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  • Ministro da Educação e o reitor Rubens Sergio Rasseli da Ufes assinam termo de recondução (Foto: Júlio César Paes)O reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Rubens Sergio Rasseli, foi reeleito pela comunidade acadêmica. A cerimônia de posse ocorreu na tarde desta quinta-feira, 10, no Ministério da Educação, em Brasília. O ato de recondução ao cargo foi publicado em 28 de dezembro de 2007 no Diário Oficial da União.

    Professor adjunto da Ufes, onde também graduou-se em odontologia, Rubens Sergio está na instituição desde 1982. Antes de assumir o cargo de reitor, foi vice-reitor por dois mandatos, entre 1996 e 2004. “A reeleição garante a continuidade do bom trabalho desempenhado na Ufes”, afirmou o Secretário de Educação Superior, Ronaldo Motta, durante a cerimônia.

    “Aumentamos os cursos de graduação de 47 para 66”, disse o reitor, “e duplicamos o número de pós-graduações”. A quantidade de cursos de mestrado também cresceu de 16 para 36 em quatro anos. Já os projetos de pesquisa passaram de 180 para 500. Rubens Sergio também privilegiou a formação de professores e a ampliação do acervo da biblioteca. “Temos 24 mil livros a mais e seis mil professores formados a distância”, destacou. Ele ressaltou ainda a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e o aumento do número de estágios e bolsas.

    O ministro Fernando Haddad adiantou que o compromisso do governo com as universidades, especialmente em relação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), conta com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O presidente entende a educação como elemento estratégico de governo”, disse.

    Para ele, o presidente defende a integralidade do sistema educacional. “Isso ficou claro durante seu programa semanal de rádio, onde ele citou o ProInfância e a expansão universitária”, afirmou Haddad. Na segunda-feira,  7, o programa Café com o Presidente informou a construção de 484 creches e pré-escolas nas redes municipais com recursos federais, além de dez novas universidades federais.

    “A posição dele, mesmo em tempo de dificuldades como agora, nos anima”, afirmou o ministro. Segundo ele, o presidente assegurou que os programas prioritários do MEC serão mantidos mesmo sem os recursos da CPMF. “E as metas atingidas”, garantiu Haddad.

    Maria Clara Machado

  • O ministro interino da educação Jairo Jorge dará posse nesta sexta-feira, 6, ao reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil. O evento ocorre às 10h, na Sala de Cristal do ministério. Às 20 horas do mesmo dia, o reitor e o vice, Benedito Ferreira Marques, assumem os seus cargos em Goiânia.

    Madureira formou-se em engenharia agrônoma na UFG em 1984, onde também cursou mestrado e doutorado em genética e melhoramento de plantas, e, após dez anos, tornou-se professor da pós-graduação. Participou de vários projetos de pesquisa e extensão e foi coordenador do curso de agronomia de 1996 a 1998. Cumpriu até o ano passado o segundo mandato como diretor da Escola de Agronomia. Como reitor, terá quatro anos de mandato, podendo ser reconduzido uma única vez ao cargo.

    A UFG oferece 59 cursos de graduação e 135 de pós-graduação (97 especializações, 28 mestrados e 10 doutorados). Mas a universidade é mais conhecida pelos cursos nas áreas de agropecuária, ciência da saúde e engenharia. Atualmente o quadro de funcionários conta com 2.205 servidores e 1.180 professores ativos. Destes, 418 são mestres e 617 são doutores.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Moreira Júnior, está satisfeito com os resultados das políticas afirmativas implementadas pela instituição. No primeiro semestre deste ano, 521 alunos negros e 875 alunos oriundos de escolas públicas, ingressaram na universidade por intermédio do vestibular, em um total de 4.144 calouros.

    “Fizemos uma inclusão social e racial distribuída de maneira homogênea por todos os 69 cursos de graduação da instituição”, explica o reitor. “Equivocam-se gravemente aqueles que pensam que um sistema de cotas sociais e raciais na universidade vai gerar profissionais incapazes”, afirma o dirigente. Para ele, basta ter criatividade para implantar um teste seletivo que evite paradoxos como este.

    Antes de tomar a decisão de implantar as políticas afirmativas, a UFPR estudou por mais de dois anos o perfil socioeducacional dos candidatos e acompanhou alunos das escolas públicas aprovados em vestibulares anteriores. “Aprendemos que eles são tão capazes como aqueles oriundos da escola privada e, por muitas vezes, até mais esforçados”, afirmou Carlos Moreira Júnior, contestando a tese de que as políticas afirmativas contribuem para a redução do nível educacional nas instituições federais de ensino superior.

    Segundo o reitor, outro aprendizado extraído dessa experiência foi que as universidades precisam reforçar políticas de assistência. “É fundamental melhorar restaurantes universitários, ampliar o número de bolsas-auxílio, assim como aparelhar as bibliotecas e, acima de tudo, acompanhar o desempenho acadêmico de nossos alunos, independente da forma de ingresso na universidade.”

    Inclusão social – Carlos Moreira Júnior ressaltou o papel das universidades públicas no sentido de diminuir desigualdades sociais. “Ao implantarmos políticas de democratização do acesso ao ensino superior, permitindo que pessoas que estão à margem do sistema possam ser incluídas social e educacionalmente, então, estamos colocando em prática um projeto de nação mais justa e solidária”, enfatizou o reitor.

    Repórter: Ivone Belem

     

  • O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufram), Marco Aurélio Leite Nunes, toma posse nesta terça-feira, 9, às 15h30, no gabinete do ministro da Educação, Fernando Haddad. A Ufram é a sucessora da antiga Faculdade de Ciências Agrárias e da Escola de Agronomia da Amazônia, implantada em abril de 1951. Possui cinco cursos de graduação: engenharia agronômica, engenharia florestal, medicina veterinária, engenharia de pesca e zootecnia.

    O Campus Central, em Belém, tem área de 196 hectares, que abriga 107 prédios administrativos, acadêmicos e de pesquisa com quatro mil metros quadrados de área construída. A Ufram foi criada por meio de um processo de institucionalização em universidade, pela Lei nº 10.611, de 23 de dezembro de 2002, que transformou a Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP). A FCAP, por sua vez, é sucessora da Escola de Agronomia da Amazônia, criada em 1951.

    Experiência - A instituição já possui 52 anos de experiência na formação de profissionais de ciências agrárias atuando no campo das profissões de agronomia, engenharia florestal, engenharia de pesca, zootecnia e medicina veterinária, nas áreas de graduação e pós-graduação, tendo como sustentáculo o tripé básico ensino, pesquisa e extensão.

    A Ufram conta com três campi, localizados nos municípios de Santarém, Paraupebas e Capitão Poço, e mais sete bases espalhadas pelo estado do Pará.

    Repórter: Cristiano Bastos

  •  O ministro da educação, Fernando Haddad, anunciou neste domingo, 13, a renúncia do reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, que deve ser legalmente efetivada na segunda-feira, dia 14. À tarde, o ministro esteve reunido com a comunidade acadêmica da UnB para discutir possíveis soluções para a crise da instituição. Durante a reunião, Timothy Mulholland telefonou para o ministro e anunciou que deixaria o cargo.

    Na próxima quarta-feira, 16, deve ser publicado no Diário Oficial da União o nome do reitor pró-tempore que deve assumir a direção da universidade. O novo dirigente deve ser indicado pela comunidade acadêmica da UnB e ficará no cargo durante 90 dias prorrogáveis por mais 90. “Esperamos uma pessoa de envergadura intelectual. Que trate a questão com imparcialidade e que, portanto, não seja candidato a reitor efetivo da universidade”, explicou o ministro Fernando Haddad, em entrevista na sede do Ministério da Educação, em Brasília. O substituto de Timothy Mulholland deverá conduzir as eleições para a reitoria da UnB.

    Ana Guimarães

  • Avançar com a interiorização da universidade e ampliar os cursos de pós-graduação. Estes são os principais projetos anunciados pelo novo reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), José Carlos Tavares Carvalho, empossado, na última sexta-feira, 7, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília.

    José Carlos Carvalho é farmacêutico graduado pela Universiddade Federal do Pará (UFPA), especialista em homeopatia, mestre e doutor em fármacos e medicamentos pela USP e pós-doutorado em farmacologia clínica pela Frei Universität Berlin (IFP), Alemanha. Tem experiência na área de pesquisa científica, obras publicadas, já lecionou, foi pró-reitor, consultor e coordenador de cursos de mestrado em outras instituições de ensino superior.

    Na nova gestão, quer concluir novos campi em Oiapoque e Laranjal do Jari, no Amapá, melhorar a estrutura física destas unidades e construir laboratórios.

    Segundo José Carlos, duas pós-graduações estão em funcionamento com recursos do Acelera Amazônia na Unifap: o mestrado integrado em desenvolvimento regional e o Dinter (doutorado interinstitucional), desenvolvido em convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA).

    Ele explicou que para ampliar a oferta de pós-graduações foram enviadas à Capes as propostas de um doutorado e um mestrado na àrea de biodiversidade tropical e mestrados em ciências da saúde e educação.

    Também haverá a ampliação do número de graduações com a abertura dos cursos de engenharia elétrica e ciências farmacêuticas. Ambos devem entrar em funcionamento em 2007 e ofertarão 50 vagas cada. A universidade, criada em 1990, oferece hoje os cursos de direito, artes visuais, geografia, história, letras, matemática, pedagogia, secretariado executivo, ciências sociais e biológicas.

    A formação de professores indígenas também é meta do gestor. De acordo com o reitor, possivelmente será analisado, no 2ª semestre, um vestibular específico no campus do Oiapoque em virtude da proximidade da grande reserva indígena.

    Juliana Meneses

  • A expansão da universidade pública, o sistema de cotas e a reforma do ensino superior foram os principais temas do encontro, hoje, 8, entre o ministro da Educação, Tarso Genro, e o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ulysses Fagundes Neto.

    Os projetos de expansão da Unifesp foram iniciados com a implantação do campus de Santos, que será a primeira instituição de ensino federal pública nesta região e, segundo o reitor, terá cinco novos cursos de graduação. Fagundes Neto lembrou que a Unifesp tem 1.200 alunos nos cursos de graduação, 2.700 na pós-graduação, oferece 39 cursos de doutorado, 90% do corpo docente tem doutorado, além de possuir o maior hospital universitário do país. Tarso lembrou ao reitor que os projetos de expansão do ensino público superior têm apoio direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integra um conjunto de iniciativas do Ministério da Educação para fortalecer a universidade pública brasileira.

    Ainda durante o encontro, o reitor da Unifesp se declarou um aliado do sistema de cotas e entregou os resultados do vestibular de 2005 ao ministro, onde é possível verificar a ampliação das vagas para afrodescendentes. "Nós ampliamos em 10% as vagas para cotistas no vestibular deste ano, em relação ao ano anterior, porque é um mecanismo positivo que visa à coesão social num país que é desigual. Estou convencido que o país tem uma dívida social com os irmãos vindos da África e esperamos que o Brasil deixe, o quanto antes, de ser um país injusto" explicou Ulysses Fagundes Neto.

    Tarso Genro lembrou que a Unifesp é uma universidade de excelência e que foi de extrema importância no processo de apoio à política de cotas inserida no anteprojeto de lei sobre a reforma do ensino superior, que se encontra aberto a sugestões até o dia 30 deste mês.

    Alexandre Costa

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossa o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar Monteiro Almeida Filho, em segundo mandato, nesta quinta-feira, 3, às 15h, na Sala de Cristal, 8o andar do Ministério da Educação, em Brasília. Estarão presentes o diretor do Departamento de Desenvolvimento da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, o vice-reitor da UFBA, Francisco Mesquita, e autoridades do MEC e da universidade.

    Em Salvador, na sexta-feira, 4, às 16h30, Naomar também toma posse como reitor, no Salão Nobre da reitoria da UFBA. Antes, às 8h30, participa do Simpósio Planejamento Estratégico em Instituições de Conhecimento, que reúne professores, servidores e estudantes da universidade, também no Salão Nobre.

    A Federal da Bahia possui cinco campi, dos quais três são em Salvador, nos bairros do Canela, da Federação e de São Lázaro; e os campi Anísio Teixeira, recém-criado em Vitória da Conquista, e Edgar Santos, em Barreiras. Esses dois últimos fazem parte do programa de expansão e interiorização do ensino superior – o Expandir – realizado pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).

    Atualmente, 45% das vagas do vestibular da UFBA são reservadas para alunos de escolas públicas. A universidade possui 19.945 alunos de graduação em 60 cursos; 3.097 na pós-graduação; 3.252 servidores; e cerca de 3.200 professores, entre titulares, adjuntos e de 2o grau.

    Currículo - O reitor Naomar Monteiro Almeida Filho é médico, possui mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1981), doutorado em Epidemiologia - Antropologia Médica pela University of North Carolina (1981), tem título de Doctor of Science Honoris Causa pela McGill University (2003) e é pós-doutorado pela University of North Carolina (1989). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia.

    Informações sobre a programação da solenidade de posse na página eletrônica da UFBA ou pelos telefones 71-3263-7121/ 3263-7124.

    Susan Faria

  • O professor Damião Duque de Farias, graduado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) será o primeiro reitor de uma das mais novas universidades federais do país: a da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul. Ele será empossado no cargo nesta quinta-feira, 6, às 17h, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na Sala de Cristal, 8o andar do edifício-sede do ministério, em Brasília.

    Com mestrado e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo e uma vasta experiência na vida acadêmica, Damião Duque é professor da disciplina de História, na UFMS, desde 1995. Foi membro do grupo de trabalho que elaborou e implantou o projeto de criação da UFGD. É especialista em História com vários trabalhos publicados sobre cultura política e religião no Brasil e autor de capítulos de livros e artigos em revistas nacionais e internacionais. É autor do livro Em Defesa da Ordem: Aspectos da Práxis Conservadora Católica no Meio Operário em São Paulo.

    A UFGD foi criada este ano, a partir do desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A universidade está sendo construída em uma área de elevada expansão econômica, caracterizada pelo alto índice de produção agropecuária, direcionada à exportação.

    Prédios novos - As obras da sede da UFGD foram iniciadas no final do ano passado. De acordo com o reitor Damião Duque de Farias, o bloco da saúde, de 2.500 metros quadrados, já está pronto. Estão sendo construídos outros três blocos de dimensões iguais: os das faculdades de Ciências Humanas, Biológicas e Ambientais e o de Ciências Sociais Aplicadas. “Em novembro, as obras terminam”, afirmou o reitor.

    Segundo ele, já no ano passado, a UFGD recebeu investimentos do MEC para realizar obras e reformas no antigo campus de Dourados, que era ligado à UFMS, visando a implementação da nova universidade, que realizou seu primeiro vestibular em fevereiro último para 15 cursos de graduação, com oferta de 650 vagas. As aulas começaram em 15 de maio. Quando estiver totalmente implantada, até 2010, a UFGD oferecerá 26 cursos de graduação e atenderá 8.000 alunos.

    No próximo dia 10, começam as inscrições para o segundo vestibular da universidade, com sete novos cursos: engenharia de produção, engenharia de alimentos, zootécnica, gestão ambiental, química, ciências sociais e licenciatura indígena da cultura guarani – caiuá.

    História- O antigo campus de Dourados, ligado à UFMS, começou a funcionar em 1973, com a oferta do curso de história e letras. Em seguida, foram ofertados os cursos de ciências, agronomia, pedagogia, geografia, ciências contábeis, matemática, ciências biológicas, análise de sistemas, medicina, direito e administração. A partir de 1994, foram implantados os cursos de mestrado em agronomia, história, entomologia e conservação da biodiversidade e geografia e, em 2003, o de doutorado em agronomia. Com a criação da UFGD, em 2006, os cursos existentes passaram a fazer parte da nova instituição.

    A cidade de Dourados, onde se localiza a UFGD, tem 183 mil habitantes. As principais atividades econômicas do município são a agricultura e a criação animal. É o maior produtor de milho do estado e o segundo em produção de soja e feijão, em rebanho suíno e em criação de aves. Produz ainda ovos, mel de abelha, trigo, leite e tem criações de bicho-da-seda. A cidade tem 105 escolas de ensino básico, fundamental e médio (99 em zona urbana e seis em zona rural) e algumas universidades particulares.

    Repórteres: Susan Faria e Glauce Tiago

  • Foto: Wanderley PessoaO professor Carlos Augusto Moreira Júnior foi reconduzido ao cargo de reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por mais quatro anos. Médico formado pela própria instituição, Carlos Augusto Moreira Júnior é professor titular de oftalmologia desde 1990. Foi, também, professor da Sociedade Paranaense de Oftalmologia por duas gestões. Tem mais de cem trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais.

    Em um discurso pautado pelos desafios de sua nova gestão, o reitor afirmou que dará continuidade ao projeto Provar - Processo de Ocupação de Vagas Remanescentes, que ocupa todas as vagas da instituição, dando acesso à universidade pública de qualidade a todos os estudantes que estavam fora do ensino superior.

    UFPR Litoral - Em sua gestão - além de sanear os débitos da instituição -, ele ajudou a criar a UFPR Litoral, diminuindo as desigualdades e promovendo o desenvolvimento da região. Na sede do campus, foi ampliado o ensino técnico profissionalizante, incentivado o ensino a distância e melhorada a infra-estrutura da TV e da Rádio UFPR. Outra medida foi o suporte aos restaurantes universitários ao preço de R$ 1,30.

    "Cabe aqui um agradecimento especial ao Ministério da Educação e ao Governo do Paraná por terem nos apoiado incondicionalmente nesta empreitada. É a vitória de uma idéia que deveria estar sempre na cabeça de todos", disse o primeiro reitor reeleito da UFPR desde sua fundação.

    Repórter: Flávio Campos

  • O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Paulo Speller, considera a abertura da universidade para o intercâmbio de idéias e pessoas uma exigência do mundo da ciência, da técnica e da cultura. Em dezembro do ano passado, Speller passou a integrar a diretoria da União de Universidades da América Latina (Udual), durante assembléia-geral, em Cuba.

    As universidades brasileiras mantêm representantes na Udual e no Instituto de Estudos Avançados para as Américas (Ineam), entidades latino-americanas destinadas a atender à exigência do mundo globalizado de criação de redes internacionais voltadas para pesquisas, formação e aprimoramento dos professores. O Ineam integra a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Universitária Interamericana (OUI).

    "São duas instâncias com potencial para viabilizar a inserção internacional de nossas universidades, que buscam socializar o acesso a informações, programas e recursos financeiros que eram guardados a sete chaves por instituições que se consideravam detentoras de exclusividades elitistas", destacou Speller, que também integra o Conselho Superior do Ineam. "O caminho que se abre com a Udual e o Ineam pretende beneficiar todos aqueles que se disponham a trabalhar de forma associada."

    O reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Sarkis, também faz parte da direção da Udual, como suplente da Comissão de Autonomia para a Região do Brasil e Cone Sul.

    Rede - Criada há mais de 50 anos, a Udual é formada por uma rede de universidades que vai do México ao Chile e conta com uma estrutura de associações de faculdades, institutos e centros de pesquisa em diferentes áreas. Destinada a promover a integração universitária entre países, a entidade mantém vínculos com organismos internacionais que viabilizam projetos para a comunidade acadêmica por meio de estágios e intercâmbios.

    A Udual tem sede na Universidade Nacional Autônoma do México, uma das mais antigas instituições de nível superior da América Latina, reconhecida pelo caráter público de suas ações.

    O Ineam é um campus virtual interativo que proporciona acesso a possibilidades de estudos acadêmicos e formação profissional. Contribui para o intercâmbio de conhecimento por meio de um enfoque interdisciplinar e multissetorial.

    O instituto emprega meios tradicionais para o desenvolvimento das ofertas de oportunidades educacionais e de capacitação, como o Portal Educacional das Américas e o Programa de Bolsas de Estudo e Treinamento da OEA. Sua base de dados oferece mais de 4,5 mil programas e cursos a distância ministrados em 1,5 mil universidades, informações sobre bolsas de estudo, biblioteca digital com centenas de publicações especializadas, informação sobre eventos e assuntos na área da educação a distância e aula virtual de vanguarda.

    O objetivo do Ineam é ampliar a oferta de formação, atualização e capacitação dos recursos humanos com o uso de novas tecnologias de informação e comunicação.

    Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da UFMT

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Ana Deyse Rezende Dórea, assinaram na tarde desta quarta-feira, 4, termo de recondução que oficializa a permanência da reitora por mais quatro anos à frente da universidade. “Volto para reafirmar meu compromisso com a Ufal movida pela mesma paixão e responsabilidade, mas com esperança renovada”, afirmou a reitora.

    Ana Dórea ocupa desde 2003 o cargo para o qual foi reconduzida nesta tarde. A publicação do ato ocorreu em 23 de outubro no Diário Oficial da União. “Graças ao apoio da comunidade, a reitora toma posse por mais quatro anos”, disse o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota.

    Para o governador de Alagoas, Teotônio Villela Filho, que compareceu à cerimônia, a comunidade acadêmica aprovou o trabalho da reitora na gestão passada. “Ela conseguiu mais de 70% dos votos da universidade na eleição”, ressaltou.

    Haddad lembrou a postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na escolha dos reitores. “O presidente recebe lista tríplice para decidir quem ocupa o cargo, mas sempre respeita a escolha da comunidade acadêmica.”

    A reitora fez uma retrospectiva de sua gestão e destacou que o orçamento da instituição triplicou desde 2003. Com o dinheiro, foi possível criar cursos a distância, ampliar as vagas na graduação e na pós-graduação e fortalecer programas de assistência estudantil. “O restaurante universitário passou a oferecer mil refeições por dia. Antes eram 260. E as bolsas de iniciação científica aumentaram de 190 para 476”, exemplificou.

    Ana Deyse deu relevância à expansão da universidade, com a criação do campus de Arapiraca — que oferece 640 vagas anuais em 15 cursos de graduação — e a partir dos pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) nos municípios de Maragogi, Olho D'Água das Flores e Santana do Ipanema, onde a prioridade é a qualificação dos professores de educação básica.

    Na visão do ministro Haddad, a educação precisa ser encarada como um sistema. Assim, a expansão das instituições federais de ensino superior se reflete na melhoria da educação básica. A fim de reforçar o vínculo entre os dois níveis de ensino, o ministro anunciou a data de lançamento do Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). “Será no próximo dia 11”, adiantou o ministro. O programa oferecerá 20 mil bolsas, a partir de 2008, e tem recursos garantidos. “Serão R$ 72 milhões anuais”, afirmou Haddad.

    Maria Clara Machado

  • Cerimônia de posse da reitora pro tempore da UFCSPA (Foto: Manoela Frade)Tomou posse como reitora pro tempore da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) a professora Miriam da Costa Oliveira. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira, 31, no Ministério da Educação. A portaria de nomeação da reitora foi assinada pelo ministro Fernando Haddad no dia 22 de janeiro.

    A UFCSPA resulta da transformação da antiga Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre em universidade, oficializada em 14 de janeiro deste ano. É uma instituição especializada na área da saúde e já formou mais de três mil médicos em 50 anos de atividade. Atualmente, oferece quatro cursos de graduação: medicina, nutrição, biomedicina e fonoaudiologia, além de cursos de especialização lato sensu e de pós-graduação stricto sensu.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que a transformação da faculdade em universidade ocorre em um momento oportuno. “Essa mudança se dá no bojo do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que foi criado para remodelar as universidades públicas federais. Portanto, as perspectivas são muito boas”, diz. Segundo Haddad, já existe um projeto em curso para melhorias na instituição, em infra-estrutura e recursos humanos.

    Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, a UFCSPA se caracteriza pelo modelo de universidade vocacionada de excelência. “A tendência para o ensino superior é o fortalecimento de universidades vocacionadas, seguindo o exemplo da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre”, afirma.

    A reitora recém-empossada acrescenta que a instituição já nasceu em bom berço: com tradição, experiência e competência. “Nossa universidade continuará crescendo e orgulhará o país”, destaca. Miriam Oliveira é graduada em medicina e mestre em farmacologia, pela própria Federal de Ciências da Saúde, e doutora em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já trabalha como diretora-geral da UFCSPA desde 2004, quando ainda era faculdade.

    Letícia Tancredi

  • Na posse da reitoria Malvina Tuttman, Haddad elogia o compromisso das universidades federais com o presente e o futuro do país. (Foto: Júlio César Paes)Professora, pedagoga, mestra em planejamento educacional e doutora em educação. Quase 40 anos de magistério. Foi dessa forma que Malvina Tânia Tuttman se apresentou ao ministro da Educação, Fernando Haddad, ao assumir nesta quarta-feira, 3, o segundo mandato na reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio).

    Professora assumida, Tânia Tuttman disse que tem uma série de desafios na direção da universidade e destacou como o mais importante deles tornar a Unirio uma instituição inclusiva, com a melhora do acesso, da permanência e da qualificação dos estudantes. Já o ministro Haddad explicou que o país vive hoje um “dia importante” porque comemora o adiantamento em dois anos na duplicação das vagas nas universidades federais. “A resposta das universidades ao apoio oferecido pelo governo federal nos permite antecipar a duplicação das matrículas. O que era para ser alcançado em 2010 e 2011 será realidade em 2009”, disse Haddad se referindo ao anúncio feito no Palácio do Planalto de que as vagas nas instituições federais de educação superior sobem de 113.983 (2003) para 227.668, em 2009.

    À reitora, o ministro da Educação agradeceu seu desempenho no primeiro mandato e disse que espera que a Unirio continue interagindo com a comunidade e produzindo mais ciência para o país. Criada há 29 anos, a Universidade Federal do Rio de Janeiro tem hoje 36 cursos de graduação, oito de pós-graduação e nove mil alunos. Tânia Tuttman explicou que com os recursos do Reuni, a instituição vai investir também na infra-estrutura: criação de um restaurante-escola para uso dos alunos e dos acadêmicos do curso de nutrição; implantação de laboratórios de informática nos cinco campi para os estudantes e a comunidade; criação de um laboratório de línguas para uso dos alunos; e ampliação do número de cursos de pós-graduação.

    A Unirio é uma das 53 instituições federais de ensino superior que aderiram em 2007 ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Para receber os recursos do programa – R$ 37,5 milhões dentro de cinco anos –, a universidade apresentou um plano de trabalho ao Ministério da Educação para ser executado entre 2008 e 2012. Neste prazo, a Unirio vai aumentar o número de cursos de graduação, de pós-graduação e as matrículas.

    Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu nesta quinta-feira, 19, em Brasília, representantes da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). Os reitores vieram apresentar reivindicações, como a definição de recursos do Orçamento da União para o custeio das instituições de ensino.

    De acordo com o ministro, a melhor opção para as universidades estaduais e municipais é aproveitar melhor os recursos já disponíveis em iniciativas como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), por exemplo. “Temos várias ações que também englobam essas instituições, mas a participação ainda é pequena”, explicou Haddad. “Não estamos aproveitando bem as oportunidades que temos de captar recursos do MEC”, reconheceu o presidente da Abruem, João Carlos Gomes.

    Nessa primeira reunião, que teve a participação de 20 reitores, ficou definida a realização de um painel com 46 pró-reitores. Eles receberão explicações detalhadas sobre todos os programas do MEC disponíveis para as universidades. A data ainda não foi definida, mas o encontro deve ser realizado em Brasília. A interlocução com o MEC será constante. 

    De acordo com o ministro, as instituições estaduais e municipais são fundamentais para que se cumpram as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação. “Temos pelo menos dez ações do PDE que dependem da participação de universidades públicas”, ressaltou. Haddad defendeu uma participação maior das instituições na formação de professores para a educação básica. “O magistério deveria ser encarado como política de estado”, argumentou.

    Dados levantados pelo MEC demonstram que apenas 15% dos professores brasileiros são formados em universidades públicas. “Esse número deveria ser superior a 80%”, afirmou Haddad.

    Ana Guimarães

  • Ao dar posse a quatro reitores, com mandatos temporários, para implantação e consolidação de novas universidades federais, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 22, que o governo federal concretiza seu compromisso com a expansão da educação superior pública. A expansão, que compreende a criação de nove universidades e instalação ou consolidação de 36 campi, atende, nesta etapa, o semi-árido em Mossoró (RN), os vales do Jequitinhonha e Mucuri, Uberaba e Diamantina, em Minas Gerais.

    Assumiram Virmondes Rodrigues Júnior, reitor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), em Uberaba; Antônio Martins de Siqueira, na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Alfenas; Mireile São Geraldo, na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina; e Josivan Barbosa Menezes, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró. O mandato inicial é de 180 dias, prorrogáveis, prazo em que os reitores devem preparar o estatuto e o registro da nova instituição, administrar a vida acadêmica e organizar um plano de expansão.

    Cidadania – O ministro destacou que a posse de quatro reitores é um ato inédito no MEC, que marca a execução do projeto de expansão da rede federal pública e o desenvolvimento da educação superior. Para Haddad, a chegada de uma universidade em qualquer região, especialmente nas mais pobres, provoca uma mudança nos arranjos sociais, econômicos e políticos com ganhos expressivos de curto e médio prazos para as comunidades. O reitor Josivan Menezes lembrou que a Ufersa vai atender cerca de 500 municípios numa das regiões mais carentes em recursos humanos do país, onde estão também os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) e renda per capita. Em Angicos, disse, município que fica a 90 quilômetros da sede da universidade, num grupo de mil jovens, apenas 26 têm hoje acesso à educação superior.

    Já o reitor Virmondes Rodrigues Júnior, da UFTM, destacou o papel que tem a universidade na transformação social de uma comunidade. “É o melhor mecanismo de ascensão social e a melhor forma do país investir no seu povo”, disse. Para Antônio Martins, da Unifal, a transformação da Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas em universidade é uma prova do compromisso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de modificar o Brasil pela educação. Mireile São Geraldo, que dirige a Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, disse que os pobres têm fé, mas que só o conhecimento fará as mudanças que aquelas regiões pobres de Minas Gerais esperam há 300 anos. “Saber e liberdade é o lema da nossa instituição”, disse.

    Perfil – Virmondes Rodrigues Júnior é médico, doutor em imunologia pela Universidade de São Paulo, pesquisador do CNPq; Josivan Barbosa Menezes é doutor em ciências dos alimentos pela Universidade Federal de Lavras (MG), membro do conselho técnico-científico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Mireile São Geraldo é odontóloga com pós-graduação em patologia bucal pela USP; Antônio Martins é doutor em ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas de São Paulo e consultor do CNPq e Capes.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Temas como programas de pesquisas conjuntas entre universidades brasileiras e libanesas e a mobilidade acadêmica foram discutidos, na última sexta-feira, 7, em Brasília, pelo secretário de educação superior, Ronaldo Mota, e o reitor da Universidade do Líbano, Zouheir Chokr.

    A reunião dá seqüência aos compromissos estabelecidos no Seminário Brasil-Líbano, promovido em agosto pela Universidade de Brasília (UnB). O encontro foi uma oportunidade para aprofundar a cooperação acadêmica entre os dois países na área da educação superior e preparar a visita que uma comitiva de reitores brasileiros fará ao Líbano em abril do próximo ano, explicou o secretário.

    Segundo Mota, o Brasil é o principal destino dos emigrantes libaneses e a comunidade libanesa no Brasil, incluindo os descendentes, é maior do que a população do próprio Líbano. “Por isso, estreitar as relações é uma prioridade especial do governo brasileiro. Na educação superior, esse compromisso se dará com maior mobilidade de estudantes e professores dos dois países.”

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Superior

  • Reitores de universidades cubanas visitarão universidades federais brasileiras a partir desta terça-feira, dia 25, onde firmarão parcerias. As visitas fazem parte do 2º Encontro de Reitores de Universidades Brasileiras e Universidades Cubanas, aberto nesta segunda-feira, 24, no Naoum Plaza Hotel, em Brasília. O encontro tem o objetivo de debater a cooperação entre Brasil e Cuba na área de ensino superior, pesquisa e extensão.

    A delegação de Cuba é composta por 21 integrantes. São 18 reitores e três representantes do governo cubano. Do Brasil, participam reitores e diretores das universidades e representantes do Ministério da Educação. O encontro, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), com o apoio do MEC e do Ministério das Relações Exteriores, termina no sábado, dia 29.

    “Vamos estreitar laços acadêmicos e devemos enviar professores cubanos na área de esportes ao Brasil”, afirmou o reitor da Universidade Holruin, Segundo Pacheco Toledo. Na instituição da região oriental de Cuba estudam 22 mil universitários. Toledo visitará as universidades federais do Paraná e de Santa Catarina para firmar convênios nas áreas de esporte e agropecuária.

    Álcool — A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) pretende oferecer aos cubanos tecnologias na produção de álcool. “O Brasil é o primeiro do mundo em eficiência nessa tecnologia”, disse o reitor Valmor Correia de Andrade. Segundo ele, a universidade enviará pesquisadores da produção de álcool a Cuba e também apoiará o ensino de forragicultura na ilha.

    Andrade lembrou que o país centro-americano tem avançado muito na produção de fármacos e de vacinas em geral. Essas tecnologias, afirmou, serão aproveitadas pela UFPE.

    Na Universidade Federal de Uberlândia, os visitantes firmarão intercâmbios nas áreas de agronomia, veterinária e biologia, além de conhecer as três fazendas experimentais da universidade.

    Na abertura oficial do evento, o secretário de educação superior do MEC, Nelson Maculan Filho, destacou a importância de os reitores cubanos conhecerem as universidades brasileiras. Ele antecipou que o portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), criado em novembro de 2004, será aberto aos cubanos.

    A Capes realiza hoje 18 projetos com Cuba. De 1997 até hoje, 86 bolsistas cubanos foram beneficiados com cursos de doutorado no Brasil pela Capes, principalmente nas áreas de ciências exatas, engenharia e da terra. Do total, 81 concluíram seus estudos. Cinco estão em fase final.

    “Nossa expectativa é avançar no relacionamento com Cuba”, disse o presidente da Andifes, Oswaldo Baptista Duarte Filho. Ele destacou a necessidade de eliminar barreiras entre os dois países, como vistos e permanências.

    Na reunião, também foi divulgado o 11o Congresso Mundial Esporte para Todos, que se realizará de 31 de outubro a 3 de novembro próximo, em Havana. Sob o tema central A Atividade Física: Benefícios e Desafios, o encontro reunirá representantes da área esportiva de todo o mundo. Leia mais sobre educação em Cuba.

    Repórter: Susan Farias

  • Será realizada na próxima segunda-feira, 28, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em São Paulo, a 14ª Assembléia Geral da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc). Na conferência de abertura o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, profere palestra com o tema A Educação a Distância no Brasil — Avanços e Desafios e, também, sobre Gestão na Secretaria de Educação Superior do MEC.

    Após a palestra, haverá um debate sobre os temas abordados pelo secretário e uma discussão sobre as pautas internas da associação.

    Ao lado de Mota, participam da assembléia os grãos chanceler da PUC-Campinas, Dom Bruno Gamberini; o presidente da Abruc, Reitor Eustáquio Afonso Araújo; além de outros reitores e representantes das 52 instituições de ensino superior filiadas à Abruc.

    Abruc — Fundada em janeiro de 1995, a associação reúne 52 instituições de ensino superior sem fins lucrativos, voltadas para ações educacionais de caráter social. Com esse perfil, elas destinam parte da receita a atividades de educação e assistência social, como bolsas de estudo, atendimento gratuito em hospitais, clínicas odontológicas ou psicológicas e assistência jurídica, entre outras. (Assessoria de Imprensa SESu)

  • Reitores de universidades federais brasileiras e cubanas estarão reunidos a partir de segunda-feira, dia 24, para debater a cooperação entre os dois países na área de ensino superior, pesquisa e extensão. O encontro tem início às 9h, no Naoum Plaza Hotel, em Brasília, e será encerrado no dia 29 de abril. É promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), com apoio dos ministérios da Educação e das Relações Exteriores do Brasil.

    O titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan Filho, representará o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura oficial. Estarão presentes o presidente da Andifes, reitor Oswaldo Baptista Duarte Filho, e o vice-ministro da Educação Superior de Cuba, Eduardo Cruz González. A delegação de cubana conta com 21 integrantes -18 reitores e três representantes do governo. Do Brasil, participam reitores e diretores das universidades e representantes do MEC.

    Na segunda-feira, às 9h30, o representante do Ministério da Educação Superior de Cuba apresentará o sistema cubano de educação superior e os interesses de cooperação. Em seguida, serão discutidas as modalidades de cooperação, como cursos conjuntos, intercâmbio de professores e de estudantes, pesquisa conjunta e co-orientação, leitorado e revalidações.

    À tarde, os debates abordarão o diagnóstico de áreas de comum interesse, como informática aplicada à educação; nanociências, nanotecnologia e materiais; tecnologia de alimentos; energia e meio ambiente; biotecnologia e formação de professores. Na terça-feira, dia 25, os reitores visitarão a Universidade de Brasília (UnB) e, em seguida, outras universidades em alguns estados.

    Reforma - Em janeiro do ano passado, reitores e representantes do Ministério da Educação Superior de Cuba conheceram, durante encontro em Havana, as propostas do anteprojeto de lei da reforma universitária brasileira. O encontro serviu para fortalecer as relações de cooperação entre os dois países e o intercâmbio de experiências acadêmicas, científicas e culturais entre as universidades brasileiras e cubanas.

    Houve consenso sobre a necessidade de integração latino-americana e sobre a realização de uma reunião para discutir propostas e parâmetros para a cooperação na pós-graduação, assunto que também deve ser debatido agora.

    Súsan Faria, com informações da Assessoria de Imprensa da Andifes

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