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  • O vice-ministro da Educação Superior da Bolívia, Ramiro Tapia, conheceu nesta quinta-feira, 20, o sistema brasileiro de credenciamento de instituições de ensino superior, os cursos de graduação e pós-graduação e as formas de avaliação. Além do secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, participaram do encontro técnicos de diversas áreas do Ministério da Educação.

    Segundo Tapia, a Bolívia está estruturando seu sistema e busca inspiração no modelo brasileiro. De acordo com a assessora internacional da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Raquel Perea, os dois países vão trocar informações e promover atividades conjuntas para a montagem do sistema boliviano. “Pretendemos organizar seminários e visitas técnicas para constituir uma agência de regulação, supervisão e avaliação da educação superior na Bolívia”, explicou. A execução dos trabalhos será de responsabilidade da SESu. A próxima reunião está marcada para os dias 22 e 23 de novembro, na Bolívia.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Goiânia — O Brasil vai continuar cooperando com Cabo Verde, país africano de língua portuguesa, na formação de profissionais e professores da área de turismo e hospitalidade. O acordo de cooperação entre os dois países, que teve início em 2007, será ampliado nos próximos dois anos para possibilitar o fortalecimento institucional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), órgão do Ministério do Trabalho e Formação Profissional de Cabo Verde. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 17, em reunião realizada no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, responsável pela execução do projeto de cooperação.

    Em 2009, será ofertado um curso de formação para 80 professores na área de turismo e hospitalidade e um curso de atualização para os 350 multiplicadores que foram capacitados entre 2007 e 2008.

    Professores do Cefet-Goiás, das unidades Goiânia e Inhumas, serão os responsáveis pelos cursos ministrados e pela orientação técnica para a implantação de cursos nas áreas de recepção e governança, cozinha e panificação e restaurante e bar no país africano.

    O acordo de cooperação foi ampliado também para prever a capacitação de técnicos do IEFP na gestão da educação profissional e a atualização nos conteúdos programáticos dos cursos oferecidos em Cabo Verde.

    A diretora-geral do IEFP, Maria de Fátima Timas, disse que a cooperação brasileira está sendo fundamental para Cabo Verde estruturar seu sistema de formação profissional. Segundo ela, a manutenção do acordo foi solicitada depois da avaliação dos resultados da primeira fase. “Por ter sido extremamente positivo é que estamos entrando na segunda fase, com um projeto mais abrangente”, afirmou.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-Goiás

  • Brasil e Cabo Verde assinam nesta quinta-feira, 29, às 16h30, no Itamaraty, acordo de cooperação técnica para implementação do Projeto de Fortalecimento Institucional do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), daquele país. O acordo dá prosseguimento à cooperação iniciada pelo Brasil em 2007, que qualificou 200 profissionais cabo-verdeanos na área de turismo e hospitalidade.

    Participam da cerimônia o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o embaixador de Cabo Verde no Brasil, Daniel Antonio Pereira, e o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Marcos Farani.

    O projeto, previsto para ser implementado em dois anos, envolverá recursos da ordem de US$ 794 mil, sendo uma parte financiada pela Agência Brasileira de Cooperação. O Brasil vai estruturar cursos na área de restaurante e bar, técnico em cozinha e pastelaria, e recepção e governança. Todos os cursos terão 1.600 horas. Também serão formados professores na área de pedagogia da educação profissional.

    Segundo a assessora internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Márcia Moreschi, também será iniciado um intercâmbio para transferência da metodologia brasileira de elaboração do catálogo de educação profissional.

    Êxito— De junho de 2007 a março de 2008, o projeto de formação profissional em turismo e hospitalidade capacitou 200 multiplicadores nas ilhas de São Vicente, Santiago, Fogo, Sal e Santo Antão. Para este curso foram enviados docentes do Instituto Federal de Goiás.

    Ana Júlia de Souza

  • Uma missão brasileira com representantes das áreas internacional, de ensino superior e de pós-graduação do Ministério da Educação, Ministério das Relações Exteriores e Embrapa viajará para Cabo Verde, no dia 30 de setembro, para fazer o diagnóstico do sistema nacional de ensino do país e preparar a instalação de sua primeira universidade pública.

    A agenda de ações foi definida na segunda-feira, 22, entre o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e o presidente da Comissão Nacional para a Instalação da Universidade de Cabo Verde, Antônio Correia da Silva. O grupo ficará em Cabo Verde por sete dias. Na visita, será assinado o protocolo que permitirá o acesso à base de dados do Portal de Periódicos da Capes. Antes da missão, um assessor da instituição irá ao país avaliar condições técnicas para a instalação.

    Em reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com a ministra da Educação e Valorização dos Recursos Humanos de Cabo Verde, Filomena Martins, Jorge Guimarães propôs que o país africano adote duas novas ações para dar rapidez ao processo de melhoria do sistema de ensino e pesquisa local. Uma delas é a criação de um curso de pós-graduação na área de epidemiologia e saúde pública, para agilizar o processo de formação de pesquisadores. Cabo Verde não tem curso de graduação de medicina.

    Guimarães explicou que, com apoio técnico da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal da Bahia, duas instituições de referência na área, é possível criar um curso de mestrado de baixo custo e com resultados: “O país precisa conhecer a realidade das doenças, obter informação para políticas públicas. Isto pode ser feito com poucos recursos”.

    Ciência – Outra forma de acelerar a formação de pesquisadores seria um sistema nos moldes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que busca talentos na graduação. O presidente da Capes disse que Cabo Verde poderá enviar estudantes para passar férias e fazer pesquisa em universidades do Brasil. “É mais eficiente, rápido e barato. Iniciando a pesquisa na graduação, o país pode aumentar o número de mestres e doutores e reduzir o tempo de formação”, afirmou Guimarães.

    As propostas interessaram à ministra Filomena Martins. Segundo ela, as necessidades do seu país abrangem desde a formação técnica até a criação de grupos de pesquisa. Com a assessoria técnica dada pela Capes, desde o início do ano, o governo cabo-verdiano conseguiu definir áreas prioritárias, plano de ação e implementações. “É um desafio, mas a parceria com o Brasil tem sido eficaz e fundamental. As ações são executadas, estamos satisfeitos com a ajuda”, disse a ministra.

    Por meio do Programa de Estudante-Convênio de Pós-graduação (PEC-PG), a Capes intermedia a vinda de 25 mestres e doutores de Cabo Verde para qualificação em instituições brasileiras. A ministra prevê que para 2007 outros 50 profissionais virão ao país. Isso irá ajudar no planejamento de gestão da universidade pública de Cabo Verde, na criação de um sistema nacional de pesquisa e na realização da primeira feira universitária do livro do país.

    Repórter: Adriane Cunha

     

  • A ministra de Qualificação e Emprego de Cabo Verde, Sara Maria Duarte Lopes, disse nesta terça-feira, 18, durante encontro na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), que o Brasil é referência na formação profissional para o seu país.

    Cabo Verde atua em duas frentes para melhorar a empregabilidade de seus estudantes: capacitação de gestores e criação de infra-estrutura física. Em dois anos, de 2006 ao primeiro trimestre de 2008, o país prevê investimentos da ordem de US$ 1,3 milhão (o equivalente a R$ 2,3 milhões) no segmento da educação profissional.

    O convênio, que tem como parceiros a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Relações Exteriores, e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, já permitiu que o país africano formasse professores e gestores na área de turismo e hospitalidade.

    O projeto com o Brasil possibilitou investimentos de US$ 191 mil no segmento da educação profissional, dos quais US$ 64 mil são do governo de Cabo Verde e o restante dos parceiros brasileiros. Os recursos foram utilizados na estruturação de cursos de turismo e hospitalidade e na formação de 200 multiplicadores.

    Em 2007, o Cefet de Goiás enviou para Cabo Verde sete professores para coordenar os cursos de camareira, cozinha, bar e restaurante, recepção, recreação e lazer e evento. Cabo Verde tem 150 mil estudantes, dos quais três mil em cursos técnicos. O país, de acordo com Sara Lopes, tem um grande contingente de jovens formados em cursos generalistas, porém sem empregos.

    A visita que a ministra faz ao Brasil servirá para definição de metas para o triênio 2008/2011, período no qual o país pretende ampliar a qualificação de trabalhadores nas áreas de construção civil, eletrotécnica, meio ambiente e telecomunicações, setores com déficit de profissionais, e também para desenhar a implantação do ensino médio integrado à educação profissional no país.

    Além da Setec, Sara Lopes tem audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e no dia 21 visita o Cefet do Ceará, em Fortaleza.

    Rodrigo Farhat

  • O governo brasileiro assinou na manhã de hoje, 11, acordos de cooperação com a República de Camarões nas áreas de saúde, educação e agricultura. O Brasil vai transferir tecnologia na área de cultivo do cacau (a mais tradicional cultura de Camarões); no setor de saúde pública, para combate ao HIV e outras epidemias, como a malária; e de educação, para o intercâmbio de professores universitários e alunos.

    Na área de educação, o acordo entre os ministérios da Educação prevê intercâmbio de professores de história e literatura africana, garantindo que africanos possam lecionar em universidades brasileiras. E visa estabelecer vínculos preferenciais de cooperação científica, pedagógica e cultural nas áreas de arqueologia, psicologia, filosofia, sociologia e antropologia.

    O Brasil vai acolher pesquisadores e estudantes de Camarões, com bolsas de estudo para pós-graduação em mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seriam pesquisadores para as áreas de farmácia, informática, arquitetura, literatura, turismo e o setor agroalimentar. As bolsas incluiriam seguro-saúde e garantia de vagas. A cada dois anos, os governos vão organizar seminários, colóquios e reuniões.

    Os países concordaram em investir em um projeto de formação de recursos humanos e transferência de tecnologia para a cultura de cacau, a principal cultura de exportação de Camarões. Cerca de 70% da força de trabalho do país trabalha na agricultura, setor responsável por 42,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O PIB de Camarões em 2004 foi de US$ 13,6 bilhões.

    O acordo prevê a ida de técnicos brasileiros para a África, com apoio a treinamentos e transferência de tecnologia, além de acompanhamento e desenvolvimento do projeto em Camarões. Os ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura serão responsáveis pelo acompanhamento.

    Parcerias - O Brasil havia assinado protocolo de cooperação com Camarões em 1972. Parte dos acordos assinados agora são extensões desse entendimento. Os acordos prevêem parcerias entre instituições públicas e privadas dos dois países e organismos internacionais de desenvolvimento, como ONGs e instituições de fomento. Têm vigência de cinco anos e poderão ser renovados.

    Repórter: Mylena Fiori - Enviada da Agência Brasil/Radiobrás

  • A Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (ACDI/Cida) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) lançam dia 17 de maio, em Brasília, novo programa de cooperação entre Canadá e Brasil. O lançamento do acordo, que irá vigorar entre 2005 e 2010, será feito no Hotel Naoum Plaza, às 9h.

    O último programa conjunto entre ambos os países, realizado entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) e a Associação dos Institutos Superiores do Canadá, envolveu investimentos da ordem de R$ 11 milhões e se estendeu de 2000 a 2004.

    Dentre suas metas, destaca-se a de melhorar o acesso à educação de qualidade e a eficácia do sistema educacional brasileiro, por meio da transferência de tecnologias educacionais e parcerias.

    Durante o evento, os parceiros canadenses e brasileiros do programa bilateral vão discutir as melhores maneiras de promover a eqüidade, em termos econômico, social, étnico e de gênero, no Brasil, em geral, e no Nordeste, em particular.

    A abertura do encontro será feita pelo representante da ACDI/Cida no Brasil, Rémy Beaulieu, e pelo diretor de Cooperação da ABC, Antônio Piras. Participam também os vice-presidentes da ACDI/Cida para as Américas e do Programa de Parcerias, Guillermo Rishchynski e Jennifer Benimadhu, respectivamente. O MEC será representado pela chefe da Assessoria Internacional da Setec, Marissol Vieira Pérez Pucci.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Será lançado na segunda-feira, dia 24, em Brasília, o programa Mulheres Mil, a ser implementado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), em parceria com o governo do Canadá. A iniciativa pretende beneficiar mil mulheres das regiões Norte e Nordeste. Elas passarão por capacitação ministrada pelos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets).

    Mulheres Mil: capacitar mulheres das regiões Norte e Nordeste (Foto: Felipe Donner)A partir de 2011, o programa deve ser estendido a todas as instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica. Para isso, durante oficina sobre o sistema de acesso e permanência, que começa também na segunda-feira e vai até sexta, 28, serão formulados projetos de regularização de matrícula e de permanência das mulheres nas instituições de ensino e de oferta constante de capacitação. A oficina, em Brasília, terá a participação de representantes da Setec, de universidades canadenses e dos Cefets.

    A prioridade inicial para o Norte e o Nordeste deve-se ao fato de essas regiões apresentarem as maiores desigualdades sociais e de gênero. Dados apontam a importância de se implantar políticas públicas de educação e trabalho nas duas regiões, que apresentam os maiores índices de analfabetismo e o maior número de mulheres chefes de família.

    Apesar de a média nacional de alfabetização ter chegado, em 2006, a 90,4%, apenas 81,1% dos nordestinos são alfabetizados, segundo dados de 2006 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Em segundo lugar vem o Norte. Na região, 10,3% das pessoas com mais de dez anos não sabem ler nem escrever. Entre os maiores de 25 anos, as taxas de analfabetismo são ainda mais altas: chegam a 26,8% no Nordeste e a 15% no Norte. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as duas regiões têm os maiores índices de mulheres sem alfabetização e que são chefes de famílias.

    Para a implantação dos projetos, foi formada em cada estado uma equipe multidisciplinar, integrada por professores dos Cefets, e escolhida uma comunidade carente. Além de promover a profissionalização, as instituições vão estimular a organização de cooperativas de produção e acompanhar a inserção das alunas no mudo do trabalho.

    Saiba mais sobre o Mulheres Mil

    Ouça o depoimento da assessora do projeto Mulheres Mil Márcia Moreschi

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, acompanha, na quinta-feira, 26, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em viagem presidencial a Santiago, no Chile.

    Entre os compromissos do presidente no Chile, está programada visita ao Liceu República do Brasil, uma das escolas chilenas que integram o programa Enlaces, de educação a distância e inclusão digital. Na escola,  haverá reunião entre os ministros da Educação dos dois países e a assinatura do Memorando de Entendimento sobre Cooperação Educacional.

    Esse memorando prevê ampliação e atualização da tradicional cooperação acadêmica, científica e intelectual entre os centros de excelência universitária e tecnológica dos dois países. O primeiro convênio de cooperação cultural e científica entre Brasil e Chile foi firmado em 1976. O segundo, de cooperação cientifica, técnica e tecnológica, foi assinado em 1990.

    Ampliação — Esse novo documento, proposto pelo Brasil, prevê a ampliação da cooperação para educação profissional e tecnológica, visando ao intercâmbio técnico para aperfeiçoamento de docentes e modernização curricular, e para a educação básica, com ensino recíproco dos idiomas espanhol e português, em particular por meio do apoio à formação docente.

    Além desses, a proposta inclui ainda troca de experiências e visitas recíprocas de técnico de estatísticas e metodologias, para indicadores e avaliação educacionais, e de técnicos com base nos respectivos programas de educação a distância e inclusão digital, como a Universidade Aberta e o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), no Brasil, e o Projeto Enlaces, no Chile.

    Enlaces — O Enlaces é um programa de desenvolvimento profissional destinado a professores e alunos dos ensinos fundamental e médio, que tem como objetivo criar e apoiar comunidades colaborativas que integrem ambientes reais e virtuais de aprendizagem e que propiciem a construção de conhecimentos críticos coletivos por meio da participação constante de alunos e professores.

    O programa é baseado no estabelecimento de parcerias operacionais e financeiras entre diversos setores públicos e privados, nacionais e internacionais.

    Após assinatura de cooperação, Haddad participa de reunião ampliada com ministros das demais áreas dos dois países, no palácio presidencial La Moneda, com a presença do presidente do Brasil e da presidente do Chile, Michelle Bachelet.

    Gláucia Magalhães

  • Uma delegação composta por três representantes do Ministério da Educação do Chile visitou na semana passada a sede da Secretaria de Educação a Distância do MEC. A equipe veio conhecer de perto a experiência do governo brasileiro em educação a distância, passo importante para a construção de uma parceria entre os dois países neste setor.

    Durante dois dias de reuniões técnicas, a delegação foi apresentada às principais políticas brasileiras na área de produção de conteúdos educacionais, infra-estrutura para instalação das Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas públicas e formação de professores para utilizar as diversas mídias no processo de ensino e aprendizagem.

    Os representantes do governo chileno tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer pessoalmente escolas públicas e Núcleos de Tecnologia Educacional implantados pelo Ministério da Educação no Distrito Federal ― uma amostra do que vem sendo feito pelo MEC em todo o país.

    A visita da delegação do Chile ocorre três meses depois de uma equipe do MEC ter feito visita semelhante ao país andino. “Em setembro, tivemos a oportunidade de conhecer escolas chilenas e os projetos que eles têm desenvolvido nesta área. Agora foi a vez de eles conhecerem a nossa política nacional para a educação a distância”, explica Carmen Prata, que coordena a Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) ― iniciativa que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos em suporte digital.

    De acordo com a coordenadora, os dois encontros possibilitaram identificar o que é comum aos dois países nesta área e traçar um plano de trabalho para ações colaborativas que incluiriam a realização de projetos virtuais conjuntos entre alunos e professores chilenos e brasileiros, o compartilhamento de conteúdos pedagógicos e o intercâmbio de políticas na área de educação a distância.

    “Uma ação imediata seria o compartilhamento de recursos através do Banco Internacional de Recursos Multimídia que o MEC colocará no ar em breve”, explica a coordenadora, que vê um grande potencial no intercâmbio do Brasil com os demais países latino-americanos. “A expectativa do Brasil é poder compartilhar suas boas experiências no uso das tecnologias em educação e poder enriquecer suas ações com as experiências dos demais países da América Latina.”

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • A experiência do Brasil no fortalecimento de uma política de recursos humanos na área de ciência e tecnologia será um dos temas debatidos nesta terça-feira, 12, por brasileiros e chilenos em Santiago do Chile. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, apresenta o tema em um seminário que reúne representantes dos dois países. O presidente da Academia Chilena de Ciências, Francisco Hervé, fala sobre a situação dos doutorados em ciência e tecnologia no Chile como iniciativa fundamental para o desenvolvimento.

    No encontro, serão discutidas ainda as políticas de incentivo para o setor, indicadores de ciência e tecnologia, o aumento do número de doutores na área tecnológica e a inserção deles no setor produtivo. Outro assunto que será tratado pelo presidente da Capes com representantes chilenos será a retomada da parceria entre a agência brasileira e a Comisión Nacional de Investigación Cientifica y Tecnologica (Conicyt).

    A cooperação apóia o intercâmbio científico entre grupos de pesquisadores de instituições de ensino superior do Brasil e do Chile. As ações integradas incluem docentes universitários e pesquisadores, assim como estudantes de doutorado, doutorado-sanduíche e pós-doutorado. O encontro será realizado a partir das 9h, na Universidade do Chile.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Representantes do Ministério da Educação e da Embaixada do Chile discutem nesta quinta-feira, dia 10, o problema da violência na escola. O debate ocorrerá na Reunião Internacional Brasil–Chile – Violência e Discriminação na Escola: Desafio da Democracia, às 9h, na sala de reuniões da Secretaria de Educação Básica (SEB), no edifício sede do MEC.

    No encontro, serão discutidos temas como o diagnóstico da convivência em escolas do Chile e, por parte do Brasil, o impacto do programa Escola Aberta na violência escolar. Segundo o coordenador do Escola Aberta, Ronaldo Farias, a parceria entre os países permitirá que o Chile conheça a bem-sucedida experiência brasileira: “Apresentaremos dados sobre a Escola Aberta que comprovam o impacto do programa na redução da violência escolar”, disse Farias.

    O programa tem o objetivo de promover a melhoria da qualidade da educação por meio da ampliação das oportunidades de acesso a atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda. Essas atividades são abertas a toda a comunidade e visam, entre outros pontos, à melhoria do relacionamento entre professores, alunos e familiares e à redução dos índices de violência entre os jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.

    O Escola Aberta é um programa do governo federal desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura e também pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

    Outro tema em pauta na reunião internacional é o projeto Escola que Protege, da Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O projeto, que será retomado em 2006, funcionou em caráter de piloto em três municípios no primeiro semestre.

    Belém, Recife e Fortaleza foram as cidades escolhidas para sediar a experiência, por apresentarem altos índices de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes. O programa, entre outros itens, prevê a criação de centros de prevenção e acolhimento às crianças, adolescentes e famílias em situação de violência.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • A China quer intensificar as relações na área de cooperação internacional e fazer futuros acordos com a pós-graduação brasileira. Para isso, pela primeira vez uma delegação do Ministério da Educação da República Popular da China se reuniu com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e com o coordenador-geral de Cooperação Internacional, Benício Schmidt.

    A missão chinesa, liderada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento dos Graus Acadêmicos e da Formação de Pós-Graduação do Ministério da Educação, Wu Boda, veio conhecer os programas da Capes, nesta quinta-feira, 17. Guimarães fez uma apresentação sobre o funcionamento da instituição e ressaltou que “o Brasil e a China já possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites) e, agora, temos que aprofundar a relação na pós-graduação”.

    Os chineses falaram também sobre seu sistema de pós-graduação. Atualmente, a China tem cerca de 800 mil estudantes de pós-graduação. De acordo com Schmidt, um dos programas da Capes que chamou atenção dos representantes chineses foi o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), criado em 2004 e que financia, por meio de bolsas e auxílios, os cursos de excelência com notas seis e sete. “É muito importante esta aproximação com a China, porque eles possuem um sistema de pós-graduação muito evoluído”, avalia.

    Intercâmbio – A Capes já mantém um programa de cooperação cultural e educacional com a China, com o objetivo de estimular o intercâmbio institucional e o crescimento do número de pesquisadores para acelerar o crescimento científico-tecnológico.

    “Qualquer nova cooperação que venha a ser feita pela Capes será colocada como um termo aditivo de um novo acordo de cooperação acadêmica entre os dois países, cuja minuta de documento está sendo finalizada entre autoridades do MEC e da Embaixada da China”, explica Benício Schmidt.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Mais de 160 profissionais ligados à educação do Brasil e da China estão reunidos em São Paulo para acertar parcerias entre universidades dos dois países. Na abertura do encontro, a vice-ministra de Educação da China, Wu Qidi, disse que o intercâmbio educacional no ensino superior é fundamental, porque os dois países possuem muitos pontos em comum. “Estamos em desenvolvimento e precisamos investir na expansão internacional para consolidarmos nossas economias”, afirmou Wu Qidi.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, espera que a cooperação educacional tenha tanto sucesso quanto a parceria econômica que o Brasil já possui com os chineses. “A China é hoje o nosso terceiro parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações. É imprescindível incrementar essa cooperação na educação superior e na pesquisa científica e tecnológica”, destacou.

    A qualidade da pós-graduação foi destacada pelos representantes de ambos os países. Guimarães apresentou o sistema de pós-graduação e avaliação usado pelo Brasil. Segundo o diretor da Universidade de Tianjin, Liu Jianping, o país tem investido na qualidade do ensino superior. “Temos muitos projetos como a capacitação de jovens talentos, além da implantação de novos centros e laboratórios”, disse. Jianping informou que a China possui 27 acordos com outros países em diversos níveis da educação. Em 2004, cerca de 500 mil estudantes chineses realizaram aperfeiçoamento no exterior.

    Ações — A partir desse primeiro encontro, promovido pela Capes e pela Associação de Intercâmbio Internacional da República Popular da China (Ceaie), serão definidas as ações para a implementação das parcerias. A Capes irá financiar, por meio de projetos, a ida de professores, pesquisadores e estudantes de doutorado brasileiros para instituições chinesas. Ao mesmo tempo, o governo chinês fomentará a vinda de seus profissionais para o Brasil.

    Adriane Cunha

  • Uma delegação do Ministério da Educação da China, chefiada pelo ministro-assistente, Zheng Shushan, esteve em Brasília na segunda-feira, dia 23, para visita ao Ministério da Educação brasileiro. O objetivo foi aprofundar a cooperação na área da educação entre os dois países.

    No encontro, ficou estabelecido o interesse mútuo em ampliar o protocolo de cooperação assinado na década de 90. Destacou-se, no entanto, a importância de incluir, em novo documento, pontos de interesse bilateral, como intercâmbio de alunos, professores e estudantes na área de educação profissional e pós-graduação; educação básica; aprendizagem da língua portuguesa e da chinesa (mandarim) e reconhecimento de títulos.

    Conforme Shushan, o protocolo é uma nova etapa no processo diplomático entre Brasil e China. “É importante trocarmos experiências, principalmente por sermos países semelhantes, com problemas afins e com extensão territorial parecida”, destacou o ministro chinês.

    Para o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, que recebeu a comitiva, a proposta de parceria está incluída na linha estratégica de relacionamento com o Ministério da Educação da China. “Reconhecemos o esforço do governo chinês em criar políticas públicas para a área da educação, já que esta é a mesma visão do governo Lula, de colocar a educação como ponto principal para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.

    O documento que firmará a parceria entre os dois países deve ser assinado dentro de 30 dias para vigorar por cinco anos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Uma delegação de representantes do Ministério da Educação está na República Popular da China para discutir os detalhes relativos à implementação do Programa Executivo de Cooperação Educacional para o triênio 2006/2008, assinado entre os dois países, em novembro de 2005. A missão é chefiada pelo coordenador-geral de Cooperação Internacional da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Benício Schmidt.

    Entre os temas que fazem parte do acordo e serão discutidos esta semana, até a sexta-feira, 24, estão a realização de atividades de cooperação, intercâmbio acadêmico entre as universidades dos dois países, envolvendo alunos, professores e pesquisadores de graduação e pós-graduação. Outra questão é o ensino de línguas, visando à difusão do português na China e do chinês no Brasil, com o envio de professores para lecionar nas universidades de cada país.

    Cooperação – Uma delegação do Ministério da Educação da China (RPC) esteve na Capes, em junho de 2005. Liderada pelo diretor do Centro de Desenvolvimento dos Graus Acadêmicos e da Formação de Pós-Graduação do Ministério da Educação, Wu Boda, a missão chinesa veio conhecer os programas da Capes. Na ocasião, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, fez uma apresentação sobre o funcionamento da instituição e destacou o fato de que os dois países possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites).

    Integram a comitiva Ramiro Laterça, assessor internacional da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC); Mathias Gonzales Souza, gestor de planejamento da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC); e Vanessa Costa, da assessoria internacional do MEC.

    Repórter: Fátima Schenini

     

  • Projetos de intercâmbio de pós-graduação entre Brasil e Cuba serão avaliados esta semana, em Havana, por especialistas em educação. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, participa do Encontro Binacional de Educação Capes e Ministério da Educação Superior de Cuba.

    Uma comissão formada por representantes dos dois países julgará 57 projetos brasileiros e cubanos. A parceria foi criada para estimular a troca de experiências científicas em áreas prioritárias definidas pelos dois países. Segundo Guimarães, o objetivo da missão, além de julgar as propostas, é ampliar o intercâmbio e incluir novos parceiros. “Precisamos aprofundar a pesquisa conjunta em diversas áreas importantes. Entre elas, tecnologia da informação e energia”, destacou.

    Os projetos apresentados estão ligados a programas de doutorado com conceitos 5, 6 ou 7 na avaliação da Capes. As equipes selecionadas receberão até três bolsas de estudo por ano para estudantes de doutorado. Além disso, são financiadas missões de trabalho dos professores envolvidos nos projetos.

    Análise — A missão, coordenada pelo presidente da Capes, é composta pelos pesquisadores Maria de Fátima Grossi de Sá, da Universidade de Brasília e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Celso Pinto de Melo, pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco, e Sandoval Carneiro Júnior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre os critérios analisados estão o caráter inovador da pesquisa a ser realizada e a possibilidade de aumento da produção científica.

    Além de analisar as propostas dos brasileiros e cubanos, o grupo conhecerá os principais institutos de pesquisa e universidades de Cuba com o objetivo de aumentar a parceria entre os dois países.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Novas propostas de intercâmbio de pós-graduação entre grupos de pesquisa brasileiros e cubanos foram aprovadas na quarta-feira, 7, na cidade de Havana, Cuba. A comissão julgadora analisou 57 projetos, dos quais foram recomendados 30. Os estudos desenvolvidos serão nas áreas de biologia, engenharias, meio ambiente, física e educação.

    De acordo com o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, o Encontro Binacional de Educação Capes e Ministério da Educação Superior de Cuba (MES) serviu para conhecer os processos de apresentação de projetos nos dois países. Com isso, Guimarães acredita que as propostas que serão apresentadas em julho do próximo ano terão mais qualidade. “Queremos um número maior de estudantes de doutorado envolvidos neste intercâmbio. Isso é importante para os dois lados”, disse.

    Para o diretor de Ciência e Tecnologia do MES, José Luís Garcia Cuervas, a aprovação do número de projetos foi de extrema importância, porque houve um aumento comparado a outros anos. Segundo Cuervas, o encontro irá permitir uma melhor formulação de propostas de estudos conjuntos. “Com as reuniões já definimos nossas áreas prioritárias e percebemos uma boa recepção brasileira.”

    Entre as prioridades estão o desenvolvimento de pesquisa em vegetais, humana e animal, ciências da computação, bioinformática, biologia, engenharia biomédica, matemática, física e ciências agrárias. Cuervas espera também intensificar o envio de estudantes cubanos financiados por bolsa-sanduíche.

    Programa – O programa Capes/MES foi criado para estimular a troca de experiências científicas em áreas prioritárias definidas pelos dois países. Os projetos brasileiros apresentados estão ligados a programas de doutorado com conceitos 5, 6 ou 7 na avaliação da Capes. As equipes selecionadas receberão até três bolsas de estudo por ano para estudantes de doutorado. Além disso, são financiadas missões de trabalho dos professores envolvidos nos projetos.

    Para o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Celso Pinto de Melo, um dos avaliadores dos projetos, uma cooperação internacional só tem sucesso quando os dois lados apresentam uma proposta estruturada. “O importante é ter objetivos claros, envolvendo professores e estudantes para formar novos profissionais”. Outros dois critérios analisados são o caráter inovador da pesquisa e a possibilidade de aumento da produção científica.

    Os pesquisadores Maria de Fátima Grossi de Sá, da Universidade de Brasília e Embrapa, e Sandoval Carneiro Júnior, da Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ) integraram o grupo que analisou os projetos do lado brasileiro.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O ministro da Educação, Tarso Genro, participa em Havana, Cuba, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro, do Congresso de Pedagogia 2005, do 1º Congresso Mundial de Alfabetização, da 14ª Feira Internacional do Livro e assina com o ministro da Educação, Luis Gómes Gutiérrez, um protocolo de intenções que prevê intercâmbio e cooperação entre o Brasil e Cuba.

    Na agenda de trabalho, Tarso Genro participa segunda-feira, 31, da abertura do Congresso de Pedagogia, evento que vai discutir 17 temas, dos quais se destacam a educação sexual, a família, a mulher e igualdade de gênero; a atenção integral às crianças, adolescentes e jovens com necessidades educacionais especiais; a formação inicial e permanente dos professores; a qualidade da educação; as tecnologias da informação e as comunicações no processo educacional. Nos dias 1º e 2 de fevereiro, o ministro visita três instituições de ensino: a Escola Secundária Básica José Martí, o Instituto Superior Politécnico e a Universidade de Havana, além ter de um encontro com o ministro da Educação Superior de Cuba, Fernando Vecino Alegret. Também na quarta-feira, 2, Tarso Genro faz uma conferência no  Congresso de Pedagogia.

    Feira do Livro - Quinta-feira, 3, o ministro Tarso Genro abre a 14ª Feira Internacional do Livro de Havana (FILH), em Fortaleza San Pedro de la Cabaña. A FILH deste ano homenageia o Brasil com diversas atividades, entre elas, uma exposição sobre o cantor, poeta, compositor e escritor Chico Buarque; uma mostra do artesanato brasileiro; e mostra de 17 filmes de longa metragem e sete de curta metragem. Durante a feira, os cubanos também poderão assistir a uma série de palestras sobre o Brasil apresentadas pelo escritor Frei Beto, pelo historiador Eduardo Rômulo Bueno, pelo professor e poeta Sérgio Capparelli, pelo sociólogo e ensaísta Emir Sader, entre outros. Na sexta-feira, 4, Tarso Genro encerra sua participação nas atividades em Cuba com uma vista ao Museu da Alfabetização e do encerramento do Congresso de Pedagogia e do 1º Congresso Mundial de Alfabetização.

    Protocolo - Ainda sem dia marcado, durante a visita, os ministros da Educação do Brasil, Tarso Genro, e de Cuba, Luis Gómez Gutiérrez, assinam um protocolo de intenções que prevê a troca de experiências e promoção da qualidade da educação entre os dois países. As ações decorrentes do protocolo abrangem a educação em todos os níveis, do pré-escolar à educação superior, do ensino técnico e profissional à educação de jovens e adultos, além da formação de professores.

    Com duração de cinco anos, o protocolo propõe uma série de intercâmbios, entre eles, de delegações em cada nível de ensino para troca de experiências; a facilitação da participação de docentes e especialistas em eventos científicos e pedagógicos, de cursos de pós-graduação e estágios.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Júlio César PaesFoi firmado na segunda-feira, 29, durante encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com o embaixador cubano no Brasil, Pedro Nuñez Mosquera, um acordo de cooperação na área educacional. Haddad entregou ao embaixador uma carta para o ministro da Educação de Cuba, onde afirma a intenção de utilizar o programa de alfabetização cubano Yo si puedo (Sim, eu posso) em um projeto-piloto de alfabetização nos municípios piauienses de Murici dos Portelas, Caxingó e Buriti dos Lopes.

    Na carta, Haddad informa que o treinamento dos alfabetizadores brasileiros para o projeto-piloto, com duração de cinco meses e meio, terá início em 3 de outubro próximo e o das classes de alfabetização, em 17 de outubro. Inicialmente, serão atendidos 100 jovens e adultos.

    O acordo de cooperação integra parte do protocolo de intenções firmado em setembro de 2003 entre os governos dos dois países para a cooperação internacional de alfabetização de jovens e adultos. Um especialista cubano prestará assessoria técnica na implementação do programa, que será supervisionado pelo MEC.

    A aplicação do método no contexto brasileiro prevê a adaptação do material didático cubano ao universo vocabular e cultural dos alfabetizandos brasileiros. A proposta metodológica é constituída de encontros presenciais, em que o processo de ensino-aprendizagem é mediado pela utilização de tecnologias, como aparelhos de TV e vídeo.

    A aprendizagem ocorre pela correspondência entre números, letras, bichos e cadeias causais de associação. Também são utilizados vídeos metodológicos que orientam os monitores a conduzir o encontro para que os alfabetizandos aprendam com mais facilidade. O material audiovisual é composto por 17 fitas em VHS, nas quais estão distribuídas 65 videoaulas, que totalizam 32,5 horas de gravação. A videoaula de cada encontro tem a duração de 30 minutos.

    O programa cubano de alfabetização foi elaborado pelo Instituto Pedagógico Latinoamericano y Caribeño (Iplac), de Cuba, com a finalidade de erradicar o analfabetismo da America Latina. O método já é usado no Haiti, Argentina, Venezuela, Nicarágua. Neste ano, está sendo implantado na República Dominicana com a finalidade de alfabetizar 600 dominicanos no prazo de seis meses.

    Repórter: Sonia Jacinto

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