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  • Os estudantes brasileiros do ensino médio, nascidos entre 1999 e 2001, estão convidados a participar da 11ª edição do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul. A premiação é promovida pelo Ministério de Educação e Cultura do Paraguai, em parceira com o Setor Educativo do Mercosul (SEM), e tem como tema central Por uma educação sem barreiras e fronteiras. O objetivo do concurso é discutir a construção de uma sociedade inclusiva, considerando a acessibilidade e as transformações físicas e culturais como um caminho.

    O concurso premiará autores de trabalhos individuais nas modalidades monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos ou poesia). As apresentações também podem ser produzidas em audiovisual, libras e braile. As produções devem ser enviadas ao Ministério da Educação do Brasil de 5 a 12 de julho.

    Criatividade, originalidade e pesquisa serão critérios avaliados pela comissão organizadora. Ao MEC caberá selecionar seis trabalhos, dois deles de autoria de pessoas com deficiência. Outras três produções serão escolhidas com caráter de suplentes. A divulgação do resultado está prevista para 5 de agosto e a viagem-prêmio ao Paraguai para o mês de outubro, entre os dias 16 e 23.

    Além do Brasil, a oportunidade está aberta aos alunos dos outros países membros do Mercosul: Argentina, Paraguai, Uruguai. Também podem se inscrever alunos dos países associados ao bloco econômico, Bolívia e Colômbia.

    Confira aqui o regulamento e imprima o formulário de inscrição. Mais informações na página do concurso no Portal do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

    Escute:

     

  • Na reta final da preparação, o Ministério da Educação preparou uma lista com itens de atenção para os candidatos


    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Agora falta muito pouco para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. A primeira prova neste domingo, 3 de outubro, trará as questões de linguagens, ciências humanas e redação. O Ministério da Educação (MEC) preparou dicas para os candidatos ficarem atentos já nos locais de provas e no conteúdo cobrado.

    Antes de conferir a lista, porém, uma mensagem que vem direto do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, Alexandre Lopes: “Essa é reta final para dia da prova. Cuide da sua ansiedade, durma e se alimente bem. Concentração e boa sorte para todos os candidatos”.

    Confira as dicas para ficar ligado no dia do Enem:

    • antes de entrar na sala, guarde os objetos não permitidos no envelope porta-objetos, feche o lacre e deixe debaixo da sua cadeira até terminar a prova;
    • confira seus dados no cartão-resposta e na folha de redação;
    • confira seus dados na ficha de coleta do dado biométrico. Aguarde a autorização e o auxílio do aplicador para fazer a coleta;
    • destaque, com muito cuidado, o cartão-resposta/folha de redação e a folha de rascunho do caderno de questões. Eles não poderão ser substituídos se forem danificados.

    Durante o primeiro dia de prova o candidato deve ficar atento às seguintes orientações:

    • na prova de Língua Estrangeira, não é permitido trocar a opção (Inglês e Espanhol) que você escolheu na hora da inscrição;
    • lembre-se de tudo o que pode te dar nota zero na redação, como:
      • fugir do tema proposto;
      • letra ilegível;
      • não atender a proposta pedida;
      • entregar a folha de redação sem nada escrito;
      • escrever predominante ou integralmente em língua estrangeira;
      • usar desenhos e outras formas propositais de anulação;
      • fazer uma estrutura de texto diferente do tipo dissertativo-argumentativo;
      • apresentar nome, assinatura, rubrica ou qualquer outra forma de identificação.

    Vai fazer a prova? Não esqueça: a cor da caneta para realizar a prova é preta e fabricada em material transparente. Além disso, o estudante deve apresentar um documento oficial de identificação. É recomendável levar o cartão de confirmação.

  • A escritora Monique Revillion Dinato, autora do livro Teresa, que esperava as uvas, disse nesta sexta-feira, 13, que ficou surpresa ao ser questionada se os estudantes do ensino médio poderiam ler os contos do seu livro. A obra integra a coleção do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) do Ministério da Educação.

    Na avaliação da autora, os jovens estão expostos a esses temas há muito tempo, estão muito preparados e “dão um banho na gente” na discussão sobre os assuntos tratados em Teresa, que esperava as uvas.

    Talvez a surpresa suscitada pela mídia esteja no fato da história ser narrada do ponto de vista de um dos agressores e porque coloca o leitor na ação. “É literatura, e literatura ou é boa ou é má, não gosto de classificar se é para jovens ou não”, explica. Na minha casa, diz Monique, nunca proibi o acesso dos meus filhos a qualquer livro. “A biblioteca está aberta para eles”. Monique Dinato tem 49 anos e é mãe de dois filhos.

    A obra Teresa, que esperava as uvas marca a estréia de Monique no livro individual, em 2006. Publicado pela Geração Editorial, tem 158 páginas e os contos tratam de temas universais: amor, sexo, amizade, velhice, encontros e desencontros.

    Bem recebido por leitores e pela crítica, o livro ganhou três prêmios em 2006: Prêmio Açorianos Melhor Livro de Contos; Prêmio Açorianos Livro do Ano; Prêmio O SUL, Nacional e os Livros (autora revelação).

    Em 2009, a autora lançou o segundo livro de contos, Quatro quartos, obra que integra o Projeto Dulcinéia Catadora, que é uma ação social onde jovens de baixa renda confeccionam livros artesanais. A autora doou os contos para o projeto.

    Sua carreira literária, no entanto, começou bem antes com participações em antologias. A primeira foi com Contos de oficina 18, organizada por Luiz Antônio de Assis Brasil, em Porto Alegre, em 1997.

    Depois se seguiram: Contos de algibeira (Porto Alegre), Editora Casa Verde, 2007; Contos de agora (São Paulo), autores contemporâneos brasileiros, Editora Falante, 2006; Trinta contos imperdíveis (Porto Alegre), Editora Mercado Aberto, 2006; Contos de bolsa (Porto Alegre), Editora Casa Verde, 2006; Contos premiados (UPF/IEL), Concurso Josué Guimarães, 2006; Brevíssimos (Porto Alegre), Editora Nova Prova, 2005; Histórias de quinta (Porto Alegre), Editora Bestiário, 2005; 101 que contam (Porto Alegre), Nova Prova Editora, 2004; Habitasul Revelação Literária na Feira (Porto Alegre), Habitasul, 2000.

    Formação– Monique fez graduação em comunicação social (jornalismo) na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) e tem mestrado e doutorado em administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente combina a carreira literária com a gerência de conteúdo e metodologia da Oscip Junior Achievement Brasil, entidade que faz cursos de administração voltados para o empreendedorismo e educação financeira, em Porto Alegre.

    Leia os depoimentos publicados em jornais sobre o livro Teresa, que esperava as uvas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Órgãos, entidades, associações e interessados em contribuir com a melhoria da educação no Brasil já podem oferecer suas contribuições à última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), entregue em abril ao Conselho Nacional de Educação (CNE) pelo MEC. Nesta quarta, 16, o CNE liberou uma ferramenta para que os interessados possam enviar suas sugestões: formulários virtuais, disponíveis na aba “contribuições” da página das audiências públicas na internet.

    Segundo o presidente da comissão bicameral que analisa a BNCC, César Callegari, também membro da Câmara de Educação Básica, o objetivo é “sistematizar as informações e facilitar o recebimento pelo CNE, para, depois, ser utilizado pelos relatores no momento de preparar o parecer e a resolução finais”. Essa ferramenta, destaca, também “dará voz a todos interessados na discussão, em especial professores e alunos envolvidos no processo.”

    Os modelos estão divididos por áreas de interesse, distribuídas em seis temas: documento introdutório; ciências humanas e sociais aplicadas; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; linguagens e suas tecnologias; e componente língua portuguesa. As contribuições poderão ser feitas até as 23h59 de 29 de agosto, data da última audiência pública a ser realizada pelo conselho, em Brasília (DF).

    O MEC está auxiliando o CNE nas audiências públicas dessa etapa da Base. A primeira reunião foi realizada na semana passada, em Florianópolis (SC). Os encontros não têm caráter deliberativo, de acordo com o CNE, mas são essenciais para que o órgão elabore um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro, além dos desafios a serem enfrentados para a oferta de uma educação de qualidade a todos os estudantes.

    O documento BNCC Ensino Médio, assim como ocorreu na etapa de elaboração da proposta para a educação básica (educação infantil e ensino fundamental), será o marco para orientar os currículos desta fase de ensino.

    Áreas – Pela proposta entregue ao CNE, o MEC organizou a BNCC do Ensino Médio por áreas do conhecimento – linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. As disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como itens curriculares, sendo obrigatórias para os três anos do ensino médio.

    A versão também sugere que os alunos deverão cobrir toda a BNCC em, no máximo, 1,8 mil horas-aula. Dessa forma, as 1,2 mil horas restantes devem ser dedicadas ao aprofundamento do que o estudante escolher como itinerário formativo, a ser desenvolvido pelos estados e escolas, auxílio do MEC, por meio de um guia de orientação e apoio na elaboração das propostas.

    A proposta prevê, ainda, que as escolas poderão oferecer cursos formativos em cada área de conhecimento ou combinando com outras áreas diferentes. Outro ponto sugere a opção de oferta de itinerários relacionados a algum aspecto específico de uma área. Assim, os alunos poderão optar por uma formação técnico-profissionalizante, cursada na carga horária regular do ensino médio.

    Acesse a página das audiências públicas par inscrever-se e para acessar os formulários de contribuição.

    Esclareça suas dúvidas sobre a BNCC, etapa do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O processo de construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação básica está prestes a ser concluído, faltando apenas a homologação, pelo ministro da Educação, da etapa referente ao ensino médio. O parecer e a minuta de resolução relativos a essa parte foram aprovados pelo Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta terça-feira, 4, e encaminhados ao MEC.

    O documento se soma à etapa da BNCC do ensino fundamental e da educação infantil, homologada no ano passado. “Hoje nós completamos um ciclo que eu considero muito importante para o Brasil, que era discutir aonde queremos chegar com as aprendizagens no país”, afirmou o ministro Rossieli Soares.

    Para o ministro, o CNE deixa uma grande marca na história do país. “Hoje nós deixamos mais claros para o Brasil os próximos passos. Acho que este é o grande legado deste conselho para o país”, concluiu Rossieli. 

    Pela primeira vez, o país vai contar com uma normativa nacional que define o conjunto de conhecimentos essenciais e indispensáveis às crianças e jovens em cada etapa da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Isso vai contribuir para reduzir as desigualdades educacionais entre os diferentes estados e promover a qualidade da aprendizagem.

    “Nós vemos todo esse processo como um ganho para a educação brasileira”, afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Smole, também integrante do CNE. “Como educadora que sou, posso dizer que estou muito feliz.”

    A BNCC servirá de orientação à elaboração dos currículos das redes municipais, estaduais e federal de ensino, tanto nas escolas públicas quanto nas particulares. O documento referente à etapa do ensino médio foi entregue ao CNE em abril deste ano, quando passou a ser discutido pela comissão da BNCC no CNE até chegar a esta aprovação.

    Para Kátia Smole, até 31 de dezembro, quando se encerra essa gestão, serão dias de muito trabalho. “Nós devemos, na semana que vem, apresentar o pró-BNCC, o programa de apoio à implementação da base para a etapa do ensino médio”, afirmou a secretária. “O governo vem fazendo uma série de investimentos; recentemente, nós fizemos um aporte de R$ 400 milhões para escolas que possam expandir as suas cargas horárias. Há também um acordo com o Banco Mundial, que vai colocar aproximadamente US$ 1 milhão no programa, por ano, pelos próximos 10 anos. O governo se preparou para apoiar as redes nesse processo e vamos seguir acompanhando enquanto estivermos aqui.”

    O presidente da comissão da BNCC, Eduardo Deschamps, explicou como funcionarão os prazos daqui para frente. “Os estados agora terão um ano para fazer o cronograma de implementação e mais um ano para implementar, então fica até 2020”, disse.

    A partir de contribuições que vieram das audiências públicas realizadas em diferentes regiões do país, recebidas por meio de documentos enviados ao conselho e em audiências individuais, bem como em diligência ao MEC, foram feitas modificações do documento final, encaminhado ao Conselho Pleno para a votação.

    O documento referente à etapa do ensino médio se soma às novas diretrizes desta modalidade de ensino que, aprovadas e homologadas no mês passado, vão nortear o Novo Ensino Médio em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Pequenos experimentos em sala de aula, com elementos comuns encontrados no dia a dia, facilitam o aprendizado de física (foto: odquimicafafiuv.blogspot.com)Ao longo da carreira, o professor Nicolau Gilberto Ferraro tem percebido que muitos estudantes ingressam no ensino médio com a ideia preconcebida de que física é disciplina de difícil assimilação. Para despertar o interesse do aluno, segundo ele, é importante mostrar que a física está presente no dia a dia e nas aplicações tecnológicas familiares de cada um. Sugere, ainda, a realização, na própria sala de aula, de pequenos experimentos com materiais do cotidiano, de forma a sedimentar a teoria apresentada.

    O professor também julga importante falar sobre a história da física, mostrar aos estudantes que ela não é obra de uma só pessoa, mas uma construção humana. Por último, recomenda introduzir o tratamento matemático referente aos fenômenos estudados. “É da maior importância ressaltar que a matemática, como linguagem da física, sintetiza a compreensão dos fenômenos”, diz.

    Professor durante 40 anos, co-autor de livros sobre física, Ferraro criou um blogue, em 2010, para ajudar os alunos a estudar a disciplina. “Procuro passar minha experiência de muitos anos em sala de aula”, ressalta. Para o trabalho no blogue Os Fundamentos da Física, que recebe cerca de 2,5 mil visitas diárias, Ferraro conta com a colaboração de Sidney Borges, professor de física e arquiteto.

    As postagens seguem uma programação preestabelecida. Às segundas, terças e quartas-feiras, é abordado o conteúdo dos três anos do ensino médio. Às quintas-feiras, o tema é o vestibular. Às sextas, são colocadas pequenas animações para a revisão dos principais conteúdos, de forma lúdica. “Aos sábados, apresentamos os principais efeitos estudados em física, os ganhadores do Prêmio Nobel e exercícios especiais, com o título Preparando-se para o Enem”, diz o professor. Atualmente, é desenvolvido o tema Um Pouco da História da Física.

    “Procuramos descrever o empenho e a dedicação de pensadores e cientistas na formulação de teorias e leis e destacar fatos que apresentem dados interessantes da vida dessas pessoas notáveis”, afirma. Aos domingos, o tema é A Arte do Blogue, com a apresentação de obras e biografias de pintores, fotógrafos e arquitetos. Os inúmeros depoimentos de alunos têm animado os dois professores a prosseguir com o trabalho e a desenvolver novas seções.

    Licenciado em física e engenheiro metalurgista, Ferraro iniciou as atividades de magistério na Escola Estadual Professor Alberto Conte, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo. Lecionou na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no Departamento de Engenharia Mecânica e em escolas e cursos particulares preparatórios para vestibulares. Atualmente, exerce a função de diretor pedagógico do Colégio Objetivo NHN.

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue Os Fundamentos da Física

     

    Fátima Schenini

  • O Ministério da Educação publicou nesta sexta-feira, 5, no Diário Oficial da União, a portaria Nº 1.432, que estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos, que são o conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas escolas e redes de ensino. A iniciativa possibilita ao estudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para prosseguir os estudos ou, se o aluno preferir, ingressar no mercado de trabalho, além das aprendizagens comuns e obrigatórias, conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.

    Os itinerários podem estar organizados por área do conhecimento (Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza) e para formação técnica e profissional.

    Recursos - Para o coordenador geral de Ensino Médio do MEC, Wisley Pereira, a oficialização dos referenciais dos itinerários formativos é mais um passo dado pela pasta em direção ao novo ensino médio. “Isso sinaliza a importância de fazer as mudanças necessárias no ensino médio brasileiro para atender a juventude atual”. Ainda de acordo com Wisley, 3.558 escolas-piloto participam atualmente do Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio, via ‘PDDE Novo Ensino Médio’. Elas já receberam 20% do recurso de um total de R$ 350 milhões assegurados em 2019. O programa dá apoio financeiro com o objetivo de garantir a implementação do projeto de vida dos estudantes, além da flexibilização curricular e carga horária anual para, no mínimo 1.000 horas. A transferência de recursos é realizada diretamente para cada unidade escolar que terá que atender algumas metas ao longo do programa.

    No Novo Ensino Médio, a carga horária de todas as escolas será ampliada de 2.400 para 3.000 horas. O governo federal investirá até R$ 1,5 bilhão para atender cerca de 500 mil novas matrículas em escolas de tempo integral - nas quais os estudantes passam pelo menos 7 horas por dia.

    ProBNCC – Outro passo importante para a implementação do Novo Ensino Médio, foi o lançamento do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), que ocorreu em 4 de abril. A iniciativa vai auxiliar estados, municípios e o Distrito Federal na elaboração e implementação de seus currículos alinhados à BNCC. O programa está organizado em duas frentes: uma para educação infantil e o ensino fundamental, que em 2019 corresponde à formação dos profissionais de educação e a revisão dos projetos pedagógicos; a outra é para o ensino médio, que prevê a revisão e a elaboração dos currículos.

    Acesse o portal do novo ensino médio

    Assessoria de Comunicação Social

  • Que tipo de ensino médio as escolas públicas devem oferecer aos jovens? A pergunta orienta os debates do curso de formação sobre o programa Ensino Médio Inovador, que acontece no Serviço Social do Comércio (Sesc), no Rio de Janeiro. A formação reúne esta semana cerca de 500 profissionais, entre diretores, equipes pedagógicas, professores, representantes das secretarias estaduais de educação e do MEC.

    De acordo com Carlos Artexes Simões, coordenador de concepção e orientação curricular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, no conjunto, a formação atenderá 1.600 profissionais da educação de 17 estados e do Distrito Federal, divididos em três equipes para cursos de duração de uma semana. O Ensino Médio Inovador inicia este ano com 291 mil alunos que estudam em 345 escolas públicas de 17 estados e do Distrito Federal. As escolas (dos estados) que aderiram ao programa em 2009 vão receber recursos do Programa Dinheiro Direito na Escola (PDDE) em 2010.

    Os encontros de formação, segundo Artexes, começam com um olhar sobre a realidade da escola. A partir disso, se encaminham os debates sobre a proposta político-pedagógica, o currículo e como as disciplinas escolares podem conversar entre si, conforme prevê a Portaria nº 971/2009, que criou o programa Ensino Médio Inovador.

    Ao avaliar a participação dos cursistas na formação, Carlos Artexes observa que a motivação é surpreendente e mostra que a experiência chegou na hora apropriada. Para o coordenador, as profissionais das escolas e das secretarias estaduais de educação compreenderam que o ensino médio inovador “não é um experimento, mas uma proposta de mudança que deve germinar”.

    Ionice Lorenzoni
  • Caderno de questões só pode ser levado às 18 horas, 30 minutos antes do encerramento


    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Passadas duas horas do início da prova, candidatos já podem deixar os 10.133 locais de aplicação neste segundo dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, 10 de novembro.

    Assim como em 3 de novembro, o segundo dia de aplicação do Enem 2019 teve início às 13h30 em mais de 1,7 mil municípios, meia hora depois do fechamento dos portões — abertos ao meio-dia (12 horas) e cerrados às 13 horas. Quem não chegou a tempo, não pôde fazer a prova.

    Nem todos os horários, porém, são iguais. Para sair com o caderno de questões, os candidatos precisam permanecer na sala até as 18 horas, ou seja, 30 minutos antes do término, às 18h30. Na semana passada esses horários eram 18h30 e 19 horas, respectivamente.

    A prova deste segundo dia de Enem foca na parte de exatas. São 45 questões sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática.

  • Cerca de 12 mil detentos fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 nesta terça-feira, 5, e na quarta-feira, 6, em 336 unidades prisionais de 16 unidades da Federação. Os exames serão realizados às 13h, de Brasília.

    Nesta terça-feira, será aplicada a prova I, de ciências da natureza e suas tecnologias e de ciências humanas e suas tecnologias, até as 17h30; na quarta-feira, a prova II, de linguagens, códigos e suas tecnologias, de matemática e suas tecnologias e a redação, até as 18h30.

    O exame será realizado no Distrito Federal e nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. As inscrições dos detentos foram feitas pela diretoria dos presídios que mantêm programas especiais de ensino médio.

    A aplicação em dias diferentes em relação ao exame regular de dezembro foi decidida com base no sistema logístico de segurança do Enem.

    Haverá provas também em duas cidades do Espírito Santo. No mês passado, os municípios de Brejetuba, com 165 inscritos, e Ibatiba, com 169, tiveram a aplicação do exame suspensa em decorrência das enchentes.

    Assessoria de Imprensa do Inep




  • O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, compareceu à audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, nesta terça-feira, 26, para falar sobre as diretrizes e os programas prioritários de sua pasta. Acompanhado de secretários e assessores, o ministro especificou para senadores e deputados, brevemente, os sete pontos que o governo considera centrais para melhorar a educação brasileira.

    Para o ministro Ricardo Vélez, o primeiro ponto-chave para a educação é a política nacional de alfabetização. “Seguindo o discurso do presidente (Jair Bolsonaro), precisamos inverter o triângulo da educação. Hoje o ensino superior tem precedência orçamentária sobre a educação básica. Isso precisa mudar. Não é rápido, não é fácil, mas precisamos dar os primeiros passos. Por isso, escolhemos a elaboração de uma política nacional de alfabetização como nossa meta prioritária nestes 100 primeiros dias de governo”, afirmou.

    Segundo o ministro, a má qualidade da alfabetização compromete todo o sistema de ensino em suas diferentes etapas e níveis. “Por que alfabetização? Porque ela é a cesta básica da educação. O Brasil, sistematicamente, tem apresentado índices muito ruins de alfabetização. Precisamos rever isso. O mais grave é que a falta de acesso à escola não é o principal motivo de as crianças não serem alfabetizadas”, continuou ele.

    Enfrentamento – De acordo com o ministro, as crianças vão à escola e, mesmo assim, não são alfabetizadas por vários motivos. Por isso foi criada, segundo ele, a Secretaria de Alfabetização (Sealf). “É um problema complexo, que exige enfrentamentos em diferentes frentes. Tanto é que criei uma secretaria específica para a questão da alfabetização.”

    Ricardo Vélez disse ainda que, em 2003, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados divulgou o relatório Alfabetização infantil: os novos caminhos, elaborado por um grupo de trabalho composto por eminentes cientistas e pesquisadores e em 2007 foi publicada uma segunda edição desse documento. “Esse relatório apresentou conclusões importantes. A principal delas era de que, no Brasil, as políticas e práticas de alfabetização, bem como a formação dos professores alfabetizadores, não acompanhavam o processo científico e metodológico que nas últimas décadas do século 20 ocorreu no campo do ensino e aprendizagem da leitura e da escrita.”

    Segundo ele, poucos anos depois, em 2011, a Academia Brasileira de Ciências publicou um documento chamado Aprendizagem Infantil: uma abordagem da neurociência, economia e psicologia cognitiva. “Na parte três, que se intitula Métodos de alfabetização, faz-se referência a alguns países que modificaram suas políticas públicas para a alfabetização com base nas evidencias científicas mais recentes, como Finlândia, França, Inglaterra, Estados Unidos, Austrália e Israel. Em todos eles, verificou-se um progresso significativo na aprendizagem da leitura e da escrita. Não queremos reinventar a roda. Vamos ter humildade e fazer o que o mundo está fazendo com sucesso”, afirmou.

    O ministro afirmou também que o Brasil é signatário da Organização dos Estados Americanos (OEA), que publicou, em 2018, o Guia Interamericano de Estratégias de Redução de Desigualdade Educativa, que elenca, com base em várias evidências científicas, recomendações que estão sendo incorporadas à política nacional de alfabetização. “Por exemplo: é um fato científico bem estabelecido que aprender a ler bem requer cinco coisas destacadas pelo National Reading Panel. Primeiro: compreender o princípio alfabético. Segundo: aprender as correspondências entre grafemas e fonemas. Terceiro: segmentar sequências ortográficas de palavras escritas em grafemas. Quarto: segmentar sequências fonológicas de palavras faladas em fonemas. Quinto: usar regras de correspondência grafema-fonema para decodificar a informação. Assim, a Política Nacional de Alfabetização terá em alta consideração as evidências e os critérios da ciência cognitiva da leitura, conforme a vontade expressa do senhor presidente da República na sua mensagem ao Congresso Nacional", concluiu.

    Ao lado do presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger, o ministro defendeu a alfabetização como meta prioritária do governo (Foto: Luís Fortes/MEC)

    BNCC – De acordo com Ricardo Vélez, o segundo ponto é a Base Nacional Comum Curricular. “Voltemos nossa atenção agora para a educação básica como um todo. A Base Nacional Comum Curricular é um documento com mais de 500 páginas, extenso, fruto de muita discussão e anos de trabalho. Mas palavras impressas no papel não bastam para que o ensino tenha real qualidade e como diz Fernando Pessoa: “livros são papéis pintados com tinta”. Mas na realidade, na sala de aula, a base precisa ser compreendida e complementada pelas contribuições das redes estaduais e municipais”, disse ele.

    O ministro aproveitou para convidar todos os gestores e professores a tornarem a Base Nacional Comum Curricular um documento vivo. “O que significa criticá-lo, adaptá-lo e entendê-lo no contexto das localidades. O MEC não é um leviatã centralizador. Não é essa a proposta da Base. Para este ano de 2019 está prevista a formação de professores e a revisão dos projetos pedagógicos das escolas, conforme os novos currículos da educação infantil e do ensino fundamental. Para o ensino médio está prevista a elaboração dos novos currículos alinhados à própria Base Nacional Comum Curricular e aos referenciais para os itinerários formativos.”

    Segundo o ministro, o terceiro ponto trata da educação básica. "É importante lembrar que em breve o formato do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb) será rediscutido. Os principais atores da educação brasileira, como o FNDE, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) precisam ser ouvidos. É um tema central para fortalecermos os municípios e, assim, fazer valer a orientação do presidente: 'mais Brasil, menos Brasília'. Sabemos que há inúmeras desigualdades regionais no Brasil. O Fundeb cumpre um papel fundamental no financiamento da educação dos locais mais vulneráveis. A distribuição de recursos deve ser justa e inteligente para beneficiar aqueles que mais precisam”, afirmou.

    Ensino médio – Segundo ele, o quarto ponto é o novo ensino médio. "Quanto ao ensino médio, é necessário torná-lo atrativo aos jovens, aproximando-os das realidades práticas do trabalho. Mas um trabalho que supere lógicas fordistas. Hoje é para o empreendedorismo, para a criatividade que temos que formar os jovens. O fortalecimento do quinto eixo formativo do novo ensino médio é estratégico para isso. Uma educação profissional e tecnológica robusta é o que marca as economias mais avançadas atualmente. Precisamos de um ensino médio moderno, em diálogo com novas tecnologias.  A rede federal, com seus mais de 600 campi pelo Brasil, pode ser indutora de um ensino médio vocacionado para a produção de tecnologia, atendendo as reais demandas do setor produtivo e da sociedade.”

    Já o quinto ponto é a escola cívico-militar. "Avançando para outro ponto importante no âmbito da educação básica, destaco a criação, na Secretaria de Educação Básica (SEB), da subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Durante a campanha, o presidente Bolsonaro destacou o desejo de ver difundido o modelo de escola de alto nível com base nos padrões de ensino e gestão empregados nos colégios militares. Experiências já em andamento em diversos estados brasileiros têm mostrado que a presença de militares no espaço escolar é algo bem-visto pelas famílias. Os indicadores de aprendizagem melhoram e ocorre redução da criminalidade. A adesão ao programa de escolas cívico-militares no MEC será voluntária. Ou seja, o governo federal respeitará a autonomia dos entes federados”, afirmou Ricardo Vélez.

    O sexto ponto trata da educação especial. “Já para fortalecer a educação especial, criamos uma nova secretaria, a Semesp, Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, que possui duas diretorias voltadas para a educação especial. A Diretoria de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência e a Diretoria de Política de Educação Bilíngue Surdos. Daremos continuidade e apoio à política nacional de educação especial. Priorizaremos a formação de tradutores de intérpretes de libras. Nosso mote é: 'nenhum brasileiro para trás'", disse o ministro.

    E por último, o sétimo ponto, que é a formação de professores. "É indispensável falar de um tema pelo qual tanto tenho apreço: a formação de professores. Como professor, sei dos desafios e dos aspectos inglórios da nossa profissão. Nem sempre o professor recebe o reconhecimento merecido. Tornou-se frequente no Brasil saber de casos de professores agredidos verbalmente e até fisicamente por alunos. Isso é muito triste. Tornaram-se urgentes medidas que assegurem a disciplina dentro das escolas e a promoção de uma cultura de respeito e valorização da dignidade do professor.”

    De acordo com o ministro, a valorização do professor vai além do salário. “O que os professores querem hoje? Trabalhar em um ambiente salubre e ver seus alunos aprenderem. Também querem ter oportunidades de aprimoramento profissional. Vamos investir na formação inicial e continuada de professores, cabendo à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) o papel central nesse processo. É assim, valorizando alunos, professores e demais atores da educação brasileira, que construiremos bases sólidas e duradouras para o desenvolvimento humano e econômico do país”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dinheiro público precisa ser revertido para a sociedade em gratuidade 

     

    O ponto principal da proposta de reforma no Sistema S – conjunto de 11 entidades que inclui Sesc, Senai e Sebrae – é a melhor distribuição de recursos às unidades. Foi o que afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada no último sábado, 10. Com o novo modelo, a distribuição dos recursos arrecadados passa a ser feita por desempenho das unidades.

     

    “É um dinheiro público que deve ser revertido para a sociedade em forma de gratuidade; essa é a lógica que sustenta o projeto”, enfatizou Haddad. “Hoje, cada unidade tem sua verba garantida independentemente das atividades que realiza.”

     

    Para o ministro, a competição entre as entidades pelo dinheiro arrecadado vai proporcionar a redução do custo-aluno dos cursos técnicos do Sistema S, aproximando-os dos praticados pelas escolas técnicas federais, estaduais e privadas. Atualmente, esse custo está em R$ 10 mil no Sistema S. Nas escolas técnicas federais, por exemplo, ele fica em R$ 3 mil. A verba passaria a ser concentrada em um fundo nacional de formação técnica e profissional.

     

    O ministro admite rever a proposta de inversão da proporção dos recursos destinados à educação e à cultura. Hoje, dos 2,5% arrecadados para o Sistema S, 1% vai para ensino e 1,5% para cultura. “Não queremos prejudicar a cultura. Por isso, metade para cada um seria aceitável e, mesmo assim, já nos permitiria formar, ao ano, cerca de 1 milhão de alunos no ensino médio profissionalizante. Com 1,5% dos recursos, poderiam ser formados 1,5 milhão”, disse Haddad. (Letícia Tancredi)

     

    Leia a matéria publicada pelo O Estado de S. Paulo

     

    Leiaa entrevista do ministro Fernando Haddad ao O Estado de S. Paulo


     


  • A Comissão do Ensino Médio da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, colocou em consulta pública para contribuições da sociedade brasileira a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o Ensino Médio, desde o dia 9 deste mês.

    De acordo com o CNE, os representantes da comissão realizaram reuniões periódicas com especialistas e pesquisadores em educação, professores, estudantes e entidades que trabalham com o ensino médio para revisar todo o conteúdo do documento, durante quase dois anos. Neste período, a comissão recebeu sugestões variadas para a elaboração do novo texto que adapta as diretrizes à nova lei do ensino médio.

    Além disso, o CNE constatou que, ao longo do processo de escuta da sociedade brasileira, no âmbito da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, conduzido pelo próprio conselho, muitas da manifestações e contribuições que chegaram ao órgão diziam respeito, na verdade, às DCNs para o Ensino Médio. O conselho salientou, inclusive, que muitas destas contribuições foram assimiladas pela comissão.

    Para o presidente da Comissão do Ensino Médio no CNE, conselheiro Eduardo Deschamps, a revisão das DCNs é o resultado de um trabalho de dois anos. “A proposta regulamenta itens da lei do Novo Ensino Médio que não estavam claros e auxilia na elaboração da BNCC. Esperamos as contribuições de todos para aprimorar a proposta.”

    O documento estará disponível para análise e contribuições até o dia 23 de outubro na página do CNE na internet. Os interessados em contribuir podem enviar as colaborações Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Acesse a página do CNE na internet 

    Assessoria de Comunicação Social


  • O resultado da 14ª edição do Concurso Histórico Literário Caminhos do Mercosul foi divulgado nesta sexta-feira, 27. A competição, uma iniciativa do Setor Educacional do Mercosul (SEM) promovida pelo Ministério da Educação da Argentina, premiou estudantes do ensino médio de escolas públicas ou privadas que tinham a curiosidade como combustível para aprender mais sobre os povos do Mercosul.

    Os três vencedores do concurso, que tinha como tema “100 anos da Reforma Universitária: o movimento que transformou a educação universitária na América Latina”, são Bianca Leal de Oliveira, de Feira de Santana, (BA); Juliana Pinho Muller, de Macaé (RJ) e Mellyssa Fiel Salustriano, de Guarulhos (SP).

    “Mesmo com um tema importante para a América Latina, mas mais dentro da realidade dos estudantes argentinos, nós tivemos excelentes trabalhos aqui no Brasil”, avaliou a organizadora do concurso, Sandra Sérgio, que é consultora e gestora do MEC. “A comissão julgadora do MEC, formada por oito voluntários, foi bastante rigorosa e criteriosa na escolha dos trabalhos”, destacou. “O resultado foi muito bom”.

    Movimento estudantil – A proposta teve como fundamento o objetivo de fortalecer a identidade dos jovens dos países-membros, ampliando os conhecimentos, desenvolvendo a integração regional, respeitando e promovendo a diversidade cultural e a cultura de paz entre os povos. Dentro dessa linha, os candidatos desenvolveram trabalhos de subtemas relacionados a movimentos estudantis surgidos a partir da reforma de 1918, à atuação de líderes estudantis na América Latina, ao alcance e influências do movimento estudantil nas universidades argentinas e latinoamericanas e ao compromisso da universidade na América Latina em defesa da democracia.

    Os trabalhos foram feitos nos formatos de investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos). O material cumpriu os requisitos exigidos no regulamento e foi redigido em português ou espanhol. A comissão julgadora avaliou, entre outros pontos, pertinência ao tema, criatividade do trabalho, desenvolvimento das ideias e correção ortográfica e gramatical.

    Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à Argentina, a ser realizada em outubro. Também vão receber um certificado de participação emitido pelo MEC e terão publicado seu trabalho nos meios de comunicação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O resultado do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) para o ensino médio foi divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Para acessá-lo, os candidatos devem acessar a página do exame na internet, com número do CPF e senha cadastrada no momento da inscrição.

    A diretora de avaliação da Secretaria de Educação Básica, Luana Bergmann Soares, destaca que o retorno do Encceja como instrumento de certificação do ensino médio, em 2017, cria as condições necessárias para que mais cidadãos tenham oportunidades educacionais e profissionais. “Retomar o Encceja como instrumento de certificação foi uma decisão acertada do MEC e do Inep. Muito embora nossas equipes técnicas já apontassem essa necessidade há alguns anos, foi esta gestão que teve a sensibilidade de ouvir, compreender e enfrentar a situação posta. Com essa nova diretriz, oferecemos um instrumento adequado aos cidadãos que, por diferentes motivos, não puderam concluir seus estudos na idade apropriada.”

    Com provas realizadas em novembro do ano passado, a edição 2017 do Encceja registrou 1.575.561 inscritos, dos quais 1.272.279 (81%) fizeram a prova para obtenção de certificado do ensino médio. A divulgação dos resultados do Encceja Nacional para o ensino fundamental e para as edições voltadas a pessoas privadas de liberdade ou realizadas no exterior, por outro lado, ocorre em março.

    Aqueles que alcançaram a nota mínima exigida nas quatro áreas de conhecimento e na redação devem providenciar sua certificação junto às secretarias estaduais de educação e aos institutos federais de educação, ciência e tecnologia selecionados no ato da inscrição. Cabe a essas instituições a definição dos procedimentos complementares, bem como dos prazos para emissão de certificado. Já as instituições deverão acessar o Portal do Inep e digitar o código impresso no Boletim do Participante para validar o documento.

    Os participantes que obtiveram a nota mínima em apenas uma, duas ou três áreas de conhecimento, por sua vez, devem solicitar a declaração parcial de proficiência junto à secretaria estadual ou instituto federal. Com essa declaração, eles ficam liberados de realizar as provas dessas áreas de conhecimento em futuras edições do Encceja.

    Acesse a página do exame

    Acesse a página do participante

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep  

  • Os 784.830 estudantes que indicaram, na inscrição ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, que fariam as provas para obter o certificado de conclusão do ensino médio já podem pedir o documento. A expedição de certificados é feita pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e seus câmpus em todo o país e pelas secretarias de Educação dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Para obter a certificação, o candidato deve ter alcançado o mínimo de 450 pontos em cada área do conhecimento avaliada no Enem, o mínimo de 500 pontos na redação e ter completado 18 anos de idade até 26 de outubro de 2013, data da primeira prova.


    Para encaminhar o pedido, o estudante deve procurar a instituição na qual pediu o certificado ao fazer a inscrição do Enem e apresentar o boletim de notas do exame. A expedição do documento é gratuita. O candidato não precisa levar o registro de conclusão do ensino fundamental.


    Quem indicou o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, por exemplo, deve fazer o pedido a partir de segunda-feira, 13, até 11 de abril próximo. O instituto dispõe de seis câmpus nos quais o estudante pode apresentar os documentos. O prazo máximo para a entrega do certificado é de 45 dias. Já no Instituto Federal do Paraná (IFPR), os pedidos podem ser apresentados a partir do dia 20 próximo. A certificação será feita pelos câmpus do instituto em 14 municípios do estado. O prazo para a emissão do documento é de 60 dias. O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) receberá pedidos de certificação a partir do dia 27 em seus 25 câmpus. O prazo para o estudante receber o certificado é de 60 dias.


    Parcial
    — As notas do Enem também podem ser usadas pelo estudante para requerer a declaração parcial de proficiência, conforme aPortaria nº 144/2012 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), publicada no Diário Oficial da União em 25 de maio de 2012. A declaração parcial corresponde a cada área do conhecimento, mas as exigências são as mesmas da certificação. Dados do Inep relativos ao Enem de 2013 mostram que 784.830 estudantes informaram, no momento da inscrição, que fariam as provas para a certificação do ensino médio. Desse conjunto de candidatos, 246.208 são da região Sudeste; 207.514, do Nordeste; 160.979, do Sul; 90.505, do Centro-Oeste e 79.624, do Norte.

    Ionice Lorenzoni
  •  Falta apenas um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 e os candidatos devem aproveitar o tempo para revisar os conteúdos. Como forma de auxiliar nos estudos, o programa Hora do Enem desta semana abordará temas como análise combinatória e gêneros textuais, além de ter uma edição especial na qual serão respondidas dúvidas dos espectadores sobre dissertação. O programa é exibido de segunda a sexta, às 7h, 13h e 18h na TV Escola. Os episódios também ficam disponíveis no canal da emissora no YouTube.

    Para abrir a semana, os professores Vitor Israel e Sandro Davison revisam no programa desta segunda-feira, 2, uma questão do Enem 2016 sobre análise combinatória. Ainda no âmbito da matemática, a Trupe da Matemágica – grupo de alunas que viaja o mundo para divulgar a matemática com truques de magia – conta um pouco da relação delas com a disciplina.

    Na terça, 3, o programa terá uma revisão de história. O episódio vai contextualizar as dinâmicas sociais da África durante a Segunda Guerra Mundial, bem como os impactos para o continente. Também haverá uma entrevista com o historiador e bibliotecário Sylvio Siffert, que vai contar como os livros podem ser uma rica fonte de descobertas.

    A interpretação textual terá espaço na edição da quarta-feira, 4. O jornalista e escritor Marcelo Moutinho falará sobre o Pindorama Futebol Brasileiro e Literatura, uma seleção formada apenas por escritores. Durante a conversa, Moutinho abordará diferenças entre os textos literário e jornalístico. Para falar de gêneros textuais, os convidados serão os professores Rômulo Bolivar e Julia Lucca.

    O episódio da quinta-feira, 5, será dedicado à filosofia da ciência. Nele, o professor Pablo Lorenzano, professor da Universidade de Quilmes, na Argentina, explicará como essas duas disciplinas têm se influenciado mutuamente ao longo da história, e falará sobre as principais discussões que hoje acontecem nesse campo.

    O programa especial Dúvidas dos Internautas vai ao ar na sexta-feira, 6. Para participar, os espectadores devem enviar perguntas sobre produção de redação, temas e defesa de argumentos para o Hora do Enem, por meio do Twitter ou Facebook do programa. As respostas serão dadas pela professora Dayana Mendes.

    Acesse o canal da TV Escola no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • É possível pais e filhos conversarem no dia a dia sobre temas como empreendedorismo, bens públicos, economia do país e economia do mundo? Alunos do ensino médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal mostraram que, além de possíveis, essas conversas rendem mudanças nos hábitos familiares.

    Eles participaram de um projeto piloto que será relatado no dia 18 de março, das 15h30 às 17 horas, durante a webconferência Educação Financeira e Previdenciária, promovida pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. No mesmo dia, a SEB oferecerá na página do ministério na internet o material didático distribuído nesse projeto piloto.

    A educação financeira não entrou como matéria extracurricular. Os temas foram abordados nas aulas de matemática, ciências, história, geografia e português e a questão das finanças entrou na pauta das famílias por causa dos deveres de casa. Os benefícios do projeto foram apontados no relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial.

    O resultado, segundo o relatório do banco, comprovou a capacidade dos alunos de se tornarem agentes da mudança de hábitos familiares. Economizar para poupar, por exemplo, entrou no planejamento de muitas famílias. A educadora Sueli Mello, presidente do Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) como representante do MEC, diz que a meta agora é replicar essa experiência em toda a rede de ensino público. “A intenção”, explica Sueli Mello, “não é de introduzir a disciplina de educação financeira, mas sim de integrá-la ao conjunto de conteúdos.”

    O conteúdo do material didático, realizado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, abrangeu nove temas diferentes: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. Criado no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), instituída pelo governo federal em dezembro de 2010, o Conef referendou a definição dessa modalidade de ensino proposta pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), adaptado à realidade brasileira.

    Na União Europeia, os governos determinaram que a educação financeira faça parte do currículo do ensino médio a partir de setembro deste ano; na Austrália o governo também votou a favor. De acordo com o relatório, Brasil, Colômbia, Índia, Indonésia e Uganda são países em desenvolvimento que estão introduzindo este ensino.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da Estratégia, propôs que a educação financeira seja disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Comitê é composto por oito órgãos federais: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Superintendência de Seguros Privados, Ministério da Fazenda, Ministério da Educação, Ministério da Previdência Social e Ministério da Justiça. Até final deste ano, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a BM& Bovespa, Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) participam como convidadas.

    Nessa webconferência o público poderá se informar sobre o      histórico da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enec), a atuação do MEC, o programa piloto nas escolas de ensino médio e as publicações sobre o tema avaliadas pelo ministério. As atividades sobre as ações estão só começando. Em maio próximo, de 5 a 9, a SEB e o Conef promovem a Semana Nacional de Educação Financeira.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a webconferência, em 18 de março, das 15h30 às 17 horas

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    O Ministério da Educação, em parceria com o grupo Banco Mundial, organizou o seminário Evidências Internacionais para a Reforma do Ensino Médio no Brasil. Aberto nesta quinta-feira, 17, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, o evento será encerrado na sexta-feira, 18, no escritório do Banco Mundial, também na capital federal. Na cerimônia de abertura, o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva, destacou a importância das alterações que estão em curso no Brasil. “A oportunidade de mudança é uma chance para podermos caminhar, como vários países já fizeram”, afirmou.

    Também presente, a secretária-executiva do MEC, Maria Helena de Castro, defendeu a reforma proposta pelo governo federal para o ensino médio. “No momento em que a Finlândia extinguiu o conteúdo tradicional, só oferecendo língua e matemática, não faz sentido estarmos presos a um currículo ultrapassado”, disse. “Precisamos entender do que nossos alunos precisam.”

    No seminário, que reuniu especialistas em educação do Brasil e do exterior, foram relatados exemplos de nações como Suíça, Polônia e México, com a apresentação de mudanças similares à que está em curso no país. “Entendemos que o Brasil precisa de uma discussão interna, mas ajuda ter exemplos do que já acontece no exterior”, disse o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser. “O Banco Mundial tem um histórico de apoio em todo o mundo, temos ajudado os países parceiros a responderem à questão-chave: como as crianças e jovens estão adquirindo as habilidades que precisam?”

    Exemplos — Integrante de uma das mesas de discussão, a diretora do Instituto Europeu de Educação e Política Social, Janet Looney, falou sobre a possibilidade de os estudantes estarem entediados com os currículos tradicionais. “O que fazer a respeito?”, indagou. Segundo ela, é necessário tornar os conteúdos relevantes, entender o que os estudantes precisam e quais são os interesses deles. “Isso demanda uma quantidade grande de professores para atender aos interesses diferentes e necessidades de aprendizado de uma sala inteira”, disse. “À medida que os professores desenvolvem mecanismos para orquestrar uma sala de aula inteira, conseguem dar aos alunos os testes que eles precisam para aprender e diagnosticar suas necessidades. Isso faz parte do trabalho do professor.”

    Outro convidado foi Erik Swars, gerente internacional sênior do Instituto Federal para Educação Vocacional da Suíça. Em seu país de origem, os estudantes já escolhem, ao concluírem o ensino fundamental, entre o ensino médio ou o técnico. “Na Suíça, o dado é surpreendente: dois terços dos jovens optam pelo caminho do ensino técnico”, revelou. “Para os jovens, essa é uma opção muito atraente por causa do trabalho e do salário.”

    Além disso, de acordo com Swars, os estudantes podem continuar no sistema educacional. “É possível começar no ensino técnico e chegar ao doutorado, se ele optar por isso”, garantiu.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) reuniu nesta quarta e quinta-feira, 29 e 30, na sede da instituição, em Brasília, educadores de lideranças indígenas, quilombolas e afro-brasileiros para discutirem a inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial das redes de ensino. A inclusão desses temas na BNCC está prevista nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

    De acordo com o presidente da Comissão de Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena da Câmara de Educação Básica do CNE, Ivan Siqueira, o objetivo do encontro é promover a análise da Base Nacional Comum Curricular, assim como aconteceu na etapa da Educação Infantil e Ensino Fundamental, quando várias contribuições foram inseridas no documento já homologado pelo MEC. “É muito importante contarmos com a colaboração desses especialistas e de quem está engajado na busca de um país melhor, onde a diversidade será vista como uma resolução dos problemas e não como um problema”, enfatizou o conselheiro.

    Para o líder indígena Adenilson Alves, do Baixo Tapajós, esses encontros são de suma importância para que as temáticas indígenas e quilombolas sejam inseridas na BNCC. “Não dá para ter uma educação básica sem o olhar indígena, sem abordar as temáticas que, de uma certa forma, são a matriz brasileira e o que sustenta essa diversidade que é o nosso Brasil”, frisou Adenilson.

    “Queremos garantir no documento que os nossos alunos negros e indígenas tenham também as mesmas oportunidades que toda a população em geral tem”, afirmou a professora e relatora do Grupo de Trabalho de Educação Afro-brasileira, Maria Cristina Santos, que acredita que o Ministério da Educação acatará as sugestões propostas pelo grupo de especialistas.

    Assessoria de Comunicação Social

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