Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A Escola Estadual de Ipameri, de Ipameri (GO), conseguiu o primeiro lugar entre todas as escolas públicas daquele estado e também entre as da região Centro-Oeste na prova de matemática da 4a série do ensino fundamental da Prova Brasil. Os estudantes da Escola Estadual de Ipameri tiraram 245,4 pontos em matemática, o que significa 36,9 pontos a mais do que a média nacional dos alunos de quarta série das escolas estaduais, nessa disciplina e série, que ficou em 182,3 pontos.

    Entre as escolas municipais do País, a média de matemática na quarta-série ficou em 178,7. Na região Centro-Oeste, os alunos desta série tiraram 186,3 em matemática (escolas estaduais) e 179,3 (escolas municipais), ou seja uma média geral de 182,7. No Brasil, a média geral de matemática da quarta série ficou em 180 pontos (escolas municipais e estaduais), pontuação que cai para 169,8 na região Norte e 166,4 na região Nordeste.

    Os alunos da quarta série de todas as escolas públicas da região Sul tiraram a média mais elevada por região do País: 188,5, seguida da região Sudeste, 185,5 pontos. Tiveram destaque nessa prova e série as seguintes escolas da região Centro-Oeste: Escola-Classe 106 Norte, primeiro lugar no Distrito Federal e 66o lugar ao nível nacional; Estadual Pólo Professora Regina Lùcia Nunes, de Campo Grande, 224,4 pontos, primeiro lugar em Mato Grosso do Sul e 262o lugar no Brasil; e  Estadual Getúlio Dornelles Vargas, em Primavera do Leste, 213,9 pontos, primeiro lugar em Mato Grosso e 980 lugar a nível nacional.

    Na prova de Português da quarta série, as melhores notas por estado na região Centro-Oeste ficaram com a Escola-Classe 316 Norte do Distrito Federal, 231,4 pontos; Escola Municipal Geraldo Castelo, Campo Grande (MS), 225,3; Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada a Educação, Goiânia (GO), 223,2 pontos; e Estadual 13 de Maio, de Porto Alegre do Norte (MT), 211 pontos.

    Ainda na região Centro-Oeste, três escolas conseguiram os primeiros lugares em língua portuguesa e matemática da oitava série, nos seus respectivos estados. São elas: Escola Estadual São José, de Campo Grande (MS), 273,4 em língua portuguesa e 308,8 em matemática; Centro de Ensino e Pesquisa (Cepae), de Goiânia (GO), 282,4 nas duas disciplinas; e Colégio Militar de Brasília (DF), 316,1 nas duas disciplinas. Em Mato Grosso, alunos da oitava série da Escola Municipal Ministro Marcos Freire, de Cuiabá, tiraram 254,4 pontos, a maior nota desta série e disciplina no estado: e  os estudantes da Escola Municipal Professora Ivete Lourdes Arenhard, de Sorriso, ficaram com 277,3 em matemática.

    Distrito Federal - No ranking nacional da Prova Brasil, as melhores notas estão com os 39.613 alunos de 335 escolas do Distrito Federal. Eles fizeram a melhor pontuação, 190,4 em língua portuguesa; e 198,8, em matemática, relativos à quarta série do ensino fundamental.

    Já os de oitava série da rede pública do DF conseguiram 232,1 pontos em língua portuguesa; e 248,7 em matemática. Em ambas as provas e nas duas séries (quarta e oitava), os alunos brasilienses também fizeram pontuação melhor do que suas notas no Saeb de 2003.

    Um total de 261.669 alunos de quarta e oitava séries de 3.313 escolas de 460 municípios da região Centro-Oeste participaram da Prova Brasil. Foram 39.805 estudantes de 336 escolas públicas do Distrito Federal; 111.519 alunos de 1.620 escolas de Goiás; 61.007 alunos de 761 escolas de Mato Grosso; e 49.338 estudantes de 596 escolas de Mato Grosso do Sul.

    Objetivos - A Prova Brasil avaliou o conhecimento de língua portuguesa (com foco em leitura) e matemática (com foco em solução de problemas) de 3.306.317 estudantes de 4a e 8a séries do ensino básico da rede pública do Pais. As provas foram aplicadas em cerca de 160 mil turmas de 41 mil escolas urbanas, em 5.398 municípios, em novembro de 2005. Realizada pelo Inep/MEC, com a participação das secretarias estaduais e municipais de Educação, a Prova Brasil indica os resultados por escola e dá subsídios para maior pressão pelo ensino de qualidade, para mobilização e comparações de escola por escola, município por município, e níveis estaduais e nacional

    Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Todos os professores participam da definição do projeto político-pedagógico da escola. Foto: João BittarTodo mês de fevereiro, o diretor Elielton Riguetti, do Ciep 279 Professora Guiomar Gonçalves Neves, em Trajano de Moraes (RJ), reúne todos os seus professores, do ensino fundamental e médio, em volta da grande mesa da sala dos docentes. Nenhum fica de fora. Durante uma semana, antes que as aulas comecem, eles têm a tarefa de rever e adequar todo o projeto político-pedagógico – ou, a espinha dorsal da escola, como diz o diretor.

    “A espinha dorsal do corpo humano tem a função de dar sustento ao tronco, mas também, precisa ser flexível para que o corpo passa se movimentar. Assim é o nosso projeto político-pedagógico”, compara Riguetti. Segundo o diretor, esse é um dos fatores que levaram a escola a se destacar na Prova Brasil de 2005 e alcançar um índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) exemplar: 8,5 – o maior entre as escolas públicas brasileiras. “Trabalho coletivo, comprometimento, seriedade e, claro, amor pela profissão são palavras de ordem”, aponta.

    Na chamada Semana de Integração e Planejamento, os professores, a coordenadora e o diretor estudam toda a proposta pedagógica para o ano. Reforçam conceitos, relembram a filosofia da escola, estabelecem diretrizes sobre avaliações e atribuições de cada funcionário da escola. Assim, pouco a pouco, reconstroem o projeto político-pedagógico do Ciep 279. “Fazemos mudanças necessárias, propostas pela própria equipe e até por pais de alunos”, afirma Riguetti. Para ele, toda sugestão é bem-vinda. “São pequenos passos que levam a grandes resultados”, avalia. E, a cada ano, o processo se repete.

    Reuniões de pais a cada dois meses, reuniões pedagógicas mensais e conselhos de classe semanais ocorrem durante todo o ano letivo e facilitam o trabalho quando chega a época da Semana de Integração e Planejamento. São nesses encontros que a equipe docente consegue sugestões para a melhoria do ensino. “Muitas vezes, nem precisamos esperar chegar fevereiro para fazer mudanças. Discutimos a viabilidade e já implantamos imediatamente”, relata o diretor. Por isso, Riguetti avalia que o processo de reconstrução do projeto político-pedagógico é constante. “Nosso objetivo é pensar no melhor para o aluno”.

    Vanessa Amaral tem sete anos de idade e está terminando o primeiro ano do ensino fundamental – que, no Ciep 279, já é de nove anos. Ela já aprendeu a ler e escrever. Durante todo o ano, ela visitou a sala de leitura da escola pelo menos duas vezes por semana, junto com seus colegas de turma. Lá, ouviu histórias contadas pela professora, viu pequenas peças de teatro que ensinavam sobre as palavras e descobriu o mundo dos livros. Assim como Vanessa, todos os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental visitam a sala de leitura duas horas por semana. O que muitos deles não imaginam é que todo o trabalho realizado pelos professores é fruto de várias horas de elaboração. “O que mais gosto aqui na escola é da hora de ler e escrever. E do dever de casa”, diz a pequena menina.

    Todos os professores do Ciep 279 são concursados e a maioria começou a trabalhar na escola na época da inauguração, em 1994. Os que lecionam nas séries iniciais do ensino fundamental trabalham 40 horas semanais. Cumprem 30 horas em sala de aula e duas de planejamento todos os dias. A maioria tem nível superior; os que não têm, já estão cursando Pedagogia. Já todos os professores das séries finais e do ensino médios são graduados e alguns tem pós-graduação. A média salarial é de R$ 862, fora gratificações.

    Envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político-pedagógico, respeitadas as especificidades de cada escola, é uma das diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, que norteia o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). No Ciep 279, em Trajano de Moraes, essa diretriz já é uma realidade.

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Palmas -Uma festa popular marcou a inauguração da Escola Municipal de Tempo Integral Padre Josimo Tavares, nesta quarta-feira, 3, em Palmas. A escola, a primeira da cidade com funcionamento em tempo integral, atenderá 4,5 mil alunos em uma área de mais de oito mil metros quadrados.

    Crianças, pais e professores foram conhecer de perto um dos avanços na educação da região e lotaram a praça em frente ao prédio. “Mais do que uma escola municipal, ela deve ser pública, ou seja, da comunidade”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de inauguração. O ministro ressaltou, ainda, a importância do atual momento da educação, no qual são firmadas parcerias entre União, estados e municípios. “Estamos somando esforços de todos os gestores em educação para corrigir as distorções na qualidade do ensino”, disse.

    Haddad e uma comitiva formada pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda, o prefeito de Palmas, Raul Filho, a secretária de educação básica do  MEC, Maria do Pilar Lacerda, e dezenas de crianças visitaram todas as dependências da nova escola. Em cada uma das 20 salas de aula, nos cinco laboratórios, na biblioteca, no auditório e no complexo esportivo, uma surpresa. Alunos apresentavam danças como balé e hip hop, recitavam poemas, disputavam jogos de futebol e lutavam capoeira.

    A partir deste mês, a escola vai oferecer opções de lazer, cultura e esporte à comunidade. No turno oposto ao das aulas, os estudantes terão a oportunidade de cursar aulas de informática, literatura e línguas estrangeiras.

    Marinalva Santos e a amiga Marilza Ferreira levaram os filhos à festa de inauguração. Depois de conhecer as instalações, elas ganharam confiança para matriculá-los. “Essa escola vai ser muito boa para a região porque vai manter as crianças seguras, ocupadas e vai facilitar a vida dos pais e mães que trabalham fora”, disse Marilza. 
     

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • As inscrições para o processo seletivo da Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCe-GO) estão abertas até o próximo dia 26. As ofertas são para o segundo semestre deste ano. São 60 vagas: 30 para o curso técnico em agroindústria integrado ao ensino médio na modalidade Proeja, 15 para o curso técnico em zootecnia e 15 vagas para o curso técnico em agricultura, ambos na modalidade subseqüente.

    Na modalidade Proeja podem se inscrever candidatos com idade mínima de 18 anos, que tenham concluído o ensino fundamental e que estejam afastados do ensino regular há, pelo menos, dois anos até a data da matrícula. Na modalidade subseqüente poderão se inscrever candidatos que já tenham concluído o ensino médio até a data da matrícula.

    O valor da inscrição é R$ 10,00. Os candidatos podem se inscrever na EAFCe ou pela página eletrônica. A seleção será feita por meio de entrevistas realizadas no próximo dia 27 de junho, das 8h às 11h. Mais informações pelo telefone (62) 3307-7100. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Nas rodas de conversa as crianças debatem os livros lidos durante a semana (Foto: João Bittar)Rio Branco -As crianças da primeira série A da Escola Estadual Maria Raimunda Balbino, na periferia de Rio Branco, podem conversar à vontade em um determinado momento do dia. Quando voltam agitadas do recreio, é hora de sentar em círculo para a roda de conversa. A professora Eliane Gurgel sugere um assunto, e as crianças, de seis a sete anos, vão longe na conversa.

    Em 24 de setembro, uma segunda-feira, o dia estava nublado e uma espessa fumaça escondia o céu — é hábito dos moradores de Rio Branco limpar o quintal e queimar o resto das folhas. Esse era o assunto que Eliane discutia com os alunos. “Falem para o papai de vocês que o tempo fica muito feio quando todos queimam as folhas do quintal”, dizia.

    Os alunos, atentos, relatavam boas práticas capazes de substituir o velho hábito. Tainara Santiago da Silva, sete anos, sabia na ponta da língua uma solução para o problema: “É só juntar as folhas e colocar no pé das árvores. Assim, elas servem de adubo”.

    Aulas descontraídas garantem o melhor resultado nas avaliações de leitura no AcreUma vez por semana, as crianças vão à biblioteca. Lá, elas se deitam entre almofadas e escolhem um livro ou história em quadrinhos de sua preferência. Tainara lia João e o Pé de Feijão. “Eu estou gostando, mas o menino maluquinho é bem melhor”, garantiu. Íris Lorrane, seis anos, estava lendo A Bela e a Fera. “Esse livro aqui é muito legal. Vou pedir a minha mãe que compre pra mim”, disse. Na sexta-feira, as leituras feitas em sala de aula e na biblioteca são discutidas na roda de leitura.

    O resultado do trabalho descontraído, feito na alfabetização das crianças, foi medido pelo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Os alunos da Escola Estadual Maria Raimunda Balbino obtiveram o melhor desempenho no Acre.

    No plano de aula da primeira série, há momentos reservados à leitura compartilhada, à oração e a atividades de escrita, entre outros. Para Tainara,  o bom desempenho da escola é muito simples de explicar: “É muito legal estudar aqui”.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Raimundo das Mangabeiras, Maranhão, já tem diretor. O professor Carlos Antônio Barbosa Firmino tomou posse nesta quinta-feira, 14, em Brasília. A EAF integra a primeira fase da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica. O processo de implantação da unidade é coordenado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão. Localizado no sul do estado, o município de São Raimundo das Mangabeiras tem 15.164 habitantes, segundo estimativas de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de analfabetismo da população maior de 15 anos é de 27,35%.

    Firmino é professor da EAF de Uberlândia, Minas Gerais, onde ministra aulas de física, no ensino médio, e de gestão, planejamento e projeto, no curso superior de tecnologia de alimentos. Doutorando em educação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sua tese tratará da história da instituição escolar. Até o fim de sua gestão, o diretor pretende adotar um projeto pedagógico inovador e abrir cursos direcionados à agropecuária, agroindústria, agricultura familiar e meio ambiente. Ele afirma que a região necessita de qualificação profissional e que a nova escola vai ajudar jovens e adultos da comunidade a participar da formação de um novo pólo de desenvolvimento no estado.

    No próximo dia 19, em audiência pública, será definida a doação, pelo estado, da área para construção da sede da escola. Depois dessa fase, virá a de definição da planta arquitetônica e de contratação de pessoal docente e administrativo. As aulas devem ser iniciadas em 2009.

    Expansão — A educação profissional e tecnológica brasileira passa pela maior expansão de sua história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Nos últimos cinco anos, o Ministério da Educação já entregou à população 39 novas unidades das 64 previstas na primeira fase do plano de expansão da rede. As 25 restantes, da qual a EAF de São Raimundo das Mangabeiras faz parte, serão entregues nos próximos meses.

    O MEC já deu início aos processos de implantação de mais 150 escolas, integrantes da segunda fase, com investimento de R$ 750 milhões. As novas unidades cobrem todas as regiões do país. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas e 500 mil vagas.

    Rodrigo Farhat

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Sertão, Rio Grande do Sul, comemora 50 anos de atividades em julho. Para marcar as celebrações estão programadas diversas atividades este mês. Nesta quinta-feira, dia 12, será realizada a reunião do Núcleo de Apoio aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A instituição acredita que universalizar a educação profissional e tecnológica é dar visibilidade social aos alunos com necessidades educacionais especiais.

    O encontro é coordenado pelos gestores do programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (TecNep), da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O público-alvo são as instituições federais de ensino do Rio Grande do Sul.

    Na sexta-feira, dia 13, a escola será sede da 4ª Olimpíada Regional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Os municípios de Aratiba, Barão de Cotegipe, Erechim, Gaurama, Getúlio Vargas, Mariano Moro, Sananduva e Sertão participarão dos jogos. Serão disputadas diversas modalidades de atletismo (caminhada com dificuldade, corrida de cadeirantes, revezamento, arremesso de dardo e saltos), além de futsal e handebol. Cerca de 280 alunos, das mais diversas idades, participarão dos jogos.

    Mais informações pelos telefones (54) 3345-1341 e 3345-1342, ramal 207, ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Sophia Gebrim

  • Começou ontem, 20, e segue até o próximo sábado, 23, na cidade de Ceres (GO), o encontro Cerrado Urgente – 1º Fórum de Responsabilidade Ambiental do Vale de São Patrício. O evento, promovido pela Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAF-Ceres) com o apoio do Ibama de Ceres e da prefeitura do município, reúne especialistas, técnicos e alunos envolvidos na área ambiental.

    Conferências, palestras, minicursos, oficinas, projeção de documentários ambientais, exposições fotográficas são os destaques do encontro, que pretende discutir a responsabilidade ambiental na região. Além disso, está prevista para acontecer oficialmente a reativação da ONG Tarumã e uma mesa-redonda, onde será debatido o tema As usinas sucroalcooleiras versus responsabilidade socioambiental no Vale de São Patrício.

    Mais informações sobre o evento e a programação completa estão disponíveis na página eletrônica da EAF-Ceres. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Escola Estadual de Educação Profissional Doutor Solon Tavares, inaugurada nesta segunda-feira, 25, em Guaíba (RS) é considerada modelo em tecnologia da informação no Rio Grande do Sul. Com 12 salas de aula, oito laboratórios – robótica, autocad, instrumentação eletrônica, redes de computadores, informática e ciências básicas –, além dos ambientes administrativos, a nova instituição tem capacidade para atender 1.200 alunos interessados em realizar cursos pós-médio de informática, redes de computadores e gestão comercial. Participaram do evento o ministro da Educação Tarso Genro, o secretário estadual de Educação, José Fortunati, e autoridades municipais.

    De acordo com Fortunati, a inauguração da escola de educação profissional é a concretização do sucesso da parceria de quase três anos firmada entre a secretaria estadual e o MEC. "Temos certeza de que esta instituição de ensino marca um novo tempo não só para Guaíba, mas também para o estado do Rio Grande do Sul e para o país. Isso só foi possível com o empenho do município, estado e União", disse.

    O ministro Tarso Genro celebrou a parceria como um exemplo de respeito entre os entes federados a ser seguido em todo o país. O ministro anunciou que no próximo dia 29 assina, em Brasília, quatro convênios do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), sendo que dois deles beneficiarão escolas estaduais localizadas em Bagé e Santa Rosa e os outros, escolas comunitárias do Rio Grande do Sul.

    A obra de construção e reforma do antigo pavilhão do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), que deu origem à nova escola, foi concretizada mediante convênio entre o governo gaúcho e o MEC. Por meio do Proep, o ministério investiu R$ 2 milhões na escola. Desse total, R$ 838 mil foram utilizados na infra-estrutura física e R$ 891 mil, na compra de equipamentos e material de ensino. Os outros R$ 289,8 mil estão sendo gastos em serviços de consultoria. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Na Escola Municipal Celestino Pimentel, localizada na Zona Oeste de Natal, além dos recursos de acessibilidade física, funciona uma sala de recursos multifuncionais. Com dois computadores, DVDs e material didático-pedagógico, a sala é freqüentada por cerca de 30 alunos com deficiência que estudam em outras cinco escolas da região. A diretora Carolina Cândido Amaral diz que os alunos com deficiência se sentem valorizados com as reformas e recursos que a escola lhes oferece.

    Na Zona Oeste, a Escola Municipal Berilo Wanderley, também beneficiada com adaptações para Em Natal, estudantes com deficiência fazem trabalhos escolares em computador com programa adaptado às suas necessidades. (Foto: Rodrigo Sena)permitir a acessibilidade física dos alunos com deficiência, atende dois alunos com deficiência: um com baixa visão e outro com deficiência auditiva. A diretora Maria Jesus de Lima não esconde a tristeza ao narrar a história do aluno Alef Gregório, que, segundo ela, foi quem mais se beneficiou com as melhorias realizadas na escola. Mas em março deste ano, a família dele se mudou da cidade. “Após as adaptações, Alef criou uma vontade de estudar e viveu aqui um ano de felicidade”, comenta.

    Alef usa cadeira de rodas e foi matriculado na Berilo Wanderley aos cinco anos e ali estudou por quatro anos. Os primeiros três anos da vida escolar dele não foram fáceis. Até para entrar na escola, Alef enfrentou barreiras físicas. “Para entrar, o porteiro o carregava no colo porque a cadeira não passava na porta”, conta Maria Jesus. Com o tempo, o estudante cresceu e ganhou peso e ficou mais difícil ainda carregá-lo de um lado para o outro. A porta do banheiro era tão estreita que Alef nunca podia usá-lo. Por isso, durante três anos, ele foi obrigado a ir para a escola de fralda.

    Maria Jesus trabalha na escola há 18 anos e foi a primeira vez que ela viu o prédio e o entorno da escola serem adaptados para a acessibilidade dos alunos com necessidades educacionais especiais.

    Maria Pereira Filha

    Leia mais...
    Mais de 68% das escolas municipais de Natal são inclusivas

  • A Escola Uapinopona Tuyuka, na região do Alto Rio Tiquié, no Amazonas, iniciou sua primeira turma de ensino médio. A escola pretende fortalecer a atuação dos jovens em suas comunidades por meio de uma formação que valorize a cultura tradicional, o aprendizado pela pesquisa e o preparo para o trabalho dentro da própria terra indígena, como o manejo agroflorestal e artesanato.

    “A experiência é uma das melhores em curso no Brasil. É uma referência obrigatória na construção de currículos, revitalização da língua materna indígena e produção de materiais para uso nas salas de aula”, disse Kleber Gesteira, coordenador da Educação Escolar Indígena, do Ministério da Educação. Segundo ele, a comunidade Tuyuka foi beneficiada com o programa de Formação de Professores desenvolvido pelo MEC. Todo o material didático produzido pelos professores foi financiado pelo ministério.

    Após a formatura de 20 estudantes de ensino fundamental, em maio passado, a escola abriu sua primeira turma de ensino médio. A principal motivação para o início das atividades do ensino médio é completar a formação dos jovens tuyuka, dentro da proposta de ensino-pesquisa e valorização cultural nas comunidades do Alto Tiquié. O início dessa nova etapa faz parte do projeto do povo tuyuka de formar seus jovens para que eles possam permanecer em suas comunidades e, nelas, desenvolver suas atividades.

    Reconhecimento – A nova turma é composta por 23 jovens de seis comunidades tuyuka, quatro no Brasil e duas na Colômbia. A maioria dos alunos foi formada na própria Escola Tuyuka, mas há novos alunos que concluíram seu ensino fundamental no colégio de Pari-Cachoeira, comunidade próxima às tuyuka, na mesma terra indígena Alto Rio Negro.

    O processo de reconhecimento do ensino médio na Escola Tuyuka por parte da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas já está em andamento, e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação Diferenciada de São Gabriel da Cachoeira (AM). (com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Sócio- ambiental)

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Secretários municipais de educação das 106 maiores cidades do País estão reunidos nesta sexta-feira, 3, em Brasília, para conhecer experiências bem-sucedidas de educação em tempo integral. O encontro, promovido pelo Ministério da Educação, tem o objetivo de apresentar aos dirigentes a metodologia de ensino em dois turnos, a qual integra as ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    De acordo com o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, André Lázaro, o desafio é ampliar o tempo e o espaço educativos para garantir a aprendizagem dos alunos. “Nesse processo, as atividades do contraturno devem dialogar com o projeto pedagógico da escola”, defende. Para ele, a mobilização proposta pelo PDE prevê que a formação do estudante seja feita, além da escola, com a participação da família e da comunidade.

    O secretário-executivo do MEC, Henrique Paim, analisou a amplitude do PDE. Para ele, a proposta abrange desde a educação infantil até a pós-graduação. “O PDE tem cerca de 30 ações, que se subdividem em mais de 72 atividades. É preciso atacar vários problemas para melhorar a qualidade da educação básica”, avalia.

    Segundo a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Maria de Salete Silva, o desafio proposto pelo ministério vai ao encontro de preceitos defendidos pelo Unicef para garantir a educação individualizada a toda criança. “Podemos orientar esse trabalho mostrando as possibilidades de formação dos atores envolvidos no ensino integral, como gestores, empresários e organizações não-governamentais”, diz.

    Estudo — Nesse processo, o Unicef vai iniciar uma pesquisa, em conjunto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), para conhecer as atividades desenvolvidas em 40 municípios com alto índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), apesar da elevada vulnerabilidade social.

    Flavia Nery

    Leia mais...
    Escolas integradas aumentam convivência
    Bairro-Escola transforma espaços ociosos
    Projeto Aprendiz é modelo de escola integral

  • São Luís — A professora Ilmara Soares põe na mesa da sala de aula algumas frutas típicas da região, como carambola e coco-babaçu. Então, pergunta ao aluno Wesley Sá quanto é oito menos cinco. Depois de pensar um pouco, o garoto começa a mover as frutas enfileiradas, fazendo, na prática, a subtração proposta pela professora.

    É assim, contextualizando o conhecimento com a própria realidade da região, que Wesley e seus colegas da segunda série do ensino fundamental da Escola Municipal Maria Paiva Abreu, em Pinheiro, Maranhão, aprendem matemática e outras disciplinas. Situado na área de campos alagados, na Baixada Maranhense, o município de Pinheiro tem 75 mil habitantes e depende da agricultura, da pesca e do comércio. “Procuramos atrelar o conteúdo das aulas ao que os alunos vivem no cotidiano”, explicou o coordenador pedagógico, Hieráclio Costa.

    Os estudantes da quarta série obtiveram notas superiores à média nacional na Prova Brasil, realizada em 2005. Em matemática, a escola ficou com nota 210,53 e em português, 191,97. As médias nacionais foram de 172,9 em português e de 180 em matemática.

    Com projetos que incentivam a leitura e a produção de textos, como o Ler e Escrever, para a primeira e a segunda séries, e o Ler e Produzir, para a terceira e a quarta, a escola mantém o foco na alfabetização. Os projetos contam com a parceria da secretaria de Educação do município. “De forma geral, as escolas públicas passaram a se preocupar muito com a socialização das crianças que chegam e deixaram um pouco de lado o papel principal, que é o da alfabetização. Agora, estamos resgatando essa função primordial, sem deixar de lado a socialização”, afirmou o secretário municipal de educação, Fernando Mitoso.

    Nas aulas de história, as crianças da terceira série jogam capoeira para aprender sobre a influência da cultura negra e africana no estado e em todo o Brasil. Em geografia, os alunos da quarta série têm aulas sobre pontos cardeais com material preparado por eles mesmos, como a bússola de isopor.

    Gestão democrática — Fundada há 19 anos, a escola, antes estadual, passou a ser municipal em 2004. Hoje, são 180 alunos matriculados no ensino fundamental e 50 na educação de jovens e adultos. Todas as oito professoras são graduadas e recebem, em média, R$ 800,00. “Aqui, trabalhamos com uma gestão democrática. A comunidade tem acesso a todas as informações sobre a escola, inclusive sobre repasses e gastos”, disse a diretora, Joanira Souza. “Queremos que as familias dos alunos também compartilhem e sejam responsáveis e parceiras.”

    Letícia Tancredi

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, Maranhão, oferece, até dezembro, o Programa Preparatório de Admissão de Alunos (Proeaf). Desde o início de outubro, jovens de baixa renda familiar oriundos da comunidade são preparados para concorrer às vagas oferecidas nos processos seletivos anuais da instituição.

    O Proeaf é um programa de inclusão oferecido gratuitamente e em caráter experimental pela escola de Codó. Atualmente, atende 60 alunos no turno noturno. São aulas de reforço escolar em língua portuguesa, matemática e ciência da natureza. Os selecionados são oriundos de escolas da rede pública estadual e municipal regularmente matriculados na oitava série do ensino fundamental. Eles concorreram com outros 156 candidatos. Todos fizeram prova de redação e comprovaram ser filhos de agricultores, ter baixa renda familiar e viver em zona rural.

    Segundo o coordenador do programa, Dastur Campos, a EAF fará um acompanhamento da implementação e da execução do projeto. Se a experiência for bem-sucedida, tornar-se-á ação permanente. Segundo Destur, é uma oportunidade oferecida a jovens que não tinham acesso à educação profissional. Instrumentalizados, eles poderão competir com alunos da rede particular.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Escola Agrotécnica Federal de São Luís (MA) realizará, entre 6 e 9 de junho, a Semana de Ações Inclusivas. O evento visa sensibilizar a comunidade escolar, com a discussão de temas polêmicos e atuais relacionados às pessoas com necessidades especiais, trabalho escravo, diversidade racial e questões de gênero.

    “A EAF de São Luís, preocupada com a formação humana de seus alunos, leva ao debate público temas imprescindíveis para o fortalecimento da cidadania, pois entendemos que educar significa prover a participação motivada e competente de todos”, diz o diretor-geral da escola, Vespasiano de Abreu da Hora.

    Serão realizadas palestras, oficinas e apresentações artísticas. Representantes de entidades governamentais e de ONGs de São Luís, servidores e alunos da agrotécnica também participarão do evento, que tem o apoio da Associação de Pais de Alunos Excepcionais do Maranhão (Apae-MA) e da Delegacia Regional do Trabalho do Maranhão (DRT-MA).

    A professora Maria Alice Cadete Silva Lisboa, uma das organizadoras do evento e coordenadora do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (Napne), afirma que “a escola ratifica o seu papel social, fortalecendo, com esse evento, as ações afirmativas, que implicam em mudança de postura e de concepção”.

    Debates – Segundo o diretor Vespasiano, debates dessa natureza contribuem para universalizar e incluir setores que estão excluídos da sociedade, dando a eles a essência da oportunidade, ou seja, a possibilidade de serem incluídos na escola. “Assim, a agrotécnica abre espaços para que sejam debatidos internamente temas atuais e relevantes que, certamente, contribuem para o desenvolvimento da comunidade”, finaliza. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Mato Grosso obteve aprovação para oferecer a seus professores o curso de mestrado interinstitucional na área de engenharia elétrica e os de doutorado interinstitucional nas de engenharia elétrica e geotecnia. O investimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela autorização, será de aproximadamente R$ 1,4 milhão.

    O curso de mestrado terá duração de dois anos e os de doutorado, de quatro anos. Todos devem ter início ainda neste primeiro semestre, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que vai oferecer os cursos de mestrado em engenharia elétrica e de doutorado em geotecnia, e com a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a quem caberá o de  doutorado em engenharia elétrica.

    Os professores das duas instituições ministrarão as aulas no próprio Cefet-MT, em turmas de até 20 alunos. O processo seletivo, a ser coordenado pelas universidades, dever ocorrer a partir da segunda quinzena deste mês.

    Segundo o diretor de pós-graduação e pesquisa do Cefet-MT, Ruy de Oliveira, a qualificação interinstitucional prevê, além das aulas, um período de estágio na universidade promotora do curso, com duração de quatro meses para o de mestrado e de nove meses para o de doutorado. “Os programas de qualificação proporcionarão aos servidores do Cefet a obtenção de títulos de mestre ou doutor sem que eles precisem se afastar integralmente da instituição”, disse Oliveira. “O processo de qualificação será determinante com a transformação dos Cefets em institutos federais de educação, ciência e tecnologia, uma vez que os institutos terão entre suas funções a de gerar conhecimento por meio de pesquisas científicas e aplicadas.”

    Assessoria de Imprensa da Setec

     

  • A Escola Agrotécnica Federal de Sousa, Paraíba, promove a 12ª Semana Tecnológica e Empreendedora, a partir de segunda-feira, dia 17, até sexta, 21. O objetivo do encontro é formar e aperfeiçoar o aprendizado de estudantes e ex-alunos e ajudar a comunidade da região.

    O público terá oportunidade de assistir a palestras e participar de 18 cursos, como o de produção de mudas frutíferas, de projetos agropecuários e de tecnologia para produção de maracujá.

    Mais informações pelos telefones (83) 3522-2726, 3522-2727, 3522-2728 e 3522-2729. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • O projeto Escola para Todos inicia na próxima segunda-feira, 24, a formação de 120 professores para o atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santo Antão, Santiago e São Vicente. O Brasil vai enviar seis instrutores para treinar esses multiplicadores que serão capacitados para atuar junto aos deficientes visuais e auditivos. A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde que foi assinado em abril deste ano.

    Os cursos ministrados serão de sistema braille e código matemático unificado e de orientação e mobilidade, ambos destinados a alunos com deficiência visual. Os professores que se dedicarem a esses alunos cursarão, obrigatoriamente, os dois módulos. Já o ensino de língua portuguesa para surdos terá duas turmas. Cada um dos quatro grupos terá 30 cursistas e carga horária de 80 horas.

    Ao Ministério da Educação coube o envio de 190 kits com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e outros 40 kits pedagógicos enviados às coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde, além da seleção dos instrutores, organização do calendário, execução dos cursos e distribuição do material didático pedagógico aos alunos. O Ministério das Relações Exteriores é responsável pelo custeio das passagens e diárias dos brasileiros. Cabo Verde financia a estada dos 120 multiplicadores.

    De acordo com Kátia Marangon, coordenadora geral da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), a iniciativa prova que a cooperação técnica é possível de ser realizada com um baixo custo.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Construída e equipada, no ano passado, pelo Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), a Escola de Trabalho e Produção de Abaetetuba, Pará, que ainda funciona em caráter experimental, deve ser inaugurada oficialmente em maio. Mantida pelo governo do estado, a instituição está empenhada em promover o desenvolvimento sustentável da região. Para isso, oferece a jovens e adultos capacitação para o exercício da cidadania e inserção no mercado de trabalho.

    Dentre os cursos oferecidos, destacam-se os de formação inicial e continuada nas áreas de carpintaria naval, agropecuária, informática, turismo e hospitalidade, além do curso em tecnologia de alimentos.

    A escola conta com ambientes para aprendizagem teórica e prática, como biblioteca multimídia e laboratórios de informática. Segundo o coordenador de ensino, Jordão Reis dos Santos Cardoso, o ensino profissionalizante é compatível com as perspectivas de desenvolvimento do estado e do mercado, nas áreas de educação profissional técnica de nível médio e formação inicial e continuada. A primeira é destinada a alunos que concluíram ou estão concluindo o ensino médio. A segunda visa à qualificação e à requalificação de trabalhadores.

    Tradição - Abaetetuba e Igarapé-Miri são municípios paraenses com tradição na construção de iates. Por isso, a importância do curso de carpintaria naval, com carga de 120 horas, que possibilita a construção de pequenas embarcações. A escola também oferece cursos de informática, com ênfase na inclusão digital, com carga de 64 horas para o básico.

    Na área de agropecuária, são oferecidos os cursos de fruticultura, oleicultura, gestão de negócios, empreendimento rural e higiene e processamento de frutas na agroindústria. Outro curso é o de recepção em turismo, destinado a capacitar profissionais na área de turismo e hospitalidade para trabalhar em hotéis, pousadas, hospitais e lojas. O processo seletivo para o curso em tecnologia de alimentos será realizado em junho.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O foco do segundo dia do Seminário Nacional de Educação Profissional a Distância foi a bem-sucedida experiência da Escola Técnica da Universidade Federal do Paraná (ET-UFPR), que há mais de dois anos oferece cursos técnicos a distância. O seminário será encerrado nesta quarta-feira, 6, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

    Durante visita técnica à ET-UFPR, da qual participaram os secretários de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, e de educação a distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, foram apresentadas as metodologias e os sete cursos oferecidos em 250 municípios, 208 deles no Paraná. “Em julho, teremos os primeiros concluintes, em torno de 5,5 mil alunos, que serão graduados em cursos técnicos a distância”, afirmou o diretor da ET-UFPR, Alípio Leal.

    O modelo adotado pela escola prevê 75% da carga horária de cada curso ministrada no pólo, por meio de teleaulas. Pela televisão, os alunos assistem às aulas, ministradas ao vivo e transmitidas por satélite, e interagem com o professor pela internet ou por telefone. O restante das horas é destinado a atividades auto-instrutivas — os estudantes desenvolvem trabalhos que serão enviados aos professores para correção. Os participantes também são avaliados por meio de provas, aplicadas por monitores e avaliadas por professores. “Cada turma é acompanhada por um monitor, uma espécie de professor auxiliar, que acompanha os alunos presencialmente”, disse Leal.

    Os cursos oferecidos pela ET-UFPR são de gestão pública, radiologia, contabilidade, administração, cooperativismo, secretariado e segurança do trabalho.

    Nesta quarta-feira, será elaborado o documento-síntese do seminário, com os resultados da discussão do dia anterior.

    (Assessoria de Imprensa da UTFPR)

     

Fim do conteúdo da página