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  • Professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de ensino que ainda não escolheram os livros didáticos a serem utilizados pelos alunos do ensino médio a partir do próximo ano letivo têm mais uma chance para fazê-lo: o prazo foi prorrogado para a próxima quarta-feira, 6. Para facilitar o processo, foi lançado o Guia de Livros Didáticos 2018, que oferece acesso à lista completa de obras sugeridas. No guia, o professor terá acesso a resenhas e informações das coleções aprovadas.

    Nesta edição do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), serão selecionadas obras destinadas a estudantes e professores do ensino médio nas áreas de arte, biologia, filosofia, física, geografia, história, língua estrangeira moderna (inglês e espanhol), língua portuguesa, matemática, química e sociologia.

    “Com esta decisão do professor, vamos fazer um cruzamento com os dados do censo e adquirir os livros das editoras para atender as escolas”, explica o coordenador-geral do PNLD, Wilson Troque. Posteriormente, informa ele, os Correios farão as entregas às escolas. Atualmente, cerca de 90% dos municípios brasileiros aderiram ao PNLD. Em 2018, o programa vai beneficiar cerca de 7 milhões de estudantes do ensino médio.

    “O programa do livro didático é altamente democrático e o maior do mundo, pois permite ao professor escolher os livros mais adequados à realidade da sua escola e à sua proposta didática”, avalia Troque. Ele ressalta, no entanto, a necessidade de o educador observar a imparcialidade no momento da escolha, assim como procurar fazê-la “em comum acordo com os colegas”.

    O registro da escolha deverá ser feito pelo diretor da instituição de ensino no Sistema PDDE Interativo. Caso algum diretor não tenha acesso ao sistema, deve entrar em contato com a secretaria de educação do seu estado e solicitá-lo. Como regra básica, devem ser selecionadas duas opções de coleções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da primeira opção, serão negociadas as obras da segunda opção.

    Acesse o Guia de Livros Didáticos e o Sistema PDDE Interativo.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • Instituições de educação superior públicas e particulares de todo o país já podem preencher o formulário do Censo de Educação Superior (Censup) 2017. Aberto nesta quinta, 1º de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, o sistema estará aberto para preenchimento de informações até o dia 24 de abril deste ano.

    O preenchimento dos dados é de responsabilidade do Pesquisador Institucional (PI), representante oficial da instituição junto ao Inep. É o PI que responde aos questionários eletrônicos do sistema, verifica e corrige possíveis inconsistências e responde qualquer questionamento.

    Durante o período de preenchimento do questionário, os pesquisadores podem fazer, a qualquer momento, alterações ou inclusões necessárias nos dados das respectivas instituições. Após esse período, o Inep verifica a consistência das informações coletadas. O sistema do censo é então reaberto para conferência e validação dos dados pelas instituições.

    Censo – O levantamento estatístico realizado anualmente pelo Inep reúne informações sobre as instituições de ensino superior, seus cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

    Trata-se de pré-requisito para a expedição de atos regulatórios e participação das instituições em programas do MEC, como Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes). O censo também subsidia a avaliação, a supervisão e o cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior.

    Clique aqui para acessar o sistema Censup 2017.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), todas as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos municípios, estados e Distrito Federal estão vinculadas à elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR). No plano, o gestor descreve o tipo de apoio que o estado ou município necessita, ao detalhar um conjunto de ações. Todos os que elaboraram o PAR podem receber assistência técnica e/ou financeira do MEC em diversas áreas, como por exemplo, construção de creches e melhoria do transporte escolar.


    A partir da aprovação do PAR, os dirigentes assinam termo de cooperação técnica. As ações de assistência técnica serão implementadas pelo Ministério da Educação até 2011. Já as ações de assistência financeira, sendo aprovadas, são realizadas por meio de convênio, um para cada ano. Os gestores devem acessar o Sistema Integrado de Planejamento, Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (Simec) periodicamente para acompanhar o trâmite do PAR do seu estado ou município.

     

    Em relação às transferências obrigatórias do MEC aos entes federados, como a da merenda escolar, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Dinheiro Direto na Escola, o repasse é direto, feito com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. Atenção: os estados e municípios precisam apresentar as prestações de contas no prazo predeterminado para não deixar de receber nenhuma parcela dos recursos.

  • Nesta terça-feira, 11, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) completou 66 anos dedicados à construção de um sistema capaz de formar recursos humanos de alto nível necessários para o desenvolvimento do país. Criada em 1951 pelo governo federal, a Capes, vinculada ao Ministério da Educação, desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu brasileira.

    A história da agência se confunde com o processo de formação do sistema de pós-graduação brasileiro e com a construção da base da produção de conhecimento científico e tecnológico do país. Desde 2007, atua na formação de professores da educação básica, o que permitiu a ampliação do alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior.

    As atividades da Capes estão agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da cooperação científica internacional; e indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância.

    A atuação da instituição é considerada decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema de pós-graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem.

    Sistema –Em 2016, o Sistema Nacional de Pós-Graduação contabilizou 347.035 estudantes, sendo 266.818 matriculados em mestrado ou doutorado; 80.217 titulados (59.614 mestres e 20.603 doutores) e mais de 4 mil programas de pós-graduação. Pelos principais programas da Capes, foram concedidas, no mesmo ano, 100.385 bolsas no país, sendo 50.273 de mestrado, 43.045 de doutorado e 7.067 de pós-doutorado. No exterior, foram cerca de 17 mil bolsas. Esses dados estão disponíveis no sistema GeoCAPES.

    Periódicos - Instrumento essencial ao acesso e divulgação da produção científica, o Portal de Periódicos da Capes, biblioteca virtual que reúne e coloca à disposição de instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional, tem atualmente um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

    O portal foi criado tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, levando em conta que seria caro atualizar o acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema federal de educação superior. Outro objetivo é o de reduzir os desnivelamentos regionais no acesso à informação no Brasil. O Portal de Periódicos é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, já que é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É também a iniciativa do gênero com a maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o território nacional.

    Avaliação –A Capes completa 66 anos em meio à realização da avaliação quadrienal de todos os programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento no Brasil. Iniciada em 1976, a avaliação da Capes é o instrumento fundamental para o funcionamento do Sistema Nacional de Pós-Graducação.

    Os resultados da avaliação têm usos diversos: estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas segundo as notas atribuídas. Os estudos e indicadores produzidos pela avaliação induzem políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e estabelecem uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.

    Conforme o desempenho acadêmico no quadriênio, os cursos recebem notas que variam de 1 a 7. Notas 1 e 2 são consideradas insuficientes e provocam o descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência. Confira a página da avaliação quadrienal.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

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  • O ministro Mendonça Filho esteve na manhã desta sexta-feira, 2, em Gravatá, no interior de Pernambuco, para tratar de dois programas do MEC implantados em todo o país: o Novo Mais Educação e o Caminho da Escola. O primeiro trabalha a ampliação da jornada escolar no ensino fundamental para melhorar a aprendizagem em português e matemática. Já Caminho da Escola viabiliza a aquisição de veículos padronizados para o transporte escolar.

    Gravatá, um dos municípios pernambucanos beneficiados com a entrega de 83 novos ônibus escolares, também consta da lista do MEC para a conclusão de obras paralisadas e acumuladas desde a última gestão, especialmente creches e pré-escolas. “Para eles, não importava cumprir o cronograma de pagamento”, observou Mendonça Filho. Só no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), as autorizações ultrapassam R$ 10, 6 bilhões.

    “Para honrar esses compromissos, levaremos de seis a sete anos”, enfatizou o ministro Mendonça Filho. “Minha decisão, antes de autorizar novas obras, é retomar e dar conta das que estão em execução e entrega-las à população. Estou priorizando os projetos básicos, investindo no atendimento às crianças e jovens que precisam de uma educação básica de qualidade, ampliando o leque das aulas em tempo integral e o acesso ao ensino técnico e de nível superior. Quando a gente investe em educação de qualidade, assegura um futuro melhor a todos.”

    Em Gravatá, ministro Mendonça Filho enfatizou a importância da ampliação da jornada escolar no ensino fundamental, prevista pelo programa Mais Educação Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O prefeito de Gravatá, Joaquim Neto, destacou que a herança da gestão municipal anterior não foi das melhores, com 23 escolas fechadas por má administração dos recursos públicos. Hoje, já se registra a adesão de 37 unidades ao Novo Mais Educação. “Vamos dar prioridade aos alunos com dificuldade de aprendizagem, alfabetização incompleta, risco social e vulnerabilidade”, informou. “Vamos oferecer carga horária de 15 horas de atividades complementares por semana.” 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recursos de R$ 68,7 milhões estão à disposição das secretarias de educação de três estados, de diversos municípios e de uma universidade pública. O dinheiro é proveniente dos programas Caminho da Escola, de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e Brasil Profissionalizado, entre outros.

    A Secretaria de Educação de Pernambuco foi contemplada com R$ 3,5 milhões, a serem aplicados na compra de equipamentos para a educação indígena (R$ 953,8 mil) e de mobiliário escolar (R$ 995 mil) e fortalecimento da gestão escolar (R$ 1,6 milhão). À secretaria do Rio Grande do Sul foram destinados R$ 2,5 milhões para reforma de instituições e R$ 5,5 milhões para ampliação de escolas atendidas pelo programa Brasil Profissionalizado. A secretaria de Santa Catarina aplicará R$ 43,1 mil na aquisição de livros didáticos em braile para estudantes do ensino fundamental e médio.

    Para a Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, foram transferidos R$ 124,1 mil, que serão usados na formação de profissionais do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). Desenvolvido pelo Ministério da Educação, o programa atua com práticas pedagógicas qualificadas para superar o preconceito e as atitudes discriminatórias racistas nas escolas de educação básica.

    Transporte— No âmbito do programa Caminho da Escola, foram contemplados com recursos para aquisição de ônibus escolares os municípios de Rio Largo (AL), Paulo Afonso, Rafael Jambeiro e Wenceslau Guimarães (BA), Beberibe, Capistrano e Várzea Alegre (CE), Paulino Neves e São José de Ribamar (MA), Caraí (MG), Itaíba e Sirinhaém (PE), Ivaiporã (PR) e Jardim do Seridó (RN). 

    Com verba do Proifância foram atendidos os municípios de Itanagra (BA), Matões (MA) e Baraúna (PB).

    Os valores destinados a estados, municípios e instituições estão detalhados na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


  • Formação de Professores e de Profissionais de Serviços e Apoio Escolar

  • O que teriam em comum a matemática e a reciclagem de matéria-prima? Este é o tema da reportagem especial que abre a série da semana do programaHora do Enem, produzido e transmitido pela TV Escola, emissora vinculada ao Ministério da Educação. Mas esse é só um detalhe da atração, que, focada em quem está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem boas novidades nesta temporada semanal.

    A convidada desta segunda-feira, 8, é a professora Daniela Mendes, criadora do Laboratório Sustentável de Matemática. Ela mostra como é possível transformar produtos recicláveis em matéria-prima para o aprendizado da disciplina. Já na parte da resolução de questões, o professor Victor Israel soluciona a pergunta 174 do Caderno Azul do Enem de 2017, sobre mediana.

    Na terça, 9, o destaque são as fake news. Para falar sobre o assunto, tão atual, a entrevistada é a jornalista e historiadora Patrícia Mariuzzo. Dedicada à divulgação científica, ela conta sua experiência no desafio de atuar em uma das áreas mais bombardeadas pelo fenômeno das notícias falsas que viralizam na internet. Na sequência, a professora Ruth Borges resolve a questão 90 do Caderno Azul do Enem 2017, que tem como tema a moda.

    Você se mudaria para um país sem saber falar o idioma local? O estudante Pedro Gripp encarou essa empreitada. No programa de quarta, 10, ele conta sua aventura de ir morar no México sem falar sequer uma palavra de espanhol. O aprendizado se desenvolveu, com sucesso, na prática diária. No quadro seguinte, a professora Adriana Ramos resolve a questão 04 do Enem 2017, sobre interpretação de texto.

    Uma experiência revolucionária é relatada no Hora do Enem de quinta-feira, 11. A professora Ivoni Freitas, especializada no ensino de química para deficientes visuais, detalha como funciona esse método, de sua autoria. Logo depois, o professor Luiz Claudio Gonçalves resolve a questão 113 do Caderno Azul do Enem 2017, focada em compostos orgânicos.

    Dedicado ao desenvolvimento de técnicas de redação para o Enem, o programa de sexta, 12, traz um tema que é forte candidato para as provas do exame deste ano: os impactos do desperdício de alimentos no Brasil. Para comentar e dar dicas a respeito desse assunto tão urgente, o convidado é o professor Marcos Machado.

    Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, com maratonas aos sábados e domingos. Os episódios também estão disponíveis no portal da emissora ou no canal da TV Escola no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A partir desta segunda-feira, 11, o programa Hora do Enem, da TV Escola, entra em uma nova fase, que busca auxiliar os estudantes na escolha do curso superior, com a estreia da série Universidades e Carreiras. Em cada episódio, um professor universitário será convidado a falar sobre os diferentes cursos de graduação, as novas tecnologias envolvidas no processo de ensino e as perspectivas das profissões.

    Durante a série, também serão apresentadas informações, orientações e depoimentos de estudantes que viveram a experiência da mudança de cidade com a escolha do curso. Eles contarão como foi o processo de adaptação e como está a vida hoje na nova cidade.

    Os primeiros cursos abordados no programa serão o de neurociência, com o professor Marcelo Caetano, da Universidade Federal do ABC (UFABC), e o de sistemas de informação, com os professores Macário e Eduardo Almentero, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). No segundo dia, terça-feira, 12, tem vez o curso de turismo, com a professora convidada Carla Borba, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o de gastronomia, com a professora Ceci Santiago, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    Quarta-feira, 13, é o dia de ficar por dentro das áreas de design, com a professora Mariana Monteiro, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e de luteria, com o professor Juarez Bergmann, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O Hora do Enem de quinta-feira, 14, dará informações sobre os cursos de direito, com o professor Ricardo Lodi, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e de agroecologia, com a professora Adriana Cavalieri, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

    A primeira semana da série que ajuda o estudante a decidir sua carreira se encerra na sexta-feira, 15, com enfoque nos cursos de engenharia e de energia e geologia. O primeiro será apresentado pelo professor Martin Paz, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e o segundo, pelo professor Arnaldo Queiroz, da Universidade Federal do Pará (UFPA). 

    O programa Hora do Enem é exibido pela TV Escola de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Infra-estrutura física e Recursos Pedagógicos

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta sexta-feira, 29, a autorização da liberação de R$ 27,6 milhões para o estado do Rio de Janeiro. Com objetivo de aumentar a permanência das crianças dentro da escola, os recursos fazem parte da meta do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro, criado em novembro deste ano pelo presidente Michel Temer. A assinatura do termo ocorreu durante cerimônia no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.

    A verba será repassada por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Do montante, R$ 10,24 milhões serão destinados às instituições de ensino municipais e R$ 17,39 milhões às estaduais. Serão beneficiadas 340 escolas da rede municipal e 445 da rede estadual. “Aqui não há burocracia. Na verdade, é uma lógica que impõe repasse direto para cada uma dessas 785 unidades escolares instaladas no Rio, onde a gestão escolar terá a responsabilidade de administrar esses recursos”, afirmou o ministro.

    “É o meio mais rápido e mais eficaz de o dinheiro chegar na ponta, ao gestor escolar, para que ele possa atender as necessidades de professores, de educadores e, principalmente, dos alunos”, completou. Os recursos estarão disponíveis no início de 2018, para ações que devem começar a ser desenvolvidas já no primeiro semestre.

    Assinatura do termo de liberação de R$ 27,6 milhões para o estado do Rio de Janeiro ocorreu durante cerimônia no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro explicou que o PDDE tem, como objetivo, o custeio de atividades nas escolas e também pequenas manutenções e intervenções, como pintura, resoluções de problemas elétricos e pequenos investimentos. Essas práticas são executadas, no dia a dia, pelo diretor da escola e que, por isso, necessitam de atenção especial.

    O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, destacou a importância da liberação dos recursos para a educação no estado. “Esse é o anseio de todas as escolas. Espero que a gente, em 2018, consiga recuperar a rede escolar já existente. Não precisamos ficar inventando muito a roda. Se recuperarmos a rede que já existe, tendo recursos para isso, já ajuda muito”, explicou o governador.

    Presente no evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), reforçou que os investimentos na área da educação são fundamentais para a melhoria constante da educação no país. “Nós só vamos alcançar a igualdade e a oportunidade que falam tanto, se conseguirmos dar qualidade de educação para o filho do trabalhador, da mesma forma que para o filho de um pai rico, de classe média alta. Estou muito feliz de estar aqui hoje e continuar ajudando o Rio de Janeiro no próximo ano”, finalizou o presidente da Câmara.

    Ações – A meta do PDDE é a ampliação de carga horária em oito horas semanais, cronograma a ser destinado a atividades sociais, esportivas, culturais ou de lazer – que poderão também ser realizadas nos fins de semana. Para tanto, está prevista a atuação de professores voluntários no acompanhamento das crianças. As escolas beneficiadas estão localizadas na capital e região metropolitana. Elas foram selecionadas pela prefeitura do Rio de Janeiro e pelo governo do estado. O recebimento da verba, porém, está condicionado à adimplência dessas instituições de ensino, no que diz respeito às prestações de contas, junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo repasse.

    O Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado do Rio de Janeiro envolve o trabalho de vários ministérios e tem por objetivo prevenir e enfrentar a violência naquele estado, ampliando políticas e ações sociais.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Campinas (SP), 14/11/2018 – Em solenidade realizada nesta quarta-feira, 14, na sede do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), em Campinas (SP), o ministro Rossieli Soares participou, ao lado do presidente Michel Temer, do lançamento da primeira etapa do Projeto Sirius – o novo acelerador de elétrons desenvolvido pelo Cnpem, organização supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

    O equipamento tem a função de gerar luz síncrotron, um tipo de luz especial de altíssimo brilho capaz de revelar, em alta resolução, estruturas dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, ligas metálicas e outros. Seu uso é aplicável em áreas diversificadas, como agricultura, saúde e exploração de petróleo e gás.

    “A inteligência que estará aqui nos próximos anos precisa ser fortificada, e temos tido muito apoio”, destacou Rossieli Soares, durante o evento. “Temos aqui uma sementinha para o início de uma nova instituição de ensino superior, para a formação dos profissionais, cientistas e outras pessoas que usarão essa tecnologia para transformar nosso país”. 

    O presidente Michel Temer também exaltou a importância desse avanço tecnológico. “É o Brasil mostrando ao mundo como se faz pesquisa de ponta”, declarou. “Será um laboratório aberto à comunidade internacional, porque, como sabemos, as grandes descobertas são obras de parcerias. Daqui poderão sair soluções para problemas globais. Estou certíssimo de que teremos muito a comemorar com o trabalho que aqui será realizado. Prestigiar a ciência é um dos deveres que devemos cumprir com muita satisfação.”

    Durante a solenidade, foi lançada oficialmente a primeira etapa do Projeto Sirius, que, em 2021, terá todas as estações de pesquisa funcionando (Foto: André Nery/MEC)

    O Sirius é composto por três aceleradores de elétrons. Nesta primeira etapa, foram concluídas as obras civis do prédio que abriga a infraestrutura de pesquisa. Também foram entregues, montados, dois dos três aceleradores de elétrons. O terceiro acelerador já está em processo de montagem e integra a próxima etapa do projeto, prevista para o segundo semestre de 2019. Ela será marcada pelo início da operação do Sirius e a abertura das seis primeiras estações de pesquisa. O projeto completo inclui outras sete estações de pesquisa, denominadas “linhas de luz”, que deverão entrar em operação até 2021.

    Recursos – Neste mês, por meio de um contrato de gestão do qual o MEC é interveniente, foram liberados R$ 15 milhões, destinados à execução do projeto Centro Internacional de Ensino de Ciências e suas Aplicações (CIEnCia), proposta pedagógica desenvolvida pelo Cnpem.  

    Organização voltada à formação, em nível superior, de recursos humanos em ciências e desenvolvimento de novas tecnologias, o Cnpem é reconhecido por sua capacidade de viabilizar soluções inovadoras. Dentre suas experiências bem-sucedidas em formação complementar de recursos humanos qualificados, destaca-se o Programa Bolsas de Verão, que, realizado em tempo integral, sempre em janeiro e fevereiro de cada ano, contempla estudantes de graduação em ciências da vida e exatas do Brasil e da América Latina e Caribe.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Práticas Pedagógicas e Avaliação

     

  • Estão abertas as inscrições para o Programa de Embaixadores da Brazil Conference at Harvard & MIT. Em sua quarta edição, a iniciativa traz uma novidade. Desta vez, ao invés de cinco jovens, serão selecionados dez universitários brasileiros, dois de cada região do país, para serem disseminadores dos debates realizados na Brazil Conference 2019, que ocorrerá em Boston, Estados Unidos, nos dias 5 e 6 de abril do próximo ano. As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de setembro na página do evento na internet.

    Pode concorrer qualquer brasileiro com 18 anos completos até o dia 28 de fevereiro de 2019, estudante de graduação e devidamente matriculado em uma universidade no Brasil, seja pública ou privada. Os candidatos escolhidos terão os custos com emissão de visto e passaporte, passagens aéreas, hospedagem, alimentação e entrada patrocinados pela organização do evento.

    O Programa de Embaixadores é composto por três fases. A primeira consiste no preenchimento do cadastro que, além de perguntas pessoais, também traz questões de perfil, histórico de iniciativas, um teste de lógica e um vídeo curto de apresentação dos candidatos. A segunda é um breve questionário para avaliar se o concorrente está alinhado com a missão da Brazil Conference e entender como ele irá agregar ao programa e ao evento. Os que satisfizerem esses critérios serão escolhidos para a terceira etapa, onde são entrevistados por dois membros da organização, saindo os dez selecionados.

    Os nomes dos selecionados na primeira fase serão conhecidos no dia 12 de outubro. A divulgação dos aprovados na segunda fase, que participarão da seleção dos finalistas, ocorrerá dia 4 de novembro. A seleção dos embaixadores, aprovados na terceira fase, será apresentada em 12 de janeiro de 2019.

    Programa – Uma iniciativa da Brazil Conference at Harvard & MIT, o Programa de Embaixadores foi criado devido à necessidade e importância de trazer jovens universitários do Brasil para aproximá-los dos debates realizados na conferência. Com isso, os participantes se tornam multiplicadores, em suas regiões, do conteúdo discutido durante o evento, além de também serem reconhecidos pelo papel de protagonismo que têm em suas cidades.

    A primeira edição do Programa de Embaixadores aconteceu na Brazil Conference de 2016, ano em que mais de 1.400 candidatos foram inscritos e quatro jovens foram escolhidos para irem até Boston. No ano seguinte, foram mais de 8.600 inscrições e, dessa vez, cinco foram selecionados. Em 2018, alinhado com a maior estrutura do evento foram mais de 16 mil inscritos e, novamente, cinco foram escolhidos. Desde então, as responsabilidades aumentaram e, além de se comprometerem a levar para o Brasil novos pontos de vista e a continuidade do diálogo, os embaixadores ajudam na parceria com suas universidades para que transmitam ao vivo as palestras, além de realizarem um evento nos mesmos moldes da conferência gerando novos debates após o retorno dos Estados Unidos.

    Conferência – Desde 2015, a Brazil Conference at Harvard & MIT é organizada pela comunidade brasileira de estudantes em Boston para promover o encontro com líderes e representantes da diversidade do Brasil, com a missão de encontrar soluções inovadoras para o futuro do nosso país. Com o objetivo de encorajar jovens brasileiros a desempenharem papel ativo e transformador frente à realidade brasileira, de envolver alunos de graduação no Brasil nos debates da Conferência e de criar lideranças que instigarão discussões em universidades no Brasil, a Brazil Conference realiza o Programa de Embaixadores.

    Para saber mais detalhes e fazer a inscrição para o Programa de Embaixadores 2019, acesse a página do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Apesar de gostar do que fazem, cerca de 600 mil dos 1,8 milhão de professores brasileiros não contam com um diploma de curso superior para atuar em sala de aula. Além disso, outros 127 mil têm apenas bacharelado e não poderiam dar aula. Para facilitar a mudança desse cenário e garantir maior número de profissionais qualificados nas escolas, o governo federal criou programas que facilitam o ingresso na universidade.


    Entre esses programas estão o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino superior (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Plano Nacional de Formação de Professores, que oferecerá 330 mil vagas em cursos superiores para docentes da rede pública de ensino.


    Estudante do curso de biologia, Karyne Baptista de Souza, 24 anos, quase desistiu do sonho de ser professora. No fim do segundo ano na faculdade, ela percebeu que não conseguiria mais pagar os estudos. Para ajudar a família a pagar o curso, dividia-se entre os empregos em um supermercado, uma loja e na prefeitura de São José dos Pinhais (PR). A correria do dia-a-dia não lhe permitia maior dedicação à profissão e a impedia de fazer estágio na área. “Resolvi fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota, garanti uma bolsa no ProUni. Só continuei os estudos graças a essa oportunidade”, conta.


    Hoje, Karyne está no sexto período na Pontifícia Universidade Católica de São José dos Pinhais, com bolsa integral. “É a realização de um sonho. Posso ter a carreira e a profissão que eu amo. Já estou dando aula em dois colégios da cidade. Biologia é a minha vida, e eu não teria esse prazer se não fosse pela oportunidade de ganhar a bolsa.”


    Criado em 2004, o ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica em instituições particulares de educação superior. Em contrapartida, as instituições que aderem ao programa recebem isenção de tributos. Os candidatos devem ter renda familiar de até três salários mínimos por pessoa e ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou, em caso de escola particular, com bolsa integral. Pode ainda ter cursado o ensino médio parcialmente em escola pública e parcialmente em escola privada, com bolsa integral. O programa também atende pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino básico, em efetivo exercício, que estejam concorrendo a vaga em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia.


    São realizados dois processos seletivos por ano, um em cada semestre. Para concorrer, os estudantes devem participar do Enem, na edição anterior ao processo seletivo do ProUni, e obter a nota mínima estabelecida pelo Ministério da Educação.


    Financiamento — O Fies financia a graduação de estudantes sem condições de arcar integralmente com os custos de um curso superior em instituições particulares. Com a política de incentivo à formação de professores, têm prioridade aqueles que optam por cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Bolsistas parciais do ProUni matriculados nesses cursos podem financiar até 100% do valor da mensalidade. Para os não bolsistas, o limite do financiamento é de 75%.


    Para se candidatar, o aluno deve estar regularmente matriculado em instituição particular cadastrada no programa e com avaliação positiva nos processos de avaliação do MEC. A ficha de inscrição está disponível na página eletrônica da Caixa Econômica Federal.


    Enquanto cursa a faculdade, o aluno paga, a cada três meses, um valor de até R$ 50 ao fundo. Nos seis primeiros meses após a conclusão do curso, o beneficiado tem um período de carência para recompor o financiamento. Durante a carência, paga apenas os R$ 50 por trimestre, como parte dos juros. No primeiro ano após o término da carência, paga, mensalmente, o mesmo valor que vinha pagando à faculdade enquanto estudava. Em seguida, o saldo devedor é dividido em prestações iguais, por um prazo de até duas vezes o período de utilização do empréstimo. A taxa de juros para o financiamento é de 3,5% ao ano para todos os cursos.


    Desde o início do Fies, 531.601 estudantes já foram contemplados. Pelo ProUni, 593.399 estudantes receberam bolsas de estudos. Para 2009, estarão disponíveis aproximadamente R$ 1,2 bilhão para os financiamentos. Considerado o valor médio de uma mensalidade em um curso de quatro anos, o aluno pagará cerca de R$ 24 mil durante toda a graduação. Essa é a economia de um bolsista integral que conseguiu o benefício logo no primeiro período. Os bolsistas parciais economizarão cerca de 50% desse valor.

    Rafania Almeida

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