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  • A Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-graduação (Propesq) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza amanhã, dia 3, às 16h30, a mesa-redonda Ética e Ciência: Apontamentos Teórico-Práticos Sobre o Progresso da Relação. O encontro faz parte da programação da 10ª Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

    O objetivo da mesa-redonda é dar continuidade às discussões sobre a questão da ética em pesquisa com seres humanos. O tema já foi objeto de palestra no último Congresso de Iniciação Científica (Conic) realizado em dezembro passado.

    Participarão dos debates os professores Wilton Barroso Filho, da UnB, e Gabriele Cornelli, da Unicamp, pesquisadores com formação na área de humanidades, que vêm se dedicando ao estudo dessa temática. (Assessoria de Imprensa da UFPE)

  • Em visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo, na segunda-feira, dia 15, e na terça, 16, especialistas em ensino profissionalizante do Estados Unidos destacaram o uso da tecnologia como forma de proporcionar educação a distância. A visita fez parte de uma das etapas do Programa Brasil-EUA para o Fortalecimento da Educação Profissional.

    Divididos em cinco grupos, especialistas norte-americanos e brasileiros identificam e descrevem iniciativas bem-sucedidas do ensino técnico e profissional de cada país. Além disso, apontam as potencialidades dessa formação para o mercado de trabalho e no estabelecimento de parcerias com o setor privado.

    De acordo com a consultora do intercâmbio, Mary Gershwin, os Estados Unidos têm como grande desafio manter as pessoas em suas cidades. Assim, a forma adotada no Brasil com a educação a distância pode ser uma solução viável para os norte-americanos.

    Outra experiência brasileira que agradou os visitantes foi a parceria dos Cefets com a Petrobras na qualificação de mão-de-obra. O modelo será  levado para os Estados Unidos e apresentado a empresas petrolíferas daquele país.

    O projeto de visitas teve origem em uma dificuldade comum a ambos os países — ao mesmo tempo em que as empresas precisam de mão-de-obra para crescer, há escassez de trabalhadores especializados em áreas importantes e muitas pessoas precisando de emprego. “A partir desse pensamento chegamos à conclusão de que, juntos, chegaremos a um resultado mais rápido do que trabalhando sozinhos”, afirmou Mary Gershwin.

    A comitiva de norte-americanos visitou, este mês, instituições das cinco regiões do Brasil. Um documento oficial com as melhores experiências identificadas nos dois países será entregue a uma comissão do programa até 30 de novembro.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-SP

  • Foto: Wanderley PessoaEm reunião com o subsecretário dos Estados Unidos para Assuntos de Educação e Cultura, Thomas Farrel, nesta quinta-feira, 28, em Brasília, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu ao governo dos Estados Unidos que estabeleça parceria com o Brasil na área de ensino profissionalizante. “Nosso sistema de educação profissional sofreu vários reveses num passado recente e, se quisermos expandir a oferta, precisamos verificar o que ocorre em países bem-sucedidos na área para aprimorar nosso trabalho”, disse Haddad.

    O subsecretário norte-americano comprometeu-se a cooperar com o Brasil. Ele destacou a experiência de seu país com as faculdades comunitárias para jovens de baixa renda. “Podemos trazer algumas experiências para mostrar a educadores brasileiros”, disse Farrel. Segundo Haddad, nos últimos anos, o MEC começou a reconstruir o sistema de ensino profissionalizante e tecnológico brasileiro para responder aos anseios da juventude por uma vaga no mercado de trabalho.

    No encontro, também ficou acertado que Brasil e Estados Unidos vão aprofundar as discussões sobre cooperações triangulares que envolvam países desenvolvidos, em desenvolvimento e pobres. “Os países ricos dão apoio financeiro e nós, que estamos em desenvolvimento, entramos com ajuda técnica”, explicou o ministro. A idéia é oferecer tecnologia de desenvolvimento aos países pobres da África, Ásia e América Latina.

    Cotas — Segundo Farrel, os Estados Unidos também estão interessados em estreitar os laços com Brasil por meio de bolsas de ensino que possibilitem o intercâmbio cultural. A idéia seria trazer estudantes americanos para que aprendam a língua e a cultura brasileiras e enviar brasileiros aos Estados Unidos com o mesmo objetivo. Farrel também elogiou os programas de reserva de vagas para afrodescendentes implementados por algumas universidades brasileiras. “Gostaríamos de aprender com a experiência brasileira e, se possível, aproveitar o programa para outros países”, disse

    O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, também destacou a iniciativa brasileira de inclusão social por meio de cotas e citou a Universidade Federal da Bahia como exemplo. Ele admitiu o interesse em desenvolver políticas de inclusão nas universidades norte-americanas.

    Sobel comprometeu-se a estreitar as relações com o Brasil na área educacional, sobretudo para ajudar na preparação da agenda de trabalho do ministro Fernando Haddad, que irá a Washington em dezembro. “Podemos definir uma agenda que acelere novas parcerias, como esta na área da educação profissional”, afirmou.

    Escolas comunitárias — No sistema de ensino norte-americano há, em cada estado, escolas comunitárias que oferecem cursos profissionalizantes e valorizam as especificidades de cada região. Diferente das universidades que privilegiam o ensino acadêmico-científico e a pesquisa, a escola comunitária forma profissionais voltados para as demandas da região nas quais atuam.

    Repórteres: Flavia Nery e Maria Clara Machado

  • No Brasil há cerca de 3,5 milhões de jovens com mais de 18 anos matriculados no ensino regular. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, manter estes jovens em cursos regulares é uma perda. “Eles ficam desmotivados porque não vêem aplicabilidade no conteúdo. A evasão é muito grande. O Brasil desperdiça dinheiro e os estudantes perdem tempo”, explicou.

    Dados do Ministério da Educação comprovam que a evasão em turmas de cursos técnicos e profissionalizantes é muito inferior entre os estudantes com mais de 18 anos. “A evasão  é menor por que os alunos encontram na educação profissionalizante uma opção para suas vidas”, esclareceu Haddad. As declarações foram dadas durante uma reunião, feita nesta quinta-feira, 17, na sede do MEC, em Brasília, com membros do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti).

    Durante o encontro, Haddad pediu o auxílio dos secretários de Ciência e Tecnologia para aumentar o número de alunos matriculados no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). “Matricular os alunos no Proeja traz mais recursos para os estados e mais aproveitamento para os jovens”, defendeu.   

    Pela legislação atual, fica a cargo dos estados decidir se o ensino técnico e profissionalizante é de responsabilidade da secretaria de educação ou da pasta de Ciência e Tecnologia. “Os estados têm autonomia para decidir sobre isso, mas existem exigências que devem ser cumpridas como, por exemplo, a elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) e o preenchimento do Censo Escolar”, esclareceu o ministro.

    Solicitações – O presidente da Consecti, Alexandre Cardoso, defendeu uma interação maior da entidade com o MEC. “Precisamos sentar juntos para evitar que haja a sobreposição de ações”, disse, referindo-se a localidades que possuem atendimento semelhante  proporcionado tanto pelo estado quanto pela União. De acordo com ele, é preciso diversificar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes.

    Ana Guimarães

  • Teresina— Casa, castelo. Um lugar de sonhos. É assim que os alunos da Escola Municipal Casa Meio-Norte, em Teresina, definem a instituição na qual estudam. Moradoras de uma comunidade com condições sociais precárias, vindos, em muitos casos, de famílias desestruturadas, as crianças encontram na escola uma cultura de paz. A direção acredita que esse é o fator principal que mantém o índice zero de evasão escolar desde 2002.

    Assim que chega à escola, a criança toma o café da manhã e participa do momento da acolhida, no qual todos se reúnem no pátio para cantar músicas que incitam ao amor e à religiosidade. Com olhares vivos e um entusiasmo contagiante, os alunos cantam, de mãos dadas, o tradicional Hino da Paz, da escola: “Somos campeões porque somos da paz”. Só depois de fazer uma oração de agradecimento a Deus, eles vão para as salas de aula. Ali, mais um momento de acolhida, no qual cantam e brincam de acordo com a aula do dia.

    “Nossas crianças precisam se sentir bem. A escola procura formas de amenizar as perdas sociais e na família”, afirmou a coordenadora pedagógica, Ruthnéa Vieira. Os beijos e abraços nas professoras já são rotina. Assim que chegam, os alunos correm para os braços das “tias”, que os recebem como se fossem verdadeiras mães.

    O carinho com os alunos começa por Ozélia Silva, zeladora da escola. Todos os dias, ela percorre as salas e dá bom-dia aos “netinhos”. Ozélia coloca-se como uma espécie de professora-zeladora. “De alguma forma, também os ensino a ter higiene e bom comportamento”, justificou.

    Osana Morais, a diretora, tem a consciência de que a escola é pública. “Cada menino e cada menina são o patrão e a patroa da escola. Nosso compromisso é mais do que a educação formal. É uma missão”, disse. O ponto de chegada dessa missão, segundo Osana, é o resgate da cidadania, o senso de responsabilidade, o respeito e a paz. “Aqui, elas sabem que são amadas e queridas”, completou Ruthnéa.

    Freqüência — O controle da freqüência escolar é rigoroso e tem a colaboração do conselho escolar, formado por professoras, pais de alunos e representantes da comunidade. Todos os dias, um membro do conselho vai a cada sala de aula fazer a conferência. Caso algum aluno tenha faltado, ele  segue imediatamente para a casa do ausente para saber o motivo da falta.

    A preocupação com as crianças estende-se à questão da merenda. Desde o ano passado, a escola serve três refeições diárias, por meio do projeto Reforço Alimentar. Graças a doações de empresas privadas, os alunos da manhã tomam café com leite e biscoitos, complementados, mais tarde, por um caldo ou mingau de milho. Os da tarde tomam leite com chocolate, quando chegam, e depois fazem o lanche.

    Os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) ficam exclusivamente para o almoço e o jantar, refeições altamente nutritivas. O cardápio inclui feijoada, risoto de frango e baião-de-dois, prato típico da culinária nordestina. “Crianças bem alimentadas produzem melhor”, destacou Ruthnéa.

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • O papel do nutricionista no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é o tema do seminário que será promovido pelo centro colaborador em alimentação e nutrição escolar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na quinta e sexta-feira, 5 e 6 de junho. O encontro, feito em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ocorrerá no Auditório da Biblioteca Central da UFSC, em Florianópolis.

    Este ano, o centro colaborador de Santa Catarina tem realizado uma série de seminários para divulgar e disseminar boas práticas do programa de merenda escolar, além de informar os gestores educacionais sobre como melhorar a execução do Pnae. A intenção é proporcionar uma alimentação mais nutritiva e saborosa aos estudantes e aprimorar as ações do programa em todo o estado.

    Este é o terceiro seminário promovido em 2008. Até o fim do ano, serão realizados outros três encontros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

     


     

  • O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) foi o tema do 2º Simpósio Internacional e Fórum sobre Educação, Eqüidade e Justiça Social no Brasil, Índia, África do Sul e Reino Unido, que aconteceu de 23 a 27 deste mês, em Campo Grande. O evento foi promovido pelo Ministério da Educação, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Conselho Britânico e Instituto de Educação da Universidade de Londres.

    O simpósio, que reuniu especialistas de diversos setores e localidades do país, contou com a participação do reitor da Universidade federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller, que palestrou no segundo dia do evento, em nome da comitiva brasileira. Speller abordou o uso de tecnologias na educação e a promoção da inclusão social.

    A fala do reitor da UFMT teve um breve histórico da educação no Brasil. Ele falou sobre iniciativas mais recentes como o PDE, que, na sua opinião, “pode representar o começo da construção de um sistema nacional de educação articulada que seja capaz de contribuir para superar as diferenças sócio-digitais”. Afirmou ainda que “a inclusão social e a eqüidade educacional deveriam ser o resultado do tratamento da educação como uma política de governo e prioridade nacional independentemente de governantes e seus mandatos”.

    A abertura do evento foi realizada em Brasília, no dia 22, com uma audiência pública no Senado Federal, com a presença do  presidente da Casa, Senador Garibaldi Alves Filho,  e sob a coordenação do Senador Cristovam Buarque, Presidente da Comissão de Educação do Senado Federal. Durante a audiência, os ministros da educação do Brasil, da Índia, da África do Sul e do Reino Unido falaram sobre as políticas que seus países estão adotando com vistas à inclusão social e educacional.

    Nos dia 23 e 24, O Simpósio prosseguiu em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. A comitiva do Brasil contou ainda com nomes como o Secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota; Paulo Barone, integrante do Conselho Nacional da Educação (CNE), e o diretor de Regulação e Supervisão em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho.

    Assessoria de imprensa da SESu

  • Nos próximos dias 11 e 12, segunda e terça-feira, a formação de funcionários que trabalham nas escolas brasileiras será discutida em Brasília. Será realizado o Seminário Nacional de Professores Formadores de Tutores do Programa de Formação Inicial em serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário).

    O Profuncionário é um curso de educação a distância, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de Educação Básica. O evento da próxima semana tem a finalidade de promover a troca de experiências entre os principais atores envolvidos na ação. Os coordenadores de tutores, público alvo do seminário, são dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). O evento também reunirá os coordenadores executivos do Profuncionário nos estados.

    O Profuncionário teve início em 2005, como piloto, em 5 estados: Pernambuco, Paraná, Piauí, Tocantins e Mato Grosso do Sul. Houve ampliação no número de vagas nesses estados, exceto em Pernambuco. Em 2008, estima-se que 8.933 pessoas poderão obter a formação. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O 5º Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental será transmitido pela internet a partir das 17h desta quarta-feira, dia 5, quando será realizada a cerimônia de abertura. Serão dez horas de cobertura ao vivo e pelo menos 15 vídeos-síntese das atividades diárias. O encontro vai se estender até sábado, dia 8, em Joinville, Santa Catarina.

    A programação inclui a transmissão ao vivo das três principais conferências. Na quinta-feira, 6, será transmitida a conferência Educação, Meio Ambiente e Globalização no Contexto Ibero-Americano. Na sexta-feira, 7, o tema será a Educação Ambiental Ética e Sustentabilidade. No encerramento, sábado, dia 8, a Complexidade e Racionalidade Ambiental: a Inserção da Educação Ambiental na Sociedade.

    Vídeos-síntese, com cinco minutos de duração, serão produzidos diariamente. O material dará visibilidade às mesas-redondas, atividades culturais, painéis e eventos integrados da programação. Os bastidores do encontro, a movimentação dos mais de cinco mil congressistas inscritos e a diversidade de pontos de vista reunidos em torno do tema também comporão as peças audiovisuais.

    O canal EA.Net, responsável pelas transmissões, é uma iniciativa da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea), executada pela organização não-governamental Ecomarapendi e pelo Projeto Cala-boca já Morreu, em parceria com o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • A Cidade do México sedia neste sábado, 18, o 5º Encontro Internacional sobre Educação, Capacitação Profissional, Tecnologias de Informação e Inovação Educativa, promovido pela Virtual Educa. O evento terá como temas A Educação a Distância como Espaço de Convergência e O Caminho da Educação Superior em Âmbito Ibero-americano: Inovação e Internacionalização.

    O encontro tem o apoio da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) e conta com a participação do Ministério da Educação. O evento é um fórum anual de instituições, redes educativas, centros de investigação e empresas ibero-americanas e surge como ambiente multilateral de convergência para os setores governamentais, educativos, empresariais e sociedades civis.

    Tecnologia – Durante o encontro, o diretor de Política Educacional da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Sérgio Franco, fará palestra sobre O paradigma tecnológico – o elemento-chave para a articulação da universidade ibero-americana. Os eventos serão realizados no Salão de Atos do Palácio de Minería, na Cidade do México. Para mais informações acesse a página eletrônica do evento.  (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, participará do 2º Simpósio Internacional e Fórum Público em Educação, Igualdade e Justiça Social, evento que será aberto no Senado Federal, em Brasília, na próxima terça-feira, 22. O tema central do simpósio é o uso das tecnologias na educação e a promoção da inclusão social. Sobre o assunto, falarão representantes do Brasil, Reino Unido, África do Sul e Índia. Durante o encontro, serão apresentados projetos educacionais de sucesso desenvolvidos no Brasil e nos outros países que participam do evento.

    A programação começa em Brasília no dia 22 e continua do dia 23, quarta-feira, até 27, domingo, no Mato Grosso do Sul. A expectativa é que a discussão reúna mais de 190 pessoas entre pesquisadores, professores, secretários de educação, deputados, senadores, governadores, representantes de ministérios e governos do Brasil, Reino Unido, África do Sul e Índia. Depois da parte inicial do simpósio, em Brasília, as discussões entre acadêmicos seguem em grupos separados por assunto e especialização. 

    O evento é realizado em parceria pelo Ministério da Educação, Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOE), Consulado Britânico, Governo Federal e a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). O 1º Simpósio foi realizado em 2006, em Londres.

    A abertura do simpósio ocorre às 9h30 e terá a participação, além do ministro da Educação, Fernando Haddad, do embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Collecott, do ministro para o Desenvolvimento de Recursos Humanos na Índia, Arjun Singh, e da ministra da Educação da África do Sul, Naledi Grace Mandisa Pandor. 

    Ana Guimarães

  • O lançamento do 1º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, nesta sexta-feira, 16, integra as comemorações pelos 20 anos do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e marca o início do Programa Mulher e Ciência. O evento será realizado no auditório do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), às 15h.

    O programa consta de um edital para incentivo de pesquisa, um concurso de redação e um encontro nacional. A finalidade principal é incentivar a produção científica sobre as relações de gênero e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. Estatísticas apontam que apenas 30% dos pesquisadores das áreas de exatas são do sexo feminino.

    O programa é desenvolvido em uma parceria inédita entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM), o Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    “Os homens são direcionados para a área de produção. Isto significa que nós estamos omitindo, negando ou sonegando que as mulheres tenham oportunidades iguais para ingressar nesses domínios da mesma forma que os homens”, constata Lourdes Bandeira, da Capes.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da Capes

  • Preocupadas com a formação dos professores de física e com o modo pelo qual os alunos do ensino básico aprendem a disciplina, a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e a de Educação Básica (SEB), em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF), realizam a oficina “Ensino de Física: Reflexões” nos dias 11 e 12 de agosto. No evento, que ocorrerá na Universidade de Brasília, além da instrução acadêmica dos docentes, serão discutidos temas que contribuem para alavancar a qualidade do ensino de física no Brasil, como educação a distância, divulgação científica e interdisciplinaridade.

    De acordo com o presidente da SBF, Adalberto Fazzio, o ensino de física tem que ser repensado nas esferas básica e superior. Um dado que sustenta essa idéia é o fato de que, a cada ano, formam-se apenas 600 professores de física no Brasil. “Precisamos de mais professores formados em física. Nas escolas, existem muitos engenheiros e matemáticos lecionando a disciplina. Com mais físicos em sala de aula, os alunos terão uma visão mais ampla do assunto e se tornarão pessoas com mais conhecimento em ciências”, explica Fazzio.

    Na oficina, os debates serão divididos em quatro mesas-redondas. No dia 11, os temas serão formação de professores e divulgação científica. No dia seguinte, é a vez de interdisciplinaridade e educação a distância. “Nesse evento, será possível escutar a diversidade de contribuições tanto dos estudiosos do tema, que estarão discutindo os assuntos, como dos demais inscritos no evento, que poderão se manifestar. Destaco, também, a participação do MEC que poderá, além da análise, enriquecer os debates com dados estatísticos”, afirma.

    Segundo Ronaldo Mota, secretário da Seed, a linha de ação prioritária do ministério, em 2005, é a melhoria da qualidade da educação no ensino médio, particularmente o ensino de ciências (física, química, biologia e matemática). “A Seed em conjunto com a SEB, entende que esse evento será uma oportunidade ímpar de refletir acerca da realidade específica do ensino de física e traçar possíveis caminhos junto à comunidade acadêmica para termos um futuro melhor nessa área”, observa Mota.

    O secretário ressalta que o ensino de física no nível superior corresponde aos mais altos padrões internacionais, no entanto, no nível médio, geralmente, é lastimável. “Um dos elementos que prejudicam a qualidade do ensino é a falta de perspectiva de salários decentes para os professores. Mesmo assim, o desafio permanece, não haverá país desenvolvido sem uma formação científica minimamente razoável da maior parte da população”, acredita o titular da Seed.

    A oficina “Ensino de Física: Reflexões” será realizada no auditório do Centro Internacional de Física da Matéria Condensada, no prédio Multiuso 2 na Universidade de Brasília, com abertura às 14 horas, do dia 11 (quinta-feira).(Assessoria de Imprensa da Seed). Confira a programação

  • Com o lema Inovações para um Brasil Transparente, será realizada em Brasília, de 4 a 6 de abril, a quinta edição da Mostra de Soluções em Tecnologia da Informação e Comunicações Aplicadas ao Setor Público (Mostra TIC). No total, os fornecedores de tecnologia que deverão estar reunidos no evento abocanham 85% do PIB das empresas brasileiras da área, mais os principais compradores — empresas estatais, governos federal e estaduais e administrações municipais. O Ministério da Educação participa do Comitê Técnico-Científico, composto por 21 instituições públicas.

    Estarão em pauta temas como democratização dos serviços e das informações e racionalização de recursos. Nas edições anteriores, foram apresentadas novidades como o software de navegação na internet para deficientes visuais, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e programas de integração de bases de dados no serviço público. O evento também estimula discussões relevantes, como a da legislação sobre crimes praticados na internet.

    A Mostra TIC oferece, simultaneamente, um pavilhão de expositores, sessões plenárias em auditórios, exposição de produtos, oficinas de trabalho e oportunidades de relacionamento. Em 2005, a mostra recebeu 14 mil visitantes.

    Para o diretor-presidente do Serpro, Wagner José Quirici, o evento é importante por envolver as principais instituições do governo que estão à frente da formulação das políticas públicas de tecnologia da informação.

    As inscrições para a mostra poderão ser feitas gratuitamente, a partir de fevereiro, pela internet. (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Já está valendo. Todos os eventos que o Ministério da Educação e seus órgãos vinculados realizarem ou apoiarem deverão atender aos padrões de acessibilidade que permitem ingresso, permanência, segurança, autonomia e comunicação das pessoas com deficiência física ou mental. A determinação do ministro Fernando Haddad está na Portaria nº 976, publicada no Diário Oficial da União de 5 de maio.

    Na prática, o ministro da Educação torna obrigatório, no âmbito do MEC, o cumprimento do Decreto nº 5.296/2004 que fixa os padrões de acessibilidade. Deverão se enquadrar na norma da portaria eventos como oficinas, cursos, seminários, palestras, conferências, simpósios e outros que tenham caráter técnico, educacional, cultural, de formação, divulgação ou planejamento.

    A promoção ou contratação de serviços pelo MEC e seus órgãos deverão contar com tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras); dispor de serviços de guia-intérpretes para atender pessoas surdo-cegas; atendimento por profissionais capacitados às pessoas com deficiência visual, mental, múltipla, idosas e pessoas com deficiência auditiva que não se comunicam em Libras. Além de providenciar auxílio a participantes de eventos, o MEC estará obrigado a providenciar, entre outros itens, produtos, instrumentos, equipamentos e tecnologia adaptados, material legendado, textos em braille, telefone para pessoas com deficiência auditiva.

    Condições de acesso - A medida vai além do ambiente fechado dos eventos. Será obrigatório, por exemplo, oferecer condições de acesso a vagas de estacionamento, com área especial para embarque e desembarque, rampas de acesso a todos os ambientes: dependências, banheiros, salas, restaurantes, auditórios, saídas de emergência livres de barreiras, mobiliário na recepção e atendimento adaptado à altura e à condição física de cadeirantes, entrada e permanência de cães-guia.

    Os promotores e realizadores de eventos devem, ainda, providenciar outras condições de acessibilidade, por solicitação do participante, no ato da inscrição ou na confirmação da presença. A Portaria nº 976/2004 está no DOU de 5 de maio de 2006, seção 1, página 28.

    Ionice Lorenzoni

  • Em Cuba, de cada sete trabalhadores, um tem curso superior completo. Dos 11 milhões de habitantes, 510 mil estão na universidade, o que significa 50% dos jovens de 18 a 24 anos de idade. As informações são do vice-ministro da Educação Superior de Cuba, Eduardo Cruz González, participante do 2º Encontro de Reitores de Universidades Brasileiras e Universidades Cubanas.

    González afirmou que seu país abriga 24 mil jovens universitários de países do terceiro mundo e que está formando 240 médicos do Timor-Leste. “Vamos receber mil estudantes do Paquistão”, afirmou.

    O reitor da Universidade Mar del Rio, Erasmo Ayres, apresentou um histórico da educação superior em Cuba, desde 1728, com a fundação da Real e Pontifícia Universidade de São Gerônimo de Havana aos dias atuais. Disse que até 1959, quando houve a revolução cubana e a tomada de poder por Fidel Castro, a educação superior no país era catastrófica. Em 1953, havia apenas três universidades públicas em Cuba. Hoje, são 64. “O crescimento não implicou perda de qualidade”, afirmou. Entre ações educativas depois de 1959, o reitor destacou a campanha nacional de alfabetização, a distribuição de livros didáticos e a reforma universitária. “Há uma integração cultural da universidade com a população”, disse Ayres.

    Reforma — Os reitores e diretores do Ministério da Educação Superior de Cuba conheceram, durante encontro realizado em janeiro de 2005, em Havana, as propostas do anteprojeto de lei da reforma universitária brasileira. Elas foram apresentadas pelo diretor de supervisão do ensino superior da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Mário Pederneiras. Aquele encontro serviu para fortalecer as relações de cooperação entre os dois países e o intercâmbio de experiências acadêmicas, científicas e culturais entre as universidades federais brasileiras e cubanas.

    Cerca de 28 dirigentes brasileiros de instituições federais de ensino superior participaram do evento, no qual houve consenso sobre a necessidade de integração latino-americana e da realização de uma nova reunião para discutir propostas e parâmetros de cooperação na pós-graduação, assunto que também deve ser debatido agora.

    Repórter: Súsan Faria

  • Preocupado com a questão da segurança, Joseph McComb, ex-aluno do curso de tecnologia em desenvolvimento de software do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas, criou um sistema de gerenciamento remoto de aparelhos eletroeletrônicos. O monitoramento de uma casa, na hipótese de ausência dos moradores, é feito por meio de um assistente pessoal digital (palm top).

    Com o aparelho, a pessoa pode viajar tranqüila. Automaticamente, as luzes da casa serão acesas e apagadas. Além disso, o volume da música pode ser aumentado e diminuído, de forma a indicar a presença de moradores.

    Ciência - Joseph foi o escolhido pelo Cefet-AM para mostrar o invento na Globaltech, a feira de ciência e tecnologia de Porto Alegre, encerrada no domingo, dia 22.

    Com investimento de apenas R$ 250,00, o usuário pode controlar 32 aparelhos, num raio de até cem metros, apenas programando o palm top.

    Joseph McComb idealizou o equipamento sozinho. Contou apenas com a ajuda do orientador, o professor Vicente Ferreira de Lucena Júnior, para o projeto de final do curso no Cefet.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Ex-aluno do Instituto Benjamin Constant (IBC), ligado ao Ministério da Educação, o escritor Dimarange José Moraes, 48 anos, lança o livro Cego, eu?, na próxima terça-feira, 12, às 19h, no Feitiço Mineiro, na quadra CLN (Comercial Local Norte) 306, em Brasília. Fluminense de Cachoeira de Macacu, Dimarange é compositor, arranjador, escultor e instrumentista (toca cavaquinho, violão, bandolim e pandeiro). Ele mora e trabalha em Brasília.

    Cego, eu? é um depoimento bem-humorado de um cego, desde os cinco anos de idade, que aprendeu a viver bem em um mundo de cobranças e desafios. Além de escritor, Dimarange é programador sênior da empresa Politec e presta serviço, como terceirizado, no Centro de Tecnologia do Banco do Brasil, em Brasília.

    Chorinho - Após o lançamento de Cego, eu?, o escritor vai participar de um show de música brasileira (chorinhos clássicos e composições do autor). No ano passado, Dimarange fez um show de chorinho em homenagem aos 150 anos do IBC, fundado em 17 de setembro de 1854, por dom Pedro II, e que é considerado um centro de excelência e de referência nacional para portadores de deficiência visual. Outras informações pelos telefones (61) 3037-1326 e (61) 9962-7319 ou 9983-6216.

    Susan Faria

  • Foto: Carlos CruzUm estudo sobre os componentes do veneno da taturana Lonomia obliqua, comum na região Sul do país, mais especificamente no Rio Grande do Sul, poderá ajudar na descoberta de novos tratamentos e medicamentos para a síndrome hemorrágica e doenças cardiovasculares. Foi com o desenvolvimento desta pesquisa que a doutora em biologia molecular Ana Veiga, de 29 anos, conquistou o prêmio máximo do Jovem Cientista deste ano, que teve como tema Sangue – Fluido da Vida. Os vencedores foram divulgados nesta quinta-feira, 10, em Brasília (DF), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Formada em ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ana trabalhou nesta pesquisa nos últimos seis anos e utilizou técnicas de biologia molecular e de bioinformática. A estudante contou com bolsa da Capes para a realização do doutorado e conquistou bolsa-sanduíche da agência para especialização de um ano no National Institute of Health, em Washington, Estados Unidos. “Foi uma surpresa e ao mesmo tempo uma felicidade quando recebi a notícia do prêmio”, diz ela.

    A pesquisadora explica que muito pouco se sabe sobre as bases moleculares da hemorragia provocada pela taturana. “O trabalho foi justamente examinar as propriedades do veneno e obter informações mais claras.” E acrescenta. “O estudo deste veneno é importante não apenas para o desenvolvimento de um diagnóstico e tratamento mais adequados no envenenamento dos pacientes, mas também para buscar moléculas e proteínas para o desenvolvimento de anticoagulantes.” Ana espera dar continuidade à pesquisa. “Vai depender de financiamento, mas com certeza o objetivo é aplicar os resultados na saúde humana.” A expectativa é de que um medicamento novo possa surgir dentro de três a cinco anos.

    Para o orientador do estudo, o professor e pesquisador da UFRGS e presidente da Capes, Jorge Guimarães, o prêmio é motivo de orgulho. Ele acredita que a pesquisa sobre a lagarta ganhou reconhecimento porque realmente poderá contribuir muito para o tratamento de inúmeros problemas, como a trombose.

    “Todos os anticoagulantes são extraídos do pulmão ou do intestino de bovinos e suínos, mas devido à doença da vaca louca, eles deverão ser excluídos. Então novos medicamentos devem ser pesquisados e produzidos a partir de insetos”, explica.

    Os resultados do estudo já percorrem o mundo. O artigo científico com os resultados pesquisados por Ana Veiga foi publicado na revista americana Gene, uma das publicações mais importantes da área no mundo.

    Outras categorias – Duas jovens pesquisadores conquistaram o primeiro lugar nas categorias ensino superior e médio. A estudante de biologia do Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein de São Paulo, Amanda Meskauskas, 22 anos, venceu a categoria Ensino Superior com a pesquisa que busca expandir o número de células-tronco presentes no cordão umbilical. Já a estudante do ensino médio da Escola Estadual Olegário Maciel de Minas Gerais, Natália Martins, 16 anos, conquistou a primeira colocação com a descoberta de um método mais eficaz para o diagnóstico da doença de Chagas.

    Confira aqui outras informações sobre a divulgação do prêmio e a lista completa dos ganhadores.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Um fatiador de frios automatizado, com balança e impressora térmica, chama a atenção de quem passa pelo estande do Ministério da Educação na Globaltech, feira de ciência e tecnologia que acontece em Porto Alegre, no Centro de Exposição da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, até domingo, 22. Simulando cortar 43 fatias por minuto de salaminhos, a invenção de Edgar Rodrigues do Carmo e Tobias Firmino Soares, ex-estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), tem a integração de três equipamentos como diferencial em relação aos concorrentes.

    Com o T-300, criado com seus colegas do curso técnico de eletrônica Cleber Magalhães Gonçalves e Leandro Marcos de Oliveira, o produto pode ser fatiado por peso, número de fatias ou preço. “Não há equipamento similar no mercado”, garante Edgar, que teve a idéia após herdar uma padaria do pai, quando se viu às voltas com a melhoria da satisfação de seus clientes e da busca de maior produtividade de seus funcionários.

    Feita a seleção desejada, o fatiador pára quando atinge a programação selecionada. Tudo automaticamente, inclusive o ajuste da espessura da fatia. É o que permite conter o desperdício e aumentar a satisfação do consumidor. “Se o cliente quer 200 gramas de presunto, não posso cortar 240 gramas, sob pena de perder 20% do produto ou ter que empurrar o excedente a ele”, diz Edgar. Depois, a balança envia as informações para a impressora térmica, que emite etiqueta com as informações sobre a mercadoria, como nome do estabelecimento, peso, quantidade de fatias, preço, data de validade, informação nutricional e código de barras.

    Incubadora – Tudo começou com uma balança, que os inventores, formados em 2000, levaram para a Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações do Cefet-MG, de 1999. Quando terminaram o curso, ficaram por seis meses na Nascente, a incubadora de empresas da instituição, quando avaliaram a viabilidade do negócio e traçaram estratégias de marketing.

    Foi nesse tempo que perceberam que não tinham como concorrer com empresas centenárias no ramo e integraram as três funções – fatiar, pesar e imprimir – num único equipamento. Quando adquiriram mais convicção, foram atrás de recursos para montar os primeiros protótipos. Com dinheiro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), fizeram uma versão em alumínio fundido. Descobriram que o material não permitia a repetição dentro de padrões aceitáveis e trocaram o alumínio pelo aço e o plástico, com corte a laser.

    Com a patente requerida junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Tobias e Edgar correm atrás da certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro) e de sócios dispostos a investir no invento, que pode revolucionar o ramo de fatiados.

    Repórter: Rodrigo Farhat

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