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  • Aplicativo auxilia pais, alunos, professores e nutricionistas no acompanhamento da alimentação escolar

    O Dia Nacional da Alimentação na Escola, comemorado nesta segunda-feira, 21 de outubro, reforça a importância de ações voltadas para a educação alimentar e nutricional dos estudantes. O acompanhamento de todos nessas iniciativas é incentivado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com o aplicativo e-PNAE.

    Com a ferramenta em mãos, pais, alunos, professores, nutricionistas e toda a comunidade interessada pode acompanhar e avaliar a alimentação escolar oferecida nas escolas públicas do país. As refeições são realizadas com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), coordenado pelo FNDE.

    O PNAE conta com um orçamento de R$ 4 bilhões para 2019. Por meio do aplicativo, qualquer cidadão pode verificar se esses recursos estão sendo investidos de maneira correta em suas regiões. “É uma ferramenta de controle social que segue as premissas do Presidente da República, Jair Bolsonaro, e do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, de dar transparência às ações do governo federal”, destaca o presidente do FNDE, Rodrigo Dias.

    Dias ainda ressalta que a plataforma é um canal direto com os pais e estudantes, ou seja, aqueles que realmente são beneficiados pelas políticas de alimentação nas escolas.

    Com os recursos do programa, é possível alimentar mais de 40 milhões de alunos, o que representa cerca de 20% da população brasileira, que estudam nas mais de 160 mil escolas públicas espalhadas pelo país. Diariamente, são cerca de 50 milhões de refeições, planejadas por mais de oito mil nutricionistas e monitoradas por 80 mil conselheiros de alimentação escolar, o que neste ano envolve um orçamento de R$ 4 bilhões.

    O app - Uma das funcionalidades disponíveis no e-PNAE é a possibilidade de verificar se a rede de ensino está ou não em dia com a prestação de contas. Ou seja, se ela enviou corretamente ao FNDE as informações sobre investimento dos recursos repassados.

    A Diretora de Ações Educacionais do FNDE, Karine Santos, explica que se determinada rede ficar inadimplente com a prestação de contas, por exemplo, imediatamente o repasse dos recursos é suspenso, o que prejudica diretamente o estudante. “Com o aplicativo, todos têm acesso rápido e fácil a essa informação e, consequentemente, podem cobrar soluções dos gestores locais”, esclarece a diretora.

    No aplicativo, é possível saber quem é o nutricionista responsável por cada escola, quem são os conselheiros de alimentação escolar vinculados a ela e entrar em contato com cada um desses profissionais. Além disso, há informações e dicas de alimentação saudável, por meio de um jogo interativo, no qual os participantes têm a possibilidade de aprender sobre diversos assuntos relacionados à alimentação.

    O e-PNAE está disponível para download de forma gratuita na Apple Store e no Google Play.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Saboroso, variado e colorido. É assim o cardápio de merendas da Escola Municipal Francisco Leite, em Salvador. Lá, cerca de 850 alunos recebem diariamente uma alimentação balanceada. Responsável pela cantina da escola há dez anos, Cláudia Antônia Bispo dos Santos, 44, está sempre buscando novas formas de estimular o consumo de alimentos saudáveis.

    Uma mistura bem temperada de soja, frango e verduras variadas é a nova invenção de sucesso da merendeira. O enroladão saudável, aprovado por alunos e professores, é um dos finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    “Eu me sinto muito feliz por expressar meu trabalho através das minhas receitas”, diz Cláudia. “Com essa merenda, eu achei que mudou tudo por aqui. Os meninos não comiam soja nem verdura e agora comem.”.

    Para a merendeira, a escola é um local privilegiado para formação de bons hábitos, principalmente quando se trata de crianças. “A maioria das crianças tem muita dificuldade de comer, o que muitas vezes vem de família”, afirma. “Aqui na escola, ensinamos os meninos a comer de tudo um pouco, variamos as verduras e até o jeito de cortar.”

    De acordo com as normas do Pnae, uma alimentação saudável requer multidiversidade de ingredientes. O equilíbrio entre carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais é fundamental para suprir as necessidades nutricionais de cada faixa etária.A merendeira Cláudia Santos garante que sempre busca novas formas de estimular entre os estudantes o consumo de alimentos saudáveis (foto: divulgação)

    A nutricionista Higina Batista do Nascimento, 39 anos, observa que merenda não é lanche. “Nós oferecemos uma alimentação saudável, que possui um cálculo nutricional e uma avalição dos alimentos por profissionais”, diz. Ela destacou também a importância da criatividade na cozinha como forma de introduzir novos alimentos. “A soja é uma das opções de proteína que tem mais rejeição nas escolas, mas com criatividade conseguimos introduzir no cardápio.”

    Gestora da unidade em Cajazeiras (BA) há dez anos, Maria Adelma Conceição Lins, 44, afirma que toda comunidade escolar está entusiasmada com a participação da receita no concurso. Ela conta que todos participaram de um almoço e de uma caixinha para arrecadar fundos para a viagem da equipe a Brasília. “Estamos vivendo um momento de muita alegria”, afirma. “Cláudia é uma lutadora, está sempre disposta a ajudar. Temos certeza que ela vai ganhar.”

    A diretora observou ainda que o interesse dos alunos pelo ensino e pela alimentação aumentou. “Eles sempre querem saber qual é o lanche. Então, na sexta-feira, já divulgamos o cardápio da próxima semana”, diz. “Assim, eles já ficam sabendo qual merenda gostosa vai estar esperando por eles.”

    Conheça a receita do enroladão saudável

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Em visita ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para conhecer o programa brasileiro de alimentação escolar, na manhã desta segunda-feira, 9, uma comitiva do governo peruano informou que pretende fechar um acordo de cooperação técnica com o Brasil. “Ao conhecer a realidade brasileira, poderemos fazer mudanças para melhorar nosso próprio programa”, disse Marin Ochoa, chefe da delegação do Peru e coordenador de cooperação internacional do Programa Nacional de Assistência Alimentar (Pronaa).

    “Para que um programa de alimentação escolar realmente funcione, é importante que seja um programa de estado, e não de governo, com continuidade e com arcabouço legal”, afirmou o presidente do FNDE, Daniel Balaban, ao receber a comitiva.

    Nos próximos dias, os peruanos vão conhecer detalhadamente o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e visitar escolas e creches em Brasília e Formosa (GO), para ver de perto seu funcionamento. Além disso, vão se reunir com órgãos parceiros do FNDE na merenda escolar, como os ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

    Referência internacional na área, o programa brasileiro atua há 55 anos e atende 47 milhões de alunos da educação básica. O programa também tem papel fundamental no desenvolvimento da agricultura familiar, pois 30% dos recursos repassados pelo FNDE para a merenda têm de ser investidos na compra de produtos desse setor – algo em torno de R$ 900 milhões em 2010. Hoje, 13 países mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE em torno da alimentação escolar, como Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O concurso foi idealizado para valorizar o papel dos profissionais da merenda, além de promover a formação de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (foto João Neto/MEC – 10/9/15)Merendeiros e merendeiras de todo o país têm até 2 de novembro para fazer a inscrição no concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. O prazo, que expiraria no dia 25 próximo, foi prorrogado para permitir que mais pratos regionais sejam adicionados ao cardápio, que já conta com dezenas de iguarias servidas diariamente nas escolas de todo o Brasil.

    Até agora, São Paulo, Minas Gerais e Paraná são as unidades da Federação com mais receitas cadastradas. Todos os 26 estados e o Distrito Federal estarão representados no concurso.

    Com a iniciativa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) busca valorizar o papel dos profissionais da merenda, além de promover a formação de hábitos alimentares saudáveis, tanto no ambiente escolar quanto fora dele. Também é uma forma de comemorar os 60 anos da alimentação escolar no Brasil.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é considerado referência internacional para países interessados em criar ou aprimorar políticas na área. Atualmente, mais de 42 milhões de estudantes brasileiros são beneficiados pelo programa.

    Para participar do concurso, a merendeira ou o merendeiro deve inscrever a receita na página eletrônica do concurso e mobilizar a escola na qual trabalha para desenvolver pelo menos uma atividade de educação alimentar e nutricional que tenha a ver com a preparação inscrita. A escolha ocorrerá em quatro etapas, nas quais serão selecionadas as receitas mais elaboradas e saborosas de cada região. Os cinco vencedores da etapa nacional ganharão uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil.

    Os profissionais que já fizeram a inscrição devem observar os novos prazos, conforme a tabela. Além das inscrições, foram prorrogadas as datas das etapas estaduais e regionais, bem como as fases de divulgação dos resultados.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Com o objetivo de incentivar e valorizar experiências de sucesso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, lança o concurso Boas Práticas de Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. O objetivo é reconhecer as melhores ações desenvolvidas nos estados e municípios brasileiros. As inscrições começam nesta sexta-feira, 31, e vão até 14 de maio, na página de educação corporativa do FNDE na internet.

    A ação faz parte das comemorações dos 62 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Serão escolhidas 25 práticas de sucesso que farão parte de um caderno especial a ser lançado pelo FNDE em outubro deste ano.

    As práticas podem ser inscritas por gestores, nutricionistas, agricultores familiares, assistentes técnicos de extensão rural, conselheiros de alimentação escolar, pesquisadores, comunidade acadêmica e demais atores envolvidos na execução do programa em suas regiões.

    “A expansão da agricultura familiar no âmbito da alimentação escolar é um avanço que deve ser reconhecido e valorizado”, ressalta o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. “Quando as secretarias estaduais e municipais de educação investem em produtos de pequenos produtores, o desenvolvimento econômico da região é estimulado.” Ele lembra que a partir da Lei nº 11.947/2009, ao menos 30% do valor repassado pelo Pnae deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar.

    As 25 entidades executoras responsáveis pelas melhores práticas também serão contempladas com uma placa comemorativa de reconhecimento, e as entidades e os autores dos relatos receberão a autorização para utilizar um selo de premiação nos materiais de divulgação impressa ou eletrônica.

    Informações sobre as regras do processo seletivo podem ser obtidas no edital do concurso, disponível na página do Pnae, no site do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE 

  • Chegou a hora de nutricionistas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e presidentes dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) escolherem as receitas de seus estados que seguirão para a etapa regional do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, o concurso visa valorizar o papel dos merendeiros na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas brasileiras.

    Com mais de 2 mil inscritos, a segunda edição do concurso já passou da fase eliminatória e, agora, as 1.284 receitas selecionadas seguirão para votação estadual. Assim como na primeira edição, a criatividade é o principal componente dos pratos, que são feitos com ingredientes típicos de todas as regiões brasileiras, a exemplo do pequi, vinagreira, tucupi, açaí, pinhão e taioba.

    “Além de valorizar o trabalho de quem tanto se esforça para garantir uma alimentação de qualidade às nossas crianças, queremos mostrar o quanto o Brasil é rico em variedades de alimentos que podem ser oferecidos de maneira saudável e criativa nas escolas. Acreditamos que as receitas apresentadas poderão inspirar profissionais que trabalham com a merenda nos mais variados lugares do país”, afirma o presidente o FNDE, Silvio Pinheiro.

    Cada nutricionista e presidente de CAE tem até o dia 15 de agosto para escolher quatro receitas que melhor representam seus estados. É importante que sejam observados os critérios criatividade, valorização de hábitos locais e viabilidade da receita no PNAE – ou seja, possibilidade de replicação da receita no contexto da alimentação escolar.

    As escolhidas seguirão para a etapa regional e, em seguida, para a etapa nacional, na qual as 15 receitas finalistas serão degustadas por um júri composto por cinco pessoas: um estudante da rede pública acima de 12 anos, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar, um chefe de cozinha reconhecido pela crítica e um representante das entidades parceiras do Pnae. O júri vai apontar, então, as cinco receitas vencedoras do concurso, uma por região. Os campeões receberão um prêmio de R$ 4,8 mil e uma viagem internacional.

    As receitas selecionadas na etapa eliminatória e o link para votação estão disponíveis na página do concurso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE



  • O Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) anunciaram, nesta quinta-feira, 26, no auditório do Sebrae Nacional, em Brasília, as cinco vencedoras do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. A competição, promovida pelo FNDE, autarquia do MEC, recebeu mais de 2 mil inscrições na fase inicial. Seu objetivo é valorizar o papel das merendeiras e merendeiros que trabalham diariamente em prol da alimentação de qualidade nas escolas públicas do Brasil e, assim, promover a alimentação saudável e mobilizar a comunidade escolar para a temática da educação alimentar e nutricional.

    Gilda Rosângela Cordeiro, representante do estado de Pernambuco, foi a vencedora da região Nordeste. A merendeira trabalha na Escola Estadual Juazeiro, no município de Tacaratu, na região do Sertão pernambucano e escolheu participar da competição com o prato Caldo Nordestino.

    O Caldo Nordestino de Gilda é feito com mandioca, couve e coxão de bode. A merenda é servida para os 259 alunos da Escola Juazeiro. “O principal ingrediente do meu prato é amor e carinho pelos estudantes. Amo minha profissão, para mim a mais importante do mundo. Os ingredientes do prato vêm da agricultura familiar e da horta da escola”, contou Gilda, sem esconder a felicidade por sair vitoriosa na disputa e faturar o prêmio de R$ 6 mil e uma viagem ao Caribe, com tudo pago.

    Merendeiras de todo o Brasil disputaram a final do Concurso Melhores Receitas, em Brasília (Foto: André Nery/MEC)

    Outra vencedora foi Daniela Fernanda Felizardo, representante da região Sul. De Bento Gonçalves, ela faturou o prêmio com o prato Polenteca. “Receber esse prêmio é muito gratificante. Não é só cozinhar. Você pode ter todos os temperos à sua disposição, só que o tempero principal é o que você leva no coração, que escorre pelas suas mãos, que é o amor, o carinho e a dedicação”, contou, emocionada, Daniela Felizardo.

    Campeãs – O concurso premiou cinco merendeiras, uma em cada região do país. Na região Norte, Maria Cláudia Ferreira dos Santos venceu com o prato Macarronada Paraense. Debora de Souza Leal Ribeiro, representando a região Centro-Oeste, faturou o primeiro lugar com o prato Legumes ao Creme de Milho. Luciana Aparecida Pinheiro, representando a região Sudeste, com o prato Arroz Minerim. Gilda Rosângela Cordeiro, representando a região Nordeste, com o prato Caldo Nordestino, e Daniela Fernanda Felizardo, na região Sul, com o prato Polenteca.

    Para o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, esse concurso mostra a qualidade da merenda oferecida para os alunos e destaca a importância de iniciativas como essa. “Esses concursos são de fundamental importância para a melhora da qualidade da educação. No final de tudo isso, o que importa é que essas merendeiras estão ajudando a transformar a educação brasileira”, afirmou o secretário.

    O presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, destacou a qualidade dos pratos apresentados diante das dificuldades encontradas pelas merendeiras no dia-a-dia. “É no cenário de dificuldade que a gente percebe que, muitas vezes, a cozinha não está preparada, não tem os equipamentos necessários. Mas vocês, com carinho, dedicação e experiência, conseguem fazer com que esse alimento chegue a nossas crianças”, disse Pinheiro.


    Assessoria de Comunicação Social 

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e reforçar a importância da educação alimentar e nutricional nas escolas públicas do país (foto: João Bittar/MEC – 12/5/11)Para marcar os 60 anos das primeiras iniciativas do governo federal na área de alimentação escolar, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançam, nesta quinta-feira, 10, em Brasília, o concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Serão selecionadas, premiadas e divulgadas receitas de profissionais que preparam a merenda nas escolas públicas do país.

    As inscrições serão abertas na sexta-feira, 11, e se estenderão até 25 de outubro próximo. Realizado em quatro etapas, o concurso elegerá, ao final, as cinco melhores receitas, uma de cada região.

    O concurso será lançado às 11h, no Centro de Ensino Fundamental 2, da Cidade Estrutural, uma das administrações regionais do Distrito Federal. Está prevista a participação dos ministros da Educação, Renato Janine Ribeiro; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e da Saúde, Arthur Chioro.

    Os vencedores receberão prêmio de R$ 5 mil e uma viagem internacional, além de conjunto de manipuladores de alimentos, com touca e avental personalizados, e certificado de participação. Também terão a oportunidade de participar de curso de elaboração de receitas e boas práticas na alimentação escolar. “O objetivo do concurso é valorizar o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e reforçar a importância da educação alimentar e nutricional”, afirma o presidente do FNDE, Idilvan Alencar.

    A primeira etapa será eliminatória. Podem participar redes de ensino que alcancem pontuação mínima em relação a critérios relevantes na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), como contar com nutricionista, responsável técnico, cadastrado no FNDE e usar 30% dos alimentos oriundos da agricultura familiar, entre outros aspectos.

    Após a fase eliminatória, serão realizadas as etapas estaduais, nas quais serão selecionadas cinco receitas em cada estado e no Distrito Federal. Em seguida, a disputa se dará em nível regional. Cada região do país escolherá três receitas para a fase final, em Brasília, em 17 e 18 de dezembro próximo.

    Seleção — A escolha das melhores receitas, nas fases estadual e regional, contará com a participação de nutricionistas cadastrados e de presidentes de conselhos de alimentação escolar (CAE). Os votos, dados pela internet, na página do concurso, devem se basear na criatividade, na valorização de hábitos locais e na viabilidade da receita no Pnae — possibilidade de replicação no contexto da alimentação escolar.

    Para participação na etapa regional, os responsáveis pelas receitas devem ainda inserir, na página do concurso na internet, a descrição de atividade de educação alimentar e nutricional, desenvolvida na escola, relacionada à receita classificada.

    Na etapa final, as 15 receitas classificadas serão avaliadas por comissão formada por um estudante da rede pública de educação básica, um chefe de cozinha, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar e um representante de entidades públicas parceiras do Pnae. As receitas serão preparadas durante a fase final, em Brasília. A comissão julgadora apontará a melhor de cada região.

    As inscrições devem ser feitas na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Na preparação para a Conferência Nacional de Educação 2014 (Conae), a rede social da Conae realiza nesta quarta-feira, 16, a webconferência Dia Mundial da Alimentação e a Educação. O encontro acontece às 9 horas, no auditório do anexo 2 do Ministério da Educação, em Brasília, e será transmitido via internet.

    A webconferência discute o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e sua importância no enfrentamento da fome e aprimoramento da qualidade da educação. Também estarão em pauta as ofertas alimentares do cerrado no âmbito da alimentação escolar. Os temas fazem parte do eixo 4 do Documento de Referência da Conae 2014 – Qualidade da educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem.

     

    Participam da conferência Rosane Nascimento, da coordenação-geral do Programa Nacional da Alimentação Escolar, do FNDE; e Heloísa Alves Sousa Falcão, pesquisadora do Instituto Federal de Brasília.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse o evento na rede social da Conae

     

     

     

  • Ação visa a conscientizar estudantes sobre a importância de escolhas alimentares mais saudáveis


    Bons resultados de aprendizagem e desenvolvimento são alcançados a partir de diversos fatores e um deles é a alimentação equilibrada. De acordo com Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pelo financiamento de mais de 60% da educação básica do país, 413 escolas públicas finalizaram a Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) 2019. Confira a lista.

    A jornada tem o objetivo de incentivar o debate e a prática de atividades de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar e dar visibilidade às ações de EAN já desenvolvidas nas escolas públicas de educação infantil e anos iniciais e finais do ensino fundamental.

    Segundo o coordenador-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Valmo Xavier, a iniciativa tem como norte “a prevenção da obesidade infantil no ambiente escolar’’.

    Em linhas gerais, a iniciativa consiste na seleção, divulgação e publicação das ações de EAN executadas nas escolas. A jornada começou nas creches e, com o passar dos anos, foi implementada na pré-escola e no ensino fundamental.

    De 788 escolas públicas participantes desta edição, 413 concluíram a jornada, ou seja, completaram todas as etapas.

    Confira abaixo os temas de cada etapa:

    • Merendeira como agente transformadora da alimentação escolar 
    • Sustentabilidade na Alimentação Escolar
    • Imagem corporal e bullying
    • Movimento + Comida de Verdade = Saúde

    O FNDE disponibilizou materiais virtuais relacionados a cada tema para ajudar no planejamento e execução das ações, como vídeos, artigos científicos e documentos técnicos. Os participantes enviaram, em cada etapa, uma breve descrição da ação executada e uma foto que comprovasse a realização daquela ação.

    Os participantes que concluem a jornada recebem um Certificado de Menção Honrosa em nome do nutricionista, do diretor da escola, do coordenador da jornada e da escola.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • A pernambucana Gilda Rosângela Cordeiro foi a vencedora da região Nordeste no Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, com o Caldo Nordestino Nutritivo (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Após alguns meses de expectativa e depois de passarem por quatro fases do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, as merendeiras vencedoras de cada região do país foram anunciadas no último dia 26. A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. As receitas vencedoras serão divulgadas na íntegra nas próximas semanas no portal do MEC.

    A merendeira Gilda Rosângela Cordeiro foi a representante do estado de Pernambuco, ganhadora da região Nordeste. Ela trabalha na Escola Estadual Juazeiro, no município de Tacaratu, na região do sertão pernambucano, e escolheu participar da competição com o prato Caldo Nordestino.

    O Caldo Nordestino de Gilda é feito com mandioca, couve e coxão de bode, itens advindos da agricultura familiar e da horta da escola. A merenda é servida para os 259 alunos da escola. “O principal ingrediente do meu prato é amor e carinho pelos estudantes. Amo minha profissão; para mim, é a mais importante do mundo”, destaca Gilda, sem esconder a felicidade por sair vitoriosa na disputa e faturar o prêmio de R$ 6 mil e uma viagem ao Caribe, com tudo pago.

    Confira a receita:

    O caldo nutritivo de Gilda leva carne de bode e mandioca, entre outros ingredientes (Foto: Mariana Leal/MEC)Caldo Nordestino Nutritivo
    Tempo de preparo – 1h30
    Número de porções – 10


    Ingredientes:

    1kg de carne de ovino (bode)
    200g de cebola crua
    150g de tomate vermelho maduro cru
    100g de pimentão verde cru
    30g de alho cru
    10g de pimenta de cheiro
    10g de açafrão
    20g de folha de louro
    20ml de limão tahiti espremido
    20g de sal de cozinha
    20g de semente de cominho
    100g de couve crua
    1kg de mandioca crua ou cará
    3L de água

    Modo de Preparo:

    Cozinhe a mandioca ou o cará com 2 litros de água
    e reserve. Tempere a carne de bode com sal, alho, limão, tempero seco, folhas de louro e o açafrão. Junte o tomate, a cebola, o pimentão, a pimenta de cheiro e refogue por 2 minutos.

    Acrescente 1L de água, o coentro e cozinhe até que a carne fique bem macia. Bata a mandioca ou o cará no liquidificador com a água do cozimento em velocidade máxima por aproximadamente 3 minutos. Misture a macaxeira ou cará batido no liquidificador com a carne de bode cozida; caso seja necessário, acrescente um pouco mais de água.

    Corte a couve em tirinhas bem finas e misture ao caldo. Leve para cozinhar em fogo baixo por dez minutos, mexendo de vez em quando. Desligue o fogo, salpique cheiro verde e sirva.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Resolução do FNDE definiu regras para a distribuição de gêneros alimentícios do PNAE durante a suspensão das aulas

    O Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicaram nesta segunda-feira, 13 de abril, uma resolução com orientações para que secretarias de Educação de estados, do Distrito Federal e de municípios realizem a distribuição de alimentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A medida garante a alimentação de estudantes das redes públicas da educação básica que estão com aulas suspensas.

    De acordo com o documento, publicado na edição de hoje do Diário Oficial de União (DOU), os alimentos devem ser distribuídos em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do PNAE como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

    A presidente do FNDE, Karine Santos, destaca que o programa atende, diariamente, 40 milhões de estudantes das redes públicas de ensino. “Muitos deles faziam a principal refeição do dia nas unidades de ensino. Precisamos então garantir, neste período de recolhimento e isolamento social, alimentação adequada a esses alunos, direito que está previsto na Constituição Federal”, destaca.

    A resolução é publicada após o governo federal, em caráter excepcional, autorizar a distribuição de alimentos adquiridos com recursos PNAE aos pais ou responsáveis de alunos de escolas públicas. A lei permanece vigente até o fim do período de suspensão das aulas em razão de situação de emergência ou calamidade pública, resultado da pandemia de coronavírus.

    Cuidados – Para resguardar a saúde das famílias dos estudantes, o FNDE orienta estados e municípios a fazer a entrega dos kits de alimentos nas residências dos beneficiários ou que apenas um familiar do estudante busque na unidade escolar. A ideia é evitar aglomerações. “Pedimos que apenas um familiar vá buscar o kit de alimentos e que seja feita uma desinfecção dos pacotes e embalagens ao chegar em casa”, afirma a presidente do FNDE.

    Compras – A resolução do FNDE também traz orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período. As chamadas públicas, por exemplo, poderão ser feitas de forma remota. Além disso, toda a documentação para habilitação, os projetos de venda e contratos podem ser enviados em formato digital. “Todas essas medidas foram pensadas para evitar aglomerações e para manter o necessário isolamento social”, reforça Karine Santos.

    Cartilha – As regras sobre a distribuição de alimentos às famílias e as orientações sobre as compras da agricultura familiar estarão dispostas numa cartilha produzida pelo FNDE. O documento servirá para auxiliar gestores educacionais, nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e demais agentes envolvidos na execução do PNAE. A cartilha será publicada em breve no portal do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Deixar uma criança com água na boca diante de um legume não é fácil. E se o desafio é vivenciado diariamente em casa, na escola a situação não é muito diferente. Por isso, no Centro Municipal de Ensino Futuro Brilhante, em Tangará da Serra, Mato Grosso, o jeito encontrado para fazer os vegetais terem sucesso entre os pequenos foi apresentá-los de forma mais criativa e saborosa.

    Criada pela merendeira Nelsi Hoffmann Cassemiro, 43 anos, a torta de legumes tornou-se o caminho mais eficiente para incluir abobrinha, cenoura, chuchu, milho e outros alimentos não tão populares no cardápio dos estudantes de 1 a 4 anos de idade. “Vendo que as crianças não aceitavam bem os legumes, feitos como salada, peguei uma receita que minha mãe fazia e adaptei aos ingredientes da creche”, diz Nelsi. “Logo, elas começaram a aceitar.”

    A receita nasceu da necessidade de tornar mais saudável a rotina alimentar de quem torcia o nariz para os legumes, mas acabou levando a escola à final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. A competição nacional, promovida pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), recebeu mais de duas mil inscrições de pratos servidos em escolas de todas as regiões do país e chega à última etapa neste mês de janeiro.

    Antes do concurso, a receita já tinha sido aprovada pelos alunos. Com a competição, Nelsi viu a chance de incentivar outras crianças a consumir os legumes e não teve dúvidas em inscrever a torta. “Geralmente, a salada ficava muito no prato, mesmo com a gente incentivando os alunos a comer”, afirma a merendeira, há dois anos na função. “Então, experimentei fazer dessa forma e teve uma aceitação ótima.”

    Os ingredientes vêm da agricultura familiar daquela região mato-grossense. A atenção aos legumes na escola Futuro Brilhante é iniciativa antiga, que inspirou Nelsi. Com o projeto Alimentação Saudável, os professores trabalharam histórias e receitas com frutas, legumes, verduras e temperos naturais em sala de aula. Desenhos, músicas, recortes e degustações foram algumas das estratégias lúdicas para facilitar o contato das crianças com os alimentos.

    A merendeira Nelsi Cassemiro considera importante a viagem a Brasília: “Se eu não voltar vitoriosa, também não vou ficar triste; vai ser um aprendizado” (foto: divulgação)Aprendizado — Orientada pela equipe nutricional do município, que sempre acompanha o trabalho das merendeiras da escola, Nelsi diz que, além do cardápio a ser seguido, recebe formações periódicas por meio de palestras. “Aprendemos os cuidados com o manuseio dos alimentos e o que oferecer para as crianças que têm alergia”, diz. “E também a incentivar os alunos a comer legumes e verduras e a não desperdiçar.”

    E os resultados são visíveis, ela diz, com orgulho. Com os alunos ainda muito pequenos, em fase de introdução alimentar, Nelsi lembra-se de um que, no começo de 2014, rejeitava os diversos pratos do cardápio escolar. Com o cuidado e o estímulo das merendeiras, ao final do ano ele já não recusava a merenda. “A gente foi incentivando, e ele foi aceitando bem a comida. Dá gosto de ver isso.”

    Confiança — Antes de chegar à cozinha, Nelsi trabalhou nos serviços gerais da escola. Quando surgiu a vaga para merendeira, ela aproveitou logo a oportunidade. “A cozinha é meu ponto forte, sempre gostei”, afirma. “Mas cozinhar para crianças tem um jeitinho diferente porque elas são mais sinceras: quando não gostam da comida, elas falam mesmo.”

    Como os alunos da escola Futuro Brilhante gostaram da torta de legumes, Nelsi passou a considerar reais as chances de ganhar a competição. “Só o curso (de cozinha experimental) que a gente vai fazer em Brasília já vai ser muito bom”, destaca. “Se eu não voltar vitoriosa, também não vou ficar triste; vai ser um aprendizado.”

    Nelsi anuncia uma carreata pelas ruas da cidade quando voltar, independentemente do resultado da final. “Mas, se Deus quiser, eu vou sair vencedora”, diz, confiante.

    Brincadeira de lado, para Nelsi, o mais importante da participação é a experiência e o reconhecimento proporcionados pelo concurso. Numa das etapas, ela fez o passo a passo da receita com os pequenos alunos. “Geralmente, a merendeira não tem um reconhecimento tão grande, e participar desse concurso, chegar aonde eu cheguei, já é uma vitória”, comemora.

    A receita de torta de legumes de Nelsi Cassemiro pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os recursos para a merenda escolar podem não chegar para os municípios que não regularizarem a situação de seus conselhos (Foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC)Mais de 780 entes federativos podem ficar sem os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devido a irregularidades na situação dos conselhos de alimentação escolar. Esses conselhos são responsáveis por acompanhar a execução do programa em cada localidade do país. Caso estejam com mandato vencido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fica impedido de transferir os recursos federais para a alimentação escolar.

    No total, 780 municípios estão com seus conselhos de alimentação escolar (CAE) vencidos. Seis estados – Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Sergipe – estão na mesma situação. “Se esses entes não regularizarem a situação rapidamente, podem ficar sem os recursos da próxima parcela do Pnae”, afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.

    Este ano, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar 44 milhões de alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos). O dinheiro é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, e deve ser utilizado na aquisição de gêneros para a alimentação escolar.

    Contas– Municípios, estados e o Distrito Federal têm prazo até 30 de abril para enviar as prestações de contas de 2011 e 2012 do Pnae por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), disponível no portal eletrônico do FNDE. As contas serão analisadas inicialmente pelos conselheiros do CAE, que terão até 14 de junho de 2013 para registrar seus pareceres, aprovando ou não as contas, no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon).

    O mesmo prazo vale para o envio das prestações de contas do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Quem não cumprir a determinação pode ficar sem os recursos dos três programas enquanto não regularizar a situação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja a lista de entes com CAEs vencidos

    Acesse o SiGPC

    Acesse o portal eletrônico do FNDE
  • Os conselhos de Alimentação Escolar (CAE) e de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Cacs), responsáveis por analisar a prestação de contas de municípios, estados e Distrito Federal, têm prazo até 9 de agosto para enviar on-line os dados referentes aos programas nacionais de Alimentação Escolar (Pnae) e de Transporte Escolar (Pnate).

     

    A Resolução nº 24/2013 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estabelece orientações, critérios e procedimentos sobre o uso obrigatório do Sistema de Gestão de Conselhos (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Por meio desse sistema informatizado, os conselheiros sociais devem emitir parecer conclusivo sobre as prestações de contas, que devem ser enviadas pelos gestores por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC – contas on-line).

     

    Mais informações na Central de Atendimento, pelo telefone 0800-616161 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Os conselhos de Alimentação Escolar (CAE) e de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Cacs), responsáveis por analisar a prestação de contas de municípios, estados e Distrito Federal, têm prazo até 9 de agosto próximo para enviar on-line os dados referentes aos programas nacionais de Alimentação Escolar (Pnae) e de Transporte Escolar (Pnate).

    A Resolução nº 24/2013 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) estabelece orientações, critérios e procedimentos sobre o uso do Sistema de Gestão de Conselhos (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Os conselheiros sociais devem usar esse meio informatizado para emitir parecer conclusivo sobre as prestações de contas, que devem ser enviadas on-line no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC – contas on-line).

    Mais informações na Central de Atendimento, pelo telefone 0800-616161 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Os alimentos adequados para crianças de quatro a 12 meses e após os 12 meses e nas fases seguintes, até os cinco anos, são detalhados em publicação do FNDE (foto: João Neto/MEC – 13/6/13)Estados e municípios que mantêm creches e pré-escolas públicas ou filantrópicas, com matrículas de crianças até cinco anos de idade, recebem repasse maior de recursos do governo federal para a alimentação escolar. Para cada criança até três anos de idade atendida em creches, o governo transfere R$ 1 por dia letivo. Para aquelas da pré-escola, de quatro a cinco anos de idade, o valor cai para R$ 0,50.

    O aumento da transferência de verbas da União para as creches foi definido em maio de 2012, quando a presidenta da República, Dilma Rousseff, lançou o programa Brasil Carinhoso, dedicado à infância. O valor por dia letivo para cada estudante passou de R$ 0,60 para R$ 1 — reajuste de 66%.

    A participação da União com a transferência de recursos tem o objetivo de atender as necessidades nutricionais dos estudantes durante a permanência na escola; contribuir para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento; formar hábitos saudáveis, prevenir a obesidade e iniciar a educação alimentar que será levada para a vida.

    Além do repasse de recursos, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) elaboraram manual — Orientação para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos — para ajudar as escolas na tarefa de promover o desenvolvimento infantil e da saúde. O documento contém orientações sobre a merenda para cada etapa da educação básica. O capítulo que trata da educação infantil, por exemplo, salienta que cabe às creches proporcionar condições de garantia para o desenvolvimento do potencial de crescimento adequado e a manutenção da saúde integral das crianças, envolvendo aspectos educacionais, sociais, culturais e psicológicos.

    O guia recorre à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Ministério da Saúde para recomendar o aleitamento materno, que deve exclusivo nos primeiros seis meses de vida e complementar até dois anos de idade ou mais. Os profissionais da educação infantil encontram no documento informações sobre benefícios e vantagens da amamentação e sugestões sobre a aplicação desses conhecimentos para apoiar a prática entre as mães. Para o período em que o bebê estiver na creche, o manual recomenda aos educadores que ofereçam alimentos líquidos em copos ou colheres e que orientem as mães a manter a amamentação de manhã e à noite.

    O documento detalha os alimentos adequados para crianças de quatro a 12 meses e após os 12 meses e nas fases seguintes, até os cinco anos. Aponta ainda como devem ser definidos os cardápios no lanche, almoço e jantar e destaca a importância e o papel do nutricionista. Estão descritos também itens de uso restrito nessa etapa da vida, como sal, açúcar e gordura. Devem ser evitados refrigerantes, sucos industrializados, doces, balas, chocolates, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos, frituras, café, chá-mate, chá-preto e mel. Esses alimentos, diz o manual, contêm excesso de gordura, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, promover carências de vitaminas e minerais e aumentar o risco de alergias e de obesidade.

    Constam ainda do manual informações, recomendações e cardápio para uma semana, com descrição dos alimentos para o lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. A escolha e forma de preparação dos alimentos também estão detalhadas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o manual Orientação para a Alimentação Escolar na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos

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  • Melhores receitas da alimentação escolarEra sempre a mesma coisa: no prato das crianças do Centro de Educação Infantil Municipal Restinga, na cidade catarinense de Mafra, o quibebe sobrava. A receita, que tem como carro-chefe o purê de abóbora, definitivamente, não fazia sucesso. “Um dia, tinha sobrado muito, e eu não gosto de jogar comida fora. Pensei: ‘Não vou estragar’!”, conta Jucélia Alves Boneta, merendeira há 13 anos, que não se conformava com a recusa dos alunos. Daí, um novo prato: o nhoque de abóbora. “Elas adoraram, mas eu não disse que era de abóbora”, diz Jucélia, ao revelar o segredo do sucesso.

    A novidade foi tão bem aceita que, nos dias seguintes, os alunos só queriam o prato inventado pela “tia Ju”. Diretora e professores também aprovaram. Faltava a nutricionista do município, que levou a receita para a capacitação anual das merendeiras de Mafra e a testou com as outras profissionais. Resultado: aprovação com louvor. Desde então, cerca de três anos atrás, o nhoque de abóbora criado para não desperdiçar comida entrou no cardápio da merenda escolar da cidade. “Aqui, todo mundo gosta”, garante Jucélia.

    Quando surgiu a notícia do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os parceiros de trabalho incentivaram Jucélia a inscrever a receita do nhoque de abóbora, que agora está entre as 15 finalistas da competição nacional, que teve mais de duas mil candidatas. “Às vezes, eu nem acredito que é verdade, que estou classificada”, diz, como se lembrasse a si mesma.

    A merendeira Jucélia fez tanto sucesso entre alunos e professores da escola Restinga, que seu nhoque de abóbora foi adotado nas outras escolas de Mafra (Foto: Divulgação) Jucélia conta que, antes de chegar à escola, não tinha muito talento para a cozinha. “Eu era boa em queimar feijão”, diz, entre risos. “Na verdade, aprendi a cozinhar no colégio; adoro trabalhar ali, é a minha segunda casa. Amo o que eu faço.”

    Evolução — Dos 13 anos de experiência na merenda escolar, uma década no CEIM Restinga, ela conta que viu a alimentação servida nas escolas evoluir nesse período. Segundo Jucélia, o acompanhamento de nutricionistas sempre existiu, mas hoje é cada vez mais próximo e lúdico. Além de passar o cardápio do que deve ser servido na escola, os profissionais de nutrição do município promovem ao menos uma formação por ano, durante as férias de julho, para todas as merendeiras de Mafra. Uma ação realizada na própria escola foi o teatrinho. Com uma adaptação da clássica história de Chapeuzinho Vermelho, em que a merendeira atuou como a mãe da menina, as crianças foram incentivadas não apenas a comer, mas a comer bem, com legumes e verduras.

    Além disso, e essa é a grande diferença na opinião de Jucélia, parte dos alimentos é comprada dos agricultores locais, o que garante mais qualidade. “As verduras que a gente recebia antes vinham do mercado, chegavam amassadas, velhas”, diz. “Agora, elas vêm da agricultura familiar, os próprios agricultores vêm deixar na escola. Eles cortam de manhã e já trazem tudo fresquinho.”

    A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que o mínimo de 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) seja usado na compra de alimentos vindos diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural, bem como suas organizações. Têm prioridade os assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas.

    Assim, com orientação nutricional e alimentos de qualidade, inventar receitas e deixar saborosas as quatro refeições servidas diariamente aos pequenos de 2 a 6 anos da CEIM Restinga fica mais fácil, garante Jucélia. “Quando a gente vê o pratinho deles limpo, eles dizendo: ‘Tia Ju, sua comida estava muito gostosa’, não tem dinheiro que pague”, diz a merendeira. Para ela, que nem acreditava que pudesse ir tão longe, o concurso é só mais um incentivo para continuar aperfeiçoando o trabalho. “Num primeiro momento, eu fiquei meio assim: será que vai dar certo? Mas se chegamos até aqui, vamos botar pra quebrar”, afirma.  

    A receita de  nhoque de abóbora de Jucélia Boneta pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Há dez anos na Escola Estadual Vereador Antônio Laurindo, em Iporá, Goiás, a merendeira Osmarina Pereira Assini, 40 anos, não imaginava que um velho hábito na cozinha a levaria tão longe. Ela, que nunca foi de se acomodar com a falta de algum ingrediente e se acostumou a substituir uma coisa por outra para criar novas iguarias, é uma das 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar.

    Promovido pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso premiará este mês, em Brasília, as cinco melhores receitas servidas em escolas de todas as regiões do país. E a torta saborosa de batata-doce com peixe, criada por Osmarina a partir da falta da farinha de trigo, é uma das concorrentes. 

    “A minha farinha de trigo tinha ficado pouca para a receita original; aí eu tinha bastante batata-doce, então resolvi com ela”, conta Osmarina. A merendeira estava certa de que não seria classificada ante as mais de duas mil receitas inscritas. “Porque a gente é do interior, e a escola é muito pequenininha”, diz. “Graças a deus, chegamos. Tem hora que a gente faz as coisas e acha que nem vai dar certo, mas é onde dá.”

    Apesar de já ter “cozinhado pra fora” e trabalhado em restaurantes, Osmarina, em sua paixão pela cozinha, se realiza ao alimentar os estudantes das turmas do primeiro ao nono ano que compõem a escola. Cada refeição, ela diz, é um desafio. “É muito gratificante quando você faz as coisas ou inventa alguma receita diferente, e eles amam, pedem pra repetir”, afirma. “Quando eles não gostam, você fica frustrada.” Ela garante que já sabe lidar com a sinceridade e a exigência de sua “clientela”.

    No caso da torta saborosa de batata-doce com peixe, a aprovação foi unânime, tanto que foi preciso repetir o prato outras vezes. “O mais legal é que a receita tem a tilápia, que é fonte de ômega 3 (ácido graxo que auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim, enquanto favorece o aumento do colesterol bom), e tem ainda a batata, com valor nutricional muito grande, uma fonte de energia”, explica a merendeira. Segundo Osmarina, até com sardinha é possível fazer a iguaria. “O importante é ter criatividade.”

    Formação — Tanto conhecimento sobre o valor nutricional do peixe e da batata-doce não é à toa. A Secretaria de Educação do estado promoveu, também este ano, o primeiro concurso de alimentação entre as unidades escolares. Em duas etapas formativas, as profissionais da cozinha receberam informações sobre a importância desses ingredientes específicos. Além disso, os alunos do programa Mais Educação — estratégia do MEC para ampliar a jornada escolar, com cursos oferecidos pelas escolas participantes — foram estimulados a plantar o vegetal na própria unidade de ensino.

    Osmarina Assini duvidava das chances de chegar à final: “Tem hora que a gente faz as coisas e acha que nem vai dar certo, mas é onde dá” (foto: divulgação)Para Osmarina, o segredo para oferecer uma boa alimentação aos estudantes é a atenção com o cardápio. Na escola Vereador Antônio Laurindo, não há espaço para frituras, por exemplo. Há sempre muita salada, e a variedade dos pratos dá mais equilíbrio ao que as crianças consomem. “Quando algum aluno tem restrição e não pode comer um determinado alimento, a gente procura substituir”, diz. Além das duas refeições por dia servidas a todos os estudantes, aqueles que fazem parte do Mais Educação e, portanto, passam mais tempo no ambiente escolar recebem ainda um reforço no lanche, com frutas da estação.

    Orgulho — Feliz por participar do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, a merendeira fala com orgulho da função que exerce na educação dos meninos e meninas de Iporá, município com 32 mil habitantes. “Uai, eu amo o que eu faço, e é tão bom quando você faz um trem que você gosta”, diz Osmarina. Para ela, o destaque dado aos que trabalham na cozinha é um reconhecimento que só professores e diretores estão acostumados a ter. “É muito importante. A gente fica com vontade de fazer melhor ainda.”

    A receita da torta saborosa de batata-doce com peixe de Osmarina pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Com o objetivo de capacitar os servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para a aquisição de produtos da agricultura familiar, o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas) abriu inscrições para o curso de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade compra institucional. Ele é oferecido em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

    O curso é gratuito e oferecido na modalidade educação a distância, podendo se candidatar servidores de todas as instituições da Rede Federal do Brasil. Terão prioridade os que atuam em setores de compras, alimentação, assistência ao educando e extensão. Serão 500 vagas distribuídas em 10 turmas. As inscrições seguem abertas até 9 de março.

    “O objetivo deste curso é trazer subsídios, conhecimento e segurança ao servidor público na correta aplicação dos recursos oriundos do FNDE, destinados à aquisição de gêneros alimentícios para todas as instituições”, disse o pró-reitor de extensão do Instituto Federal do Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, lembrando que no mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na compra de alimentos de agricultores da região onde a instituição se encontra.

    Entre os tópicos abordados na formação estão a base legal e o direito à alimentação. “O curso busca contemplar as questões que concernem a toda legislação e também da prática de como são feitas as chamadas públicas e os passos a serem seguidos, de maneira a trazer segurança na aplicação destes recursos”, acrescentou. Atualmente o IF SuldeMinas é o único instituto a oferecer essa capacitação em âmbito nacional.

    As aulas estão previstas para iniciar no dia 26 de março e terão duração de dois meses. No final será realizado o 2º Seminário da Rede Federal EPCT sobre a aquisição de alimentos direto da agricultura familiar. O evento é promovido pelo IFSuldeMinas, nos dias 15 e 16 de maio, em Pouso Alegre, cidade mineira.

    Constantemente o IFSuldeMinas oferece capacitação de servidores para atuar na gestão dos dois programas federais, sendo referência nacional no assunto. Esta é a segunda vez que a instituição realiza esse curso, em nível nacional, tendo sido o anterior oferecido em 2016, quando mais de 190 servidores de 36 instituições federais receberam a certificação.  

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    Assessoria de Comunicação Social

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