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  • A educação infantil pública no Brasil cresceu nos últimos anos. O censo da educação básica de 2009 mostra que há 1,2 milhão de crianças matriculadas em creches. Em 2000, esse número era de 652 mil.

    Já na pré-escola, foram registradas 3,7 milhões de matrículas em instituições públicas no ano passado; há dez anos, eram 3,8 milhões. No entanto, essa diferença não representa queda no número de crianças matriculadas, já que boa parte dos alunos de seis anos, que antes cursavam a pré-escola com essa idade, agora estão no primeiro ano do ensino fundamental, devido à implantação do ensino de nove anos. Em 2009, havia 2,2 milhões de matrículas no primeiro ano do ensino fundamental.

    Com a expansão da oferta na educação infantil, a demanda por professores qualificados também aumenta. Na creche, por exemplo, a proporção deve ser de um educador para cada dez alunos, no máximo. Por isso, o Ministério da Educação tem intensificado as ações de formação de docentes para atuar nessa etapa da educação básica.

    Uma dessas ações é o Proinfantil, programa que tem o objetivo de formar – em nível médio magistério – professores em exercício na educação infantil pública que não tenham sequer o ensino médio. Já estão em formação 23 mil docentes.

    Com o ensino fundamental de nove anos, obrigatório a partir de 2010, as matrículas no primeiro ano também cresceram. Para melhorar a qualidade do ensino em leitura, escrita e matemática, o MEC oferece o Pró-Letramento, programa de formação continuada de professores das séries iniciais do ensino fundamental, em exercício na rede pública.

    Vale lembrar que, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os educadores formados em nível médio na modalidade normal estão habilitados a lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que altera a LDB; caso seja aprovado e sancionado, determinará que os professores com formação em nível médio, que passem em concursos para atuar na rede pública de ensino, terão prazo de seis anos para concluir um curso de licenciatura.

    “É importante ressaltar que a educação infantil saiu da assistência social e foi para a área educacional há pouco tempo. Antes, não se exigia formação em magistério para atuar em creches, porque o profissional só tinha que cuidar das crianças; agora, tem que cuidar e educar”, explica a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.

    Ainda assim, a quantidade de professores com formação inferior à exigida para lecionar caiu em dez anos. Em 1999, havia 130.949 docentes com nível fundamental. Em 2009, o número foi para 12.480. Já os formados em nível médio eram 1.022.257 em 1999. Dez anos depois, havia 624.320 professores atuando com esta formação. Destes, 385.663 estavam em creches, pré-escolas e nos anos iniciais do ensino fundamental; portanto, com formação adequada para essas etapas do ensino, de acordo com o artigo 62 da LDB.

    Graduação– O Ministério da Educação investe na qualificação dos docentes em nível superior por meio do Plano Nacional de Formação de Professores. A intenção é beneficiar 332 mil educadores em exercício na rede pública de ensino até 2011.

    Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia se voltam para a formação de docentes da educação básica. Cada um deve reservar 20% das vagas a cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia, para ajudar a suprir a demanda por professores dessas disciplinas.

    Mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também beneficiam os docentes. Poderão quitar o empréstimo do Fies com trabalho os estudantes dos cursos de licenciatura que optarem pela carreira de professor das redes públicas da educação básica com jornada de, no mínimo, 20 horas semanais. O abatimento mensal será de 1% da dívida.

    Outra facilidade para que os professores se graduem em nível superior vem do Programa Universidade para Todos (Prouni). Educadores da rede pública de educação básica que concorrem a uma bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Protocolo assinado por Haddad e Genro terá 48 meses de vigência. (Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini)Em visita a Porto Alegre, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, assinaram protocolo de intenções para melhorar os indicadores da rede pública estadual.

    O documento prevê a formação de 34 mil professores e profissionais de educação no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) do MEC, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A iniciativa oferecerá cursos no programa de primeira licenciatura para todos os professores sem graduação da rede estadual, no programa de segunda licenciatura para professores que estão atuando em áreas de fora da sua formação, no programa de especialização e mestrado profissional para professores em exercício da rede pública, além de formação técnica para funcionários de escolas e formação para gestores das escolas da rede estadual.

    No protocolo, que tem 48 meses de vigência, também constam medidas para garantir assistência técnica e financeira para a melhoria das práticas pedagógicas e avaliação da rede estadual, assim como a melhoria da infraestrutura das unidades escolares. Constam ainda a implantação de dois centros de formação para os profissionais da educação, ampliação da jornada escolar para alunos de 550 unidades escolares, por meio do Programa Mais Educação, e implantação do Programa Proinfância junto aos municípios, em prol do aumento da oferta de educação infantil.

    “O Rio Grande do Sul está fazendo um esforço para melhorar seus indicadores educacionais e o MEC está sempre à disposição de todos os estados para melhorar esses índices”, afirmou Haddad.

    Ao final da cerimônia, o ministro pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia na escola Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, onde houve uma chacina de crianças.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Professores das redes públicas de estados, municípios e do Distrito Federal, que não possuem curso superior ou que lecionam em área diferente da sua formação, devem ficar atentos à data de pré-inscrição do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) presencial. O período começa em 20 de janeiro de 2015 e se estende até 13 de março.

    A Plataforma Freire, espaço dedicado ao educador no portal do Ministério da Educação, informa a oferta de 500 vagas para a primeira licenciatura e 210 vagas para a segunda licenciatura. Os cursos terão início em julho do próximo ano.

    Em vigor desde 2009, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica abre todos os anos turmas especiais em cursos de licenciatura e em programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área em que atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

    A oferta de cursos, turmas e vagas obedece a uma dinâmica com três fases em sequência: as redes públicas e os institutos federais de educação profissional informam o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, definem e informam a oferta de cursos e de vagas, e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

    Requisitos– Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender diversos requisitos: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; estar no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

    Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados não licenciados, no exercício da docência nas redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores. O custeio é responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que repassa recursos para as instituições de ensino superior responsáveis pela formação, supervisão de estágios e certificação. Cabe às secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o curso.

    Resultados– De maio de 2009, quando foi criado, a dezembro de 2012, o Parfor colocou em salas de aula 54,8 mil professores em turmas especiais, segundo balanço publicado pela Capes. No período, foram implantadas 1.920 turmas em 397 municípios. Professores das regiões Norte e Nordeste foram os que mais procuraram formação. Até 2012, o Parfor atendeu 28.073 educadores da região Norte e 20.781 do Nordeste. Na sequência, aparecem as regiões Sul (3.422 professores), Sudeste (1.847) e Centro-Oeste (753).

    O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integra um conjunto de políticas públicas do governo federal em parceria com estados, municípios e instituições de ensino superior para transformar o magistério. Compõem esse grupo de políticas o Piso Nacional do Magistério, instituído em julho de 2008; os cursos de mestrado profissional para educadores das redes públicas; o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência (Pibid), que visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores; o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), que fomenta a inovação, a elevação da qualidade dos cursos do magistério, a valorização da carreira do professor.

    Ionice Lorenzoni

    A Plataforma Freire traz orientações aos professores, calendário, cursos, vagas.

  • Professores da rede pública têm nova oportunidade de se inscrever em cursos de licenciatura. (Foto: Tereza Sobreira)Os professores em exercício na rede pública de educação básica já podem realizar, no período de 2 a 22 de maio de 2011, as pré-inscrições em cursos de licenciatura presenciais ofertados no âmbito do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor Presencial).

    O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída pelo Decreto 6.755, de 29 de janeiro de 2009.

    O objetivo principal do Parfor Presencial é garantir aos professores em exercício na rede pública uma formação acadêmica, exigida pela Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (LDBEN/1996), bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.

    Os cursos ofertados no âmbito do Parfor Presencial são os seguintes: primeira licenciatura, para professores sem formação superior, em exercício na rede pública; segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; formação pedagógica, para professores graduados, mas não licenciados, em exercício na rede pública.

    Os professores interessados podem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação, onde também poderão obter outras informações sobre as instituições de ensino superior, cursos e número de vagas. No mesmo sistema poderão realizar a pré-inscrição. Aqueles que nunca acessaram a plataforma devem primeiro cadastrar seus currículos.

    As inscrições deverão ser validadas pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado, no período de 23 de maio a 10 de junho de 2011.

    Em caso de dúvidas, devem ligar para 0800 616161, opção 7, acessar o Fale Conosco ou enviar Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a Plataforma Freire.

  • Professores em exercício na rede pública de educação básica podem fazer sua pré-inscrição para cursos de licenciatura presenciais até o dia 8 de abril. O Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor Presencial) abriu inscrições nesta terça-feira, 20. Serão oferecidas 14.277 mil vagas para cursos que terão início no segundo semestre de 2012.

    O Parfor Presencial é organizado e financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O objetivo é garantir aos professores em exercício na rede pública a formação acadêmica exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.

    São oferecidos cursos de primeira licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica, em área distinta da sua formação inicial, e formação pedagógica, para professores graduados, mas não licenciados.

    Os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação docente, para obter mais informações.

    As pré-inscrições deverão ser validadas, no período de 9 a 23 de abril, pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado. A seleção das instituições acontece entre 24 de abril e 8 de maio.

    Dúvidas sobre o Parfor Presencial podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 7 ou por meio do Fale Conosco.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • Considerados estratégicos para a política de formação de professores da educação básica, os cursos de pedagogia recebem atenção especial do Ministério da Educação. Uma das ações destinadas a assegurar a qualidade desses cursos é o processo de supervisão, ao qual devem ser submetidos aqueles que apresentam resultados insuficientes nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)

    Iniciada em 2008, a supervisão verificou a condição de oferta de 49 cursos de pedagogia e 11 de normal superior que obtiveram conceitos inferiores a 3 – em uma escala que vai de 1 a 5 – no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2005.

    Após a realização de visitas in loco pela comissão de especialistas na área, as instituições firmaram termo de saneamento de deficiências com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, a partir do qual se comprometeram, em um prazo máximo de 12 meses, a promover as melhorias necessárias para um ensino de qualidade. Durante esse prazo, os cursos que repetiram os resultados insatisfatórios no Enade de 2008 receberam medidas cautelares suspendendo novos ingressos, até que fosse verificado o cumprimento das medidas de saneamento.

    Após o término do prazo, dois cursos que não demonstraram o cumprimento das medidas tiveram abertura de processo administrativo para o encerramento da oferta. Também foi instaurado processo para redução do número de vagas em outro curso, que cumpriu parcialmente as exigências da Sesu.

    Para preservar o interesse dos estudantes, além da instauração do processo, os cursos que serão encerrados receberam medidas cautelares e estão impedidos de ingressar novos alunos até que seja concluído o processo. As medidas representam a redução de 280 vagas anuais de ingresso.

    Os demais cursos seguem sob verificação da Sesu e aqueles que têm o prazo encerrado recebem visita para reavaliação e verificação do cumprimento das medidas.

    Além da supervisão, outra medida voltada à qualidade dos cursos de pedagogia é a publicação de um instrumento de avaliação. O documento, publicado no último mês de junho, apresenta os aspectos que serão considerados pelos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) nos processos de reconhecimento dos cursos.

    A definição de um instrumento específico para os cursos de pedagogia tem como objetivo valorizar a formação dos professores que atuam na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Além de pedagogia, os cursos de medicina, direito e os superiores de tecnologia possuem instrumentos próprios de avaliação.

    O instrumento aponta os critérios de qualidade que devem ser adotados pelos cursos, para que tenham o reconhecimento do MEC. Os critérios de avaliação são organizados a partir de três elementos principais: organização didático-pedagógica do curso, corpo docente e instalações físicas.

    Em relação à organização didático-pedagógica, serão considerados aspectos como o processo de avaliação da aprendizagem, a integração do aluno à prática educativa e a relação do curso com os sistemas públicos de ensino municipais e estaduais.

    No quesito corpo docente, além de considerar a titulação dos professores, o instrumento também apresenta, como critério a ser avaliado, a composição e atuação do núcleo docente estruturante, grupo de professores da instituição responsável pela implementação das diretrizes curriculares do curso.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Professores de educação básica com formação em nível médio terão seis anos de prazo para concluir o curso de licenciatura de graduação plena, contados a partir de sua posse no cargo de docente na rede pública. A regra é estabelecida pelo substitutivo do Senado ao projeto de lei 5395/2009, aprovado pela Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira, 12. O projeto original era de autoria do Executivo.

    Haverá exceção a essa exigência para professores com ensino médio, na modalidade normal, que já estejam trabalhando em creches, na pré-escola e nos anos iniciais do ensino fundamental, quando a lei for publicada.

    A nova norma altera o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que dispõe sobre a formação de docentes para atuar na educação básica. A nova norma também permite ao Ministério da Educação estabelecer nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como pré-requisito para ingresso em cursos de graduação para formação de docentes.

    A matéria segue, agora, para sanção presidencial.

    Diego Rocha
  • Capes aguarda a informação das secretarias para definir vagas em cursos de formação de professores (Foto: Arquivo MEC)As secretarias estaduais e municipais de educação e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia das cinco regiões do país têm prazo até 21 de novembro para informar na Plataforma Freire quantos professores das suas redes precisam cursar uma licenciatura ou pedagogia. É com base nessa informação que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), junto com as universidades e os fóruns de educação, define as vagas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) para 2015. A inscrição dos professores será de 20 de janeiro a 13 de março do próximo ano.

    O plano de formação, lançado em 2009, abre turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura, na modalidade presencial, exclusivas para educadores das redes públicas que não possuem formação superior na área onde atuam, conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

    Essas turmas são abertas mediante a convergência de três fatores: as secretarias estaduais, municipais e do Distrito Federal e os institutos federais informam o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, definem e informam a oferta de cursos e de vagas, e os educadores fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem cursar. Todo o processo é realizado na Plataforma Freire.

    Critérios– Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, o professor precisa atender requisitos descritos no Parfor: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal; no exercício da atividade do magistério; não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

    Já o educador com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer a segunda licenciatura. Esse curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. O Parfor também oferece formação pedagógica para docentes graduados ou licenciados das redes públicas. Essa formação complementar é de 540 horas, ministrada durante um ano.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros para as instituições de ensino superior responsáveis pela formação, supervisão de estágios e certificação dos concluintes. É tarefa das secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o curso.

    Resultados– De maio de 2009, quando foi criado, a dezembro de 2012, o Parfor colocou em salas de aula 54,8 mil professores em turmas especiais, segundo balanço publicado pela Capes. No período, foram implantadas 1.920 turmas em 397 municípios. Professores das regiões Norte e Nordeste foram os que mais procuraram formação. Até 2012, o Parfor atendeu 28.073 educadores da região Norte e 20.781 do Nordeste. Na sequência, aparecem a região Sul (3.422 professores), o Sudeste (1.847) e o Centro-Oeste (753).

    O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica integra um conjunto de políticas públicas do governo federal em parceria com estados, municípios e instituições de ensino superior para transformar o magistério. Estão neste grupo de políticas o Piso Nacional do Magistério, instituído em julho de 2008; os cursos de mestrado profissional para educadores das redes públicas; o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência (Pibid), que visa o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores; o Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência), que fomenta a inovação, a elevação da qualidade dos cursos do magistério e a valorização da carreira do professor.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse a Plataforma Freire

  • O Ministério da Educação instituiu o Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências, que estabelecerá as diretrizes e procedimentos para a concessão do reconhecimento de saberes e competências (RSC) aos docentes da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. O conselho foi instituído por meio da portaria nº 491, de 10 de junho.

    O reconhecimento de saberes e competências é a certificação dos professores de cursos técnicos de nível médio, da educação básica e de creches, que não necessariamente demandam cursos de mestrado e doutorado para a sua atuação profissional e terá três níveis: I, II ou III, que correspondem, na carreira, a titulação de especialização, mestrado ou doutorado, respectivamente.

     

    De acordo com o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, o conselho é resultado da negociação, ocorrida em 2012, para a reestruturação da carreira do magistério do ensino básico, técnico e tecnológico. “O RSC reconhece a experiência profissional que os professores obtiveram na atuação dentro das instituições da educação básica, técnica e tecnológica, permitindo progressão na carreira”, disse.

     

    Os critérios para a concessão do reconhecimento definirão as competências do profissional da carreira, de acordo com a sua formação acadêmica e área de atuação na instituição. As atribuições dos professores devem contemplar atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

     

    Uma vez definidos os critérios, cada professor interessado se submeterá a processo de avaliação de sua vida profissional, podendo obter o reconhecimento pleiteado, desde que cumpra com os requisitos estabelecidos em regulamento. O professor só poderá pleitear o RSC para o nível de titulação imediatamente superior ao que possui.

     

    Podem solicitar o reconhecimento os professores dos institutos federais, Cefet’s, Colégio Pedro II, colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas vinculadas às universidades federais contratados na carreira do ensino básico, técnico e tecnológico.


    Diego Rocha

     

     

     

  • O que um professor de educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental deve saber no momento do ingresso na carreira do magistério? Quem tiver sugestões deve acessar a página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e responder à consulta pública que pretende subsidiar a construção da Matriz de Referência para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.

    As colaborações devem ser feitas diretamente pela internet, a partir de um sistema que lista 16 temas centrais, cada um com uma série de tópicos relacionados às habilidades a serem demonstradas pelos candidatos a professor. Essa lista de temas centrais – e seus tópicos – foi elaborada com base em critérios do que seria um bom professor, apontados pela experiência internacional. Os critérios são comuns a diversos sistemas educacionais com bons resultados, que definiram nacionalmente parâmetros para a docência, tais como: Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.

    A consulta pública ficará no ar por 45 dias, a partir desta quarta-feira, 19. Poderão participar indivíduos ou instituições. Após o término da coleta de sugestões, o Inep se encarregará de reunir sua equipe técnica com especialistas de cada área e elaborar uma matriz que norteará a elaboração de itens para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente.

    Esse é o primeiro passo para a concretização do exame, uma prova para avaliação de candidatos ao ingresso no magistério, que terá sua primeira edição em 2011. O novo exame será um serviço que o Inep prestará às redes municipais e estaduais de educação para seleção de novos professores. Com ele, prefeituras não precisariam realizar sua própria prova de concurso público – o que é caro e exige avaliação de órgão especializado – para contratação de novos professores. Bastaria publicar um edital de concurso público e usar a nota do exame como critério para seleção.

    A forma de utilização ficará totalmente a critério dos governos estaduais e municipais, que poderão decidir pela adesão ao exame e utilizá-lo como critério único ou como uma das fases de seu concurso.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acesse a página do Inep

    Acesse aqui a consulta.
  • A poucos meses de concluir o curso de especialização em coordenação pedagógica, oferecido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a professora Nayra Gomes Santos, de 29 anos, diz que o curso foi essencial para a sua formação. Pedagoga formada há oito anos, ela integra uma equipe de 550 educadores baianos, de 104 municípios, que iniciaram a especialização em agosto de 2012 e a concluem em outubro deste ano.

    Dos 12 temas que constituem o curso, Nayra se identificou muito com o eixo realidade escolar e trabalho pedagógico, que abordou de forma direta as dificuldades que ela enfrenta na sua atividade de coordenação. Concursada pela prefeitura de Itambé, cidade que fica a 566 quilômetros de Salvador, Nayra supervisiona a coordenação pedagógica de 16 escolas municipais do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A rede do município tem ainda 22 unidades rurais e três distritais.

     

    Para o projeto de conclusão do curso, a professora vai escolher a linha que diz respeito às carências das escolas que supervisiona. “O curso atende plenamente as necessidades do profissional que se dedica à coordenação pedagógica”, avalia Nayra.

     

    O professor Gilvan dos Reis Quadros, que também faz a especialização na UFBA, destaca quatro dos 12 eixos do curso com repercussão imediata na sua prática: avaliação escolar, projeto político-pedagógico, políticas educacionais e análise do currículo da escola – distorção idade-série.

     

    Formado em pedagogia, Gilvan é coordenador pedagógico de 550 estudantes das séries finais do ensino fundamental, na Escola Municipal Professora Dinorá Lemos da Silva, em Amargosa, cidade com 33,9 mil habitantes, no centro-sul baiano. Aos 38 anos, o professor ainda não escolheu o tema do projeto do final do curso, mas sua intenção é trabalhar uma área que resulte em algo concreto para ser executado na escola onde faz a coordenação.

     

    Procura – De acordo com a coordenadora do curso de especialização em coordenação pedagógica da UFBA, Iracy Alves, a procura pelo curso é muito grande nas redes municipais. Em 2012, quando abriram as inscrições para a segunda edição, 270 cidades do estado pediram a formação, mas a instituição não podia atender a todos. O critério foi selecionar as redes com menores índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e municípios não contemplados no curso de 2011.

     

    Especialização a distância, o segundo curso, tem oito polos presenciais que abrangem, em média, 15 cidades vizinhas. Atuam nos polos, 24 tutores indicados pelas secretarias municipais e estadual de educação da Bahia, sob a coordenação de educadores e pesquisadores da universidade. Além de estudar os 12 eixos e participar de encontros presenciais, os cursistas precisam fazer um trabalho final e apresentá-lo a uma banca constituída pelo orientador do projeto, um representante da secretaria de educação do município onde o aluno atua e o tutor. Os concluintes recebem certificado de especialista em coordenação pedagógica, que é uma pós-graduação latu senso.

     

    Rede– A Universidade Federal da Bahia é uma das 33 instituições federais de ensino superior que desenvolvem o programa Escola de Gestores do Ministério da Educação. O Escola de Gestores, programa de educação a distância, oferece dois cursos: especialização em gestão escolar, para diretores e vices, com 400 horas de duração; e especialização em coordenação pedagógica, com 405 horas, para coordenadores.

     

    Dados da Coordenação de Gestão Escolar da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC mostram que o programa Escola de Gestores certificou, de 2007 a 2012, 10.272 diretores de escolas e vices; e de 2010 a 2012, 1.489 coordenadores pedagógicos. (Ionice Lorenzoni)

     

    Conheça o programa Escola de Gestores

     

     

     

     

     

     

     

  • Mais de 25 mil educadores estudam como prevenir o uso de drogas nas escolas públicas. (Júlio César Paes)Educadores de 4.658 escolas públicas dos 26 estados e do Distrito Federal concluem em dezembro o curso de prevenção do uso de drogas, oferecido pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceira com a Universidade de Brasília (UnB).

    Estão em formação 25.014 professores, coordenadores e gestores de escolas com turmas de quinta a oitava séries do ensino fundamental (sexto ao nono ano) e do ensino médio.

    O curso a distância tem 120 horas. Os educadores que cumprirem todas as tarefas receberão certificado de extensão universitária expedido pela UnB. Para obter o certificado, cada equipe escolar (cinco educadores) precisa apresentar um projeto de prevenção para aplicar na sua escola. Os estudos e atividades são desenvolvidos a partir de materiais didáticos individuais enviados pela universidade, além do apoio de 250 tutores durante os quatro meses da formação, de agosto a dezembro deste ano.

    Os tutores do Programa de Estudos e Atenção às Dependências Químicas da UnB tiram dúvidas por correio eletrônico, orientam o estudo dos conteúdos e a elaboração do diagnóstico da situação da escola e da comunidade, além da construção do projeto final.

    O objetivo do Ministério da Educação e da Secretaria Nacional de Políticas de Drogas é formar educadores capazes de desenvolver programas de prevenção do uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças e adolescentes, e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município.

    História– Em 2004, o Ministério da Educação e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, criaram um projeto-piloto de formação de professores na temática da prevenção do uso de drogas nas escolas públicas. O curso teve a participação de cinco mil educadores de todas as regiões do país; em 2006, a formação atendeu 20 mil educadores; neste ano, 25 mil. Desde 2004, o curso é feito em parceria com a UnB.

    Ionice Lorenzoni
  • Entusiasta da gestão democrática, eleito cinco vezes diretor, o professor Emetério Batista, do município de Patos, na Paraíba, integra o grupo de 6.276 diretores de escolas que concluíram o curso a distância de especialização em gestão escolar, oferecido pelo programa Escola de Gestores do Ministério da Educação. Outros 12,2 mil gestores fazem essa especialização em 31 universidades federais parceiras do MEC no programa.

    Aos 51 anos, Emetério Batista dirige a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Gomes, que tem 1.230 alunos e 42 professores. “Aprendi em 18 meses muito mais do que tinha acumulado de experiência em direção de escola durante 20 anos”, diz o professor, que tem 25 anos de magistério.

    Ouvir e trabalhar com o conselho escolar e trazer a comunidade para dentro da escola foram caminhos apontados pela especialização e destacados como fundamentais para um bom trabalho, segundo Emetério.

    Além de somar ganhos à prática da gestão, o diretor venceu barreiras no uso do computador. Antes da especialização, ele apenas digitava textos e precisou pedir ajuda ao filho de 14 anos para explorar os recursos da informática. Nesse quesito, diz, o filho foi seu tutor durante cinco meses. A Escola Estadual José Gomes tem laboratório de informática com dez computadores e internet banda larga há quatro anos.

    Único diretor da rede estadual da Paraíba a concluir a especialização, Emetério diz que, ao desistir do curso, alguns diretores “jogaram foram uma excelente oportunidade”. Ele aconselha os colegas a usar a educação a distância para melhorar a qualificação profissional. “Quem fez o curso sabe o valor que tem.”

    Com nota dez na monografia de conclusão, o diretor conta como programou as atividades para tirar proveito dos estudos: depois do expediente escolar e aos sábados organizava as tarefas e fazia as pesquisas pedidas na plataforma e aos domingos enviava os trabalhos para a coordenação do curso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

    Iniciante- Com dois anos na direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cora Coralina, na cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO), o professor Raimundo Nonato, 34 anos, está no meio da especialização prevista para ser concluída em novembro próximo.

    A gestão democrática compartilhada com o conselho escolar, que tem atribuições pedagógica e financeira, e o conhecimento da variedade de ações que a escola pode desenvolver com recursos do Dinheiro Direto na Escola (Pdde) fascinaram Nonato, que começou a formação assustado com os desafios da educação a distância.

    Ele explica que venceu as dificuldades iniciais de manuseio da informática graças à atenção e à eficiência dos tutores da Universidade de Brasília (UnB), uma das 31 instituições que oferece o curso.

    A Escola Municipal Cora Coralina tem 1.100 estudantes do ensino fundamental, dos quais 400 estão na educação de jovens e adultos no turno da noite. A novidade de 2011 é o ingresso de 100 alunos no programa Mais Educação do MEC, que oferece educação integral. O município de Santo Antônio do Descoberto tem 63 mil habitantes e fica próximo a Brasília.

    Escola de Gestores– Uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), criado em abril de 2007, o programa Escola de Gestores oferece três tipos de cursos de formação a distância – especialização em gestão escolar para diretores e vices, com 400 horas e duração média de 18 meses; especialização em coordenação pedagógica para orientadores e pedagogos, com 405 horas; e aperfeiçoamento em gestão escolar também para diretores e vices, com 200 horas. No conjunto, o programa abre este ano 17 mil vagas.

    Ionice Lorenzoni

  • Professores da rede pública de educação básica que trabalham com adolescentes autores de atos infracionais, ou em cumprimento de medidas socioeducativas, acabam de concluir o curso de Aperfeiçoamento em Docência na Socioeducação, promovido pelo Ministério da Educação e Universidade de Brasília (UnB). Inscreveram-se 650 candidatos para 550 vagas, e cumprida a carga horária de 216 horas foi registrada uma taxa de desistência de 4%, considerada baixíssima se comparada a outros cursos de educação à distância.

    Foi a primeira edição do curso, que passa a integrar o catálogo de formação do MEC, o que significa que poderá ser ofertado por outras universidades e institutos federais, ampliando seu alcance e impacto. Foram constituídas 22 turmas, cada uma acompanhada por um tutor a distância da UnB e um tutor presencial da própria secretaria local.

    “A avaliação final feita pelos participantes indicou que o nível de satisfação geral é, para 99% deles, excelente ou bom”, comentou Cynthia Bisinoto, professora da Faculdade de Psicologia da UnB e coordenadora do curso. Entre os comentários e sugestões registradas, destacam-se duas pela maior recorrência: a de que a carga horária seja ampliada para especialização (e até mestrado) e de que haja mais encontros presenciais.

    A maioria dos concluintes são mulheres, com média de idade entre 36 e 50 anos, atuando 40 horas no turno diurno, com licenciaturas em diferentes áreas. Do total, 66% trabalham em unidades de internação. Apenas 25% havia feito algum curso na área de socioeducação. O curso alcançou 76% de aprovação. Como requisito, foi exigido curso superior completo.

    Com o curso, os professores têm a oportunidade de evolução pessoal e na atuação profissional, a partir da atualização e do aprofundamento teóricos, conceituais e metodológicos. Esse processo ocorre de forma articulada com as peculiaridades da política socioeducativa e com base nos parâmetros do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, que apoiou o curso, assim como o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

    Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, o curso foi ofertado em sete estados e no Distrito Federal, alcançando todas as regiões do país. Foi realizado na modalidade semipresencial, em ambiente virtual de aprendizagem, com apoio das secretarias de educação participantes e de seus polos de apoio.

    Mylene Brum Oliveira

  • Os professores de educação básica têm até domingo, 19, para fazer inscrição nos cursos de especialização oferecidos pela Plataforma Freire. Na última segunda-feira, 13, a expectativa do Ministério da Educação era oferecer 8 mil vagas; entretanto, mais de 9 mil estão disponíveis em todo o país, ofertadas pelas instituições de ensino superior. Mais de 4,7 mil docentes inscreveram-se nos cursos de pós-graduação lato sensu.

    A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, com o objetivo de adequar a sua graduação. Entre as formações oferecidas pelo Ministério estão as especializações em educação ambiental, diretos humanos, educação infantil, sistema penitenciário, relações etnorraciais e educação indígena.

    Ao contrário dos cursos de extensão e aperfeiçoamento, são os próprios professores que fazem a inscrição na pós-graduação. Entretanto, os docentes já indicados pelos diretores das escolas públicas para fazer outro tipo de formação continuada não podem se inscrever. Vale lembrar, ainda, que somente serão inscritos professores registrados como educadores em efetivo exercício no Censo Escolar de 2009 ou de 2010.

    Extensão – Mais de 38.700 professores indicados por diretores das escolas públicas já confirmaram a inscrição nos cursos de extensão e aperfeiçoamento oferecidos pela Plataforma Freire. Cerca de 22 mil professores têm prazo até domingo, 19 de junho, para confirmar a  inscrição.

    Mais informações sobre o processo de inscrição dos cursos de formação continuada podem ser obtidas no portal da Plataforma Freire.


    Assessoria de Imprensa da SEB

  • Os 19.916 professores das redes públicas da educação básica que fizeram a pré-inscrição para concorrer a vagas em cursos de primeira e segunda licenciaturas ou formação pedagógica devem ficar atentos às datas do calendário que está disponível na Plataforma Freire. As secretarias estaduais e municipais de educação têm prazo até 28de fevereiro para validar a pré-inscrição e até 6de março para divulgar a relação das candidaturas aprovadas.

    A resposta das secretarias de educação, no entanto, não assegura a vaga do educador no curso de graduação. A formação de turmas e abertura do curso são de responsabilidade de cada instituição de ensino superior parceira do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Ao receber a relação de nomes validados pelas secretarias, a instituição formadora faz uma seleção. É a matrícula que garante a vaga.

    A formação inicial de professores no Parfor é dirigida a educadores que pertencem às redes públicas. Para eles foram criados cursos especiais de graduação, presenciais e gratuitos, ministrados por instituições de ensino superior, públicas e privadas, que tenham obtido nota mínima de três pontos nas avaliações do Ministério da Educação. O início das aulas está previsto para julho de 2014.

    Concorrentes– O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, que é conduzido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebeu 19.916 pré-inscrições, assim distribuídas: 13.674 de professores interessados em fazer a primeira licenciatura; 5.685 para segunda licenciatura; e 557 para formação pedagógica. Os pré-inscritos estão abaixo das 39.576 vagas ofertadas na Plataforma Freire.

    Para ocupar as vagas da primeira licenciatura, os educadores precisam atender requisitos descritos no Parfor: estar vinculado a uma rede pública estadual, municipal ou do Distrito Federal, estar no exercício da atividade, não ter curso de licenciatura. A carga horária mínima é de 2.800 horas, das quais, 400 horas de estágio supervisionado. A duração do curso é de quatro anos.

    Já o professor com graduação em área diferente daquela em que leciona precisa estar há pelo menos três anos na rede pública, para fazer segunda licenciatura. O curso tem carga horária de 800 horas a 1.400 horas e duração entre dois anos e dois anos e meio. A formação pedagógica é para docentes graduados ou licenciados que estão em redes públicas. A formação complementar tem 540 horas e é ministrada durante um ano.

    Turmas especiais – O acesso dos professores aos cursos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica é com a abertura de turmas especiais em cursos de licenciatura e programas de segunda licenciatura, somente na modalidade presencial. Essas turmas são abertas mediante a convergência de três fatores: as secretarias estaduais, municipais e do Distrito Federal informam, na Plataforma Freire, o número de vagas de que suas redes precisam; as instituições de ensino superior, que participam do Parfor, informam a oferta de cursos e de vagas; os educadores acessam a Plataforma Freire e fazem a pré-inscrição na licenciatura que pretendem fazer.

    Os cursos são gratuitos para todos os professores, mas a Capes repassa recursos financeiros para as instituições de ensino superior que vão fazer a formação, supervisionar os estágios e certificar os concluintes. Será responsabilidade das secretarias de educação oferecer aos cursistas material escolar, transporte, hospedagem e alimentação durante o processo formativo.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse a Plataforma Freire
  • Professores em exercício na rede pública de educação básica podem realizar pré-inscrições para cursos de licenciatura presenciais a partir desta quarta-feira, 3, até 10 de setembro. Cerca de 30 mil vagas para cursos que terão início no primeiro semestre de 2012 serão oferecidas pelo Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor Presencial.

    O Parfor Presencial é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender os objetivos da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O objetivo principal do Parfor é garantir aos professores em exercício na rede pública uma formação acadêmica exigida pela lei de diretrizes e bases da educação nacional, bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.

    Para isso são ofertados diferentes cursos: de primeira licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica sem formação superior; de segunda licenciatura, para professores em exercício na rede pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial, e formação pedagógica, para professores em exercício na rede pública da educação graduados mas não licenciados.

    Distrito Federal – Uma das novidades dessa rodada de pré-inscrições é a participação inédita do Distrito Federal, que recentemente aderiu ao plano. O DF possui cerca de 800 professores que atuam nas escolas públicas, sem formação adequada para lecionar.

    Além do DF, serão oferecidos cursos em 24 estados da federação. O estado de Sergipe não dispõem de vagas nesta edição. Para saber quais as instituições de ensino superior, cursos e número de vagas estão sendo ofertados, bem como realizar sua pré-inscrição, os professores devem acessar a Plataforma Freire, sistema informatizado do MEC para gestão da formação.

    Após esse período, as pré-inscrições deverão ser validadas pela secretaria de educação estadual ou municipal à qual o professor em exercício estiver vinculado, no período de 11 de setembroa 8 de outubro.

    Dúvidas sobre o Parfor Presencial podem ser esclarecidas pelo telefone 0800 616161, opção 7, ou por meio do Fale Conosco.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse a Plataforma Freire

  • Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira, 15, a abertura de 80 mil vagas em cursos de licenciatura para professores que trabalham nas redes públicas estaduais e municipais. Os docentes têm prazo até 30 de novembro para escolher o curso, a universidade e fazer a pré-inscrição. Todo o processo deve ser feito pela internet, dentro da Plataforma Freire.

    Os docentes vão fazer a formação em instituições públicas federais ou estaduais de educação superior. “São vagas dedicadas aos professores em serviço”, disse Haddad. Todos os cursos serão gratuitos para os professores. O pagamento das universidades será feito com recursos do orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que é uma autarquia federal.

    O ministro também explicou que o Plano Nacional de Formação de Professores é uma ação desenvolvida numa parceria entre o MEC, as secretarias estaduais e municipais de educação e uma rede de universidades públicas. Hoje, 20 estados (AL, AM, AP, BA, CE, GO, MA, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RR, SC, SE, TO) aderiram ao plano, e secretarias de educação de mais quatro anunciaram ao ministério que pretendem aderir: Rondônia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Noventa universidades estão preparadas para atender os docentes.

    A qualificação do magistério, que se concretiza com o Plano Nacional de Formação criado em maio deste ano, e o piso nacional de salário, aprovado pelo Congresso, são ações, segundo Haddad, que valorizam a carreira do professor e permitem avançar na busca da qualidade da educação básica.

    Na universidade – Até dezembro deste ano, 49,8 mil professores já estarão na universidade. De acordo com o ministro da Educação, das 58 mil vagas oferecidas na primeira etapa do Plano Nacional de Formação de Professores, no mês de julho, aproximadamente 50 mil foram ocupadas. Agora o ministério abre mais 80 mil vagas em licenciaturas e dá prazo de 45 dias para os professores se inscreverem. “Se mantivermos esse passo, em quatro semestres teremos oferecido alguma coisa em torno de 330 mil vagas, que é a demanda potencial do programa de formação”, explicou.

    Haddad prevê que até o primeiro semestre de 2011, todos os professores sem licenciatura ou com licenciatura diferente da área em que atuam terão acesso à universidade. O investimento na formação é estimado em R$ 1,9 bilhão, de 2009 a 2011.

    Confira a coletiva: Parte 1  Parte 2  Parte 3

    Ionice Lorenzoni

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  • Professores de 24 institutos federais de educação, ciência e tecnologia participarão de três meses de capacitação em universidades finlandesas de ciências aplicadas. O resultado da Chamada Pública realizada pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi divulgado nesta segunda-feira, 29, e já está disponível para consulta. No total, 48 professores foram selecionados na iniciativa que faz parte do programa Professores para o Futuro.

    De acordo com o cronograma da chamada pública, as atividades têm previsão de início no mês de abril. Na Finlândia, a terceira turma de professores brasileiros do programa será dividida em turmas entre as universidades Häme University of Applied Sciences (Hamk) e Tampere University of Applied Sciences (Tamk).

    Para participar da seleção, os professores apresentaram proposta de trabalho com foco no desenvolvimento do ensino profissional e tecnológico a ser desenvolvido no retorno ao Brasil, em atividades a serem realizadas nos institutos federais, com estudantes de cursos técnicos.

    Marcelo Feres, titular da Setec, destaca que o programa tem gerado resultados positivos e que está consolidado. “A Finlândia possui um sistema de educação profissional de referência, por isso nosso interesse. No aspecto pedagógico, nossos professores terão experiências como a aprendizagem baseada em problemas e em projetos. São soluções pedagógicas inovadoras, que vão qualificar a atuação dos professores na EPT. Isso contribui para a qualidade dos cursos e faz com que os estudantes tenham uma formação ainda mais voltada para os desafios de suas ocupações”, observa.

    Acesse o resultado da seleção na página do CNPq

    Assessoria de Comunicação

     

  • As práticas didáticas de formação dos docentes no âmbito do ensino da língua portuguesa são o tema do seminário A escrita sob foco: uma reflexão em várias vozes. Cerca de 400 educadores estão reunidos, em Brasília, para debater, até a próxima quarta-feira, 31 de agosto, as possibilidades do ensino da língua com enfoque na escrita.

    Na abertura do seminário, nesta segunda-feira, 29, a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, disse que o seminário é momento de diálogo entre os educadores que mudaram a sua prática pedagógica a partir da participação na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Para Pilar, os professores devem registrar a sua prática para fortalecer a troca de experiências. “É importante pedir para vocês registrarem o que fizeram de transformador na sala de aula, para que outros professores tenham acesso”, afirmou.

    A professora Ana Maria de Carvalho Leite, que leciona no ensino fundamental e médio de Manhumirim (MG), entende a olimpíada como um concurso que estimula tanto os alunos quanto os professores. “A equipe pedagógica se une pela olimpíada e a escola fica toda envolvida na competição”, observou. Para Ana Maria, o seminário servirá para enriquecer e aperfeiçoar a sua experiência pedagógica durante o seminário. “Novas ideias a respeito da metodologia aplicada serão apresentadas”, disse.

    Durante o seminário, a técnica educacional Roberta Fachetti Horta, da Secretaria Municipal de Colatina (ES), espera aprofundar as temáticas da língua portuguesa para o trabalho com os alunos e professores de sua rede. Ela lembrou que os professores de língua portuguesa têm o desafio de “mostrar para o aluno o quanto ler é prazeroso”.

    Para Geraldo Grossi Junior, representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Cuiabá (MT), o seminário servirá como subsídio “para o fortalecimento do exercício profissional dos professores de língua portuguesa no ensino fundamental e médio”.

    Os educadores participarão, até a próxima quarta-feira, 31, de conferências, grupos de trabalho sobre a prática docente e do lançamento da publicação “O que nos dizem os textos dos alunos”. Após o seminário, um documento com indicações para políticas públicas na área do ensino de língua portuguesa será formulado.

    Assessoria de imprensa da SEB
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