Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A presidenta Dilma Rousseff, juntamente com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participaram nesta quarta-feira, 2, da formatura de 4,5 mil alunos formandos dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Rio Grande do Norte. Na oportunidade, a presidenta anunciou, também, a inauguração de três novas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), construídas nos municípios de Ceará-Mirim, onde foi realizado o evento, São Paulo do Potengi e Canguaretama.

     

    Dilma reforçou que o Pronatec é gratuito para os alunos e que o Governo está investindo R$ 14 bilhões no programa. Ela salientou a importância de se investir na qualificação dos professores. "Só pode ter educação de qualidade com professor melhor remunerado e melhor formado", disse a presidenta, ao citar os recursos dos royalties do petróleo.

     


    IFRN –Os novos campi fazem parte da terceira fase de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do instituto, e cada um deles terá capacidade para atender até 1.200 alunos. O instituto, que também foi uma das instituições que sediaram os cursos do Pronatec, possui atualmente 19 unidades em todo o estado, contando com as três que serão inauguradas.

     

    O Pronatec serve de incentivo para milhares de pessoas inscritas no cadastro único para programas sociais do governo. Uma oferta de cursos de formação inicial e continuada, e de qualificação profissional, de forma gratuita para pessoas de baixa renda.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Cem diretores de campi dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia terão a cerimônia de formatura em gestão pública nesta quinta-feira, 19. O curso é resultado do Programa de Aperfeiçoamento dos Dirigentes das Instituições Federais, desenvolvido desde dezembro de 2008 pelo Ministério da Educação, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O programa apoia a reestruturação e o fortalecimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.


    No evento, serão entregues os certificados a diretores de duas turmas. Eles receberam a formação profissional em gestão pública ao longo de 2009. A cerimônia, prevista para as 18h30, no auditório do MEC, contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad.


    “O programa aborda temas como planejamento e gestão estratégica, análise de cenários e de indicadores e plano de desenvolvimento institucional”, explica Gleisson Rubin, diretor de articulação de projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. “O objetivo é formar competências e habilidades consideradas essenciais ao processo de tomada de decisão.”


    Em sua forma atual, o programa tem duração de 317 horas, integralmente cumpridas em regime presencial, ao longo de aproximadamente seis meses. Na mesma solenidade será firmado termo de compromisso entre a Setec e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, que será responsável pela carga horária complementar exigida para a formação ser reconhecida como pós-graduação lato sensu (especialização).


    Uma terceira turma iniciou as atividades em 3 de novembro. Para 2010, estão previstas mais duas turmas, além de um programa específico para os reitores dos institutos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Ipojuca (PE)— A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a construção de 214 escolas, foi o tema que norteou a abertura da 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), na terça-feira, 9, em Ipojuca, Pernambuco. Outro tema dominante foi o papel dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia como vetor para o desenvolvimento do país.

    Reitores e diretores-gerais das instituições federais de educação profissional e tecnológica de todos os estados deram início aos debates sobre os rumos e o papel do ensino profissionalizante no país. Com o tema Educação Profissional como Política de Estado, o encontro reúne 400 gestores até sexta-feira, 12, na cidade pernambucana.

    “Vivenciamos um marco histórico no ensino técnico. É a maior expansão já ocorrida durante os cem anos de rede federal”, disse o coordenador de gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Alexandre Vidor. “Não falo só de infraestrutura, mas de novos docentes e técnicos e no aporte de recursos investidos”, destacou. “Isso não pode e não vai parar.”

    O investimento do governo federal na expansão, só em obras, equipamentos e mobiliário alcança R$ 1,1 bilhão — já foram aplicados mais de R$ 850 milhões. Das 214 novas unidades, 202 estão em funcionamento, com 93 mil matrículas em cursos técnicos, superiores de tecnologia e de licenciatura.

    A presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Consuelo Sielski dos Santos, ressaltou a importância de o tema ser tratado como política de Estado, não como ação isolada de governos. “Vamos dialogar com toda a rede para definir rumos que visem à melhoria da qualidade do ensino”, disse Consuelo, reitora do instituto federal de Santa Catarina.

    Até sexta-feira, 12, os participantes debaterão extensão, pesquisa, inovação tecnológica, políticas de assistência estudantil, entre outros temas.

    A programação completa do evento está na página eletrônica do instituto federal de Pernambuco.

    Felipe De Angelis
  • Pela trigésima quarta vez, dirigentes e educadores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de todo o Brasil se reunirão para debater as políticas, os desafios e as perspectivas da área na qual atuam. A 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições de Educação Tecnológica acontecerá de 9 a 12 de novembro, em Porto de Galinhas, praia localizada no município de Ipojuca (PE), onde também está instalado um campus do Instituto Federal de Pernambuco, anfitrião do evento. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro.

    A reunião, que ocorre anualmente, tem o objetivo de solidificar as relações entre as instituições que formam a rede (38 Institutos Federais, dois Cefets, uma universidade tecnológica, 25 escolas vinculadas às universidades federais, além do Colégio Pedro II) e a administração do Ministério da Educação. Essa integração se dá em prol da qualidade de instituições, a maioria centenária, presentes em todos os estados do Brasil.

    “As instituições oferecem cursos nos níveis técnico, superior e até de pós-graduação e mudam a vida de milhares de brasileiros, por meio da profissionalização”, diz o reitor do instituto, Sérgio Gaudêncio. “Além do ensino, elas atuam nas áreas de pesquisa e extensão, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas e estendendo seus benefícios à comunidade.”

    O evento ocorre no momento de maior expansão da rede. O número de unidades de ensino, que era de 140 em 2002, chegará a 354 até o final deste ano. Durante quatro dias – período em que ocorrerão palestras, mesa redonda e visita técnica – a educação profissional e tecnológica como política de estado, tema do evento, será debatida por pesquisadores renomados, como as especialista Janete Azevedo e Tânia Bacelar. Diversas ações desenvolvidas pelos institutos federais – como extensão, pesquisa, inovação tecnológica, políticas de assistência estudantil, atividades culturais e sociais – também estão na pauta.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Pernambuco

    Acesse a página da 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições de Educação Tecnológica.

  • Taguatinga, cidade satélite de Brasília, ganha campus avançado do Instituto Federal. (Foto: Wanderley Pessoa)Importante centro comercial do Distrito Federal, Taguatinga recebeu, na manhã desta quinta-feira, 1º de julho, o campus avançado do Instituto Federal de Brasília. A escola funciona no antigo prédio da Receita Federal, localizado no centro nervoso da cidade, localizada a 20 quilômetros de Brasília. Com capacidade para 480 alunos em três turnos de aula, o campus promete ser uma instituição de extensão e qualificação tecnológica para os moradores da região.

    O prédio foi reformado para a instalação da escola, com investimentos de aproximadamente R$ 610 mil. As redes hidráulica e elétrica foram refeitas e também houve um projeto de urbanização externa. Braço do Instituto Federal de Brasília, o edifício abrigará, provisoriamente, alunos e professores do campus Taguatinga, que está em obras e deve ficar pronto até dezembro deste ano. Depois, a unidade funcionará com cursos de qualificação em áreas como informática e comércio. “Este ano teremos também cursos de línguas, tudo gratuito”, explicou o reitor do instituto, Aléssio Trindade.

    Inscrições abertas – Um dos alunos do instituto, Natanael Silveira, sequer entendia o que é a instituição quando se candidatou à vaga para o curso de auxiliar de almoxarifado. “Hoje sei que estudo em uma escola federal e todos os meus professores são mestres ou doutores”, gaba-se. O instituto terá campus também no Gama, Samambaia, Planaltina e no Plano Piloto. Todas as unidades estão com inscrições abertas, e gratuitas, para o processo seletivo até 15 de julho.

    O campus avançado de Taguatinga é fruto da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A iniciativa já colocou em funcionamento 115 novas escolas em todo o país e deve entregar, até o final do ano, outras 99. “Falamos de um novo modelo de instituição, avessa ao elitismo e à exclusão social”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Outras informações podem ser obtidas na página do instituto na internet ou pelo telefone 0800 644 5430.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O voleibol será uma das modalidades dos Jogos da Educação ProfissionalOs melhores atletas de 255 escolas que compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica estarão em Brasília para a terceira edição dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional, de 23 a 29 de maio. Cerca de 2 mil estudantes, de um total de 235 mil matriculados em cursos do ensino médio, superior e pós-graduação, disputarão 11 modalidades esportivas, desde o futebol até o xadrez. As inscrições estão abertas, na página eletrônica do evento.

    Os jogos nacionais da Rede Federal começaram a ser realizados em 2008, ano de criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Entretanto, muitas instituições que compõem a Rede são centenárias, criadas em 1909, e já promovem o desporto há décadas.

    A terceira edição dos jogos faz parte das comemorações pelos 100 anos de educação profissional no Brasil. “Estamos em um momento de franca expansão. Os jogos celebram esse crescimento”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Regras
    – Todos os estados e o Distrito Federal devem enviar participantes aos jogos. Cada delegação pode ser composta por, no máximo, 80 estudantes. A premiação será feita com medalhas de ouro, prata e bronze para os atletas e troféus para as instituições. Podem participar jovens de 15 a 21 anos que sejam alunos de instituições federais de educação, ciência e tecnologia.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Obtenha mais informações na página do evento.


  • A comitiva francesa está no Brasil em busca de subsídios para a implantação de cursos a distância em países da União Europeia (Foto: Arquivo/MEC)Curitiba— Representantes do Ministério da Educação da França fizeram visita ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná na terça-feira, 19, e na quarta, 20. Eles estão no Brasil para conhecer metodologias e tecnologias de educação à distância.

    Na instituição paranaense, os europeus visitaram estúdios, assistiram a apresentações sobre cursos e acompanharam aula ao vivo do curso superior de tecnologia em gestão pública. Segundo a pró-reitora de ensino, pesquisa e pós-graduação do instituto, Neusa Nery, a comitiva busca subsídios para superar dificuldades na implantação de cursos a distância em países da União Europeia. “Essas dificuldades são de natureza pedagógica e também tecnológica”, disse. “O interesse é verificar como nós fazemos essa metodologia funcionar aqui no Brasil.”

    Neusa revela que o governo francês pretende adotar a educação a distância em cursos de formação continuada para professores. “A expectativa é a de que a experiência brasileira sirva de modelo para a expansão do ensino a distância europeu”, afirmou.

    Rede— Brasil e França pretendem formar uma rede de ensino profissionalizante, com ênfase nas indústrias aeronáutica, automotiva e eletrônica, na saúde pública e assistência social e nas áreas de turismo, hotelaria e gastronomia. Para isso, em 2008, foi firmado protocolo pelos dois governos. O documento prevê a realização de seminários temáticos alternadamente nos dois países, entre outras ações.

    Entre 8e 12 de novembro, uma comitiva brasileira visitará a França para conhecer a estrutura da educação profissionalizante daquele país. A delegação será formada por representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Assessoria de Imprensa do instituto federal do Paraná
  • Competição ocorre até sábado, 12 de outubro, em Guarapari, no Espírito Santo

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Estudantes da educação profissional e tecnológica de todo o país abraçam o esporte nesta semana com a 10ª edição dos Jogos dos Institutos Federais (JIF). Mais de mil alunos devem participar da etapa nacional da competição que ocorre até sábado, 12 de outubro, em Guarapari, no Espírito Santo.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), Ariosto Antunes, destaca que a edição deste ano vai ser a maior da história para comemorar os 110 anos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O evento tem três etapas: uma dentro de cada instituto, uma regional e a nacional. Na edição especial deste ano, em razão do aniversário da Rede, não houve etapa regional para que mais alunos pudessem estar presentes no evento.

    “Esse tipo de atividade, quando bem conduzida, acaba por desenvolver aspectos fundamentais para a formação integral do cidadão, tais como a liderança, o desejo de superação e o espírito de equipe”, afirmou Antunes.

    A Rede Federal é formada por 38 institutos de educação, ciência e tecnologia. São ofertados 11.766 cursos, desde o nível básico até a pós-graduação, para quase um milhão de alunos.

    Professor de educação física do Instituto Federal da Paraíba e atual presidente da comissão organizadora dos Jogos, Silvio Romero acompanhou de perto todas as dez edições dos jogos já realizadas. “É o maior evento da Rede, sem dúvida alguma. Ele mobiliza todos os institutos e percebemos, ano após ano, o quão ele é importante para nossos alunos”, afirmou.

    A organização dos jogos é um empenho conjunto das instituições que integram a Rede Federal, da Setec e da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. “Não há dúvida que os ministérios da Educação e da Cidadania acreditam na importância do esporte para a juventude e, por esse motivo, continuarão a apoiar iniciativas que aproximem a juventude brasileira dos bons valores gerados a partir do esporte”, ressalta Ariosto.

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) promoveu, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, o 2º Encontro dos Polos de Inovação Embrapii IF, com o tema Um Futuro Sustentável para os Polos de Inovação dos Institutos Federais. O evento teve por objetivos estimular o desenvolvimento da gestão dos polos, aumentar a visibilidade das ações junto aos gestores dos institutos federais onde estão instalados, e direcionar as ações para a sustentabilidade dos polos de inovação.

    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta com nove polos de inovação, voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas para atender as demandas do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. No evento, estiveram presentes os diretores gerais e operacionais dos polos, que funcionam em um sistema de parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), institutos federais e empresas demandantes.

    Rogério Atem de Carvalho, diretor do polo de inovação do Instituto Federal Fluminense, especializado em tecnologias para produção mais limpa, ressaltou a importância do evento para a troca de experiências em rede. “Precisamos ter mais iniciativas assim, evitar retrabalhos e discutir problemas e soluções em rede. Estamos fechando os três primeiros anos de operação, e dos cinco polos mais antigos, quatro já foram recredenciados. É importante apresentarmos o que funcionou ou não nesse tempo, tanto para os polos mais antigos quanto para os mais recentes, que têm apenas um ano.”

    Também participaram do evento os reitores e pró-reitores de pesquisa e extensão dos institutos federais que possuem polos, para que pudessem conhecer melhor tanto o trabalho do seu quanto dos demais. Para o reitor do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, que possui um polo desde 2017, é importante conhecer o que a gestão da instituição pode fazer para ajudar na consolidação e desenvolvimento. “Precisamos conhecer os pontos que devem ser trabalhados com mais intensidade, para atuarmos na institucionalização e consolidação do polo. Isso passa também pela articulação com o Estado e o Ministério da Educação, a fim de que possamos atingir as metas estabelecidas pela Embrapii.”

    O diretor de Desenvolvimento da Rede Federal da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão, ressaltou que o objetivo do evento foi relembrar aos gestores dos polos sua importância para a sociedade, por meio da captação de projetos e desenvolvimento de produtos inovadores para o setor produtivo. “Por isso, eles não têm recurso de custeio específico”, explicou. “Relembramos que o polo não é um campus, ele é um centro de pesquisa criado para resolver problemas reais e aproximar o instituto federal do setor produtivo. Os polos novos, que estão com um ano de atividade, têm uma dificuldade maior, mas ao mesmo tempo trilham um caminho já estruturado pelos antigos, tendo uma aceleração muito mais rápida.”

    O evento contou com diversas oficinas voltadas para captação e vendas, além de estratégias para solução de problemas. No evento, os gestores também sugeriram a criação de um colegiado para coordenar as ações em rede e facilitar a troca de experiências entre os polos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Eline Nascimento, titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, apresentou várias ações durante o evento (Foto: Divulgação)

    Mais de mil pessoas participaram, de segunda-feira, 20, até esta quinta-feira, 23, em João Pessoa (PB), da 41ª Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), que teve como tema Educação profissional: acesso, permanência e êxito. O evento, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), foi organizado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

    Durante a Reditec, a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, apresentou ações que envolvem a secretaria e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica como o Programa para o Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal (EnergIF) e o Mulheres Mil.

    Outras ações que ganharam destaque na apresentação foram a regulação da educação profissional, o processo de internacionalização do ensino, a avaliação e qualidade da oferta, as ações de inclusão com apoio aos centros de referência e o Mediotec, que, desde o seu lançamento já possui mais de 30 mil matrículas nas modalidades presencial e a distância.

    Desde que assumiu a Setec, Eline já entregou mais de 250 obras, entre 15 campus inaugurados e quatro novos polos de inovação Embrapii aprovados (IFSul de Minas, IFPB, IFSC e IF Goiano). Também foram publicadas oito chamadas públicas e aprovados 950 projetos de pesquisa.

    Programação – A programação da 41ª Reditec contou com palestras, mesas-redondas, mostra de experiências exitosas nas áreas de gestão, extensão, ensino, pesquisa e internacionalização. Paralelamente, o IFPB realizou o II Simpósio de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação (Simpif), o IV Seminário de Inovação Tecnológica (Sintif), o II Encontro de Educação a Distância (Eead), a III Competição de Robótica e a Mostra de Extensão e Cultura.

    Além da apresentação da Setec, foram comemorados, durante a reunião, os 10 anos da Rede e-tec, iniciativa responsável pela oferta de educação profissional e tecnológica a distância. A data foi marcada pelo lançamento do selo comemorativo da primeira década e um vídeo institucional, com relatos de gestores e alunos.

    Na sequência de atividades, foi lançado o Proedu, repositório on-line de objetos de aprendizagem, que tornará disponível o material didático produzido pela Rede e construído por professores e técnicos de diversas instituições. Entre as ações da Rede e-tec está a oferta de 600 conteúdos educacionais. Por meio do Instituto Tim, foi ainda apresentada a plataforma Tim Mooc, presente em 16 instituições.

    Rede e-tec – Criada em 2007, a Rede e-tec tem como propósito ampliar e democratizar o acesso a cursos técnicos de nível médio, públicos e gratuitos, e ofertar formação continuada de professores de educação profissional, em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

    Com mais de 600 mil alunos formados em todo o país, a Rede e-tec conta hoje com cerca de 400 instituições parceiras, ultrapassando as 450 mil vagas disponíveis, entre órgãos federais, estaduais e municipais de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os institutos federais oferecem cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e três mil para licenciaturas (Foto: João Bittar)O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adotado como forma de seleção de estudantes por 18 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, como prova única ou simultaneamente ao vestibular tradicional. Os estudantes poderão escolher entre licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Há vagas em todas as regiões do país.


    Os institutos oferecem aproximadamente cinco mil vagas em cursos superiores de tecnologia nas mais variadas áreas e cerca de três mil para licenciaturas. Em especial, formação de professores de química, física, biologia e matemática — os institutos têm a prerrogativa legal de reservar 20% das vagas à oferta desses quatro cursos.


    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conta hoje com 222 escolas em funcionamento. Chegará a 354 até 2010. “O novo Enem permitirá economia de tempo, de força de trabalho e de recursos materiais e financeiros, além de ampliar e melhorar o acesso a cada instituição em âmbito nacional”, diz nota aprovada pelo conselho dos dirigentes da rede, encaminhada ao Ministério da Educação.


    Os cursos superiores de tecnologia, de menor duração e voltados especificamente para o mercado de trabalho, têm crescido tanto nas instituições públicas quanto nas particulares. De acordo com o Censo da Educação Superior, divulgado em fevereiro, o número de alunos que ingressaram em cursos da área aumentou 390% entre 2002 e 2007 — de 38.386 para 188.347 estudantes. É o maior crescimento registrado nas matrículas em cursos superiores. O número de cursos tecnológicos e de matrículas nessa modalidade de ensino teve crescimento superior ao das graduações presenciais.


    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, há uma mudança de perspectiva em andamento. “O país parece ter entendido o papel do ensino técnico e profissionalizante para o desenvolvimento. O novo Enem será fundamental para as licenciaturas e para os cursos de tecnologia”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Cabo Frio – A equipe Solaris, formada por professores e estudantes do curso técnico em eletromecânica do campus Cabo Frio, do Instituto Federal Fluminense, participou no final de outubro de uma competição entre barcos movidos a energia solar – Desafio Solar Brasil 2009 – realizada em Paraty, município ao sul do Estado do Rio de Janeiro. O barco Costa do Sol obteve a quinta colocação na classificação geral e recebeu da organização do evento o prêmio de barco com melhor design.

    Coordenada pelo professores Antônio Arapiraca (físico) e Damião Almeida (engenheiro eletricista), a equipe Solaris competiu com 11 barcos desenvolvidos por diversas instituições e conquistou uma ótima classificação, ficando à frente dos barcos de universidades com maior tradição na área naval.

    A embarcação que ganhou o nome de Costa do Sol conseguiu, com apoio do Pólo Náutico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), dois cascos de catamarã e painéis solares. Entretanto, as instalações elétricas, a parte mecânica do barco e toda sua estruturação para obter condições de navegação foram desenvolvidas pelos estudantes e professores do Campus Cabo Frio.

    “Inicialmente achamos que nossa pouca experiência na área naval diminuiria nossa competitividade, mas ficamos muito orgulhosos com o trabalho de nossos alunos e, tenho certeza, representamos muito bem o Instituto Federal Fluminense”, ressaltou o professor Arapiraca.

    Para o diretor do Campus Cabo Frio, César Dias, o entusiasmo dos alunos para participar da competição foi a grande vitória. “Esses jovens têm apenas um semestre cursado aqui no campus e foram capazes de realizar um projeto dessa magnitude. Acredito que esse é um grande exemplo de quanto é importante incentivar projetos como esse e investir na educação científica e tecnológica”, afirmou o diretor.

    O Desafio Solar Brasil foi promovido pelo Pólo Náutico da UFRJ e tem como objetivo estimular a ampliação de tecnologias para fontes limpas de energia, assim como incentivar pesquisas e projetos que contribuam para o desenvolvimento da indústria marítima brasileira.

    O Desafio Solar 2009 superou as expectativas dos organizadores que já começaram a organizar o evento para 2010. Para isso, convidou alguns participantes para compor a comissão da organização do Desafio Solar 2010. Assim, os professores Antônio Arapiraca e Damião Almeida, do campus Cabo Frio, agora são membros dessa comissão e participarão ativamente em 2010.

    O resultado geral e mais informações sobre a competição pode ser encontrado na página do evento.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Fluminense
  • Com 100% de frequência já no primeiro dia, o início das aulas não poderia ter sido melhor no campus avançado Santana do Livramento do Instituto Federal Sul-rio-grandense, a primeira escola técnica de fronteira do Brasil. De acordo com a direção, dos 40 alunos matriculados no curso técnico em informática para internet, distribuídos nos turnos da tarde e da noite, metade são uruguaios. Já em Rivera, no Uruguai, as atividades do curso técnico em controle ambiental começam no dia 14 de março e 50% das vagas (15) são reservadas para estudantes brasileiros.

    Na primeira aula, os professores do instituto foram orientados a verificar o nível de conhecimento dos alunos tanto em línguas (português, espanhol e inglês) quanto em informática, para estabelecer um nivelamento. A carga horária do curso é de 1.200 horas, com duração de quatro semestres, e mais 240 horas de estágio obrigatório. O mesmo formato terá o curso técnico em controle ambiental, que está sob a coordenação da Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU) e funcionará na Escola Técnica de Rivera com 30 alunos no turno da noite.

    “O inédito projeto das escolas técnicas de fronteira agora é realidade. Estamos realizando o sonho de integrar Brasil e Uruguai através da educação e garantir um futuro melhor para os jovens dos dois países”, ressaltou Antônio Carlos Barum Brod, reitor do Instituto Sul-rio-grandense.

    As escolas técnicas de fronteira são um projeto da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. A meta é ter parceria com todos os países que fazem fronteira com o Brasil, até 2014.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • Pâmela Carvalho da Silva é uma dos três Embaixadores Escoteiros do Brasil selecionados para uma viagem à Antártica, que acontece em agosto. Ela é integrante do Grupo de Escoteiros Peregrino, do campus Sapucaia do Sul do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). A estudante é a única representante gaúcha do grupo, que conta ainda com um de São Paulo e outro de Santa Catarina.


    O trio embarca no dia 2 de agosto e retorna no dia 8 do mesmo mês. A União dos Escoteiros do Brasil, responsável pela convocação, enviou um documento orientando os selecionados para que tomassem algumas providências básicas antes da viagem, como a obtenção de passaporte internacional junto à Polícia Federal (PF).


    Do Rio de Janeiro, eles seguem para Pelotas (RS), Punta Arenas, no Chile, e desembarcam na base da Marinha na Antártica. Para enfrentar as temperaturas negativas, os escoteiros usarão roupas especiais da Marinha brasileira, que serão fornecidas em Pelotas.


    Durante todo o roteiro, os embaixadores deverão manter um diário de viagem, que fornecerá informações para a elaboração de matérias do Senado.


    Além de Pâmela, também foram selecionados Daniel Lucas Rodrigues, do Grupo de Escoteiros Wellington Medeiros (SP), e Gabriel Renaldo de Sousa, do Grupo de Escoteiros Continente (SC). 

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense

  • A inclusão de pessoas com deficiência no dia a dia dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia foi a tônica do simpósio ocorrido nesta quinta-feira, 26, em Brasília. De acordo com o coordenador de educação profissional inclusiva do Ministério da Educação, Franclin Nascimento, o objetivo do debate foi desmistificar o assunto e apresentar o que está sendo feito na área.

    Christine Magalhães, colaboradora do Instituto Federal de Minas Gerais, defendeu que as escolas devem sofrer uma adaptação para possibilitar o desenvolvimento do aluno. “Não devemos pensar neles com suas deficiências, mas com suas habilidades”, diz.

    A professora Raquel Vidigal, do Instituto Federal Sudeste de Minas, afirmou não existir receita pronta para a inclusão. Segundo ela, professores e funcionários precisam primeiro conhecer o aluno, para depois adaptar o conteúdo e fazer atividades diversificadas. “A avaliação do aluno tem que ser um processo como um todo”, disse.

    Conceito– Scheilla Abbud, colaboradora do Instituto Federal do Pará, explicou os conceitos de deficiências visuais e auditivas. De acordo com ela, a deficiência visual se refere a uma situação irreversível ou à redução da resposta visual. Citou o sistema de braille como recurso a ser utilizado.

    Ainda segundo Scheilla, o deficiente auditivo ou o surdo é aquele estudante que tem redução ou ausência da capacidade de ouvir sons. “A linguagem verbal pode ser adquirida, mas é com maior dificuldade porque nós temos a facilidade de ouvir as pessoas falando para aprender, e ele não possui esse recurso. O surdo tem a ajuda do intérprete de línguas de sinais ou libras”, explicou.

    Para o professor Gustavo Estevão, do Instituto Federal de Pernambuco, a diferença não deve ser um motivo de rejeição, mas de respeito e inclusão. “Não temos que discutir se devemos ou não fazer essa inclusão, devemos discutir como fazer essa inclusão.”

    Até o mês de novembro, gestores e estudiosos da educação profissional se reunirão na última quinta-feira de cada mês, em Brasília, para debater temas pertinentes à gestão e modelo pedagógico dos institutos federais.

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Espírito Santo — O município capixaba de Cariacica foi contemplado com uma escola federal de educação profissional. O campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo recebeu investimentos de R$ 3,1 milhões para atender, quando em pleno funcionamento, 1,2 mil estudantes.

    O Espírito Santo contava com seis escolas técnicas federais — duas em Colatina e as demais em Vitória, Santa Teresa, Serra e Alegre. Depois da expansão implementada pelo Ministério da Educação, foram construídas unidades em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, São Mateus, Aracruz, Linhares e Nova Venécia. Nas seis novas unidades foram investidos, R$ 30 milhões, aproximadamente.

    Até o fim do ano, o instituto federal terá 14 campi no estado — oito deles resultado da expansão. Em cada nova unidade são investidos R$ 5 milhões. Cada uma deve contratar, por concurso público, 60 professores e 40 técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Maranhão, do Ceará e do Rio Grande do Norte lideram o quadro de medalhas dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010). O bom desempenho é atribuído a aspectos como compromisso dos professores, motivação dos alunos-atletas, apoio institucional, tradição e participação em diferentes competições esportivas.

    Os maranhenses, até a noite de quinta-feira, 28, tinham conquistado 14 medalhas de ouro, 10 de prata e cinco de bronze; os cearenses, nove de ouro, duas de prata e quatro de bronze; os potiguares, seis de ouro, sete de prata e seis de bronze. A localização no Nordeste, onde há competições regularmente, favorece os três institutos. A região sedia, anualmente, o Encontro Desportivo dos Institutos Federais do Nordeste (Edifene), criado há 21 anos para reunir as então escolas técnicas federais.

    A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica interiorizou o ensino técnico e, consequentemente, favoreceu a descoberta de talentos esportivos nos estados da região. O caso do Maranhão, líder no ranking de medalhas, é um exemplo. Quando era Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), a instituição contava apenas com a sede, em São Luís, e uma unidade descentralizada em Imperatriz. Com a criação do instituto federal do Maranhão, ganhou 18 unidades. Logo, foram criadas competições entre os campi.

    O reitor José Costa credita parte do sucesso à integração dos professores de educação física, em um trabalho iniciado em 2005. “Dali em diante, com muito trabalho e treinamento, passamos a colher os resultados”, afirma.

    O comprometimento é um ingrediente do sucesso, segundo Giselda Maia, técnica de voleibol da delegação potiguar. Ela destaca ainda o apoio que os atletas recebem do instituto federal do Rio Grande do Norte. A opinião é compartilhada pela cearense Maira Grassi, também técnica de vôlei.

    A motivação dos estudantes é outro fator fundamental. Para eles, a superação dos limites físicos é recompensada. “Eles ganham como prêmio uma viagem que proporciona o conhecimento de outras culturas”, destaca Cleber Lopes, chefe da delegação do Ceará. “Não é apenas um jogo, mas um encontro que favorece a integração entre os estudantes da rede.”

    Os JIF reúnem em Brasília, este ano, cerca de dois mil estudantes de todo o país. A competição, que será encerrada neste sábado, 29, é uma realização do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte e com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e apoio do Governo do Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Fortaleza– Um aluno do Instituto Federal do Ceará foi selecionado para representar o Brasil no programa Jovens Embaixadores, desenvolvido pela Embaixada dos Estados Unidos. O estudante Nietzsche Mascarenhas, 17, do campus de Juazeiro do Norte, embarca para aquele país no dia 8 de janeiro de 2010.

    Filho de cozinheira e de vendedor ambulante, o estudante de ensino médio atribui a sua vitória no rigoroso processo seletivo às suas boas notas no Instituto e no curso de inglês particular, onde conta com uma bolsa de estudos.

    Além de estudar, ele participa de dois projetos de voluntariado: um, prestando reforço escolar a crianças do ensino fundamental da escola municipal Izabel da Luz, e outro, levando informações sobre qualidade de vida aos moradores de sua cidade.

    Foi a segunda tentativa do estudante de ser aprovado no programa. No ano passado ele também concorreu e chegou à etapa final,mas não foi selecionado. No entanto, ganhou a oportunidade de participar, de curso de inverno, promovido pela Embaixada, sobre a história, a geografia e a cultura norte-americanas.

    Nietzsche é o terceiro estudante do Instituto a ser eleito Jovem Embaixador dos Estados Unidos. Segundo a coordenadora de Relações Internacionais da instituição, Sarah Ribeiro, o Instituto Federal do Ceará é uma das instituições responsáveis pela seleção de estudantes de todas as escolas públicas cearenses.

    Este ano, 13 alunos concorreram às etapas seletivas, que acontecem em setembro. Além de Nietsche, o outro cearense eleito é Nazareno Souza Araujo, 17, aluno da Escola de Ensino Fundamental e Médio Deputado Cesário Barreto Lima, de Sobral. Antes de seguir para os Estados Unidos, eles participam – ao lado de outros 35 estudantes brasileiros selecionados – de curso preparatório em São Paulo.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Ceará
  • Alisson Alves, estudante do curso de agroindústria do campus Belo Jardim, do Instituto Federal de Pernambuco, passou por uma experiência inusitada. Com apenas 15 anos, ele foi o primeiro aluno a fazer parte do projeto Reitor Estudante. A proposta seleciona alunos do instituto para conhecer por um dia o funcionamento da instituição.

    Na reitoria, o aluno selecionado entra em contato com as formas e procedimentos de gestão. O projeto, coordenado pela diretoria de assistência ao estudante, busca promover maior participação da comunidade discente, que pode propor sugestões para aqueles que estão no comando da instituição.

    “Os estudantes costumam exigir que suas reivindicações sejam imediatamente atendidas. Mas as coisas não são assim. Aprendi que se deve acompanhar todos os processos passo a passo, ter planejamento e responsabilidade na administração do dinheiro público”, conta Alisson Alves, ao descrever sua experiência como reitor estudante.

    Baiano de Paulo Afonso, o estudante é presidente do Grêmio Estudantil do campus Belo Jardim e faz parte da Federação Nacional de Escolas Técnicas. Na visita, ficou por dentro de como ocorre o pregão eletrônico, além de conhecer projetos de extensão do Instituto Federal.

    “Com esta iniciativa queremos fazer com que os estudantes atuem como multiplicadores entre seus pares do funcionamento orgânico da instituição”, afirma a reitora do instituto, Claudia Sansil. Ela acredita que o projeto reitor estudante tem uma dimensão educativa, pois os alunos passam a ter a compreensão dos procedimentos de gestão e podem contribuir com ideias. “Trazem um novo olhar”, resume.

    Para participar do projeto, o estudante deve se inscrever no setor responsável pela assistência estudantil em seu campus. Ele deve apresentar uma declaração expedida pelo setor acadêmico ao qual está vinculado. Somente poderá participar do projeto Reitor Estudante aquele que estiver matriculado em curso regular em um dos nove campi do instituto. Os estudantes devem ter também frequência igual ou superior a 75%.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Arte: ACS/MECO estudante Oton Braga, 23 anos, do Instituto Federal do Ceará (IFCE), tem desenvolvido em seu projeto de conclusão do curso de ciências da computação um aplicativo que busca auxiliar profissionais da saúde na identificação rápida de casos de dengue e chikungunya. A plataforma reúne casos já registrados de ambas as doenças, na intenção de identificar probabilidades de um novo paciente ter contraído uma ou outra enfermidade, a partir do comparativo de sintomas.

    O protótipo do aplicativo, em fase de testes, utiliza uma base de informações levantada no Recife, uma das cidades que registrou maior número de casos da doença entre os anos de 2015 e 2016. “A primeira etapa foi levantar casos que já aconteceram, para ter uma base de dados e fazer o treinamento do algoritmo de aprendizado. Fiz a seleção desses casos e, com esse modelo gerado, pude construir uma aplicação que consegue, a partir de sintomas, predizer a probabilidade de uma pessoa estar com uma doença ou outra”, explicou Oton.

    O jovem é aluno do campus Aracati do IFCE. O projeto vem sendo desenvolvido no laboratório de redes de computadores da instituição, sob a coordenação do professor Mauro Oliveira. Para o orientador, o aplicativo, que deve ser destinado aos médicos, é de grande potencial e tem atraído outros pesquisadores interessados no tema. “Do ponto de vista acadêmico, estamos muito satisfeitos; é um trabalho científico extraordinário. Nós temos, inclusive, doutorandos envolvidos. Então, está sendo feito a muitas mãos, dentro do contexto de um projeto grande”, afirmou.

    Antes de lançar o projeto para o público, Mauro esclarece que é preciso mais tempo para que o aplicativo seja aprimorado e avaliado pelos profissionais da área da saúde. E Oton reforça que o aplicativo não vai substituir a consulta médica, mas, sim, auxiliar o profissional na tomada de decisões na hora de definir o diagnóstico. “Nós sabemos que há casos de incertezas. A proposta é justamente apoiar a decisão do médico”.

    Para o professor Mauro, o projeto tem ainda o valor de mostrar como a tecnologia e as soluções científicas podem auxiliar no cotidiano, melhorando a vida das pessoas. “O Ceará foi atingido fortemente [pelas doenças transmitidas pelo mosquito] e isso assusta. Então, é natural tentar responder para a sociedade, usando essas ferramentas de inteligência artificial e aprendizado de máquinas, para, aqui do interior do Ceará, ajudar em especial as pessoas mais carentes”, acrescentou.

    O projeto de pesquisa tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), de Portugal.

    Assessoria de Comunicação Social 

Fim do conteúdo da página