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  • Em reunião com os 38 reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o ministro Fernando Haddad defendeu a extinção do vestibular tradicional para os cursos superiores dessas instituições. Os reitores estiveram em Brasília nesta quarta-feira, 29, para analisar e discutir a proposta.


    A intenção é utilizar o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Podemos utilizar o Enem como fase única para os cursos de menor procura e como primeira fase para os cursos de maior demanda”, propôs Haddad. Os dirigentes devem apresentar suas respostas até o final de maio.


    Ao todo, 215 mil estudantes estão na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A intenção é que até o final de 2010 o total de alunos seja de 500 mil.


    Nos próximos dias 6, 7 e 8 de maio, a extinção do vestibular para os cursos superiores dos institutos federais volta a ser discutida em Palmas, durante a reunião ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Conif). Dirigentes de todos os 38 institutos federais, dos centros federais de educação profissional e tecnológica e do colégio Dom Pedro II participam do encontro.


    Ensino Médio – Os reitores dos institutos sugeriram ao MEC a extinção do processo seletivo também para os cursos de ensino médio da Rede Federal. Os colégios de aplicação das universidades, colégios militares e os próprios institutos federais fazem processos seletivos semelhantes a vestibulares. “Devemos democratizar o acesso em todas as etapas da educação”, defendeu Paulo César Ferreira, reitor do Instituto Federal de Goiás.


    Um dos caminhos sugeridos para solucionar a questão é a utilização das notas da Prova Brasil, feita com concluintes do nono ano do ensino fundamental. Haddad disse que a proposta é interessante, mas deve ser analisada posteriormente.

    Ana Guimarães


    Republicada com correção de informações

  • A extensão do benefício do programa Bolsa-Família a jovens entre 15 e 17 anos teve influência positiva no retorno deles à escola. A conclusão é do ministro da Educação, Fernando Haddad. Ao participar do Seminário Nacional de Políticas para o Ensino Médio, aberto nesta terça-feira, dia 22, em Brasília, Haddad destacou as mudanças por que passa essa etapa do ensino.

    “O programa Bolsa-Família e outras medidas, como a extensão dos programas do livro didático, do transporte escolar e da merenda ao ensino médio, repercutiram positivamente para ampliar o atendimento nesse nível”, afirmou Haddad.

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o atendimento escolar à faixa etária de 15 a 17 anos passou de 82% para 84,1%. “Esse número estava estacionado há anos”, apontou Haddad. Na visão do ministro, a partir de ações para melhorar a qualidade da educação no ensino médio, os jovens que estavam fora da escola passaram a ver mais sentido em sua formação e voltaram a frequentar as aulas.

    Entre as ações do Ministério da Educação para o ensino médio, o ministro destacou ainda a instalação da internet de banda larga (de acesso mais rápido) nas escolas e a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que permitirá a formação de 500 mil jovens em 2010.

    “Citei alguns exemplos recentes de alterações significativas para a juventude. Este seminário é importante para que a sociedade civil faça uma reflexão crítica dessas ações, verifique suas deficiências e, a partir disso, construa uma plataforma para medidas mais ousadas”, propôs.

    O seminário reúne, até quinta-feira, 24, no hotel Grand Bittar, estudantes, professores, gestores dos sistemas federal, estaduais e municipais, conselheiros de educação, representantes do Ministério da Educação, de movimentos sociais e de organizações não governamentais.

    Maria Clara Machado
  • A reforma do ensino médio é o tema da entrevista que o ministro da Educação, Mendonça Filho, concede nesta quarta-feira, 5, ao programa Salto para o Futuro, exibido pela TV Escola às 19h. É a primeira participação do ministro no canal desde que ele assumiu a pasta, em maio deste ano.

    Mendonça Filho lembra que a discussão em torno da reforma do ensino médio está em curso há pelo menos 10 anos. Somente agora, na gestão de Michel Temer, o governo federal entrou em ação e promulgou a Medida Provisória nº 746/2016, em função da urgência demandada pelo tema. De acordo com o ministro, os dados do ensino médio são preocupantes, considerando que os jovens hoje sabem menos matemática e português do que na década de 1990. “Há um diagnóstico consensual de que a educação brasileira e principalmente o ensino médio estão na UTI”, afirma. “Por isso, exigia-se providência imediata.”

    Bastante questionado pela medida, o ministro da Educação esclareceu a questão da obrigatoriedade de algumas disciplinas no ensino médio. Segundo ele, todos os países democráticos oferecem ensino flexível, o que significa que há disciplinas obrigatórias, mas que variam de intensidade, dependendo da área em que o estudante pretende atuar. Mendonça Filho lembrou que há duas disciplinas obrigatórias (português e matemática), e o restante do conteúdo será complementado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda em debate.

    A BNCC, informou o ministro, será implementada gradualmente a partir de 2018, e os estados terão autonomia em seus sistemas de ensino. “Esse é um debate intenso e necessário”, concluiu.

    O programa Salto para o Futuro também pode ser assistido pela página da TV Escola na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, defendeu, nesta quinta-feira, 16, um consenso nacional em torno da educação. “A educação é prioridade e tem de estar acima de filiação partidária ou ideológica”, disse, durante a sanção da Lei do Novo Ensino Médio, pelo presidente da República Michel Temer, no Palácio do Planalto. 

    No ato da assinatura, Temer lembrou das mudanças implementadas em sua gestão: “Este é um governo de reformas, um governo de ousadias; porém, ousadias responsáveis e necessárias, para que o país possa prosperar”, dissse. “A reforma no ensino médio é apenas uma das reformas que estamos querendo aprovar. A educação é fundamental e é por isso que, no próximo orçamento, teremos mais R$ 10 bilhões para o setor.”

    A Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, agora transformada em lei, foi aprovada na última semana, no Senado Federal, por 43 votos a favor, 13 contra e nenhuma abstenção. Entre as principais mudanças estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica na grade do ensino médio. A reforma ainda prevê política de indução da escola em tempo integral.

    Mendonça Filho destacou que o novo ensino médio vai ser mais atrativo e permitirá a melhora na qualidade da educação. “Essa é a maior mudança estrutural na educação básica do Brasil em décadas e mostra a sintonia do nosso governo com os projetos de futuro dos jovens do país”, enfatiza. “O novo ensino médio vai proporcionar mais protagonismo para o jovem e mais oportunidades para ele do ponto de vista profissional e educacional.”

    Para o ministro Mendonça Filho, foi "a maior mudança estrutural na educação básica brasileira em décadas" (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro ressaltou o avanço representado pela reforma ao destacar que foi preservado todo o eixo central da proposta. “Conseguimos a mais relevante estruturação na educação pública brasileira dos últimos 20, 30 anos”, afirmou. “Houve debates durante esse período; o que não existia, na prática, era vontade política de avançar.”

    Na esteira da reforma, destacou o ministro, há boas perspectivas. “Entre as coisas que queremos fazer nos próximos anos está alinhar o ensino médio com o ensino profissionalizante, hoje restrito a 8% do total de matrículas”, afirmou. “Em três anos, queremos dobrar a oferta de ensino público em tempo integral. Para isso, há um programa de apoio aos estados do ponto de vista técnico e do ponto de vista financeiro, e um plano de apoio do governo federal de pelo menos dez anos.”

    Base — Após a sanção presidencial, o próximo passo para implantar o novo ensino médio é a publicação do texto final da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo debatido e elaborado por comitê presidido pela secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro. “Vamos aprovar, com a participação de toda a sociedade, a Base Nacional Comum Curricular”, assegurou o ministro.

    Algumas mudanças já estão definidas. Com o novo ensino médio, a carga horária subirá de 800 para 1,4 mil horas anuais. As escolas devem fazer essa ampliação de forma gradual, em um prazo de cinco anos. O texto aprovado permite ainda que as redes autorizem profissionais com notório saber a ministrar aulas exclusivamente em disciplinas dos cursos técnicos e profissionalizantes.

    A BNCC, que será obrigatória para todas as escolas, vai ocupar o máximo de 60% da carga horária total do ensino médio. O tempo restante deve ser preenchido por disciplinas de interesse do aluno, que vai eleger prioridades de acordo com a formação desejada em uma das cinco áreas de interesse — linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

    Opção — Atualmente, o estudante que pretende uma formação técnica de nível médio precisa cursar 2,4 mil horas do ensino médio regular e mais 1,2 mil horas do técnico. Com a mudança, o jovem pode optar por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular e, ao final dos três anos, receber os dois certificados. Os estados e o Distrito Federal organizarão seus currículos a partir da BNCC e das demandas dos jovens, que terão melhores chances de fazer escolhas e construir projetos de vida.

    Além dos componentes curriculares previstos na BNCC, o novo ensino médio prevê a obrigatoriedade das disciplinas de língua portuguesa e matemática ao longo dos três anos. Além disso, a língua inglesa, não obrigatória, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) [Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996], passará a ser a partir do sexto ano do ensino fundamental. No ensino médio, as redes poderão oferecer outras línguas estrangeiras, com preferência para o espanhol.

    Prazos — A partir da publicação da BNCC, os sistemas de ensino terão o ano letivo seguinte para estabelecer o cronograma de implantação das principais alterações na lei e iniciar o processo de implementação a partir do segundo ano letivo.

    Hoje, mais de 1 milhão de jovens de 17 anos que deveriam estar no terceiro ano do ensino médio estão fora da escola. Outros 1,7 milhão de jovens não estudam nem trabalham. O resultado mais recente do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) também mostra a defasagem do formato atual do ensino médio brasileiro. O último levantamento realizado mostrou que o país está estagnado.

    Em 2015, o ensino médio não alcançou a meta estipulada, de 4,3 pontos no Ideb. O indicador se mantém estável desde 2011, na casa dos 3,7. Além disso, as taxas de abandono na escola são elevadas e o desempenho dos estudantes está cada vez mais em declínio.

    Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgados em dezembro do ano passado, mostram que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. O levantamento mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três áreas, a média dos brasileiros ficou abaixo da obtida pelos demais países.

    Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros com idade entre 15 e 16 anos estão abaixo do nível básico de conhecimento.

    Assessoria de Comunicação Social 

    Confira:

    Matéria republicada com acréscimo de informações.

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 21, de audiência pública a convite da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados. Aos parlamentares presentes, o ministro apresentou os principais desafios do ensino médio, além de iniciativas que o Ministério da Educação vem desenvolvendo para garantir maior permanência dos estudantes nesta etapa.

    Para Mercadante, o ensino médio é uma fase que necessita de maior atenção. Entre as ações em debate para a reformulação do ensino médio estão: um redesenho curricular para que as disciplinas sejam mais integradas entre si; maior investimento em escolas em tempo integral; ampliação do ensino médio profissional, e bolsas de estudo e pesquisa para estimular jovens com vocação em ciência em licenciatura.

     

    O ministro também comentou um programa para estimular a ida de professores ao interior do país, principalmente municípios no Nordeste e Norte que apresentam carência de profissionais. “É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb, baixo IDH e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, salientou Mercadante, referindo-se aos índices de desenvolvimento da educação básica e desenvolvimento humano. No entanto, o ministro ressaltou que esta e outras iniciativas ainda estão sendo debatidas com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), já que 86% dos alunos são da rede estadual.

     

    Criada em maio do ano passado, a comissão especial para debater a reformulação do ensino médio pretende apresentar até o final deste ano uma proposta de alteração da legislação atual sobre essa etapa. Para isso, o grupo pretende ouvir todos os segmentos da educação em audiências públicas na Câmara, além de debater o assunto nos estados.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação feita pelo ministro

     

     

     

     


  • “Na escola temos a visão de uma coisa. Quando entramos no ensino técnico, que é o que a gente quer para nossa vida, muda totalmente essa visão porque aprofunda muito”, avalia Karina Felix, de 17 anos, estudante do curso de química do ensino técnico da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), em Indaiatuba (SP). Foi lá que o ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 20, de uma aula inaugural do Mediotec, ação estratégica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) voltado para o ensino médio. Ele também visitou as instalações das duas unidades da instituição.

    Karina faz o ensino médio concomitante com a formação técnica e já tem planos para quando concluir os estudos, em abril. “Vou fazer cursinho e entrar na faculdade de engenharia química em 2018”, planeja. Para que mais estudantes tenham a mesma oportunidade que Karina, o presidente da República, Michel Temer, e o ministro Mendonça Filho anunciaram em dezembro do ano passado o Mediotec. O objetivo é priorizar a oferta de cursos técnicos em concomitância ao ensino médio regular para alunos matriculados em escolas públicas.

    A intenção é que os estudantes, ainda durante o curso, realizem estágios em empresas com carência de profissionais especializados. Entre outras coisas, a ação prevê 82 mil vagas em cursos de longa duração, com pelo menos 800 horas de aula. Um aumento de quase dez vezes em relação a 2016, que registrou nove mil jovens matriculados nesse tipo de curso.

    O ministro Mendonça Filho participou da aula inaugural do Mediotec e falou da importância da formação profissional (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro avalia que a ação prioriza as oportunidades aos jovens, especialmente das escolas públicas. “É evidente que, quando a gente olha para formação técnica, a gente está olhando para oportunidade de formação profissional e de inserção no mercado de trabalho”, ressalta Mendonça Filho. Ele lembra que no Brasil, apenas 8% das matrículas no ensino médio são aliadas à formação técnica. “O que é muito pouco quando comparado com a Europa, onde esse percentual é de 40% e, em alguns casos, passa de 50%”, disse.

    Experiência – Fábio Mateus Rodrigues, de 17 anos, faz o ensino médio junto com o técnico em mecatrônica. Ele considera que concluir cedo esse tipo de formação, com 16 ou 17 anos, permite que o jovem “saia com uma idade boa para o mercado de trabalho”. Ele já faz planos de conseguir um bom emprego e cursar faculdade de engenharia de automação.

    O colega de curso Henrique Marquioli, de 18 anos, acredita que a experiência profissional dentro do ensino médio ajuda a decidir o futuro profissional. “Além de me de dar visibilidade do meu futuro, o curso me mostrou o que quero fazer daqui para frente e se é exatamente o que quero”, explica o estudante, que terá sua formação técnica apenas dois meses após concluir o ensino médio.

    Fiec – Na Fiec, mais de 4 mil alunos já se matricularam em um dos cursos oferecidos paralelamente ao ensino técnico. Ela foi a primeira escola técnica do município de Indaiatuba a aderir ao Pronatec, em 2012. De acordo com informações da Fundação, cerca de 84% de todos os estudantes que se formaram na instituição conseguiram colocação no mercado de trabalho em uma das 900 indústrias e 6.000 comércios localizados no município.

    Já dentro da ação Mediotec, a Fiec oferece quatro novas turmas nos cursos técnicos concomitantes ao ensino médio em 2017: design de interiores, cozinha, logística e segurança do trabalho. No total, são 160 vagas – sendo 40 para cada curso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A reforma do ensino médio e a necessidade de se ampliar o acesso ao ensino superior no Brasil foram os temas da palestra do ministro da Educação, Mendonça Filho, ao abrir o 14º Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão e 14º Encontro de Iniciação Científica, promovido pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), nesta terça-feira, 4.

    De acordo com o ministro, ao contrário do que tem sido divulgado, a reforma do ensino médio é discutida desde 1998, quando foram elaboradas as diretrizes do ensino médio. “Na virada do século, o assunto voltou a ser discutido e, em 2010, o Congresso instituía o debate dentro da Comissão de Educação da Câmara”, afirmou.

    O ministro destacou a necessidade de ensino integral, um dos pontos da reforma, e citou a experiência de Pernambuco, onde o modelo de escola em tempo integral foi implantado, em 2003, e elevou as escolas de ensino médio do Estado da 23ª posição, há 12 anos, para a primeira, conforme dados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) divulgados em setembro. “Isso mostra que a estratégia foi correta”, disse. 

    A desconexão com os anseios e a realidade dos jovens brasileiros foi apontada por Mendonça Filho como um dos principais problemas do ensino médio do país. Segundo ele, o modelo atual não leva em consideração a vocação pessoal de cada estudante. O ministro da Educação também falou sobre a conjuntura e a questão do contingenciamento, ocorrido no último governo. De acordo com ele, R$ 6,4 bilhões foram cortados do orçamento do MEC, pela gestão anterior, impedindo o avanço de várias iniciativas educacionais. “Apesar disso, e após o presidente Temer garantir a retomada de R$ 4,7 bilhões ao orçamento, preservamos todos os projetos da gestão anterior, com ampliação do Mais Educação e do Programa Universidade para Todos (Prouni)”. Mendonça Filho tranquilizou estudantes da iniciativa privada sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), garantindo a renovação dos contratos e a manutenção da oferta das 75 mil novas vagas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A ministra da Educação e Formação Profissional da Espanha, Maria Isabel Celaá Dieguez (ao lado de Rossieli Soares), destacou que a reunião é o ponto de partida para a cooperação educacional entre seu país e o Brasil (Foto: Divulgação)Madri, 14/9/2018 – Durante encontro com a ministra de Educação e Formação Profissional da Espanha, Maria Isabel Celaá Dieguez, nesta quinta-feira, 13, em Madri, o ministro da Educação, Rossieli Soares falou sobre o novo ensino médio que está sendo implementando no Brasil. “A Espanha realizou uma profunda reforma nessa etapa da educação básica, na década de 1970, que mudou de forma expressiva o acesso qualitativo dos jovens ao ensino médio”, lembrou o ministro. “No Brasil, com o novo ensino médio e a Base Nacional Comum Curricular, que está no Conselho Nacional de Educação, também estamos fazendo uma grande mudança.”

    A política para a formação profissional de jovens também foi tema da pauta do encontro. “Temos interesse em conhecer experiências bem-sucedidas de apoio de indústrias à área da educação”, disse a ministra Celaá. “Esta reunião, com certeza, será o ponto de partida para a cooperação educacional entre Brasil e Espanha.”

    Ao abordar a educação profissional para jovens, Rossieli falou sobre o Sistema S, que, com recursos de indústrias, realiza um importante trabalho de formação técnica e profissional. “O Sistema S é um modelo importante e robusto dessa área, na qual a ministra de Educação e Formação Profissional da Espanha, Isabel Celaá, mostrou grande interesse”, ressaltou.

    Conexão – Durante a agenda na capital espanhola, Rossieli Soares visitou a Casa Brasil em Madri, inaugurada em 1962 e vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. O ministro foi recebido por Cássio Romano, diretor da Casa, que destacou a forte conexão com a comunidade brasileira em Madri.

    “A Casa Brasil serve de residência para estudantes e professores brasileiros e estrangeiros, além de ser também uma escola para ensino de português a estrangeiros, sendo aplicadora oficial do Celpe-Bras e Encceja, na Espanha”, contou Cássio.

    Universidade – O ministro Rossieli também aproveitou a ocasião para visitar a Universidade Complutense de Madri, uma das mais antigas do mundo. Lá, ele se reuniu com o reitor da instituição, Carlos Andradas Heranz, e com o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Mariano Jabonero.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu aos secretários estaduais de Educação um esforço para, o mais breve possível, definirem as propostas de mudanças para melhorar o ensino médio. A solicitação foi feita na abertura do 3º Encontro Ordinário do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), realizado nesta quinta-feira, 18, em Florianópolis.

     

    No encontro, os secretários encaminhariam as propostas ao Ministério da Educação. No entanto, como o documento ainda não foi concluído, o debate prosseguirá nas unidades federativas, de forma a entregar o documento final até 7 de dezembro.

     

    Mercadante pediu a antecipação do prazo para que os avanços na educação sejam aplicados já no ano letivo de 2013. “Os estados precisam defender a proposta do MEC para que todos os royalties do petróleo sejam destinados à educação”, disse o ministro.

     

    O encontro termina nesta sexta-feira, 19. Os secretários reconhecem a necessidade de um pacto nacional, mas querem preservar a identidade local nos temas. Mercadante disse ainda que há programas do governo destinados à melhoria do ensino médio, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele citou ainda a recente sanção da Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012).

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acredita que o país tem motivos para comemorar os resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2011. Ressalta, no entanto, que é necessário avançar em todas as etapas, principalmente no ensino médio.

    Com relação a essa etapa do ensino, em que os dados do Ideb apontam quadro de estabilidade, Mercadante diz que as ações devem passar pela ampliação das escolas de tempo integral e pela reformulação do currículo. “Precisamos de um novo currículo, mais flexível, menos fragmentado, tirando um pouco dessa sobrecarga de disciplinas”, afirmou o ministro, no programa de rádio Hora da Educação, nesta sexta-feira, 17. O ensino médio da rede pública tem hoje 13 disciplinas obrigatórias, mas pode chegar a 19, com as opcionais.

    Segundo Mercadante, o novo currículo do ensino médio deve ser organizado com base nas quatro áreas de conhecimento cobradas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. “Em quatro anos, metade das vagas nas universidades federais será preenchida por alunos de escolas públicas”, previu. “Essa chance nunca foi possível antes no Brasil.”

    Ainda de acordo com o ministro, haverá pressão por resultados no Enem, “que vai ser o elemento estruturante do ensino médio”.

    As novas diretrizes do ensino médio, homologadas em janeiro deste ano, estabelecem que o MEC encaminhe ao Conselho Nacional de Educação (CNE) uma proposta de novo currículo. O projeto será apresentado em consonância com o Plano Nacional de Educação, que prevê o direito de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes do ensino médio. Já está em andamento o estudo que permitirá o aprofundamento e o detalhamento dessa proposta curricular.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a entrevista do ministro sobre o ensino médio

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu, na tarde de terça-feira, 25, um grupo de indígenas, na sede do MEC, para falar sobre melhorias na qualidade do ensino médio nas comunidades, mais acesso e permanência na educação superior e reforço na formação de professores indígenas. Eles estavam acompanhados por Rita Potyguara, diretora de políticas de educação do campo, indígena e para as relações étnico-raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.

    Desde que assumiu o MEC, essa foi a segunda oportunidade em que Mendonça Filho recebeu grupos de etnias indígenas, fato registrado por um dos presentes, que lembrou serem essas as duas únicas vezes em que um ministro da Educação os recebeu. “Estamos sempre abertos ao diálogo e não estou fazendo favor”, disse o ministro. “É minha obrigação recebê-los e ouvir suas solicitações e contribuições para que possamos promover melhorias e maior acesso à educação para essas etnias. Temos muito a aprender com suas experiências.”

    A visita ao MEC faz parte da programação dos representantes indígenas, que estão em Brasília para participar do 2º Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (Fneei). O evento, promovido pela Universidade de Brasília (UnB) até sexta-feira, 28, destaca o processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação para os povos indígenas. Este ano, o tema é Infância, Educação e Diversidade Cultural Brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na tarde desta quinta-feira, 29, o ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou o projeto Escola Viva São Pedro, em Vitória (ES), para conhecer o modelo de ensino em tempo integral, com propostas pedagógicas inovadoras, que oferecem ao estudante um aprendizado voltado para o mercado de trabalho. "A Escola Viva é um exemplo na nova concepção do ensino médio”, elogiou o ministro, destacando a valorização da independência dos estados, das redes estaduais e do protagonismo dos jovens que poderão definir seus projetos com flexibilidade e oportunidade para escolher seu futuro.

    Além da estrutura diferenciada e do currículo inovador, na Escola Viva os profissionais possuem dedicação integral e os alunos permanecem na escola por nove horas e 30 minutos diários. A carga horária é das 7h30 às 17h, sendo 1h20 para o almoço e dois intervalos de 20 minutos para o lanche, ofertados dentro da escola. Recebido pelo secretário de Educação do estado, Haroldo Rocha, e por estudantes, Mendonça enalteceu o trabalho da Escola e falou do compromisso do Ministério da Educação com um ensino médio plural e que contemple todas as vocações, bem como da ampliação das instituições de tempo integral a partir desta visão.

    O ministro destacou, ainda, a ampliação das vagas em escolas de tempo integral como uma das prioridades do MEC. Para isso, a gestão atual lançou a política de indução das escolas em tempo integral com investimento de R$ 1,5 bilhão em todo o Brasil. Lançado com a reforma do ensino médio, o Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral tem por objetivo garantir apoio financeiro às redes estaduais. O programa foi inspirado na experiência exitosa de Pernambuco, onde o modelo de escolas integrais começou a ser implantado em 2004/2005.

    Rodrigo e Eduarda, alunos da escola, conversaram com o ministro sobre seus projetos pessoais (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    “A educação de tempo integral é um dos pontos principais do Plano Nacional de Educação (PNE) e é compromisso nosso perseguir as metas do PNE", observou, lembrando que até 2016 eram cerca de 300 mil matrículas em educação integral em toda a rede pública. "Apenas no primeiro movimento já quase dobramos este número, e em três anos vamos assegurar quase 900 mil matrículas em educação de tempo integral”, acrescentou.

    O secretário de Educação do Espírito Santo, Haroldo Rocha, agradeceu a presença do ministro e lembrou do passado, quando ainda governador de Pernambuco, Mendonça Filho participou da implementação do programa de escolas em tempo integral naquele estado. “A presença do ministro tem um duplo significado”, disse Rocha. “Além de vir conhecer a experiência da Escola Viva, ele tem uma ligação histórica com a metodologia desenvolvida aqui. Começamos em 2015, em 2016 o MEC decidiu nos apoiar. Nós temos 17 escolas este ano, vamos ampliar para 30 no ano que vem e fizemos um plano para chegar a 300 em 2030. Então é uma alegria muito grande”.

    A instituição foi a primeira unidade do Programa Estadual Escola Viva, que trabalha com modelo pedagógico desenvolvido pelo Instituto de Corresponsabilidade pelo Educação (ICE), foi criado em 2015. Entre os apoiadores do Escola Viva está a Organização Não-Governamental (ONG) Espírito Santo em Ação, que congrega empresários capixabas de diversos setores para trabalhar em prol da educação e formação profissional no estado.

    Estudantes – Ao longo do evento, Mendonça Filho conversou com alguns estudantes da Viva São Pedro sobre o projeto de vida deles. Um desses jovens foi Rodrigo Mutz, 17 anos. Ele comentou que chegou ao projeto sem “gostar muito”. “Estou na escola desde 2015. Logo quando começou a divulgação eu não queria, mas por influência de professores e amigos ingressei na escola e a partir daí foram várias vivências. Dois anos depois eu continuo com o mesmo projeto de vida que é ser médico geneticista, é uma das minhas paixões e o que eu quero trilhar.”

    Também concluinte da Escola Viva São João, Eduarda Soares, 18 anos, diz que os momentos vividos dentro da escola e do programa foram essenciais para as conquistas que tem vivenciado. “Sempre que me fazem uma pergunta sobre minhas conquistas, se tenho tudo isso pela escola de tempo integral, eu digo que talvez não seja por conta da escola em si, mas pelo que ela me proporcionou e fez com que eu me transformasse. A nova Eduarda é fruto desses momentos e das oportunidades que eu tive e agarrei com força”.

    Escola – Inaugurada em 2015, a instituição foi batizada de Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral São Pedro. Atualmente, oferta 800 vagas para estudantes do ensino médio e conta com 466 alunos efetivamente matriculados. Construída em uma área de aproximadamente 22,4 mil m², a unidade é um complexo composto por várias edificações interligadas. Sua estrutura é constituída por dois edifícios pedagógicos, sendo um com quatro pavimentos, composto por salas, laboratórios e administrativo, e outro com três pavimentos, composto por salas de aulas. Há, também, edifícios de apoio, com auditório, restaurante, quadra e ginásio esportivo.

    No primeiro ano de execução do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral, adesão 2016, cerca de 7 mil matrículas foram ofertadas em 15 escolas, distribuídas em 13 municípios: Vila Velha, Ecoporanga, Vitória, Iúna, São Mateus, Baixo Guandu, Pedro Canário, Guaçuí, Muniz Freire, Colatina, Montanha, Afonso Cláudio, Linhares. Cerca de R$ 12 milhões de recursos foram transferidos para o estado em custeio para a adesão de 2016.

    Agenda – Ainda em Vitória e acompanhado do secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, o ministro Mendonça Filho visitará a Escola Municipal de Ensino Fundamental Anacleta Schneider Lucas. A instituição também aplica o modelo de escola de tempo integral.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Nesta quarta-feira, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgaram as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por Escola de 2014 e apresentaram novos indicadores para interpretar melhor os dados obtidos das instituições de ensino.

    Entre os indicadores, é importante destacar dois: o nível socioeconômico (Inse) e a formação docente. O Inse é a média do nível socioeconômico dos estudantes, distribuído em sete níveis (7 é o mais alto). O cálculo parte das informações dos próprios estudantes no questionário contextual. Por meio desse indicador, é possível observar como o contexto social dos estudantes tem impacto direto sobre o desempenho escolar. Os dados mostram que quanto mais alto o nível socioeconômico, melhores são as notas em todas as áreas de conhecimento avaliadas.

    Quanto à formação docente, o indicador aponta a proporção de professores, de cada escola, que lecionam no ensino médio e têm a formação adequada, nos termos da lei, a partir dos dados do Censo Escolar da Educação Básica. As maiores médias foram apresentadas pelos estudantes cujos professores têm formação acadêmica específica nas disciplinas que lecionam.

    A divulgação dos dados do Enem por escola permite ainda a consulta ao desempenho médio de cada unidade de ensino e os percentuais de estudantes em cada um dos níveis de desempenho. Foi calculada, ainda, a média dos 30 melhores estudantes de cada instituição. Com isso, é possível comparar, de forma mais adequada, escolas que têm projetos pedagógicos diferentes em relação à seleção dos estudantes.

    Recurso — Os resultados foram divulgados preliminarmente às escolas em 9 de julho último. Os dirigentes escolares tiveram prazo de dez dias para entrar com recurso no Inep. “Tivemos apenas 30 escolas que recorreram, o que é um número muito baixo comparando com outros anos. Isso é um sinal de que o sistema é praticamente a prova de erros”, destacou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.

    Os dados são calculados para estabelecimentos de ensino que tenham, matriculados, no mínimo, dez estudantes da terceira ou da quarta série do ensino médio regular seriado e 50% de estudantes dessas mesmas séries como participantes do Enem.

    Proficiência — Desde 2009, a proficiência dos participantes do Enem nas provas objetivas é calculada por meio da teoria de resposta ao item (TRI). Além de estimar as dificuldades dos itens e a proficiência dos participantes, essa metodologia permite que os itens de diferentes edições do exame sejam posicionados em uma mesma escala.

    São quatro as áreas de conhecimento avaliadas: ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia); ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia); linguagens, códigos e suas tecnologias e redação (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira – inglês ou espanhol –, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e matemática. Cada uma das áreas do conhecimento avaliadas no Enem tem uma escala própria.

    Redação — A correção da prova de redação avalia o domínio da norma padrão da língua escrita; a compreensão da proposta de redação; a capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; o conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação e a elaboração de propostas de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 5, que as diretrizes curriculares do ensino médio aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) esta semana avançam em relação ao que existe hoje. “Ainda não fiz uma análise detalhada, mas gostei do texto”, afirmou.

    De acordo com Haddad, o documento, aprovado por unanimidade pelo conselho, se apropria muito do trabalho prático relativo ao ensino médio promovido pelo MEC nos últimos anos. O ministro fez observações sobre as diretrizes após participar do 13º Fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), que acontece em Brasília.

    Entre as realizações do ministério que contribuíram para aprimorar as diretrizes, ele citou a experiência com o ensino médio inovador, as mudanças no ensino médio profissional, que culminaram com o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), o acordo com o Sistema S, o aprimoramento e a ampliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O CNE atualizou as diretrizes se valendo de programas do MEC, tornando-os política de Estado e não só de governo.”

    A possibilidade de mudanças no ensino médio noturno previstas nas diretrizes também agradaram Haddad. A organização por semestres ou por ciclos constitui alternativa de organização da oferta que busca responder as expectativas da juventude. Para o ministro, um dos desafios é justamente tornar atrativo o ensino noturno, que tem 39% das matrículas do ensino médio.

    Ionice Lorenzoni
  • “E se eu sofrer um acidente e me atrasar para a chegada da prova, vou poder entrar? Perdi meu RG e CPF; que documentos devo levar no dia da prova?” Essas e outras dúvidas sobre a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 têm sido respondidas no Minuto Enem, uma série de programas que a TV Escola exibe desde segunda-feira, 16. Os episódios serão transmitidos diariamente, durante toda a programação, até o dia 12 de novembro, data da segunda prova do exame deste ano.

    O Minuto Enem não responderá a questões relativas ao conteúdo do exame. O objetivo é esclarecer questões logísticas que compõem o edital da prova, mas que costumam gerar dúvidas de última hora nos estudantes. Com um minuto de duração, os programas apresentam perguntas feitas por jovens do ensino médio e que são respondidas por representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC que organiza o Enem.

    Produzido pela equipe da TV Escola em Brasília, as perguntas foram feitas por estudantes do segundo e terceiro ano de escolas públicas do Distrito Federal. As gravações foram realizadas a partir de aparelhos celulares para retratar o estilo informal do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação está estruturando um programa de estímulo a jovens estudantes do ensino médio que pretendam seguir carreira na área científica ou na docência da educação básica. Para isso, criará incentivos a programas de formação e pesquisas de universidades, centros de pesquisas e institutos nas áreas de licenciatura e científica que envolvam professores e estudantes dessa etapa do ensino.

    A proposta prevê a criação de núcleos nas instituições de educação superior, institutos e centros de pesquisas com oferta de bolsas de incentivo a estudantes e a professores da educação básica, a professores e a graduandos das universidades e a pesquisadores.

    O programa terá como meta atender 100 mil estudantes do ensino médio, além de 10 mil de graduação em cursos de licenciatura do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Serão incorporados ao programa os estudantes medalhistas das olimpíadas de matemática e de língua portuguesa, entre outras. Os professores que participarem do programa terão direito a bolsas e poderão ser incluídos em programas de formação e pesquisa.

    O programa do MEC não prevê pagamento de incentivos nem a vinculação da titulação na pós-graduação dos professores ao desempenho satisfatório dos estudantes. Decisões nesse sentido caberão exclusivamente a estados e municípios. O MEC não tem gerência na carreira docente de escolas da educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ministro destaca mudanças no Sistema S

     

    A reforma do Sistema S, conjunto de 11 entidades, que inclui Sesc, Senai e Sebrae, permitirá a formação de 1,5 milhão de jovens técnicos por ano. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista publicada nesta segunda-feira, 5, no jornal Valor Econômico. À Rádio Jovem Pan, na manhã desta segunda-feira, o ministro assegurou que a proposta pretende apenas alterar a regra de repartição das verbas do Sistema S a fim de assegurar a gratuidade, mas que a gestão dos recursos permanece no âmbito das entidades do sistema.

     

    “O recurso arrecadado da sociedade deve financiar a gratuidade. Se a sociedade está pagando, o aluno deve ter acesso a um curso gratuito”, afirma o ministro. Os recursos do Sistema S vêm do encargo de 2,5% sobre a folha salarial das empresas. O valor é repassado aos consumidores.

     

    A proposta, que ainda é discutida pelo Poder Executivo, prevê a criação do Fundo Nacional de Formação Técnica e Profissional (Funtep), de caráter nacional, para o qual os recursos do sistema seriam destinados antes de chegar às entidades. “Não é um fundo público. É um fundo privado, no qual o saque se dá na medida da ampliação da gratuidade”, disse Haddad à Rádio Jovem Pan.

     

    A proposta de mudança na repartição dos recursos do Sistema S busca ampliar a oferta de cursos de formação profissional gratuitos e presenciais a alunos das escolas públicas e a trabalhadores desempregados que recebem o seguro-desemprego. De acordo com Haddad, a reforma será importante para oferecer ao jovem formação com perspectivas de inserção no mercado de trabalho. “Se nós cumprirmos a meta que prevê a matrícula de 30% dos jovens nas universidades, estamos dizendo que 70% dos jovens não ingressarão no ensino superior”, diz Haddad, referindo-se à meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2011.  Na visão do ministro, é preciso assegurar que a maioria dos jovens encontre horizontes mais promissores no ensino médio.

     

    Para Haddad, a reforma permitirá qualificação mais sólida do profissional. “A cada alteração do processo produtivo, o trabalhador terá, de novo, que ser qualificado. Mas se obtiver formação geral, associada à educação profissional, os custos de qualificação caem significativamente”, salientou. Hoje, a maior parte dos investimentos é utilizada em cursos curtos de aperfeiçoamento e desvinculada da formação dos alunos do ensino médio.

     

    Com R$ 5 bilhões dos R$ 8 bilhões arrecadados anualmente pelo sistema S, seria possível, segundo Haddad, formar cerca de 1,5 milhão de técnicos, ao custo de R$ 2,5 mil por aluno, em cursos de duração média de um ano e meio. Ainda de acordo com o ministro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) divulgou dados sobre a formação de 60 mil alunos, 20 mil técnicos de nível médio em ensino gratuito e outros 40 mil com formação paga, com recursos de R$ 1,5 bilhão.

     

    Do total destinado ao sistema S, 1% financia a formação profissional e 1,5% é reservado a serviços sociais. Pela proposta, a origem da arrecadação permanece a mesma (2,5% sobre a folha de pagamento das empresas), mas os percentuais de repartição dos recursos se invertem. Assim, 1,5% seria destinado à formação profissional e 1%, a serviços sociais. Isso significa que 60% dos cerca de R$ 8 bilhões arrecadados podem ir para atividades educativas e 40% para sociais.

     

     Maria Clara Machado

     

    Leia a entrevista do Valor Econômico

    Ouça a entrevista na Rádio Jovem Pan

  • Professores, diretores e coordenadores pedagógicos de escolas públicas de todo o país têm prazo até 1º de setembro próximo para fazer a indicação on-line dos livros didáticos a serem usados pelos estudantes do ensino médio a partir do próximo ano. Nesta edição do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) serão selecionadas obras de português, matemática, história, geografia, física, química, biologia, filosofia, sociologia, língua estrangeira (inglês e espanhol) e arte.

    Devem ser escolhidas duas opções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo PNLD, comprará as obras da outra opção.

    Para escolher os livros mais adequados ao sistema de ensino de cada escola, os professores podem consultar pela internet o Guia de Livros Didáticos de 2015. Ele contém resenhas e informações relativas a cada uma das obras selecionadas pelo Ministério da Educação para o PNLD de 2015.

    Após análise dos dados sobre os pedidos feitos por escolas públicas de todo o país, o FNDE negocia com as editoras e, em função da escala de compra, obtém preços inferiores aos do mercado. Pelas previsões, serão adquiridos cerca de 90 milhões de exemplares para 7 milhões de estudantes do ensino médio. Também haverá aquisição de livros de ensino fundamental para reposição e complementação.

    A indicação das obras por professores, diretores e coordenadores pedagógicos deve ser feita no sistema eletrônico do FNDE.

    Assessoria de Comunicação, Social, com informações do FNDE

  • Para 2015, serão adquiridos cerca de 80 milhões de exemplares, destinados a 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/2012)Será aberto na segunda-feira, 21, o período de inscrição de obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, destinadas a alunos e professores do ensino médio da rede pública. O prazo vai até 21 de maio próximo. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5 a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.

    As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.

    Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.

    A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.

    O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado nesta quarta-feira, 16.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para 2015, serão adquiridos cerca de 80 milhões de exemplares, destinados a 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/2012)Está aberto até 21 de maio próximo o período de inscrição de obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015, destinadas a alunos e professores do ensino médio da rede pública. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.

    As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.

    Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.

    A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.

    O edital sobre a inscrição das obras didáticas do PNLD foi publicado no dia 16 último.

    Assessoria de Comunicação Social
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