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  • Na audiência com os parlamentares, Mendonça Filho destacou a reforma do ensino médio: “Será uma mudança para os jovens brasileiros, que hoje são vítimas de um sistema educacional excludente” (foto: Rafael Carvalho/MEC)Ao participar de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, 23, o ministro da Educação, Mendonça Filho, ressaltou que continua aberto ao diálogo com parlamentares, estudantes, professores e sociedade. “Sempre que me chamarem, virei para dialogar e defender a reforma do ensino médio, um tópico tão importante”, disse. “Esta será uma mudança para os jovens brasileiros, que hoje são vítimas de um sistema educacional excludente.”

    O ministro debateu com os deputados diversos temas da pasta, com ênfase na pauta da reforma do ensino médio. Ele ressaltou o caráter de urgência que justifica a celeridade do processo. “Estamos com o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) estagnado desde 2011; o desempenho em português e em matemática é o mesmo de 1997; temos 1,7 milhão de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam, nem trabalham”, enumerou.

    Os deputados presentes abordaram a questão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 241, que regula as despesas do governo federal pelas próximas duas décadas. “A PEC não tira um centavo da educação; foi estabelecido um teto global vinculado à inflação para despesas do governo”, esclareceu o ministro. “Uma recessão, como a que vivemos, é o que tira o dinheiro da educação. O Brasil precisa voltar a crescer para aumentarmos a arrecadação e, consequentemente, os investimentos.”

    A PEC nº 241, já aprovada na Câmara dos Deputados, tramita agora no Senado Federal.

    Enem — Alguns deputados questionaram pontos da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como os R$ 10,5 milhões que serão destinados à realização de uma nova aplicação para os candidatos que foram impedidos de fazer o exame no início deste mês, em razão das ocupações de escolas e universidades que seriam locais de provas. “Eu me orgulho em dizer que passei madrugadas em claro para que o Enem fosse realizado da melhor forma possível para 97% dos inscritos”, disse. “Garantimos condições para que 8,6 milhões de estudantes fizessem a prova e isso, para mim, significa que o Enem foi um sucesso.”

    Nos próximos dias 3 e 4 será realizada a segunda aplicação do exame em 418 locais de prova de 165 municípios. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pelo exame, liberou na terça-feira, 22, a consulta on-line aos cartões de confirmação para os 277.624 mil inscritos, que vão fazer as provas.

    O ministro aproveitou a oportunidade para anunciar que pretende promover mudanças no Enem para melhor atender aos sabatistas. O modelo atual, política da gestão anterior, estabelece que os estudantes que guardam o sábado por motivos religiosos devem ficar em sala de aula até o pôr do sol. Ou seja, os estudantes passam a tarde toda nos locais de prova e só iniciam o exame à noite. “Não foi possível fazer nada a respeito, agora, porque assumimos a gestão muito em cima da hora para mudar algo”, afirmou. “Mas, com certeza, vou me esforçar o máximo que puder para tentar corrigir esse problema em 2017.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Ministro confirma previsão de aumento de R$ 9 bilhões no orçamento da educação em 2017

     

  • Em entrevista no programa Voz do Brasil,Mendonça Filho garantiu a equidade das provas que os estudantes que farão em 3 e 4 de dezembro.O ministro da Educação, Mendonça Filho, concedeu entrevista à Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na noite desta sexta-feira, 4. Os apresentadores abordaram os preparativos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e o ministro frisou a importância do candidato se atentar aos detalhes do edital. “Nosso horário de referência é 13h em Brasília. É importante que o aluno chegue a tempo, com tranquilidade, e que leve os materiais especificados no edital, lembrando que celulares não podem entrar no prédio”, afirmou.

    Questionado sobre os estudantes que tiveram o exame adiado por causa das ocupações nas escolas, o ministro demonstrou tranquilidade em relação aos resultados. “Os 240 mil estudantes que farão prova em 3 e 4 de dezembro não terão prejuízo. Do ponto de vista técnico, a metodologia usada nas questões do Enem garante a equidade das provas, mesmo se aplicadas em dias diferentes”, garantiu Mendonça Filho.

    O Enem é porta de entrada para três programas governamentais de acesso ao ensino superior: o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Quisemos manter a segunda prova em datas próximas à aplicação da original, para manter o prazo curto. A ideia é que os 240 mil estudantes que farão o exame em dezembro consigam ser contemplados pelo Sisu, Prouni e Fies”, frisou o ministro.

    Ocupações– Sobre as ocupações, o ministro Mendonça Filho se mostrou disposto a conversar com os estudantes. “Recentemente, participei de um debate com professores e mais de 400 estudantes do ensino público em Recife. Estou aberto ao diálogo, dentro das minhas possibilidades de agenda”, prometeu.

    O ministro acredita que com o desenvolvimento do debate sobre as mudanças do ensino médio, os movimentos estudantis devem concordar com a causa. “A gente precisa conversar sobre essas alterações. Acredito que a maioria esmagadora dos estudantes concorda com a medida provisória, até mesmo porque trata de um projeto que foca no protagonismo do jovem”,  defendeu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A preocupação em reutilizar a água que pinga dos aparelhos de ar condicionado levou a professora de biologia Juliana Girardello Kern a criar o projeto Reúso da Água de Condicionadores de Ar para Irrigar Hortas Suspensas. Incluído entre os 39 vencedores da oitava edição do Prêmio Professores do Brasil, na categoria Temas Livres, subcategoria Ensino Médio, o projeto foi desenvolvido este ano com 40 alunos de segundo ano do Centro de Ensino Médio Tiradentes, de Palmas, Tocantins.

    A ideia surgiu em 2013, quando Juliana criou um protótipo do projeto. Este ano, ela resolveu retomar a ideia. Mostrou aos alunos o desperdício de água dos aparelhos de ar condicionado e explicou que aquela água poderia ser reutilizada. “Pensamos em uma horta, mas a horta comum seria apropriada para pessoas que moram em casas, não em apartamentos”, observa. “Chegamos então à conclusão de que deveríamos fazer uma horta suspensa.”

    Com a turma dividida em grupos, cada aluno escolheu uma residência para realizar o projeto. Essa medida, além do acompanhamento do desenvolvimento das plantas, possibilitou o envolvimento das famílias. “Os alunos e seus familiares tiveram a oportunidade de cuidar de uma planta e vê-la crescer e também desenvolveram técnicas e sensibilização em questões ambientais”, analisa Juliana.

    Outros benefícios trazidos pelo projeto, segundo a professora, foram o estreitamento dos laços familiares e a conscientização sobre o uso da água como o direito de todo cidadão, sem desperdício. Nas mini-hortas foi usado material reciclável, como caixotes de madeira, garrafas plásticas e garrafões de água de 20 litros.

    O projeto foi executado de abril a outubro, com a participação da professora de língua portuguesa Patrícia Pinheiro. “Com ela, vieram as orientações para a produção de um resumo do projeto de cada grupo e para o desenvolvimento do ‘diário de bordo’, para que todas as etapas pudessem ser descritas e analisadas”, diz Juliana. “O projeto me fez acreditar que posso fazer diferença, sim, em alguns lares”, afirma. “E este é meu maior prêmio: saber que a família do aluno participou do processo e se envolveu de fato.”

    Com licenciatura plena em biologia e especialização em ecoturismo, Juliana atua no magistério estadual há 12 anos. “Gosto de fazer coisas diferentes, inventar e recriar maneiras para estimular os alunos a estudar.”

    De acordo com a professora a distinção no 8º Prêmio Professores do Brasil resultou em satisfação profissional, paz interior, sentimento de dever cumprido. “Os alunos sentiram que é possível fazer diferença com muito pouco”, avalia.

    Fátima Schenini

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  • São Paulo, 21/6/2018 – A etapa do ensino médio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) segue em discussão junto à sociedade brasileira no âmbito do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em mais uma etapa de debates, o ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quinta-feira, 21, em São Paulo, de uma reunião promovida por especialistas do Movimento pela Base Nacional Comum. A meta é homologar o documento até o fim do ano.

    De acordo com o ministro Rossieli, o novo ensino médio é um marco para a educação, e a BNCC é o documento mais relevante que tem sido discutido, e por isso é tão essencial ter a participação da sociedade na construção desse documento. “Este é um momento importante de debate com as instituições de terceiro setor, com especialistas, sobre as críticas ao documento, para que possamos aprimorá-lo junto com o CNE ainda este ano.”

    O Movimento pela Base Nacional Comum é um grupo não governamental de profissionais da educação, com mais de 60 membros, que desde 2013 atua para facilitar a construção de uma Base de qualidade. O grupo promove debates, produz estudos e pesquisas com gestores, professores e alunos e investiga casos de sucesso em vários países.

    “O que trazemos são considerações específicas, leituras críticas sobre a clareza de algumas das habilidades e competências, em aspectos pontuais da base, para melhorar o documento no trabalho conjunto”, explica Daniel Barros, secretário-executivo do Movimento pela Base Nacional Comum. “Queremos ajudar a garantir a qualidade da BNCC do ensino médio.” 

    Rossieli lembrou que a reforma do ensino médio é um marco para a educação, e o momento é importante para debater com instituições e especialistas (Foto: André Nery/MEC)

    Órgãos, entidades, associações e interessados podem oferecer suas contribuições à última versão da etapa do ensino médio da BNCC, entregue em abril ao CNE pelo MEC. As sugestões podem ser feitas até as 23h59 de 29 de agosto, data da última audiência pública a ser realizada pelo conselho, em Brasília.

    A próxima audiência pública será em 5 de julho, em Fortaleza. Depois, no dia 10 de agosto, Belém recebe a reunião. O MEC auxilia o CNE nas audiências públicas dessa etapa da Base. Os encontros não têm caráter deliberativo, de acordo com o CNE, mas são essenciais para que o órgão elabore um documento normativo que reflita necessidades, interesses, diversidade e pluralidade do panorama educacional brasileiro, além dos desafios a serem enfrentados para a oferta de uma educação de qualidade a todos os estudantes.

    A etapa do ensino médio da BNCC, assim como ocorreu na etapa de elaboração da proposta para a etapa da educação infantil e do ensino fundamental, homologada em dezembro de 2017, será o marco para orientar os currículos desta fase de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Representantes do Ministério da Educação e das secretarias estaduais de educação estão reunidos em Brasília para discutir as diretrizes do MedioTec, programa federal lançado no final do passado como o mais novo instrumento de ampliação do ensino técnico no país. O encontro foi aberto nesta terça-feira, 7, pelo ministro Mendonça Filho, que destacou a importância das parcerias para que a iniciativa comece a ser implementada o quanto antes.

    “Chegou a hora de colocar em prática medidas que possam tirar o Brasil de um quadro de desvantagens em relação ao resto do mundo”, alertou o ministro. “Nosso sistema educacional, a despeito de sermos a oitava economia do planeta, não é compatível com o nosso estágio de desenvolvimento.”

    Mendonça Filho lembrou que o atual governo tem dados passos imprescindíveis rumo às mudanças necessárias no setor. Entre eles, as articulações que vêm sendo realizadas junto à sociedade civil e a parlamentares para que a reforma do ensino médio seja finalmente aprovada – depois de 20 anos de discussão e 5 anos de tramitação no Congresso Nacional.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, também presente na abertura do encontro, explicou que dentro da proposta de reforma do ensino médio o MedioTec inova ao prever o atendimento ao aluno da escola estadual, “porque em geral toda proposta de ensino técnico concomitante supõe procedimentos mais seletivos, que nem sempre conseguem atingir esses alunos”.

    Para o ministro Mendonça Filho, o ensino técnico pode contribuir para reduzir as desvantagens do Brasil em relação ao resto do mundo (Foto: Mariana Leal/MEC) Para Maria Helena, é também uma maneira de avançar no novo currículo do ensino médio. Com o MediocTec em andamento, é possível articular parcerias entre as escolas. Atualmente, apenas 120 mil jovens integram o ensino médio integrado – uma parcela muito pequena de um universo de 7,8 milhões estudantes no país.

    A secretária de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Nascimento, que preside as discussões da reunião em Brasília, informou que em um primeiro momento serão ouvidas as secretarias estaduais no papel de demandantes do ensino técnico. Depois, em data a ser marcada, o debate será com os ofertantes.

    “Há secretarias hoje aqui que são as duas coisas, mas vamos começar a trabalhar com a demanda. É importante, inclusive, fechar a relação dos cursos”, disse a secretária. Segundo ela, pelo MedioTec o mercado de trabalho é que vai servir de parâmetro para essa definição. “Antes a oferta de vaga era estimulada pelas ofertantes. Por este programa, as possibilidades de inserção dos jovens serão mais rápidas e bem maiores.”

    A intenção é garantir o máximo de oferta possível. Por enquanto a estimativa está em torno de 82 mil vagas. O MEC vem articulando com todas as redes ofertantes, como instituições privadas, institutos federais e o Sistema S (Sesc, Sesi e Senai), que farão parte dessa integração e fornecerão oportunidades para localidades com carência escolar, preferencialmente.

    Algumas regiões brasileiras já estão recebendo parte dos R$ 700 milhões contingenciados inicialmente para o programa. “Agora a gente trabalha com esse enfoque: juntar todas as redes e tentar aproximar o estudante da escola técnica mais próxima na sua região”.

    O MedioTec surge como um braço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visa a acelerar o processo de mudanças previsto na reforma do ensino médio e vai ser em um esquema concomitante de aulas em tempo integral com a educação técnica. Os nomes dos cursos que serão oferecidos e os períodos de inscrição deverão ser definidos dos próximos encontros promovidos pelo MEC, para funcionar ainda este ano. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizará Cartão de Confirmação da inscrição

    Os mais de 5 milhões de candidatos inscritos para Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão conferir os locais de prova a partir de 16 de outubro. O endereço e o número da sala para realização da prova ficarão no sistema junto com a liberação do Cartão de Confirmação da inscrição. Falta um mês para o primeiro dia de exame: 3 de novembro — o segundo é 10 do mesmo mês.

    O documento poderá ser acessado pela Página do Participante, na internet, ou pelo aplicativo do Enem para celular, disponível nas plataformas Apple Store e Google Play.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Enem, recomenda que os participantes levem o Cartão de Confirmação impresso nos dois dias de prova.

    “Antes do exame, é importante que os candidatos avaliem o trajeto até o local da prova para verificar a distância, o tempo gasto e a melhor forma de chegar. O objetivo é evitar atrasos nos dias de aplicação”, pondera o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

    O Inep recomenda que os estudantes cheguem ao local do exame com antecedência. Os portões abrirão ao meio-dia (12h), pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. Para fazer as provas, é necessário utilizar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente.

    Além do local de prova, com o Cartão de Confirmação da inscrição em mãos, os participantes poderão conferir:

    • o número de inscrição;
    • as datas e os horários do exame;
    • a opção de língua estrangeira feita durante a inscrição;
    • o tipo de atendimento específico e/ou especializado com recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados.

    Segurança – Este ano, os participantes terão que ficar atentos quanto ao uso de celulares, por exemplo. Serão eliminados aqueles candidatos com aparelhos eletrônicos que emitam qualquer tipo de som durante a prova, mesmo que o item esteja na embalagem lacrada fornecida pela fiscal. Ou seja, alarmes devem estar desativado e o aparelho, desligado.

    Enem – Os dados do Enem permitem uma autoavaliação do estudante e o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. O exame tem quatro provas objetivas, com 180 questões, e uma redação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Pessoas com mais de 18 anos podem fazer o Enem para obter o certificado de conclusão do ensino médio (foto: Wanderley Pessoa)A oportunidade de conseguir o certificado de conclusão do ensino médio, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é oferecida a quem não teve a oportunidade de concluir o curso na forma tradicional. Portanto, cidadãos com mais de 18 anos podem fazer o exame também para obter a certificação nessa etapa do ensino. Para isso, devem indicar, no momento da inscrição, que farão as provas especificamente para conseguir o certificado.

    Para fazer o Enem com esse objetivo não é necessário ter frequentado escola regular ou a educação de jovens e adultos. Basta ter 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O candidato à certificação fará as mesmas provas dos estudantes que buscam vaga na educação superior pública.

    Desde 2009, as médias do Enem podem ser usadas para obter o certificado de conclusão da escolarização básica. Desde então, foi extinta a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no Brasil para o nível médio.

    A pontuação exigida para o candidato obter o documento será definida pelas instituições certificadoras — secretarias estaduais de educação, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica (Cefets) — que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estão credenciadas mais de 350 instituições, com unidades em todas as 27 unidades da Federação.

    A escolha da instituição certificadora, a critério do candidato, deve ser feita no momento da inscrição no Enem, pela internet. A indicação independe do local de residência. Para concluir a certificação, as instituições que firmaram o acordo de cooperação técnica devem publicar, no Diário Oficial da União, ou no do estado em que têm sede, a relação com os nomes e dados dos candidatos aprovados.

    Em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos concluíram o ensino médio ao fazer o Enem.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Item fez parte da prova de 2018


    O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) e a reaplicação do Enem 2019 terão uma questão de matemática anulada. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou que o item 166 do caderno azul fez parte da prova do Enem PPL/reaplicação de 2018 (questão 156 do caderno azul).

    A anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes.

    As provas do Enem PPL/reaplicação foram aplicadas nos dias 10 e 11 de dezembro, em todo o país. No primeiro dia, foram realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias, e linguagens, códigos e suas tecnologias, com 90 questões ao todo, além da redação. O tema desta edição foi "Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças". No dia seguinte, os participantes resolveram mais 90 questões de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias.

    Enem PPL – As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A única diferença é a aplicação, que acontece dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada unidade da Federação. Só podem participar aqueles que assinam Termo de Adesão, Responsabilidade e Compromisso, por meio de um sistema on-line.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Responsável pedagógico de cada unidade prisional e socioeducativa deve acompanhar os trâmites do exame

    O Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL) registrou 46.163 inscritos. O maior número de inscrições veio de São Paulo — 15.826 —, seguido por Minas Gerais — 4.959. As provas serão realizadas nos dias 10 e 11 de dezembro.

    Os participantes do Enem PPL que já terminaram ou vão concluir o ensino médio neste ano poderão utilizar o desempenho no exame para acesso à educação superior. Já os que não cursam ou não concluirão o ensino médio no ano letivo de 2019 só poderão utilizar os resultados individuais do exame para autoavaliação de conhecimentos.

    Responsável pedagógico  O diretor de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Murillo Gameiro, lembra que o responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa tem a função de acompanhar todos os trâmites do exame, desde a inscrição até o resultado.

    “Para minimizar imprevistos no exame, o responsável pedagógico deve determinar também onde será a sala de provas dos participantes; a transferência entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada”, elencou.

    O responsável pedagógico terá acesso aos resultados obtidos pelos participantes e pleiteará o acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de educação superior, se for o caso. Além disso, deverá divulgar as informações sobre o exame aos participantes.

    Enem PPL – O exame é constituído de redação e de quatro provas objetivas com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas e meia de duração, contadas a partir da autorização do aplicador para o início das provas. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática. A aplicação terá cinco horas de duração.

    Acesse o edital do Enem PPL

    Saiba mais sobre o Enem

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai possibilitar ao estudante o reconhecimento de conclusão de curso, em substituição ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A medida já valerá para este ano. O Encceja passa a ser usado apenas para a certificação de conclusão do nível fundamental.


    O interessado na certificação deve se inscrever no Enem e fazer as provas exatamente como os demais estudantes. Quando obtiver o boletim individual de desempenho, terá de buscar o reconhecimento na secretaria estadual de educação. A idade mínima para pleitear a certificação por meio do Enem é de 18 anos.


    As inscrições no Enem de 2009 vão até sexta-feira, dia 17, às 23h59, e devem ser feitas na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). As provas, marcadas para 3 e 4 de outubro, vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação.


    O Inep baseará a pontuação mínima para a certificação na escala de proficiência do Enem deste ano, a ser apresentada em breve. No entanto, cabe às secretarias de educação definir os critérios de uso das notas do exame. As secretarias são também responsáveis pela emissão dos documentos de conclusão do ensino médio.


    O estudante que fizer o Enem receberá o boletim individual de resultados a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, pelos Correios, no endereço indicado na inscrição. Poderá, também, conferir o resultado, na mesma época, na página eletrônica do Inep. O boletim do Enem somente atesta o grau de conhecimento do estudante. Portanto, não vale como documento de certificação.


    Com a certificação obtida na secretaria de educação de sua região, o participante do Enem pode pleitear vagas oferecidas por instituições de educação superior e por cursos profissionalizantes pós-ensino médio. Assim, não haverá mais necessidade de realização de duas provas (Encceja e Enem) para ingresso em um curso superior. Algumas instituições usarão o Enem como critério único para a seleção. Outras adotarão o exame apenas como primeira fase, como parte da nota ou apenas para preenchimento das vagas remanescentes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As aulas de dança no Centro de Ensino Médio Ave Branca fazem sucesso entre os estudantes (Foto: Mariana Leal/MEC)
    Cantar, tocar e dançar no ambiente escolar se limita, no máximo, aos intervalos entre as aulas, pois é comum encontrar alunos nos corredores disparando notas em um violão ou colocando em prática a coreografia do último lançamento pop. Mas, com o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), instituído pelo Ministério da Educação, essas atividades tornaram-se muito mais palpáveis aos estudantes em horários do contraturno às aulas. Além disso, são fatores decisivos para a redução da evasão e para a adesão de novos estudantes às instituições que oferecem esse diferencial.

    Prova disto é o aumento de matrículas em escolas de tempo integral de ensino médio, que subiram 22% em 2017, nas escolas públicas de todo o país. O percentual de alunos matriculados nessa modalidade saltou, também na rede pública, de 6,7%, em 2016, para 8,4%, no ano passado. Os dados são do Censo Escolar 2017, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao MEC. O aumento é reflexo direto do Programa de Fomento às Escolas de EMTI, que, entre 2017 e 2018, criou 905 novas escolas para esse segmento da educação básica, em todo o Brasil.

    Nesse contexto, há o Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga (DF), que conta com uma média de 2.800 alunos. Um quarto deles (cerca de 695) se dedica às atividades do ensino integral – que podem ser exercidas em até dois dias da semana. De acordo com José Augusto Pacheco, coordenador da instituição, são oferecidas atividades que variam do auxílio em matérias escolares à fomentação da cultura. “Os alunos podem escolher entre reforço de português, gramática, redação, matemática, física, química e história, e contam também com aulas de canto, dança, teatro e violão”, elenca.

    Brian Araujo decidiu combinar a física com a dança (Foto: Mariana Leal/MEC)

    O estudante Brian Araujo, de 15 anos, escolheu aproveitar a escola ao máximo, combinando física com a dança, que pratica antes das aulas regulares do turno vespertino. “As duas matérias vão contribuir para meu crescimento, vão abrir minha mente para cálculos de física, em que tenho dificuldade, e ocupar minha mente com outra coisa que gosto: a dança”, diz.

    Além de decidir por essas atividades, Brian também levou os amigos para o mesmo caminho. Ana Beatriz Montenegro, de 17 anos, é uma delas. Além de decidir pelo ensino integral, escolheu as mesmas ocupações do Brian. Mas, diferentemente de um simples reforço em física, a estudante almeja passar em um concurso da Polícia Federal e exercer o cargo de perita. “Gosto da dança, mas física é o curso que pretendo fazer na faculdade”, programa-se.

    Resultados – José Augusto Pacheco comemora o interesse dos alunos, o aproveitamento das chances que a escola oferece e a preocupação deles com o futuro, mas lembra que a situação foi bem difícil no início da implementação do projeto no Cemab. “Houve muita estranheza e dificuldades na busca por informações corretas, pois tudo estava no início. Atualmente, a aceitação dos pais e alunos é muito positiva”, pontua.

    Hoje, o coordenador atribui o sucesso do projeto aos educadores e destaca o bom relacionamento dos professores com os alunos. “A relação deles é de parceria e não poderia ser diferente, pois os alunos vêm à escola em horário contrário. Se o educador não transmitir empatia, o aluno não volta”, comenta.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Educação Financeira nas Escolas - Ensino médio


    Ensino Médio Noturno: Democratização e Diversidade

    Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio

    6º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Clique e leia

    4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Clique e leia

    Ensino Médio Inovador - Clique e leia

    Programa Nacional de apoio às Feiras de Ciência da Educação Básica - Fenaceb

    Coleção Explorando o Ensino - Matemática:


    Coleção Explorando o Ensino - Química:


    Coleção Explorando o Ensino - Biologia:


    Coleção Explorando o Ensino - Física:


    Coleção Explorando o Ensino - Geografia:


    Coleção Explorando o Ensino - Meio Ambiente - Antártica:

     

     

  • Ensino Médio - Introdução


    laboratório de informáticaA Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB,Lei nº 9.394/96, estabeleceu como sendo dever do Estado a progressiva extensão da obrigatoriedade do Ensino Médio.

    O Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172/2001, sancionado pelo Congresso Nacional em 2001, estabeleceu metas para a educação no Brasil com duração de dez anos que garantisse, entre muitos outros avanços, a elevação global do nível de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, a redução das desigualdades sociais e regionais, a ampliação do atendimento na Educação Infantil, no Ensino Médio e no Superior. O Plano Nacional de Educação, tal como foi concebido, previu uma reavaliação de suas metas em cinco anos. Uma das mais importantes metas do Plano Nacional de Educação no que tange o Ensino Médio é a garantia do acesso a todos aqueles que concluam o Ensino Fundamental em idade regular no prazo de três anos, a partir do ano de sua promulgação.

     

    bibliotecaEm dezembro de 2006, foi instituído e regulamentado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb. Iniciado em janeiro de 2007, sua implantação ocorrerá de forma gradual até 2009, quando o Fundeb atenderá todo o universo de alunos do Ensino Básico público presencial.

     

    laboratórioDados de 2005 da Pesquisa Nacional por amostragem de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e de Estatística – PNAD/IBGE indicam que do total da população na faixa etária entre 15 e 19 anos [18 milhões], cerca de 25% [4 milhões de jovens] encontravam-se matriculados neste nível de ensino.

     

    Em 2006, 2 milhões de alunos concluíram o Ensino Médio. Cerca de 400 mil jovens ingressaram nas universidades e700 mil concluíram ensino técnico.

     


    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • O ingresso em Instituição de Ensino Superior (IES) exige o certificado de conclusão do Ensino Médio e classificação em processo seletivo conforme o inciso II do artigo 44 da Lei 9.394/96.

    Clique nos links abaixo para acessar os pareceres emanados do CNE sobre o tema:

  • O exame dos vários modelos de organização do ensino médio em diversos países e sua articulação com a educação técnica e profissional, pontos fortes e desafios estarão em debate no Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio. O encontro, em 3 e 4 de maio, em Brasília, reunirá especialistas e gestores em educação de países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) — Brasil, Estados Unidos, Canadá Inglaterra, França, Escócia, Chile e Uruguai.

    No primeiro dia do evento, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio da OCDE, será abordado o tema Tendências e Melhores Práticas Internacionais no Ensino Médio.

    A pesquisa Melhores Práticas em Escolas de Ensino Médio no Brasil, que analisou 35 instituições de São Paulo, Paraná, Ceará e Acre, também será debatida durante o seminário. Realizado no ano passado, o estudo identificou os fatores responsáveis pelas atividades que as próprias equipes escolares associam ao bom desempenho dos alunos. Também foram analisados aspectos das principais políticas públicas para o ensino médio em cada um dos quatro estados. A pesquisa foi desenvolvida pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, em parceria com o BID e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Começa neste sábado, 9 de junho, a preparação da equipe que atuará na edição nacional do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2018. Inicialmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) capacitará os 60 coordenadores estaduais que atuarão em todas as unidades da federação. O treinamento será realizado no Rio de Janeiro. Além dos coordenadores estaduais, a capacitação reunirá as equipes do Inep e do consórcio aplicador, formado pela Fundação Cesgranrio, Fundação Getúlio Vargas (FGV), e o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

    Com oito horas de duração, a programação da capacitação inclui uma contextualização do Encceja, a exibição de um vídeo de sensibilização e a apresentação dos procedimentos de aplicação. Todo o conteúdo é apresentado em vídeo, mas os participantes contam também com um caderno de atividades. A próxima etapa de capacitação, direcionada aos coordenadores municipais, será em 23 e 30 de junho.

    O Encceja Nacional será aplicado em 5 de agosto, com recorde de inscritos: 1.695.607 pessoas. O exame é direcionado aos jovens e adultos residentes no Brasil que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em idade própria. Os participantes precisam ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização das provas, para tentar a certificação do ensino fundamental. Quem busca a certificação do ensino médio tem que ter, no mínimo, 18 anos completos na data de realização do exame.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, visitou nesta quinta-feira, 30, escola pública americana que aplica metodologia de ensino semelhante ao proposto pelo novo ensino médio brasileiro (Foto: ACS/MEC)Cerca de dois anos atrás, Camila Batista estava a ponto de prestar concurso para a Polícia Militar de Minas Gerais. Questões familiares, no entanto, deram outros rumos à vida da jovem, que acabou se mudando para os Estados Unidos. Atualmente, Camila estuda na Clarksburg High School, situada nos arredores de Washington, que recebeu a visita do ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quinta-feira, 30.

    A escola, que é pública, aplica uma metodologia de ensino semelhante ao proposto pelo novo ensino médio brasileiro. Os alunos, protagonistas, escolhem as disciplinas, que podem incluir o ensino profissionalizante ou mesmo esporte, teatro e música. "Aqui, aprendemos muito mais do que apenas as disciplinas normais”, destaca Camila. “É um prazer ficar mais tempo na escola".

    A Clarksburg High School também desenvolve um trabalho com a língua portuguesa. Assim como propõe o novo ensino médio, a escola americana oferece aos alunos, de forma optativa e flexível, o ensino do idioma. “É importante que a língua portuguesa seja internacionalizada”, celebrou o ministro.

    Mendonça Filho destacou que a oferta da disciplina ajuda os filhos de brasileiros que moram fora do Brasil a não perderem o contato com o português. Mas o interesse pelo idioma não se restringe aos brasileiros, constatou o ministro durante a visita. A apresentação da escola coube aos estudantes, em sua maioria americanos, que apresentara cada parte da instituição em português.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Desde o descobrimento até a independência do Brasil, o açúcar, sozinho, rendeu aos cofres portugueses mais que as exportações de arroz, algodão, fumo, madeira, café e ouro somadas. Os engenhos de cana-de-açúcar ainda remanescentes no país representam a história viva dessa época, mas são desconhecidos e pouco valorizados.

    Atentos a essa realidade, estudantes do ensino médio da Escola Ronaldo Caminha Barbosa, em Cascavel, Ceará, criaram o projeto Engenhos de Memória: História e Patrimônio Cultural do Período Colonial à Modernidade. Na pesquisa, eles destacam a informação publicada em História Geral da Agricultura Brasileira, de Luís Amaral, de que o açúcar rendeu durante esse período nada menos do que 800 milhões de libras esterlinas, o que, em valores atualizados, ultrapassaria os R$ 3,37 bilhões.

    O principal objetivo do projeto, de acordo com o professor orientador Cláudio Henrique Soares, é fazer com que a população local conheça a relevância histórica e social dos engenhos. “Eles fazem parte da construção da história do Brasil. É um resgate, é a valorização desse patrimônio. O projeto chama a atenção da sociedade para esse valor histórico, para a representatividade cultural das moendas de cana”, afirmou.

    Depois de mapear todos os engenhos existentes na região, por meio de pesquisas em campo, os alunos envolvidos no projeto criaram o material Engenho Didático, um jogo temático de tabuleiro, um roteiro turístico com ênfase na história local e o blogue Engenho Virtual.

    De acordo com o professor, a ideia deu tão certo que se transformou em política educacional nos municípios de Cascavel e Pindoretama. “Hoje, são dez escolas envolvidas, que têm atividades mensais sobre o tema”, contou. Além disso, o projeto foi premiado pela Feira Regional Estadual de Ciências e Cultura e participa, até sábado, 1º de outubro, da 22ª Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia, em Camaragibe (PE).

    Para a diretora da escola, Iara Nogueira, a instituição, hoje, colhe os frutos do incentivo à pesquisa como prática pedagógica. Ela conta que, ao perceber, em 2013, que os alunos não tinham participação em feiras regionais e estaduais, pela ausência de projetos, incentivou a criação de uma delegação estudantil com o objetivo de movimentar a pesquisa científica dentro da escola. “Hoje, a produção científica está institucionalizada na Ronaldo Caminha Barbosa, já faz parte de nosso cotidiano. E nos ajudou a reduzir a evasão escolar e a reprovação.”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Um dos projetos da escola capixaba foi criado para estimular os estudantes a desenvolver o gosto e o hábito de ler livros (arte: Mário Afonso/MEC)Projetos de dança, leitura e acompanhamento pedagógico, com aulas de reforço e aplicação de provas simuladas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), são algumas das ações desenvolvidas pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Victorio Bravim, em Marechal Floriano (ES). As iniciativas fazem parte do Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI). “O programa traz vida à escola, promove a participação dos alunos, desperta o gosto pelos estudos e garante a valorização das atividades propostas pela instituição” diz a pedagoga Katiuscia Dallarmi. “Ele trouxe dinamismo e crescimento à nossa instituição.”

    Em 2014, segundo a professora, foi desenvolvido, entre outros, o projeto Dançando na Escola, que teve a participação de 282 alunos dos três anos do ensino médio. “As escolhas foram feitas a partir de países que foram sede de edições da Copa do Mundo”, afirma a professora. “Cada turma ficou encarregada de um país.”

    O projeto de dança, além do trabalho com conteúdos de educação física, como a criação de coreografias, abordou assuntos relacionados a outras disciplinas. Em língua portuguesa, por exemplo, os alunos criaram poemas, paródias e acrósticos e confeccionaram cadernos de receitas dos países. Eles também estudaram a influência do inglês em cada nação (língua inglesa), produziram cartazes relacionados à história e à cultura (artes), abordaram aspectos físicos e políticos (geografia), históricos, econômicos e sociais (história).

    Outro projeto, Leitura Todo Dia, foi criado para desenvolver nos estudantes o gosto e o hábito da leitura. Cada aluno deveria ler um livro por mês, sobre temas diversos. Depois, apresentar a obra aos colegas em rodas de conversas, produzir poemas, desenhos e acrósticos e apresentar músicas, danças e dramatizações. A cada mês, era definida uma nova técnica de apresentação.

    Aprovação — O acompanhamento pedagógico, com aulas de reforço para os que tinham dificuldades de aprendizagem, serviu para complementar, de forma atrativa, os conteúdos oferecidos em sala de aula. “Vários alunos estavam com notas baixas nas disciplinas, mas com o estudo no contraturno conseguiram superar as dificuldades”, ressalta Katiuscia. Ela revela que os alunos do terceiro ano que participaram do projeto de aulas preparatórias para o Enem também conseguiram bons resultados. Vários estudantes obtiveram aprovação em vestibulares de universidades públicas ou conquistaram bolsas em instituições particulares.

    Há 15 anos na área da educação, Katiuscia é pós-graduada em educação do campo e em educação profissionalizante.

    Fátima Schenini

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  • Uma nova metodologia elevou o rendimento escolar dos alunos e diminuiu a evasão em uma tradicional instituição de ensino médio de Campo Grande (MS), a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal. O resultado foi observado após a adesão da escola ao ensino médio em tempo integral, processo iniciado em 2017 em todo o Brasil. Este é o tema do programa da série Trilhas da Educação, transmitido pela Rádio MEC nesta sexta, 1º de junho, às 9h30.

    Com 390 estudantes matriculados, a escola vai completar 40 anos em 2019. A diretora, Fernanda Bucallon, conta que foi necessária a adaptação de todos – de alunos a funcionários –, mas que os resultados surpreenderam. Foi preciso construir mais duas salas de aula e os estudantes passaram a ter atividades interdisciplinares em dois turnos. A unidade, atualmente, dispõe de menos de dez vagas para novos alunos.

    “Nós tivemos uma aprovação no ano passado de 93,10%, com zero de evasão”, comemora a diretora. “Os alunos que achavam que não iam se adaptar, saíram e acabaram voltando para a escola. Quando o aluno se propõe a estar no programa, percebe que só tem a ganhar”.

    Além da melhora nos índices de aprovação e da baixa evasão escolar, Fernanda diz que a nova metodologia aproximou a escola da comunidade e aumentou a motivação e a satisfação dos estudantes e dos pais. “Em vez de nós termos a família como referência, a família também passou ter a escola como referência, porque é aqui que o aluno passa a maior parte do dia.”

    Em janeiro, o ministro da Educação, Rossieli Soares, viajou a Campo Grande para conhecer a escola. À época atuando como secretário de Educação Básica do MEC, ele foi surpreendido pela presença de alunos em sala de aula durante o período de férias. “Quando existe incentivo, interesse e muita dedicação dos profissionais envolvidos na educação, é possível a gente conseguir consertar alguma coisa que vai além da matriz curricular”, avalia o ministro.

    Protagonismo juvenil - A didática de ensino da escola também mudou, conectada agora às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Fernanda Buccalon conta que o projeto atraiu professores que tinham interesse em trabalhar com a excelência acadêmica focada no protagonismo juvenil. “Os alunos apontam isso como um diferencial”, diz. Professores oferecem disciplinas eletivas, de livre escolha dos alunos, de forma a relacioná-las às matérias que já integravam a grade.

    A cada seis meses, o aluno seleciona o assunto que vai estudar, de acordo com sua preferência. Estudante do segundo ano, Heverton Grosskops Ozório, 15, optou por cursar a disciplina de raciocínio lógico neste semestre. Em sua avaliação, a modalidade de ensino médio em tempo integral melhora a convivência na escola, motivando para a rotina de estudos.  

    No último semestre do ano passado, Heverton passou a se dedicar à disciplina eletiva de artes, oferecida por professoras dessa área específica e também de química. Na ocasião, os alunos, inspirados nas obras da artista mexicana Frida Kahlo, produziram materiais inusitados durante o processo.

    “A gente aprendeu a fazer tinta a óleo caseira”, conta o jovem. “A tinta preta, a gente pegou do escapamento dos carros dos professores, e aí já havia os pigmentos prontos. Então, misturamos com óleo e já pintávamos a partir dali. Foi bem interessante essa proposta, principalmente pela parte de fabricar a própria tinta”.

    Assessoria de Comunicação Social

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