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  • O Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) no exterior será realizado neste fim de semana em Bruxelas (Bélgica), Boston e San Francisco (Estados Unidos), Lisboa (Portugal) e Caiena (Guiana Francesa). Os exames para o ensino fundamental serão aplicados neste sábado, 7; para o ensino médio, no domingo, 8. Os resultados garantem a certificação de conclusão do ensino fundamental e médio para brasileiros que moram no exterior.

    Os candidatos devem comparecer aos locais de exame uma hora antes do horário de início das provas. É necessário levar caneta esferográfica de tinta preta, com material transparente, e apresentar passaporte original, com validade vigente.

    As provas para o ensino fundamental, neste sábado, 7, começarão às 8 horas e irão até às 12, pelo horário de cada cidade, para as áreas de história, geografia e ciências naturais. Das 14 às 19 horas, também pelo horário de cada cidade, para as provas de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação e matemática.

    No domingo, 8, das 8 às 12 horas de cada cidade, serão aplicadas as provas do ensino médio de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. Das 14 às 19 horas locais, as de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

    As normas do Encceja de 2014 no exterior constam do Edital do Inep nº 5/2014, publicado no Diário Oficial da União do dia 6 de março último.

    Eduardo Aiache

    Confira os locais de provas do Encceja no exterior

  • O ministro Aloizio Mercadante, durante entrevista sobre o Enade 2012, com o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC)O percentual de cursos com resultado satisfatório no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2012 subiu 19,8% em relação a 2009, passando de 48,5% para 68,3% dos cursos. Os dados gerais da avaliação foram apresentados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 7, em Brasília.

    O Enade funciona em ciclos, avaliando os estudantes quando ingressam na educação superior e quando concluem seus cursos. A edição de 2012 concluiu o ciclo que abrange ciências sociais aplicadas, ciências humanas e áreas afins; e os eixos tecnológicos de gestão de negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. Foram avaliados 7.228 cursos de 1.646 instituições de educação superior.

    Entre os cursos em instituições públicas de ensino superior, 80,5% obtiveram uma nota satisfatória, 17% atingiram nota máxima, 5; 29,8%, nota 4, e 33,7% nota 3. Em 2009, o percentual de cursos com notas satisfatórias era de 61,6%.

    De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, o Enade revelou uma melhora significativa no sistema de educação superior. “O que temos que comemorar é a evolução do sistema em direção à qualidade. Este método de avaliação, acompanhamento e fiscalização estão permitindo avançar nessa direção”, disse.

    Mercadante também destacou o aumento na participação dos estudantes. Em 2012 o número de cursos sem conceito, ou seja, que não têm avaliação, foi de 1,8%; em 2009, era 26,6%.

    Enade 2013 – Mercadante também destacou que a edição deste ano do Enade, que avaliará cursos de saúde, ciências agrárias e serviço social, será realizada no dia 24de novembro.

    Devem fazer a prova cerca de 200 mil estudantes dos penúltimos e últimos semestres dos seus cursos. Entre as mudanças desta edição também constam a obrigatoriedade do estudante permanecer, ao menos, uma hora na sala de provas e a utilização das notas do Enem para substituir a prova de entrada no Enade.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça entrevista do ministro Aloizio Mercadante
  • Estudantes do ensino médio de escolas públicas de todo o Brasil podem fazer a inscrição, até 7 de outubro, para participar do 2º Festival Nacional Imagens EMdiálogo. Eles devem produzir vídeos com duração máxima de cinco minutos que abordem a qualidade da educação no país. O tema para a produção é A Escola, a Aula e Eu.

     

    Os vídeos podem ser realizados nas modalidades de ficção, documentário, animação ou experimental. Os estudantes devem usar a tecnologia disponível, como filmadoras de uso doméstico, câmaras de celulares, fotografia digital, softwares de edição de imagens e som e imagens de arquivo da web. “O que está em jogo é a linguagem digital, a possibilidade de uma nova escrita, a partir das novas tecnologias que estão à mão desses estudantes”, explica Geraldo Pereira, responsável pela coordenação do evento.

     

    Para a seleção, serão avaliados itens como adequação do filme ao tema do festival, originalidade e reflexão sobre o cotidiano escolar e a vida do estudante no ensino médio. A lista dos vídeos selecionados será divulgada em 14 de outubro. Os três primeiros colocados participarão, em novembro próximo, da 12ª edição do Festival Arariboia Cine, em Niterói (RJ).

     

    O Festival Imagens EMdiálogo é promovido pelo portal EMdiálogo Ensino Médio, uma das iniciativas da rede de parceria formada por nove universidades federais. É coordenado pelo Observatório Jovem da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e tem o apoio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC.

     

    O festival é realizado totalmente on-line, no portal. Os vídeos inscritos poderão ser vistos a partir de 18 de outubro. As inscrições a postagem do vídeo devem ser feitas na página do festival na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Com o objetivo de preparar melhor o jovem e facilitar seu ingresso no mercado de trabalho, representantes de 22 países das Américas e Caribe estão reunidos em Brasília para o Seminário Intersetorial sobre Emprego Juvenil: Articulação entre Educação e Trabalho. O evento, que começou nesta quinta-feira, 15, e continua na sexta-feira, 16, apresenta estratégias desenvolvidas pelos ministérios da Educação e do Trabalho para melhorar sistemas de educação e formação de jovens.

    A atual recessão econômica, a maior da História do país, herdada das administrações anteriores, produziu 12 milhões de desempregados, em sua maior parte formada por jovens. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a crise é a grande responsável por essa estatística, mas o nível de empregabilidade também tem uma relação direta com o acesso à educação. Durante a abertura do seminário, ele observou que casar o ensino médio com cursos profissionalizantes é uma grande opção para os jovens.

    “Hoje isso ocorre em apenas 8% das matrículas efetuadas. Além disso, a oferta ainda é restrita ao Sistema S de educação profissional na rede federal e em algumas estaduais, a maior parte delas em São Paulo”, disse. “A Medida Provisória que reformula o ensino médio vai permitir uma maior oferta conjunta com formação técnica, aumentando inclusive o protagonismo do jovem, que poderá definir o seu itinerário formativo.”

    Em palestra durante o seminário intersetorial sobre emprego juvenil, o ministro Mendonça Filho lembrou que tanto a crise quanto o acesso à educação guardam relações com a empregabilidade (Foto: Mariana Leal/MEC)A intenção é também desfazer o preconceito em torno das profissões técnicas, a exemplo do que acontece na Europa, onde a diferença de salários em relação aos que saem das universidades costuma ser bem menor do que no Brasil. Para a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, é preciso mostrar aos jovens e à própria sociedade que existe demanda crescente por essa mão de obra específica.

    “Nos próximos anos, vamos precisar de 13 milhões de profissionais com formação técnica, segundo pesquisa do Sistema S e estudos do Ministério da Indústria e Comércio, mas hoje não existe esse contingente no mercado”, informou. Investindo no jovem, o Governo Federal espera reverter as estatísticas. Boletim do Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que a taxa de desemprego entre 14 e 24 anos de idade deu um salto de 19,3% no primeiro semestre de 2015 para 26,5% no mesmo período deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, realiza, nesta quinta-feira, 5, audiência pública para debater a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – Etapa Ensino Médio. O encontro da Região Nordeste ocorre em Fortaleza (CE), das 9h às 17h, no auditório da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará.

    Assista abaixo o vídeo do evento:

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Candidatos podem consultá-los no portal do Inep, no site e no aplicativo do exame


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Atenção, participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Já estão disponíveis os gabaritos e os cadernos de questões das provas.

    São três locais para consulta:

    • aplicativo do Enem disponível nas lojas virtuais de celular.

    Os candidatos tiveram dois dias com 90 questões de múltipla escolha em cada. No primeiro, foram 45 sobre linguagens, códigos e suas tecnologias e 45 sobre ciências humanas e suas tecnologias, além da redação sobre democratização do acesso ao cinema no Brasil. No segundo dia, foram 45 sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática.

    A nota obtida no Enem permite aos estudantes cursar a graduação em universidades públicas e privadas. É possível também conseguir financiamento estudantil e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade Para Todos (ProUni). Quem tem o sonho de estudar fora do Brasil pode ainda usar a nota para ingressar em cursos de 42 instituições de Portugal, pelo Enem Portugal.

  • Também irão ao ar os cadernos de questões das provas de 3 e 10 de novembro


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e querem ter uma ideia do desempenho devem ficar atentos. Os gabaritos e os cadernos de questões estarão disponíveis na quarta-feira, 13 de novembro.

    São três locais para consulta:

    • aplicativo do Enem disponível nas lojas virtuais de celular.

    A data escolhida é definida em edital. A publicação define que os gabaritos devem ser tornados públicos três dias úteis após o fim da aplicação do exame.

    Os candidatos tiveram dois dias com 90 questões de múltipla escolha em cada. No primeiro, foram 45 sobre linguagens, códigos e suas tecnologias e 45 sobre ciências humanas e suas tecnologias, além da redação sobre democratização do acesso ao cinema no Brasil. No segundo dia, foram 45 sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática.

    Com a nota obtida no Enem, os estudantes poderão cursar a graduação em universidades públicas e privadas. É possível também conseguir financiamento estudantil e participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade Para Todos (ProUni). Quem tem o sonho de estudar fora do Brasil pode ainda usar a nota para ingressar em cursos de 42 instituições de Portugal, pelo Enem Portugal.

  • No início do próximo ano, serão distribuídos 2.108 novos títulos para o ensino fundamental e o ensino médio. (Foto: João Bittar)O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou nesta quarta-feira, 17, a negociação para a compra de 162,4 milhões de livros didáticos, a serem utilizados por alunos da rede pública a partir do ano que vem. Cada exemplar para o ensino médio custará, em média, R$ 7,80 e, para o ensino fundamental, R$ 5,45. O investimento total do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a aquisição das obras de 24 editoras ficará em R$ 1,1 bilhão.

    Os exemplares são negociados com base no valor do caderno tipográfico (cada conjunto de 16 páginas no miolo do livro), que teve preço médio de R$ 0,3561, resultado 1,5% abaixo dos R$ 0,3617 contratados no ano passado. “A economia foi possível devido ao ganho de escala na produção, pois estamos adquirindo quase 20% mais livros que na última compra”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

    Foram adquiridas obras de todas as disciplinas para todos os alunos do ensino médio, num total de 91,7 milhões de exemplares, e outras 70,7 milhões de unidades de reposição e complementação para o ensino fundamental. “Os livros de ensino médio costumam ter mais páginas que os do ensino fundamental, por isso atingimos o recorde de quase 3,1 bilhões de cadernos tipográficos, cerca de 27% acima do volume anterior”, explica Torino. No total, o governo federal comprou 2.108 títulos diferentes para as duas etapas de ensino.

    A partir da assinatura de contrato com o FNDE, as editoras começarão a produzir os livros, que serão entregues nas escolas públicas de todo o país antes do começo do próximo ano letivo. Cada exemplar deve ser aproveitado por três anos, sendo passado de um estudante a outro ao final de cada período letivo. A exceção fica para os livros consumíveis de alfabetização dos anos iniciais do ensino fundamental, mais filosofia e sociologia do ensino médio, e também língua estrangeira dos dois níveis, que não precisam ser devolvidos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Conheça as editoras e os valores negociados

  • O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinaram nesta terça-feira, 20, a liberação de R$ 850 milhões para duas iniciativas que se inserem no contexto do Novo Ensino Médio. Por meio de uma ação que vai ofertar cursos técnicos concomitantes ao ensino médio, a proposta estimula o protagonismo juvenil, por oferecer a esses estudantes a possibilidade de uma formação técnica ao final dessa etapa de ensino. Ao mesmo tempo, o MEC está liberando recursos para dar início à implementação da política de Escola em Tempo Integral.

    “Os dois projetos aqui apresentados se articulam perfeitamente com a iniciativa mais inovadora no campo da educação, que foi a edição da medida provisória que introduziu mudanças substanciais no ensino médio brasileiro”, destacou Mendonça Filho. Para ele, esta foi uma medida corajosa e sintonizada com os interesses dos jovens brasileiros. “O ensino médio infelizmente se encontra em uma posição vexatória, que compromete fortemente o futuro da nossa juventude.”

    Para Mendonça, a proposta do governo traz mudanças substanciais à educação brasileira e tirará o ensino médio da “posição vexatória” (Foto: Mariana Leal/MEC)

    A proposta do Novo Ensino Médio traz como ações catalisadoras a indução à formação técnica para alunos do ensino médio, o fomento à Escola em Tempo Integral e o estímulo do protagonismo juvenil. A necessidade de qualificação dos jovens é reforçada por pesquisa da Fundação Dom Cabral, segundo a qual 91% das empresas têm dificuldade de contratar profissionais qualificados, 80% consideram a oferta de mão de obra de média a baixa qualidade e metade delas precisa treinar entre 40 e 80% dos novos contratados.

     

    O presidente Michel Temer destacou que educação é a base do desenvolvimento de um país. “Educação é a porta de entrada para a cidadania”, afirmou. “Investir na educação é investir na maior riqueza de um país, que é o seu povo. É construir um Brasil com mais oportunidades e mais justo.” Temer ainda parabenizou a postura de Mendonça Filho à frente do Ministério da Educação. “O Mendonça tem nos trazido novas ideias e quando o faz é com o apoio dos secretários de educação de todo o país”.

    MedioTec – O MedioTec é uma ação do Pronatec que visa à oferta de cursos técnicos simultâneos ao ensino médio para alunos regularmente matriculados nas redes públicas de educação. Serão ofertadas 82 mil vagas incialmente. O objetivo é garantir que o estudante do ensino médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja inserido no mundo do trabalho e renda. Para isso, está sendo realizado com parceiros demandantes do Pronatec (como os ministérios e secretarias estaduais de Educação) o mapeamento das necessidades do mundo de trabalho e renda.

    Os cursos ofertados aos alunos estarão dentro desse universo mapeado, proporcionando maior sinergia entre o que o aluno está cursando e o que está sendo demandado. Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá um rigoroso controle da qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas mapeadas, realizando estágios. O recurso dirigido ao MedioTec 2017 é de R$ 700 milhões.

    Integral – Uma das inciativas do Novo Ensino Médio, o Programa de Fomento à implementação da Escola em Tempo Integral, já recebeu adesão de 26 Estados e do Distrito Federal. Essa ação será realizada em duas etapas: no primeiro edital foram ofertadas 263 mil matrículas, e no segundo edital, serão 257 mil. Na ocasião, serão repassados R$ 150 milhões aos estados, de um investimento previsto pelo Governo Federal de R$ 1,5 bilhão, criando 500 mil novas vagas de tempo integral a serem implantadas pelos estados nos próximos anos.

    Para participar do programa, as secretarias estaduais de Educação enviaram ao MEC o termo de adesão e o formulário do plano de implementação, contendo as informações sobre o Plano de Gestão Escolar, Planejamento Pedagógico, Proposta de Plano de Diagnóstico e Nivelamento e o Plano de Participação da Comunidade nas Escolas, conforme exigências estabelecidas pela Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016. A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos foram priorizadas na seleção.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi lançado nesta segunda-feira, 25, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O programa prevê a participação de 495.697 professores e 7 milhões de estudantes, em mais de 20 mil escolas da rede pública estadual. A iniciativa deverá contar com a adesão dos 26 estados e o Distrito Federal, além da participação de 40 universidades.

    Baseado no modelo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, lançado há mais de um ano, o Pacto pelo Ensino Médio visa promover a valorização do professor da rede pública estadual por meio da oferta de formação continuada. O programa dará uma bolsa de estudos no valor de R$ 200 para os professores do ensino médio, cadastrados no educacenso, que estejam ativos no exercício da docência, tenham frequência e desempenho registrados na formação desenvolvida com apoio das secretarias estaduais e universidades.

     

    “Não há processo educativo sem a mediação do professor. Por isso, o eixo central deste programa é valorizar esses profissionais”, destacou o ministro da Educação. Segundo ele, as bolsas começarão a ser pagas em fevereiro do ano que vem. Mercadante disse ainda que o governo federal pretende, posteriormente, redefinir a formação inicial dos professores, modificando os cursos de licenciatura e pedagogia.

     

    Os cursos de formação continuada serão realizados na própria escola, durante a jornada semanal de trabalho. Os professores utilizarão material pedagógico digital disponível nos tablets que foram distribuídos para as secretarias de educação pelo MEC.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação do ministro

     

     

     

     

     

     

  • O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram nesta quinta-feira, 22, o Novo Ensino Médio, a maior mudança na educação nos últimos 20 anos, desde a Lei de Diretrizes e Base da Educação. Com foco na aprendizagem do aluno, na manutenção dos jovens na escola e na oferta de uma proposta curricular que atenda não apenas às necessidades individuais dos estudantes, a proposta também oferece oportunidades iguais aos principais países do mundo.

    O Governo anunciou, também, que vai investir R$ 1,5 bilhão em políticas de escolas em tempo integral, para atender a 500 mil novos estudantes de ensino médio nesse regime até 2018.

    “As crianças e os jovens do Brasil têm pressa. A educação precisa avançar”, afirmou o ministro Mendonça Filho, ao apresentar a proposta. Um dos principais pontos do Novo Ensino Médio é a flexibilização do currículo. Serão ofertadas quatro áreas de estudo – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências sociais e humanas. O modelo trará, ainda, a formação técnica e profissional dentro da carga horária do ensino regular.

    “Hoje, cerca de 80% dos nossos jovens que terminam o ensino médio não entram na faculdade e saem sem formação para o mundo do trabalho. Precisamos dar oportunidade para esses jovens”, ressaltou o ministro.

    A admissão dos alunos deverá ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. As escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos deverão ser priorizadas no momento da seleção. O volume de escolas será de aproximadamente 5% da rede, com o mínimo de oito e máximo de 30 escolas por Estado.

    “Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular. Desta maneira, para incentivar este tipo de escola, e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado”, ressaltou Mendonça Filho.

    Segundo o ministro, a política de fomento à educação em tempo integral é eficaz e tem mostrado resultados altamente positivos no ensino médio em estados como Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro e mais notadamente Pernambuco. “Pernambuco hoje tem mais de 40% da rede de ensino médio em tempo integral e saltou do 21º lugar do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2007 para primeiro lugar na última divulgação de resultados de 2015. Essas experiências de sucesso, com resultados concretos e consistentes, mostram um caminho para o ensino médio que vale seguir”, afirmou.

    A carga horária continuará sendo de 2.400 horas, sendo o limite máximo de 1.200 horas para a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). As demais 1.200 horas serão voltadas para o currículo flexível. “A BNCC vai nortear as aprendizagens e competências necessárias e o aluno poderá cursar os componentes curriculares definidos por esse documento. E na parte flexibilizada do currículo, o estudante que optar pelo aprofundamento e formação na área de ciências sociais e humanas, por exemplo, dedicará ainda mais tempo para os componentes curriculares como filosofia ou sociologia”, destacou o ministro.

    O Novo Ensino Médio estabelece a ampliação gradual da jornada escolar conforme o Plano Nacional de Educação (PNE). Para estimular e ampliar a oferta do tempo integral, o Governo Federal vai trabalhar em parceria com os estados para duplicar o número de alunos atualmente nesse sistema. A política de escolas em tempo integral vai priorizar as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos. “Nosso foco é manter o aluno da escola e oferecer a ele uma educação de qualidade, dentro de um formato flexível, atual, viável e adequado à sua necessidade e ao seu projeto de vida”, defendeu o ministro Mendonça Filho.

    No Novo Ensino Médio a oferta de língua portuguesa e matemática será obrigatória, ano a ano, durante os três anos do ensino médio. As demais disciplinas da Base Comum poderão ser ministradas conforme determinação das redes e das próprias escolas.

    Em 20 anos, os jovens que estão concluindo o ensino médio no Brasil estão aprendendo menos português e matemática. Essa é apenas uma das constatações preocupantes registradas nos últimos estudos apresentados sobre a situação da educação no país. No resultado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2015, o desempenho foi de 267 pontos em língua portuguesa. Uma redução de 8% em relação a 1995, quando a nota foi de 290 pontos. Em 2015, os alunos obtiveram uma proficiência média em matemática de 267 pontos, quando em 1995, a pontuação foi de 267. Diversificação – Em todo o mundo, o ensino médio é altamente diversificado e permite um amplo espectro de opções de estudo e formação para os estudantes, ao mesmo tempo em que procura assegurar os aspectos mais gerais da educação que se inicia no ensino fundamental e deve ter continuidade no nível médio até os 15 ou 16 anos de idade.

    “Assim se organiza o ensino médio em países como a Austrália, França e Inglaterra, que definiram uma base comum de formação geral que garanta o aprendizado das competências e conhecimentos essenciais para todos os estudantes, permitindo, depois da escolaridade obrigatória de 10 ou 11 anos de duração, a diversificação da oferta sem impedir a continuidade de estudos no futuro”, apontou Mendonça Filho.

    Em todos os casos, a diversificação do ensino médio pode ocorrer dentro de cada escola ou em escolas especializadas, ou mesmo por meio de uma combinação e articulação entre elas.

    Formação – O Novo Ensino Médio trata da oferta de uma alternativa de formação média de nível técnico e profissional. Nessa proposta, essa formação deverá ocorrer dentro do programa escolar regular, que hoje só é possível nas escolas de tempo integral. Com isso, será possível que os jovens continuem desenvolvendo as competências gerais que fazem parte da base comum e possam se dedicar a atividades de cunho mais prático e aplicado, desenvolvendo competências específicas em áreas profissionais, capacitando-se para o trabalho qualificado, e continuem os estudos em nível superior, em cursos tecnológicos e superiores, em uma etapa seguinte.

    “É importante ressaltar que a opção pela formação técnica profissional – cursos técnicos nas áreas de serviços, saúde, indústria, agricultura e outros – proposta no novo modelo, deve corresponder à parte da flexibilidade do currículo do novo ensino médio”, explicou o ministro. O requisito básico mais importante, além da parte comum da Base Nacional Curricular, é a exigência de um componente prático, na forma de atividades supervisionadas realizadas no setor produtivo ou em ambientes de simulação.

    Cenário – O Ensino Médio no Brasil é tido como principal desafio da educação brasileira. Os resultados do Ensino Médio no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) 2015 revelam que o país está estagnado, de acordo com as últimas quatro avaliações, em um patamar abaixo da meta desejada. E que apenas duas redes estaduais ultrapassaram a meta prevista. Além disso, o País ainda tem 1,7 milhão de jovens, de 15 a 17 anos, fora da escola.

    De cada cinco jovens de 15 a 17 anos que ainda não concluíram o ensino médio, três estão matriculados nesta etapa, um ainda está no ensino fundamental, e um está fora da escola. O modelo de ensino integral proposto já foi alvo de vários estudos que demostram que o impacto em proficiência e fluxo é bastante relevante. Ele foi inspirado na experiência exitosa de Pernambuco, onde cerca de metade da rede é de ensino médio integral.

    Deve-se levar em conta que a oferta de vagas integrais do ensino médio é ainda muito baixa. Para se ter um exemplo, em 2014 elas representaram apenas 5%.

    A Medida Provisória nº 746/2016, que promove alterações no ensino médio, foi publicada no Diário Oficial da União, edição extra nº 184-A, nesta sexta-feira 23.   

    Assessoria de Comunicação Social

  • A maior compra de livros didáticos já realizada pelo governo federal começa a ser negociada na próxima semana, quando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) inicia uma rodada de conversações com 18 grupos editoriais em torno da aquisição de 164 milhões de exemplares – 20% a mais do que os 135,6 milhões comprados em 2010.

    As obras serão utilizadas pelos alunos da rede pública a partir do próximo ano. Serão adquiridos livros de todas as disciplinas para todos os estudantes do ensino médio, além de exemplares de reposição para o ensino fundamental.

    Pela primeira vez o FNDE vai adquirir livros de filosofia, sociologia e língua estrangeira (inglês e espanhol) para os alunos do ensino médio. Além dessas disciplinas, também serão distribuídas obras das demais matérias dessa etapa de ensino: português, matemática, física, química, biologia, geografia e história.

    Para o ensino fundamental, serão comprados cerca de 70 milhões de exemplares, para reposição.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • O Brasil é o único país de sua dimensão que ainda tem processos seletivos de estudantes à educação superior nos moldes de vestibular. Pelo modelo, alunos são obrigados a pagar taxas elevadas de inscrição, deslocar-se pelo país para fazer provas, caso queiram ingressar em instituições fora da cidade onde moram, e usar nota para apenas uma universidade. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em sua nova configuração, foi elaborado para acabar com o modelo defasado do vestibular.

    Isso foi o que explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad, aos parlamentares presentes à comissão de educação no Senado Federal, nesta terça-feira, 16. “A expansão e a melhoria da qualidade do ensino superior não valeriam de nada se não mudássemos a forma de ingresso”, destacou Haddad. “Se não vencermos o desafio de superar o modo brasileiro de seleção às universidades, não vamos prosperar no atendimento à juventude.”

    Na visão do ministro, é preciso insistir no modelo do Enem, mesmo com todos os entraves a serem superados. Segundo ele, uma das possibilidades é a aplicação de duas provas por ano, o que diminui o número de inscritos em cada exame e dilui os riscos de falhas.

    Quanto aos erros gráficos do exame deste ano, Haddad informou que as atas dos locais de prova já começaram a chegar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir dos documentos, será possível avaliar quantos alunos foram prejudicados pelas falhas no caderno amarelo e marcar uma nova prova para esses candidatos, que serão comunicados assim que houver uma definição.

    Haddad explicou que a aplicação de um novo exame para quem foi prejudicado por esse problema específico é possível graças à tecnologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI). Com ela, provas diferentes podem ter o mesmo grau de dificuldade, o que respeita a isonomia. Em 2009, o Enem foi aplicado em três momentos diferentes (com questões diferentes, mas dentro da mesma escala): o primeiro, para a maioria dos estudantes; o segundo, nos presídios e para os prejudicados com as enchentes do Espírito Santo; e o terceiro, para 220 presidiários cujos cartões de inscrição não chegaram ao Inep.

    “A TRI não é estranha à comunidade dos educadores, mas o país está conhecendo agora”, disse o ministro. “É bom que haja o debate, o que permite avançar ainda mais no futuro em termos de avaliação.”

    Ensino médio – Haddad acredita que outro benefício do Enem é o de impactar a qualidade do ensino médio, assim como a Prova Brasil já impactou o ensino fundamental. A avaliação, que mede a qualidade do ensino aos alunos do quinto e nono anos do ensino fundamental, permite o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). “Os indicadores que caíam até 2005 passaram a progredir a partir da Prova Brasil. Em 2009, alcançamos a meta no Ideb proposta para 2011”, ressaltou o ministro. Hoje, o país tem uma nota de 4,6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental, numa escala que vai de zero a dez.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A qualidade do ensino das escolas públicas e privadas não deve ser comparada a partir dos dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirmou nesta terça-feira, 4, o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele debateu o tema em audiência pública realizada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.

    Para o ministro, a utilização dos resultados do Enem deve ser feita com cautela, diante do caráter voluntário do exame. Ele lembrou que, em algumas escolas, o número de estudantes que participam do exame é demasiadamente pequeno, o que torna a nota média pouco representativa do conjunto de estudantes da escola. Hoje, a taxa de participação mínima para que os dados da escola sejam divulgados é dois por cento, considerada baixa pelo ministro.


    Na audiência, Haddad destacou os avanços do Brasil em avaliações nacionais e internacionais, que apontam para a melhoria da qualidade do ensino no país. O ensino médio, entretanto, apresenta evolução mais tímida que o ensino fundamental.


    Entre 2002 e 2010, o número de jovens de 19 anos que concluiu o ensino médio passou de 33% para 50%, uma significativa melhoria no fluxo, porém não foi constatado o mesmo impacto na qualidade do ensino.


    O ministro defendeu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que espera votação no Senado Federal, como instrumento para melhoria da qualidade de ensino. “O ensino médio de tempo integral por meio do Pronatec é essencial para que o ensino médio avance no país”, disse Haddad.


    Diego Rocha

  • A participação do ministro da Educação, Fernando Haddad, encerrou uma série sobre educação do canal de televisão Globo News. No último programa da série Educação sob Medida, que foi ao ar no domingo, 17, Haddad falou sobre educação infantil, ensino médio e valorização da carreira do magistério.

    O ministro ressaltou alguns pontos do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional e contém 20 metas para nortear as políticas de educação até 2020. Um deles é o que se refere à ampliação do investimento público em educação, de 5% para 7%, como proporção do produto interno bruto (PIB). “No PNE da primeira década [2001-2010], a meta referente ao financiamento foi vetada; tínhamos metas, mas não meios”, disse.

    Sobre a educação infantil, Haddad citou o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Para ele, são instrumentos que permitirão ao país alcançar a meta de atender 50% das crianças até 3 anos de idade e 100% das crianças de 4 e 5 anos até 2020.

    Em relação ao ensino médio, o ministro destacou a melhora no atendimento nos últimos dez anos. “Hoje, no Brasil, 50% dos jovens concluem o ensino médio com no máximo um ano de defasagem”, disse. “Saímos de um patamar de 30% no início da década, mas ainda é pouco; nosso percentual pode melhorar.”

    De acordo com Haddad, o Brasil saiu da inércia nas avaliações internacionais na área da educação e foi o terceiro país que mais evoluiu nos últimos dez anos. “Superamos 15 países ao longo da década”, destacou. “Estávamos numa curva decrescente de qualidade; agora, está ascendente; metas estão sendo cumpridas; se continuarmos assim, vamos estar num patamar de qualidade confortável em 2021.”

    Professor— Sobre a política de valorização do professor, o ministro afirmou que o piso salarial e a carreira devem andar juntos, não devem ser dissociados. Além disso, salientou que o salário médio do professor deveria ser 60% maior do que o atual, de forma a evitar que o magistério sofra a concorrência de outras carreiras. “Tudo é muito importante: ampliar creches, modular o vestibular, aumentar o acesso à educação superior”, observou. “Mas ainda temos um nó para desatar, que se chama atratividade da carreira do magistério.”

    Letícia Tancredi

    Confira o vídeo da entrevista do ministro
  • Buenos Aires — Repensar o ensino médio foi a linha do discurso do ministro da Educação, Fernando Haddad, no encerramento do Seminário Internacional A Educação no Contexto da Integração Latino-Americana e o Papel do Ensino Médio, na terça-feira, 8, em Buenos Aires. “Precisamos repensar o ensino médio, que não seja tão uniforme quanto o ensino obrigatório, nem tão exclusivo quanto o superior” disse o ministro. “Temos que adaptar a escola ao jovem, não o jovem à escola.”

    O seminário foi promovido pelo Mercosul Educacional e realizado no Ministério da Educação da Argentina, em Buenos Aires. Durante dois dias, foram discutidos temas relacionados à integração educacional dos países da América Latina, com ênfase no ensino médio. Na segunda-feira, 7, foi abordado o tema Obrigatoriedade e Inclusão.

    Em seu pronunciamento, Haddad salientou que o ensino médio sempre foi visto como um rito de passagem da educação básica para o ensino superior e para as classes altas da população. “Estamos em processo de recuperação do tempo perdido em educação que tanto aflige nossos países, somando esforços para sanar a dívida educacional com nossos povos”, disse.

    Para o ministro, é hora de pensar em novas soluções para garantir o interesse e a permanência dos jovens no ensino médio. “Uma maior abertura implica inovar, sair do propedêutico e pensar novos itinerários formativos, ampliar as necessidades de formação para o plano do esporte, da cultura”, afirmou.

    Hoje, na opinião de Haddad, o jovem pede mais que a escola do século 20 foi capaz de oferecer. “Não há país da América Latina que não esteja preocupado com a problemática da juventude, e nossos países têm se debruçado sobre problemáticas comuns”, completou.

    Desafios— As apresentações de representantes da Argentina, do Uruguai e do Brasil mostraram que há muito em comum nos desafios impostos e nas cobranças feitas a cada um dos países da região. De acordo com a publicação Informe sobre Tendências Sociais e Educativas na América Latina (2008), do Instituto Internacional de Planejamento da Educação de Buenos Aires e da Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI), um em cada dez adolescentes latino-americanos não estuda, não trabalha nem busca trabalho e 6% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estão atrasados pelo menos quatro anos em relação à série correspondente à idade. Nos países da América Central, a proporção de adolescentes atrasados quatro anos ou mais é quatro vezes maior em relação aos países do Cone Sul, onde tal situação não chega a 3% dos estudantes, oriundos, quase na totalidade, de famílias de baixa renda. Essa situação tende a piorar em relação a alunos do sexo masculino e moradores de áreas rurais.

    “Temos hoje um clima social favorável a cobrar o direito pela educação e a garantia à educação inclusiva, para todos”, afirmou Pablo Urquiza, diretor de políticas socioeducativas do Ministério da Educação da Argentina. “Educação e conhecimento são bens públicos e direitos sociais, que devem ser garantidos pelo Estado”, diz Stella Maldonado, secretária-geral da Confederação dos Trabalhadores da Educação da República Argentina (Ctera).

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, homologou, nesta terça-feira, 20, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Ensino Médio, conjunto de regras orientadoras da implementação da reforma desse nível da educação em todo o Brasil. O documento foi aprovado, no início deste mês, pela Câmara de Educação Básica (CEB), do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão consultivo e normativo do MEC.

    “Durante toda a discussão da lei da reforma do ensino médio, as diretrizes curriculares sempre foram tidas como um passo importante de regulamentação, por parte do CNE”, afirmou Rossieli Soares. “Então hoje estão esclarecidos, colocados limites em uma série de coisas que os estados poderão fazer a partir já do próximo ano. Teremos discussões importantes, ainda esse ano, para a conclusão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que também é outro passo fundamental para a implementação do novo ensino médio. Hoje essa diretriz traz uma série de regulamentações para dar claridade e segurança jurídica para os próximos passos dos sistemas de ensino, das escolas que vão discutir e construir com seus conselhos estaduais”, completou o ministro.

    As novas diretrizes curriculares orientam a elaboração dos novos currículos do ensino médio e, ao mesmo tempo, servem de parâmetro para a definição da BNCC – etapa do ensino médio. Com a homologação, as redes e sistemas de ensino já podem começar a organizar as formas de oferta do novo ensino médio, embora, por lei, as mudanças nos currículos desse nível educacional devam ser feitas em até dois anos após a aprovação da BNCC dessa etapa, que atualiza seu formato e ainda está em discussão.

    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos pontos abordados pela nova diretriz. “Ele continuará sendo executado em dois dias, sendo que o primeiro será para as habilidades e competências que serão previstas na BNCC”, explicou Rossieli Soares. “O segundo dia será de escolha do aluno para um dos itinerários formativos, especialmente as quatro áreas de conhecimento, podendo ainda ter o referencial e itinerário técnico que também fará parte.”

    Rossieli Soares reforçou, contudo, que a mudança do Enem depende da aprovação da base, da construção de matrizes da avaliação, que ainda serão feitas pelo Inep após a BNCC. “Estamos falando de ter efetivamente a aplicação de novo Enem para o ano de 2021”, afirmou o ministro.

    A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, fez questão de enaltecer esse momento de homologação das diretrizes curriculares do ensino médio. “É uma honra estar aqui nesse momento, como educadora, como alguém que há bastante tempo vive as questões da educação básica”, afirmou Kátia. “Em primeiro lugar, as diretrizes representam a possibilidade dos estados avançarem na elaboração dos seus currículos. As pessoas dizem que temos urgência, mas quem tem urgência é a educação deste país.”

    O presidente da Comissão do Ensino Médio da CEB e da Comissão da BNCC, Eduardo Deschamps, lembrou que, além de a homologação ser o ato que torna oficial no Brasil o parecer nº 3 da Câmara de Educação básica do CNE, atualiza as diretrizes que já existiam, por conta da aprovação da lei que trata do novo ensino médio. Ele reforçou ainda que, para completa efetivação, as diretrizes dependem da aprovação da etapa do ensino médio da BNCC.                             

    “Todos os prazos passam a contar a partir da aprovação desta etapa da BNCC”, disse Deschamps. “A definição dos currículos e as formas de oferta das redes de ensino, públicas e privadas, para que os estudantes possam escolher, também, itinerários formativos que queiram cursar. As diretrizes tratam muito mais da arquitetura da oferta do ensino médio, e vão ser complementadas pela BNCC, que trará as competências, habilidades, os conteúdos e conhecimentos que devem ser desenvolvidos na parte da formação geral básica.”

    Com a homologação, as redes e sistemas de ensino já podem começar a organizar as formas de oferta do novo ensino médio (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Contribuições – O conteúdo das novas Diretrizes Curriculares Nacionais foi elaborado após dois anos de intensos trabalhos e debates no CNE, paralelamente às discussões sobre a etapa do ensino médio da BNCC. Para chegar ao formato aprovado, o CNE recebeu mais de 90 contribuições de várias áreas educacionais de todo o Brasil durante o período de consulta pública, encerrado em outubro passado.

    Membro do CNE e relator das DCNs, Rafael Lucchesi classificou sua aprovação como positiva, uma vez que o conteúdo orientou a mudança prevista pela lei do novo ensino médio, que deixa de ter uma fórmula fragmentada por disciplinas para ter uma atuação por áreas de conhecimento. Para ele, o novo formato torna também mais fácil e desburocratiza a oferta de cursos técnicos no país e a lógica do novo ensino médio, tendo um papel importante de diálogo com as vocações dos jovens e estabelecendo identidade social para todos.

    “As DCNs tiveram um papel de regulamentação muito importante da lei 13.415, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e o sentido geral dessa lei é de modernização do ensino médio brasileiro, que estava estagnado, na direção errada. Então, essa mudança foi positiva, aumentou a carga horária, que é importante, criou uma parte do ensino médio para a formação geral, outra para os itinerários formativos, flexibilizando o currículo e permitindo que os estudantes ajustem o ensino médio ao seu projeto de vida, suas vocações, de forma a torná-lo muito mais eficaz”, pontuou.

    Veja aqui a apresentação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Preparação já deve ser pensada logo após o primeiro dia


    Assim que terminar o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no domingo, 3 de novembro, os participantes já devem se preparar para o outro domingo, 10, quando serão cobrados conteúdos de ciência da natureza e matemática. Com foco nisso, a edição desta semana do Hora do Enem vai mostrar as apostas e tendências para o segundo dia de provas.

    O maior exame de acesso ao ensino superior do país vai contar com questões de linguagens, ciências humanas e redação no primeiro dia.

    Confira a programação completa do programa:

    Segunda-feira, 4 de novembro: professores analisam como foi a redação e as questões de língua portuguesa no primeiro dia de provas do Enem 2019.

    Terça-feira, 5: história, filosofia, geografia e sociologia são o tema do programa.

    Quarta-feira, 6: confira uma análise do que foi cobrado de língua inglesa, língua espanhola e artes.

    Quinta-feira, 7: o professor Cristiano Marcell aposta em conteúdos de geometria analítica e probabilidade para o dia 10. Já o professor Gustavo Adolfo comenta como geometria espacial e razão e proporção podem aparecer no Enem 2019.

    Sexta-feira, 8: confira as apostas para física, química e biologia. Em física, o conteúdo escolhido é calorimetria. Em química, o professor fala sobre polímeros. E, em biologia, o foco são ecologia e fisiologia comparada.

    O Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, na TV Escola. Os episódios ficam disponíveis também no portal oficial da emissora, no canal do YouTube e aplicativo disponível nas lojas virtuais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da TV Escola

  • Os estudantes que participarão do Enem no sábado e no domingo devem estar atentos, em seus estados, aos diferentes horários de abertura e de fechamento dos portões nos locais de provas (foto: Fabiana Carvalho)Com o início do horário de verão, no dia 16 último — os relógios foram adiantados em uma hora —, os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem ficar atentos ao início das provas nos estados. O exame será realizado neste sábado, 22, e no domingo, 23.

    Recomenda-se aos inscritos que cheguem aos locais de prova com uma hora de antecedência. Para aqueles que farão as prova no Distrito Federal, na ilha de Fernando de Noronha e nos estados de Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e agora também a Bahia, os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13 horas, de Brasília.

    No Nordeste (exceção da Bahia e de Fernando de Noronha) e nos estados do Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os portões vão ser abertos às 11 horas e fechados às 12, do horário local. Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, estados que agora estão duas horas atrás em relação a Brasília, os portões ficarão abertos das 10 às 11 horas locais.

    A Bahia, que até então seguia o padrão dos demais estados do Nordeste, foi incluída no horário de verão pelo Decreto nº 7.584/2011, publicado no Diário Oficial da União do dia 13 último, edição extra, seção 1, página 4.

    Provas — No primeiro dia do Enem, serão aplicadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. O candidato terá 4h30 para concluí-las. No segundo dia, o exame abrangerá linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, com tempo de 5h30 para conclusão.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira o horário das provas em cada estado

    Outras notícias sobre o Enem

    Confira o edital

  • III Prêmio Ciências no Ensino Médio


    Rapaz com tudo de ensaioAtenção: Saiu o Resultado. Clique aqui para saber quais foram as escolas selecionadas em cada categoria.

    O Ministério da Educação realiza a terceira edição do Prêmio Ciências no Ensino Médio. O concurso tem como objetivos: a) estimular e socializar as práticas de investigação científica nas escolas da rede pública nacional de ensino que ofertam ensino médio; b) valorizar as escolas públicas que se destaquem por iniciativas e experiências inovadoras e bem-sucedidas destinadas ao desenvolvimento da formação científica junto aos alunos de ensino médio; e c) incentivar o desenvolvimento de projetos escolares de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento (Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologia).

     

    39 escolas públicas de todo o Brasil  receberão o III Prêmio Ciências em três categorias: estadual, na qual 27 escolas serão selecionadas, uma por estado, para receber o prêmio de R$ 25.000,00; regional, na qual se escolherá as 10 escolas com os melhores projetos, duas por região, que terão direito ao prêmio de R$ 40.000,00; e nacional, na qual serão premiados duas escolas, uma entre as inscritas das redes públicas estadual e municipal e outra entre as da rede federal de ensino, que receberão o prêmio de R$ 60.000,00.

     

    PARTICIPANTES

     

    O III Prêmio Ciências no Ensino Médio está aberto à participação de todas as escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital e municipal, com mais de cem alunos matriculados no ensino médio.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

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