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  • O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira, 18, que vai ampliar no próximo ano a oferta de educação integral em escolas públicas da educação básica. O número passará das atuais dez mil escolas e 2,2 milhões de estudantes para 15 mil unidades de ensino e três milhões de alunos.

    Para confirmar a participação e receber recursos do MEC em 2011, as escolas pré-selecionadas para ingresso no programa Mais Educação e aquelas que nele já estão precisam informar o número de estudantes a serem atendidos. Os dados devem ser incluídos no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) — a escola tem acesso com uso de senha. O Simec já está aberto para receber os dados.

    De acordo com a diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Jaqueline Moll, a ampliação da educação integral abrangerá em escolas que aderiram ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Escola), estejam situadas em municípios com mais de 18 mil habitantes e que registraram baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) em 2009. No caso do Ideb, os índices são de até 3,8 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental e 4,2 nos anos finais — a escala vai até dez pontos.

    Para que o número de escolas e o de estudantes sejam alcançados em 2011, a Secad selecionou 1.499 municípios e 6.003 escolas com baixa avaliação no Ideb. O objetivo, explica Jaqueline, é ter 1.484 cidades no programa e atender cinco mil novas escolas. Se isso ocorrer, as metas de 15 mil escolas e três milhões de alunos serão alcançadas.

    Recursos— O investimento do MEC no programa também vai aumentar dos atuais R$ 387 milhões para R$ 600 milhões em 2011. A transferência de recursos é feita pelo PDDE-Escola. O dinheiro entra na conta da escola em cota única para uso na aquisição de material, custeio de atividades e pagamento de transporte e alimentação de monitores.

    Em 2010, segundo Jaqueline, o Mais Educação habilitou dez mil escolas, das quais 9.120 receberam recursos. As restantes precisam prestar contas da aplicação do dinheiro transferido em 2009 para ter direito à parcela deste ano. Em média, cada escola recebe R$ 37 mil para aplicar nos dez meses letivos.

    Criado em 2007, o Mais Educação começou efetivamente no ano seguinte. No período 2008-2010, passou de 386 mil para 2,2 milhões de estudantes, conforme o quadro:


    Ano

    Escolas

    Estudantes

    Municípios

    2008

    1.380

    317.000

    56

    2009

    5.003

    1.100.000

    129

    2010

    10.035

    2.200.000

    398

    2011

    15.000

    3.000.000

    1.484


    Mais informações na página eletrônica da Secad

    Ionice Lorenzoni

  • O turismo é uma das principais atividades econômicas dos municípios da Serra Gaúcha: oferta da disciplina na escola de Canela atende demanda da comunidade (foto: divulgação)Da comunidade e para a comunidade. Assim é a Escola Estadual de Educação Básica Neusa Mari Pacheco, na Serra Gaúcha, com 1.150 alunos matriculados em turmas do ensino fundamental e do ensino médio politécnico. Os projetos oferecidos incluem áreas como agricultura, artes, cultura, ecologia, desporto e turismo, além de reforço de conteúdos. Eles foram escolhidos em função das expectativas da comunidade de Canelinha, no município de Canela, a 123 quilômetros de Porto Alegre.

    “A escola trabalha com os anseios dos alunos e da comunidade, de um crescimento na educação”, diz a professora Rosângela Marisa da Silva, que atua na área do projeto cultural. “Ela busca garantir a formação integral com a inserção de atividades que tornam o currículo mais dinâmico, atendendo às expectativas dos alunos e às demandas da sociedade local”, destaca.

    Segundo Rosângela, que está no magistério há dez anos, há uma diferença dos estudantes do período integral em relação à cultura e ao rendimento escolar. “Uma criança que passa a tarde sozinha em casa dificilmente usará o tempo ocioso para estudar”, diz. Os estudantes que permanecem na escola têm horários para fazer as tarefas escolares, recebem acompanhamento pedagógico, de professores especializados, e dispõem de infraestrutura e recursos como quadra de esportes e sala de informática. “Eles têm vivências muito mais ricas”, avalia.

    Com licenciatura em pedagogia e pós-graduação em psicopedagogia e em orientação educacional, Rosângela desenvolve atividades diversificadas em turmas do ensino fundamental. “Todos os alunos participam de maneira exemplar. Eles aprendem e se divertem”, garante.

    Confiança — Na visão do professor de natação Jonas Luís Stange, que atua na área do projeto de esportes, lazer e recreação, os alunos apresentam melhor repertório motor, pois a escola oferece atividades variadas. “As aulas de natação, dança, recreação e educação física auxiliam no desenvolvimento integral dos alunos, para que enfrentem os desafios com autoestima elevada, confiança e disciplina”, diz.

    No magistério há 16 anos, Jonas tem graduação em educação física e pós-graduação em treinamento desportivo. A natação é considerada disciplina obrigatória. Ele dá aulas em turmas dos três anos do ensino médio.

    Valores — “Os alunos são mais engajados e participativos”, afirma a professora Mercí Kurschner, do projeto turístico. “Atribuo isso a todo o histórico de participação comunitária, que vai desde a conquista de espaços como a piscina, o centro agrícola e o centro ecológico à manutenção desses espaços em perfeitas condições de funcionamento.”

    De acordo com a professora, os estudantes apresentam autonomia na realização das atividades propostas e uma peculiar visão de mundo. “A escola mescla os valores de uma comunidade que emergiu de uma situação de extrema pobreza, mas procura se adequar aos novos tempos e à nova realidade”, diz. “A escola passou a ser procurada até por alunos oriundos de segmentos sociais com uma situação mais privilegiada.”

    Professora de turismo no ensino fundamental, Mercí lembra a importância dessa disciplina na região — o turismo é uma das principais atividades econômicas da Serra Gaúcha. “Procuro sempre estabelecer conexões interdisciplinares, principalmente com história e geografia, que também leciono para as mesmas turmas.” Com graduação em história, ela exerce o magistério há oito anos e faz curso de direito.

    Comunidade — A escola oferece aulas em turno integral há 21 anos, quando foi transformada em centro integrado de educação pública (Ciep). “Nesse período, os principais benefícios foram a diminuição da evasão e da repetência, a manutenção dos alunos nove horas por dia na escola (o que possibilita aos familiares trabalhar com tranquilidade), a melhora da autoestima dos alunos e o engajamento da comunidade com a proposta”, explica o professor Márcio Gallas Boelter, diretor da instituição. Para ele, a participação da família é fundamental. “A família precisa acreditar na escola, estar presente nas reuniões e atividades esportivas, sociais e culturais.”

    O diretor acentua, ainda, a necessidade da colaboração. “Em 2014, 44% de todos os recursos investidos na manutenção da instituição foram provenientes da comunidade, apesar de a mesma ser pobre e trabalhadora.”

    Há 17 anos no magistério, Boelter atua na direção há mais de dois anos. Graduado em letras, com pós-graduação em gestão escolar e mestrado em filosofia, já lecionou no ensino fundamental e médio e na educação superior.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Em 2008, 1,1 milhão de estudantes frequentavam escolas com jornada ampliada. Em 55,5% dessas escolas, o tempo escolar era igual ou superior a sete horas diárias. Os dados constam de pesquisa sobre a oferta de educação integral nas redes públicas.

    A pesquisa Educação Integral/Educação Integrada e Tempo Integral: Concepções, Práticas na Educação Brasileira foi desenvolvida em 2008 pela Universidade de Brasília (UnB) e pelas universidades federais do Paraná (UFPR), de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UniRio) para o Ministério da Educação. As instituições enviaram questionários às redes públicas dos 5.563 municípios do país — 2.112 responderam e 500 informaram a oferta de educação integral. Os dados foram analisados em 2009.

    No documento entregue ao MEC, as instituições apontam a região Sudeste com o maior número de experiências com educação integral (37,3%). Depois, vêm as regiões Sul (23,7%), Nordeste (21,4%), Centro-Oeste (13%) e Norte (3,1%). Com relação aos estados, a pesquisa destaca o Rio de Janeiro com o maior percentual (53,1%), seguido de Ceará (41,5%) e Minas Gerais (39,6%). Com menores índices aparecem Amazonas (2,5%), Pará (4,2%) e Tocantins (4,9%). Municípios do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima responderam ao questionário, mas não relataram a existência de educação integral em suas escolas.

    No capítulo que trata das atividades oferecidas pelas escolas no turno ampliado, as esportivas e culturais estão entre as preferidas. Os esportes representam 65% das experiências registradas pelos municípios. As outras atividades são aulas de reforço (61,7%), música (57,1%), dança (54%), teatro (46,4%) e informática (45,6%).

    Todos os dados da pesquisa, da metodologia à análise, informações por regiões e estados estão disponíveis para consulta.

    Mais Educação — Desde 2007, o Ministério da Educação incentiva estados e municípios a oferecer educação integral. O programa Mais Educação, criado em 2007, começou a funcionar no ano letivo de 2008 em 1.380 escolas públicas do ensino fundamental, nas 27 unidades da Federação. Em 2009, foi ampliado para 5.005 escolas, com a inclusão de 126 unidades de ensino médio. Em 2010, a meta é ter dez mil escolas no programa e incluir na experiência 110 escolas rurais.

    Ionice Lorenzoni
  • Prioridade da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do Ministério da Educação, o ensino em tempo integral é amplamente apoiado pelos brasileiros. De acordo com dados da pesquisa nacional do Datafolha, publicada nesta quinta-feira, 19, no jornal Folha de S. Paulo, nove em cada dez brasileiros consideram escola em período integral necessária para a educação das crianças.

    Atualmente, a rede pública brasileira já conta com a adesão de mais de 49 mil escolas em tempo integral, participantes do programa Mais Educação. A meta do governo federal é chegar a 60 mil escolas em 2014.

    A jornada da educação integral deve ser, no mínimo, de sete horas diárias ou 35 horas semanais. Durante o período em que estão na escola, os estudantes recebem três refeições.

    A liberação de recursos financeiros é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), com coordenação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As escolas que aderem ao programa recebem recursos, de acordo com o número de alunos, para despesas com alimentação, aquisição de material, entre outros.

    A adesão das escolas implica a escolha de até cinco atividades nos macrocampos do programa, entre eles: acompanhamento pedagógico (obrigatório); educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

    As escolas participantes do programa são selecionadas com base em critérios como baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb); escolas que têm entre seus estudantes, em sua maioria, filhos de famílias do Bolsa Família e escolas em regiões de vulnerabilidade social.

    O programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, com a proposta inicial de atender 1.380 escolas, e regulamentado pelo Decreto nº 7.083, de 27 de janeiro de 2010. As escolas das redes públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por desenvolver atividades nos macrocampos do programa.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Para discutir a relação entre escolas e cidades, o papel do território no aprendizado escolar e os modelos de extensão da jornada escolar, será realizado nesta quarta-feira, 10, e na quinta, 11, no Rio de Janeiro, o Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora. A participação do Ministério da Educação no seminário revela a importância dos debates sobre educação integral, que tratam não só da ampliação da jornada escolar, mas abrangem uma nova maneira de pensar a formação.

    “O Ministério da Educação tem interesse em encontrar experiências inovadoras, promovê-las, dar-lhes visibilidade e fortalecê-las; isso é lançar um olhar para a inovação”, afirma Helena Singer, assessora especial do ministro Renato Janine Ribeiro. “A educação integral é a fronteira da educação; os debates mais avançados em educação acontecem nessa área.”

    Helena Singer participará como debatedora da conferência Territórios Educativos. Será a primeira conferência de nível internacional sobre o assunto no Brasil. Para Helena, o tema cidades educadoras faz parte de uma agenda que interessa à educação em todos os níveis e esferas, da federal à municipal. Sob essa visão, as pessoas são o objetivo final da gestão das cidades e de seus planos diretores, que devem dialogar com todas as áreas, visando ao ser humano integral. “Para educar de forma integral, é preciso a cidade inteira”, diz.

    Promovido pelo Movimento de Ação e Inovação Social (Mais) e pelo Centro de Referências em Educação Integral, o Seminário Internacional de Educação Integral: Práticas para uma Cidade Educadora tem patrocínio da Petrobras e do governo federal. Conta ainda com o apoio do Movimento Down, do Observatório de Favelas e da Associação Cidade Escola Aprendiz. Junto a painéis de debates, oficinas de experimentação e vivências e palestras, a programação inclui duas conferências internacionais sobre a integração entre escolas e territórios.

    Ana Cláudia Salomão

  • Duas escolas públicas no interior do Ceará são exemplos de como a criatividade dos projetos educativos e a reorganização curricular podem contribuir para melhorar o convívio e o desempenho escolar. Em Santa Quitéria, município de 48 mil habitantes, a Escola Estadual Júlia Catunda adota a concepção de educação integral em projetos com diferentes temáticas e reserva mais tempo de aula para as disciplinas. A 200 quilômetros dali, a Escola Municipal José de Moura, na zona rural de Maranguape, também exibe inovação na forma de ensino e colhe, desde 2011, resultados positivos no aprendizado escolar.

    Há dois anos, segundo a diretora da escola de Santa Quitéria, Francisca Edna Camelo Torres, a instituição deixou de usar a fragmentação do conteúdo tradicional em disciplinas diferentes a cada dia. Com o sistema adotado agora, os 575 alunos do ensino médio e das turmas de educação de jovens e adultos são imersos, a cada 15 dias, no conteúdo de determinada área de conhecimento. “Essa forma de organizar o currículo permite diversificar e aprofundar o conteúdo; rende mais”, afirma a diretora.

    George Muniz, professor de matemática, diz o mesmo. “Esse sistema exige do professor mais planejamento das aulas para que não fiquem cansativas, mas a vantagem é que temos mais tempo para trabalhar com o aluno, tirar as dúvidas e consolidar o aprendizado”, explica. O resultado dessa nova sistemática tem se mostrado satisfatório no desempenho disciplinar e escolar, com reflexo nas médias, mais altas, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dados da escola mostram ainda que a taxa de aprovação passou de 84,8% em 2008 para 92,7% em 2014. A taxa de abandono caiu para a metade nesse mesmo período, de 12,7% para 6,4%.

    Entrosamento — A melhoria no desempenho dos alunos é creditada à dinâmica dos novos projetos pedagógicos. A cada mês, de fevereiro a dezembro, um tema com abordagem social, de sustentabilidade ambiental e de respeitos às diversidades culturais, sexuais e religiosas é trabalhado pelos alunos e apresentado em eventos abertos à comunidade. “Trabalhamos o aluno integralmente, e esse projeto referenda essa visão”, destaca Francisca. Pesquisa realizada pela própria escola mostra que 96% aprovam os projetos temáticos.

    Francisco Jardson Pinto Rodrigues, professor de história, diz que o tempo concentrado para as disciplinas e os projetos pedagógicos desenvolvidos na escola facilitam a interatividade entre os alunos. “A partir desse maior entrosamento, conseguimos trabalhar conteúdos interdisciplinares, o que tem levado os alunos a se tornarem mais críticos e reflexivos”, observa.

    Comunidade — A Escola Municipal José de Moura, no distrito de Cachoeira, a 25 quilômetros de Maranguape, desenvolve a educação integral em iniciativa que envolve os moradores da comunidade, de 300 famílias. O projeto da comunidade educadora, iniciado em 2011, reúne 250 crianças e jovens matriculados na escola, da educação infantil ao nono ano do ensino fundamental.

    Na nova visão adotada pela instituição de ensino, todas as pessoas do convívio dos alunos são vistas como professores fora da sala de aula. “Cada um tem algo a ensinar”, explica a diretora, Sandra Regina Freitas Lima. Em visitas a hortas, por exemplo, o agricultor vira professor ao passar seus conhecimentos. “E assim também o idoso conta histórias e seus saberes, o motorista do transporte escolar, a merendeira, a família e tantos outros”, diz Sandra Regina.

    Cerca de 30 pessoas da comunidade participam das atividades da escola. De acordo com a diretora, os alunos, com essa prática educativa, acabam por receber uma formação humanística. “Eles aprendem a ouvir, a respeitar o meio ambiente e o outro”, diz. “Essa é a nossa concepção de educação integral: a criança e o jovem estão em formação não apenas na escola, mas na rua, em casa e na comunidade.”

    Outro projeto inovador da escola é a criação de 12 turmas interativas, com os alunos do sexto ao nono ano, para pesquisas em grupo. Cada turma tem dez alunos. Todos os meses, um tema diferente deve ser pesquisado. “Esse projeto complementa o conteúdo e aproxima alunos de diferentes turmas, melhorando o convívio em toda a escola porque todos passam a se conhecer”, diz a diretora.

    Os professores entram em cena e dão suporte ao trabalho de pesquisa, com orientações aos alunos. “Essas turmas interativas funcionam bem e são bem produtivas porque vemos mais de perto a necessidade de cada aluno”, afirma a professora de matemática Maria Dejane Costa da Rocha. “Como eles estão engajados no projeto, ninguém fica disperso.”

    Maria Dejane salienta que a preocupação dessa nova prática educativa não é exclusivamente o conteúdo, mas o desenvolvimento integral do aluno. Os resultados, segundo ela, aparecem na maior autonomia dos estudantes nos estudos, na capacidade de produção de textos e na oralidade.

    Exemplos — O Ministério da Educação selecionou 178 instituições entre as 683 que participaram, de setembro a novembro de 2015, de chamada pública destinada a identificar, reconhecer e mapear iniciativas educacionais inovadoras na educação básica desenvolvidas em escolas públicas e particulares e em organizações não governamentais de todo o país. A seleção abrangeu instituições escolares e não escolares, escolas indígenas, quilombolas, do campo e urbanas, da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e da educação de jovens e adultos.

    As informações relacionadas ao trabalho desenvolvido pelas 178 instituições selecionadas estão disponíveis no Mapa da Inovação e Criatividade na Educação Básica. Mais informações na página do Programa de Estímulo à Criatividade na Educação Básica na internet.

    Rovênia Amorim

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Escolas públicas urbanas e do campo pré-selecionadas pelo Ministério da Educação para oferecer ensino integral tiveram o prazo para adesão prorrogado até 30 de março.

    A expectativa do MEC é oferecer educação integral em 30 mil estabelecimentos — 5 mil do campo — e atender 5 milhões de estudantes em 2012. Esse número compreende cerca de 3,1 milhões de alunos já atendidos pelo programa Mais Educação e os que serão beneficiados neste ano.

    Como a adesão ao programa é opcional, o MEC pré-selecionou 14,2 mil escolas urbanas e 14,5 mil do campo, explica Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Básica (SEB).

    Para as escolas pré-selecionadas, o acesso ao Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec) ocorre por meio de senha, fornecida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ao aderir, além de informar quantos estudantes serão atendidos, o gestor escolar pode relacionar até seis atividades, escolhidas em uma lista disponível na página eletrônica do programa.

    Os dirigentes escolares que tiverem dúvidas ou dificuldades para preencher as informações no Simec podem pedir esclarecimentos pelos telefones (61) 2022-9175, 2022-9176, 2022-9174, 2022-9184, 2022-9211, 2022-9212 e 2022-9181.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Confira a relação de escolas urbanas pré-selecionadas

    Confira a tabela das escolas do campo pré-selecionadas

  • O prazo para cadastramento de novas escolas públicas que pretendam integrar o Programa Mais Educação, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, foi estendido até o dia 30 de junho. O cadastramento deve ser feito por meio do acesso ao sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) interativo.

    A oferta da educação integral é realizada por meio da diversificação de atividades educacionais. As escolas passam a oferecer orientação de estudos e leitura, com acompanhamento pedagógico, obrigatória para todas as escolas, com monitoria, preferencialmente, de estudante de licenciaturas vinculadas ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), ou estudante de graduação com estágio supervisionado.

    Além do acompanhamento, os participantes podem optar por ações nas áreas de educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica.

    A meta para 2014 é alcançar a adesão de 60 mil escolas. Aquelas que se apresentam com 50% ou mais de estudantes participantes do Programa Bolsa Família mantêm-se prioritárias para o atendimento, considerando a intersetorialidade do programa com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), por meio do Programa Brasil Sem Miséria.

    O Programa Mais Educação tem a finalidade de contribuir para a melhoria da aprendizagem, com o estímulo à ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública. É a estratégia indutora da educação em tempo integral no Brasil, instituída pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7083/2010.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do PDDE Interativo para cadastrar a escola

    Confira o passo a passo para o cadastramento de novas escolas

  • Brinquedos e outros equipamentos podem ser adquiridos pelas escolas com recursos do PDDE (Foto: João Bittar) Termina na próxima segunda-feira, 31, o prazo para as prefeituras aderirem ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). As redes de ensino que não fizerem a adesão ficam sem os recursos do programa este ano.

    As escolas públicas também precisam atualizar seus dados cadastrais para serem beneficiadas. Para aderir ou atualizar o cadastro, basta acessar o sistema PDDEweb, disponível na página eletrônica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    “É bom lembrar que as escolas com mais de 50 alunos deverão possuir Unidade Executora Própria (UEx) para serem beneficiadas pelo programa”, afirma José Maria Rodrigues de Souza, coordenador-geral de apoio à manutenção escolar do FNDE.

    Criado em 1995, o PDDE repassa recursos diretamente às unidades de ensino para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura, além de compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O programa também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse o sistema PDDEweb

    Acesse a página eletrônica do FNDE
  • Um novo olhar sobre a gestão escolar, o currículo e a conexão dos conteúdos são os principais destaques apontados por quatro educadores que concluíram o curso de pós-graduação em educação integral ministrado pelas universidades federais da Fronteira Sul (UFFS) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a abertura da primeira especialização na área, em 2011, a UFFS certificou 105 professores nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A UFRGS, 45, na grande Porto Alegre e cidades do litoral.

    A especialização em educação integral é feita na modalidade semipresencial, com carga mínima de 360 horas e duração de dois anos. Na UFFS, a formação aborda as bases teóricas, história, legislação, políticas públicas, currículo, métodos, gestão, docência, espaço e tempo na escola. Na UFRGS, o curso trabalha a formação de professores capazes de compreender e implementar ações de educação integral (jornada e formação abrangentes em ciências, artes, cultura, mundo do trabalho) e integrada (sistêmica e interdisciplinar).

    Além da pós-graduação, um conjunto de universidades públicas também oferece cursos de extensão e aperfeiçoamento em educação integral a professores, diretores, coordenadores pedagógicos e gestores. A extensão e o aperfeiçoamento têm carga horária de 80 a 200 horas. Dados da Diretoria de Currículos e Educação Integral da Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que oito universidades federais já oferecem esses cursos.

    De acordo com o coordenador da pós-graduação em educação integral da UFFS, Élsio Corá, a área de abrangência da instituição, que compreende municípios dos três estados da região Sul, vive uma “febre boa”. A instituição certifica este ano novos profissionais, oferece diversos cursos de extensão e tem programada a abertura de mais uma turma de pós-graduação para 2015. A expansão da oferta, segundo Corá, deve-se à procura por esse tipo de qualificação.

    O curso de especialização Educação Integral na Escola Contemporânea, ministrado na UFRGS, com 360 horas de duração, é dirigido a professores, diretores e gestores da educação básica. É composto de seis módulos, com 70% da carga horária presencial e 30% a distância. A coordenadora do curso, Carmem Zeli de Vargas Gil, diz que a formação dos educadores também compreende cinco saídas a campo. Na seleção, têm prioridade aqueles que atuam em escolas do programa Mais Educação e os que trabalham no atendimento a jovens de 15 a 17 anos matriculados no ensino fundamental.

    Experiência — Hoje diretora de educação integral no município de Erechim (RS), Juliana Wrublewski, que fez a especialização no campus de Chapecó da UFFS, explica que o curso mostrou a importância da gestão para desenvolver uma escola inovadora. Do turno único para o integral, ela admite que tudo é diferente. “Muda a matriz curricular, o projeto político-pedagógico. É preciso trabalhar com os professores para inovar, para qualificar o tempo”, afirma.

    Desde que concluiu a pós-graduação, em 2012, Juliana desenvolve atividades nas 15 escolas do município, sete delas de tempo integral. Este ano, Erechim Implantou o tempo integral para 100% dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jaguaretê, situada na área rural. Em fevereiro, quando as aulas tiveram início, as 69 famílias atendidas resistiram à mudança. Em maio, as famílias responderam a um questionário da Diretoria de Educação Integral sobre os primeiros meses de atividade. Segundo Juliana, 64 famílias aprovaram o projeto.

    Municípios— Para o professor Marcelo Perpussatti, gerente de projetos de educação e cultura de Xaxim (SC), o desafio do município é pensar a educação integral e integrada. Ele salienta que o curso de especialização da UFFS ofereceu elementos importantes para trabalhar a conexão das ações.

    Em 2014, cinco escolas urbanas de Xaxim aderiram ao programa Mais Educação. Nessas unidades, o educador vai aplicar os conhecimentos adquiridos. A rede tem 20 escolas, nove delas são centros de educação infantil.

    Um dos municípios que aderiram ao Mais Educação em 2009, ano que marcou o avanço do programa no país, Cachoeirinha (RS) já incluiu 17 das 20 unidades escolares e tem hoje 1,7 mil estudantes no regime de tempo integral. Desse conjunto, 15 escolas oferecem todas as atividades dentro de seus espaços, uma usa salão de igreja e outra, a área de uma associação. A expansão ainda esbarra na falta de espaço, segundo Márcia Lopes, educadora que coordena o programa na cidade.

    Durante a especialização na UFRGS, concluída em 2013, Márcia pôde avaliar que Cachoeirinha já tratava de forma correta o processo de educação integral. “O curso fortaleceu a parte teórica e mostrou como conduzir a parte pedagógica”, diz. Reuniões mensais, conselhos de classe com os professores e a comunidade e formação de monitores são atividades que fazem parte da vida das escolas, segundo Márcia.

    Em Marmeleiro (PR), o professor Constantino da Luz diz estar preparado para trabalhar com práticas que desenvolvam o estudante de modo integral. “Mas não posso aplicar isso agora”, diz. Ele leciona geografia na Escola Estadual Telmo Otávio Müller, com contrato temporário.

    Luz fez especialização em educação integral na UFFS, mas a escola pública onde atua ainda não aderiu ao Mais Educação. De acordo com o professor, o sistema de quatro horas de aula é muito curto para formar as crianças. O trabalho de conclusão do curso, na UFFS, Luz teve de fazer no Colégio Estadual Cristo Rei, em Francisco Beltrão, cidade vizinha, onde o Mais Educação é realidade desde 2009.

    Convicto do potencial da educação integral, Luz espera que a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2014-2024 motive os municípios e os estados a investir no ensino em tempo integral.

    O programa Mais Educação é uma iniciativa do MEC, em parceria com escolas públicas estaduais e municipais. Até 4 de agosto, o programa recebe a adesão das escolas. Diretores ou coordenadores pedagógicos devem preencher o cadastro no sistema on-line PDDE interativo.

    Ionice Lorenzoni

  • O programa Mais Educação, de educação integral, tem novidades este ano. Escolas de ensino médio, agora, também podem ampliar o tempo, espaço e oportunidade educacional para os alunos. Ioga e natação entram na lista de opções de esporte. Percussão é uma das atividades de música que a escola pode escolher. Essas são apenas algumas das mudanças no programa apresentadas aos secretários de educação que participam da 9ª reunião do Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes cidades nesta quarta-feira, 8.


    A partir de agosto, 4,4 mil escolas públicas de ensino fundamental e 165 de ensino médio terão educação integral, por meio do Mais Educação. Essas escolas receberão recursos destinados a atividades de esporte, cultura e lazer no contraturno das aulas.


    “O Mais Educação traz uma mudança no conceito de educação escolar, já que considera a integração entre escola, família e comunidade como fator de sucesso na aprendizagem e a cidade toda como um território educativo”, disse Jaqueline Moll, diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad),.


    O programa funciona por meio de parceria entre os governos federal, estaduais e municipais, além de diversos setores da sociedade civil, como empresas, associação de moradores e movimentos sociais. O Ministério da Educação financia a compra de materiais – instrumentos musicais e quimonos, por exemplo –, o custeio das atividades e o pagamento de monitores.


    De acordo com Jaqueline, as atividades preferidas da maioria das escolas estão no campo da cultura e da arte. Esse ano, 1,6 mil escolas optaram pelo teatro. Na nova área de educomunicação, alunos de 1,5 mil escolas têm a oportunidade de elaborar jornais escolares. Entre os esportes, os mais escolhidos em 2008 foram judô e xadrez.


    O jornalista Gilberto Dimenstein, que apresentou aos secretários o trabalho da Associação Cidade Escola Aprendiz, em São Paulo, da qual é fundador, acredita que a integração entre diversos setores a favor da educação é um verdadeiro projeto de comunicação. “Temos que transformar a educação em uma questão de co-responsabilidade. Com um trabalho de acolhimento das crianças e jovens, as boas notas vêm como consequência.”


    As escolas de ensino fundamental atendidas pelo Mais Educação se situam em 129 municípios com mais de 100 mil habitantes, incluindo todas as capitais. No conjunto dessas escolas, estão aquelas que registraram Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 3,5 pontos em 2007, os municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, e cidades com mais de 50 mil habitantes próximas das regiões metropolitanas. Já as escolas de ensino médio estão nos dez estados com o menor Ideb neste nível de ensino.

    Letícia Tancredi

  • O programa Mais Educação garante atividades esportivas e artísticas aos estudantes, além de reforço escolar (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) A educação integral alcançou este ano 12% das matrículas nas redes públicas da educação básica, disse o ministro Henrique Paim aos participantes da 47ª webconferência do programa Mais Educação, nesta quinta-feira, 18. Estão no programa 60.368 estabelecimentos de ensino e aproximadamente 8 milhões de estudantes.

    Para desenvolver a educação integral, segundo o ministro, é necessária a colaboração dos gestores estaduais e municipais no país todo e dos profissionais em cada escola. “A assistência técnica e financeira é importante, mas se não houver paixão dos educadores não haverá mudança”, explicou.

    Durante o evento, o Paim lançou o Portal da Educação Integral, que é um espaço digital que organiza conteúdos, agenda de atividades, faz conexão com o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), divulga notícias do andamento da educação integral nos estados e municípios, tem um espaço de vídeos. A webconferência teve a participação de internautas de 1,6 mil pontos.

    Recursos – Na abertura da webconferência, Romeu Caputo, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), explicou que o repasse de dinheiro às escolas participantes do programa, este ano, será feito em duas parcelas. A escola que aplicar os recursos da primeira parcela recebe a segunda. “É importante que a escola planeje o uso do dinheiro, nós queremos o uso eficiente dos recursos públicos para assegurar a execução do Mais Educação.”

    Ao reafirmar o compromisso com o programa, Caputo disse que foram transferidos às escolas mais de R$ 1 bilhão neste ano, via PDDE. Sobre a transferência de recursos para a merenda escolar, que é feita em cota única para a prefeitura, o presidente do FNDE lembrou que os diretores devem informar no censo escolar o número de estudantes matriculados na jornada integral – mínimo de sete horas por dia ou 35 horas semanais – para que o município adquira os alimentos necessários para as refeições.

    Currículo – A secretária de Educação Básica, Maria Beatriz Luce, falou que a política nacional de educação no Brasil acontece em regime de colaboração entre a União, estados, Distrito federal e os municípios. Entre os diversos temas tratados por Luce, está em destaque a construção de um novo currículo que aborde o que ensinar, como ensinar, a quem ensinar. O tema, ela explicou, está em consulta pública e terá sentido se for elaborado pela comunidade escolar, que tenha uma base nacional e a parte diversificada contemplando as realidades regionais, estaduais e locais.

    A secretária também chamou a atenção sobre a importância do Plano Nacional de Educação (PNE), promulgado em julho deste ano, que traz metas a serem cumpridas até 2014. “O momento agora é elaborar os planos estaduais e municipais de educação”, para que as metas sejam alcançadas, segundo Maria Beatriz Luce.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse o Portal da Educação Integral

  • Educação para além dos muros da escola. Alunos que aprendem a ler na sala de aula e também a contemplar uma obra de arte em um museu. Estudantes que multiplicam números na escola e também plantam mudas no quintal de moradores do bairro, para aprender mais sobre a natureza. Crianças e jovens que passam a conhecer a dança, a música e o esporte por intermédio da escola. Esse é o conceito de educação integral, proposto pelo Ministério da Educação para escolas públicas de todo o país por meio do programa Mais Educação.


    Parceria é a palavra-chave do programa, que amplia tempo, espaços e oportunidades educacionais para alunos da educação básica pública, como explica o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro. “A integração entre escola, família e comunidade é a base do sucesso do programa”, diz. Estão envolvidos na ação os governos municipais, estaduais e o federal, além de empresas, movimentos sociais e moradores da comunidade local.


    No modelo adotado pelo Mais Educação, os estudantes recebem parte da sua formação na escola, e a outra parte é de atividades extraclasse, geralmente desenvolvidas em espaços do bairro onde a escola está inserida. São atividades esportivas, culturais, de lazer. Em 2008, o programa atendeu 1.380 escolas de ensino fundamental. Este semestre, 4.260 escolas já estão prontas para receber os recursos do programa. No ensino médio, a meta é atender, inicialmente, 159 escolas.


    As escolas de ensino fundamental participantes do Mais Educação são as que registraram Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 3,5 pontos em 2007 e se situam em capitais, regiões metropolitanas, cidades de grande concentração populacional e em municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça. Já as escolas de ensino médio estão nos dez estados com o menor Ideb neste nível de ensino.


    Prioridade – De acordo com Lázaro, a prioridade do programa – escolas com baixo índice educacional – se traduz na oferta de educação de qualidade para todos. “O objetivo é combater a dificuldade de aprendizagem e as altas taxas de reprovação e evasão escolar dos estudantes dessas escolas”, ressalta.


    O Ministério da Educação financia a compra de materiais, o custeio das atividades e o pagamento de monitores, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com repasse direto às escolas, pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). As instituições podem ser estaduais, municipais e do Distrito Federal. O valor varia para cada uma, já que depende do número de alunos matriculados e do tipo de atividade oferecida.


    A escola que participar do Mais Educação deve, obrigatoriamente, oferecer pelo menos uma atividade no campo do acompanhamento pedagógico – aulas para reforçar o aprendizado – em qualquer disciplina. Os outros campos são: meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos e ambiente escolar, cultura e artes, inclusão digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica e cidadania. No ano passado, as atividades mais escolhidas foram a de banda fanfarra, por 393 escolas, e de rádio escolar, por 428.


    Em 2008 foram realizados 27 seminários regionais, como parte da estratégia de formação de gestores, diretores e professores para implementar o programa, nas redes estaduais e municipais. Também foram elaborados cadernos com o propósito de ampliar o debate nacional sobre o tema, relatar modos de fazer educação integral em parceria com as comunidades e auxiliar a prática dos professores.

    Letícia Tancredi

  • Estados, Distrito Federal e municípios com mais de 100 mil habitantes têm prazo até a próxima quinta-feira, 1º de dezembro, para aderir ao Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano). O programa foi instituído em 2005 para garantir a elevação da escolaridade, a qualificação profissional inicial e a inclusão cidadã dos jovens das cidades.

    Com uma abordagem pedagógica voltada para as vivências dos jovens que deixaram a escola precocemente, o ProJovem conta com a participação da sociedade civil, das universidades, de especialistas em políticas de juventude e gestores estaduais e municipais.

    A partir de 2012, o programa passará a ser coordenado nacionalmente pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação.

    Os entes interessados em ofertar o Projovem Urbano devem acessar a página do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), no módulo Projovem Urbano.

    Maiores informações podem ser obtidas pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônico da Secadi.

    Assessoria de Comunicação Social
  • As 2.074 escolas públicas de ensino médio que entraram no Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) no ano passado têm prazo até 13 de abril para informar ao Ministério da Educação o tipo de projeto que vão desenvolver e o número de estudantes que serão atendidos em 2012. O gestor escolar deve inserir as informações no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec).

    A coordenadora do ensino médio inovador na Secretaria de Educação Básica, Sandra Garcia, explica que as bases em que as escolas devem se apoiar para fazer a mudança curricular estão definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio Inovador, sancionadas em 24 de janeiro deste ano. Um dos itens obrigatórios é o aumento das horas de aula anuais. O mínimo são 1 mil horas por ano. Hoje, o ensino médio tem 800 horas anuais.

    Sandra Garcia diz que cada escola vai descrever no roteiro do Simec a forma como vai ampliar as horas. As opções são oferecer 5 horas diárias ou 4 horas diárias e, em um dia da semana, o turno integral. Já as unidades de ensino que optaram pela educação integral terão que oferecer, no mínimo, 7 horas diárias.

    Para escolher as atividades do novo currículo, o Simec traz uma relação de áreas do conhecimento que estão reunidas em 10 macrocampos, sendo que dois deles são obrigatórios – iniciação científica e acompanhamento pedagógico.  Itens como cultura digital, comunicação e uso de mídias são opcionais. A escola também precisa informar o número de estudantes que serão atendidos com o novo currículo. É o número de alunos que vai determinar o valor do repasse de recursos que será feito pelo MEC.

    Esclarecimentos– Para tirar dúvidas das escolas com relação ao preenchimento dos dados no sistema, a Secretaria de Educação Básica (SEB) realiza, na próxima quarta-feira, 14, uma videoconferência com especialistas em currículo e gestores. Segundo dados da secretaria, 2.074 escolas de 24 estados e do Distrito Federal aderiram ao ProEMI. Os estados de Minas Gerais e Alagoas não participam. As inscrições de novas escolas, para ingresso em 2013, serão abertas no segundo semestre.

    Dados do censo escolar da educação básica de 2010, que são as últimas informações consolidadas, indicam que o país tem 25 mil escolas de ensino médio, onde estudam 8,4 milhões de alunos. Dessas unidades, 18 mil são públicas e responsáveis por 7 milhões de matrículas.

    ProEMI– o Programa Ensino Médio Inovador foi instituído pela Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007. De acordo com a portaria, os projetos de reestruturação curricular devem possibilitar o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia. Entre as inovações estão o aumento da carga horária, nos três anos do ensino médio, das 2,4 mil horas atuais para, no mínimo, 3 mil; a leitura como elemento central e básico de todas as disciplinas; o estudo da teoria aplicada à prática; o fomento das atividades culturais e professores com dedicação exclusiva. Para desenvolver as atividades, as escolas recebem apoio técnico e financeiro do MEC, por intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Ensino Médio Inovador, as Diretrizes Curriculares Nacionais do ProEMI e documentos que orientam os gestores.

    Acesse o Simec
  • Incorporar atividades esportivas e culturais à jornada escolar reduziu a evasão no município de Governador Valadares. (Foto: Geyson Magno)Uma aula de língua portuguesa, uma oficina sobre jornal escolar; uma aula de matemática, uma oficina de xadrez. De forma articulada entre o currículo regular e as oficinas, mais de três mil estudantes de escolas do campo nos municípios de Palmas (TO) e de Governador Valadares (MG) vivenciam agora a educação em tempo integral.

    A experiência desses dois municípios faz parte de um conjunto de projetos de educação em tempo integral que cresce nas escolas do campo. Para desenvolver as atividades, as unidades de ensino recebem recursos do programa federal Mais Educação, mas os municípios também investem verbas próprias.

    Dados da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação mostram que 624 escolas públicas do ensino fundamental de municípios de 24 estados e do Distrito Federal implantaram a educação integral no campo. Entre os estados com maior número de escolas destacam-se Rio de Janeiro (110 unidades), Ceará (98), Rio Grande do Sul (77) e Bahia (50). Apenas municípios do Acre e de Roraima não têm escolas do campo de tempo integral participantes do Mais Educação.

    O professor Miguel Arroyo, da faculdade de educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recomenda aos gestores não transferir modelos urbanos para as áreas rurais: “È necessário ter muito cuidado de não levar para lá, mas partir de lá.” Ele explica que o campo tem especificidades e vive um momento de afirmação da diversidade.

    De acordo com Arroyo, é preciso conhecer melhor a dinâmica do campo, as pessoas que ali vivem, ações coletivas, projetos e lutas. Segundo o professor, a visão de 20 anos atrás, de ambiente atrasado e tradicional, está superada. “Hoje, o que há de mais dinâmico na sociedade brasileira está lá”, salienta. “O campo está sendo reprimido porque está querendo ir longe demais.”

    De acordo com Arroyo, que participou, esta semana, de encontro no MEC para discutir o tema, isso mostra que o país está num momento diferente, a ser considerado pelos gestores no debate sobre a educação integral rural.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o programa Mais Educação

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    Escolas de MG e TO apresentam experiências bem-sucedidas
  • Cerca de 5 mil estudantes do ensino fundamental de 14 municípios de Mato Grosso estão em escolas de educação integral desde o início do ano. O Projeto Aplauso é uma iniciativa da Secretaria de Educação do estado, que adotou o formato do programa Mais Educação, que o MEC desenvolve desde 2008 em parceria com estados e municípios.

    O coordenador do Mais Educação e do Projeto Aplauso em Mato Grosso, Márcio Magalhães, explica que o estado reconhece a importância da educação integral nas escolas públicas a partir da experiência do Ministério da Educação e se mobiliza para implantá-la. Um convênio assinado no início do ano entre o governo estadual e 14 municípios é o ponto de partida do Aplauso.

    A escolha dos municípios, segundo o coordenador, tomou por base o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é comum nas 14 unidades. O IDH mede a qualidade de vida da população a partir de dados sobre educação, saúde, acesso a bens culturais. O projeto Aplauso começou em 70 escolas, sendo cinco por município: Arenápolis, Alto Paraguai, Campo Novo do Parecis, Castanheira, Curvelândia,  Guiratinga, Diamantino, Juara, Juina, Luciara, Marcelândia, Mundo Novo, Nortelândia Reserva do Cabaçal e Terra Nova do Norte.

    No Aplauso, cada escola recebe do governo de Mato Grosso uma verba anual no valor de R$ 30 mil a R$ 50 mil, dependendo do número de alunos participantes do projeto. A transferência de recursos e a escolha de oficinas e atividades nas áreas de cultura, esportes e reforço escolar também seguem o modelo do Mais Educação.

    O município de Sinop (norte do estado), criado em 1974 e que hoje tem 114 mil habitantes, começou a investir na educação integral este ano. Além das oito escolas que estão no Mais Educação, a prefeitura custeia a educação integral de sete escolas da sua rede, informa Márcio Magalhães.

    Na avaliação de Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, iniciativas como a de Mato Grosso e da prefeitura de Sinop provam que o objetivo de induzir a política de educação integral, via Mais Educação, está sendo alcançado. Outros estados e municípios também estudam a possibilidade de implantar a educação integral em suas redes, diz.

    Em Mato Grosso – Das 10 mil escolas públicas de ensino fundamental e médio que participam do Mais Educação em 2010 e que recebem recursos do MEC, 157 são de Mato Grosso. Dados da Secad mostram que as escolas estão assim distribuídas: 79 em Cuiabá, 48 em Várzea Grande, 12 em Alta Floresta, dez em Rondonópolis e oito em Sinop.

    Ionice Lorenzoni

    Conheça o Mais Educação.

    Republicada com acréscimo de conteúdo.
  • A implantação do programa Mais Educação nas escolas de Sidrolândia (51,3 mil habitantes), em Mato Grosso do Sul, tem gerado bons resultados. De acordo com a secretária de educação do município, Sônia Maria Leite, as ações desenvolvidas têm sido fundamentais para atrair os estudantes que não gostavam do ambiente escolar.

    “Com o programa Mais Educação, as crianças têm projetos que as mantêm mais tempo na escola, aprendendo um pouco mais”, afirmou. “Aqueles que não gostavam da escola, por um motivo ou outro, hoje estão nas instituições vinculadas ao Mais Educação.” O programa, ofertado às escolas públicas de ensino fundamental, estabelece o desenvolvimento de atividades de educação integral, que expandem o tempo diário na escola para o mínimo de sete horas e ampliam as oportunidades educativas dos estudantes.

    O município sul-mato-grossense teve o melhor desempenho escolar da região Centro-Oeste na mais recente Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O balanço mostra que houve redução de 20,01% no número de crianças em nível 1 de leitura (o menor nível de aprendizado). Nesses casos, as crianças são capazes de ler apenas palavras com estrutura silábica. Em matemática, foram registrados menos 12,62% de alunos não alfabetizados.

    Segundo a secretária, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) é um dos fatores decisivos para o alcance dos índices. “Nossos professores, com muita dedicação, desenvolveram trabalhos voltados para a qualidade de ensino no primeiro, segundo e terceiro anos”, afirmou. “Alcançar esses índices em dois anos nos dá muita satisfação.”

    A ANA afere o conhecimento de crianças em fase final do ciclo de alfabetização, de modo a cumprir o que prevê o Pnaic — todas as crianças até os oito anos de idade devem estar alfabetizadas em português e matemática. A avaliação é feita com a aplicação de um teste de letramento em língua portuguesa e aprendizagem em matemática. O Pnaic é uma iniciativa do governo federal, dos governos estaduais e do Distrito Federal e das administrações municipais.

    Assessoria de Comunicação Social

     



  • O Ministério da Educação liberou, na última semana, R$ 289,82 milhões em recursos financeiros para o Novo Mais Educação. O objetivo do programa é melhorar a aprendizagem dos estudantes do ensino fundamental em língua portuguesa e matemática, por meio da ampliação do número de vagas de educação em tempo integral. O repasse é referente à segunda parcela de 2016 e beneficia mais de 9 milhões de alunos em 31.011 escolas públicas em todo o país.

    O secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, destaca que é a primeira vez que o programa tem todo o seu ciclo pago dentro do mesmo exercício. “Pela primeira vez na história do programa, ele é executado com início, meio e fim, dentro do mesmo exercício. Isso é muito importante, porque permitiu que as escolas fizessem e seguissem um planejamento para o ano letivo”, afirma.

    Os recursos fazem parte do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e são enviados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC que coordena os repasses às redes de ensino. O PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O dinheiro deve ser aplicado na melhoria da infraestrutura física e pedagógica, reforço da gestão escolar e elevação dos índices de desempenho da educação básica.

    O Novo Mais Educação realiza o acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática e apoia o desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer. A intenção é impulsionar a melhoria do desempenho educacional, ao complementar a carga horária em cinco ou 15 horas semanais no turno e contraturno das aulas.

    Rossieli aponta que o MEC revitalizou totalmente o programa, o que viabilizou maior aproximação com o público alvo. “O Mais Educação foi repensado para atuar mais próximo do pedagógico, de língua portuguesa e matemática especialmente, como apoio para os alunos, para aumentar seu aprendizado”, ressalta. Outra novidade veio com o acompanhamento das atividades realizadas. “Também neste ano tivemos a novidade de obter um monitoramento; pela primeira vez, o MEC consegue enxergar quem são os monitores, quem são as pessoas que estão trabalhando, e quem são os alunos que estão participando”, diz.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Período de permanência na Arena da Educação é das 7h às 18h30; além das disciplinas regulares, alunos contam com reforço esportivoEm Cuiabá, um projeto inovador está formando estudantes mato-grossenses com vocação para o esporte. A Escola Estadual Governador José Fragelli, conhecida como Arena da Educação, foi estruturada dentro da Arena Pantanal – estádio construído para sediar os jogos da Copa do Mundo 2014. Há cerca de quatro meses, mais de 300 alunos, com idades entre 12 e 15 anos, estudam em período integral. Além das disciplinas regulares, a escola oferece dez modalidades esportivas no contraturno das aulas.

    A Arena da Educação tem 12 salas de aula, laboratório de informática, ginásios, piscina olímpica e outras estruturas. Entre os esportes oferecidos estão basquete, luta olímpica, natação e vôlei de praia. O estudante é que escolhe o que quer praticar.

    “A ideia surgiu no final de 2016 e escola foi criada agora, em 2017, para atender a 315 crianças”, conta o professor e diretor Marcos Prado. As crianças chegam às 7h e saem às 18h30. As aulas de esporte são oferecidas no período da manhã para as crianças do ensino fundamental e no período da tarde para as do ensino médio.

    A rotina, explica o professor, favorece que os estudantes se dediquem a práticas esportivas com todo suporte técnico e profissional, participando, inclusive, de disputas regionais bem-sucedidas. Na última competição, a escola levou sete troféus. Na luta olímpica, no judô e na natação, os estudantes conseguiram o primeiro lugar.

    O estudante Yago da Silva Conceição, de 13 anos, aprova a ideia. “Desde pequenininho eu já faço esporte. Me sinto bem em estudar em uma escola voltada para o esporte, porque tem vários que eu gosto e consigo me desenvolver muito bem neles”, afirma.

    Para Lucas Schneider, de 14 anos, estudar em uma estrutura de arena esportiva traz motivação extra. No caso dele, isso fez com que despertasse a curiosidade para um esporte que nunca havia praticado: o judô. “Eu me sinto bem à vontade, pois tenho os dois no mesmo local, esporte e estudo. Quando meu pai me levou uma vez para escolher entre natação e judô, eu preferi de primeira o judô e comecei a me interessar cada vez mais e a gostar mais”, ressalta.

    Valores – Na opinião de Marcos Prado, os valores olímpicos refletem na formação integral do jovem estudante, sendo essa uma fórmula positiva para o processo de aprendizagem. “Trabalho há 25 anos na educação. Quando a gente vê uma criança entrar em um estádio desses para estudar, você vê uma outra feição no rosto dessa criança. Esse estádio tem o poder de transformar a criança, aumentar a autoestima num piscar de olhos”, diz.

    De acordo com o diretor, há planos de expansão da escola, que deve receber mais alunos a partir de 2018. Ele acredita que esse modelo de ensino trará resultados inovadores a longo prazo. “É algo que a gente não vai ver agora. O resultado é lá na frente, daqui a sete, oito, nove, dez anos. Você vai ver um outro tipo de cidadão sendo formado”, completa.

    Mesmo abrigando o projeto da Arena da Educação, o estádio segue apto a receber partidas de futebol.

    Assessoria de Comunicação Social

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