Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Os hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto, que compõem o complexo hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA), admitiram, nesta quinta-feira (1º), 204 novos empregados públicos que foram aprovados em concurso realizado em fevereiro de 2017.  As unidades pertencem à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação.

    Essa foi a 11ª convocação do total de 815 aprovados e a maior de todas que já foram feitas no complexo hospitalar. Até o momento, no total, 683 já começaram a atuar nos hospitais universitários da UFPA, o que corresponde a um pouco mais de 80% das vagas que foram abertas. A intenção é contratar os demais 132 aprovados até o final do mês de novembro.  Em relação aos outros hospitais da Rede Ebserh, esse complexo foi o segundo a receber mais profissionais em 2018.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, foi até a UFPA para dar as boas-vindas para os novos funcionários e disse que o empenho para agilizar as contratações fez com que elas fossem feitas antes do vencimento do concurso. “Nós corríamos um risco muito grande de não conseguir chamar. Iríamos perder a oportunidade de tê-los contribuindo com o hospital e com a universidade”, comentou o ministro.  

    Na cerimônia de boas-vindas aos novos empregados públicos, Rossieli Soares afirmou que a pesquisa deve acontecer não só nas universidades, mas também nos hospitais universitários. (Foto: Andre Nery/MEC)

    Rossieli ainda argumentou que a pesquisa melhora o atendimento da população e o trabalho desempenhado pelos hospitais universitários. “Ser um hospital universitário é muito importante. A pesquisa que acontece na universidade tem que acontecer aqui também. É aqui que vamos começar cada vez mais a salvar vidas”, enfatizou o ministro.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, disse que os hospitais universitários representam uma importante parcela das pessoas que procuram o SUS, e que esse dia 1º de novembro é um dia histórico por ser a primeira vez que um ministro de estado acolhe uma turma de novos empregados da Rede. “O ministro Rossieli tomou para si a possibilidade de fazer os contratos em um momento que era considerado impossível. Todos os problemas que tivemos, desde a greve dos caminhoneiros, o ministro estava presente em todas as situações”, agradeceu Morais.

    Ebserh
    Desde outubro de 2015, os Hospitais universitários Bettina Ferro de Souza e João de Barros Barreto são filiados à Rede Ebserh. Vinculada ao MEC, a Ebserh administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores de 400 escolas multisseriadas e quilombolas do Pará, um educador por escola, começam na próxima semana um curso de aperfeiçoamento pelo programa Escola da Terra, ministrado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Outros mil educadores do estado iniciaram o mesmo tipo de formação entre maio e julho. No conjunto, o programa abrange 1,4 mil docentes de nove municípios paraenses. A certificação está prevista para abril e maio de 2015.

    De acordo com o coordenador do programa Escola da Terra na UFPA, Salomão Hage, o professor faz o curso no município onde reside, em regime de alternância, que compreende um período de frequência presencial no polo da universidade (tempo-escola) e outro de atividades realizadas em serviço (tempo-comunidade). Este, com acompanhamento de tutores. No modelo de formação da universidade estão previstos sete encontros do tempo-escola, que somam 140 horas, e mais 60 horas do tempo-comunidade.

    Como os educadores trabalham com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, 20 mestres e doutores da UFPA ministram a formação em pedagogia e outros 20, nas áreas de ciências humanas, matemática, linguagem e ciências naturais. Tutores indicados pelas secretarias estadual e municipais de Educação acompanham os cursistas nas atividades nas escolas. É responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a entrega de material didático e pedagógico, que compreende mapas, jogos e recursos para alfabetização, letramento e matemática.

    Salomão Hage salienta que é grande o universo de docentes que trabalham em escolas multisseriadas e quilombolas no Pará. Ele estima em dez mil o número de educadores espalhados pelos 144 municípios e salienta que expressiva maioria precisa de formação continuada. O perfil desses docentes, segundo Hage, é de um profissional que tem pouco acesso a cursos de licenciatura, vive no campo ou na sede do município, mas passa a semana na comunidade rural ou quilombola onde leciona. “Muitas deles moram na própria escola”, diz.

    Além desse isolamento, Hage admite que esse educador tem pouco apoio da rede municipal a que pertence. Fluxo de transporte deficiente, estradas precárias, escolas sem água, luz e saneamento, contratos temporários, são alguns problemas enfrentados. “Educadores das escolas no campo, multisseriadas e quilombolas, sempre são os últimos a receber formação”, afirma.

    Estímulo — Hage avalia ainda que a convivência por cerca de dez meses com mestres e doutores em educação dos quadros da universidade valoriza professores submetidos a uma rotina de isolamento. “Eles passam a ser vistos pelos gestores municipais e podem contar conosco”, diz Hage, doutor pelo Instituto de Ciências da Educação da UFPA.

    O curso de aperfeiçoamento da UFPA atende professores dos municípios de Acará, Augusto Corrêa, Bragança, Breves (na Ilha de Marajó), Cametá, Mocajuba, Mojuí dos Campos, Santarém e Tracuateua.

    A Escola da Terra é um programa do Ministério da Educação para a formação continuada de professores em serviço em escolas do campo. Todas as atividades formativas são realizadas por universidades públicas, mediante adesão. Em 2013, o MEC selecionou sete universidades federais para participar de um projeto-piloto da Escola da Terra, em quatro das cinco regiões do país, com 7,5 mil vagas: universidades federais do Amazonas (Ufam), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA).

    Ionice Lorenzoni

  • Recursos estão previstos em medida provisória para enfrentamento à Covid-19

    O Ministério da Educação (MEC) autorizou o repasse de R$ 1,1 milhão para que a Universidade Federal do Pará (UFPA) realizar ações de combate ao coronavírus. Entre as iniciativas está, por exemplo, a aquisição de insumos para realização de exames diagnósticos da Covid-19. Os testes serão realizados no Instituto de Ciências Biológicas da universidade.

    Com os recursos, a universidade também pretende comprar materiais para produção de álcool em gel pelo Laboratório de Tecnologia de Fitoterápicos (LTFito) da Faculdade de Farmácia. Os itens serão destinados ao abastecimento de unidades hospitalares e ao atendimento de outras demandas. A universidade ainda deve comprar insumos para os laboratórios que estão produzindo máscaras de proteção facial em impressoras 3D.

    O reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, destaca a importância da verba para expandir as ações da instituição durante a pandemia. “O apoio do MEC representa o reconhecimento do papel importante que as universidades têm a desempenhar neste momento difícil de pandemia e a parceria com vistas ao fortalecimento dessa ação”, destaca.

    De acordo com a universidade, o apoio financeiro do MEC permitirá a aquisição de equipamentos para fortalecer e ampliar a capacidade de análise e de diagnóstico na área de saúde e equipamentos para residentes e pesquisadores que atuam no Complexo Hospitalar da instituição e em hospitais parceiros.

    Investimento – A UFPA é uma das instituições que contará com repasse do MEC para o enfrentamento da pandemia. Os recursos constam na Medida Provisória 942. O investimento total do ministério será de R$ 339,4 milhões, divididos entre universidades e institutos federais. Do montante previsto na MP, R$ 60 milhões ficam com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) para serem descentralizados conforme a demanda. A UFPA fez uma proposta de trabalho para a utilização dessa cota e foi atendida.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPA

  • Ao reempossar Carlos Maneschy na UFPA, o ministro Mercadante destacou a atuação da universidade: «A UFPA conseguiu levar educação superior a regiões onde o transporte e mesmo a comunicação são extremamente difíceis» (foto: Diego Rocha/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu, na manhã desta quarta-feira, 3, Carlos Edílson Maneschy ao cargo de reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Maneschy comandará a universidade até 2017.

    De acordo com Mercadante, não é possível pensar em desenvolvimento sustentável e preservação da biodiversidade sem o apoio das universidades da região Norte do país. “A UFPA conseguiu levar educação superior a regiões onde o transporte e mesmo a comunicação são extremamente difíceis”, disse.

     

    A UFPA criou 118 novos cursos e abriu mais de 4 mil vagas durante processo de expansão. Com uma estrutura multicâmpus, a instituição está presente nas cidades de Belém, Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Soure e Tucuruí. Até 2014, mais dois câmpus serão criados, em Ananindeua e Salinópolis.

     

    Carlos Edilson de Almeida Maneschy é graduado em engenharia mecânica pela UFPA, mestre pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e doutor na mesma área pela University of Pittsburgh, dos Estados Unidos, onde foi professor associado. Maneschy é professor titular da UFPA e membro do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC.

     

    Diego Rocha

     

  • Reitora Márcia Perales (Ufam), ministro da Educação, Fernando Haddad, senador José Néri (Amazonas), e o reitor da Ufpa, Carlos Edilson. (Foto: Wandeley Pessoa)Ao dar posse aos novos reitores das universidades federais do Amazonas e do Pará, nesta quinta-feira, 2, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a educação acelera seu processo de desenvolvimento nos dois estados e que isso depende, cada vez mais, do compromisso de todos com o desenvolvimento nacional. Assumiu a reitoria da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Márcia Perales Mendes Silva, e da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Edílson de Almeida Maneschy.


    De acordo com o ministro, os índices de desenvolvido da educação básica ainda são baixos no Amazonas e no Pará e isso constitui um desafio também para as universidades, especialmente na formação de professores. O aumento dos repasses da União, com a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), segundo Haddad, é uma forma de ajudar os estados a melhorar a qualidade das escolas públicas. Os repasses do governo federal que no Fundef eram de R$ 500 milhões por ano, disse, subiram para R$ 5 bilhões com o Fundeb, e isso vai repercutir na melhoria da qualidade da educação.


    Sintonizadas com o desafio de oferecer graduação aos professores da educação básica em exercício nas redes públicas estaduais e federais, proposta pelo governo federal no Plano Nacional de Formação de Professores, a Ufam e a UFPA abrem este ano 935 vagas em licenciaturas presenciais. São vagas exclusivas, carimbadas, segundo Haddad, para professores que estão lecionando nas redes dos dois estados.


    Destas 935 vagas, a Ufam abre 680 em oito licenciaturas. Os cursos de graduação presencial, de primeira e segunda licenciatura, serão oferecidos nos campi de Humaitá (370 vagas) e de Itacoatiara (310 vagas). Também para ingresso imediato, a UFPA oferece 255 vagas em seis cursos presenciais, de primeira licenciatura. As vagas estão distribuídas nos campi de Belém (120), Barcarena (120) e Altamira (15).


    UFPA – A Universidade Federal do Pará está estruturada com sede em Belém e campi em Abaetetuba, Altamira, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá, Santarém, Soure (na Ilha de Marajó). A instituição aprovou a abertura de campi também em Capanema e Tucuruí. A universidade tem 70 cursos de graduação, 40 mil alunos, 2.300 professores, dos quais mil tem doutorado e 25% dos demais com mestrado. Segundo o reitor Carlos Edílson, a UFPA estuda adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como parte da nota de ingresso na instituição a partir de 2010.


    Ufam – A Universidade Federal do Amazonas tem sede em Manaus e campi em Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. Entre as particularidades, a reitora Márcia Perales Mendes da Silva, lembra que a instituição abriu uma licenciatura intercultural para o povo indígena Mura que vive em Autazes, município distante 250 quilômetros de Manaus. O curso, que tem 60 professores indígenas, é desenvolvido por uma parceria que reúne a Ufam, a Organização dos Professores Indígenas Mura (Opim) e a prefeitura local. A Ufam tem 96 cursos de graduação, oito de doutorado, 31 de mestrado, 25 mil alunos e 1.500 professores, dos quais, 75% têm mestrado. Segundo a reitora, a Ufam vai usar a nota do Enem como fase única para 50% das vagas no próximo processo seletivo. As 50% restantes serão preenchidas no sistema de avaliação seriada.

    Ionice Lorenzoni

  • Eficiência do equipamento pode variar conforme o material


    A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizou um estudo para identificar a eficácia da proteção de máscaras faciais feitas em casa contra o coronavírus por meio da comparação com as máscaras médicas cirúrgicas. A iniciativa se deu por conta do aumento do uso do material como alternativa para evitar o contágio na pandemia.

    O projeto, do Instituto de Ciências da Saúde da universidade, apontou que as máscaras de tecido são indicadas para a população em geral que necessita se proteger dentro de casa ou ao circular em algum espaço público. A análise mostrou, porém, que por terem menor eficiência quando comparadas às cirúrgicas, não são indicadas como alternativa eficaz para os profissionais da saúde.

    Segundo o professor David Normando, coordenador da pesquisa, os tecidos mais adequados para a confecção de máscaras de pano caseiras são: saco de aspirador, pano de prato e sarja. Os que devem ser evitados, de acordo com o docente, são os cachecóis ou lenços. Estes apresentam alta penetração de partículas.

    O pesquisador explicou que as máscaras de tecido podem continuar sendo utilizadas como uma alternativa, mas é necessário ficar atento ao material utilizado para a confecção, assim como aos requisitos de limpeza e a lavagem da máscara. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar danos progressivos ao tecido e garantir uma maior durabilidade e proteção.

    Ainda de acordo com o estudo, é necessário a realizar urgentemente mais pesquisas clínicas para testar diferentes tecidos para que a população consiga ficar ainda mais informada sobre qual é o material mais adequado para se proteger melhor.

    Sobre a pesquisa – Toda a análise foi resultado de um estudo realizado pelo grupo de pesquisa coordenado pelo professor David Normando. Além de alunos, participaram da revisão a professora Rita Medeiros, da UFPA, e os professores Carlos Flores-Mir, do Canadá, e Nikolaos Pandis, da Grécia. O trabalho também está em revisão no International Journal of Epidemiology.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPA

  • Belém - Um modelo integrado de universidade multicampi pode ser a solução para a crescente demanda por vagas nos novos cursos de graduação e programas de pós-graduação no Pará. Técnicos da Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciaram em setembro uma série de visitas a unidades da instituição no interior do estado e constataram a necessidade de criação e expansão de campi e polos.


    A proposta de modelo integrado multicampi, apresentada pelas unidades de Abaetetuba, Cametá e Tucuruí, é tema de debate durante visita ao campus de Tocantins, iniciada na terça-feira, 15, com encerramento nesta quarta, 16. Os três campi criaram grupo de trabalho para implantar um modelo multicampi de cooperação que possibilitará a integração da infraestrutura física, servidores e oferta de vagas e cursos nas cidades ligadas aos polos das três unidades. O trabalho conjunto ampliará os serviços prestados, com perspectiva, ainda, de implantação de programas de pós-graduação em desenvolvimento regional.


    “Cada campus oferece cursos de graduação específicos. Isso significa que temos professores e projetos de pesquisa e extensão em determinadas áreas do conhecimento”, explica o vice-coordenador do campus de Abaetetuba, Afonso Nascimento. “Pensamos em compartilhar essa infraestrutura para que outros municípios tenham acesso ao que é ofertado apenas em outra cidade.”


    Uma das possibilidades discutidas é a oferta de graduações específicas ministradas por professores de um campi que já ofereça determinado curso. Seria o caso, por exemplo, de abrir uma turma de graduação em letras com habilitação em língua inglesa no campus de Abaetetuba, que tem habilitações em português e espanhol. Enquanto isso, Cametá, que oferece português e inglês, teria uma turma especial de espanhol.


    Visão — “O projeto dará certo porque caminha para um modelo de universidade verdadeiramente multicampi, no qual os espaços e os servidores atendam à sociedade onde for necessário”, disse o reitor da UFPA, Carlos Maneschy. “Essa nova visão de universidade multicampi mais integrada deve crescer e se estender a todos os campi da UFPA.”


    De acordo com Maneschy, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) oferece à instituição a perspectiva de estender ensino, pesquisa e extensão a várias unidades acadêmicas. Ele lembra, no entanto, que a execução de projetos não previstos pelo Reuni requer investimentos na contratação de professores e técnicos e na infraestrutura. Isso exige a formulação de planos de longo prazo.

    Assessoria de Imprensa da UFPA


    Republicado com correções

Fim do conteúdo da página