essa ação mostra que há uma parte importante do país pensando no Brasil e no futuro, de que forma nós vamos conseguir transformá-lo em um país sério, moderno e que garanta oportunidades à nossa população.  Isso me faz ter a certeza de que estamos no caminho certo”. Segundo Maia, é com ações como o Nordeste Conectado que o Brasil “vai superar muitos dos seus problemas, garantindo uma educação de melhor qualidade e uma produtividade melhor para os brasileiros”.

    Parcerias e cronograma – O MEC pretende apoiar os estados que possuem estratégias de interiorização de suas redes para a educação, alcançando diretamente mais de 70 cidades. Os estados que participam da Iniciativa Veredas Novas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) poderão compartilhar a infraestrutura do Nordeste Conectado para as suas políticas públicas, interligando universidades, institutos superiores estaduais e apoiando a conexão de escolas públicas.

    Além da Chesf e do MCTIC, o Nordeste Conectado conta com a parceria do Ministério da Defesa, das instituições da Rede Federal de Educação, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I) e provedores locais e regionais de internet. A licitação para a compra dos equipamentos e para a execução do programa já foi realizada pela RNP. Atualmente, os equipamentos estão sendo fabricados e a entrega está prevista para RNP em agosto, com instalações previstas para setembro.

     Lançamento do programa foi realizado no Porto Digital, em Recife (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Tecnologia – Em julho do ano passado, o ministro da Educação, Mendonça Filho, homologou o funcionamento da Faculdade Cesar de Educação, no Porto Digital, que oferece mestrado profissional em engenharia de software e em design, além outros cursos de extensão e de pós-graduação. Como vice-governador, apoiou a implantação do Porto Digital. E, posteriormente, já como governador, em 2006, assinou o contrato de cessão do edifício onde funcionava a antiga sede do Banco do Estado de Pernambuco (Bandepe), no Cais do Apolo, para destiná-lo à instalação de empresas do Porto Digital.

    A atuação de Mendonça Filho durante suas gestões foi reconhecida pelo senador de Pernambuco Fernando Bezerra Coelho, também presente à inauguração do Nordeste Conectado. “Receba o meu reconhecimento, como representante de Pernambuco no Congresso Nacional, pelo seu trabalho e sua capacidade de perseverar, insistir, dentro dos seus limites, procurando priorizar as ações para o seu estado e a sua região”, disse. “Estamos ainda muito atrasados, temos muito o que fazer, e é importante que a gente não desanime, apesar da crise política, ética e moral que o país enfrenta, nós não podemos ficar com os olhos voltados no passado. Temos que plantar nossas iscas para o futuro, acreditar na capacidade de determinação da nossa gente”.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou que a a inovação é um dos grandes pilares de desenvolvimento para o país. (Foto: André Nery/MEC)

    A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) receberá R$ 20 milhões de recursos do Ministério da Educação para a manutenção de programas executados em parceria com o MEC. A Embrapii faz parte de um rol de empresas que mantém contrato de gestão com o órgão. O montante já estava previsto no Orçamento de 2018.

    O objetivo da liberação é potencializar a força competitiva da indústria e da educação brasileira por meio de investimentos em pesquisas, desenvolvimento e inovação. O ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou que a pasta enxerga a inovação como um dos grandes pilares de desenvolvimento para o país. “A educação precisa inovar, encontrar modelos que tirem os alunos da mesmice e que os coloquem em posição de discutir, de encontrar caminhos para o futuro”, enfatizou o ministro.

    De acordo com Rossieli, a Embrappi é uma das financiadoras dos institutos federais e de outras instituições que impulsionam a educação com modelos de inovação necessários para o país. “Vivemos em um mundo cada vez mais com necessidade de inovação e de tecnologia. Esses dois pilares só se desenvolvem com educação. Não tem nenhum país que seja de ponta em inovação e tecnologia que não tenha partido do princípio que a educação é a mola propulsora para isso”, ressaltou Rossieli.

    A assinatura do aporte foi realizada durante solenidade de entrega do Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional das Indústria (CNI), realizada nesta terça-feira, 30, em Brasília. 

    Embrapii – A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial é uma organização social resultante de contrato entre o Ministério da Educação e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que repartem igualmente a responsabilidade pelo seu financiamento.

    Sua missão é apoiar instituições em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial. A Embrapii atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Acompanhado do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Fernando de Magalhães Furlan; do senador Cristovam Buarque; do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Panzera, e de Gianna Cardoso Sagazio, representante da CNI, Mercadante analisa o cenário das ciências no Brasil (Foto: João Neto/MEC) Um dos grandes desafios do Brasil, oitava economia do mundo, é criar um modelo institucional que reúna um conjunto de políticas capazes de impulsionar o investimento em ciência, tecnologia e inovação. A análise foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira, 8, durante abertura do Seminário Internacional Estratégias Legislativas para o Investimento Privado em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Senado Federal.

    Mercadante comemorou o crescimento do país em relação à produção científica nos últimos anos, tendo alcançado a 13ª posição mundial. “Nossa curva de crescimento não é tão acentuada quanto a da China, mas está nesse parâmetro. Ou seja, estamos produzindo cada vez mais do ponto de vista da ciência e em algumas áreas importantes já disputamos posição de liderança.”

    De acordo com o ministro, considerando o total de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país, o setor privado responde por 46%, enquanto na China chega a 75%. “Esse baixo investimento reflete uma baixa cultura de inovação das nossas lideranças empresariais, que entendem muitas vezes que inovar é comprar uma máquina pronta e não pensar novos produtos e novos processos,” ressaltou. Para o ministro, o modelo atual da relação entre Estado e setor privado não tem fomentado a inovação.

    Um exemplo de liderança brasileira citada pelo ministro está na agricultura, onde o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das universidades e dos pesquisadores levaram o Brasil a ser o terceiro maior produtor e exportador agrícola e o país que na última década mais aumentou o excedente exportável de alimentos. “Tudo isso é possível porque é um setor que possuí grande capacidade tecnológica, de pesquisa e inovação.”

    Contudo, afirmou, o mesmo cenário não é visto no setor privado que, para ele, precisa investir mais em tecnologia e inovação. O nível de investimento público brasileiro é de 0,61% do PIB, segundo os dados da Unesco. A média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 0,69% do PIB. “O problema central do Brasil não está no esforço que o estado brasileiro está fazendo em investimento em pesquisa e desenvolvimento. O problema fundamental é que o investimento privado é muito baixo”, afirmou.

    A programação do seminário, que é promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal, prossegue até a quarta-feira, 9.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ciência sem Fronteiras pode ser instrumento de inovação

  • Plataforma tem dicas de prevenção e um número de Whatsapp para contato de cidadãos


    Dicas de prevenção, descrição de sintomas, formas de transmissão, mapa de unidades de saúde e notícias oficiais sobre o coronavírus em um só lugar. Para conscientizar e informar a população, o Ministério da Saúde disponibilizou o aplicativo Coronavírus-SUS. O app é gratuito e está disponível para celulares com sistema Android e IOS.

    O aplicativo permite que o usuário busque unidades de saúde próximas, utilizando o serviço de geolocalização do celular. Basta tocar em um dos ícones para conferir informações sobre os postos de saúde, como o endereço completo e telefone para contato.

    Com o objetivo de alertar e esclarecer a população sobre as Fake News que começaram a ser disseminadas sobre o tema, foi disponibilizado um número de WhatsApp para envio de mensagens da população para apuração pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

    Qualquer usuário pode confirmar a veracidade de notícias e imagens recebidos pelo WhatsApp (61) 99289-4640, por meio do site ou pelo Disque Saúde 136.

    Prevenção - Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las. Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados, cadeiras, maçanetas, etc.

    Para a limpeza doméstica, o ministério recomenda a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para 9 partes de água) para desinfetar superfícies.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ministério da Saúde

  • O Ministério da Educação abriu inscrições até 21de setembro para o recebimento de propostas de aplicativos educativos para tablets, que tenham por objetivo enriquecer o currículo dos alunos, bem como contribuir para a formação continuada dos professores.

    De acordo com o edital publicado no Diário Oficialda União, o aplicativo deve ser totalmente gratuito para o usuário, funcionar no sistema operacional Android 4.0 e ficar hospedado na loja virtual Google Play. Os aplicativos inscritos devem estar redigidos em língua portuguesa, ou traduzidos para o português do Brasil. Também serão aceitos aplicativos educativos nos idiomas inglês e espanhol, desde que sejam aplicativos de cursos dos respectivos idiomas.

    Os aplicativos podem ser desenvolvidos para quatro áreas diferentes. A primeira delas é de enriquecimento curricular, voltada para as diferentes etapas da educação básica. Há também duas áreas voltadas para a capacitação dos professores e por fim, uma área para desenvolver aplicativos acessíveis para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação.

    Em 23 de setembro, haverá a instalação de um comitê técnico, que avaliará as propostas inscritas. A homologação dos resultados será publicado no DOU em 22 de novembro. O prazo para recursos vai de 25 de novembro a 2 de dezembro. Os resultados finais sairão em 10 de dezembro.

    Experiência – O professor Rony Claudio de Oliveira Freitas, do Instituto Federal do Espírito Santo, desenvolveu um aplicativo de matemática baseado no Material Dourado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, utilizado para ensinar conceitos de número e operações aritméticas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

    Segundo ele, a intenção é transformar o processo de aprendizagem de matemática em algo interativo e lúdico. Rony explica que o professor pode utilizar o aplicativo como forma complementar ao que já realiza em sala de aula com os materiais tradicionais. Ele pretende também criar um software para que o professor possa acompanhar o desenvolvimento da atividade nesse aplicativo, fornecendo dados sobre o desempenho dos alunos, o tempo gasto, e a trajetória de resolução.

    A criação do aplicativo é fruto da continuação da pesquisa de mestrado do professor Rony, intitulada Um Ambiente para Operações Virtuais com o Material Dourado. A pesquisa de mestrado resultou em um software. Em 2012, o docente participou de um edital de incentivo a projetos de pesquisa do campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo, em que foi contemplado e recebeu apoio financeiro para o projeto Um aplicativo para Android como potencializador da aprendizagem de conceitos de número e operações aritméticas. A parte técnica do aplicativo foi desenvolvida por José Alexandre Macedo, estudante do mestrado em Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Google Play.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da assessoria de comunicação social do Instituto Federal do Espírito Santo

    Confira o edital, na íntegra, e a retificação do cronograma



  • Campinas (SP), 14/11/2018 – Em solenidade realizada nesta quarta-feira, 14, na sede do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), em Campinas (SP), o ministro Rossieli Soares participou, ao lado do presidente Michel Temer, do lançamento da primeira etapa do Projeto Sirius – o novo acelerador de elétrons desenvolvido pelo Cnpem, organização supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

    O equipamento tem a função de gerar luz síncrotron, um tipo de luz especial de altíssimo brilho capaz de revelar, em alta resolução, estruturas dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, ligas metálicas e outros. Seu uso é aplicável em áreas diversificadas, como agricultura, saúde e exploração de petróleo e gás.

    “A inteligência que estará aqui nos próximos anos precisa ser fortificada, e temos tido muito apoio”, destacou Rossieli Soares, durante o evento. “Temos aqui uma sementinha para o início de uma nova instituição de ensino superior, para a formação dos profissionais, cientistas e outras pessoas que usarão essa tecnologia para transformar nosso país”. 

    O presidente Michel Temer também exaltou a importância desse avanço tecnológico. “É o Brasil mostrando ao mundo como se faz pesquisa de ponta”, declarou. “Será um laboratório aberto à comunidade internacional, porque, como sabemos, as grandes descobertas são obras de parcerias. Daqui poderão sair soluções para problemas globais. Estou certíssimo de que teremos muito a comemorar com o trabalho que aqui será realizado. Prestigiar a ciência é um dos deveres que devemos cumprir com muita satisfação.”

    Durante a solenidade, foi lançada oficialmente a primeira etapa do Projeto Sirius, que, em 2021, terá todas as estações de pesquisa funcionando (Foto: André Nery/MEC)

    O Sirius é composto por três aceleradores de elétrons. Nesta primeira etapa, foram concluídas as obras civis do prédio que abriga a infraestrutura de pesquisa. Também foram entregues, montados, dois dos três aceleradores de elétrons. O terceiro acelerador já está em processo de montagem e integra a próxima etapa do projeto, prevista para o segundo semestre de 2019. Ela será marcada pelo início da operação do Sirius e a abertura das seis primeiras estações de pesquisa. O projeto completo inclui outras sete estações de pesquisa, denominadas “linhas de luz”, que deverão entrar em operação até 2021.

    Recursos – Neste mês, por meio de um contrato de gestão do qual o MEC é interveniente, foram liberados R$ 15 milhões, destinados à execução do projeto Centro Internacional de Ensino de Ciências e suas Aplicações (CIEnCia), proposta pedagógica desenvolvida pelo Cnpem.  

    Organização voltada à formação, em nível superior, de recursos humanos em ciências e desenvolvimento de novas tecnologias, o Cnpem é reconhecido por sua capacidade de viabilizar soluções inovadoras. Dentre suas experiências bem-sucedidas em formação complementar de recursos humanos qualificados, destaca-se o Programa Bolsas de Verão, que, realizado em tempo integral, sempre em janeiro e fevereiro de cada ano, contempla estudantes de graduação em ciências da vida e exatas do Brasil e da América Latina e Caribe.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para Mendonça Filho, a Faculdade Cesar Educação será exemplo da educação inovadora de que o país precisa (Foto: Rafael Carvalho/MEC) A Faculdade Cesar Educação, vinculada ao Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), da capital pernambucana, teve sua homologação realizada nesta segunda-feira, 18, depois de receber autorização do Ministério da Educação na semana anterior. Durante a cerimônia, o ministro Mendonça Filho lembrou que “o Brasil tem um potencial gigante” e que “é preciso promover algumas mudanças para que o país possa avançar”.

    O ministro observou que “o Brasil não pode ficar perdendo o bonde da História” e fez um paralelo com Israel: “Eles têm 8 milhões de habitantes e 6 mil startups [empresas iniciantes, com tecnologia inovadora, pequeno capital e futuro incerto, geralmente no ambiente da internet], enquanto o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, conta com apenas 4 mil.”

    “Nosso foco, no MEC, é o investimento em inovação e educação de elevada qualidade”, disse Mendonça. “Temos uma sociedade criativa e inteligente, que só precisa de estímulo, de iniciativas que promovam o desenvolvimento desse potencial”, declarou.

    Referência – A nova faculdade ficará sediada no Porto Digital, e terá funcionamento em tempo integral com os cursos de design e de computação. De acordo com o diretor geral da faculdade, Sérgio Cavalcanti, “o objetivo é estender o know-how que a instituição já tem em setores da economia criativa para a educação voltada especificamente a novos negócios”.

    Atualmente, o Cesar, que é referência no desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação (TIC), desenvolve know-how para setores do mercado como a indústria, e oferece mestrado profissional de artefatos digitais. Com a Faculdade Cesar Educação, o Centro de Estudos passará a desenvolver esse know-how em educação. De acordo com Sérgio Cavalcanti, inicialmente serão abertas cem vagas, sendo 50 para cada curso, e a previsão é de que as aulas tenham início no primeiro semestre de 2018, podendo começar ainda em 2017.

    A proposta é oferecer uma grade programática baseada em conceitos como inovação e empreendedorismo. As aulas de disciplinas específicas serão realizadas pela manhã, no caso de design, e à noite, no da computação. Já no período da tarde, alunos dos dois cursos vivenciarão os mesmos conteúdos juntos, promovendo a discussão com foco no desenvolvimento de soluções criativas.

    “A educação não pode ser partidária, não pode ser ideológica. Ela pertence ao povo e é uma pauta da sociedade que precisa ser muito bem liderada por todos que tenham efetivamente compromisso com a reversão de um quadro social ainda muito adverso dentro da realidade brasileira”, concluiu o ministro Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Haddad, na abertura do seminário: “Em países desenvolvidos, os cursos de tecnologia respondem por mais de 50% da oferta no nível superior”. Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na noite de segunda-feira, 31 de maio, que o Brasil precisa mirar a meta de 10 milhões de universitários na próxima década. A afirmação foi feita na abertura do seminário internacional Cursos Superiores de Tecnologia: Educação e o Mundo do Trabalho, que se encerra nesta terça-feira, 1º.

    “É necessário que pelo menos 50% dos jovens entre 18 e 24 anos cursem a educação superior”, ressaltou Haddad. Hoje, 5,8 milhões de estudantes estão matriculados nas instituições de ensino superior, em 25 mil cursos. Na visão do ministro, a tendência para os próximos anos é a de aumento na oferta de cursos superiores de tecnologia e na modalidade a distância, o que pode ajudar a alcançar a meta. “Já estamos criando um paradigma de qualidade com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia”, salientou.

    De acordo com o censo da educação superior de 2008, medição mais recente feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), há 5.080.056 matrículas na graduação presencial (412.027 em cursos de tecnologia) e 727.961 na educação a distância. Os cursos presenciais chegam a 24.719 (4.355 de tecnologia) e os da educação a distância, 647.

    Haddad também lembrou que tramita no Congresso Nacional projeto de lei que regulamenta a profissão de tecnólogo. A regulamentação levará a um aumento na procura dos jovens por cursos superiores de tecnologia, além de dar sustentação ao tecnólogo no mercado de trabalho. “Nosso esforço, hoje, é para dar mais visibilidade a esse tipo de curso. Em alguns países desenvolvidos, os cursos de tecnologia respondem por mais de 50% da oferta no nível superior”, exemplificou o ministro.

    Durante o seminário, que tem a presença de representantes de países como Uruguai, Argentina, Canadá, França e Chile, são mostradas experiências internacionais na área e apresentadas propostas para o setor.

    Catálogo — Na abertura do encontro, foi lançada a nova edição do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, com dez novos cursos. São seis no eixo tecnológico-militar, três no de segurança e um no de apoio educacional. O catálogo orienta instituições e estudantes sobre o teor e a infraestrutura de cada formação.

    Os novos cursos são processos escolares, comunicações aeronáuticas, fotointeligência, gerenciamento de tráfego aéreo, gestão e manutenção aeronáutica, meteorologia aeronáutica, sistemas de armas, segurança no trânsito, segurança pública e serviços penais.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, ressaltou que os cursos de tecnologia são os que mais crescem no país. Nos últimos oito anos, aumentaram em 300%. Hoje, representam 17% do total da oferta na educação superior brasileira. “Isso coincide com um momento especial no país: aumentou a oferta de emprego, o nível de crescimento econômico e a falta de mão de obra qualificada em inúmeras profissões”, destacou. “Com a formação qualificada de novos profissionais, logo daremos conta de suprir essa demanda.”

    Letícia Tancredi


    Acesse
    o Catálogo de Cursos Superiores



    Matéria republicada com acréscimo de informações

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