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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta sexta-feira, 28, a publicação trilíngüe - português, inglês e francês - Educação: importante ou prioritária? que contém a coletânea dos 100 trabalhos selecionadas no Concurso de Redação para Universitários. O concurso é uma promoção do jornal Folha Dirigida e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com apoio do MEC. A obra será distribuída pela Unesco em 192 países.

    Na sua 3ª edição, o concurso teve a participação de 51.253 estudantes da educação superior de instituições públicas e privadas dos 26 estados da Federação e do Distrito Federal. Deste conjunto de trabalhos, os promotores selecionaram 100 redações que constam do livro, das quais 20 foram escolhidas. Entre os 20 alunos, foram selecionados cinco que receberão como prêmio extra uma viagem a Paris, França, de 18 a 25 de maio para conhecer a sede mundial da Unesco e participar de uma agenda cultural. Para o ministro, o concurso é uma boa idéia que incentiva e multiplica a reflexão dos alunos sobre o que é e a importância que tem a educação na vida do cidadão e do país.

    De acordo com Marilza Regattieri, representante da Unesco em Brasília, o livro Educação: importante ou prioritária? será distribuído nos países onde a instituição está presente e servirá de estimulo aos estudantes do mundo para que reflitam sobre a educação e para que conheçam o que pensam os universitários do Brasil.

    Ao saber dos promotores que 19 dos 20 melhores trabalhos são de autoria de alunos da graduação que estudam em instituições de ensino público, Haddad informou que também no ensino profissional e tecnológico o governo federal tem uma marca forte. "Recebemos a rede com 140 instituições e vamos concluir o mandato com a abertura de 50 novas escolas. A expansão representa um aumento de 41% nas matrículas", disse.

    Para Ana Aline da Silva, 24 anos, estudante do curso de serviço social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, autora de uma das cinco redações premiadas com a viagem a Paris, a "educação abre caminhos e ela é a porta do mundo". Os outros quatro ganhadores da viagem são Gabriel Merheb Petrus, da Universidade Federal do Paraná; Bernardo Sfredo Mioriando, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Gêisa Fróes de Freitas, da Universidade Estadual da Bahia; e Fábio Antônio da Costa, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

    Na avaliação de Afonso Faria, diretor de relações institucionais da Folha Dirigida, o apoio do MEC ao concurso na edição 2005/2006 foi fundamental para estender o evento para o Brasil todo. Nas duas edições anteriores, o evento se restringiu às instituições de educação superior do Rio de Janeiro. No encontro com o ministro Haddad, Afonso Faria obteve a garantia de que a parceria Folha/Unesco/MEC será reeditada na quarta edição do concurso.

    Ionice Lorenzoni

  • Como os alunos, os professores da rede municipal de ensino de Alto Alegre do Pindaré, no Maranhão, também são avaliados durante todo o ano letivo. Esse é um dos destaques da pesquisa Redes de Aprendizagem ― boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender, que será divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília.

    A secretaria municipal criou um departamento de avaliação e acompanhamento que faz um mapa, ao longo do ano letivo, da evolução do desempenho dos alunos e dos professores. Os objetivos desse trabalho são conhecer a realidade, criar condições para fazer as intervenções necessárias e evitar o fracasso escolar. Os resultados da avaliação são divulgados entre os professores da rede e aqueles com baixo desempenho recebem reforço de formação.

    A participação ativa dos dirigentes municipais e das equipes da secretaria na avaliação, diz a pesquisa, foram recebidos com resistência no início das atividades. No decorrer do trabalho, a presença dos técnicos no acompanhamento semanal possibilitou às escolas planejar as atividades, desenvolver práticas pedagógicas e superar a desconfiança inicial.

    O município também criou uma brigada de reforço escolar para atender os alunos do 1º e do 2º ciclo. Se, por exemplo, um grupo de estudantes não alcança do 1º para o 2º ciclo os padrões mínimos exigidos de aprendizagem estabelecidos, entra em ação uma equipe de dez professores alfabetizadores. A brigada, que está a serviço de toda a rede, faz um diagnóstico dos alunos que não se alfabetizaram, monta um plano de ação, com o planejamento de diferentes atividades em sala de aula. O resultado desse esforço pode ser conferido no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da rede, que alcançou 5,0 nos anos iniciais do ensino fundamental.

    Alto Alegre do Pindaré também aparece na pesquisa como uma das 19 redes, entre as 37 visitadas, que criaram o Conselho Municipal de Educação. O município tem 34.855 habitantes, 9.249 alunos matriculados na educação básica e 62 escolas.

    Redes de sucesso ― A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social
     
     

     

  • A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), mantida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT), beneficia, a partir deste mês, mais 20 instituições. São 14 centros federais de educação tecnológica (Cefets) e duas universidades federais, além de quatro unidades de pesquisa ligadas ao MCT. A rede oferece internet gratuita e tecnologia com eficiência e segurança, além de suporte para o uso de conteúdos digitais, coleções científicas e sensores.

    As instituições ganham capacidade para transmitir e receber dados e arquivos, realizar videoconferências e pesquisas. Aquelas que já são beneficiadas com a RNP tiveram a capacidade de transmissão de dados em banda larga aumentada em 25%. De acordo com o subsecretário de assuntos administrativos do MEC e presidente do Conselho de Administração da RNP, Sylvio Pétrus, os próximos beneficiários da rede serão as escolas agrotécnicas.

    Mais de 90% das universidades federais têm acesso ao sistema, gratuitamente, e podem investir com qualidade em pesquisas e tecnologia. “Fazemos um trabalho de integração, procurando levar cada vez mais a rede ao interior”, observou Sylvio Pétrus. Segundo ele, até 2006, cerca de 50 mil professores de ensino superior e 21 mil de ensino básico serão beneficiados pela RNP, além de funcionários das instituições e unidades de pesquisa do MCT. “É uma rede avançada para a docência e a pesquisa”, disse. “Será possível compartilhar conhecimentos de forma rápida e segura no Brasil e no exterior.”

    Investimento — A RNP está presente em 240 instituições de ensino e pesquisa. O MEC e o MCT investem cerca de R$ 40 milhões por ano na rede, que funciona por meio de backbones (pontos) e fibra ótica.

    Estão agora integrados à RNP os Cefets de Rio Verde e Urutaí, Goiás; Petrolina, Pernambuco; Bambuí, Januária, Ouro Preto, Rio Pomba e Uberaba, Minas Gerais; Nilópolis e Campos, Rio de Janeiro; Bento Gonçalves, Pelotas e São Vicente do Sul, Rio Grande do Sul; e o de São Paulo; o Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA), de Campinas, São Paulo; Universidade de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Laboratório Nacional de Luz Sincrotron, também de Campinas, e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

    Repórter: Susan Faria

  • A rede municipal de educação de Altamira, no estado do Pará, aparece entre os destaques da pesquisa Redes de Aprendizagem – boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender, a ser divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília. Noventa por cento de seus professores tem formação superior completa, e eles são beneficiados por diversas medidas oficiais.

    Além de incentivar a formação de seus quadros, a prefeitura de Altamira também cuida da saúde e da promoção cultural dos docentes. Eles têm prioridade no atendimento médico, com senhas especiais para consultas com profissionais de saúde do município; e nos cinemas da cidade, os professores da rede municipal não pagam ingressos. Os objetivos das iniciativas, diz a pesquisa Redes de Aprendizagem, são oferecer qualidade de vida aos profissionais e ampliar-lhes o repertório cultural.

    A pesquisa inclui a rede municipal de Altamira entre aquelas que direcionam sua gestão para aprendizagem, onde o centro das atenções é o aluno e o objeto de todos os esforços é a garantia do seu direito de aprender. E para que a aprendizagem aconteça, técnicos da secretaria municipal de educação fazem acompanhamento sistemático da rotina das salas de aula.

    A secretaria municipal vê a escola como um dos espaços de aprendizado, não o único. Parcerias com outras secretarias e com empresas são comuns no município. Os estudantes com baixo rendimento, por exemplo, têm prioridade nas atividades do contraturno. O projeto Arte Modificando a Vida recebe esses alunos para aulas de dança, música, poesia e de trabalhos manuais, atividades que estimulam o desenvolvimento, a integração e o gosto de aprender. “A aprendizagem dos alunos é o resultado buscado por todos. Trata-se, na verdade, do fundamento básico dessa construção”, diz a pesquisa.

    Outra iniciativa de promoção do aprendizado em Altamira é o calendário escolar. Como o município tem população urbana, rural e indígena, criou três calendários respeitando as especificidades dos estudantes. A rede indígena, além do calendário escolar, tem uma coordenação pedagógica específica.

    O município tem 84.398 habitantes, 21.527 alunos matriculados na educação básica e 112 escolas. O Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental é 3,3 e nos anos finais, 3,6.

    No Pará, a pesquisa Redes de Aprendizagem também destacou a educação do município de Santarém, que tem Ideb 3,5 nos anos iniciais do ensino fundamental e 3,6 nos anos finais. Para promover a participação dos alunos no cotidiano das escolas, Santarém criou o projeto Guardiões do Bem-Servir e Ser Servido. Os guardiões são alunos eleitos anualmente pelos colegas como líderes das salas. Eles exercem funções como organizar as filas para a merenda e o recreio, participam da organização de eventos festivos e recepções na escola e opinam sobre temas que a escola debate e toma decisões.

    Santarém tem uma população de 274.012 habitantes, 55.274 alunos matriculados na educação básica em 455 escolas.

    Redes de sucesso — A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • O ministério da Educação instituiu na quinta-feira, dia 8, o Fórum de Pesquisa e Pós-Graduação da rede federal de educação tecnológica, durante reunião do Conselho dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), no Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC). Na reunião foi discutida a proposta de programação da 1ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica, prevista para março do próximo ano, em Brasília. Também foram discutidas mudanças no estatuto e definida a composição das câmaras constitutivas do Concefet para terem representação no CNE.

    O Decreto nº 5.2005 de 14 de setembro de 2004, passou a considerar os centros federais de educação tecnológica (Cefets) como instituições federais de ensino superior e transformou o Cefet do Paraná em universidade tecnológica. Desde então, constatou-se a necessidade de um fórum de pesquisa e pós-graduação, a ser composto por diretores da área. Na reunião, foram definidas metas para 2006 e apresentada proposta de programação da jornada de produção científica. “A jornada será a coletânea de toda a produção científica e tecnológica desenvolvida pelas instituições”, disse o presidente do Concefet, Sérgio Gaudêncio.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • O secretário executivo do Ministério da Educação, Jairo Jorge, recebeu, nesta quinta-feira, 4, Selvino Heck, assessor especial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e ofereceu o apoio do MEC aos projetos Rede de Escolas-Irmãs e Extensão Universitária. A Rede de Escolas-Irmãs é solidária na medida em que uma escola de ensino fundamental e médio assume, por determinado período, outra escola, para estimular a inclusão social entre estudantes de diferentes realidades econômicas.

    As instituições de ensino atuarão de modo a interligar as escolas à prática social, para enfatizar a vivência de valores universais e os ideais de companheirismo humano. Para Jairo Jorge, “a construção de laços sociais fortes, entre os estudantes e professores das redes pública e privada, reforça a necessidade de políticas públicas inclusivas”.

    O programa Rede de Escolas-Irmãs foi concebido como um dos ramos de mobilização social do Programa Fome Zero pelo então assessor do presidente Lula, Frei Betto, em 2003. As diretrizes do programa foram discutidas em videoconferência, no dia 2 deste mês, em diversos pontos do Brasil, entre a Presidência da República e os integrantes do Fórum de Escolas Particulares de Belo Horizonte.

    No dia 5 de setembro, será realizado o Seminário de Lançamento Nacional do Programa Escolas-Irmãs: Cultura da Solidariedade na Educação, em Belo Horizonte (MG), com as escolas que já aderiram ao projeto, além das secretarias estaduais e municipais de educação de todo o país. Frei Betto será um dos palestrantes e fará a abertura do evento.

    Ações – A consultora Carmen Gatto, do MEC, lembra que as ações a serem desenvolvidas são variadas. Há desde a troca de correspondências entre alunos, professores e funcionários das instituições parceiras até interações nos projetos pedagógicos.

    O seminário será realizado no Chevrolet Hall, na Rua Lavras, 225. Mais informações pelo telefone (61) 3411-2911 ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com Rosangela Rossi, assessora especial da Presidência da República.

    Repórter: Lívia Jappe

  • O Ministério da Educação participa nesta terça-feira, 9, em Brasília, do lançamento da Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica (Recesa). A Recesa tem o objetivo de integrar instituições e entidades públicas e privadas para promover o desenvolvimento institucional do setor de saneamento mediante a capacitação, intercâmbio técnico e extensão tecnológica de seus profissionais.

    A coordenadora-geral de Políticas da Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Jaqueline Moll, participa do evento que começa às 9h, no auditório da Agência Nacional de Águas (ANA).

    O programa de capacitação da Recesa, projeto coordenado pelo Ministério das Cidades, pretende abordar políticas e técnicas de manejo, tratamento e disposição final específicos para cada região, nos temas relacionados aos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo integrado dos resíduos sólidos urbanos e de águas pluviais urbanas.

    Posse – Durante o evento, haverá a posse do comitê gestor da rede, formado pelos ministérios das Cidades, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Educação, Integração Nacional, Saúde, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Cerca de dois mil professores do ensino infantil e fundamental público do Rio Grande do Norte serão beneficiados este ano com a Rede Nacional de Formação de Professores, programa articulado entre a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), universidades e secretarias municipais e estaduais de educação. A rede é composta por 20 universidades de 14 estados.

    Em fevereiro, serão abertas as inscrições para os cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização, presenciais e a distância, que serão iniciados em março. Haverá inscrições voluntárias, feitas diretamente pelos professores, e as de professores e tutores, cujos nomes serão indicados pelas secretarias municipais de educação.

    De acordo com José Pereira de Melo, coordenador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os materiais dos cursos de formação já estão prontos. Duas coleções publicadas pelo centro serão utilizadas nos cursos. Uma delas é a Cotidiano Escolar, com quatro volumes sobre o ensino de artes e educação física na educação infantil, indígena e fundamental. A outra contém quatro livros didáticos sobre linguagem corporal. Vídeos e CDs fazem parte do material. O centro ofereceu, em dezembro passado, os primeiros cursos de formação de professores da rede pública.

    Qualidade- "O trabalho sistematiza a formação continuada de professores e tem legitimidade institucional", disse José Pereira de Melo. Segundo ele, ao dar prioridade às universidades federais, o MEC evita os cursos relâmpago em instituições sem credenciamento e qualidade. "Oferecemos qualidade no material e oferta dos cursos, a partir da orientação do MEC". Explicou.

    Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões na rede para oferecer formação continuada, principalmente, a professores da primeira à quarta série do ensino fundamental. Foram investidos R$ 10 milhões em 2004. Outros R$ 10 milhões serão aplicados este ano. Serão R$ 500 mil para cada centro de pesquisa.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867, em Brasília. Na UFRN, pelo telefone (84) 215-5506 e no endereço.

    Repórter: Susan Faria

  • A Universidade Federal do Pará (UFPA) está com inscrições abertas, até o dia 21 próximo, para cursos de formação de professores e tutores da rede pública de educação básica. A UFPA faz parte da Rede Nacional de Formação de Professores, programa da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) que indicou 20 universidades para promover a excelência na formação de docentes. O Centro de Pesquisa da UFPA oferecerá, inicialmente, 192 vagas a professores e tutores, com o apoio das secretarias municipais e estaduais de educação. O MEC está investindo R$ 2 milhões em cada universidade.


    A UFPA oferecerá quatro cursos de educação, ciências e matemática. Cada curso se diferencia pelo público-alvo: professores de educação infantil; professores das séries iniciais; professores da quinta à oitava série; e específico para professores de matemática. Será um projeto-piloto para professores e tutores na região do Baixo Tocantins.


    Cada município da região terá 16 vagas - quatro professores, indicados pelas secretarias municipais de educação da região, em cada curso. Os secretários, reunidos com os coordenadores do Centro de Pesquisa, decidiram que cada município indicaria 32 professores e que o centro selecionaria metade deles.


    Os inscritos farão um teste no dia 29, no Centro Pedagógico de Apoio ao Desenvolvimento Científico de Abaetetuba (Pará). Os selecionados farão o curso oferecido pela UFPA em fevereiro e março, num total de 240 horas presenciais, seguidas de atividades a distância. Em agosto, participarão de uma segunda fase presencial, de 240 horas.


    Investimento - O MEC investirá R$ 40 milhões na Rede Nacional de Formação de Professores, até 2007. Em 2004, foram aplicados R$ 10 milhões, valor que será liberado também em 2005, 2006 e 2007. "A iniciativa atende a uma demanda de formação continuada de professores no Pará, um estado grande com dificuldade de acesso em várias regiões", disse Terezinha Valim Gonçalves, coordenadora do Centro de Estudos. "Temos previsão de trabalhar em toda a região amazônica. A rede oferece aos centros a possibilidade de ter vida própria."


    A Rede deve capacitar, com cursos presenciais, semipresenciais e a distância, 35 mil professores este ano e 400 mil até 2007. Mais informações pelos telefones (91) 3183-2070, 3183-1487, (61) 2104-8064 e 2104-7867.

    Susan Faria

  • O aperfeiçoamento do sistema de formação de professores é ponto-chave para aumentar a qualidade do ensino básico no Brasil. Este foi um dos temas centrais nas discussões do 2º Seminário da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica, promovido pelo Ministério da Educação, que termina hoje, dia 4, em Brasília. Os coordenadores dos 20 centros de pesquisa e desenvolvimento da educação que promovem os cursos a distância debateram formas de melhorar o atendimento aos professores e aperfeiçoar o sistema de ensino.

    A rede foi criada há um ano pelo MEC para tornar mais eficiente a formação dos professores em parceria com universidades. Pela primeira vez, uma iniciativa de 19 instituições de ensino superior permite a unificação da capacitação dos professores.

    A coordenadora-geral de formação do MEC, Lídya Bechara, afirma que foram superadas as expectativas do seminário. "Os coordenadores não só estão trabalhando na melhoria do sistema de ensino, mas também aperfeiçoando os sistemas de redes de educação a distancia entre os centros", afirmou. É o que o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas, chama de institucionalização da formação dos professores. Segundo Chagas, o déficit na aprendizagem dos estudantes da primeira à quarta série só vai ser eliminado com a qualificação do docente. "Os alunos chegam à quarta série sem saber as quatro operações matemáticas e com dificuldades de interpretação de textos", disse.

    Tecnologia - A rede oferece programas de formação permanente com o uso de novas tecnologias de ensino e gestão em escolas e sistemas municipais e estaduais de educação. A meta é formar 400 mil professores da primeira à quarta série por meio de cursos a distância e de intercâmbio de conhecimento pedagógico com o apoio de universidades.

    O programa é executado em 20 centros de pesquisa em 14 estados com o custeio de R$ 40 milhões, em quatro anos, financiados pelo Plano Plurianual do MEC. Os centros produzem material didático, elaboram cursos, programas de formação e materiais necessários à execução dessas atividades, desenvolvem tecnologias de gestão e firmam de acordos de cooperação para ampliar o alcance dos programas.

    Sandro Santos

  • São Paulo — O representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), João Fernando Gomes de Oliveira, defendeu nesta quinta-feira, 19, maior integração dos centros de pesquisa e universidades para facilitar o desenvolvimento da área das engenharias no país. A idéia foi apresentada no Fórum Franco-Brasileiro: Empresas e Formação de Engenheiros, que ocorre no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em São Paulo, até sexta-feira, 20.

    Na abertura do encontro, Oliveira disse aos pesquisadores e empresários que a pesquisa nas engenharias no Brasil funciona por meio de grupos que atuam para atender segmentos. “Os cursos de pesquisa trabalham em competição, em busca de recursos, prêmios e publicações, isso faz com que a nossa capacidade fique muito limitada”, afirma.

    Segundo ele, a mudança do atual modelo para o de cooperação pode levar ao desenvolvimento. “Mudar o escopo para uma rede de cooperação pode ajudar efetivamente o crescimento do setor como um todo”, propõe. A Capes, afirma, está reunindo esforços para isso, estimulando iniciativas de qualidade em diversas regiões do país.

    Quanto à interação da pesquisa e às necessidades industriais do país, Oliveira acredita que as pesquisas devem seguir temas estratégicos. A tecnologia de gestão e de fabricação, produtos inovadores e aplicação de tecnologias de informática são alguns exemplos. “Esse desenvolvimento deve prever a transferência de tecnologia para que a indústria tire proveito e gere inovações. Mas os dois lados devem procurar o entendimento.”

    Desafios — Oliveira concluiu lembrando que há desafios. Entre eles, planejamento de cursos de doutorado visando atender às demandas nacionais específicas em engenharia como a região amazônica e petróleo. É preciso motivar os jovens para a engenharia melhorando o ensino de ciências e matemática e continuar a aproximação entre as universidades e empresas. Para ele, a saída é atuar em cooperação, entender a indústria, interagir com ela globalmente e garantir a sustentabilidade.

    O fórum é uma promoção da Capes, da Conferência de Diretores das Escolas Francesas de Engenheiros, do Consulado da França com objetivo de aproximar os setores acadêmicos e empresarial.

    Adriane Cunha

  • A educação matemática foi escolhida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, (UFRJ) como disciplina prioritária dentro do programa Rede Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação. O programa é voltado para a formação de professores da educação infantil e do ensino fundamental.

    O coordenador do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Matemática e Ciências (Limc) da UFRJ, Luiz Carlos Guimarães, explica que a disciplina de ciências, que também faz parte das ações contempladas pela rede na universidade, será oferecida no próximo ano. "Pudemos, em decorrência desta escolha, oferecer desde logo uma gama bastante ampla de cursos para a área de matemática. A partir do próximo ano, vamos oferecer também uma variedade de disciplinas dirigidas às diversas ciências", afirma Guimarães.

    O objetivo do projeto é criar redes para a elaboração de material didático e de cursos presenciais, semipresenciais e a distância, por meio dos centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Cada um dos centros, disseminados em 20 universidades brasileiras, receberão do MEC R$ 500 mil, anualmente, durante quatro anos, para a viabilização do programa.

    Entre os trabalhos do Limc, está um amplo projeto de reforma curricular no Rio de Janeiro, em todos os níveis de ensino a partir da 5ª série, inclusive a educação de jovens e adultos e o ensino normal, que incluiu todas os conteúdos disciplinares: "Este trabalho terá desdobramentos em 2005, por envolver em um processo de formação continuada grande parcela dos professores do estado. Os membros da equipe carioca vêm desenvolvendo uma ação significativa nos processos de avaliação de livros didáticos, atividade que fornece subsídios valiosos para o processo de desenvolvimento de nossos materiais de ensino", esclarece. O centro também já elaborou materiais como softwares para ensino de matemática e de ciências, os quais estão em processo de finalização e serão utilizados em cursos nos próximos meses.

    "O MEC tomou uma iniciativa de importância fundamental para a educação brasileira, quando decidiu criar uma linha de fomento para o desenvolvimento de materiais de ensino e de cursos para professores no programa Rede Nacional de Formação de Professores", afirma o coordenador do projeto. 

    Para Luiz Guimarães, a rede, cujas ações também visam cobrir todo o país por meio das parcerias e intercâmbios entre as universidades, tem uma característica profundamente distinta, mesmo no segmento que é o da formação continuada: "Anteriormente, faltavam ações que apontassem para o futuro. O programa da rede tem o potencial de provocar mudanças profundas na qualidade do ensino básico do país", disse o coordenador.

    Segundo ele, o nível de qualidade confirmada ao longo do trabalho reflete o entusiasmo que foi despertado pela rede de formação de professores. A continuidade do trabalho realizado pelos centros será vista nos livros didáticos, nos currículos e no modo de ensinar e aprender matemática e ciências.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Júlio César PaesMédicos do programa Saúde da Família, especialmente os que trabalham no interior, vão usar, em 2007, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para tirar dúvidas sobre diagnóstico, pedir opinião sobre exames e trocar informações com especialistas dos grandes centros. A RNP é um programa avançado dos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia (MCT) que usa a internet para pesquisa em educação e desenvolvimento técnico.

    O Internato Rural, estágio de três a seis meses que alunos de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fazem em pequenos municípios, será uma das dez experiências aproveitadas pelo Saúde da Família. Segundo o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Pedro Lima, no Internato Rural, o aluno do 4º ou do 5º ano vai para o interior estagiar em medicina da família ou clínica médica e entra na rede para dialogar ou tirar dúvidas com seus professores na UFMG.

    O canal será colocado à disposição das equipes do Saúde da Família. Para conversar com um especialista, basta o médico ou enfermeiro ir a um ponto da RNP na universidade ou a um campus mais próximo. “Uma política reforça a outra”, diz Pedro Lima para explicar o uso do conhecimento produzido nas universidades ou desenvolvido pela ciência e tecnologia em proveito da saúde da população do interior. O Ministério da Saúde usará a rede na difusão de conhecimentos por teleconferência, para reduzir deslocamentos aos grandes centros.

    Em 2007 e 2008, o Ministério da Saúde, MEC e MCT vão usar a RNP para testar um projeto-piloto do Saúde da Família em sete universidades federais e três universidades estaduais, em nove estados das cinco regiões. Estarão na experiência as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Amazonas (Ufam), Ceará (UFCE), Pernambuco (UFPE), Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Goiás (UFGO), e as estaduais de São Paulo (USP), Rio de Janeiro (Uerj) e Amazonas (Ueam).

    Oitenta por cento das equipes do Saúde da Família que participarão do projeto-piloto serão do interior e 20% de regiões metropolitanas, diz Pedro Lima. “É nos lugares mais distantes (dos grandes centros) que médicos e enfermeiros precisam de maior apoio”, enfatiza. A integração do Saúde da Família à RNP decorre da assinatura, na segunda-feira passada, 23, de um protocolo entre os ministérios da Educação, da Saúde e de Ciência e Tecnologia.

    Rede – A RNP, criada em 1998, está em todas as universidades federais e nos centros federais de educação tecnológica (Cefets), além dos setores do Ministério de Ciência e Tecnologia espalhados pelo País. No fim deste ano, as  escolas agrotécnicas federais  também entrarão na rede.

    Dados do Ministério da Saúde indicam que estão constituídas 26.650 equipes do programa Saúde da Família (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário), que atendem 5.087 municípios. As equipes de saúde bucal são 16.597.

    Ionice Lorenzoni

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (Cefet/SC) e o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, da Paraíba, são as primeiras instituições federais a abrir cursos de especialização em educação de jovens e adultos (EJA). Com a Universidade Tecnológica do Paraná, estas instituições fazem parte de um conjunto de 14 Cefets selecionados pelo Ministério da Educação para oferecer, em 2006, pós-graduação lato sensu. São 1.500 vagas para professores graduados da rede federal pública e dos sistemas de ensino estaduais e municipais que trabalham com EJA.

    O Cefet/SC abriu três turmas na unidade de Florianópolis para atender aos 129 selecionados. A primeira turma iniciou as aulas em 30 de junho. A segunda começou no dia 4 deste mês e a terceira começará na próxima segunda-feira, 10. Segundo a coordenadora pedagógica do curso, Waléria Kulkamp Haeming, além de professores da educação de jovens e adultos do Cefet e das unidades de Brusque, Blumenau e Jaraguá do Sul, participam do curso professores das redes públicas do estado.

    Já o Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, no município de Bananeiras, norte da Paraíba, abriu quatro turmas para 142 professores. As aulas, que iniciaram em 10 de junho, atendem professores do colégio que trabalham com EJA e de 12 municípios vizinhos. A coordenadora pedagógica do curso, Ana Cláudia da Silva Rodrigues, diz que a especialização tem dois formatos: módulos intensivos entre 29 de julho e 19 de agosto e de 8 a 16 de dezembro; e aulas, em todos os sábados, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

    Cursos – A especialização em educação de jovens e adultos tem duração de 360 horas presenciais ministradas nas sedes dos Cefets e dos pólos ou fora deles de forma intensiva. São 1.500 vagas distribuídas entre a rede, em uma média de 100 vagas por centro ou consórcio. O curso, que é uma iniciativa do MEC, tem o objetivo de consolidar o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja), criado em 24 de junho de 2005, pelo Decreto nº 5.478.

    A especialização será oferecida pelos Cefets Minas Gerais, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina; Universidade Tecnológica do Paraná; pelos consórcios dos Cefets do Rio (Rio de Janeiro, Campos e Química), do Sul (Pelotas, Bento Gonçalves e Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e pelo Colégio Agrícola Vidal de Negreiros (PB).

    Ionice Lorenzoni

  • Dos 100 medalhistas de ensino médio da quarta Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), 74 são alunos da rede federal: de escolas técnicas, colégios militares e colégios de aplicação de universidades federais. “Isso revela que temos um modelo de ensino médio que pode funcionar muito bem”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante o anúncio dos resultados da olimpíada nesta terça-feira, 3.

    Haddad também chamou a atenção a outro dado significativo: 70% dos alunos da oitava série do ensino fundamental que tiveram as melhores notas na Prova Brasil são medalhistas da Obmep. A informação foi obtida a partir de um cruzamento entre os dois resultados. “As duas provas estão atingindo seus objetivos ao identificar esses jovens talentos, que passam a receber atenção especial do governo federal”, disse.

    Três mil alunos de quinta a oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e do ensino médio serão premiados nesta edição da olimpíada, com 300 medalhas de ouro, 900 de prata e 1.800 de bronze. Todos receberão bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq). A premiação está prevista para março, no Rio de Janeiro.

    Nesta edição, participaram da competição 18 milhões de alunos matriculados em 40,3 mil escolas públicas de 5.493 municípios brasileiros.  Uma das curiosidades da quarta edição da olimpíada foi o número de tricampeões: 34, frente aos oito da última edição. Entre eles, Ricardo Oliveira da Silva, estudante cearense com deficiência, que se destacou nas competições por ser um exemplo de superação. O rapaz – que tem atrofia e não pode andar – era levado para a escola em um carrinho de mão, porque a família não tinha condições de comprar uma cadeira de rodas.

    Outra novidade é o lançamento de um programa de bolsas de iniciação científica e mestrado. A intenção é contemplar alunos que receberam medalhas nas competições anteriores e já cursam a universidade. “São cerca de 700 estudantes nessa situação. A idéia é possibilitar uma formação matemática sólida a esses jovens”, destacou Sérgio Resende, ministro da Ciência e Tecnologia. A bolsa de iniciação científica será dada pelo CNPq e a de mestrado, assim que o aluno se formar, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A Obmep é promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio.

    Letícia Tancredi

  • O Ministério da Educação recebeu autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para contratar 280 servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de concurso público. A Portaria nº 208 foi publicada no Diário Oficial da União, no último dia 22.

    Segundo o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Cardoso Rubin, entretanto, para recompor os quadros dessas instituições seria necessário contratar dez vezes mais profissionais do que o autorizado. “A contratação é necessária, porém insuficiente”, garante.

    A seleção dos técnicos é de responsabilidade dos centros federais de educação tecnológica (Cefets), das escolas agrotécnicas federais (EAF), das instituições vinculadas e da Escola Técnica de Palmas, que devem publicar os editais do concurso em seis meses, no máximo. Os salários variam de R$ 890,00 a R$ 1.500,00.

    Veja o quadro de vagas por instituição

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou o Ministério da Educação a contratar 280 servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de concurso público. A Portaria nº 208 está no Diário Oficial da União do último dia 22.
    Segundo o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Cardoso Rubin, para recompor os quadros dessas instituições seria necessário contratar dez vezes mais profissionais que o autorizado. “A contratação é necessária, porém insuficiente”, disse.
    A seleção dos técnicos é de responsabilidade dos centros federais de educação tecnológica (cefets), das escolas agrotécnicas federais (EAF), das instituições vinculadas e da Escola Técnica de Palmas, que devem publicar os editais do concurso em seis meses, no máximo. Os salários variam de R$ 890,00 a R$ 1.500,00. Veja o quadro de vagas por instituição.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Cerca de 75 mil professores da educação básica já foram formados pela Rede Nacional de Formação Continuada, programa do MEC que está em vigor desde 2004 e vai até 2007. “Temos visto a formação continuada como um direito dos professores e como uma necessidade de qualquer profissional”, explica Roberta de Oliveira, coordenadora-geral de Política de Formação da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). “Todos têm a necessidade de atualização e de refletir sobre o trabalho que estão desenvolvendo”, afirma.

    A rede foi criada com o objetivo de melhorar a formação dos professores da educação básica. Dezenove universidades foram selecionadas para compor a rede e constituir centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Disseminados por 14 estados, os centros são capazes de cobrir todo o País, por meio de parcerias e com recursos do MEC, elaborando programas, cursos e materiais voltados para a formação continuada dos professores em exercício nos sistemas estaduais e municipais, em cinco áreas do conhecimento: alfabetização e linguagem, educação matemática e científica, ensino de ciências humanas e sociais, arte e educação física e gestão e avaliação da educação.

    Evolução — No ano de inauguração da rede, os centros se dedicaram a planejar e a organizar os cursos. Já em 2005, foi feita a divulgação, com o início de algumas turmas. Mas foi em 2006 que a rede se tornou mais conhecida e houve uma maior oferta de cursos em todo o País. Para o próximo ano, o último do convênio do MEC com as universidades, estão previstas pesquisas para avaliar o impacto da formação dos professores nas escolas.

    A avaliação dos trabalhos deste ano será feita no 4º Seminário da Rede Nacional de Formação, que ocorre nos dias 4, 5 e 6 de dezembro, em Brasília. O encontro prevê o balanço anual do programa, a discussão de estratégias e a troca das experiências entre os centros de pesquisa.

    Letícia Tancredi

  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai oferecer, a partir de março, um curso semipresencial para 250 tutores de professores do ensino fundamental da rede pública. O curso terá como ponto de partida estudos sobre o manguezal que circunda a universidade, além da lagoa, orquidário e planetário que estão no terreno da instituição. O curso será promovido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, ligado à Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, um projeto do Ministério da Educação.
    As inscrições deverão ser abertas nos próximos dias. Os participantes serão indicados pelas secretarias municipais e estadual de educação. Eles serão submetidos a um teste de seleção. "Vamos aproveitar a infra-estrutura da Ufes para trabalhar com os tutores", diz a coordenadora do Centro de Pesquisa, Diolina Moura Silva. Os tutores - profissionais das secretarias de educação - participarão de videoconferências, receberão material do centro de pesquisa e terão encontros a cada dois meses.

    O forte do centro será trabalhar com educação matemática e científica. O primeiro curso utilizará temas transversais como o meio ambiente para estudar as disciplinas. O orquidário será fonte para aulas de matemática. "Estudaremos formas, geometria, espaço, flores e polinizadores, o período que leva para as flores nascerem, enfim, ciências da natureza", observa Diolina, professora de fisiologia vegetal da Ufes.

    O centro fará convênios com prefeituras do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os tutores darão cursos aos professores da rede pública. "A Rede é uma idéia boa. Nunca tinha visto, na universidade, um grupo de matemática, física, química e biologia trabalhando junto", comenta Diolina. Cinqüenta bolsistas de iniciação científica da Ufes trabalham no projeto. "Antes, formávamos alunos e eles iam embora. Não sabíamos o que acontecia. Agora, o contato acontece", explica Diolina. O centro de pesquisa funciona temporariamente no prédio da botânica, na Ufes.

    Seminário - O MEC vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, em Brasília, em fevereiro, para articular os centros de pesquisa, ligados à Rede, e ver como expandir o trabalho em todo o País. A Rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados. Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões na Rede, para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867 (MEC) ou (27) 3335-7609 (Ufes).

    Repórter: Susan Faria 

  • A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai oferecer, a partir de março, um curso semipresencial para 250 tutores de professores do ensino fundamental da rede pública. O curso terá como ponto de partida estudos sobre o manguezal que circunda a universidade, além da lagoa, orquidário e planetário que estão no terreno da instituição. O curso será promovido pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação, ligado à Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica, um projeto do Ministério da Educação.

    As inscrições deverão ser abertas nos próximos dias. Os participantes serão indicados pelas secretarias municipais e estadual de educação. Eles serão submetidos a um teste de seleção. "Vamos aproveitar a infra-estrutura da Ufes para trabalhar com os tutores", diz a coordenadora do Centro de Pesquisa, Diolina Moura Silva. Os tutores - profissionais das secretarias de educação - participarão de videoconferências, receberão material do centro de pesquisa e terão encontros a cada dois meses.

    O forte do centro será trabalhar com educação matemática e científica. O primeiro curso utilizará temas transversais como o meio ambiente para estudar as disciplinas. O orquidário será fonte para aulas de matemática. "Estudaremos formas, geometria, espaço, flores e polinizadores, o período que leva para as flores nascerem, enfim, ciências da natureza", observa Diolina, professora de fisiologia vegetal da Ufes.

    O centro fará convênios com prefeituras do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Os tutores darão cursos aos professores da rede pública. "A Rede é uma idéia boa. Nunca tinha visto, na universidade, um grupo de matemática, física, química e biologia trabalhando junto", comenta Diolina. Cinqüenta bolsistas de iniciação científica da Ufes trabalham no projeto. "Antes, formávamos alunos e eles iam embora. Não sabíamos o que acontecia. Agora, o contato acontece", explica Diolina. O centro de pesquisa funciona temporariamente no prédio da botânica, na Ufes.

    Seminário - O MEC vai reunir os coordenadores da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, em Brasília, em fevereiro, para articular os centros de pesquisa, ligados à Rede, e ver como expandir o trabalho em todo o País. A Rede é formada por 20 centros de pesquisa de universidades de 14 estados. Até 2007, o MEC vai investir R$ 40 milhões na Rede, para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental. Mais informações pelos telefones (61) 2104-8064 e 2104-7867 (MEC) ou (27) 3335-7609 (Ufes).

    Repórter: Susan Faria

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