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  • Estão abertas até o dia 26 próximo as inscrições para curso de mestrado profissional, gratuito, destinado à qualificação de professores de matemática. São oferecidas 1.525 vagas, em todo país, em 65 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    Financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, o curso de pós-graduação destina-se a professores de matemática da educação básica, especialmente de escolas públicas. Ele será ministrado na modalidade semipresencial por uma rede de instituições de educação superior ligadas à UAB, sob a coordenação da Sociedade Brasileira de Matemática.

    Para concorrer às vagas, os candidatos terão de passar pelo Exame Nacional de Acesso, que consiste em prova única, em 26 de novembro, com questões objetivas e discursivas e duração máxima de quatro horas. Cada polo do programa destinará 80% das vagas a professores da rede pública de educação básica.

    Matrícula — Ao fazer a matrícula, como determina o edital do Exame Nacional de Acesso, os candidatos aprovados devem apresentar contracheque ou declaração da Secretaria de Educação, estadual ou municipal, ou ato de nomeação publicado no Diário Oficial do estado ou município. Além disso, devem apresentar declaração do diretor da escola, com firma reconhecida, de que estão no exercício da docência de matemática no ensino básico.

    Mais informações e inscrições na página eletrônica do curso.

    Diego Rocha


    Confira os polos que oferecem o curso
  • Estão abertas a partir desta segunda-feira, 14, as inscrições para o exame de acesso à edição 2018 do mestrado profissional em ensino de história (ProfHistória). No total, são 467 vagas disponíveis para o curso presencial, organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com oferta simultânea em 27 instituições brasileiras associadas. O prazo para se inscrever vai até o dia 28 de setembro.

    Programa de pós-graduação stricto sensu, o ProfHistória tem como objetivo ofertar formação continuada que contribua para a melhoria da qualidade da docência em história na educação básica. O curso é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação.

    Podem participar do processo seletivo aqueles que tenham diploma em licenciatura e que atuem como professores de história em qualquer ano da educação básica. As provas para ingresso no ProfHistória ocorrerão em 22 de outubro e a divulgação do resultado está prevista para 30 de novembro. As matrículas deverão ser feitas em 8 de dezembro.

    O edital, a distribuição das vagas em cada instituição, o formulário para inscrição nas provas e mais informações estão disponíveis na página eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa de Pós-Graduação em Neurociências (PGNeuro) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está selecionando alunos para 13 vagas do curso de mestrado e nove para doutorado. As inscrições podem ser feitas de 1o a 20 de novembro.

    Previsto para o período de 4 a 8 de dezembro, o processo seletivo será composto por prova de conhecimentos gerais e neurociências (PCGN), avaliação de habilidades específicas (AHE) e análise do currículo Lattes. A PCGN será realizada no campus central da UFRN, enquanto a AHE poderá ser feita no Instituto do Cérebro da universidade ou por videoconferência, pelo aplicativo Skype.

    As vagas serão distribuídas em 21 linhas de pesquisa nas áreas de Neurobiologia celular e molecular e Neurobiologia de sistemas e cognição. O resultado da seleção será divulgado até 15 de dezembro pelo site da PGNeuro e no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa).

    Confira, na página da PGNeuro, o edital e o formulário de inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O acordo de cooperação foi assinado pelo ministro Mercadante, o presidente da Capes, Carlos Nobre, o representante do governo europeu, Sir Mark Walport, e o embaixador do Reino Unido, Alexander Ellis (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O Ministério da Educação e o governo do Reino Unido criaram nesta quarta-feira, 13, uma comissão técnica bilateral para discutir os processos de diplomação de mestrado e doutorado dos dois países e estudar formas de ampliar o reconhecimento mútuo de diplomas de pós-graduação. O acordo é inédito para o Brasil.

    O protocolo de intenções foi firmado entre o ministro Aloizio Mercadante e o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alexander Ellis. O documento também foi assinado pelo assessor sênior governamental para assuntos científicos do Governo Britânico, Sir Mark Walport, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Nobre.

    “Considerando que a Capes tem um sistema que avalia a qualidade de todos os programas de pós-graduação no Brasil e o Reino Unido tem um sistema equivalente, o diploma será automaticamente aceito”, afirma o presidente da Capes. No caso do Brasil, esta é uma das tarefas da Capes, que avalia 4,3 mil programas de pós-graduação “O Reino Unido reconhece a qualidade desse sistema e é isso que vai possibilitar todos os títulos brasileiros serem reconhecidos e vice-versa”, diz.

    A proposta já estava em discussão há mais de um ano. As primeiras reuniões do grupo ocorrem em maio, nos dois países. A perspectiva é de que o sistema mútuo de reconhecimento esteja em funcionamento no início do próximo semestre.

    A comissão vai trocar informações, consultar e solicitar orientação sobre a legislação educacional vigente nos respectivos países. A intenção é chegar a um acordo comum de compreensão dos sistemas de ensino e graus acadêmicos, além de garantia de qualidade do ensino. A iniciativa deve ser discutida também com outros países que tenham sistemas de avaliações semelhantes ao do Brasil.

    Reconhecimento – Atualmente, no Brasil, as instituições de ensino superior estabelecem acordos bilaterais com instituições no exterior para reconhecimento de títulos. A pessoa interessada em ter seu diploma de mestrado ou doutorado no exterior reconhecido no Brasil precisa buscar uma universidade que tenha curso equivalente e que seja recomendado pela Capes com nota igual ou superior a 3.

    Para o aluno dar entrada no processo, precisa apresentar uma série de documentos, além da dissertação ou tese. Tudo precisa ser registrado no consulado do país de origem para o reconhecimento oficial. O diploma precisa também ser traduzido. “A universidade brasileira identifica qual curso e departamento têm curso equivalente e uma banca constituída avalia e atesta ou não a equivalência da dissertação ou tese”, observa Carlos Nobre.

    Graduação – A iniciativa começa com pós-graduação e a perspectiva é que sirva de parâmetro para o estudo do reconhecimento de graduação. De acordo com o presidente da Capes, os cursos de graduação têm diferenças complexas de conteúdos que demandam mais tempo para uma possível análise de equivalência e reconhecimento. “No Brasil, medicina requer seis anos de estudo. Em alguns países, primeiro o aluno faz quatro anos de graduação para depois se inscrever na escola de medicina”, explica.

    Instituições que compõem a comissão:

    BRASIL

    • Ministério da Educação – Secretaria de Educação Superior (Sesu);
    • Ministério da Educação – Assessoria Internacional;
    • Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes);
    • Conselho Nacional de Educação (CNE);
    • Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes);
    • Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem);
    • Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc);
    • Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap);
    • Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop).

    REINO UNIDO

    • Departamento de Negócios, Inovação e Habilidades (BIS);
    • Representantes de universidades;
    • Departamento de Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida, Escócia;
    • Departamento de Emprego e Aprendizagem, Irlanda do Norte;
    • Departamento de Educação e Habilidades, País de Gales;
    • Agência de Garantia de Qualidade (AGQ);
    • British Council (BC);
    • Universities UK (UUK);
    • Centro Nacional de Informação sobre Reconhecimento de Títulos e Graus Acadêmicos do Reino Unido (NARIC).

     

    Saiba mais sobre o processo de reconhecimento de diplomas no Brasil e sobre os cursos recomendados pela Capes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

  • Com a nova metodologia, a ideia é dar mais transparência ao processo e valorizar áreas com mais potencial acadêmico e científico


    As regras para concessão de bolsas de mestrado e doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terão uma maior contribuição da comunidade acadêmica. Por isso, o cadastro das instituições de ensino, previsto para ser iniciado nesta sexta-feira, 6 de março, junto à Capes será adiado para as próximas semanas.

    O novo modelo de oferta das bolsas de estudo — antes não havia metodologias específicas — pretende corrigir distorções, dar transparência e isonomia ao processo, além de incentivar o desenvolvimento regional e valorizar cursos com boas avaliações.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Laís Nascimento Alves teve sua dissertação de mestrado premiada durante o 5º Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no dia 3 de maio. O trabalho Viabilidade do uso de 1,10 fenantrolina e aptâmeros anti-MUC1 como radiossensibilizadores em células de câncer de mama recebeu o prêmio Jovem Talento – Sergio Arouca, que tem entre seus critérios de premiação a relevância para o desenvolvimento científico e tecnológico e para a saúde pública brasileira. A categoria é voltada para jovens pesquisadores, de até 26 anos.

    Laís é bolsista do programa Demanda Social da Capes, que tem o objetivo de promover a formação de recursos humanos de alto nível, por meio de concessão de bolsas a cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Segundo a pesquisadora, a premiação foi uma surpresa, que lhe serviu como estímulo.

    “Eu não esperava essa premiação agora, pelo fato de o projeto ainda estar em fase inicial. Não imaginava uma repercussão desse tipo. Mas, ao mesmo tempo, o reconhecimento foi importante para mim. Foi uma injeção de combustível para seguir com mais garra ainda. Nós, jovens pesquisadores, somos apaixonados pelo que fazemos. E com o tempo vamos crescer, amadurecer e nos equiparar a quem hoje nos espelhamos, que são os gigantes que nos acompanham no dia a dia e sobre os quais apenas lemos nas publicações científicas”, afirmou a jovem.

    Projeto –A ideia geral do projeto é de contribuir no aprimoramento da abordagem do tratamento quimioterápico de câncer de mama. “A classe de moléculas chamadas de aptâmeros apresenta inúmeras possibilidades que podem e devem ser exaustivamente exploradas. Tal avanço nos protocolos de tratamento de câncer de mama representaria maior preservação de tecidos sadios e, consequentemente, menor debilidade pós tratamento oncológico que envolva o uso dessa possível nova classe de fármacos. O método científico permite que esforços sejam conjugados em uma sinergia, visando o bem-estar da humanidade. Não seria diferente nesse estudo, que abre portas para pesquisadores contribuírem com o assunto”, explicou a mestranda, que desenvolve sua pesquisa no Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN), no Rio de Janeiro.

    A bolsista explica os resultados iniciais encontrados: “Nossos resultados indicam que o aptâmero em questão pode ser usado como vetor de carreamento de moléculas, por intercalação. O próximo passo será testar o complexo quanto ao seu potencial de radiossensibilização in vitro sob diversas forma de uso: antes, durante e depois da irradiação”.

    Na visão de Laís, o apoio a pesquisas por órgãos de fomento como a Capes é imprescindível. “Esse apoio [à pesquisa] é necessário e deve ser contínuo. A Capes me proporcionou, durante a concessão de bolsa de estudos, constante exposição a oportunidades e novos horizontes. Por meio deste apoio, foi possível viabilizar a dedicação necessária e praticamente integral para o desenvolvimento deste projeto”, disse.

    Saiba mais sobre o programa Demanda Social da Capes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Julia Pereira Postigo, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu uma plataforma de baixo custo para detecção de cinomose – doença provocada por um vírus – em cães. Trata-se de um dispositivo de papel com determinadas proteínas que interagem com os anticorpos presentes no sangue do animal, o que permite identificar o vírus por meio de linhas vermelhas bem definidas e detectáveis a olho nu, em qualquer estágio da doença.

    A pesquisa foi desenvolvida durante a dissertação de mestrado da estudante, sob orientação do professor Emanuel Carrilho, do grupo Bioanalítica, Microfabricação e Separações (BioMicS). “A cinomose é a segunda doença que mais mata cães em todo o mundo, perdendo apenas para a raiva. Seus sintomas iniciais são comuns a outras doenças do sistema nervoso, o que dificulta muito o diagnóstico clínico. Quando os sintomas característicos aparecem, a chance de cura diminui consideravelmente, visto que o animal já está muito debilitado para responder ao tratamento”, explica Julia. Assim, o dispositivo tem grande importância para auxiliar no diagnóstico precoce e na cura de animais de pequeno porte.

    O aparelho tem custo menor que os importados e fornece o resultado em poucos minutos. Sendo assim, pode ser utilizado sempre que o animal passar por consulta preventiva, aumentando sua expectativa de vida. Com a indicação de que o cão está doente, pode-se iniciar o tratamento de imediato, mesmo que não apresente os sintomas característicos.

    Parceria – O estudo foi feito em parceria com a empresa ParteCurae, especializada no desenvolvimento de testes para a detecção de doenças de animais de pequeno e grande porte, assim como testes diagnósticos para infecções virais em plantas. “A ParteCurae viu uma necessidade de mercado, visto que no país não existe diagnóstico rápido e barato para a cinomose canina”, ressalta Julia. “Como a empresa é parceira do grupo BioMicS desde sua fundação, me foi oferecida a oportunidade de desenvolvimento do projeto, que resultou na dissertação. O grupo já é famoso pelo uso de papéis na fabricação de dispositivos de baixo custo, então a plataforma foi desenvolvida em papel de filtro, bem como nos moldes das plataformas convencionais”.

    A ParteCurae foi fundada por ex-alunos do professor Emanuel Carrilho, egressos do grupo BioMicS, o que permite a realização de pesquisas aplicadas. Para a bolsista, esse tipo de cooperação rende frutos positivos a todos os envolvidos. “A parceria entre empresas e a pós-graduação é muito bem-vinda, visto que direciona muito bem a pesquisa, pela união de conhecimentos vindos da universidade com os conhecimentos da iniciativa privada, em que sempre se visa maximizar os resultados com a diminuição dos custos”, destaca. Nesse tipo de parceria, a propriedade intelectual é compartilhada entre as instituições envolvidas, considerando a extensão do envolvimento de cada participante.

    Fomento – Julia foi financiada como bolsista da Capes e a ParteCurae recebeu recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Esse trabalho mostra o quão importante é o financiamento do governo à pesquisa, em todos os aspectos. No Brasil, a pesquisa de ponta, dentro das universidades é feita pelos alunos de mestrado, doutorado e pesquisadores pós-doutorandos que, por meio das bolsas, conseguem se sustentar e se dedicar com exclusividade ao trabalho, objetivando o crescimento e desenvolvimento do país. Sem o financiamento pela Capes, a pesquisa seria inviável por falta de mão de obra para a sua realização”, avalia a bolsista.

    O próximo passo é levar o produto à comercialização. “O projeto atual continua em desenvolvimento pela empresa, nas etapas de validação da plataforma com amostras reais para, posteriormente, realizar o desenvolvimento comercial – marketing, escala de produção e venda. Como pesquisadora, vou focar na publicação desse trabalho e encontrar novas oportunidades de projetos que estabeleçam parcerias similares a fim de ampliar o meu conhecimento”, conclui Julia, que defendeu a dissertação de mestrado no último dia 24.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Castro Costa da Silva, bolsista do programa Observatório da Educação (Obeduc), é o primeiro membro da etnia iecuana a obter o título de mestre. Com a dissertação Transformações socioespaciais das comunidades indígenas ye'kuana e sanumã na região de Auaris – Roraima, o estudante recebeu nota máxima na defesa de mestrado em geografia pela Universidade Federal de Roraima (UFRR).Castro Costa da Silva é o primeiro iecuana a conseguir o título de mestre (Foto: arquivo pessoal)

    Em seu trabalho, Castro abordou problemas enfrentados atualmente pelos indígenas, como a escassez de recursos naturais e o sedentarismo, derivado de mudanças culturais. “Ao longo dos anos, o sedentarismo das comunidades indígenas começou a trazer como consequência a escassez dos recursos naturais, como falta de caça, pesca e de solos férteis para as roças, palhas e madeiras, que ficavam cada vez mais distantes. As comunidades indígenas eram caracterizadas pela mobilidade”, lembrou.

    Duas comunidades foram seu objeto de pesquisa: ashikamau (dos sanumãs, subgrupo ianomâmi) e fuduwaadunha (dos iecuanas do tronco linguístico caribe), localizadas na região de Auaris, no município de Amajari, na Terra Indígena Ianomâmi, estado de Roraima. “Essas duas comunidades ocupam o mesmo espaço há mais de meio século, desde a chegada do homem branco à região, em 1963. Atualmente, é um polo de atração para moradores de outras comunidades, inclusive da Venezuela”, explicou Castro.

    Segundo o pesquisador, a presença de políticas públicas, como postos de saúde e escolas, além de missionários e militares, atraíram as populações indígenas. “O carro-chefe de tudo isso foi a construção da pista de pouso que, na década de 90, foi ampliada e asfaltada”, completou o geógrafo.

    Para a orientadora da dissertação, Maria Bárbara de Magalhães Bethonico, os vários mapas e levantamentos feitos por Castro sobre o uso e organização do espaço servem de referência para os moradores da área nas discussões sobre a presença sanumã junto aos iecuanas e o crescimento populacional. “O estudo conseguiu elucidar a situação que leva a conflitos no uso dos recursos naturais”, acrescentou.

     – Entender a dinâmica das comunidades indígenas é fundamental na formação de um geógrafo, explica Castro. “Antes de entrar na faculdade, eu me perguntava: ‘como chegamos aqui? Será que sempre vivemos aqui? Nossos vizinhos sanumã vieram de onde?’ Consegui entender todos esses questionamentos durante nosso trabalho. A ciência da geografia tem muito a contribuir com os povos indígenas no Brasil”, ponderou.

    Com sua formação, Castro pretende contribuir na construção de um plano de gestão territorial e ambiental na Terra Indígena Ianomâmi. “Os organizadores sempre me convidam para dar palestra sobre o plano, sobre o uso do espaço e dos recursos naturais. Essa é a maior contribuição que posso dar daqui para frente ao diálogo entre meu povo e os não-indígenas, principalmente com os órgãos públicos”, diz.

    Oportunidades – Para o geógrafo, os povos indígenas do Brasil tiveram ampliado seu acesso à educação a partir dos anos 2000, por meio de iniciativas de reserva de vagas. “Atualmente, sou mestre, e o que me garantiu essa conquista foi a bolsa do Obeduc”, salientou o pesquisador.

    Para Maria Bárbara, a abertura de espaços específicos para a formação de alunos indígenas foi decisiva para consolidar a oferta de oportunidades. “Sempre nos deparamos com vários pesquisadores interessados em estudar os índios, porém, existia pouca abertura para que esses indígenas realizassem suas próprias pesquisas. Com a criação de institutos como o Insikiran, na UFRR, os alunos indígenas podem promover um diálogo sobre outras formas de ver, pensar e viver no mundo”.

    Castro pretende prosseguir na vida acadêmica e pesquisar o uso do território e as mudanças culturais em um doutorado. “Esses são os temas que estamos discutindo atualmente em nossas comunidades. Escolas foram implantadas sem muitas discussões e hoje as comunidades sofrem com a falta de jovens para realizar os trabalhos comunitários, pois a maioria deles vive nas cidades. A partir dessas pesquisas, quero conhecer o mundo em que vivemos e como ele funciona”, concluiu o bolsista.

    Obeduc –O programa Observatório da Educação é resultado da parceria entre a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Instituído pelo Decreto nº 5.803/2006, tem o objetivo de fomentar estudos e pesquisas em educação, que utilizem a infraestrutura disponível das instituições de educação superior e as bases de dados do Inep. O programa visa, principalmente, proporcionar a articulação entre pós-graduação, licenciaturas e escolas de educação básica e estimular a produção acadêmica e a formação de mestres e doutores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O cronograma de avaliação dos programas acadêmicos e profissionais geridos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia ligada ao Ministério da Educação, foi publicado nesta segunda-feira, 27, no Diário Oficialda União. O Regulamento da Avaliação Quadrienal 2017 compreende o período de 2013 a 2016.

    De acordo com a diretora de Avaliação da Capes, Rita de Cássia Barradas Barata, o objetivo da avaliação é contribuir para a qualidade da pós-graduação brasileira. “A avaliação é feita com base em cinco grandes eixos: proposta do programa; corpo docente; corpo discente, teses e dissertações; produção intelectual e inserção social”, explica. “A cada nova avaliação esses cinco eixos são atualizados, modificados e aprimorados.”

    Para isso, o cronograma envolve quatro fases. A primeira, avaliação dos programas pelas comissões de área, vai de 3 de julho a 4 de agosto. A segunda fase, divulgação dos resultados da avaliação quadrienal, está prevista para 15 de setembro. De 16 de setembro a 16 de outubro, desenvolve-se a terceira fase, pedido de reconsideração do resultado. Por último, a publicação dos resultados finais será feita em 20 de dezembro.

    Novidades –Em 24 de março, foi publicada a Portaria nº 389, que trata das modalidades de mestrado e doutorado profissional, sendo o doutorado profissional a novidade no sistema. “Como esses cursos são novos, eles terão que passar pelo mesmo processo que todos os outros para dar entrada no Sistema Nacional de Pós-graduação”, destaca Rita de Cássia. “O Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), então, atribui uma nota à proposta e a recomenda ou não ao início de funcionamento.”

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, acaba de lançar uma campanha de alerta sobre a oferta irregular de cursos de mestrado e doutorado. A iniciativa esclarece que programas de pós-graduação stricto sensu que não cumprirem a legislação em vigor e não forem aprovados por meio da Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) não possuem autorização para iniciar suas atividades.

     “Ter pessoas formadas por cursos de baixa qualidade e desautorizados gera grande prejuízo ao cidadão e à sociedade, além do prejuízo financeiro”, adverte a diretora de Avaliação da Capes, Sonia Báo. “É triste ser enganado por instituição que não é válida e nem creditada dentro do Sistema Nacional de Pós-Graduação”.

    Os programas considerados irregulares não podem emitir diploma com validade nacional. “Esses cursos acabaram proliferando e aproveitando a boa-fé de cidadãos brasileiros que, querendo se qualificar, acabam comprando gato por lebre”, acrescenta o chefe da Coordenação Geral de Normas e Estudos da Diretoria de Avaliação da Capes, Sergio Avellar. Em 2018, a Capes recebeu 84 demandas a respeito de oferta de cursos irregulares.

    A coordenadora de Normatização da Avaliação da Capes, Maria de Lourdes Fernandes Neto, explica que o órgão tem ação limitada no sentido de fazer com que cursos irregulares sejam fechados. “Quando recebemos denúncias, acionamos o Ministério Público do estado em que está ocorrendo o curso irregular”, explica. Ela ressalta que a denúncia pode ser feita de maneira anônima e solicita que seja fornecido o máximo de informações possíveis.

    O Ministério Público tem competência legal para investigar a oferta de cursos irregulares, cabendo à Capes a responsabilidade de avaliar e acompanhar programas regulares. Os irregulares estão fora do sistema e não podem ser monitorados. “Devemos combater o máximo que pudermos para fazer com que a sociedade não seja enganada por oportunistas”, lembra Sonia Báo.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O resultado para o Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat) já está disponível. Foram pré-selecionados 1.570 professores de escolas públicas para a turma 2013 do curso de pós-graduação, em modalidade semipresencial, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. Entre os dias 1 e 3 de outubro, os candidatos poderão pedir a revisão das notas e, em 14 de outubro, será divulgado o resultado final.

    Atualmente, 2.767 professores participam do programa, que tem como rede de apoio 59 instituições de ensino superior, num total de 74 polos presenciais em todo o Brasil. As aulas para os aprovados nesse terceiro processo seletivo iniciarão em março. O Profmat destina-se prioritariamente a professores da educação básica de escolas públicas e as aulas presenciais ocorrem uma vez na semana, geralmente na sexta-feira ou sábado. “O programa permite ao professor acesso as melhores universidades públicas do país”, observa Marcelo Viana, presidente do conselho gestor do Profmat.

     

    Segundo ele, o programa é uma peça importante no processo de valorização profissional e precisa ser considerado pelas secretarias de educação, que empregam esses mestrandos. “Não é apenas uma questão salarial, mas esses professores vão voltar para a sala de aula mais qualificados”, acrescenta Viana.

     

    “O Profmat é uma oportunidade única porque visa rever conceitos da graduação, mas focados na prática da sala de aula”, conta Fábio Luis de Brito, 39 anos, professor de ensino médio do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Na reta final para concluir o curso, o professor pretende escrever sobre a metodologia do ensino de funções. “Os alunos têm muita dificuldade nessa matéria e é possível buscar uma nova abordagem desse conteúdo”, explica.

     

    Vanguarda – O Profmat é o primeiro e único programa de mestrado profissional stricto sensu, na modalidade semipresencial para professores do ensino médio em atividade, reconhecido e financiado pela Capes. O programa é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

     

    Como a experiência tem se mostrado satisfatória, há propostas de mestrados profissionais em outras disciplinas em análise no comitê técnico científico da educação superior da Capes e próximos de serem lançados. “Estão sendo avaliados propostas de mestrados em letras e em física. O Profletras, por exemplo, será um programa de mestrado profissional para professores do ensino fundamental que dão aulas de português”, explica João Carlos Teatini, diretor de educação a distância da Capes.

     

    Rovênia Amorim

     

    Ouça Marcelo Viana fala sobre a melhoria do ensino com o Profmat

     

    Mais informações na página do Profmat

     

  • Os diplomas de mestrado e doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.
  • Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para o processo seletivo do programa de mestrado profissional em práticas de educação básica do Colégio Pedro II. O objetivo do curso é integrar a construção de conhecimentos pedagógicos e saberes disciplinares, de modo a produzir resultados mais efetivos nas salas de aula dos diversos sistemas escolares. O programa pretende unir o aprofundamento teórico com a experiência didática em sala de aula.

    De acordo com o edital, poderá se inscrever para o mestrado profissional em práticas de educação básica o candidato que possua diploma, certificado ou declaração de conclusão de licenciatura plena em instituições de ensino devidamente reconhecidas pelo MEC; seja professor da educação básica, em regência de turma; e possua experiência de, no mínimo, dois anos no magistério. O edital prevê o oferecimento de 10 vagas.

    O processo de seleção dos candidatos será constituído em três etapas: exame escrito, de caráter eliminatório e classificatório, exame de proficiência em inglês, de caráter eliminatório, e por fim, exame oral, de caráter eliminatório e classificatório.

    O edital com maiores informações sobre inscrição, seleção e matrícula do concurso está disponível na página do Colégio Pedro II na internet. O material contém todas as informações necessárias aos candidatos. No entanto, esclarecimentos mais específicos sobre grade curricular, linhas de pesquisa, docentes, datas do curso, fluxograma, entre outros, podem ser encontrados na página específica do mestrado. A instituição recomenda que os interessados verifiquem as informações nesse endereço antes de efetuarem sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A coordenação do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (ProfBio) publicou o novo edital de seleção 2018. O curso é semipresencial, com oferta simultânea nacional, e tem como objetivo a qualificação profissional de professores das redes públicas de ensino em efetivo exercício da docência de biologia. As inscrições vão de 13 de março a 23 de abril.

    O ProfBio pauta-se na lógica da construção e consolidação dos conhecimentos biológicos por meio da aplicação do método científico e de utilização de tecnologias da informação e comunicação (TICs). O conhecimento construído é pensado para transposição didática imediata para a sala de aula, de maneira que o mestrando possa trabalhar simultaneamente com seus alunos do ensino médio os conceitos-chave explorados em cada tópico de biologia.

    A rede nacional do ProfBio congrega 18 instituições de ensino superior públicas, federais e estaduais, em 20 campi distintos, distribuídos por todo território nacional, contemplando 14 estados da federação, além do Distrito Federal. As instituições integrantes do ProfBio, ou instituições associadas, participam do Sistema Nacional de Pós-Graduação e do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    A rede ProfBio está sob a coordenação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O curso foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, em dezembro de 2016, obtendo a nota 4, de um máximo de 5, atribuída a programas de mestrado.

    Rede – O ProfBio é parte do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Educação Básica (Proeb). Gerido pela Diretoria de Educação a Distância da Capes, o Proeb reúne cursos de mestrado profissional em rede nacional, nos formatos presencial ou semipresencial, voltados a professores da educação básica.

    O Proeb possui atualmente cursos nas áreas de matemática (Profmat); letras (Profletras); ensino de física – MNPEF (ProFis); artes (ProfArtes); história (ProfHistória); educação física (ProEF); química (ProfQui); filosofia (Prof-Filo); e biologia (ProfBio). Também são ofertados neste mesmo formato os cursos em administração pública (ProfiAP); em gestão e regulação de recursos hídricos (ProfÁgua); e em ensino de ciências ambientais (ProfCiamb).

    UAB – Criada em 2005, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) é uma rede formada por instituições públicas que oferece cursos de nível superior por meio de educação a distância. A prioridade da UAB é ofertar formação para pessoal atuante na educação básica – professores, gestores e colaboradores –, mas existem ofertas de formação para o público em geral. O Sistema UAB é coordenado pela Diretoria de Educação a Distância (DED) da Capes.

    Confira o edital do ProfBio 

    Obtenha mais informações sobre o ProfBio

    Saiba mais sobre a Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

     

  • O Profmat registrou, nas três edições realizadas, que as notas mais elevadas são dos professores com menos de dez anos de graduação e que o melhor desempenho é dos educadores na faixa etária de 23 a 27 anos (foto: cmc-usp.blogspot.com)Nas três primeiras edições, de 2011 a 2013, o programa Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat) registrou maior procura de professores jovens, com menos de dez anos de graduação, e de aprovados, de modo majoritário, das regiões Sudeste e Nordeste. A maioria do sexo masculino. Esses dados fazem parte do estudo Uma Análise Qualiquantitativa de Perfis de Candidatos do Profmat, agora divulgada no portal do programa.

    O documento, de 198 páginas, foi elaborado a partir de dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e de questionário digital desenvolvido e aplicado por pesquisadores. O Profmat é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que oferece bolsas de estudo para mestrado a professores de matemática das redes públicas. Os cursos, semipresenciais, têm duração de 24 meses, em instituições de educação superior do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a SBM.

    De 2011 a 2013, conforme o documento, o Profmat ofereceu 4.337 vagas em seleções anuais e registrou 75,1 mil professores interessados no mestrado. Fizeram as provas de seleção 40,6 mil educadores. Nas três edições, diz o estudo, as regiões Sudeste e Nordeste tiveram destaque quanto à procura de candidatos. Em 2011, o Nordeste registrou 33%; o Sudeste, 32%. Em 2012, o Nordeste teve 31%; o Sudeste, 32%. Em 2013, o Nordeste aparece com 34%; o Sudeste, 33%.

    Perfil — Ao se deter sobre o perfil dos classificados, o estudo aponta em todos os anos que o maior contingente de professores tem formação em matemática — cerca de 90%. A segunda posição é de graduados em outras áreas, seguidos por físicos e engenheiros.

    No que se refere ao tempo decorrido entre a graduação e a candidatura ao mestrado, a maior parte dos classificados tem de cinco a nove anos. Do mesmo modo, as notas mais elevadas estão entre os professores com menos de dez anos de graduação. Em todos os anos da série pesquisada, o estudo constata que o melhor desempenho é dos educadores na faixa etária de 23 a 27 anos, mas que o desempenho considerado excepcional, com notas maiores ou iguais a 80 pontos, é dos classificados na faixa de 28 a 32 anos de idade.

    Com relação ao gênero, nas três edições do Profmat, a maioria dos candidatos é do sexo masculino, que também obteve as melhores notas. Em 2011, 2012 e 2013, as mulheres representaram cerca de 20% dos classificados.

    Na parte final da análise, há a constatação de que o mestrado, embora oferecido em todas as regiões do país, ainda não chegou a localidades com grande carência de capacitação de professores de matemática, uma vez que os polos estão concentrados nas capitais. Na região Norte, são oito universidades e oito polos; no Nordeste, 18 instituições e 25 polos; no Centro-Oeste, seis universidades e 11 polos; no Sudeste, 18 instituições e 25 polos; no Sul, oito universidades e nove polos.

    Autoestima — O programa, segundo o estudo, aponta um cenário marcado em todo o país por histórias de superação pessoal e profissional, de enfrentamento de dificuldades diversas e de elevação da autoestima de centenas de educadores. A análise é concluída com a sugestão de um estudo microssociológico sobre casos de professores que tiveram histórias positivamente afetadas pelo programa. “Professores que se apoiam na formação promovida pelo Profmat para reinventar sua prática docente, reavaliar seu papel social e para se recolocar como profissionais fundamentais que são”, ressalta a análise em suas considerações finais.

    Para a edição de 2014, o Profmat recebeu 16.431 inscrições ao exame de acesso. A oferta é de 1,5 mil vagas. A seleção foi realizada no segundo semestre do ano passado.

    Ionice Lorenzoni

  • Os estudantes que obtiveram, em 2007 e 2008, as melhores notas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) podem ter bolsas de estudos em cursos de pós-graduação stricto sensu. Segundo a Portaria Normativa nº 9, publicada nesta terça-feira, 27, no Diário Oficial da União, os estudantes devem participar de processo seletivo em instituições de educação superior. Eles têm prazo de um ano para ingressar em programas de pós-graduação oferecidos por essas instituições e reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Após aprovados no processo seletivo, os candidatos às bolsas terão de apresentar cópia do boletim de desempenho do estudante, emitido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As instituições responsáveis pelos cursos encaminharão o pedido de bolsas ao Inep e à Capes, órgão do Ministério da Educação responsável pela avaliação dos cursos no Brasil e pelas concessões de bolsas de estudos.

    As disposições da portaria abrangem também estudantes já matriculados em cursos de pós-graduação. As bolsas terão duração máxima de 24 meses para os cursos de mestrado e de 48 meses para os de doutorado.

    Assessoria de Imprensa da Capes



  • A estudante Inara Pagnussat, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), participou, em outubro último, como delegada, da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável. No encontro, realizado em Quito, Equador, foram debatidos os desafios da urbanização e as oportunidades para a implementação do desenvolvimento sustentável.

    Estudante do curso de mestrado da Faculdade Meridional (Imed), em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, a bolsista produz trabalho de pesquisa sobre espaços públicos, especificamente parques urbanos. O estudo de caso teve como referência o Parque da Gare, naquela cidade gaúcha. “Este tema é importante, uma vez que estamos mundialmente migrando e aumentando o número das cidades e, em alguns casos, tornando-as mais densas”, diz a estudante. “Os parques e espaços públicos proporcionam cidades mais inclusivas.”

    Durante a conferência em Quito, lideranças globais debateram sobre iniciativas tomadas nos últimos 20 anos e as perspectivas para as novas políticas de desenvolvimento relativas ao processo de urbanização sustentável inclusiva. “Participar do evento teve importância significativa, pois reitera o compromisso a favor do desenvolvimento urbano sustentável, das questões de pobreza, dos desafios urbanos do século 21 e, em caráter oficial, podemos debater acerca da nova agenda urbana”, afirma Inara.

    Essas e outras pesquisas contam com o apoio da Capes, órgão vinculado ao Ministério da Educação, com a oferta de bolsas. No caso específico de universidades não públicas, os pesquisadores contam com o Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup). Segundo Inara, bons pesquisadores se formam com tempo e muita dedicação. “A bolsa nos proporciona mais tranquilidade frente aos altos custos das universidades não públicas quanto ao valor das mensalidades”, destaca.

    Para recorrer ao Prosup, as instituições precisam oferecer programas de pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes, com nota igual ou superior a 3. Os estudantes devem entrar em contato com a pró-reitoria de pós-graduação ou unidade equivalente das instituições em que estudam, desde que elas contem com o apoio do programa.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Como as novas tecnologias têm impactado a forma de ensinar? Essa foi a inquietação que motivou a professora Nice Santos a desenvolver sua dissertação de mestrado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). A partir do estudo, realizado com nove escolas públicas de ensino médio – uma em cada capital da região Nordeste –, ela pretende inspirar outras escolas a utilizarem ou intensificarem o uso dessas novas tecnologias.

    Intitulado As políticas de informação digital adotadas nas escolas públicas do Nordeste, o estudo aponta que celulares e computadores portáteis são os meios mais utilizados pelos professores em sala de aula. Não há dificuldade no manuseio e o uso tem agregado valor ao aprendizado. Já os tablets são os aparelhos tecnológicos menos utilizados.

    A professora entrou em contato com as secretarias de educação de todos os estados e do Distrito Federal para definir quais escolas entrariam na pesquisa. Após receber as respostas, aplicou o primeiro filtro: definiu que seriam apenas dos estados da região Nordeste, no intuito de viabilizar a pesquisa. No entanto, buscou escolas diferentes das sugeridas, já que, por serem aleatórias, aproximariam mais o estudo da realidade.

    Nice centrou o estudo nos professores, por meio de entrevistas e visitas às escolas. A pesquisadora ressalta que o próprio uso da tecnologia em si exige conhecimento prévio por parte do docente. Também utilizou questionários respondidos por áreas técnicas do MEC e dados disponíveis no portal da pasta para complementar as informações.

    “O professor tem que se preparar para esse menino que está na sala de aula e que não quer escrever mais e, sim, tirar uma foto do que o professor está colocando no quadro. Em vez de o aluno usar uma rede social, ele está pesquisando um assunto por meio do celular ou de outro dispositivo que ele tenha. Queremos dizer que essas experiências são possíveis”, defende a pesquisadora.

    Destaque – Nice observou na pesquisa que duas escolas mereciam destaque: a Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza, e a Escola Técnica Estadual de João Pessoa Pastor João Pereira Gomes Filho, em João Pessoa. Segundo a pesquisadora, ambas instituições utilizam bem as novas tecnologias e têm conseguido alcançar bons resultados.

    O diretor-geral da escola paraibana, Francio Xavier Santos Costa, explica que os laboratórios de informática da unidade são utilizados para aulas de inglês, espanhol e disciplinas das áreas técnicas, como marketing e técnicas de vendas on-line. Além disso, a rede wi-fi da escola é liberada para os estudantes. Isso faz com que a internet possa ser utilizada em qualquer aula, com atividades que podem ser desenvolvidas nos celulares dos próprios estudantes.

    “As tecnologias digitais significam o futuro. Formar cidadãos que não estejam familiarizados com as novas tecnologias significa entregá-los à sociedade com uma carga de conhecimento defasada. Então, sempre que possível, é interessante trabalhar as novas tecnologias digitais com os alunos, mostrando a eles, inclusive, que se pode fazer muito mais com um simples celular do que apenas interagir nas redes sociais”, opina.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República vão oferecer bolsas de estudos para a formação de pesquisadores na área de defesa. Serão selecionados e apoiados até 25 projetos. O valor do financiamento será de até R$ 150 mil por ano, totalizando o máximo de R$ 600 mil por projeto. O prazo para a entrega dos projetos é 30 de março.

    O Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Assuntos Estratégicos de Interesse Nacional (Pró-Estratégia) está aberto a empresas públicas e privadas, instituições militares de ensino e pesquisa, centros de estudos estratégicos, institutos de pesquisa e empresas públicas. Serão beneficiadas as modalidades mestrado, doutorado, mestrado sanduíche e doutorado sanduíche.

    Os projetos deverão ser desenvolvidos de acordo com três áreas estratégicas: gestão de políticas públicas nas áreas relativas à defesa; setores espacial, cibernético ou nuclear, ou aqueles voltados para a ampliação das condições de segurança e aperfeiçoamento do desenvolvimento nacional.

    Além de promover pesquisas e estimular a formação de mestres e doutores, o Pró-Estratégia visa ampliar a produção científica no setor de defesa, contribuindo para a formulação de políticas públicas nessa área. A seleção será realizada por uma comissão julgadora formada por consultores independentes, especializados em áreas afins. Os resultados deverão ser divulgados a partir do dia 15 de maio.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira o edital
  • Professores de matemática em salas de aula de escolas públicas podem se inscrever, até 2 de julho, no Programa de Mestrado Profissional em Matemática (Profmat). Estão em disputa 1.570 vagas em 59 instituições de educação superior nas cinco regiões do país, num total de 74 polos presenciais.

    Os candidatos farão prova de seleção, com 35 questões de múltipla escolha e três discursivas, em 25 de agosto. Os classificados vão iniciar o curso, na modalidade semipresencial, em instituições públicas de ensino superior no primeiro semestre letivo de 2013.

    O Profmat é o único programa de pós-graduação stricto sensu semi-presencial em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação. O objetivo do programa é qualificar professores de matemática em exercício na educação básica. O curso de mestrado tem duração de dois anos.

    O Profmat teve início no primeiro semestre de 2011. Atualmente, 2,5 mil professores da rede pública cursam mestrado pelo programa. Todos os professores recebem bolsa da Capes de R$ 1,2 mil, valor que será reajustado para R$ 1,35 mil em julho.

    A Capes registra 423 mestrados profissionais no país. Na modalidade semipresencial, o Profmat, coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), é o único. Ele é oferecido por instituições que integram o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Hilário Alencar, presidente da SBM, explica que o programa reserva 80% das vagas a professores de matemática em exercício nas redes públicas de educação básica.

    As inscrições devem ser feitas na página do Profmat na internet, onde também é encontrado o edital do programa. A taxa de inscrição é de R$ 43, a ser paga em agências do Banco do Brasil.

    Rovênia Amorim

    Confira o  áudio com Hilário Alencar, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática
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