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  • Três estudantes brasileiros vão se reunir a outros jovens de mais de 50 países para conhecer o legado da civilização maia no México e percorrer parte do Caminho de Santiago, na Espanha. Eles foram selecionados para participar da 25ª edição da expedição educativa e cultural Ruta Quetzal, promovida pelo Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha. O Ministério da Educação apóia a iniciativa.

    Walbert Vieira dos Santos, do Instituto Federal Goiano, Yannikson Batista Mattos Pereira, do Instituto Sul-rio-grandense, e Fábio Luiz Suarez de Freitas, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) receberão bolsas para conhecer as cidades de Veracruz, no México, Cádiz, Villagarcia de Arosa e Madri, na Espanha, onde serão recebidos pelo rei Juan Carlos.

    O Conselho das Instituições da Rede Federal de Educação Tecnológica (Conif) definiu as instituições que participariam da Ruta Quetzal este ano. Às instituições escolhidas coube selecionar os estudantes. Na seleção foram considerados o desempenho escolar, a cultura e a desenvoltura no relacionamento em grupo.

    Para o estudante Walbert Vieira dos Santos, a oportunidade de participar do programa representa uma experiência única. “Além de ampliar meus conhecimentos, a viagem servirá de incentivo para me dedicar ainda mais aos estudos.” Já Yannikson Pereira, que fez um intercâmbio no Chile, pretende “aprender culturas diferentes, conhecer pessoas novas e representar bem o instituto.”

    Assessoria de Imprensa da Setec


  • Justino Medeiros e Lorenna Villas Boas, do Instituto Federal da Bahia, integram uma das equipes selecionadas para a Intel ISEF 2017  (foto: Divulgação)A excelência da educação brasileira ganha destaque na Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF 2017), considerada a maior feira de empreendimento de pré-universitários de ciências e engenharia dos Estados Unidos. Representantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) participam com cinco projetos. Em sua 68ª edição, o evento foi aberto no domingo, 14, em Los Angeles (Califórnia), estendendo-se até a próxima sexta, 19.

    Selecionados entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace/2016), estudantes da EPCT tiveram como prêmio as despesas de viagem e hospedagem pagas pela Intel Internacional, com apoio do MEC, que patrocinou a ida dos professores orientadores por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, eles participarão de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    O diretor de desenvolvimento da Rede Federal, Romero Portella Raposo Filho, pontua a seleção da equipe brasileira como parte do programa de internacionalização da Setec. “A Intel ISEF é uma das feiras de referência de ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação”, destaca. “Nossa rede, com cinco projetos, mostra que todo o nosso esforço para uma educação pública e de qualidade vem dando resultados e isso muito nos alegra. Então, é com muito prazer que a Setec apoia esta medida. Esperamos que ocorra tudo bem e que sejamos campeões mais uma vez.”

    Projetos – Entre os trabalhos selecionados está o projeto Juststep – Piso tátil integrado a comando de voz, do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campus Salvador. “O objetivo do projeto é dar autonomia a cegos”, resume o orientador Justino de Araújo Medeiros, que integra a equipe responsável pelo trabalho ao lado da co-orientadora Andrea Cassia Peixoto Bittencourt e a da estudante Lorenna Santos Villas Boas. “É um piso tátil que será colocado na entrada e proximidade de lugares públicos. Quando você caminha através dele, chega em um piso especial com comando de voz. Ele tem um circuito eletrônico que indica sonoramente, via wi-fi, por exemplo, que a biblioteca está à esquerda ou a sala de aula à direita. A partir disso, é possível montar todo o percurso. Então você usa a tecnologia para o social, dando independência e autonomia para os cegos poderem fazer o que eles precisam sem necessidade de guias.”

    Segundo Justino, o grupo, que se dedica à pesquisa da tecnologia assistiva há algum tempo, já desenvolveu outros três produtos do segmento. “A expectativa sobre a participação no Intel International é a melhor possível, pois o nosso trabalho teve seis prêmios na Febrace”, ressalta. “Mas, independentemente do resultado obtido, [vale] o reconhecimento e a possibilidade de estar em uma feira deste porte, com inúmeros países e culturas. Só temos a agradecer à Setec pelo empenho para que a gente pudesse estar aqui esta semana.”

    Além do IFBA, participam da feira norte-americana o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), campus Aquidauana, com o projeto Interface Cérebro – computador de loop fechado hospedado em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma; o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) campus Osório, com Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis; o Cefet-MG, campus III Leopoldina, com Simulação da dispersão do Aedes aegypti usando autômatos celulares; e, por último, o IFSulriograndense, campus Charqueadas, com o trabalho Smartleg – Prótese transfemoral inteligente II.

    A Intel ISEF se realiza anualmente, desde 1950, e mais de 50 nações apresentam trabalhos durante o evento. No Brasil, a Febrace é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas alunos de até 19 anos podem concorrer à viagem. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • A educação profissional brasileira garantiu lugar de destaque no pódio da maior feira de ciências e engenharia dos Estados Unidos voltada a pré-universitários, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF) 2017. Em dois dias de evento, foram distribuídos cinco prêmios e três menções honrosas, com destaque para o segundo lugar da categoria Biomedical Engineering, alcançado pelo aluno do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando da Silva Borges.

    Formado no curso técnico integrado em informática, Luiz Fernando apresentou o dispositivo Hermes Brain Deck, capaz de realizar a leitura da atividade cerebral e identificar pacientes que foram erroneamente classificados como em estado vegetativo, por não poderem movimentar qualquer músculo, apesar de plenamente conscientes.

    Luiz Fernando explica que o computador confeccionado é do tamanho e formato de uma maleta, que contém uma unidade de processamento e um leitor das ondas cerebrais que consegue transmitir o pensamento dos pacientes analisados. “O dispositivo conta com um equipamento de eletroencefalograma, que é como se fossem antenas postas sobre a cabeça do paciente, sem necessidade de intervenção interna. Pede-se para a pessoa imaginar algumas coisas e se ela estiver escutando, o computador consegue traduzir em palavras, em ‘sim’ e ‘não’”, disse.

    O estudante explica que o diferencial do Hermes Brain Deck é a possibilidade de que os pacientes soletrem palavras. “O que é 100% inédito é que elas seriam capazes de, apenas imaginando, soletrar palavras. E isso sem uso da visão”.

    O projeto que competiu no Intel ISEF 2017 – com o título de Interface cérebro-computador de loop fechado hospedada em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma – foi produzido em seis meses. Luiz Fernando contou com o conhecimento adquirido no IFMS e teve o apoio da iniciativa privada, que patrocinou a compra de equipamentos.

    “Eu terminei o curso técnico integrado em informática e os conhecimentos necessários para fazer a programação eu consegui no instituto federal. Conto com a ajuda do orientador, que tem uma base de neurociência”, complementou. O Hermes Brain Deck ainda não foi testado em pessoas em estado vegetativo, mas o jovem, hoje com 18 anos, firmou parceria com instituições de saúde para levar o projeto adiante e pretende avançar para os testes dentro dos próximos meses. 

    Também foram premiados dois projetos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), orientados pela professora Flávia Santos Twardowski. Na categoria Plant Sciences, a aluna Maria Eduarda Santos de Almeida foi quarto lugar com o trabalho BioPatriam: preservação da biodiversidade através de plantas nativas brasileiras. Já na categoria Environmental Engineering, o quarto lugar foi do projeto Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis, da aluna Juliana Davoglio Estradioto.

    “Participar da Intel já é um grande prêmio e ter os trabalhos reconhecidos é quase impossível de mensurar. Esta premiação só vem a consagrar o trabalho realizado dentro dos institutos federais, com os recursos do governo federal que incentiva trabalhos deste tipo serem feitos”, destacou a professora.

    A Intel ISEF é realizada anualmente, desde 1950, e reúne mais de 50 nações. No Brasil, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas estudantes com até 19 anos podem concorrer à viagem.

    Neste ano, o evento ocorreu em Los Angeles, Califórnia, entre os dias 15 e 19 de maio, e teve a participação de 1,8 mil estudantes de 78 países. O Ministério da Educação patrocinou a ida dos professores orientadores, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, participaram de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Walbert sairá de Goiás para conhecer México e Espanha. (Foto: Instituto Federal Goiano)O estudante Walbert Vieira dos Santos, 15 anos, nunca saiu de seu estado de origem nem viajou desacompanhado dos pais, mas está na iminência de conhecer a América do Norte e a Europa. Aluno do curso técnico em agropecuária do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano, ele é um dos três brasileiros escolhidos para representar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Programa de Intercâmbio Educativo Cultural Ruta Quetzal BBVA.

    Walbert embarca para o exterior no dia 16 de junho, numa expedição educativa e cultural de 45 dias no México e na Espanha. Amparado pela assessoria internacional do instituto, ele esteve nesta semana em Brasília para apresentar a documentação necessária à concessão do visto.

    Natural do município de Uruana (GO), a 140 quilômetros de Goiânia, Walbert deixou há pouco mais de um ano a propriedade rural onde morava com os pais lavradores para se dedicar aos estudos em Ceres. Ao enveredar pela educação profissional, descobriu um leque de novas oportunidades. “Os conhecimentos que adquiri aqui, os bons professores, as viagens técnicas, tudo isso me mostrou a importância dos estudos e me preparou para o mundo”, observou.

    Para não fazer feio e representar bem o Brasil na viagem ao México e à Espanha, Walbert intensificou os estudos da língua espanhola e já começou a pesquisar a cultura maia, tema da expedição, sobre o qual terá que desenvolver um trabalho escolar. Por e-mail, o aluno também já entrou em contato com outros jovens que vão viajar com ele. “Nunca imaginei que conheceria outras culturas”, comemora.

    Programa– O Ruta Quetzal é patrocinado pelo Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha e financiado pela BBVA, um dos maiores grupos financeiros internacionais. A iniciativa tem a participação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e já contemplou com bolsas várias instituições integrantes da rede federal.

    Em 2010, além do instituto goiano, participam do evento alunos do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Minas Gerais. No ano passado, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Conif) selecionou alunos de institutos do Amazonas, Sergipe e Tocantins.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Goiano
  • Estudantes aliam teoria e prática na adequação de espaço e mobiliário para entidades assistenciais de Pelotas (RS). Alunos do curso de técnico em design de móveis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense buscam soluções inovadoras e funcionais, por exemplo, para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e para o Instituto Nossa Senhora da Conceição.


    Na elaboração dos projetos, eles fazem pesquisas de dados, preparam o leiaute do ambiente, por meio de perspectivas e plantas baixas, e o detalhamento, com desenho técnico, projeto computadorizado e maquete, entre outros procedimentos. “O objetivo é englobar todos os conhecimentos adquiridos no curso por meio de um projeto multidisciplinar que dá prioridade, sempre, a um tema social de uma situação real”, diz o coordenador dos cursos técnicos de programação visual e de design de móveis do campus de Pelotas, Alfredo Luiz Cordeiro Viana.


    Fundado há 152 anos, o Instituto Nossa Senhora da Conceição, que abriga meninas com idades de seis a 12 anos, também conta com o trabalho dos estudantes. Eles projetaram ambientes mais adequados para a biblioteca e paras as salas de jogos e de descanso.


    “Os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes dão a real dimensão da importância do campus de Pelotas para a comunidade local e regional”, diz o reitor do instituto, Antônio Carlos Barum Brod. “Com muito trabalho e competência, professores e alunos provam que o ensino público, gratuito e de qualidade pode, de fato, fazer a diferença.”

    Assessoria de Imprensa da Setec

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  • Estudante mostra como funcionam os óculos-mouse (Foto: Dephot)O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, realizado entre os dias 23 e 27 de novembro, em Brasília, foi marcante para os estudantes Alexandre Sampaio, Cléber Quadros e Filipe Carvalho. Com o projeto batizado de óculos-mouse, eles colocaram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense entre os destaques do evento. Agora, o grupo quer ir ainda mais longe. E planos para isso não faltam.

    Professor de eletroeletrônica do campus Charqueadas e um dos orientadores do projeto, Márcio Bender revela que os óculos-mouse têm grandes chances de comercialização. Primeiro, devem passar por uma bateria de testes antes de virar um protótipo e entrar de vez no mercado. “Essa é a expectativa. O equipamento é eficiente, de baixo custo e atende às necessidades e limitações do usuário”, afirma o professor.

    Segundo Bender, além de inovadora, a ideia ganhou força por se tratar de uma tecnologia que permite a inclusão de deficientes físicos. Por meio de um sistema eletrônico interligado, que utiliza um emissor de luz infravermelha e um receptor fixados em um par de óculos, é possível acionar o clique do mouse com apenas um piscar de olhos.

    Já para a movimentação do cursor, foi desenvolvido um sistema de sensores, colocados em locais específicos nos óculos. Eles captam a inclinação da cabeça, tanto para a direita como para a esquerda, e transmitem o sinal ao mouse.

    Alexandre, Cléber e Filipe têm consciência da importância de sua criação. Em Brasília, o trio foi muito assediado pelos visitantes, interessados em mais informações sobre o projeto.

    “Eles queriam saber detalhes, até mesmo para poder reproduzir mais tarde”, explicam.

    O reitor Antônio Carlos Barum Brod virou fã da gurizada. No estande do instituto na mostra estudantil, uma das atrações do Fórum Mundial, Brod elogiou o projeto e posou para fotos ao lado dos inventores. “A inclusão educacional é uma realidade. O papel dos institutos federais nesse processo é de suma importância, principalmente quando utilizamos a pesquisa, a inovação tecnológica, em favor de quem mais precisa”, observou.

    Outros projetos– Bender conta que já existiam alguns projetos eletrônicos em andamento, mas o grande diferencial foi utilizá-los em prol da inclusão, ajudando no desenvolvimento das potencialidades de pessoas com deficiência. O mergulho no novo foco contou com o apoio da professora Andréia Colares, que trouxe na bagagem uma larga experiência como coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (Napne), mantido pelo próprio campus Charqueadas.

    Diretor-geral do campus, José Luiz Lopes Itturriet lembra que na lista das chamadas tecnologias assistivas estão incluídos ainda o forno elétrico automático adaptado e a bengala eletrônica com sensor ultrassônico, ambos para deficientes visuais, e páginas da internet adaptadas a pessoas com necessidades especiais.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense

  • Os três estudantes do IFPB viajarão em julho para Seattle, nos Estados Unidos, para participar da Imagine Cup e concorrer a um prêmio de US$ 100 mil (Foto: Divulgação)A criação de uma chupeta tecnológica vai levar três estudantes de engenharia elétrica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para a Imagine Cup, competição mundial realizada nos Estados Unidos pela Microsoft, com o objetivo de transformar trabalhos acadêmicos em startups. Com o projeto chamado Bubu Digital, que controla a temperatura das crianças para alertar sobre possíveis doenças, os jovens partem para Seattle na última semana de julho, quando vão disputar a premiação de US$ 100 mil.    

    Graças ao projeto, os estudantes saíram vencedores da HackBrazil, que faz parte da Brazil Conference at Harvard & MIT, realizada em abril, nos Estados Unidos. Foram também uma das duas equipes ganhadoras da Imagine Cup Brasil, o que vai levar o grupo a representar o país na etapa global em Seattle, com o apoio do Instituto InnovAction. Além dos US$ 100 mil, os vencedores receberão a mentoria exclusiva de Satya Nadella, diretor executivo da Microsoft, empresa que custeia a viagem.

    A ideia do projeto começou quando Adjamilton Júnior, 35, estava em um intercâmbio nos Estados Unidos no ano passado e quis criar um produto capaz de auxiliar a reduzir a mortalidade infantil. Juntou-se aos colegas Rychard Guedes, de 23 anos, e Júlio Coelho, de 19 anos, e resolveram acoplar sensores de temperatura em uma chupeta, para constante monitoramento. Diante de qualquer alteração, os pais são informados por meio de um aplicativo de celular. As informações geradas pelo dispositivo são armazenadas em um banco de dados na internet e, de acordo com a relevância, podem estar disponíveis para embasar pesquisas ou tomadas de decisões de governos.

    “A diferença é que não é só algo que vai acalmar a criança por alguns minutos; a gente consegue monitorar como está a saúde da criança e os pais podem ficar mais despreocupados”, explica Rychard Guedes. Os estudantes já planejam formas de levar o produto ao mercado, com a intenção de equiparar o preço a uma chupeta e um termômetro comuns.

    Os jovens contam que consultaram dentistas, médicos, engenheiros, além de estudantes de medicina de Harvard, e receberam bons retornos sobre a ideia. Os três colegas sonham alto e acreditam que poderão expandir o projeto para todo o mundo, especialmente, se conseguirem o primeiro lugar na Imagine Cup. “O plano inicial é investir boa parte do prêmio na Bubu Digital, para que o produto entre no mercado da forma mais competitiva possível”, planeja Rychard.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cabo Frio (RJ)– Uma equipe formada por 32 alunos dos cursos de eletromecânica e da licenciatura em ciências da natureza, coordenada pelo físico Antônio Arapiraca, professor do Campus Cabo Frio, do Instituto Federal Fluminense, vai participar do Desafio Solar Brasil – uma competição de barcos movidos a energia solar. O evento é uma realização do Pólo Náutico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e acontecerá entre os dias 24 e 31 de outubro, em Paraty, município ao sul do estado do Rio de Janeiro.

    A equipe, batizada de Solaris, foi criada a partir do convite do pólo náutico da UFRJ ao instituto, para participar da competição. A embarcação ganhou o nome de Costa do Sol e está em fase de construção, com apoio do Pólo Náutico da UFRJ e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que estão patrocinando a construção de dois cascos de catamarã, com seis metros cada um, e os painéis solares. Apesar do significativo apoio da Finep, o barco ainda necessita de recursos para a compra de motores, montagem de sistema de balanceamento de carga e despesas com deslocamento da equipe para a competição.

    Segundo o professor Arapiraca, é importante envolver os alunos em projetos desta magnitude porque estimula o saber científico e capacita o aluno em seu aprendizado. “Os alunos vão participar de toda concepção do barco, da laminação à implementação de soluções de baixo custo para motores, e balanceamento de carga das baterias”, explica ele. “Será um aprendizado multidisciplinar enriquecedor, em que várias áreas do campus estarão envolvidas. Num primeiro momento, desenvolveremos este projeto como atividade de extensão, mas estamos começando as discussões para que isso evolua para um projeto de pesquisa.”

    O diretor do campus, César Dias, acredita que o projeto, além de despertar o interesse dos alunos para a questão energética mundial, agrega outros valores, como a motivação para aprender e a auto-estima dos educandos, vindos de realidades diversas.

    O Desafio Solar Brasil 2009 tem o objetivo de estimular a ampliação de tecnologias para fontes limpas de energia, assim como incentivar pesquisas e projetos que contribuam para o desenvolvimento da indústria marítima brasileira. O evento tem 19 equipes de diversos estados do país. Além da que representa o campus Cabo Frio, apenas outras duas são de cursos técnicos. Isto significa uma inovação nesse tipo de competição porque, tradicionalmente, os participantes vêm de universidades.

    Além da participação no Desafio Solar Brasil, o barco será apresentado na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Cabo Frio, e em feiras científicas e escolas, incentivando a produção de energias alternativas na Região dos Lagos, onde já está em fase de pré-instalação uma usina de energia eólica (dos ventos) que vai gerar em torno de 140MW de energia.

    Para saber mais detalhes basta acessar o blogsobre o evento. No sítio do IF Fluminense, é possível acompanhar o desenvolvimento do projeto do barco Costa do Sol.

    Assessoria de Imprensa do campus Cabo Frio - IF Fluminense
  • A teoria é importante para a base, mas é por meio da prática e de bons exemplos que alunos do curso técnico integrado em gestão cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, campus Sapucaia do Sul, têm encontrado as ferramentas necessárias para o sucesso profissional.

    A história da empreendedora cultural Maria Aparecida Herok, a Cida, serviu de inspiração aos estudantes e aproximou ainda mais o mercado de trabalho da sala de aula. Dona de uma empresa especializada em planejamento personalizado para instituições públicas e privadas interessadas em investir em cultura, ela palestrou para professores e alunos sobre planejamento e gestão cultural. A empresária falou sobre sua experiência profissional e classificou a cultura como fundamental para o bem-estar social do ser humano.

    Durante o encontro, foram abordados temas como a necessidade da profissionalização na área cultural, a importância do planejamento prévio para a efetivação de projetos culturais de sucesso e a necessidade de desenvolvimento de projetos voltados para as regiões metropolitanas.

    “Esperamos que a viabilização de contatos e relações com profissionais da área da cultura venha a incrementar a formação dos alunos de gestão cultural, que formará sua primeira turma ao final do período letivo de 2011”, disse a professora Carla Giane Fonseca do Amaral.

    A palestra faz parte do conjunto de ações desenvolvidas pela coordenação e professores, com o objetivo de buscar parcerias com agentes da área cultural, criando estratégias para uma melhor qualificação dos futuros gestores a serem formados pela instituição de ensino.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense

  • Tiago, Katyanna e Kauê criaram dois mecanismos de busca que fazem sucesso no Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação) Tiago, Kauê e Katyanna. Esses três jovens, que estão terminando o curso técnico integrado ao ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal Zona Norte, têm uma experiência vitoriosa no empreendedorismo.  Eles criaram e administram, há três anos, os mecanismos de busca Estágios RN e Empregos RN. O Estágios RN conta com mais de um milhão de acessos, e Empregos RN já divulgou 5,3 mil vagas.

     

    A história começou assim: em 2010, Tiago Santos, então com 16 anos, foi procurar vaga de estágio na cidade e não encontrou nenhum portal. Ele estava no primeiro ano do curso técnico em comércio integrado ao ensino médio, que tem duração de quatro anos. Decidiu então criar a página Estágios RN, em sociedade com Kauê Pereira, colega de curso.

     

    Um começo difícil, diz Tiago. Junto com Kauê, foi buscar vagas em classificados, revistas, na internet, para alimentar a página. Desde o início, quando ambos tinham 16 anos de idade, até hoje, a divulgação de vagas é gratuita para estudantes e empresas. O que mudou é o reconhecimento do portal, que se tornou fonte de busca por alunos e espaço de divulgação para empresas.

     

    Nos contatos, os estudantes descobriram que além de vagas os candidatos também precisavam de outras informações, e enriqueceram o site com dicas sobre estágio – direitos e deveres, jornada de trabalho, remuneração, a lei de estágios –, a importância da entrevista, como se apresentar ao entrevistador, modelos de currículo.


    Empregos RN – Em dezembro de 2010, Tiago e Kauê observaram que a procura por emprego era maior que a busca por estágio e decidiram criar o Empregos RN. Hoje o portal informa vagas na capital e no interior do Rio Grande do Norte. Só nesses três primeiros dias de outubro, a página eletrônica divulga 50 vagas em diversas áreas profissionais. Vagas e também informações complementares, como nível de formação exigido, salário, local e jornada de trabalho, vales refeição e transporte, currículo. Há sete meses, a equipe foi ampliada com Katyanna Moura, 20 anos, que é colega dos jovens no instituto federal.

     

    Toda a construção dos dois portais teve amparo na formação que Tiago e Kauê adquiriram no curso técnico. Marketing, criação e gestão de empresas, matemática financeira, tudo isso os ajudou a buscar uma posição no mercado. “Nosso curso tem que ser valorizado, porque ele oferece os instrumentos teóricos e práticos para o empreendedor”, observa Tiago.

     

    Em 2013, a equipe está expandindo o trabalho com a criação de sites de busca de emprego e estágios para Pernambuco e Paraíba. Tiago explica que não é um site nacional, mas um para cada estado. O objetivo dos sócios é manter a forma de atendimento direto, responder dúvidas sobre as oportunidades, dar dicas. “Não queremos concorrer com sites nacionais de busca que têm dez anos de atividade, mas conquistar o público”, diz Tiago.

     

    Para tocar as páginas eletrônicas, cada membro da equipe trabalha cerca de seis horas por dia, muitas vezes de madrugada, explica Kauê, que é o gestor e administrador das finanças do empreendimento. Eles trabalham em casa e trocam ideias sempre, seja no instituto, na faculdade, no shopping ou numa feira de empreendedorismo. Os recursos que entram são do aluguel de espaços para as empresas colocarem anúncios de produtos e serviços.

     

    Prestes a concluir o ensino técnico – Tiago termina o curso no final de 2013 e Kauê, em julho de 2014 – os dois já estão na universidade. Tiago faz administração de empresas e Kauê, tecnologia da informação, ambos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

     

    Ionice Lorenzoni

     

    Confira vagas em Estágios RN

     

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  • Protótipo de foguete é feito com materiais recicláveisEstudantes do ensino médio do campus Presidente Figueiredo, do Instituto Federal de Educação do Amazonas (IFAM), participam, entre 27 e 30 de outubro, da VI Jornada de Foguetes, no Rio de Janeiro. O grupo é o único representante do estado na competição que é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).

    O foguete amazonense é feito com materiais recicláveis, como garrafa pet e capa de notebook, além de fita isolante para garantir a vedação do combustível que é composto por uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio. A equipe é formada por estudantes de 16 a 18 anos que cursam eletrotécnica e mecânica no IFAM. É a segunda participação do grupo, que em 2013 ficou na quarta colocação, entre 42 instituições participantes.

    De acordo com o estudante Cildo Júnior, nesta edição, a equipe se preparou para alcançar uma posição melhor. “Queremos ultrapassar a marca de 196 metros ao ejetar o foguete. Nossa vantagem em relação às outras equipes é a vedação do nosso protótipo. Estamos treinando para trazer uma ótima colocação para o Amazonas”, disse. Além da distância projetada, os jurados também observam acabamento e originalidade, os equipamentos de segurança (EPI), a válvula de escape, o gatilho e a fixação do foguete na base.

    O reitor substituto do IFAM, Venâncio Castelo Branco, destacou a importância da participação dos alunos em eventos científicos de nível nacional. “A participação deles em competições fora do estado acaba estimulando outros alunos a participar de pesquisas nesta área. Continuaremos apoiando aqueles que se destacam no campo científico”, frisou o reitor.

    Os vencedores ganham troféus e materiais didáticos. A Jornada de Foguetes, que faz parte da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, é realizada desde 2009 e reúne cerca de 100 equipes de alunos do ensino médio. A jornada envolve os alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do último ano do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes universitários estão dispostos a participar do programa do governo federal de alfabetização de jovens e adultos. Os governadores têm o desafio de formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional. Os prefeitos querem qualificar os trabalhadores de seus municípios.

    Foi isso que disseram os representantes dos estudantes de ensino médio e superior, dos governadores e dos prefeitos na solenidade de lançamento da terceira fase da expansão de unidades universitárias e da educação profissional, nesta terça-feira, 16, no Palácio do Planalto.

    O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, disse que o movimento estudantil apoia as medidas educacionais anunciadas pelo governo e que vê nelas um projeto de desenvolvimento do país em curto e médio prazo. “Os estudantes estão dispostos a se engajar na luta para acabar com a miséria e o analfabetismo”, anunciou.

    Iliescu fez um pedido à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Fernando Haddad. Ele disse que a UNE reivindica que as universidades tenham projetos de extensão universitária urbana para que os estudantes possam participar efetivamente das ações de alfabetização de jovens e adultos. “Nossa proposta é que a UNE trabalhe para ampliar o projeto de erradicação do analfabetismo.”

    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que representou os governadores no evento da expansão, lembrou que o desafio dos gestores estaduais é formar professores para lecionar nas novas escolas de educação profissional que a expansão vai implantar. A transformação que essa educação vai trazer, segundo Campos, tem que vir acompanhada de educadores bem preparados, e essa função também é de responsabilidade dos governadores.

    Já a prefeita de Montanha (ES), Iracy Baltar, que representou os prefeitos, disse que a expansão universitária e técnica vai possibilitar melhor qualificação dos trabalhadores em todas as áreas profissionais. “Nossa população vai conviver cada vez mais num ambiente onde a educação tem valor, está presente e é acessível.”

    A terceira fase da expansão da educação superior e profissional anunciada pela presidenta Dilma Rousseff começa agora e deve ser concluída nos próximos três anos. Serão criadas quatro universidades federais a serem instaladas no Pará, Ceará e na Bahia, abertos 47 câmpus universitários e criadas 208 unidades de educação profissional.

    Ionice Lorenzoni

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  • (Foto: Divulgação/ Setec)Pesos de porta em forma de bonecas e cestinhas estão fazendo sucesso nos pontos de comércio de Bento Gonçalves (RS). São fabricados por estudantes do curso técnico em comércio na modalidade Proeja do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.

    O Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) atende alunos que tentam terminar o ensino médio e obter um curso profissionalizante. Alguns estão desempregados. Outros trabalham em empregos insatisfatórios. E outros já são empreendedores.

    Antes do sucesso alcançado com os produtos, os estudantes, do campus Bento Gonçalves, dominaram as etapas que vão desde a confecção do produto até a sua venda. Ao longo de três semestres, 24 alunos tiveram noções de empreendedorismo, economia solidária e cooperativismo. Os estudantes fizeram também um estágio de 360 horas.

    Segundo  Leane Fiilipetto, coordenadora pedagógica  de ensino médio técnico e profissional do Proeja em Bento Gonçalves, o estágio é uma forma de os alunos vivenciarem na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e criarem uma cooperativa de forma experimental. “Por detrás dessas simples bonequinhas se escondem análises de mercado, estimativas de financiamento inicial e de vendagem”, ressaltou.

    Os estudantes tiveram que analisar as vantagens e desvantagens de montar o seu próprio negócio. Depois, foram estimulados a construir um plano. Divididos em grupos, debateram idéias e fizeram uma previsão das situações que poderiam enfrentar. Na segunda etapa de formação, receberam noções de economia solidária e de gestão participativa.

    Por fim, os estudantes se aprofundaram no conceito de cooperativismo. Foi então que surgiu um produto montado a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.  E o êxito do produto foi tamanho que os alunos tiveram que providenciar novas peças.

    Ana Julia Silva de Souza
  • Moradores de comunidades em situação de vulnerabilidade social que procuram o escritório modelo de construção civil do Instituto Federal de Sergipe recebem, gratuitamente, projetos arquitetônicos, plantas e orçamentos feitos por estudantes da instituição. Criado em 2008, o escritório atende pessoas carentes da Grande Aracaju.

    Para acesso ao serviço, os candidatos devem se submeter a algumas avaliações. Primeiro, devem apresentar um requerimento com a exposição dos motivos pelos quais desejam determinada planta. Assistentes sociais do instituto também avaliam itens como vulnerabilidade social e situação sócioeconômica dos pretendentes, por meio de análise documental e visitas in loco.

    De acordo com o diretor de extensão do instituto, Otacílio Rodrigues Cerqueira, o cidadão beneficiário em programas de inclusão social terá maiores chances de ser atendido. O instituto também firmou convênio com o Ministério Público para realizar adaptações nos prédios e garantir o acesso a pessoas com deficiência. “A definição dos prédios a serem adaptados ocorrerá em reuniões anuais”, destacou Otacílio.

    Construção Civil- Atualmente, 63% dos investimentos totais da economia são realizados na construção civil. Segundo a pesquisa Trabalho, educação e juventude na construção civil, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 42 empregos são gerados para cada R$ 1 milhão investido no setor. A tendência é de que ocorra um forte crescimento na demanda por profissionais, com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio em 2016.

    Ainda de acordo com a pesquisa da FGV, cerca de 17,5% da população em idade ativa já frequentou cursos nessa área. Os profissionais da construção civil são os que apresentam as maiores taxas de ocupação (82,21%), sendo que 67,73% dos formados trabalham ou trabalharam na área. Além disso, é o setor que tem as mais longas jornadas de trabalho semanal (45 horas em média).

    Turismo– Além do escritório modelo de construção civil, o instituto de Sergipe dirige um de turismo. Com ele, são atendidas as demandas de comunidades pobres por cursos na área de hotelaria ou para a formação de guias turísticos.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Alunos do curso de técnico em eletrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, campus Alcântara, iniciaram esta semana estágio curricular no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Antes da conclusão do curso, os 27 alunos beneficiados, com idade entre 20 e 30 anos, poderão por em prática o conteúdo visto em sala de aula, além de obter a primeira experiência no mercado de trabalho.

    O estágio será realizado em sistema de rodízio, durante 10 semanas nas áreas de informática, telecomunicações, gerenciamento de redes físicas, áudio e vídeo, rádio enlace e radar, além de conhecimentos de eletrônica aplicada a telemedidas, meteorologia e lançamento. Os estagiários serão monitorados por militares e supervisionados pelo professor Jean Mark Santos, com a colaboração do professor Benedito Braúna. O estágio terá a duração de 200 horas, com jornada diária de quatro horas, das 8 às 12h.

    O diretor geral do campus, Francisco Albuquerque Bastos, destacou a importância do estágio como uma oportunidade de aprendizado aos alunos e agradeceu ao comando do CLA pela parceria estabelecida com a instituição.

    Essa é a primeira turma do curso técnico em eletrônica do campus de Alcântara, com o objetivo de atender ao mercado de trabalho que se abre com a ampliação operacional do CLA. O centro requer mão de obra especializada nas diversas áreas exigidas pelo programa espacial brasileiro.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Maranhão
  • São Luís – O Instituto Federal do Maranhão vai colocar terminais de computador com acesso gratuito à internet à disposição dos estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para que possam entrar no Sistema Unificado de Seleção (Sisu) e escolher os cursos e as instituições de ensino superior em que desejam estudar. Os computadores estarão disponíveis em oito campi, a partir da próxima semana.

    A informação foi confirmada pela pró-reitora de ensino, Marise Piedade Carvalho, na manhã desta quarta-feira, 27. De acordo com ela, caberá a cada campus do instituto definir o horário em que os terminais ficarão disponíveis aos candidatos. “Os estudantes poderão se inscrever nos cursos desejados e acompanhar toda a evolução”, explicou.

    Em São Luís, os campi Monte Castelo, Centro Histórico e Maracanã terão computadores à disposição dos candidatos. Os campi Imperatriz, Codó, Zé Doca, Buriticupu e Açailândia também terão estrutura assegurada para atender os inscritos no Enem. O Instituto Federal do Maranhão fez adesão total ao Enem e oferece 1.400 vagas em 33 cursos superiores. As graduações são oferecidas nas modalidades presencial e a distância.  

    Capacitação – Um grupo de servidores do instituto passará por um treinamento nesta sexta-feira, 29, no Campus Monte Castelo, das 9h às 12h e das 14h às 17h, para aprender a operar o Sisu, sistema que definirá o preenchimento das vagas pelos candidatos que participaram do Enem 2009.

    A capacitação será coordenada pelo gestor do sistema acadêmico Leonardo Brito Rosa; pelo pesquisador institucional Carlos Alexandre Silva e pelo operador do sistema Steiner Simão. Representantes de nove campi e do Núcleo Avançado de Alcântara participarão do treinamento.

    “São esses servidores que terão acesso exclusivo ao Sisu. Eles acompanharão o preenchimento das vagas e ficarão responsáveis pela matrícula dos novos alunos”, explicou a pró-reitora Marise Carvalho.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Maranhão

  • Estudantes orientam turistas sobre preservação ambientalSão Luís – Nos dois últimos fins de semana de maio, durante a Festa do Divino, aumentou o fluxo de turistas no município maranhense de Alcântara – a 22 km de São Luís. Juntamente com os visitantes, cresce a produção de lixo que, muitas vezes, é jogado no mar enquanto é feita a travessia da baía de São Marcos.


    Para orientar os turistas e os próprios moradores sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, 33 estudantes do Instituto Federal do Maranhão realizaram ações de educação ambiental junto aos usuários das embarcações de ferry-boat no terminal de Cujupe. Eles são alunos do curso Técnico em Meio Ambiente, oferecido no Núcleo Avançado de Alcântara.


    As atividades consistiram na distribuição de sacos de papel para armazenar os resíduos, que antes eram jogados na natureza sem qualquer preocupação ecológica. “Optamos pelos sacos de papel porque eles demoram menos tempo para se decompor na natureza”, explicou o professor de Biologia Edalton Silva, um dos coordenadores do grupo.


    Os participantes distribuíram panfletos com informações sobre o tempo de decomposição de diversos materiais como vidro, borracha, metal e plástico, e ainda falaram da importância de proteger o meio ambiente. O grupo produziu um cesto de lixo utilizando cipó como matéria-prima e doou o equipamento a uma embarcação que realiza a travessia entre Alcântara e a capital maranhense.


    “Nosso público-alvo recebeu muito bem o projeto”, avaliou Edalton Silva. “Os alunos se esforçaram e o resultado superou nossas expectativas.” Ele informou que, ao longo do ano, novas ações serão realizadas.

    Assessoria de imprensa do IFMA

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  • João Pessoa – Consultores do Ministério da Saúde (MS) estiveram no campus João Pessoa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), nesta segunda-feira, 13, para avaliar a máquina que distribui camisinhas, feita na instituição. O protótipo do chamado dispensador de preservativo foi elaborado a partir do Prêmio de Inovação Tecnológica, concurso nacional realizado pelo MS em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.


    O antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-PB) ficou em segundo lugar no concurso. Como os alunos que fizeram o primeiro modelo já concluíram o ensino superior e o professor orientador está afastado para doutorado, uma nova equipe do IFPB foi convidada a trabalhar na máquina.


    O novo modelo, orientado pelo professor José Aniceto Duarte, está sendo feito pelos estudantes Harlan Ellison, Victor Peixoto, Felipe Henrique e Iogo Teixeira, do curso de automação industrial, e Fernanda Nicolai, de design de interiores. Há nove meses a equipe vem trabalhando na máquina, que funciona de modo semelhante à de distribuição de refrigerante com ficha ou moeda. Na máquina do IFPB, o usuário, que seria um aluno cadastrado, digita a matrícula e senha para ter acesso a um preservativo masculino.


    Na apresentação feita pelo professor Aniceto, todo o mecanismo da máquina foi explicado, bem como os materiais utilizados e até os problemas que tiveram de ser solucionados para que o protótipo funcionasse com perfeição. Os consultores do MS são Fábio Francisco Evangelista Leal, do Complexo Industrial e Inovação em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, e dois convidados da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Carlos Cziulik e Josmael Roberto Kampa. Carlos é pró-reitor da UTF-PR e participou da elaboração do edital do concurso, no qual a instituição paraibana foi premiada em 2007, e Josmael fez parte do julgamento.


    Os consultores esclareceram dúvidas e fizeram algumas sugestões para o aperfeiçoamento da máquina. As principais orientações foram no sentido de deixar a máquina mais segura para evitar vandalismo. Eles vão elaborar um relatório para o Ministério, analisando a viabilidade da máquina para industrialização.


    Edital – A criação do IFPB atende a todos os itens do edital. “O tempo mínimo para abastecimento exigido era de cinco minutos, nesta calcula-se dois minutos. Para instalação, a previsão era de duas horas e nesta ocorre em 30 minutos. O peso máximo teria de ser 35 kg e esta pesa 8 kg”, explicou Aniceto.


    A máquina tem capacidade para armazenar 440 preservativos e cadastrar dados de mais de 3000 usuários. A estimativa é de que custou R$ 350 porque foi utilizado material alternativo. O preço é convidativo para ser feita em escala industrial.


    O concurso também previa o trabalho de orientação sexual em paralelo e o Núcleo de Prevenção em Saúde do IFPB já está engajado no projeto. A apresentação foi assistida até pelo reitor João Batista Oliveira e professores da área, que também deram sugestões para o aprimoramento.


    A primeira versão do protótipo, vice-campeã do concurso, foi orientada pelo professor Alberdan Santiago e elaborada por Evandro Torquato e Thyago Vasconcelos, estudantes de Automação; Jéssica Macena, de Design; Matheus Pinheiro, de Telecomunicações, e Jânio Gomes, de Desenvolvimento de Software.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Educação da Paraíba

  • Flávio e Diógenes foram escolhidos entre estudantes de todo o mundo. (Foto: Arquivo do IFPB)João Pessoa – Dois alunos do Campus João Pessoa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba estão prestando serviço para uma das mais bem sucedidas empresas da internet, o Google. Flávio Ribeiro e Diógenes Augusto desenvolvem projetos para o Summer of Code, um programa de incentivo que patrocina a criação de softwares livres. A empresa paga US$ 5.500 (cerca de R$ 9.500) por projeto.

    O Google Summer of Code foi criado para promover a participação de estudantes no desenvolvimento de diferentes softwares de códigos abertos de organizações como Mozilla, Ubuntu, BlueZ, dentre outras. Na Paraíba, apenas 11 estudantes estão participando. Entre eles, os dois alunos do instituto, escolhidos entre milhares de estudantes de todo o mundo.

    Para isso, o Google abriu inscrições, no início do ano para as propostas. Os melhores projetos foram selecionados e há poucos dias começou a fase inicial de desenvolvimento dos softwares, com a liberação de US$ 500 (cerca de R$ 860) para cada aluno.

    “A idéia central, de fato, é desenvolver ou melhorar um software de código aberto para o Google. A recompensa em dinheiro é boa, claro, mas o importante mesmo é o enriquecimento do currículo profissional. Ter em seu currículo um projeto aceito pelo Google é um salto enorme na profissão”, conta Flávio.

    “A possibilidade de contratação por empresas e organizações que estão envolvidas em programas desse porte é alta. Quando o resultado final é satisfatório, o estudante ganha destaque na comunidade de software livre e passa a ter uma maior importância dentro dos projetos”, completa ele.

    O financiamento dos US$ 5.500 para cada projeto é pago em etapas: US$ 500 já na fase inicial; em julho são mais US$ 2.250 (cerca de R$ 3.900); e em agosto, mês em que os projetos devem estar prontos, são liberados os US$ 2.250 restantes.

    O projeto de Flávio Ribeiro, aluno do sétimo período de engenharia elétrica, é dirigido à organização BlueZ, que é a implementação oficial do protocolo Bluetooth na plataforma Linux e que acrescenta suporte às especificações da solução de rádio para computadores, celulares e outros dispositivos. O seu projeto, que visa melhorar esse tipo de suporte, tem a orientação de Claudio Takahasi, do Instituto Nokia de Tecnologia instalado em Recife.

    Já Diógenes Augusto, estudante do quinto período de tecnologia em sistemas para internet, está desenvolvendo soluções para o MoinMoin, um dos gerenciadores de sistemas wiki de sítios colaborativos, como a wikipédia. Esses sistemas têm ferramentas avançadas de colaboração para editar páginas. O orientador de Diógenes é o polonês Radomir Dopieralski, funcionário da STX Next, uma empresa que desenvolve soluções na linguagem Python.

    “O interessante do Summer of Code é a rede de contatos que é estabelecida. Temos a oportunidade de compartilhar nossos desafios com pessoas de todo o mundo, que mesmo não estando diretamente envolvidas, colaboram e aprendem com os nossos projetos”, destaca Diógenes.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal da Paraíba
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre firmou parceria com o governo daquele estado e com a Caixa Econômica Federal para o atendimento de mais de 100 famílias desabrigadas nas regiões do Alto Acre, Baixo Acre, Purus e Juruá, atingidas pelas cheias dos rios Acre e Iaco. A medida foi anunciada na última semana pelas instituições.

    Os estudantes do instituto que estiverem desabrigados por conta do aumento do nível dos rios terão acesso a edital de assistência estudantil especial, para receber bolsas de R$ 500,00 por mês, durante seis meses. Os auxílios referem-se ao apoio a moradia (R$ 300,00) e alimentação (R$ 200,00). Ao todo serão investidos R$ 300 mil.

    O Instituto Federal do Acre iniciou no dia 1º de março seu ano letivo. A estimativa é de que haja cerca de 100 alunos, entre cursos técnicos e superiores, em situação de vulnerabilidade socioeconômica em consequência das cheias dos rios.

    “Estamos todos unidos no compromisso de atender a população do Acre”, explica Marcelo Minghelli, reitor do instituto. “Com as bolsas, garantiremos que o estudante em situação de vulnerabilidade pelas enchentes possa reconstruir sua vida de forma digna e tranqüila.”

    Solidariedade– Servidores e alunos do instituto estão mobilizados em ações voluntárias do Acre Solidário desde o carnaval. Aproveitando o início do ano letivo, os campi de Rio Branco, Sena Madureira, Xapuri e Cruzeiro do Sul promovem gincanas para a arrecadação de mantimentos.

    O Banco do Brasil também abriu uma conta para doações às vítimas das enchentes no Acre. Quem tiver interesse, pode depositar qualquer quantia na conta 100.000-4, agência 0071-X.

    Assessoria de Comunicação Social – com informações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre
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