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  • Valorizar a leitura e desenvolver o gosto dos alunos por essa atividade são os enfoques principais do Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Básico Poncho Verde, no município gaúcho de Panambi, desde fevereiro de 2014.

    Por meio dos projetos de leitura Autor na Escola e Momento Ler, mais de 500 estudantes do ensino médio politécnico, dos turnos diurno e noturno, tiveram oportunidade de ampliar conhecimentos e melhorar o vocabulário, além de preparar a mente para o estudo das disciplinas escolares. O aprofundamento de temas relacionados a preconceito e assuntos do cotidiano e o cultivo do respeito com os autores e suas obras foram outros benefícios.

    As primeiras ações começaram em fevereiro, a partir do contato da escola com a editora para a escolha e a compra dos livros e a divulgação do projeto na comunidade escolar. Em seguida, houve a formação de um grupo interdisciplinar e foi feita a entrega das obras aos alunos do ensino médio. No decorrer do ano, a escola foi visitada pelos autores Walmor Santos, Maria Inez Flores Pedroso, Orlando Fonseca e Pablo Moreno.

    “O programa Ensino Médio Inovador trouxe benefícios significativos para a escola”, diz Carini de Fátima Ribeiro Hinnah, professora de inglês e de língua portuguesa. “Os alunos tiveram oportunidade de ganhar obras literárias, bem como de conhecer pessoalmente os autores dos livros que ganharam.”

    Carini explica que a escola se manteve mobilizada para a leitura no decorrer do ano. “Toda a semana, durante 30 minutos, alunos, professores, funcionários e equipe diretiva paravam seus afazeres para a realização do Momento Ler”, salienta. Em sua visão, essa prática trouxe resultados excelentes. “Percebe-se a leitura sendo feita pelo prazer de ler, sem imposição deste ou daquele relatório”, justifica. Com graduação em letras e especialização em linguística e ensino da língua e da literatura, Carini está no magistério há 12 anos.

    Segundo Sandra Maria Ramos Schmidt, professora de língua portuguesa, os alunos ficaram mais interessados em ler, estudar e perguntar. Também melhoraram nas apresentações de trabalhos. “Até os alunos mais tímidos passaram a se expressar melhor”, avalia.

    Graduada em letras e há dez anos no magistério, Sandra destaca a apresentação de livros e paródias pelos alunos e a realização da hora da literatura, na qual eles faziam comentários sobre o que foi lido.

    Para a diretora da escola, Áurea Denise da Costa Menegon, o programa teve muita receptividade, com envolvimento de alunos e professores em todas as atividades propostas. De acordo com ela, o programa também contou com a participação de alunos e professores do ensino fundamental. “Eles se engajaram nas atividades do Momento Lere na aquisição de livros para a biblioteca”, ressalta.

    Há 19 anos no magistério e há oito no exercício da função de diretora, Áurea tem licenciatura plena em biologia e especialização em gestão e supervisão escolar.

    Fátima Schenini

  • Indicações para a Construção de um Projeto Curricular Interdisciplinar


    aluna de ensino médio em laboratórioAo longo de anos, a organização do trabalho escolar tem-se dado por meio das disciplinas, cujo enfoque preserva a identidade, a autonomia e os objetivos próprios de cada uma delas.

     

    Assentados sobre a base ético-política do projeto escolar, e sobre o princípio da interdisciplinaridade, acredita-se que o currículo, como dimensão especificamente epistemológica e metodológica deste projeto, pode mobilizar intensamente os alunos, assim como os diversos recursos didáticos disponíveis e/ou construídos coletivamente.

     

    Pressupomos, com isto, a possibilidade de se dinamizar o processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva dialética, em que o conhecimento é compreendido e apreendido como construções histórico-sociais.

     

    bibliotecaTomando os objetivos das áreas de conhecimento organizadoras da educação básica, vemos que os estudos na área de códigos e linguagens visam à compreensão do significado das letras e das artes; dar destaque à língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. O eixo curricular dessa área pode ter como referência a construção do sujeito nas relações inter-subjetivas e coletivas mediadas pelas linguagens.

     

    Os estudos das ciências da natureza e da matemática devem destacar a educação tecnológica básica e a compreensão do significado da ciência. Um eixo de organização dos conteúdos pode ser a complexidade e o equilíbrio dinâmico da vida no processo de desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade.

     

    bibliotecaA área de ciências humanas e sociais assenta-se sobre a compreensão do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, podendo-se organizar em torno do eixo da cidadania e dos processos de socialização, na perspectiva sócio-histórica.

     

    Algumas abordagens metodológicas podem conferir ao currículo uma perspectiva de totalidade, respeitando-se as especificidades epistemológicas das áreas de conhecimento e das disciplinas. Propomos a organização dos planos de estudo de forma interdisciplinar, sugerindo que o processo pedagógico tenha como base:

     

    Atendimento, a partir de 2004, de todos os concluintes do ensino fundamental, com idade de 14 a 16 anos;

     

    O trabalho sistematizado com leituras de publicações diversas, além do livro didático, selecionando temas e construindo objetos de estudo capazes de integrar os conhecimentos trabalhados nas respectivas áreas de conhecimento e interdisciplinarmente; envolvimento dos alunos nesse processo de escolha; valorização da cultura e o contexto local referenciados na cultura global, levando-se em conta os interesses, a realidade e os projetos pessoais/sociais dos alunos;

     

    A produção própria e coletiva dos textos, de acordo com a identidade da escola, dos alunos e da região, de forma a ultrapassar a perspectiva homogeneizante imposta pelo livro didático;

     

    A utilização intensa da Biblioteca, como meio de educar para a leitura e desenvolver a criatividade, o espírito crítico, o interesse pela investigação e pelo desenvolvimento de projetos, diluindo a fronteira da leitura como obrigação e como prazer;

     

    O uso de diversos recursos pedagógicos disponíveis na escola, como meio de levar o aluno a reconhecer as diversas formas e estruturas da linguagem, bem como os processos históricos e sociais que determinaram a construção do conhecimento científico, utilizando filmes, livros, documentos históricos e outros, que ajudem a relacionar fatos e idéias;

     

    A exploração de recursos externos à escola, como as Bibliotecas, os Cinemas, os Teatros, os Museus, as Exposições etc, como meio de incentivar o gosto por atividades culturais e como processo de integração entre o conhecimento do aluno e a realidade sócio-cultural de seu contexto de vivência;

     

    A investigação de problemas de ordem sócio-econômica, do ponto de vista histórico, geográfico, sociológico, filosófico e político;

     

    A realização de atividades práticas, como aulas em laboratórios e visitas de campo, tais como fábricas, estações de tratamento de água e de esgoto, estações de geração elétrica, áreas de atividades agropecuárias, reservas de preservação ambiental, museus histórico-científicos etc, explorando os recursos externos à escola e aprofundando o conhecimento sobre a realidades econômico-produtiva, social e cultural da região;

     

    O uso de acervos e patrimônios histórico-culturais da região, propiciando o contato direto do aluno com a preservação da memória, incentivando-o a se apropriar dessa memória como cidadão, valorizando-a e preservando-a.

     

    Para fazermos essas proposições, partimos da premissa que o conhecimento da sua realidade mais próxima pode motivar o aluno a compreender as complexas relações existentes em nível mais global. Um projeto deste tipo pode articular-se em torno de cinco fundamentos da vida societária: físico-ambiental; sócio-histórico, sócio-cultural, sócio-político e econômico-produtivo, sabendo-se que nenhum deles é independente do outro.

     

    A formação básica para o trabalho é defendida como necessária para se compreender a tecnologia e a produção, com o propósito de preparar os jovens para a realidade contemporânea.

     

    A proposta pedagógica do ensino médio deve tomar como contexto o mundo do trabalho e o exercício da cidadania, considerando-se: a) os processos produtivos de bens, serviços e conhecimentos com os quais o aluno se relaciona no seu dia a dia, bem como os processos com os quais se relacionará mais sistematicamente na sua formação profissional e b) a relação entre teoria e prática, entendendo como a prática os processo produtivos, e como teoria, seus fundamentos científico-tecnológicos.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • Goiânia, 21/6/2018 – O Conselho Nacional de Educação (CNE) promoveu, nesta quinta-feira, 21, na sede do Conselho Estadual de Educação (CEE) de Goiás, em Goiânia, a primeira de uma série de três reuniões entre a Comissão Para Educação das Relações Étnico-Raciais e especialistas, representantes de comunidades indígenas e quilombolas e membros dos conselhos estaduais de educação.

    Na pauta, duas propostas importantes foram debatidas: uma que prevê o ensino da história indígena e afro no currículo de todas as escolas; outra propõe como as comunidades podem adaptar a BNCC à realidade de cada uma delas. A reunião foi fechada e haverá, ainda, mais dois encontros em Brasília, nos dias 26 e 27 de agosto. Depois, os temas serão levados aos relatores da BNCC do Ensino Médio.

    Maria Auxiliadora Lopes, coordenadora geral de relações étnico-raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação, falou sobre a contribuição da secretaria nos debates da BNCC diante da diversidade de raças e culturas no Brasil. “A Secadi trabalha com diversidade étnico-racial cultural, incluindo negros, índios e quilombolas. A miscigenação faz com que existam problemas, como racismo e violência, com a não aceitação do outro. Nosso papel na BNCC é alertar, debater e fazer com que a documentação final contemple essa diversidade e apoio a todos os povos”, explicou.

    Além de se discutir como a BNCC será utilizada nas comunidades e o que deve fazer parte para que possa valer para todos, a necessidade de que o preconceito étnico-racial seja tratado em todas as escolas foi bastante lembrada. Para os participantes, isto seria um ponto imprescindível para combater e debater o racismo dentro das instituições de ensino.

    O professor de filosofia e sociologia da rede pública federal Cristino Cesário Rocha, que atualmente trabalha com apoio técnico pedagógico na Escola Técnica de Ceilândia e na rede de ensino fundamental de Taguatinga, disse que é preciso pensar novos conceitos de ensino da temática entre docentes e alunos. “Um dos problemas cruciais neste assunto é a violência urbana contra a juventude negra, com estatísticas alarmantes. É necessário trabalhar questões como esta dentro da perspectiva do povo negro”, disse.

    A discussão também se estendeu às questões dos itinerários, que vão complementar a BNCC, como prevê a lei do Novo Ensino Médio. O conselheiro e representante indígena no CNE, Gersen Baniwa, ressaltou a importância do esforço dessa mesma comissão na base homologada, em dezembro de 2017, que abrangeu a educação infantil e o ensino fundamental e conseguiu avanços na redação final do documento. “Fiquei muito grato a todos os especialistas que se dedicaram voluntariamente para contribuir, é fundamental aproveitar essa experiência aprendida na primeira etapa e para essa fase do Ensino Médio”, completou.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, divulgou nesta segunda-feira, 12, o resultado do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2018, referente ao ensino médio. Os candidatos podem conferir como se saíram na página do participante do exame pela internet.

    Serão certificados os participantes que atingiram o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e o mínimo de cinco pontos na prova de redação, adicionalmente à nota mínima em língua portuguesa, língua estrangeira moderna e em linguagens e códigos e suas tecnologias.

    Os participantes podem conseguir dois documentos por meio do Encceja. O certificado de conclusão é para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação. Já a declaração parcial de proficiência é para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

    O participante pode conseguir o certificado de conclusão em uma única edição ou ao conquistar as declarações de proficiência das quatro áreas de conhecimento, em edições diferentes do Encceja. O Inep elabora, aplica e corrige as provas, mas a certificação é competência das secretarias estaduais de Educação e dos institutos federais de educação ciência e tecnologia que tiverem assinado termo de adesão ao Encceja com o Inep.

    Provas – O Encceja 2018 teve quatro aplicações: duas no Brasil e duas no exterior, sendo uma regular e outra para pessoas privadas de liberdade ou sujeitas a medidas socioeducativas, o chamado Encceja PPL. Os brasileiros que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em idade apropriada fizeram as provas em 5 de agosto. Dos 1.695.607 inscritos, 789.484 (46,6%) compareceram.

    Já o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja Nacional PPL) foi aplicado em 18 e 19 de setembro. Foram 80.683 inscritos, sendo 71.115 do sistema prisional e 9.568 do sistema socioeducativo. Na mesma data, em nove estados, foi feita a reaplicação do Encceja Nacional Regular para 65 participantes afetados por questões logísticas na aplicação de 5 de agosto.

    No exterior a aplicação foi em 16 de setembro na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Roterdã); Itália (Roma); Japão (Nagóia, Hamamatsu e Tóquio); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Suíça (Genebra); e Suriname (Paramaribo). Ao todo, 1.452 participantes se inscreveram para o Encceja Exterior. Já o Encceja Exterior PPL foi aplicado de 17 a 28 de setembro, para 29 inscritos em unidades prisionais da Guiana Francesa (Caiena), Japão (Tóquio) e Turquia (Istambul).

    Confira os resultados na página do participante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No dia 20 de outubro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai liberar os cartões de confirmação de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. A partir daí, todos os inscritos poderão acessar a página do participante e conhecer o local onde farão as provas.

    Para acessar o cartão é necessário fornecer o número de CPF e a senha cadastrada na inscrição. Para os participantes que não se lembram da senha registrada, o Inep preparou um passo a passo para recuperação de senha.

    Há três situações possíveis. A recuperação simples é para aqueles participantes que esqueceram a senha, mas lembram o e-mail cadastrado, para o qual uma nova senha será enviada. Já o candidato que não se lembra da senha, nem do e-mail, mas se lembra do telefone cadastrado pode receber a nova senha por SMS. Por fim, o participante que não se lembra da senha, do e-mail e do celular deverá cadastrar novos dados de contato.

    Para todas essas opções a página do participante tem orientações específicas:

    Recuperação simples

    1) Acesse a Página do Participante do Enem 2017.

    2) Forneça seu CPF, responda ao desafio das figuras e clique no link Esqueci minha senha.

    3) Uma nova tela mostrará seu CPF e alguns caracteres do e-mail cadastrado na inscrição para sua conferência. Responda novamente ao desafio das figuras e clique em Enviar nova senha por e-mail. Uma nova senha será enviada para o e-mail cadastrado.

     

    Recuperação de e-mail esquecido

    1) Acesse a Página do Participante do Enem 2017.

    2) Forneça seu CPF, responda ao desafio das figuras e clique no link Esqueci minha senha.

    3) Uma nova tela mostrará seu CPF e alguns caracteres do e-mail cadastrado na inscrição para sua conferência.

    4) Se você não se lembra ou não tem acesso ao e-mail revelado, responda novamente ao desafio das figuras e clique no link Não tenho acesso a este e-mail.

    5) Uma nova tela mostrará seu CPF e alguns caracteres do celular cadastrado na inscrição para sua conferência.

    6) Responda novamente ao desafio das figuras e clique em Enviar nova senha por SMS. Uma nova senha será enviada para o telefone cadastrado.


    Recuperação de e-mail e celular esquecidos

    1) Acesse a Página do Participante do Enem 2017.

    2) Forneça seu CPF, responda ao desafio das figuras e clique no link Esqueci minha senha.

    3) Uma nova tela mostrará seu CPF e alguns caracteres do e-mail cadastrado na inscrição para sua conferência.

    4) Se você não se lembra ou não tem acesso ao e-mail revelado, responda novamente ao desafio das figuras e clique no link Não tenho acesso a este e-mail.

    5) Uma nova tela mostrará seu CPF e alguns caracteres do celular cadastrado na inscrição para sua conferência.

    6) Se você também não se lembra ou não tem acesso ao telefone revelado, responda novamente ao desafio das figuras e clique no link Não tenho acesso a este telefone celular.

    7) Por não se lembrar nem da senha, nem do e-mail, nem do celular, você precisaráalterar seus dados de contato para envio de uma nova senha. Em uma nova tela,preencha os campos solicitados, responda ao desafio das figuras e clique em Salvarnovos dados de contato e enviar nova senha.

     

     8) Uma mensagem “Dados confirmados com sucesso” será exibida na tela. Uma notificação será enviada para o e-mail cadastrado na inscrição, informando detalhes da alteração. Uma senha temporária será enviada para o e-mail recentemente cadastrado.

     

     

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

     



  • “Estamos com todas as providências tomadas para que tudo ocorra com muito sucesso nos dias de prova”, garante a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini. Ela observa que mostrar o que sabe e concorrer com segurança aos benefícios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a oportunidade que os estudantes brasileiros buscam para cursar a educação superior no país.

    Maria Inês Fini é a entrevistada desta semana no programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. A entrevista foi veiculada nesta quinta-feira, 27, às 9h10 e terá reprise às 16h10. Na sexta-feira, 28, irá ao ar novamente às 8h e às 19h; no sábado, 29, às 20h, e no domingo, 30, às 13h30.

    “Minha preocupação é de que não haja nenhum contratempo, nenhuma brincadeira maldosa, nenhum desrespeito com a nossa juventude”, observa Maria Inês, ao citar os cuidados com a segurança do local de provas, com o atendimento especial e o respeito ao nome social solicitado pelo aluno, quando for o caso. Ela explica que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio do qual as instituições públicas de educação superior oferecem vagas a participantes do Enem, é a grande vantagem para o jovem que faz o exame. “Eles podem concorrer, em igualdade de condições, às vagas nas nossas universidades, tanto públicas quanto particulares.”

    A presidente do Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação, lembra ainda que o resultado do Enem está agregado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que democratiza o acesso ao ensino superior.

    Operações – O preparo e acompanhamento das provas envolve uma série de operações. Além da equipe interna do Ministério da Educação, participam do processo os ministérios da Defesa e da Justiça, o Exército Brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal, as polícias militar e civil das unidades federativas, secretarias de segurança pública, Correios e Corpo de Bombeiros. Outros importantes parceiros são a Fundação Cesgranrio e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe-Cespe), da Universidade de Brasília (UnB).

    “Há uma cadeia de aplicadores e coordenadores já bastante treinada, que vem colaborando com o Inep desde anos anteriores”, frisa Maria Inês. De acordo com ela, o treinamento da equipe gestora e interna, a elaboração dos manuais e todo o planejamento começam exatamente quando o Enem anterior termina. “A rigor, no dia 7 de novembro nós já começamos a preparar o Enem de 2017. Essa é a missão”, completa, ao observar que o Enem se transformou desde 2009 no grande vestibular nacional.

    Outras ações, tão importantes quanto o Enem, também foram citadas pela presidente do Inep, como a Prova Brasil, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que avalia as escolas; a Avaliação da Alfabetização (ANA), o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa Brasil) e toda a avaliação do ensino superior. Em 2017, a instituição completará vinte anos como autarquia e oitenta anos de existência.

    Sobre as mudanças no ensino médio, Maria Inês as considera uma grande oportunidade para o jovem trilhar caminhos diferentes no currículo: “Sem perder a sua formação geral, que vai estar concentrada nesses componentes curriculares” (foto: reprodução TV MEC)Médio – Sobre as mudanças anunciadas para o ensino médio, a presidente do Inep antecipa que nada vai alterar a forma de avaliação do Enem de 2016 e que o conteúdo estudado pelos jovens brasileiros segue os valores do conhecimento universal. “É fundamental que se esclareça que o conhecimento tem um valor perene”, observa Maria Inês. “Nós não temos outra matemática, ou outra linguagem, que pode estar arranjada ou com intensidades diferentes na vida do ensino médio, mas sempre será valorizada.”

    De acordo com Maria Inês, avaliar o conhecimento em ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática continuará sendo o objetivo da avaliação do ensino médio. “Não há um impacto profundo naquilo que se espera ao final da escolaridade básica”, diz. “O que o novo ensino médio traz é uma grande oportunidade para o jovem trilhar caminhos diferentes no currículo, sem perder a sua formação geral, que vai estar concentrada nesses componentes curriculares.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir da 0h de segunda-feira, 20, estarão disponíveis, para consulta, as notas dos treineiros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. A divulgação será feita no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), tanto pelo aplicativo quanto pela na Página do Participante.

    Entram nessa categoria todos os participantes que ainda não terminariam o ensino médio no ano passado, quando foram aplicadas as provas. Na edição de 2016, foram 1.344.060 treineiros inscritos, o que representa 16% do total.

    Redação – Os espelhos das redações têm previsão de ser divulgados até 10 de abril, encerrando a edição de 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio.

    Confira a lista de notas dos treineiros na Página do Participante: enem.inep.gov.br/participante

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep.


  • A presidente do Inep, Maria Inês Fini, incentiva a participação no exame e lembra que a prova está equilibrada (Foto: Mariana Leal/MEC)Os interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) têm à disposição material de apoio para os estudos. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferece, em sua página na internet, livros com conteúdos voltados para quem pretende a certificação, tanto do ensino fundamental como do ensino médio. Também há material destinado aos professores.

    O material disponível pode ser utilizado como apoio durante os estudos para a certificação. Os conteúdos são estruturados de forma a atender o público que vai fazer o exame. Os livros podem ser utilizados individualmente ou com orientação de professor em sala de aula.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, incentiva a participar do exame todos aqueles que, por diversos motivos, não puderam concluir os estudos na educação básica. “Você que é candidato ao Encceja anime-se bastante. A prova é bastante amigável. Ela foi pensada, estruturada e equilibrada para pessoas como você. Avalie suas condições e vá fazer o Encceja. Desejo a todos muito boa sorte”, disse.

    Edital – O Inep divulgou na última segunda-feira, 26, o cronograma do Encceja para este ano, que será realizado no Brasil e no exterior. A publicação do edital está prevista para 24 de julho e as provas no Brasil devem ser realizadas em 8 de outubro. Já o edital voltado àqueles que estão no exterior foi publicado em 30 de junho, com provas em 10 de setembro para o público regular e de 11 a 22 de setembro em unidades prisionais.

    Com as melhorias no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) anunciadas após consulta pública, no início deste ano, a função de certificação do ensino médio voltou para o Encceja, como ocorria até 2009. O exame também será aplicado para a certificação do ensino fundamental.

    Podem se inscrever pessoas com, no mínimo, 15 anos de idade completos na data da realização das provas que desejam a certificação do ensino fundamental. Aqueles que queiram pleitear a certificação do ensino médio terão que ter, no mínimo, 18 anos completos no dia do exame.

    As provas serão aplicadas em um único dia, nos turnos matutino e vespertino. Cada avaliação será composta por 30 itens de múltipla escolha com quatro alternativas de resposta. O Encceja é voluntário e gratuito. O Inep é responsável pela elaboração das provas, gestão da aplicação e correção. A emissão dos documentos certificadores é de responsabilidade da secretaria estadual de educação ou instituição educacional que firmar termo de adesão com o Inep.

    Para a certificação do ensino fundamental, o participante poderá solicitar o aproveitamento dos resultados de uma ou mais áreas de conhecimento, avaliadas nas edições do Encceja Nacional de 2010 a 2014.

    Para a certificação do ensino médio, a partir de 2017, o participante poderá utilizar os resultados nas áreas em que obteve a declaração parcial do Enem de 2009 à 2016, para fins de certificação. É importante que o candidato apresente a declaração de proficiência à unidade certificadora, comprovando a eliminação de um ou mais componentes curriculares (disciplinas).

    Mais informações poderão ser obtidas na página do Inep

    Acesse outras informações sobre o material para estudo

    Assessoria de Comunicação Social

  • Jovens e adultos residentes no Brasil terão prazo do dia 17 até 31 próximos para fazer a inscrição no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2014. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame é destinado a quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada.

    Os resultados garantem a certificação de conclusão do ensino fundamental para quem vive no Brasil e dos ensinos fundamental e médio para aqueles que moram no exterior. No país, para a obtenção do certificado de conclusão do ensino fundamental, podem fazer o exame pessoas com no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas, que serão aplicadas em 1° de junho de 2014, em todas as unidades da Federação.

    Na inscrição, os candidatos ao certificado podem optar por uma ou mais áreas do conhecimento que serão avaliadas:

    • Língua portuguesa, com redação.
    • Língua estrangeira moderna.
    • Educação física e educação artística.
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    A certificação é concedida pelas secretarias estaduais de educação. Portanto o candidato precisa indicar, no momento da inscrição, a secretaria na qual pleiteará o documento.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas on-line, na página do Encceja na internet, das 10 horas do dia 17 próximo até as 23h59 do dia 31. Candidatos com deficiência terão assegurado atendimento especial.

    Mais informações sobre o Encceja no Edital nº 4, de 28 de fevereiro último, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos Residentes no Exterior (Encceja Exterior) 2018 teve seu edital publicado no Diário Oficial da União do dia 28 de maio. O documento também regulamenta a aplicação para pessoas privadas de liberdade no exterior (Encceja Exterior PPL). As duas aplicações são gratuitas e direcionadas a brasileiros que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada e que não vivem no Brasil. As inscrições serão realizadas entre 25 de junho e 9 de julho.

    O Encceja Exterior 2018 será aplicado em 16 de setembro e tem novos postos nesta edição: Roma e Barcelona. A relação completa de países e cidades com aplicação é: Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); Bélgica (Bruxelas); Guiana Francesa (Caiena); Portugal (Lisboa); Itália (Roma); Suíça (Genebra); Espanha (Madri e Barcelona); Reino Unido (Londres); França (Paris), Holanda (Roterdã); Japão (Tóquio, Nagóia, Hamamatsu) e Suriname (Paramarimbo). Já o Encceja Exterior PPL 2018 será aplicado entre 17 e 28 de setembro, em unidades prisionais do Japão (Tóquio); Guiana Francesa (Caiena) e Turquia (Istambul). Este último também é novidade entre os locais de aplicação.

    Assim como no Encceja Nacional, haverá provas para o ensino fundamental, para maiores de 15 anos na data de realização da prova, e para o ensino médio, para maiores de 18 anos. Os resultados do Encceja Exterior e do Encceja Exterior PPL podem ser utilizados para emissão da declaração parcial de proficiência e do certificado de conclusão do nível de ensino. O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e suas respectivas representações diplomáticas nos locais de aplicação. O Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, firmaram acordo de cooperação técnica com o Inep e serão responsáveis pela certificação dos participantes.

    Inscrições – Para fazer a inscrição, exclusivamente na internet, é necessário informar o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência, além do número do passaporte. No caso do Encceja Exterior PPL as inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade serão realizadas pelos responsáveis nos consulados gerais em Tóquio, Caiena e Istambul.

    Participantes que necessitam de atendimento especializado ou específico devem informar, na inscrição, a condição que motiva a solicitação. É necessário ter documentos comprobatórios dessa condição, que podem ser cobrados a qualquer momento. O Inep oferece atendimento especializado para participantes com baixa visão, dislexia, deficiência física e visão monocular. Os recursos de acessibilidade necessários também só podem ser solicitados na inscrição. Serão garantidos prova com letra ampliada, prova com letra superampliada, sala de fácil acesso e mobiliário acessível. O atendimento específico é uma opção para gestantes, lactantes e idosos.

    Estrutura – O Encceja Exterior é estruturado a partir da Matriz de Competências e Habilidades, disponível no Portal do Inep, e obedece requisitos básicos estabelecidos pela legislação em vigor para o ensino fundamental e para o ensino médio. Cada nível de ensino tem quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação. O Inep também oferece materiais de estudo gratuitos, como apostilas para participantes e professores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das provas do ano passado.

    Cronograma Encceja Exterior 2018

    >> Ensino fundamental
    Manhã
    Das 8h às 12h (horário local)
    - Ciências naturais
    - Matemática
    Tarde
    Das 14h às 19h (horário local)
    - Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação 
    - História e geografia

    >> Ensino médio
    Manhã
    Das 8h às 12h (horário local)
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    Assessoria de Comunicação Social

  • Jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior terão prazo entre os dias 13 e 31 próximos para fazer a inscrição no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2014. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame é destinado a quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada.

    Os resultados garantem a certificação de conclusão do ensino fundamental para quem vive no Brasil e dos ensinos fundamental e médio para aqueles que moram no exterior.

    No país, para a obtenção do certificado de conclusão do ensino fundamental, podem fazer o exame pessoas com no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas, que serão aplicadas em 1° de junho de 2014, em todas as unidades da Federação. Candidatos com deficiência terão assegurado atendimento especial.

    Na inscrição, os candidatos ao certificado podem optar por uma ou mais áreas do conhecimento que serão avaliadas:

    • Língua portuguesa, com redação.
    • Língua estrangeira moderna.
    • Educação física e educação artística.
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    A certificação é concedida pelas secretarias estaduais de educação. Portanto, o candidato precisa indicar, no momento da inscrição, a secretaria na qual pedirá o documento. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas on-line, na página do Encceja na internet, das 10 horas do dia 17 próximo até as 23h59 do dia 31.

    Exterior — Para concorrer ao certificado de conclusão do ensino fundamental, o brasileiro residente no exterior precisa ter no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas. Para quem pretende o certificado para o ensino médio, a idade mínima é de 18 anos no dia do exame. As inscrições também são gratuitas e só podem ser feitas na página específica do exame, das 10 horas do dia 13 próximo até as 23h59 do dia 31.

    No Japão, as provas serão aplicadas em Ota, Hamamatsu e Nagóia. As provas do ensino fundamental serão realizadas em 31 de maio, de manhã e à tarde, de acordo com as áreas do conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, em 1º de junho, também em dois períodos, de acordo com as áreas do conhecimento.

    Ainda no Japão, os candidatos que não dispuserem de acesso à internet poderão fazer a inscrição em computadores disponíveis nos endereços indicados no edital do exame. Além disso, o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio procederá às inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade naquele país.

    Também haverá provas em Portugal (Lisboa), Bélgica (Bruxelas), Guiana Francesa (Caiena) e Estados Unidos (Boston e São Francisco). Nesses países, os exames para o ensino fundamental serão aplicados em 7 de junho, nos turnos matutino e vespertino, conforme as áreas do conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, as provas serão aplicadas em 8 de junho.

    O exame no exterior é de responsabilidade do Inep, em parceria com as respectivas representações diplomáticas brasileiras. A certificação caberá à Secretaria de Educação do Distrito Federal. Para o ensino fundamental, as provas serão as mesmas aplicadas no exame brasileiro. Para o ensino médio, haverá provas de:

    • Linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física).
    • Matemática e suas tecnologias
    • Ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia)
    • Ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia).

    Mais informações sobre o Encceja no Edital do Inep nº 4/2014 (Brasil), publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira, 5, e no Edital do Inep nº 5/2014 (exterior), publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 começaram na segunda-feira, 15, e vão até o dia 17 de julho. O período para se inscrever é de mais de um mês. Mas, ao que tudo indica, os participantes não deixarão isso para a última hora. Até as 14h desta terça-feira, 16, o segundo dia de inscrição, o exame já registra 305.022 inscritos. O número supera a marca alcançada em 1998, ano de realização do primeiro Enem, quando foram registrados 157.221 inscritos em toda a edição.

    Neste ano, todas as inscrições para o Enem serão realizadas exclusivamente pela internet. Concluintes de escolas públicas e privadas, egressos do ensino médio e candidatos à certificação (com idade mínima de 18 anos) podem se inscrever até as 23h59 do dia 17 de julho, na página eletrônica do Enem. Para isso, precisam adotar o seguinte procedimento:

    – acessar a página eletrônica do Enem, durante o período das inscrições;

    – preencher ou atualizar os dados cadastrais;

    – preencher o cadastro de inscrição com as informações necessárias, inclusive a cidade escolhida para a realização do exame, dentre as apresentadas, e se pretende utilizar os resultados do exame para efeito de certificação, na forma da lei;

    – enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada;

    – o concluinte isento do pagamento da taxa de inscrição deverá imprimir, na sequência, o comprovante de inscrição;

    – o concluinte ou egresso pagante deverá imprimir, na sequência, o boleto para efetuar o pagamento em qualquer agência de estabelecimento bancário, integrado ao Sistema Nacional de Compensação, no valor de R$ 35 (trinta e cinco reais) ou solicitar isenção de taxa;

    – a efetivação da inscrição somente ocorrerá após o recebimento pelo Inep do comprovante de pagamento enviado pelo Banco do Brasil;

    – os comprovantes de inscrição dos participantes referidos estarão disponíveis na página eletrônica do Enem. É de inteira responsabilidade do inscrito a obtenção e guarda do comprovante de inscrição, sem o qual ele não poderá participar do exame.

    Serão isentos do pagamento da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade, matriculados em instituições públicas de ensino. Os demais participantes poderão solicitar a isenção no ato da inscrição. O deferimento dos pedidos de isenção deverão ser acompanhados a partir do dia 10 de julho de 2009, na página eletrônica do exame. Para participar do Enem 2009, os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos deverão acessar a mesma página na internet, imprimir o boleto e efetivar o pagamento da inscrição até o dia 17 de julho de 2009.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O prazo para as inscrições no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2016 no exterior foi prorrogado até esta terça-feira, 5. O prazo inicial expiraria no domingo, 3. A avaliação é destinada a brasileiros residentes fora do país que não puderam concluir o ensino fundamental ou o médio na idade compatível com o ensino regular.

    Nos consulados brasileiros relacionados no edital do exame haverá computadores disponíveis para que pessoas sem acesso à internet possam fazer a inscrição.

    Para concorrer ao certificado de conclusão do ensino fundamental é preciso ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização das provas. No caso da certificação para o ensino médio, a idade mínima necessária é de 18 anos completos, também no dia da aplicação.

    Este ano, o exame promoverá as avaliações nos Estados Unidos (Boston e Nova York), Bélgica (Bruxelas), Guiana Francesa (Caiena), Portugal (Lisboa), Suíça (Genebra), Espanha (Madri), Reino Unido (Londres), França (Paris) e Japão (Nagoia, Hamamatsu e Ota). A aplicação nesses países caberá às representações diplomáticas brasileiras locais, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Os exames para o ensino fundamental ocorrerão no dia 28 de maio próximo, nos turnos matutino e vespertino, de acordo com as áreas de conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, em 29 de maio, também de manhã e à tarde.

    No Japão (Tóquio) e na Guiana Francesa (Caiena), serão abertas também inscrições para pessoas privadas de liberdade (Encceja PPL). A aplicação está prevista para o período de 30 de maio a 10 de junho, em unidades prisionais.

    Provas — O exame do ensino fundamental terá quatro provas objetivas, com 30 questões cada uma, divididas nas áreas de conhecimento:
    • Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação (linguagens, códigos e suas tecnologias).
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    O mesmo modelo de avaliação será aplicado para a certificação do ensino médio, acrescido da proposta de redação, com provas nas áreas de:
    • Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação.
    • Matemática e suas tecnologias
    • Ciências humanas e suas tecnologias.
    • Ciências da natureza e suas tecnologias.

    Mais informações nos editais de abertura e de prorrogação das inscrições.

    As inscrições devem ser feitas na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Informações estão disponíveis na Página do Participante, dentro do site do exame


    Fiquem ligados! Quem teve a solicitação de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 aprovada já pode conferir os locais de prova. A informação está disponível na Página do Participante, dentro do site do Enem

    A reaplicação será realizada em 10 e 11 dezembro. Para acessar a Página do Participante, é necessário inserir CPF e senha já cadastrados. Aqueles que não se recordam da senha podem redefini-la.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame, tem um vídeo com o passo a passo de como entrar na página.

    Os participantes tiveram de 11 a 18 de novembro para solicitar a reaplicação, processo também feito pela Página do Participante. São três os casos que o Inep classifica como problemas logísticos:

    • desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame por conta do comprometimento da infraestrutura do local);
    • falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural;
    • falha de procedimento de aplicação que cause comprovado prejuízo ao participante.

    Enem PPL – O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e sob medida socioeducativa (Enem PPL) será aplicado nas mesmas datas de reaplicação. O exame acontecerá nas unidades prisionais para mais de 46 mil inscritos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Informações vão subsidiar a emissão da nova carteirinha digital e gratuita, a ID Estudantil


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As instituições de ensino da educação básica, profissional e tecnológica e superior devem indicar um representante para abastecer o Sistema Educacional Brasileiro (SEB). Na prática, ele funciona como um banco de dados nacional que reúne informações sobre matrículas e cursos, por exemplo. A ferramenta ajudará na emissão da ID Estudantil, carteirinha digital e gratuita do Ministério da Educação (MEC).

    Os profissionais escolhidos devem ter vínculo com as instituições de ensino. A indicação precisa ser realizada pelos procuradores institucionais, no caso da educação superior, e pelos gestores escolares nas escolas públicas e privadas. O registro deverá ser feito pelo sistema.

    A função dos representantes é alimentar a plataforma, a partir de 11 de novembro, com informações como nome completo, foto recente, número do CPF e data de nascimento do aluno. Também devem registrar nível e modalidade de educação de ensino. As carteiras digitais do MEC serão disponibilizadas em lojas virtuais pelo celular.

  • Está disponível para as instituições de ensino o resultado preliminar, por escola, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014. O acesso aos dados é exclusivo dos gestores escolares. A divulgação dos resultados finais está prevista para o dia 27 próximo.

    De acordo com a Portaria do Inep nº 267, de 19 de junho último, em caso de discordância em relação aos resultados, os dirigentes das unidades de ensino podem apresentar recurso, no prazo de até dez dias, ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Os resultados finais serão divulgados após a análise dos recursos.

    O cálculo dos resultados inclui as escolas que tiveram pelo menos dez alunos participantes do Enem de 2014 e cuja taxa de participação dos estudantes chegou a, pelo menos, 50%. Foram considerados os alunos matriculados na 3ª série do ensino médio regular — excluídos os do ensino médio não seriado, que não adota a divisão por série —, declarados pela unidade de ensino no Censo Escolar da Educação Básica do ano passado. Dentre estes, são participantes os alunos que realizaram as quatro provas objetivas e a de redação, com notas que não tenham sido zero em todas as provas objetivas.

    Os resultados do Enem auxiliam alunos, pais, professores, dirigentes de instituições e gestores educacionais em iniciativas de melhoria da qualidade da educação, bem como na reflexão sobre o aprendizado no ensino médio.

    O resultado preliminar, por escola, do Enem de 2014 pode ser conferido na página do exame na internet. É necessário informar o número do CPF do responsável pelo preenchimento do Censo Escolar na instituição em 2014 e o código da escola. A Portaria nº 267/2015, do Inep, com os procedimentos e critérios para a divulgação do resultado, foi publicada no Diário Oficial da União de 22 de junho último.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Na elaboração de projeto pedagógico do qual todos os alunos pudessem participar ativamente, surgiu a ideia de montar um grande tabuleiro de xadrez no pátio da escola (foto: arquivo da EE Mário Gomes de Barros)Apaixonado pelo jogo de xadrez, o professor Adriano José da Silva Nascimento idealizou um projeto para estimular a prática da atividade na Escola Estadual Mário Gomes de Barros, no município alagoano de Joaquim Gomes, a 60 quilômetros de Maceió. Seu interesse pelo jogo começou quando ainda era aluno do ensino médio na mesma escola. “Participei de torneio interno e me encantei com o xadrez, que além de jogo é arte e ciência”, revela.

    Praticado na escola desde 2005, limitado, então, às aulas de educação física, o xadrez passou a ser adotado nas diversas disciplinas do ensino médio a partir de 2015. Naquele ano, Adriano criou o projeto O Xadrez e as Diversas Disciplinas, com a coordenadora pedagógica Fátima Maria Rodrigues Pereira, hoje diretora da instituição. Seu propósito foi estimular a criatividade, participação e melhoria do desempenho dos estudantes nas diversas disciplinas do ensino médio.

    Assim, nas aulas de história, por exemplo, os estudantes adquirem conhecimentos sobre a origem e a evolução do jogo. Nas aulas de química, disciplina lecionada por Adriano, a abordagem passa pelos materiais e processos envolvidos na confecção das peças e tabuleiros. “O interesse e a participação dos alunos ficaram acima do esperado, o que nos deixou muito animados e encorajados”, destaca o professor. Ele diz que procurou fazer um projeto que chamasse a atenção e “rompesse com a mesmice”, do qual todos os alunos pudessem participar ativamente. “Daí surgiu a ideia de montar um xadrez gigante no pátio do colégio, acessível aos alunos nas horas vagas e intervalos”, diz. Segundo o professor, o aluno conhecedor do jogo o ensina aos demais.

    As peças do jogo foram confeccionadas pelos estudantes, em papel-machê, com materiais recicláveis e cola biodegradável, a partir de moldes feitos pelo professor. “Criei o desenho com o modelo das peças, juntei latas de leite e garrafas plásticas e fiz o esqueleto das peças”, afirma. “Esqueleto pronto, fiz o preenchimento com papeis velhos, amassados, moldando e fixando com fita adesiva.”

    O passo seguinte foi a colagem de tiras de papel em torno da peça, até a obtenção de uma camada rígida, em formato compatível com o projeto. Depois de secas, as peças foram envelopadas. Um detalhe foi a cola usada por Adriano, que ele chama de biocola, feita com maisena (amido de milho), vinagre e água.

    A última etapa do processo foi a cópia das peças-molde, feita pelos alunos com o método da papietagem (técnica artesanal, que usa papel, cola e um molde). Para isso, os estudantes também usaram a biocola.

    Benefícios — Segundo Adriano, o projeto resultou na melhoria da disciplina, do empenho dos alunos nas aulas e da relação professor-aluno, além da socialização entre as classes. Outra melhoria, segundo ele, ocorreu no relacionamento entre os alunos oriundos de fazendas e sítios e os da cidade. “Com o xadrez, o aluno deixa de ser tímido, retraído, e passa a se relacionar de maneira produtiva, com o mesmo nível de competitividade e interação”, avalia.

    De acordo com Adriano, a participação e o interesse dos estudantes foram tão satisfatórios que resolveram criar um clube de xadrez na escola. Dessa forma, podem dar continuidade ao ensino e à prática do jogo, com possibilidade de participação em torneios internos e externos.

    Adriano acredita que todo estudante deveria ter a oportunidade de entrar em contato com o xadrez. “Justifico isso baseado em experiência pessoal, nos resultados que obtivemos com o projeto e nas diversas pesquisas e estudos já realizados acerca do uso do xadrez como atividade pedagógico-esportiva extraclasse”, enfatiza.

    Na visão do professor, o xadrez permite o desenvolvimento da atenção, concentração, planejamento, responsabilidade, respeito e criatividade, entre outros pontos, o que contribui para aumentar a confiança e a autoestima dos alunos. “A forma como se pensa nas melhores jogadas ou consequências destas implica melhores tomadas de decisões na vida, respeitando valores, regras e, principalmente, o respeito mútuo”, destaca. “O jogo começa com um aperto de mãos e termina da mesma forma, evidenciando que não há maior ou menor, e enfatizando que vitória ou derrota nada mais é que aprendizado.”

    De acordo com a diretora da unidade de ensino, o maior benefício do xadrez é a concentração do aluno. “Mas valorizo muito a questão de que, apesar de ser um jogo, e todo jogo ser competitivo, não há nenhuma briga ou exaltação durante as partidas.”

    Fátima Schenini

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  • O reconhecimento do estudante como protagonista do processo educativo está entusiasmando a juventude do Maranhão, a ponto de muitos jovens deixarem as ruas para voltarem à escola. Foi o que aconteceu, por exemplo, no Centro de Ensino Oscar Galvão, com 1.300 alunos do ensino médio no município maranhense de Pedreiras, a 280 km da capital maranhense. Um projeto de artes desenvolvido pelos estudantes levou-os a procurar e resgatar antigos colegas para participar de uma peça teatral e das atividades escolares. O sucesso do espetáculo foi tanto que os alunos tiveram de fazer duas apresentações da peça para a comunidade. Outro projeto, desta vez de espanhol, chegou a mobilizar os estudantes de escolas vizinhas.

    A poucos quilômetros do Oscar Galvão, o CE Olindina Nunes Freire foi palco de um projeto de educação ambiental em que os estudantes se movimentaram para despertar na comunidade a consciência da importância do combate à poluição. Até roupas foram customizadas pelos jovens, com bolsos especiais para lixo reciclável, a fim de serem transformadas em instrumentos nessa luta.

    Para a pedagoga Maria José Medeiros de Souza, professora de sociologia na rede estadual do ensino do Maranhão e formadora regional do Pacto Nacional de Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem), o aumento da proximidade entre professores e estudantes e o protagonismo dos jovens, em decorrência do pacto, estão levando a comunidade para dentro da escola.

    “Tínhamos perdido muitos alunos para o tráfico e, na medida em que os estudantes se compreenderam como sujeitos da aprendizagem, ficaram mais soltos, mais entusiasmados, a escola pública começou a estar viva”, diz ela. “Ao perceberem isso, os jovens quiseram voltar à escola para participar desse movimento.”

    João Pedro, aluno do CE Newton Belo, do município de Trizidela do Vale, vizinho a Pedreiras, confirma: “Em um ano de escola, nunca fui ouvido. Depois do pacto do ensino médio, em três meses houve três reuniões para nos ouvirem.”

    Planejamento – “O que se percebe é que, antes, a escola não tinha uma cultura de planejamento participativo”, afirma a pedagoga Leila Lopes Pereira, de Imperatriz, município a 636 km de São Luiz. “A partir da formação dada pelo pacto, os professores perceberam a importância da contribuição das outras áreas de conhecimentos para suas áreas, o que a linguagem agrega à matemática, por exemplo, ou o que as ciências da natureza acrescentam às ciências humanas.” Segundo ela, o impacto do Pnem se reflete também nas sete escolas indígenas localizadas na região, das etnias Krikati, Gavião e Guajajara, que já adotam práticas pedagógicas do programa.

    Professora de português e artes do CE Edson Lobão, na periferia de Imperatriz, Eró Cunha acredita que a formação dos docentes de sua geração foi falha, porque totalmente compartimentada. Apenas agora, com o Pnem, os professores foram orientados a se comprometer e a buscar caminhos para a solução de problemas, para garantir o direito de aprendizagem dos alunos, a estreitar a relação com a comunidade e a oferecer uma educação integral. “O que houve foi uma mudança no nosso olhar, uma visão mais humanizada dos nossos alunos, e a compreensão de que ele é protagonista nesse processo, não um mero receptáculo de uma educação com ênfase apenas no conteúdo”, conclui ela.

    Com ela concorda Karina Costa, coordenadora pedagógica da Unidade Integrada Haydée Chaves, em São Luís. “O pacto quebrou o paradigma de que formação é só teoria”, afirma. “Hoje, discutimos e buscamos soluções para os problemas, e traçamos as diretrizes da prática docente para melhoria do ensino. Quem ganha com isso é o aluno”.

    O processo formativo na escola e a articulação entre os conhecimentos das diferentes áreas como prática pedagógica foram debatidos hoje pelos cerca de 850 professores e profissionais da educação que participam do 3º Seminário Estadual da Formação Continuada no Âmbito do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que se realiza, desde a última terça-feira, 30, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O encontro se encerra às 19h desta quinta, 2 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Afixado em paredes da escola, o jornal ajuda os estudantes a conhecer diversas formas de linguagem e a aprimorar o vocabulário (foto: arquivo do CE Parque dos Buritis)O desenvolvimento de competências e habilidades em língua portuguesa, matemática e outras disciplinas a partir da leitura de um periódico foi a opção do Colégio Estadual Parque dos Buritis, em Goiânia, no Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI). O projeto Jornal no Mural contribuiu para o aperfeiçoamento da leitura, interpretação e produção de textos. Também permitiu aos estudantes conhecer diversas formas de linguagem e aprimorar o vocabulário.

    “O jornal local de maior circulação em nosso estado é afixado nas paredes das salas de aula diariamente”, diz a professora Aline Souza de Camargo, coordenadora do Programa Ensino Médio Inovador – Projeto Jovem do Futuro (PJF). “Assim, os alunos têm acesso a ele nos períodos de intervalo ou quando um professor propõe seu uso na sala de aula”, explica.

    Professora de química e ciências da rede pública de Goiás há dez anos, Aline tem licenciatura em química e mestrado em ensino de ciências na área de química. Ela exerce também as funções de coordenadora pedagógica e de orientadora do Pacto para o Fortalecimento do Ensino Médio.

    Professores de todas as disciplinas adotam a leitura do jornal, cada um de acordo com o contexto do conteúdo curricular. Professora de língua portuguesa, Maria de Lourdes da Silva, aproveita para orientar os estudantes a ler manchetes e notícias de maneira crítica. Para ela, a leitura de um jornal contribui para a ampliação do vocabulário dos estudantes. Com graduação em letras, Maria de Lourdes está no magistério há 22 anos.

    Debate — A professora de história e de sociologia Divina Maria de Souza procura, no jornal, notícias de interesse dos jovens ou assuntos de repercussão local, nacional ou internacional. Depois, em sala de aula, promove debates a fim de desenvolver opiniões e argumentações. “Em seguida, procuro incentivar os alunos a produzir e expor textos nos murais da escola”, revela.

    De acordo com Divina, o projeto resulta em benefícios. “Estimulando a leitura, temos jovens conscientes e capazes de se tornarem sujeitos de sua história e de seu aprendizado, de desenvolver a capacidade de se expressar oralmente, de conhecer direitos e deveres, de exigir mais dos órgãos competentes nos grupos sociais em que estão inseridos”, ressalta. Outra contribuição valiosa, segundo a professora, tem sido o desenvolvimento da escrita. “A cada debate de um tema gerador segue-se uma produção textual”, diz. “Observamos não apenas a ortografia, mas também a capacidade criativa do aluno ao dissertar sobre diversos assuntos.”

    Divina tem observado uma boa aceitação dos alunos. “Saímos da rotina e trazemos para a sala algo inovador, que é a leitura dos assuntos do cotidiano, de interesse deles mesmos”, salienta. Ela reconhece que nem sempre os estudantes entendem esses mesmos temas quando apresentados pelos telejornais. Então, ela complementa as informações com dados do contexto histórico. “É muito mais interessante do que uma aula expositiva”, justifica. Há 26 anos no magistério, Divina tem licenciatura em história e pós-graduação em história regional, local e nacional e em métodos e técnicas de educação superior.

    O Colégio Parque dos Buritis deu início às atividades do ensino médio inovador em 2012. Além do projeto Jornal no Mural, o diretor da unidade, Roberto Bernardes da Silva, cita a realização de projetos de monitoria, acompanhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem, futsal e passeios educativos a cidades históricas. “Toda atividade que leva a instituição a sair da rotina é bem vista pela comunidade escolar”, afirma. “Por meio dessas ações, despertamos a cidadania, trabalhamos a socialização e fortalecemos o processo ensino-aprendizagem.”

    Com graduação em filosofia e pós-graduação em educação ambiental, Roberto Silva atua no magistério há 22 anos.

    Fátima Schenini

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  • Para incentivar seus alunos do ensino médio a aprender física, o professor Geraldo Marcello Horta busca conquistar a amizade e a confiança da turma e ensinar a matéria de forma clara e objetiva. “Quando é ensinada por meio de uma linguagem simples e com a utilização de exemplos do dia a dia, a física é mais bem aceita pelos estudantes”, destaca.

    Há 15 anos no magistério, Horta leciona na Escola Estadual Presidente Tancredo Neves, no município mineiro de Dom Silvério, a 180 quilômetros de Belo Horizonte. Sem contar com laboratório de física e química na escola, o professor desenvolve experiências na própria sala de aula e promove exibições de vídeos.

    Horta acredita que um bom professor de física precisa ter boa relação com os alunos, repassar os conhecimentos de maneira criativa e, principalmente, fazer tudo isso com amor e dedicação. Ele também defende a necessidade de atualização frequente dos professores. Nesse sentido, participa regularmente dos cursos promovidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais.

    Há alguns anos, Horta criou um blogue para divulgar o ensino da física de forma simples e descomplicada. Com a ferramenta, o professor procura promover uma aproximação virtual entre alunos, ex-alunos e pessoas que se interessam pelo assunto em qualquer lugar do mundo.

    Horta tem licenciatura plena em matemática e física, graduação em ciências contábeis e pós-graduação em administração financeira de empresas. Além de lecionar física, dá aulas de empreendedorismo e gestão no programa Reinventando o Ensino Médio, da Secretaria de Educação mineira. O programa foi criado para reformular o ensino médio por meio da ordenação curricular e do uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue do professor Geraldo Marcelo

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