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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Quando soube do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, a merendeira Silvana Aparecida Gentil Ribeiro, 43 anos, logo se animou. “Já sei o que vou fazer: lasanha de banana-da-terra”, ela disse às colegas de cozinha. “Que receita é essa?”, questionaram. “Não sei, inventei agora”, conta, caindo no riso. O prato, até então surgido apenas na cabeça da cozinheira, deu tão certo que virou um dos 15 finalistas da competição nacional.

    Com mais de duas mil inscrições recebidas de todas as partes do país, a premiação é promovida pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com o objetivo de estimular uma alimentação de qualidade nas escolas brasileiras, o concurso pretende, ainda, reconhecer o trabalho dos profissionais da merenda.

    Há menos de um ano na cozinha da Escola Estadual Zélia da Costa Almeida, em Cuiabá, capital de Mato Grosso, Silvana conta que a relação com a unidade de ensino vem de algum tempo, mas nunca foi tão forte. A filha dela, que já foi aluna, hoje compõe o corpo docente. A própria Silvana trabalhou na escola, como assistente de um projeto de reforço na alfabetização das crianças, e já tinha ministrado curso voluntário de culinária.

    A descoberta como merendeira só veio na metade de 2015. Apesar do receio inicial, o trabalho a surpreendeu. “Eu achava que gostava da sala de aula, mas descobri que gosto é da cozinha, mesmo”, diz, orgulhosa, a cozinheira, que sonha com o curso superior de gastronomia. O curso técnico de nutrição dietética, ofertado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011 pelo governo federal, ela já tem.

    A receita finalista não leva massa. O diferencial é a banana, produto abundante na região. “Na escola, a gente não usa embutidos, mas tem o queijo e a fruta, que viraram a base da lasanha”, diz Silvana, sobre a ideia do prato, no qual ela deveria usar os ingredientes do cardápio escolar.

    Silvana considera a merenda fundamental, principalmente para os estudantes que têm apenas a refeição servida na escola: “Muitos alunos saem direto da escola para o trabalho; então, ali, já é uma alimentação reforçada” (foto: divulgação)Além de apresentar a iguaria a alunos e professores, que aprovaram a criatividade, Silvana juntou a experiência de sala de aula com a da cozinha. ”Elaborei um projeto ensinando os alunos do segundo e do terceiro anos, por saberem manejar uma faca, a fazer a receita”, conta.     

    Reciclagem — A alimentação dos alunos é acompanhada por uma nutricionista da Secretaria de Educação estadual. Além de passar o cardápio, ela promove as chamadas reciclagens dos profissionais da cozinha, todos os anos. “Participei de uma, agora, sobre carne suína, que ainda é um mito na cozinha”, comenta Silvana. Ela sabe que alguns alunos, às vezes, só têm a refeição servida na escola. Assim, considera a merenda fundamental. “Muitos alunos saem direto da escola para o trabalho, o primeiro emprego; então, ali, já é uma alimentação reforçada”, diz. “Eu mesma, quando era pequena, amava ir para a escola, para comer.”

    A cozinheira admite que, naquele tempo, as condições de vida não eram muito boas. “Sabendo disso, aí mesmo é que você tem o maior prazer em servir”, diz. É por isso que, para Silvana, além do cuidado na higiene e no manuseio dos alimentos, a busca por cursos é um incentivo a cozinhar sempre melhor.

    Ansiosa para conhecer Brasília e viajar de avião pela primeira vez, a merendeira diz que não vê a hora de adquirir o conhecimento que terá na última etapa do concurso. “Isso já é um prêmio que eu estou ganhando.”

    A receita da lasanha de banana-da-terra de Silvana pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Uma delegação técnica do governo da Etiópia, com representantes dos ministérios da Educação, Agricultura e Trabalho, esteve nesta terça-feira, 8, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Um dos mais antigos países do mundo, a Etiópia é a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. A visita ao FNDE faz parte da programação de dez dias da comitiva do país africano no Brasil, cujo objetivo é conhecer diversos programas federais, como a experiência brasileira na alimentação escolar e nas compras locais da agricultura familiar.

    A visita foi organizada pelo Centro de Excelência contra a Fome, uma parceria entre o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e o governo brasileiro que visa auxiliar a implantação de programas sustentáveis de alimentação escolar em países em desenvolvimento.

    O presidente do FNDE, Antônio Corrêa, recebeu a delegação africana com o diretor de Ações Educacionais, Rafael Torino, e a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho. Ele apresentou as ações da autarquia e explicou o funcionamento do Pnae, que repassa recursos aos entes federativos para a alimentação escolar de 45 milhões de estudantes da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.

    Corrêa explicou que a alimentação escolar é um direito constitucional no Brasil. “Os recursos financeiros do programa provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União”, afirmou.

    Todos os municípios e estados brasileiros recebem recursos do FNDE para alimentação escolar. O apoio financeiro federal só pode ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios, sendo que 30% do valor repassado deve ser investido na compra de produtos da agricultura familiar. Em 2013, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões.

    Além de discorrer sobre o Pnae, Corrêa também citou outras fontes importantes de financiamento da educação básica pública no Brasil, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o salário-educação.

    Cooperação– Diversos países mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE em torno da alimentação escolar. O programa brasileiro é considerado pela Organização das Nações Unidas como exemplo bem sucedido de política pública. Esses acordos internacionais ajudam a promover a criação de programas específicos em cada país, a partir da realidade de cada nação, mas baseados na experiência brasileira.

    Pelo Centro de Excelência, o FNDE mantém cooperação com 23 países da África e da Ásia para fortalecer e consolidar programas de alimentação escolar, principalmente dando apoio para constituir base legal, institucionalização, capacitação e formação de atores.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro Luc Duval (esq) ouviu do presidente do FNDE, Daniel Balaban, explicações sobre o programa da merenda escolar. (Foto: Wanderley Pessoa)Representantes da República de Maurício visitaram, nesta terça-feira, 26, uma escola e uma creche da rede pública de ensino de Brasília. A comitiva africana está no Brasil para conhecer os projetos de desenvolvimento social implementados pelo Governo Federal.

    Chefiados pelo vice-primeiro-ministro de Maurício e ministro da Integração Social, Xavier Luc Duval, eles conheceram o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) na Escola Classe 106 Norte. A missão de Maurício foi recebida pelo presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban. Depois, o grupo foi ao Jardim de Infância da entrequadra 610/611, que oferece educação em período integral.

    Luc Duval assumiu em maio a recém criada pasta da Integração Social no governo da República de Maurício e viajou a alguns países para conhecer as políticas públicas para o desenvolvimento social.

    “Os esforços do governo brasileiro para erradicar a pobreza são conhecidos e apreciados em Maurício”, explicou o ministro. “Nós viemos aqui para aprender mais sobre as medidas que vêm sendo tomadas nesse sentido, e também experiências como Fome Zero e o programa de alimentação escolar.”

    Duval elogiou o que viu. “É impressionante a quantidade de pessoas atendidas, a qualidade da comida que vimos aqui e o esforço para servir uma comida balanceada para as crianças”, afirmou.

    Alimentação Escolar - O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e filantrópicas.

    Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.

    O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI) e pelo Ministério Público.

    O orçamento do programa para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, devendo beneficiar 45,6 milhões de estudantes da educação básica e da educação de jovens e adultos. De acordo com a Lei nº 11.947/2009, 30% desse valor – ou seja, R$ 930 milhões – devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

    Diego Rocha
  • A 6ª Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi apresentada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 17 (Foto: Mariana Leal/MEC)De maneira a fortalecer o controle social e a boa aplicação dos recursos públicos, o ministro da Educação, Mendonça Filho, firmou o compromisso de distribuir em todas as prefeituras brasileiras a 6ª Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), apresentada nesta quarta-feira, 17, na Câmara dos Deputados. Antes, o material – resultado de uma parceria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com o Tribunal de Contas da União (TCU) – estava disponível apenas em formato digital.

    “Desejamos que esta cartilha seja o livro de cabeceira de prefeitos, secretários de educação e conselheiros de todo o país. O Pnae a cada ano se fortalece como programa de Estado, que existe há mais de 60 anos, reforçado por iniciativas como esta”, disse o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. A cartilha explica de maneira didática o funcionamento do Pnae e dá o passo-a-passo da fiscalização dos recursos da merenda escolar.

    A publicação se destina aos mais de 80 mil integrantes dos Conselhos de Alimentação Escolar em todo o Brasil, responsáveis por monitorar a aplicação dos recursos públicos enviados pelo FNDE aos municípios. Essa verba deve ser investida unicamente na compra de alimentos para os estudantes.

    Após sete anos sem reajustes, o governo federal aumentou em 20% o valor per capita das refeições repassado pelo Pnae aos ensinos fundamental e médio. Isso fez o orçamento do programa saltar de R$ 3,6 bilhões em 2016 para R$ 4,15 bilhões em 2017. “Estamos em um bom caminho. O orçamento do MEC cresceu de 2016 para 2017. Mas não apenas ter mais recursos é importante, como também gastar bem os recursos que temos. É nossa missão, nossa responsabilidade e nosso compromisso”, disse o ministro da Educação Mendonça Filho.

    Durante a cerimônia na Câmara dos Deputados, o presidente do TCU, Raimundo Carreiro, falou da importância da cartilha para a erradicação da fome, uma das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Agenda 2030. “A cartilha é um trabalho conjunto que visa incentivar e aprimorar a atuação dos conselheiros. Queremos, dentro das metas estabelecidas pela ONU, acabar com a fome e assegurar a educação inclusiva a mais de 42 milhões de alunos”, afirmou.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar estabelece que 30% dos recursos destinados à merenda devem ser usados na compra direta de produtos da agricultura familiar, o que contribui para o desenvolvimento econômico e sustentável de comunidades. Atualmente, mais de 50 milhões de refeições são distribuídas diariamente em 150 mil escolas públicas e conveniadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Programa de alimentação é referência internacional. (Foto: Arquivo MEC)A diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial – agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que combate a fome em mais de 80 países –, Josette Sheeran, vai conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), nos próximos dias 9e 10 de maio, domingo e segunda-feira.

    De passagem pelo país para participar do evento Diálogo Brasil-África sobre segurança alimentar, combate à fome e desenvolvimento rural, que acontece na próxima semana, em Brasília, ela solicitou uma agenda paralela com o presidente da autarquia, Daniel Balaban. Na agenda, visitas a produtores da agricultura familiar de Brazlândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, e também ao Jardim de Infância da 308 Sul, na capital federal.

    Programação– No domingo, 9, Josette vai a Brazlândia visitar a Associação dos Produtores de Alexandre Gusmão (Aspag), uma das entidades de agricultura familiar vencedoras da chamada pública para fornecimento de alimentos para a merenda nas escolas do Distrito Federal. Em seguida, vai almoçar na Escola Classe Almécegas, onde verificará, na prática, como a produção da agricultura familiar local chega à mesa dos alunos.

    Na manhã de segunda-feira, vai conhecer a experiência do Jardim de Infância da 308 Sul na execução da alimentação escolar, desde a elaboração do cardápio e a compra dos alimentos até a preparação e os cuidados com a qualidade.

    Modelo– Os bons resultados do programa de alimentação escolar brasileiro transformaram-no em referência internacional. Hoje, 13 países mantêm acordos de cooperação com o FNDE em torno do Pnae. Entre eles estão Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Salvador— O aperfeiçoamento do programa de alimentação escolar é um dos temas de debate do 5º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), aberto na noite de terça-feira, 16, em Salvador. O evento reúne cerca de 700 pessoas vinculadas ao programa, entre nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e gestores públicos de todo o país.

    “O programa está em pleno desenvolvimento”, disse o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban. Segundo ele, um ganho fundamental foi a destinação de 30% dos recursos repassados pelo governo federal para a compra de gêneros produzidos pela agricultura familiar. Responsável pelo Pnae, o FNDE destina mais de R$ 3 bilhões por ano à compra de alimentos para atender os estudantes de toda a educação básica.

    “O momento é excelente para avaliar o programa e fazer projeções sobre o seu fortalecimento”, disse a presidente do Conselho Federal de Nutricionistas, Rosane Nascimento.

    A cooperação internacional foi lembrada durante a abertura do encontro. O diretor regional para América Latina e Caribe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Pedro Medrano, lembrou que o Pnae é um exemplo para outras nações. “A compra de produtos dos pequenos agricultores é uma política a ser seguida por outras nações”, disse. Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia, Nicarágua e Suriname são países que mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE sobre alimentação escolar.

    O encontro vai até sexta-feira, 19, com palestras e oficinas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • As escolas públicas do Espírito Santo e da Bahia que recebem os recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) receberão capacitação de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é atualizar os agentes municipais envolvidos na gestão educacional sobre as normas do programa, para reduzir equívocos na aplicação dos recursos e restringir a suspensão da transferência financeira.

    No Espírito Santo, os agentes do PDDE farão visitas a escolas de Cachoeiro de Itapemirim e de municípios vizinhos de 10a 12 de agosto. Na ocasião, técnicos e gestores de escolas e das secretarias de educação de 22 municípios da região serão capacitados sobre os programas de transporte escolar e o PDDE.        

    Na Bahia, haverá visitas às escolas municipais de Conceição do Coité nos dias 10 a 14 de agosto. No dia 13, a capacitação será sobre o PDDE e o programa de alimentação escolar para técnicos de oito municípios da região.

    PDDE– Os recursos federais do programa servem para a compra de material de consumo, manutenção, conservação e reparos na unidade escolar, além de pequenos investimentos em bens permanentes, como a aquisição de aparelhos de som. Também financiam a implantação da educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana. Este ano, com a ampliação para o ensino médio e a educação infantil, o orçamento do PDDE é de R$ 920,5 milhões.

    Alimentação escolar – Mais conhecido como merenda escolar, o programa visa à transferência suplementar de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. O orçamento para 2009 é de R$ 2,02 bilhões, para beneficiar todos os estudantes da educação básica.

    Transporte escolar – A transferência automática de recursos financeiros do programa é destinada a gastos com manutenção de veículos, serviços de mecânica, compra de combustíveis e lubrificantes, pagamento de serviços terceirizados, entre outros fins. O dinheiro repassado pelo FNDE é suplementar. Os estados e municípios são os responsáveis por complementar os recursos para garantir o transporte dos estudantes. Este ano, com a ampliação do atendimento a todos os alunos da educação básica, o programa vai beneficiar 4,8 milhões de estudantes, com orçamento previsto de R$ 478 milhões.
     
    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Salvador– A partir de 2011, os gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar nos estados e municípios terão de seguir novas regras, ao prestar contas dos gastos feitos com os recursos enviados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda dos alunos das redes públicas de ensino.

    Um novo formulário foi concebido para reunir informações sobre as três fases da prestação de contas e, assim, facilitar sua apreciação pelas áreas técnicas do fundo. O documento não torna fácil o trabalho apenas do governo federal. Com explicações claras e orientações sobre seu preenchimento, ele também vai ajudar os gestores municipais e estaduais a fazer uma prestação de contas precisa. O documento foi apresentado na tarde de hoje aos participantes do 5º Encontro Nacional de Alimentação Escolar, em Salvador.

    “Com o formulário, o número de prestações de contas com erro vai diminuir muito”, acredita Orvalina Ornelas, coordenadora geral de prestação de contas do FNDE. Segundo ela, cerca de 40% desses erros são meramente formais, como a falta de assinatura do responsável, o esquecimento de juntar o extrato bancário à documentação ou o preenchimento incorreto do formulário.

    Roteiro– Novidades também no roteiro para o parecer dos conselhos de alimentação escolar (CAE) sobre a situação em seus estados ou municípios. O FNDE elaborou um passo a passo detalhado sobre como o CAE deve acompanhar as atividades dos órgãos públicos responsáveis pela merenda, desde a compra dos alimentos até a distribuição das refeições aos alunos. “Este roteiro incentiva o olhar crítico do conselheiro, já que não é meramente um questionário, mas sim um documento com informações sobre como deve ser executado o programa e perguntas sobre como o programa está sendo desenvolvido no município”, diz a nutricionista Carolina Chaves, do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade de Brasília.

    Para a coordenadora nacional do programa de alimentação escolar, Albaneide Peixinho, os novos formulário de prestação de contas e roteiro para o parecer do CAE são ferramentas inovadoras, que ajudarão o FNDE a ter uma radiografia da situação da merenda escolar em todo o país.

    Albaneide lembra, ainda, que estados e municípios devem estar atentos à prestação de contas das compras da agricultura familiar para a alimentação escolar. A legislação determina que, se um município recebeu do programa R$ 100 mil em 2010, no mínimo R$ 30 mil terão de ser gastos com alimentos da agricultura familiar.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Quinze iguarias foram escolhidas para disputar a etapa final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A lista, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 4, traz três representantes de cada região do país.

    A final acontece nos dias 17 e 18 de dezembro, em Brasília, mas os finalistas chegam à capital federal dois dias antes para participar de um curso na cozinha experimental do Sesi, em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.

    No dia 17, quando a última fase da disputa começa, os pratos serão preparados e apresentados a um júri, que fará a degustação. Os autores das cinco melhores refeições servidas em escolas brasileiras serão premiados, com uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil, no dia 18.

    “Mais do que identificar as receitas mais nutritivas e saborosas da alimentação escolar no Brasil, o concurso chama a atenção para a importância da merendeira na formação de hábitos alimentares saudáveis, reconhecendo, assim, seu papel de educadora", ressalta o presidente do FNDE, Idilvan Alencar.

    Verdadeiro passeio pela riqueza gastronômica do Brasil, presente também nas escolas, o concurso marca os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Consulte a lista das merendeiras classificadas  

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A venda direta de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar é o tema de encontro entre prefeitos, cooperativas de agricultores e representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Durante o evento, nesta quinta-feira, 9, às 9h, no Parlamundi, em Brasília, o fundo vai mostrar aos produtores rurais familiares e aos representantes de governos municipais como será feita esta comercialização, que dispensa licitação caso os preços dos produtos sejam compatíveis com os de mercado.


    Promulgada em junho passado, a Lei nº 11.947/09 estabelece novas regras para a alimentação escolar. Entre outras coisas, determina que no mínimo 30% dos recursos recebidos do governo federal para a merenda sejam usados pelos estados e municípios na compra de alimentos da agricultura familiar. Com isso, cerca de R$ 600 milhões reforçarão a renda desses produtores, todos os anos. O orçamento do Pnae em 2009 supera R$ 2 bilhões.


    “Agora, com a nova lei, é importante que os agricultores e produtores familiares estejam preparados para assumir o seu novo papel de fornecedores regulares de alimentos nutritivos e saudáveis para os alunos da rede pública de ensino brasileira”, afirmou o presidente do FNDE, Daniel Balaban.


    Encontro – Promovido pela União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), o encontro visa disseminar as regras do programa, como os requisitos para participar da venda direta, e discutir as adaptações que os municípios terão de fazer para implementar a compra de produtos da agricultura familiar. “A expectativa das cooperativas é muito grande, pois há agora a possibilidade de colocar os produtos da agricultura familiar com mais facilidade nos municípios. É a garantia de comercialização”, diz o presidente da Unicafes, José Paulo Crisóstomo Ferreira.


    Outras entidades que representam os trabalhadores rurais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetrafe), também estão entusiasmadas com a ampliação do mercado. “Esta é uma das principais políticas públicas que conquistamos porque garante o aumento da renda dos agricultores, que, agora, precisam ser capacitados para participar do programa”, afirma o presidente da Contag, Alberto Ercílio Broch.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Programa Nacional de Alimentação Escolar é ferramenta utilizada no Brasil e beneficiou 40 milhões de estudantes em 2019


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Uma a cada três pessoas está malnutrida no mundo. O dado é da Organização das Nações Unidas (ONU). Para combater esse problema, especialistas afirmam que uma alimentação balanceada deve ser incentivada desde cedo, logo na infância, e que o ambiente escolar é uma oportunidade para a criação de hábitos alimentares saudáveis.

    Na avaliação do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da ONU, os programas de alimentação escolar são um investimento para todos — crianças, famílias, comunidades e nações. O grupo concluiu que as intervenções escolares potencializam outros investimentos em nutrição durante os primeiros mil dias de vida e são importantes para a promoção do desenvolvimento durante os oito mil dias de vida de uma criança.

    Como explicou professora do departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Vivian Gonçalves, a alimentação adequada traz inúmeros benefícios aos pequenos. “Crianças alimentadas adequadamente desde o nascimento adoecem menos, se desenvolvem melhor, atingem seu potencial genético de crescimento, evitam doenças crônicas não transmissíveis e cardiovasculares na idade adulta e podem ter até aspectos relacionados à inteligência aumentados”, explicou.

    “O equilíbrio entre a qualidade, quantidade e grupos de alimentos ofertados à criança é fundamental para que a criança receba o aporte necessário de nutrientes, possibilitando a manutenção ou recuperação de sua saúde”, completou a docente.

    A alimentação escolar está prevista na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. De acordo com o texto, é diretriz da escola “a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional”.

    PNAE – Um exemplo de iniciativa alimentar dentro das escolas é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação. A ideia é oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública.

    “Nos últimos anos, o PNAE passou por uma série de transformações que levaram à expansão e diferenciação no entendimento aos estudantes, dando ênfase ao fortalecimento de seu papel na educação e promoção de hábitos alimentares saudáveis. Além do enfoque na relação do escolar com o alimento a ele ofertado e com as cadeias produtivas de alimentos que vem dos pequenos produtores locais”, observou a presidente do FNDE, Karine Santos.

    O programa beneficiou cerca de 40 milhões de estudantes em 2019. O dado foi apresentado no balanço das ações do MEC no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, em janeiro. 

    O objetivo da iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos. “É um programa suplementar à educação, garantido constitucionalmente. Trata-se de uma estratégia de combate à desnutrição e à obesidade infantil e de promoção da saúde, que visa atender às necessidades nutricionais dos alunos da educação básica durante sua permanência na escola”, explicou o diretor substituto de ações educacionais do FNDE, Valmo Xavier da Silva.

    “A alimentação nos primeiros anos de vida é fundamental para a formação de hábitos alimentares adequados e saudáveis, os quais deverão perpetuar ao longo da vida. Nesse sentido, a escola representa um espaço privilegiado para isso, por meio do fornecimento de uma alimentação adequada e saudável e da realização de ações de Educação Alimentar e Nutricional com os estudantes”, acrescentou o atual diretor.

    A legislação do PNAE restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações diárias e a oferta de doces ou preparações doces na semana.

    O FNDE busca ampliar as ações direcionadas à comunidade escolar, com objetivo de prestar assistência técnica aos municípios, estados e ao Distrito Federal, subsidiando-os com informações, documentos técnicos, cursos presenciais e a distância.

    Para auxiliar os municípios, o FNDE disponibiliza inúmeras ferramentas e documentos técnicos de apoio (manuais, cartilhas, vídeos, notas técnicas) aos gestores, aos conselheiros da alimentação escolar e aos nutricionistas, que elaboram os cardápios. Todos os materiais estão disponíveis no site do FNDE.

    Uma ação de destaque do programa é a Jornada de Educação Alimentar e Nutricional. “É uma ação específica para todas as escolas — inclusive as de educação infantil (creche e pré-escola) —, que contribui para incentivar o debate e a prática de atividades de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar e dar visibilidade às ações já desenvolvidas pelas escolas, discutindo temas de alimentação e nutrição e de segurança alimentar e nutricional”, explicou Silva.

    Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa movimenta a economia local ao utilizar pelo menos 30% dos recursos financeiros disponíveis na compra de alimentos da agricultura familiar.

    O projeto é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.

    Com informações do FNDE e da ONU

  • Gestores escolares, prefeitos e secretários municipais e estaduais de educação têm prazo até 30 de abril para prestar contas dos recursos que receberam do governo federal em 2011 e 2012. Os formulários estão disponíveis na página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), e deverão ser enviados via internet. Os municípios que não cumprirem o prazo terão suspenso o envio de recursos em 2013 para os programas de alimentação, transporte escolar e dinheiro direto na escola.

    Albaneide Peixinho, coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) do FNDE, diz que a prestação de contas direta ao FNDE é feita apenas no caso do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). No caso dos programas de alimentação e transporte escolar, deverá ser enviada para os conselhos de controle social, que deverão estar devidamente nomeados e com mandatos em vigência.

    O problema é que muitos conselhos já tiveram seus mandatos vencidos e os novos representantes precisam ser nomeados para que a prestação de contas possa ser feita. No caso do Pnae, o Conselho de Alimentação Escolar (CAS) é o órgão deliberativo e, portanto, responsável por fiscalizar se a aplicação dos recursos públicos foi adequada. Só depois de passar por essa aprovação é que a prestação de contas é enviada ao FNDE.

    No entanto, 626 municípios e sete estados estão com o mandato de quatro anos dos conselheiros vencido deste do início do ano e os novos membros não foram nomeados pelos prefeitos eleitos. “Os gestores não têm nem como prestar contas, enquanto os novos membros do CAS não forem nomeados”, avisa Albaneide Peixinho

    O CAE é um colegiado deliberativo e autônomo composto por representantes do executivo local, da sociedade civil, de trabalhadores da educação e de professores, alunos e pais. “Há novos gestores que nem sequer sabem o que é CAS e muito menos que os recursos federais não poderão ser enviados”, assinala.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho

    Acesse o Sistema de Gestão de Prestação de Contas, na página do FNDE

  • Na cidade de Portão, quase 100% das escolas contam com hortas pedagógicas (Foto: Divulgação/EMEF Carlos Owin Franke)Comer bem e de maneira saudável pode ser gostoso e muito divertido. É o que desde cedo aprendem as crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Oswin Franke, em Portão (RS). Lá os alunos plantam e colhem produtos da merenda e são incentivados a levar na lancheira só o que faz bem para a saúde.

    O projeto Lanche Saudável – Franke Delícia existe desde 2013 e de lá para cá provocou uma revolução na alimentação das crianças. “A mudança é impressionante. Antigamente, era comum ver alunos trazendo salgadinhos e refrigerantes; hoje, é difícil encontrarmos isso nas lancheiras. Eles realmente levaram o projeto para dentro de casa”, conta a diretora da escola, Rosani da Costa Conti.

    De acordo com a educadora, a ação ganhou força após o incentivo dado pela estratégia Merendeiro Educador, lançada pela Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de inserir efetivamente os cozinheiros nas práticas de educação alimentar das escolas. Desde então, as merendeiras reúnem-se uma vez por mês para pensar em ações, que vão desde eventos para os pais até premiação para turmas que cumprirem a meta de só levar lanches saudáveis.

    Sandra Maria da Silva, coordenadora de alimentação e nutrição escolar da Secretaria Municipal de Educação, afirma que o resultado obtido na escola Carlos Oswin Franke reflete o sucesso que a estratégia alcançou em todo o município de Portão, que conta com hortas pedagógicas em quase 100% das escolas da cidade. Além do projeto Educando com a Horta Escolar e Gastronomia, há outros em andamento, como o Cozinha Nota 10 e Agentes Multiplicadores de Ações em Saúde (AMAS), iniciativas que já renderam ao município o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, na categoria Valorização Profissional de Merendeiras.

    “O que fazemos é despertar o potencial de educador do merendeiro, que é aquele profissional que está mais diretamente ligado aos alunos, e essa valorização reflete na qualidade do que é oferecido na alimentação escolar”, explica a coordenadora.

    Visando estimular iniciativas como essa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançou o concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, que está com inscrições abertasaté 25 de outubro. O objetivo é premiar as receitas mais caprichadas e saborosas de cada região do país, em escolas que atendam aos critérios do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Os cinco vencedores da etapa nacional ganharão uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil.

    O concurso também é uma forma de comemorar os 60 anos da alimentação escolar no Brasil. O Pnae é considerado referência internacional para países interessados em criar ou aprimorar suas políticas na área. Atualmente, mais de 42 milhões de estudantes brasileiros da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos são beneficiados pelo programa.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Ação conscientiza estudantes sobre a importância de escolhas alimentares mais saudáveis


    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), abriu inscrições para a quarta edição da Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). As escolas públicas interessadas devem se inscrever até 27 de março, no
    portal do FNDE.

    A jornada tem o objetivo de incentivar o debate e a prática de atividades de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar.

    “Essa jornada vem para somar esforços junto aos educadores. A proposta é fazer com que toda a comunidade escolar se envolva em iniciativas que promovam a discussão sobre o tema”, afirmou a presidente do FNDE, Karine Santos. Durante a jornada, as escolas desenvolvem atividades para quatro etapas temáticas:

    • Caminho percorrido pelo alimento: do campo à mesa da escola
    • Promoção da alimentação adequada e saudável: professores (as) em ação!
    • Escolhas saudáveis para além da escola: o que aprendemos com o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar?
    • Resgate de tradições alimentares da família.

    Para cada tema, são selecionados cinco relatos que serão publicados em um livro em formato digital. A seleção é realizada por uma Comissão Julgadora composta por técnicos da Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional, do FNDE. Mais informações podem ser obtidas no edital da jornada.

    Ao final da jornada, serão emitidos certificados de menção honrosa nominais para nutricionistas, diretores, coordenadores da jornada e escolas que completarem todas as etapas.

    A inscrição deve ser feita por diretores de instituições de ensino ou nutricionistas ligados ao PNAE, cadastrados noSistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle, Módulo Plano de Ações Articuladas (SiMEC/PAR). A jornada começou nas creches e, com o passar dos anos, foi implementada na pré-escola e no ensino fundamental.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Estados e municípios terão mais tempo para apresentar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prestação de contas dos recursos recebidos para a merenda escolar. Os novos prazos estão definidos na Resolução nº 38/2009, publicada nesta sexta-feira, 17, no Diário Oficial da União.


    As secretarias de educação têm até 15 de fevereiro do exercício subseqüente ao do repasse para enviar a documentação ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE). O prazo anterior era 15 de janeiro. De posse dessa documentação, o CAE deve apreciar as contas, emitir parecer conclusivo e encaminhar tudo ao FNDE até 31 de março, em vez de 28 de fevereiro.


    “Essas novas datas trarão mais flexibilidade e tranquilidade na elaboração das prestações de contas, visto que os exercícios financeiros de estados e municípios encerram-se em 31 de dezembro”, afirma a coordenadora técnica de alimentação e nutrição do fundo, Eliene Ferreira de Sousa.


    A resolução autoriza ainda o FNDE a transferir, por 180 dias, recursos diretamente às escolas quando o município ou o estado não prestar contas do dinheiro recebido. Segundo Eliene, é uma forma de não prejudicar o fornecimento da alimentação aos alunos enquanto pendências na prestação de contas são regularizadas.


    Conselheiros – Órgão máximo do controle social no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Conselho de Alimentação Escolar também passou por mudanças. A começar pela sua própria composição, que perdeu o representante do Legislativo local e ganhou mais um representante da sociedade. “Entendemos que já é função do Legislativo exercer o controle das contas do Executivo. Com essa vaga, abrimos a possibilidade para mais um membro da sociedade integrar o conselho, como um estudante”, diz a coordenadora.


    Além disso, o mandato do conselho foi aumentado de dois para quatro anos, podendo o conselheiro ser reconduzido, a critério do segmento que ele representa.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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  • Começou na tarde desta terça-feira, 24, em São Luís, e prossegue até a quarta, 25, seminário sobre a compra direta de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o encontro reúne produtores rurais e gestores educacionais do Maranhão e de 31 municípios do estado, além da capital. O objetivo é solucionar gargalos que atrapalhem a negociação entre os governos locais e os pequenos agricultores.

    Segundo Maria Luiza da Silva, coordenadora de agricultura familiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o fato de os produtores rurais viverem e trabalharem longe dos centros urbanos é um dos principais entraves para a compra direta nas regiões metropolitanas. “Por isso, é necessário estreitar o contato entre agricultores e gestores municipais”, afirma.

    O evento é realizado no auditório do Palácio Henrique de La Roque, no bairro de Calhau. No seminário, os participantes também conhecerão as normas e regras da compra direta e haverá um detalhamento da produção familiar maranhense, para que os gestores saibam todos os alimentos que podem ser encontrados em cada região.

    A capacitação é a quinta de uma série de 17 encontros promovidos este ano pelo PNAE para facilitar a negociação direta entre prefeituras e produtores familiares. Conforme a Lei nº 11.947/2009 – que determina que pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE para a merenda devem ser destinados à compra direta da agricultura familiar –, a aquisição pode ser feita com dispensa de licitação, desde que os preços sejam compatíveis com os do mercado.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), levou a experiência brasileira na área de alimentação escolar para o exterior. Durante cinco dias, representantes de diversos países estiveram reunidos em Roma, na Itália, para a 43ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), que discutiu sistemas alimentares sustentáveis, nutrição e mudança do clima. O evento, encerrado nesta sexta-feira, 21, foi promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    O diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa, destacou a relevância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar do mundo. “Atualmente, cerca de 50 milhões de refeições são servidas diariamente a mais de 40 milhões de alunos no Brasil, com o apoio do Pnae”, disse. O programa atende a todos os estudantes matriculados na educação básica das redes públicas de ensino.

    “Durante muitos anos, o Brasil esteve tristemente inserido no Mapa da Fome da ONU, mas, atualmente, o Pnae faz parte do relatório da FAO como um exemplo de política pública eficaz de promoção de segurança alimentar e nutricional”, comemorou Uchôa. “O Pnae evoluiu de um programa assistencialista para um programa que assegura o direito humano à alimentação adequada.”  

    O Ministério da Educação já repassou R$ 2,7 bilhões em 2016 para a alimentação nas escolas. A previsão é fechar o ano com um repasse de R$ 3,6 bilhões. Pelo menos 30% desse valor deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar. “Acreditamos na agricultura familiar como fator fundamental para superar nossos desafios”, afirmou o diretor do FNDE.

    Os bons resultados do Pnae levaram o Brasil a fechar uma parceria com o Centro de Excelência contra a Fome, da FAO, pelo qual apoia os governos de 26 países na África e dois na Ásia para criação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos programas nacionais de alimentação escolar, com o fortalecimento da ligação com a compra local dos pequenos agricultores. Na África, 24 países já trabalham seus programas de alimentação com base na experiência brasileira.

    As discussões e propostas apresentadas no comitê deverão contribuir para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que corresponde a um conjunto de programas, ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao desenvolvimento sustentável.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para incentivar o debate e a prática das ações de educação alimentar no espaço escolar, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, lança a primeira Jornada da Educação Alimentar e Nutricional. O concurso vai premiar as melhores ações desenvolvidas nas escolas públicas de educação infantil, tendo em vista a promoção da alimentação saudável e a prevenção da obesidade infantil. As inscrições estão abertas no site de educação corporativa do FNDE, e os diretores de escolas têm até o dia 16 e maio para cadastrar as ações executadas em suas regiões.

    A jornada é mais uma das ações em comemoração aos 62 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Para o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, esta é uma forma não só de incentivar boas práticas de alimentação nas escolas, mas também de dar visibilidade às experiências de sucesso já consolidadas em várias regiões do país.

    “São mais de 150 mil escolas espalhadas pelo Brasil e muitas delas já realizam um trabalho de excelência no que diz respeito à alimentação das crianças”, destaca. “É necessário que essas práticas se tornem conhecidas e que haja troca de experiência para que nossos estudantes tenham, cada vez mais, acesso a um atendimento de qualidade.”

    Etapas – A jornada do concurso será composta por seis etapas, com os temas Alimentação complementar e prevenção da obesidade infantil; Alimentos regionais brasileiros; Prevenção e redução de perdas e desperdícios de alimentos; Horta escolar pedagógica; Agricultura familiar na escola; e Atividades lúdicas para o desenvolvimento social e relacionado ao ato de comer.

    Cada fase deverá ter uma breve descrição da ação executada, conforme roteiro prévio, além da inserção de uma fotografia que comprove a realização das atividades e um pequeno vídeo demonstrando o que foi realizado em cada etapa.

    A cada etapa cumprida no prazo, será liberada na plataforma e-FNDE, para download, uma peça do selo de participação da Jornada de EAN com a descrição do tema executado. Após a conclusão das seis etapas, o participante terá recebido as seis peças e completado o selo.

    Todos que completarem a jornada no prazo estipulado receberão, ainda, certificado de menção honrosa nominal para nutricionista, diretor da escolar e o coordenador da jornada; conjunto com publicações sobre alimentação saudável; divulgação da ação em publicação do FNDE produzida em formato digital, além da participação em uma mostra de educação alimentar e nutricional no Congresso Brasileiro de Alimentação e Nutrição (Conbran), evento a ser realizado em Brasília, em 2018.

    Confira o regulamento do concurso no site do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Resolução visa tornar mais saudável a alimentação de alunos da educação básica pública


    Larissa Lima, do Portal MEC

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) divulgou nesta terça-feira, 12 de maio, uma resolução que atualiza as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para garantir um cardápio saudável aos alunos de todas as etapas da educação básica pública, o normativo aumentou a oferta de alimentos naturais e restringiu produtos processados.

    A nova resolução, vinculada à lei do PNAE, garante fornecimento de mais frutas e hortaliças e inclui a obrigatoriedade de alimentos fonte de ferro heme (carnes, vísceras, aves e peixes) no mínimo quatro vezes por semana. A norma também aumenta a restrição de produtos cárneos (como embutidos, aves temperadas, empanados, pratos prontos), conservas, bebidas lácteas com aditivos ou adoçados, legumes ou verduras em conserva, biscoito, bolacha, pão, bolo, margarina e creme vegetal. 

    Além disso, proíbe alimentos ultraprocessados, açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças de até três anos.

    No eixo de execução de recursos financeiros, o normativo prevê que o rendimento das aplicações do programa poderá ser utilizado em qualquer etapa e modalidade de ensino e regulamenta a utilização do Cartão PNAE.

    O texto ainda trata questões relacionadas à agricultura familiar, como devolução de percentual de recurso não executado e divulgação de chamadas públicas.

    Além das alterações, a resolução passou por algumas adequações de linguagem. As mudanças foram feitas para o alinhamento do normativo às orientações das entidades executoras e às recomendações mais atualizadas de promoção da saúde, como o Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde; o Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes e Modelo de Perfil Nutricional, ambos da Organização Pan-Americana da Saúde.

    O programa na pandemia - Durante a pandemia, o governo lançou uma lei para autorizar a distribuição dos gêneros alimentícios adquiridos com recursos do PNAE diretamente para os estudantes beneficiários. Em seguida, o FNDE publicou as regras sobre essa distribuição em resolução que ainda traz ainda orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período.

    PNAE - O objetivo do programa, executado pelo FNDE, é oferecer alimentação saudável e adequada, utilizando alimentos variados e seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica.

    O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. Para os entes federados, o FNDE disponibiliza inúmeras ferramentas e documentos técnicos de apoio (manuais, cartilhas, vídeos, notas técnicas) aos gestores, aos conselheiros da alimentação escolar e aos nutricionistas, que elaboram os cardápios. Todos os materiais estão disponíveis no site do FNDE.

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou, em junho, R$ 399 milhões para apoiar a alimentação de alunos de educação básica da rede pública. Trata-se da quinta parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) no ano. Mais de 40 milhões de alunos são atendidos.

    As unidades recebem, toda semana, de 800 quilos a uma tonelada de alimentos, que são distribuídos para os estudantes em cinco refeições durante o dia: café da manhã, almoço, jantar e duas porções de fruta – uma de manhã e a outra à tarde. Por ano, são servidas mais de 50 milhões de refeições, totalizando mais de 10 bilhões de refeições por ano.

    As quatro primeiras parcelas, relativas aos pagamentos realizados nos meses de fevereiro a maio, somam R$ 1,3 bi.

    Para que cada escola tenha condições de receber os alimentos, o FNDE — ligado ao Ministério da Educação (MEC) — transfere recursos para entes federativos de todo o país por meio do Pnae.

    Os recursos podem ser investidos somente na compra de gêneros alimentícios — ao menos 30% do total repassado pelo FNDE deve ser utilizado na compra de produtos da agricultura familiar, para fomentar o desenvolvimento econômico local.

    Repasses – Os recursos do Pnae são liberados em dez parcelas para as secretarias de educação. É uma forma de cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica.

    São atendidos pelo Pnae os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

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