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  • Secretarias estaduais e municipais já contam com recursos da merenda para este mês. Foto: João BittarEstados e municípios brasileiros acabam de receber a terceira parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 316,6 milhões para as secretarias estaduais e municipais de educação na última sexta-feira, 30 de abril.

    Esse dinheiro está disponível nas contas bancárias dos governos estaduais e das prefeituras a partir desta terça-feira, 4, e deve ser usado exclusivamente para a aquisição de gêneros alimentícios para a merenda escolar dos 47 milhões de estudantes da rede pública brasileira de educação básica.

    Também foram depositados nas contas dos estados e municípios R$ 14,2 milhões referentes ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), para serem utilizados na manutenção dos ônibus, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte dos alunos que vivem no campo.

    Orçamentos – O orçamento do Pnae para 2010 é de R$ 3 bilhões. Desse total, 30% (R$ 900 milhões) devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

    Já o orçamento do programa de apoio ao transporte escolar, neste ano, é de R$ 655 milhões, a serem repassados em nove parcelas, de abril a novembro. Os recursos devem atender 4.990.112 alunos matriculados em escolas públicas do ensino infantil (277.404 alunos), do ensino fundamental (3.741.699 alunos) e do ensino médio (971.009 alunos) que vivem na zona rural.

    O dinheiro enviado a cada estado e município pode ser conferido no portal do FNDE, em consultas online - Liberação de recursos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Os produtos da agricultura familiar são cada vez mais frequentes na preparação da alimentação dos estudantes das redes públicas de ensino (Foto: João Bittar)Exatos 1.576 municípios brasileiros já estão comprando produtos da agricultura familiar para servir aos estudantes das redes públicas. Outros 434 publicaram chamadas públicas e em breve também iniciarão as aquisições. Esses números foram divulgados durante o 5º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que está sendo promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na Bahia.

    “Esses números mostram que está havendo adesão dos municípios, mas revelam também que ainda temos muito a avançar”, afirmou Ana Muller, da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para os cerca de 500 participantes do encontro, na manhã desta sexta-feira, 19, no auditório do Hotel Pestana, em Salvador. Os resultados, no entanto, podem ser ainda mais promissores, já que apenas 3.122 municípios – de um total de 5.565 – responderam à pesquisa feita em conjunto pelo FNDE e pela secretaria.  

    O levantamento constatou que as compras da agricultura familiar são mais frequentes nas regiões onde os agricultores estão mais organizados, seja em cooperativas, seja em associações. Na Região Sul, por exemplo, mais de 53% das cidades usam essa produção na merenda de seus alunos.

    A diversidade dos gêneros adquiridos também impressiona. “É uma satisfação observar, por meio da pesquisa, que 115 tipos diferentes de alimentos estão sendo vendidos para a merenda, com destaque para hortaliças e legumes”, disse Maria Luiza Silva, responsável pelo setor de agricultura familiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

    Parceria– Para os representantes dos agricultores, a parceria entre a alimentação escolar e a agricultura familiar é fundamental para o desenvolvimento local. “Na medida em que há uma oportunidade de mercado, temos renda e sobrevivência no campo”, afirmou Elisângela dos Santos Araújo, da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar. Também participaram dos trabalhos representantes da Via Campesina e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Gestores públicos e participantes de associações e cooperativas de agricultores familiares da região metropolitana de Belo Horizonte serão capacitados, nestas quinta e sexta-feira, 10 e 11, sobre a nova regra do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina que 30% dos recursos repassados pelo governo federal sejam investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar.

    Durante dois dias, os participantes conhecerão experiências bem sucedidas e aprenderão o passo a passo da compra direta, sem necessidade de licitação. Também será apresentado um mapeamento da produção da agricultura familiar em Minas Gerais, o que deve facilitar o planejamento das compras para a merenda.

    No total, foram convidados produtores e gestores de 49 municípios da região. A intenção é facilitar o contato entre as partes e promover a efetivação da política, que deve melhorar a merenda e reforçar a economia local.

    A capacitação faz parte de uma série de encontros que serão realizados nas principais regiões metropolitanas do país, onde há escassa presença da agricultura familiar e o número de alunos é elevado. Esses seminários são uma iniciativa do grupo técnico interministerial criado para estreitar a parceria entre alimentação escolar e agricultura familiar. O grupo é formado por integrantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Companhia de Nacional de Abastecimento (Conab) e dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Desenvolvimento Social (MDS) e da Pesca e Aqüicultura (MPA).

    Assessoria de Comunicação do FNDE

    Veja a programação do seminário em Belo Horizonte

  • Salvador– Mais de 2 mil municípios brasileiros iniciaram o processo de compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação dos estudantes da rede pública. Os números foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 17, durante o 5° Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que ocorre até a próxima sexta-feira em Salvador.

    A lei que obriga que no mínimo 30% dos recursos repassados pelo governo federal para a merenda sejam gastos na agricultura familiar entrou em vigor há menos de um ano. Para chegar a esse patamar em tão curto período, foi fundamental a integração de ações de diversos ministérios e órgãos públicos. Entre os órgãos federais envolvidos no processo estão o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), gestor do programa de alimentação escolar, os ministérios da Pesca, do Desenvolvimento Agrário e do Desenvolvimento Social e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Convergência– A convergência de políticas públicas visando a integração entre a agricultura familiar e a alimentação escolar é o principal tema do encontro em Salvador, e será a tônica das discussões nos próximos dois dias de reunião.

    “Temos grandes desafios pela frente, mas sabemos que a lei pegou porque mais de 2 mil municípios já estão em processo de aquisição da agricultura familiar”, afirmou em sua palestra Arnoldo Campos, da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Entre esses desafios, está a urgência de capacitar gestores públicos, nutricionistas e agricultores para fomentar essas compras.

    Gerente operacional da Conab no estado de São Paulo, Nivaldo Maia afirmou que as compras da agricultura familiar baseadas nos preços praticados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) beneficiam tanto os alunos – que recebem uma alimentação de melhor qualidade – quanto as prefeituras – que recebem o produto por um preço mais baixo.

    Segundo ele, só quem perde nessa equação são os chamados “atravessadores”, que adquiriam a mesma produção dos mesmos agricultores e a revendiam via licitação para as prefeituras, a um custo bem mais alto. “Os preços do PAA ficam 40% a 50% mais baixos do que os praticados em licitações para a merenda nos últimos dois anos”, disse Maia.

    Avanços e desafios – Pela manhã, a coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Albaneide Peixinho, falou dos últimos avanços e dos futuros desafios do programa. Também defendeu que as crianças tenham alimentos nutritivos e de qualidade na mesa, e haja mais emprego e renda no campo, por meio das compras da agricultura familiar.

    Nesta quinta-feira, 18, haverá um grande debate sobre a importância de uma nutrição de qualidade para o desenvolvimento global dos estudantes. Além disso, serão apresentados resultados de uma pesquisa nacional sobre o programa de alimentação escolar e apresentadas propostas de ações para o futuro.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


  • Após oito anos sem reajuste, o Ministério da Educação anunciou o aumento de 20% no valor per capita do transporte escolar no Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e pelo presidente da República, Michel Temer, nesta quarta-feira, 28, em solenidade realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, evento durante o qual foram liberados recursos para o programa Mais Alfabetização. A medida vai ampliar a verba em R$ 120 milhões, montante a ser distribuído para todo o Brasil. O valor do programa passa de R$ 600 milhões para R$ 720 milhões.

    “Hoje recebemos a autorização do presidente da República para reajustar, em 20%, o valor do transporte escolar, um item relevante no custo de manutenção de estados e municípios”, afirmou Mendonça Filho. “Será dinheiro repassado diretamente aos estados e municípios para que eles possam dar conta do transporte escolar, um item muito importante na educação básica do nosso país”, completou.

    A verba destinada ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar, que era de R$ 600 milhões, passa a ser de R$ 720 milhões (Foto: Divulgação/MEC)

    Pnate – O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar foi instituído em 2004 pela Lei nº 10.880 e, atualmente, consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear, em caráter suplementar, despesas com o transporte escolar de estudantes da rede pública de educação básica residentes em área rural.

    Pnae – Em 2017, o MEC anunciou um reajuste, também de 20%, no valor do repasse para a merenda escolar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Naquela oportunidade, nós estávamos praticamente a seis anos sem reajustar o valor do repasse e consagramos aquela decisão e colocamos em prática através do MEC”, lembrou Mendonça Filho.

    Assessoria de Comunicação Social

  • São Paulo – A prefeitura de São Paulo promoveu, nesta sexta-feira, 25, audiência pública para definir o modelo de aquisição de produtos da agricultura familiar para a merenda dos alunos da rede pública de ensino. O objetivo é garantir o cumprimento da lei no 11.947/2009, que obriga estados e municípios a aplicar pelo menos 30% dos recursos repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) na compra desses produtos.

    Segundo técnicos do governo paulistano, o grande desafio da prefeitura é dispor de produtos da agricultura familiar para quase 2 milhões de refeições diárias oferecidas nas 2.500 escolas municipais. De olho nesse mercado, cerca de cem representantes de cooperativas de agricultores e produtores familiares de vários estados brasileiros participaram da audiência, realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação.

    Na ocasião, os agricultores foram informados sobre a forma de compra dos 11 tipos de alimentos especificados na minuta do edital da prefeitura. Entre outras exigências, a cooperativa deverá apresentar amostras dos produtos, que passarão por análise técnica e gustativa.

    Regularidade– Convidada a explicar o funcionamento do PNAE, Maria Luiza Silva, coordenadora de agricultura familiar do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão gestor do programa, destacou a responsabilidade dos empreendedores familiares rurais neste momento. “Fornecer para a merenda escolar exige regularidade de produção e distribuição”, disse.

    A tarde estava reservada para a segunda parte da audiência pública, quando as cooperativas deveriam apresentar seus produtos e informar sobre sua estrutura e logística para atender às demandas e exigências da alimentação escolar.

    Os agricultores familiares também reivindicam aumento da lista de itens a serem comprados pelo município. “Vamos apresentar o nosso suco de uva, vendido há mais de 15 anos para as escolas do município gaúcho de Caxias do Sul”, afirmou o gerente administrativo da Vinícola Nova Aliança, Paulo Sérgio Mognon.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Mais qualidade e diversidade na merenda escolar, aumento da renda dos agricultores familiares e impulso na economia dos municípios são avanços proporcionados pela Lei nº 11.947, de 16 de junho deste ano. Regulamentada pela Resolução nº 38/2009 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a lei estabelece novas regras para a alimentação escolar.


    Uma das novidades é a determinação de investir pelo menos 30% dos recursos destinados à merenda na compra de produtos da agricultura familiar, sem necessidade de licitação, desde que os preços estejam compatíveis com os de mercado. Serão beneficiados, inicialmente, 70 mil pequenos agricultores em todo o país. “Se tudo correr conforme o planejado e os municípios ampliarem a quantidade de recursos na compra desses produtos, outros milhares de produtores também podem ser beneficiados”, diz a coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Albaneide Peixinho.


    Os recursos para a aquisição de alimentos da agricultura familiar devem chegar a R$ 600 milhões a cada ano, já que o orçamento anual do Pnae supera R$ 2 bilhões. Isso significa mais renda no bolso do trabalhador rural e mais qualidade na mesa dos estudantes. “As crianças terão alimentação mais saudável e próxima de sua realidade cultural” afirma Albaneide.


    Para o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato Maluf, a nova lei e sua regulamentação terão desdobramentos sociais e pedagógicos. “A diversificação da merenda deve trazer mais qualidade e pode fomentar debates nas escolas sobre alimentos saudáveis, sua origem, agricultura, ecologia e desenvolvimento sustentável”, afirma.


    O aumento de mercado para o agricultor rural também vai ter impacto na economia dos municípios. Pelo menos um terço do dinheiro da merenda, que normalmente beneficiava grandes empresas alimentícias, mais capacitadas a vencer as licitações, deve agora ficar nas próprias comunidades. “Isso vai impulsionar a economia local, desde o comércio e o setor de serviços, até a arrecadação de impostos municipais”, diz o presidente do FNDE, Daniel Balaban.


    A resolução também autoriza o fundo a repassar os recursos da merenda diretamente às escolas municipais e estaduais, por seis meses, caso o município ou o estado não tenha prestado contas do dinheiro recebido no ano anterior. A medida é de grande importância para os estudantes dos municípios mais pobres, nos quais a alimentação escolar é comprada apenas com o dinheiro enviado pelo governo federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Viviane Vieira recebeu seu prêmio das mãos do presidente Lula (Foto: Fabiana Carvalho)Merendeiras de escolas públicas de todas as regiões do país foram homenageadas nesta quarta-feira, 9, na cerimônia de entrega do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, em Brasília. Foram premiadas 25 prefeituras nesta sexta edição do prêmio, promovido pela organização não-governamental Ação Fome Zero.

    “As merendeiras são pessoas que se dedicam ao trabalho além da conta. Sem elas, não teríamos sucesso nos programas de alimentação escolar”, destacou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que participou do evento. Viviane Vieira, que prepara a merenda em uma escola de Ribeirão Bonito (SP), recebeu das mãos do presidente um troféu de homenagem a todas as profissionais que trabalham nessa área.

    O Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar tem o objetivo de destacar as prefeituras com gestões criativas e responsáveis do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Neste ano, 1.099 municípios se inscreveram – recorde de todas as edições. Os 25 troféus entregues envolvem categorias regionais e destaques nacionais, como capitais e grandes cidades, e o de valorização profissional de merendeiras.

    Na visão do ministro da Educação, Fernando Haddad, a ação valoriza as prefeituras que fazem bom uso dos recursos públicos. Haddad aproveitou para avisar que o valor repassado aos municípios para a alimentação escolar vai aumentar até o fim deste mês, para valer em 2010. Hoje, é de R$ 0,22 por aluno. “Em 2003, o programa era restrito ao ensino fundamental, com R$ 0,13 per capita. Esse valor foi reajustado em 70% e estendido a toda a educação básica, incluindo a educação de jovens e adultos”, explicou o ministro.

    O PNAE atende a 42 milhões de estudantes em todo o Brasil. Dos alimentos comprados a partir dos recursos do programa, 30% devem ser advindos da agricultura familiar, obrigatoriamente. Além disso, os cardápios devem respeitar a cultura e a tradição alimentar de cada região.

    Letícia Tancredi

    Veja a lista completa dos vencedores do prêmio
  • Foram conhecidos nesta segunda-feira, 29, os 21 municípios premiados na 7ª edição do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar. A cerimônia ocorreu em Brasília e teve a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    “Quero agradecer aos prefeitos que se inscreveram, pois mostram que estão realmente preocupados com a alimentação de seus alunos”, afirmou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após entregar os troféus. Lula lembrou, ainda, da importância da criação da lei da merenda escolar (Lei nº 11.947/2009), que determina que 30% dos recursos repassados pelo governo federal para a alimentação escolar devem ser utilizados na compra de produtos da agricultura familiar: “A compra dos produtores locais ajuda no desenvolvimento dos municípios.”

    Na ocasião, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, elogiou a parceria entre merenda e agricultura familiar. “Os 30% da alimentação escolar para a agricultura familiar estão fazendo uma revolução no país”, disse.

    Este ano, estavam inscritos 1.340 municípios. A avaliação dos projetos foi feita com base na análise das informações prestadas pelos gestores públicos sobre cinco aspectos da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): administrativo financeiro, eficiência nutricional, desenvolvimento local, participação social e valorização profissional de merendeiras.

    Após averiguação de todos os formulários, foram selecionados 70 municípios. Em seguida, a comissão julgadora escolheu 36 prefeituras finalistas que, entre agosto e setembro, receberam visitas técnicas de pesquisadores, com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para avaliação final. Nova reunião do júri selecionou os 21 municípios que mais se destacaram na gestão do PNAE em todo o Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a relação dos municípios premiados

  • Profissionais de 200 municípios terão formação para incluir a gastronomia na merenda escolar  (Foto: Geyson Magno)Os alunos do ensino médio de escolas públicas terão um cardápio de merenda escolar mais elaborado. O projeto que integra horta escolar e gastronomia terá início ainda este ano em 200 municípios. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fechou parceria com o Núcleo de Referência em Gastronomia e Alimentação Regional do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET-UnB) para ampliar o projeto Educando com a Horta Escolar.

    O projeto existe desde 1995 e já é trabalhado em 400 escolas de 70 municípios, mas restrito aos enfoques educacional, nutricional e ambiental.  Com a Lei 11.947, de 2009, a merenda escolar foi ampliada para o ensino médio e a educação de jovens e adultos.

    “Os adolescentes têm sensibilidade maior ao cardápio oferecido e precisamos fazer com que a adesão seja grande, para formar hábitos alimentares saudáveis a partir da escola. A gastronomia dará um impulso diferenciado à merenda escolar”, explica Albaneide Peixinho, coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

    Ainda este mês, o FNDE divulga a lista dos 200 municípios selecionados para a formação de profissionais que farão a inclusão de gastronomia na merenda escolar. A intenção é valorizar ingredientes e receitas regionais, além da apreensão de técnicas culinárias para construir um cardápio para os alunos do ensino médio.

    Mais de 600 municípios se inscreveram. Os prefeitos e secretários de educação dos municípios que serão pioneiros no projeto Educando com a Horta Escolar e a Gastronomia participarão de um encontro nacional em Brasília, em 28e 29 de fevereiro. Cada um dos municípios selecionados indicará cinco profissionais que farão o curso de formação, com 95 horas presenciais e mais 30 não presenciais.

    Os grupos de cinco profissionais indicados pelos municípios (nutricionista, coordenador de alimentação escolar, coordenador pedagógico, representante do conselho de alimentação escolar e coordenador local da área de agricultura ou meio ambiente) terão de aplicar o que aprenderam em cinco escolas públicas da região.

    A formação continuada será realizada por consultores nas áreas de educação, nutrição, meio ambiente, hortas e gastronomia. Além do suporte dos consultores, o CET-UnB vai fornecer material didático, vídeos metodológicos e documentos de mapeamento de processos.

    Rovênia Amorim

    Ouça entrevista com Albaneide Peixinho, coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

  • As mudanças na merenda escolar determinadas pela Lei nº 11.947/2009 e pela Resolução nº 38/2009 estão sendo divulgadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), junto aos agentes envolvidos com a alimentação na escola. O FNDE está capacitando os monitores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em cursos que estão sendo ministrados em universidades, no Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina.        


    Os cursos servem para que os agentes envolvidos com a alimentação na escola aprofundem seus conhecimentos sobre as novas regras do programa, como a que determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo governo federal têm de ser investidos na compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar.


    “A escola é o espaço ideal para ensinar o que é alimentação saudável e adequada”, afirma a coordenadora geral do Pnae, Albaneide Peixinho, que participou da abertura da capacitação em Brasília, nesta segunda-feira, 3, na Faculdade de Saúde da UnB. “Os monitores têm um papel importante ao repassar essas informações aos conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas, merendeiras, agricultores e gestores públicos municipais.”


    Na Universidade de Brasília (UnB), o curso de capacitação para monitores vai até esta quarta-feira. Ainda nesta semana, de 5 a 7, outra capacitação, formará monitores na Universidade Federal de Ouro Preto (MG),e de 10 a 12 de agosto, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Os horários e palestrantes dos cursos podem ser encontrados nos links a seguir.


    Programação da Universidade de Brasília.


    Programação da Universidade Federal de Ouro Preto.


    Programação da Universidade Federal de Santa Catarina.


    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Quinze iguarias foram escolhidas para disputar a etapa final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A lista, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4, traz três representantes de cada região do país.

    A final acontece nos dias 17 e 18 de dezembro, em Brasília, mas os finalistas chegam à capital federal dois dias antes para participar de um curso na cozinha experimental do Sesi, em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.

    No dia 17, quando a última fase da disputa começa, os pratos serão preparados e apresentados a um júri, que fará a degustação. Os autores das cinco melhores refeições servidas em escolas brasileiras serão premiados, com uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil, no dia 18.

    “Mais do que identificar as receitas mais nutritivas e saborosas da alimentação escolar no Brasil, o concurso chama a atenção para a importância da merendeira na formação de hábitos alimentares saudáveis, reconhecendo, assim, seu papel de educadora", ressalta o presidente do FNDE, Idilvan Alencar.

    Verdadeiro passeio pela riqueza gastronômica do Brasil, presente também nas escolas, o concurso marca os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Consulte a lista das merendeiras classificadas  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Capacitar os pequenos produtores para que eles se habilitem a fornecer a merenda escolar foi o tema de uma das oficinas realizadas nesta terça-feira, 2, no 1º Seminário de Educação Permanente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília. Isso ocorre porque um dos principais desafios do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em 2009, é fazer valer a lei que prevê o uso de 30% dos seus recursos na compra direta da agricultura familiar.


    Parceiros do FNDE na formação dos agentes envolvidos com o Pnae, os centros colaboradores de alimentação e nutrição do escolar (Cecanes), de nove universidades federais, discutiram a melhor forma de capacitar os agricultores familiares. O primeiro passo será disseminar a experiência de dois centros que já atuam com esse público: da UFPR (Paraná) e da UFG (Goiás).


    “O nosso foco é favorecer a aquisição do produto da agricultura familiar para a alimentação escolar”, afirma Lucilene Sousa, subcoordenadora de educação permanente do centro de Goiás. Segundo ela, a parceria com outros órgãos, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria de Agricultura do Estado de Goiás, foi essencial para o sucesso das capacitações, que em 2008 formaram 360 pessoas, entre agricultores familiares, nutricionistas, merendeiras, gestores e conselheiros.


    Integração – A capacitação integrada – que junta diversos agentes do programa de alimentação escolar num mesmo encontro de formação – foi apontada como estratégia de sucesso para o envolvimento de todos em prol de uma alimentação escolar saudável e de qualidade. Segundo os participantes do seminário, quando cada ator conhece o papel e a responsabilidade do outro, todos se sentem mais valorizados e mobilizados para melhorar a merenda.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Decidida a acabar com o desperdício da merenda escolar, a diretora do Colégio Estadual Helena Kolody, em Terra Boa (PR), adotou o sistema de bufê. Os alunos escolhem e se servem dos alimentos. Segundo Maria Regina Machado Colonello, a mudança, introduzida no início do ano, resultou em redução de 98% no desperdício de alimentos.

    “A novidade foi bem recebida, pois os alunos compreenderam a importância do poder de escolha em uma simples refeição e a importância de contribuir para superar o desperdício”, diz a diretora. Para efetivar o projeto foi necessário orientar os estudantes a se servirem apenas da quantidade a ser consumida. “Os alunos foram preparados para a inovação”, salienta.

    Há 28 anos no magistério, seis dos quais na direção, Maria Regina destaca que a comunidade tem participação efetiva no processo de gestão. Assim, quando foi apresentada a ideia de investir em um sistema diferente, todos aprovaram. Além disso, contribuíram com promoções destinadas a levantar recursos para a compra do material necessário ao novo sistema.

    “Observamos o resgate da dignidade, pois o processo de escolha proporciona a elevação da autoestima do aluno”, diz Maria Regina. Graduada em pedagogia e em educação física e com especialização em planejamento escolar, ela atuou como vice-diretora durante sete anos.

    De acordo com Daniel Ricardo Alves de Oliveira, aluno da terceira série do ensino médio, a adoção do sistema de bufê, inicialmente desacreditada por alguns estudantes, mostrou-se efetiva ao ser posta em prática. “O desperdício diminuiu”, ressalta. Aluna da mesma série, Cláudia Valéria Gomes também aplaude a iniciativa. “Temos a liberdade de colocar o alimento em nosso prato em quantidade suficiente e evitar o desperdício”, avalia. “Como passo a maior parte do dia na escola, posso dizer que a iniciativa significou muito para todos.”

    As merendeiras Iraí Maria Ponticelli e Gisele Raquel Freitas Maina defendem o novo sistema. Além da diminuição do desperdício, elas destacam a redução do tempo usado para servir a merenda.

    De acordo com a professora Leonilda Brandão, que leciona biologia nas três séries do ensino médio, nos turnos da manhã e da tarde, um projeto de sustentabilidade, desenvolvido desde 2013, tem contribuído para a formação de alunos mais conscientes, principalmente com relação aos alimentos. “As sobras nos pratos são insignificantes em relação aos anos anteriores”, avalia Leonilda, há 20 anos no magistério. “Os resultados são encorajadores.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu, nos dias 23 e 24 de março, R$ 516.035.906,00 referentes às parcelas de fevereiro e março do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Para os estados e o Distrito Federal, foram destinados R$ 177.079.056,00 e para os municípios, R$ 338.956.850,00.

    Os valores estarão disponíveis nas contas correntes das secretarias de educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal até a próxima segunda-feira, dia 29 de março e podem ser conferidos na página do FNDE. 

    As duas remessas já consideram o novo valor per capita da alimentação escolar, que começou a vigorar a partir deste ano. Os novos valores são: alunos de creches, de escolas indígenas e de escolas em áreas remanescentes de quilombos recebem R$ 0,60 por dia; alunos da pré-escola, ensinos fundamental e médio e educação de jovens e adultos, R$ 0,30; estudantes de ensino integral, por meio do programa Mais Educação, R$ 0,90.

    O orçamento do PNAE para 2010 é de R$ 3 bilhões, para beneficiar cerca de 47 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. Desse valor, 30% (R$ 900 milhões) devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Termina nesta quarta-feira, 31, o prazo para a prestação de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Estados e municípios que não enviarem a prestação de contas ou que não comprovem a correta destinação dos recursos recebidos em 2009 podem perder as próximas parcelas da merenda escolar. O FNDE já repassou as duas primeiras das dez parcelas deste ano.

    Em 2009, o governo federal transferiu R$ 2,01 bilhões para apoiar a alimentação escolar de estados, municípios e Distrito Federal, além das escolas federais. Neste ano, como houve um reajuste no valor básico per capita letivo para R$ 0,30 ao dia – antes era de R$ 0,22 –, o orçamento do programa pulou para R$ 3 bilhões, beneficiando 47 milhões de estudantes.

    Prazo maior
    – A nova legislação que regulamenta o PNAE, a Resolução do FNDE nº 38/2009, estendeu o prazo para a apresentação da prestação de contas até 31 de março – antes era 28 de fevereiro. Todos os anos, o processo se repetirá.

    Até 15 de fevereiro, estados e municípios devem enviar a documentação ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE), entidade de controle social responsável pelo acompanhamento do programa em cada localidade. Cabe ao CAE analisar, emitir parecer conclusivo e encaminhar ao FNDE a prestação de contas até 31 de março. Se o município não estiver com o conselho em funcionamento e regular com a prestação de contas, a autarquia pode suspender os repasses de recursos da alimentação escolar.

    Levantamento feito pela coordenação do programa da alimentação escolar no dia 26 de março, e disponível na página do FNDE na internet, revela que há 160 municípios com conselhos de alimentação escolar com mandato vencido. Nesses casos, o FNDE suspende a transferência financeira.

    A falta de repasse da parte da União não significa que os alunos vão ficar sem merenda. Pela Constituição, a alimentação escolar é um dever dos três entes federados, ou seja, da União, dos estados e dos municípios. Caso o governo federal suspenda a transferência por problemas causados por estados e municípios, cabe a esses fornecer a merenda com seus próprios recursos.

    Novos valores – Começaram a vigorar este ano os novos valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Alunos de creches, de escolas indígenas e de unidades de ensino de áreas remanescentes de quilombos recebem R$ 0,60 por dia; alunos da pré-escola, dos ensinos fundamental e médio e da educação de jovens e adultos, R$ 0,30; e estudantes de ensino integral, por meio do programa Mais Educação, R$ 0,90.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Começou na tarde desta terça-feira, 24, em São Luís, e prossegue até a quarta, 25, seminário sobre a compra direta de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o encontro reúne produtores rurais e gestores educacionais do Maranhão e de 31 municípios do estado, além da capital. O objetivo é solucionar gargalos que atrapalhem a negociação entre os governos locais e os pequenos agricultores.

    Segundo Maria Luiza da Silva, coordenadora de agricultura familiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o fato de os produtores rurais viverem e trabalharem longe dos centros urbanos é um dos principais entraves para a compra direta nas regiões metropolitanas. “Por isso, é necessário estreitar o contato entre agricultores e gestores municipais”, afirma.

    O evento é realizado no auditório do Palácio Henrique de La Roque, no bairro de Calhau. No seminário, os participantes também conhecerão as normas e regras da compra direta e haverá um detalhamento da produção familiar maranhense, para que os gestores saibam todos os alimentos que podem ser encontrados em cada região.

    A capacitação é a quinta de uma série de 17 encontros promovidos este ano pelo PNAE para facilitar a negociação direta entre prefeituras e produtores familiares. Conforme a Lei nº 11.947/2009 – que determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE para a merenda devem ser destinados à compra direta da agricultura familiar –, a aquisição pode ser feita com dispensa de licitação, desde que os preços sejam compatíveis com os do mercado.

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  • Uma reunião técnica para ajudar países da América Latina e Caribe a construir programas próprios de alimentação escolar. Assim o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban, definiu o Encontro de Conselheiros de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontece a partir desta terça-feira, 29, até a próxima sexta, 2 de julho, em Brasília.

    “A intenção não é oferecer um modelo pronto do programa de alimentação escolar brasileiro, mas trocar experiências para que cada país elabore o seu programa, conforme suas características geográficas e seus hábitos alimentares”, disse Balaban na abertura do evento.

    Promovido pelo FNDE em parceria com a oficina regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) no Chile, o encontro conta com a participação de 30 conselheiros, vindos da Bolívia, Colômbia, El Salvador, Guatemala e Nicarágua.

    Oportunidade– Para o coordenador de alimentação escolar do Ministério da Educação da Bolívia, Winston Canqui, o encontro é uma oportunidade para se definir um plano de alimentação escolar boliviano. “Há muitos pontos da experiência brasileira que pretendo conhecer em detalhes, como a compra da agricultura familiar e a participação da sociedade civil nos conselhos de acompanhamento e fiscalização do programa”, afirmou. A Bolívia oferece merenda a 80% dos seus 2,8 milhões de estudantes da educação básica da rede pública, mas não cobre todo o ano letivo. “Temos muito o que melhorar, principalmente no atendimento aos municípios mais pobres”, reconheceu Canqui.

    Experiências– Amanhã, 30, das 8h30 às 12h, os conselheiros conhecerão o projeto Educando com a Horta Escolar, em Valparaíso (GO). No dia 2, das 13h30 às 18h30, em Brazlândia (DF), verão de perto o modelo de compras públicas da agricultura familiar para uso na merenda escolar.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Escolas passarão a receber R$ 0,60 por aluno transportado por diaO ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 28, reajustes dos valores da merenda e do transporte escolar a serem repassados aos municípios em 2010. O valor da merenda passa de R$ 0,22 para R$ 0,30 por dia letivo para cada aluno da pré-escola, ensinos fundamental e médio e educação de jovens e adultos.

    O custo total das transferências para a merenda sobe de R$ 2,2 bilhões este ano para cerca de R$ 3 bilhões em 2010. O objetivo da medida, segundo o ministro, é recompor o poder de compra de alimentos para as escolas.

    Já o valor do transporte escolar por estudante da área rural será de R$ 0,30 por trecho percorrido, o que representa R$ 0,60 por dia letivo. Com o reajuste, o repasse do governo federal aos municípios que transportam alunos do campo para escolas na cidade vai dos atuais R$ 478 milhões para aproximadamente R$ 678 milhões no próximo ano.

    De acordo com Haddad, o reajuste dos valores do transporte escolar beneficia os municípios mais pobres e que têm mais matrícula de alunos do campo. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) apóia os municípios que registram no censo escolar matrículas de alunos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio residentes na área rural.

    Caminho da Escola – Além de atualizar os repasses de recursos dos programas da merenda e do transporte de alunos, o ministro da Educação lembra que o governo federal investiu nos últimos dois anos R$ 790 milhões no programa Caminho da Escola, que incentiva a aquisição de veículos escolares novos e certificados pelo Inmetro. Com essa verba foram adquiridos 5.190 veículos escolares. Segundo Haddad, essa frota é muito importante, por isso foi aprovado o reajuste do Pnate, que é um recurso para manutenção dos veículos e garantia de que estão levando as crianças com segurança para a escola.

    Ionice Lorenzoni


  • O orçamento da alimentação escolar para este ano é de R$ 3,1 bilhões, com a meta de atender 45,6 milhões de alunos da educação básica (foto: Wanderley Pessoa)O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu para estados e municípios R$ 302.801.822,18 referentes ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O recurso já está disponível nas contas correntes das secretarias estaduais e municipais de educação, bem como da Secretaria de Educação do Distrito Federal, e pode ser conferido na internet.

    Para os estados e o Distrito Federal, foram destinados R$ 125.809.080,00 e para os municípios, R$ 176.934.456,00. Já os institutos federais de educação receberam R$ 58.286,18.

    O valor repassado pela União a estados e municípios vigora desde 2010 e é de R$ 0,30 por dia letivo para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches, escolas indígenas e quilombolas recebem R$ 0,60 por estudante e as escolas de ensino integral, por meio do programa Mais Educação, R$ 0,90.

    O orçamento do programa de alimentação escolar para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, para beneficiar 45,6 milhões de estudantes da educação básica. Com a Lei nº 11.947/2009, 30% desse valor – R$ 930 milhões – devem ser gastos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Confira na página do FNDE a liberação dos recursos.  

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