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  • Contar as histórias escritas nas páginas da literatura brasileira a universitários ao redor do mundo e levar a cultura além das fronteiras do país. Esse é o desfio do programa Leitorado, que seleciona professores para atuar em instituições estrangeiras de educação superior. O programa promove a língua portuguesa por meio da cultura e da literatura. Os interessados em participar têm até 8 de outubro para se candidatar. O início das atividades está previsto para fevereiro de 2016.

    O selecionado terá como benefício uma bolsa mensal, além de outros auxílios. O leitor ou leitora, como são chamados, pode permanecer de dois a quatro anos na universidade estrangeira. Os candidatos precisam ter doutorado ou mestrado e experiência no ensino de linguística, linguística aplicada, literatura brasileira, cultura brasileira, entre outras exigências previstas em edital.

    O programa Leitorado é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e o Ministério das Relações Exteriores.

    Mais informações no Edital nº 14/2015 da Capes e na página do programa Leitorado na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os professores da rede pública de educação básica dos 26 estados e do Distrito Federal têm novo prazo para participar da segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, promotores do concurso, prorrogaram as inscrições até 7 de junho.

    Até às 13h30 desta sexta-feira, 14, aderiram à olimpíada 5.020 dos 5.565 municípios do país. Inscreveram-se 49.979 escolas e 115.360 professores. Podem participar da olimpíada educadores que trabalham com turmas do quinto ao nono ano (quarta à oitava série) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Na competição, que envolve quatro gêneros literários, professores e estudantes vão escrever sobre experiências familiares, escolas, bairros e comunidades. O Lugar Onde Vivo é o tema central. Alunos do quinto e do sexto anos (quarta e quinta séries) vão desenvolver trabalhos de poesia; do sétimo e do oitavo anos (sexta e oitava séries), de memória; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônica; da segunda e da terceira séries, de artigos de opinião.

    Conforme dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, a média de inscrições por semana passou de 12 mil para 20 mil no período de 10 a 14 de maio.

    Inscrição
    — Na página eletrônica da olimpíada, secretarias de educação, diretores de escolas e professores encontram o regulamento, objetivos, ficha de inscrição, prazos e prêmios. Podem, ainda, pedir informações pelo telefone gratuito 0800 771 9310 e no Cenpec.

    Ionice Lorenzoni


    Confira vídeos da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Leia também Olimpíada da Língua Portuguesa incentiva leitura e escrita
  • Professores das redes públicas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe participam em Fortaleza (CE), até 14 de agosto, de cursos de formação em língua portuguesa e matemática. Os cursos para 96 professores, 48 em cada disciplina, fazem parte do processo de integração do Brasil com os países africanos de língua portuguesa.


    A formação, explica Cláudio Fernando André, coordenador-geral de tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB), inicia um processo que visa a promoção e a realização das olimpíadas de Língua Portuguesa e de Matemática nos cinco países. A proposta é socializar informações, trocar experiências, oferecer os materiais desenvolvidos nas escolas brasileiras para que depois cada país organize as olimpíadas de acordo com cada realidade e cada cultura. Segundo Cláudio André, a iniciativa é uma ação cooperativa que amplia as possibilidades de construção de novos conhecimentos.


    A responsabilidade pela formação é de educadores das universidades federais do Ceará (UFCE) e do Rio Grande do Sul (URGS) e da estadual de Campinas (Unicamp). A coordenação é do Instituto UFC Virtual, da UFCE. Os recursos para o transporte, alimentação e hospedagem dos professores são dos ministérios da Educação (SEB e Capes) e de Ciência e Tecnologia (CNPq).


    Língua portuguesa – O curso tem duração de 192 horas, sendo 144 horas de estudos acadêmicos e 48 horas de atividades culturais. A parte acadêmica se divide em nove módulos, dos quais quatro são para oficinas de leitura (24 horas), de produção de materiais didáticos (12 horas), de jogos (4 horas) e de projetos (8 horas).


    Na parte teórica, os professores de língua portuguesa vão estudar: variedades faladas e normas escritas (18 horas), letramento como prática social (18 horas), educação linguística e biletramento (12 horas), práticas de sala de aula e comunidade escolar (12 horas) e a leitura da canção (12 horas).


    Além da formação na sala de aula, os professores farão uma série de visitas de caráter cultural na cidade de Fortaleza. Visitarão, por exemplo, o Teatro José de Alencar e o Centro Cultural Dragão do Mar, além de escolas públicas e particulares para trocar informações. 


    Ao final do curso, o Instituto UFC Virtual colocará à disposição dos cursistas um ambiente virtual que será o instrumento de troca de informações. No final deste semestre está prevista a ida de professores brasileiros a Cabo Verde para mais uma etapa de formação presencial. Dos 96 docentes, Cabo Verde tem 80 e os demais países, quatro, sendo dois por disciplina.


    O curso de matemática acontece no Hotel Marreiros e o de língua portuguesa, no Hotel Magna, ambos em Fortaleza.


    Olimpíadas – O Brasil realiza este ano a quinta Olimpíada de Matemática com 19 milhões de alunos inscritos e em 2010 realizará a segunda Olimpíada da Língua Portuguesa. Em 2008, o Ministério da Educação participou pela primeira vez da Olimpíada de Língua Portuguesa, evento, até então, realizado pelo Cenpec e pela Fundação Itaú Social. Participaram, em 2008, 6 milhões de alunos e 150 mil professores.

    Ionice Lorenzoni

  • Incentivar a mobilidade docente e discente internacional entre os países e as instituições da Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp) e contribuir para a inclusão tecnológica e científica dos países participantes. Este é o objetivo do Programa Pró-Mobilidade Internacional Capes–Aulp, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

    Um dos projetos que recebem recursos do programa, Cooperação para Pesquisa e Formação em Ciências Sociais em Timor Leste, da Universidade de Brasília (UnB), recebeu recentemente reconhecimento nacional, com o Prêmio Pierre Verger 2016, na categoria melhor filme etnográfico, com Pás ho Dame, do professor Daniel S. Simião; o Prêmio Heloísa Alberto Torres 2016, pelo artigo O Periódico Seara no Timor Português: Práticas de Mediação e Integração Institucional pela Imprensa Católica, de Alexandre Jorge M. Fernandes; e o Prêmio Martin Novion de melhor dissertação de graduação, com a monografia Transformações do Tais e Transformações pelos Tais. Entre Tecidos Tradicionais, Mulheres Leste-Timorenses e Conversas com Ofélia, de Andreza F. Carvalho.

    Excelência — O reconhecimento pelas produções acadêmicas desenvolvidas com recursos do governo federal foi destacado pela diretora de relações internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel. “Além de ser um mérito dos pesquisadores, evidencia a excelência dos projetos financiados pela Capes”, disse. “Atualmente, executamos a continuidade dessa política, com 44 projetos de cooperação no âmbito da Aulp.”

    Para a professora da UnB Kelly Silva, coordenadora do projeto no Timor Leste, os prêmios recebidos têm sido fundamentais para manter o entusiasmo e a dedicação de alunos e professores e dar continuidade às pesquisas e à formação de novos recursos humanos. Ela acredita que os filmes, livros, artigos e exposições fotográficas que divulgam o resultado das pesquisas desenvolvidas pela UnB naquele país contribuem para ampliar os horizontes da sociedade e do Estado. “Dessa forma, ele pode atuar de modo mais competente e responsável na construção de ações para cooperação internacional com o Timor Leste”, afirma.

    Sobre os resultados práticos do projeto, Kelly diz que tem visto essa transformação na sala de aula. Segundo a professora, nos últimos dez anos, ela e o professor Daniel Simião, ambos de antropologia, formaram alunos mais bem informados sobre a história e as dinâmicas políticas do Sudeste Asiático e da Oceania, assim como a respeito das práticas coloniais portuguesas. “Isso pode ter um impacto interessante na dinamização da agenda de pesquisa em ciências sociais no Brasil, fazendo-nos menos provincianos”, conclui.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou nesta sexta-feira, 3, no Diário Oficial da União (DOU), o edital do Exame para Obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) de 2017. A primeira edição do ano será aplicada de 23 a 25 de maio.

    As inscrições podem ser feitas de 6 a 20 de março, exclusivamente pelo portal do Inep. A taxa de inscrição deve ser paga até 22 de março. No segundo semestre, o Inep promove uma segunda edição do exame.

    As provas poderão ser realizadas em 28 postos aplicadores no Brasil e 58 no exterior. Haverá aplicação na África (África do Sul, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Nigéria e São Tomé e Príncipe); América Central (Costa Rica, Nicarágua, República de El Salvador e República Dominicana); América do Norte (Estados Unidos e México); América do Sul (Argentina, Bolivia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela); Ásia (China e Coreia do Sul); Europa (Alemanha, Áustria, Espanha, França, Itália, Polônia, Reino Unido e Suíça) e no Oriente Médio (Líbano).

    Ao se inscrever, o participante precisa selecionar o país e o posto aplicador onde fará as provas. A relação dos postos que aderiram à aplicação da primeira edição do Celpe-Bras e o limite de inscritos em cada um também podem ser consultados no portal do Inep. Os postos aplicadores são instituições de ensino superior no Brasil e no exterior, representações diplomáticas e missões consulares, centros e institutos culturais brasileiros e estrangeiros e instituições congêneres interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa.

    Certificado - O Exame para Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros confere o certificado brasileiro oficial de proficiência em português como língua estrangeira. As provas são divididas em duas partes, oral e escrita. A proficiência é avaliada a partir do desempenho do participante em tarefas e em uma interação face a face que exigem compreensão escrita e oral. O exame aborda práticas de uso da língua portuguesa que podem ocorrer no cotidiano de um estrangeiro.

    O Celpe-Bras, aplicado pela primeira vez em 1998, confere quatro níveis de proficiência em língua portuguesa. Para obter o certificado, é preciso alcançar pelo menos o nível intermediário tanto na parte escrita quanto na oral. Quando o nível de proficiência em cada parte é diferente, prevalece o menor resultado. Desde o segundo semestre de 2009, a aplicação do exame é feita pelo Inep.

    O edital do Celpe-Bras referente ao primeiro semestre de 2017 pode ser acessado na edição desta sexta-feira, 3, do Diário Oficial da União.

    Mais informações sobre o exame estão disponíveis no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep
     

  • Representantes de países de língua portuguesa discutiram esta semana o desenvolvimento do ensino tecnológico (Foto: Luís Fortes/MEC) A gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica pode ser um bom modelo para que os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desenvolvam o ensino técnico profissionalizante. A avaliação é da assessora especial da Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Joelma Kremer. Ela acompanhou o último dia da reunião técnica da CPLP, realizada na sede do ministério, em Brasília.

    O desenvolvimento do ensino tecnológico nos países membros da organização foi o principal tema do evento, organizado pela Setec e pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “Nós temos muito a colaborar, especialmente em algumas metodologias relacionadas a programas como o Mulheres Mil, a criação de incubadoras e startups, tecnologias assistivas e na área de desenvolvimento de software. Temos alguns sistemas de gestão bastante evoluídos em relação ao que se viu nos relatos de outros países”, observou Joelma. O programa Mulheres Mil tem o objetivo de promover a inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

    Essa colaboração vai ajudar, por exemplo, o arquipélago africano de Cabo Verde na implantação da sua primeira rede de ensino técnico e tecnológico. A iniciativa faz parte do programa daquele governo para combater o desemprego.

    "O ensino técnico e profissional representa uma das grandes apostas para o programa do governo na potencialização da resposta de empregabilidade”, explicou a diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça. “Assim sendo, acredito que esses modelos que foram hoje compartilhados poderão constituir-se como mediadores de soluções para o modelo que estamos agora a tentar implementar."

    Cúpula - O próximo passo após o encontro desta semana será a realização da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP, em março de 2018, também em Brasília. O evento coloca em operação o eixo 2 do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP (2016-2020). Carta de recomendações elaborada a partir do encontro técnico será entregue aos ministros da Educação dos países membros da comissão com a sugestão de estratégias que podem ajudar a promover o ensino técnico e profissionalizante.

    Mais informações podem ser obtidas na página da CPLP

    Assessoria de Comunicação Social

  • No segundo dia da reunião técnica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o tema dos debates foi a educação profissional e tecnológica e a relação de gênero. O objetivo foi apresentar as ações que os países têm desenvolvido para a inclusão das mulheres na educação formal e para a geração de emprego e renda.

    O evento é organizado pela Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) e pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). O objetivo do encontro é criar uma carta de recomendações para os ministros da Educação dos países membros da comissão, com estratégias que promovam o ensino técnico e profissionalizante.

    Entre os programas apresentados pelo Brasil está o Mulheres Mil, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal, e atua no âmbito da inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, o programa contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais, como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental.

    A coordenadora nacional do Mulheres Mil, Jussara Campos, avalia que a discussão teve bom retorno dos participantes e pode, assim, inspirar o desenvolvimento de ações nos países membros da CPLP. “Foi colocado um ponto importante que são os objetivos de desenvolvimento sustentável, pois os países têm como plano de trabalho considerar a implantação dessas metas”, observa a coordenadora, ressaltando a sintonia do programa com esses objetivos.

    “Ficou evidente que os países têm muito o que trocar, especialmente as questões que vão corroborar para que esse espaço de que as mulheres de fato precisam seja garantido não só legalmente, mas que contribua para que elas permanecem nas instituições e tenham êxito para finalizar seus cursos.”

    A diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça, apresentou a experiência de seu país na inclusão das mulheres na educação profissionalizante. Trata-se de um programa que concede bolsas de estudo para que meninas e adolescentes possam se dedicar ao ensino técnico e tecnológico. “O programa visa instigar as raparigas a estudarem e preferencialmente escolherem a via técnica e profissional, pois percebeu-se que havia pouca frequência delas nesses cursos”, explica a diretora.

    Participantes - Também participaram do painel Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe. Os debates terminam nesta sexta-feira, 1º de setembro.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Começa nesta terça-feira, 20, e vai até a próxima quinta-feira, 22 de outubro, a segunda fase do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As provas serão realizadas em 88 postos aplicadores, sendo 25 no Brasil e 63 no exterior.

    Esta edição conta com mais de 5,1 mil inscritos, estrangeiros e brasileiros, residentes no Brasil e em países cuja língua materna não é o português. Geralmente, os participantes do Celpe-Bras buscam a certificação para estudar ou trabalhar no Brasil. Para participar do exame, basta comprovar idade mínima de 16 anos completos na data da prova e a escolaridade exigida deve ser equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo.

    No Brasil, o posto aplicador que recebeu o maior número de inscritos foi a Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP), com 335 candidatos. No exterior, o Instituto Cultural Brasil-Colômbia, em Bogotá, contabilizou 640 pessoas inscritas.

    As provas são divididas em oral e escrita. A aplicação da parte escrita ocorre no dia 20, com início às 9h, horário oficial de Brasília. Já a parte oral será aplicada individualmente, nos dias 20, 21 e 22 de outubro.

    O participante deve comparecer ao local de prova com antecedência de 30 minutos. É obrigatória a apresentação do documento original de identificação atual (passaporte, carteira de identidade para estrangeiro ou documento oficial de identidade do país onde reside), cuja cópia foi apresentada ao posto aplicador no ato da inscrição.

    Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não obterá a certificação.

    Celpe-Bras – é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido e aceito oficialmente por empresas e instituições de ensino, para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. Para obtenção do certificado é necessário participar da realização das duas etapas do exame.

    O resultado final será divulgado no Diário Oficial da União e na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na data provável de 14 de dezembro.

    Ruane Santos
    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Estudantes da educação básica de todo o país participam da Olimpíada de Língua Portuguesa, que chega à penúltima fase da etapa regional (foto: Wanderley Pessoa)Os estudantes semifinalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que concorrem na categoria memória, participam até sexta-feira, 12, de uma série de oficinas com professores especialistas. Iniciado na quarta-feira, 10, o encontro reúne 125 alunos do sétimo e do oitavo anos do ensino fundamental, em Belo Horizonte.

    Nas oficinas, conduzidas por professores formadores, os estudantes criam textos e aprimoram aqueles produzidos na escola. Fora do programa de produção, a coordenação da olimpíada oferece atividades culturais e de lazer aos alunos.

    Também participam do encontro regional, em salas separadas, os professores de língua portuguesa dos semifinalistas. Eles trabalham com as equipes de formadores para qualificar a atuação em sala de aula.

    A fase regional da olimpíada de 2010 compreende quatro encontros, um para cada gênero literário — crônica, poesia, memória e artigo de opinião. Os quatro gêneros abrangem estudantes do quinto ao nono anos do ensino fundamental e de todo o ensino médio das escolas públicas.

    O tema que orienta a produção dos textos tem a ver com a realidade do bairro, da cidade ou da região onde residem e estudam os alunos. O tema deste ano é O Lugar onde Vivo.
    O último encontro regional será realizado em São Paulo, de terça-feira, 16, a quinta, 18, para os concorrentes do segundo e do terceiro anos do ensino médio. Eles produziram artigos de opinião.

    Ao final dos encontros regionais, 152 estudantes, 38 por categoria, irão à etapa nacional, prevista para 29 de novembro, em Brasília, quando serão anunciados os 20 vencedores, cinco por gênero literário.

    A competição é promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social e coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Ionice Lorenzoni
  • Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões, e o presidente do Real Gabinete Português de Leitura, Francisco Gomes da Costa, após assinatura do acordo de cooperação para valorização da cultura portuguesa no Brasil (Foto: Roquette Pinto Comunicação Educativa)Em homenagem à semana da língua portuguesa, que marca o falecimento do poeta português Luis de Camões e também o Dia de Portugal, comemorado em 10 de junho, a programação da TV Escola tem exibido, às 22h, o documentário Além-Mar, produzido em parceria com a Múltipla Comunicação, em 1999. Dividida em cinco episódios, a série retrata a cultura dos povos colonizados por Portugal.

    O programa mostra o cruzamento entre 10 países unidos pela língua, culinária, música, dança, religião e cor, adaptados a suas próprias raízes. O resultado é a mistura de culturas, com unidade e diversidade, de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Angola, Macau, Guiné-Bissau, Malaca, Goa, Timor Leste e Brasil.

    Para o diretor-geral adjunto da Roquette Pinto Comunicação Educativa, Luiz Geraldo Dolino, Além-Mar é uma produção que orgulha não apenas a TV Escola, mas o próprio meio televisivo. “Ao tratar com segurança histórica, beleza plástica e interesse dramático a saga do nosso idioma a partir do final da Idade Média, a série retoma a aventura dos desbravadores. Da Península Ibérica, passando pelo Brasil recém descoberto, atravessando a África (Cabo Verde, Angola e Moçambique) em direção à Índia (Goa) e chegando até à China (Macau), num paralelo com os Lusíadas, são demonstrados os feitos e conquistas da comunicação por meio de uma língua, a nossa língua, que subsiste heroicamente”, frisa.

    Episódios – O primeiro episódio de Além-Mar mostra a vida dos povos que, unidos pelo idioma português, souberam aproveitar de maneira positiva a mistura cultural. O segundo, intitulado O que quer, o que pode essa língua?, mostra as adaptações da língua portuguesa aos idiomas nativos, criando novas palavras que são apresentadas por meio de sua gente e por depoimentos de jornalistas, cineastas e escritores.

    No terceiro episódio, a série apresenta a adaptação de religiões distintas que constroem novos rituais e convivem pacificamente com a língua portuguesa. Os ritos marítimos, o culto à Virgem Maria, o símbolo da cruz, as danças como forma de rezar e a importância do batuque nas escolas de samba unem diferentes povos. No quarto, destaque para a simbiose na arquitetura e suas variações para adaptação dos vários povos. O documentário apresenta o desejo europeu por especiarias e a descoberta de mistura de temperos, criando novos sabores aceitos por todos, com a mensagem de que somos todos mestiços e todo mundo é igual. Por fim, o último episódio mostra a comunicação como troca de experiências culturais, a missão de quem fala a língua portuguesa, a música, o teatro, as telenovelas brasileiras e a conexão musical existente entre Brasil e Portugal.

    Cerimônia – Em homenagem às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro ministro, Antonio Costa, estiveram no Brasil no último sábado, 10, e participaram de uma cerimônia no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, que também completou 180 anos. Na ocasião, foi assinado um acordo entre o Real Gabinete, o Liceu Literário Português, a Caixa de Socorros de Portugal e o Instituto Camões para desenvolvimento de projetos que valorizem e preservem a cultura portuguesa no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Roquette Pinto Comunicação Educativa

  • Território colonizado por portugueses, habitado por índios, disputado por holandeses e espanhóis, reduto de escravos africanos e trabalhadores italianos. A história do Brasil mostra que sua cultura foi formada por diversos povos, que criaram uma identidade própria, mas também fronteiras, percebidas especialmente quando se fala da língua portuguesa. Nesta semana, o programa Salto Para o Futuro, da TV Escola, apresenta a série Português: Um Nome, Muitas Línguas.

    A série mostra a realidade da língua e sua difusão internacional. São cinco episódios diários que abordam temas atuais, como a aproximação, por meio do idioma, das culturas que hoje se expressam em português, falado atualmente em oito países, e os desafios impostos por essa diversidade nas escolas.

    Apesar de ser multilíngue, uma vez que a língua materna de alguns povos indígenas não é a portuguesa, o país se identifica como monolíngue, o que desperta questões como preconceito e até mesmo exclusão social.

    O Salto Para o Futuro sobre a língua portuguesa começa hoje e vai até 10 de abril, sempre às 19h, com reprises às 8h e às 15h do dia seguinte. O primeiro episódio – Língua portuguesa: um breve olhar sobre sua história – aborda, entre outros aspectos, as consequências do fato de o português ser majoritário em Portugal e no Brasil e minoritário em outros seis países.

    A TV Escola pode ser vista pelo Portal do MEC e sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27). Veja a grade de programação da TV Escola.

    Assessoria de Imprensa da SEED/MEC
  • Estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental fazem parte do público que participa da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (foto: João Bittar/arquivo MEC)Termina nesta segunda-feira, 3, o prazo para escolas públicas de todo o país selecionarem os textos produzidos pelos alunos, com apoio de professores, e enviá-los à comissão julgadora municipal da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Uma vez encerrada a produção dos trabalhos em sala de aula, é hora de cada professor escolher o melhor texto da classe, junto com seus alunos. Durante o mês de agosto as escolas organizaram uma comissão julgadora para selecionar um texto por categoria (poema, memórias literárias, crônica, artigo de opinião). Daí em diante, o texto passa por sucessivas etapas de seleção – municipal, estadual, regional até chegar à nacional.

    Cabe ao diretor da escola a formação da comissão escolar, que pode ser composta por um grupo de três a cinco avaliadores, entre professores de língua portuguesa, representantes de pais de alunos e da comunidade. Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos está publicado na comunidade virtual da olimpíada.

    Os 500 semifinalistas participam com seus professores do Encontro Regional em uma capital brasileira. Os 152 finalistas participam com seus professores, diretores e um pai ou responsável do encontro nacional em Brasília, onde serão anunciados os 20 vencedores. Na etapa regional há também um concurso para relato de prática, destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora específica seleciona um relato por região.

    O programa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social
  • Escrever para a Olimpíada valoriza a interação dos jovens com o meio em que vivem. (Foto: João Bittar)Um dos méritos da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, é promover um reencontro entre as novas gerações e os familiares idosos. A observação é feita pelo professor capixaba Geraldo Bassani, da rede municipal de Vitória. Ele considera que, quando os alunos do oitavo ano trabalham com o gênero memórias para participar da Olimpíada, resolve-se um conflito de gerações.

    “O adolescente tende a apartar o idoso do convívio familiar, como se o avô ou a avó fosse inútil e não tivesse nada para ensinar”, afirma. Mas serão os idosos que fornecerão informações para o texto a ser produzido. “Ao conviver com os mais velhos, para descobrir mais sobre o passado do lugar onde vivem, recupera-se o contato.”

    Estudantes do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries) concorrem na Olimpíada no gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião. Alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio devem se inscrever com textos do gênero crônica. Já os estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia.

    Edição de 2008 – O professor Geraldo Bassani participou da olimpíada em 2008 com alunos do sexto e do oitavo anos. Ele e uma estudante do sexto ano foram vencedores no gênero poesia. Para Geraldo, as crianças do sexto ano têm grande disposição para descobertas, e a poesia envolve os alunos com a possibilidade de brincar com rimas e imagens.

    O objetivo da Olimpíada é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. A primeira edição, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Espírito Santo, o total de escolas inscritas na competição foi de 1.106. Chegaram à etapa semifinal 12 professores capixabas com seus alunos.

    O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Tema das redações – Em todas as categorias, o tema é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Página oficial da Olimpíada

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