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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) está com inscrições abertas para o treinamento de usuários que queiram aprender a fazer buscas no Portal de Periódicos. Podem participar pesquisadores, coordenadores de pós-graduação, professores, estudantes, servidores e bibliotecários de instituições de ensino superior credenciadas no serviço.

    Os encontros serão em Brasília, em quatro oportunidades: de 17 a 19 de abril, 19 a 21 junho, 18 a 20 setembro e 6 a 8 de novembro. Os interessados poderão optar por um dos períodos oferecidos. Cada oficina terá 100 vagas. As inscrições podem ser feitas diretamente na página da Capes no link Treinamento para o Portal de Periodicos da Capes.

    Os participantes irão aprender a utilizar os links existentes e como fazer uma busca. Os instrutores da Capes e editores darão palestras, demonstrações de bases referenciais e de textos completos.

    Portal — O Portal de Periódicos, maior banco de informações científicas da América Latina, está disponível por meio eletrônico para 188 universidades e institutos de pesquisa com programas de pós-graduação recomendados pelo Ministério da Educação. O serviço possui mais de 11 mil periódicos com textos completos.

    Além desse treinamento, a Capes vai atender às demandas de instituições que necessitarem de cursos de capacitação em suas próprias sedes. Outras informações sobre treinamentos do Portal de Periódicos podem ser obtidas pelos telefones (61) 2104-8857 ou 2104.8784. (Assessoria de Imprensa da Capes)

     

  • Estão abertas, até 27 de julho, as inscrições para o Programa Professor Visitante Estrangeiro (PVE). O programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) possibilita que professores estrangeiros ministrem cursos ou participem de atividades de pesquisa em instituições brasileiras. As candidaturas devem ser encaminhadas pelas pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação das instituições.

    O programa é aberto à participação de cursos de doutorado avaliados pela Capes com notas 5, 6 e 7, preferencialmente. Os professores convidados devem ter título de doutor e produção acadêmica relevante, além de não possuírem visto permanente no Brasil. A duração das visitas é de quatro a 12 meses, com possibilidade de renovação. As atividades terão início em 2008.

    Categorias — O programa estabelece quatro categorias de professor visitante: jovem doutor, para quem obteve o título de doutor há menos de cinco anos; doutor júnior, para quem tem título de doutor há mais de cinco e menos de dez anos; doutor pleno, para quem tem título de doutor há mais de dez anos; e doutor sênior, que inclui quem obteve título de doutor há mais de dez anos, tem produção acadêmica relevante, e possui vínculo com instituição de ensino superior ou de pesquisa estrangeira compatível com a de professores titulares de universidades federais brasileiras.

    Os professores visitantes selecionados recebem passagens aéreas e bolsas, com valores entre R$ 3.300,00 e R$ 7.100,00, de acordo com as categorias em que se enquadram. Mais informações no edital do PVE.

    Fátima Schenini

  • Uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e a agência do Banco do Brasil em Nova York irá permitir a redução, de vinte para três dias úteis, do processo de pagamento dos bolsistas brasileiros no exterior. Mais de 1.500 estudantes em 30 países serão beneficiados com a medida.

    “A agilidade no pagamento era uma das metas da atual diretoria”, disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Além da rapidez, o sistema oferece maior segurança e controle imediato por parte da Capes e do próprio bolsista. Anteriormente, era necessário que os dados dos estudantes passassem por diversas etapas até serem incluídos no sistema eletrônico. Agora, os dados serão inseridos por técnicos da Capes, on-line, diretamente no sistema da agência do Banco do Brasil em Nova York.

    Para que o processo de pagamento seja concretizado com sucesso a diretora de Administração da Capes, Denise Neddermeyer, faz um alerta. "É muito importante que os bolsistas repassem à Capes os dados básicos de identificação, nome do banco, número da conta, da agência. Tudo de forma correta e detalhada para que não haja retorno no pagamento", destaca.

    Auxílio - A diretora de Administração chama atenção para outro ponto. Os bolsistas que tiverem conta no Banco do Brasil em outras capitais do mundo poderão receber o auxílio em até 48 horas. "Aqueles que tiverem conta em bancos públicos ou privados locais também irão ter o tempo de recebimento reduzido, mas isso dependerá da forma de operação dessas agências estrangeiras", explica.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Com o objetivo de solucionar casos pendentes de pessoas que participaram de cursos de mestrado e doutorado oferecidos em nosso país por instituições estrangeiras, de maneira irregular, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) esclarece que estão em vigor novas normas para o reconhecimento de títulos de mestre e doutor.

    A partir da Resolução nº 2/2005, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), publicada no Diário Oficial da União de 10 de junho, alterando a Resolução nº 2/2001, o reconhecimento desses títulos passa a ser tarefa exclusiva das universidades brasileiras que tenham programas de pós-graduação. Os interessados devem encaminhar seus pedidos diretamente àquelas instituições que ofereçam programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes, na mesma área de conhecimento ou área afim, com credenciamento aprovado pelo CNE e publicado no Diário Oficial da União.

    Não cabe mais a intermediação da Capes no caso. Contudo, como alguns interessados têm dirigido questões à coordenação sobre o assunto, é oportuno esclarecer alguns pontos:

    1. Cabe à Capes conservar o cadastro com os nomes dos alunos que podem requerer tal reconhecimento, sendo que este cadastro deve ser consultado pelas instituições solicitadas a revalidar diplomas com base na referida resolução.

    2. Cursos novos, reconhecidos pela Capes, mas cujo ato legal ainda não saiu no Diário Oficial da União, não estão legalmente abalizados para tal revalidação.

    3. Entende-se, como é praxe, que o reconhecimento de um título por um programa de pós-graduação significa que este considera que a tese ou dissertação atende aos requisitos mínimos de qualidade requeridos para seus diplomados.

    4. A presidência da Capes observa que há uma certa inconveniência em cursos novos, que ainda não tenham criado um ritual de defesa de dissertação/tese próprias, começarem a fazê-lo com candidatos que tenham obtido tais títulos nas condições previstas na resolução do CNE.

    5. O programa que tenha examinado os pedidos de revalidação deve conservar em seus arquivos cópia das dissertações e teses que tenha reconhecido, facultando-se a conservação ou não das que tenha indeferido, mas sempre se respeitando as normas mínimas fixadas pelo respectivo regimento.

    6. Para efeito do Acompanhamento Anual e da Avaliação Trienal dos programas brasileiros de pós-graduação, o programa que examinou os pedidos de reconhecimento informará, no instrumento específico (Coleta Capes), quais títulos reconheceu. A área em que tal reconhecimento se deu poderá, considerando a analogia de qualidade entre os títulos outorgados internamente e os reconhecidos pelo programa, levar estes últimos em consideração para a atribuição de conceito ao programa. Poderá, também, requerer ao programa cópias das teses ou dissertações reconhecidas, para aferir a qualidade que o programa considera ser adequada para conferir seus títulos.(Assessoria de Imprensa da Capes)

  • A bolsa de doutorado-sanduíche no exterior, oferecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) muda a partir de janeiro. As inscrições dos candidatos - estudantes de doutorado em programas de conceito 4 - passarão a ser feitas pela própria universidade. A instituição encaminhará para a Capes o dossiê dos candidatos, para que o órgão conceda a bolsa. "A instituição do candidato se compromete em apresentar a documentação exigida no manual de candidatura para que o aluno obtenha a bolsa", explica Maria Luiza Lombas, coordenadora de bolsas de estudo no exterior, pela Capes.

    Segundo ela, o Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE), era específico para alunos de programas de conceito 5, 6 e 7. Agora, o PDEE vai se estender com bolsas de estudo para programas de conceito 4. A diferença do conceito 4 para os de conceito 5, 6 e 7 é a classificação dada pela Capes, feita pelos membros da comunidade científica, em que atribuem conceitos dependendo da qualificação desses programas.

    "A Capes dá a possibilidade da imersão desses estudantes no exterior, por meio de um doutorado-sanduíche. Essa abertura faz parte da tendência que tem sido verificado em relação ao Sistema Nacional de Pós-Graduação, que vem crescendo e absorvendo boa parte dos temas estudados para a realização de um doutorado no país", diz Maria Luiza.

    Cada cota de bolsa pelo programa representa 12 mensalidades pagas pela Capes, que a universidade poderá dividir, com até três estudantes que se candidatem a estágio de doutorando (sanduíche) de quatro meses no exterior. A ida dos estudante para o exterior podem ocorrer no mesmo período do ano. A Coordenação tem cerca de 600 programas com conceito 5, 6 e 7, habilitados em encaminhar bolsistas por meio do PDEE.

    Processo - Com a inclusão dos programas de conceito 4, o acréscimo de utilização do PDEE deverá ser em torno de 350. Em 2005, a Capes concedeu 600 bolsas estágio de doutorado sanduíche para o exterior. "A cada ano temos acréscimo de 15% de bolsas concedidas pelo PDEE", afirma Maria Luiza.

    É necessário que o processo enviado pelas universidades seja bem instruído, com a documentação do candidato, para que seja justificada a concessão da bolsa. Os principais documentos são: formulário da Capes com a proposta do aluno, histórico, formação, currículo, plano de atividades no exterior, termo de responsabilidade do orientador brasileiro, carta de aceitação do co-orientador no exterior, comprovação da proficiência no idioma, projeto de tese (deve ser aprovado previamente pela banca examinadora), termo de seleção da universidade ratificando o mérito da proposta e documentos pessoais. A indicação da instituição e do co-orientador estrangeiro será feita pelo estudante e avaliada pela comissão instituída pela universidade brasileira.

    Valor -O valor da bolsa varia dependendo do destino e contempla o estudante, que deve ser brasileiro. O valor corresponde a US$ 1.100 mensais, mais US$ 100 mensais, proporcionais ao tempo de estada como auxílio-instalação (pagos em uma parcela), US$ 70 mensais, para o seguro-saúde (proporcional ao tempo de estada); e passagem de ida e volta. A Capes manterá via balcão o programa sanduíche para estudantes de programas de conceito 3 e alunos de doutorado cursos novos.

    O PDEE possibilita ao pesquisador a consolidação e atualização de seus conhecimentos e/ou a reorientação da sua linha de pesquisa por meio de estágio e desenvolvimento de projeto em instituição de reconhecido nível de excelência no exterior, com grupo de pesquisa consolidado na área de especialização do candidato.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O Portal de Periódicos, maior banco de informações científicas da América Latina, criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes/MEC), tem uma nova base de dados - o Chemical Abstracts Service. O serviço já está disponível para 94 das 144 instituições de ensino superior com programas de pós-graduação recomendados pelo MEC.

    O programa dá acesso, principalmente, a informações da área de química e ainda abrange as áreas de engenharia e química aplicada, bioquímica, farmacologia, toxicologia, física, biologia, ciências médicas, polímeros, ciências dos materiais, ciências geológicas e ambientes, alimentos e agricultura. Para o representante da área de química da Capes e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jairton Dupont, a aquisição é um avanço. "É uma ferramenta excelente para a pesquisa brasileira, porque o estudante pode fazer uma busca pela estrutura da molécula", afirmou. A busca pela estrutura da molécula é um instrumento tecnológico que permite ao cientista desenhar a molécula e pesquisar se em algum laboratório do mundo ela foi visualizada da mesma forma. "Esse é um instrumento básico para pesquisas na área de saúde, como por exemplo, em estudos desenvolvidos para o combate de doenças infecciosas", disse.

    Segundo Dupont, a base de dados possui informações primárias, o que é muito importante para estudantes de graduação, além de servir de uso para cientistas e pesquisadores de pós-graduação. O Chemical Abstracts possui estudos científicos registrados desde 1907 até a atualidade. Ao todo são seis bases de dados: Caplus, CAS Registry, CAS React, Chem Cats, Chem Lists e Medline.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, comemorou mais essa aquisição. "Toda a pesquisa brasileira ganha qualidade e produtividade com mais este instrumento disponibilizado no Portal de Periódicos", avaliou. O serviço foi criado em 2000 e possui 8,5 mil títulos de fontes nacionais e internacionais de nível técnico-científico. Atualmente, ocorrem 80 mil acessos diários.

    A coordenação do Portal de Periódicos da Capes realiza treinamentos sobre a nova base de dados em todas as regiões do país. Conheça o Portal no endereço eletrôinco da capes.

    Assessoria de Comunicação/Capes

     

  • O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, assina nesta terça-feira, 17, acordo de cooperação técnica com a Universidade de Montreal (UdeM), no Canadá. A cerimônia será às 19h, na residência oficial da Embaixada do Canadá, em Brasília.

    A solenidade terá a presença do vice-reitor de Relações Internacionais da UdeM, François Duschesneau,  e do diretor de Relações Internacionais, Bernard Landriault.

    Intitulado Programa de Cooperação Capes/Universidade de Montreal, o acordo prevê o desenvolvimento de estudos nas áreas de humanas, ciências sociais, ciências da saúde e ciências naturais e cria condições para cooperação entre docentes, pesquisadores e estudantes brasileiros e da Universidade de Montreal, por meio de projetos conjuntos de pesquisa. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) promove uma série de encontros de capacitação da comunidade acadêmica para a utilização do Portal de Periódicos. Neste ano, a Capes pretende ampliar o número de participantes. Além de bibliotecários, participarão professores, pesquisadores, estudantes e servidores das instituições que têm acesso ao Portal. Está previsto o treinamento de 1,8 mil professores e 12 mil estudantes nos próximos quatro meses.

    "O conteúdo do Portal é muito abrangente e muito importante para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa nas universidades. Por isso, cada vez mais, queremos que as pessoas saibam usá-lo e, conseqüentemente, aumentar o número de acessos", disse o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima. Durante os encontros, os participantes assistirão a apresentações de diversas bases de dados e poderão esclarecer dúvidas. "O pesquisador poderá conhecer todas as ferramentas oferecidas por cada base de dados. Ele passará essas informações e será um multiplicador junto aos seus alunos de graduação e pós-graduação", disse a coordenadora do Portal, Elenara Chaves.

    Os primeiros treinamentos começaram na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na terça-feira, dia 16, e terminarão nesta quinta-feira, 18.

    Ainda este mês, haverá treinamentos na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), nos dias 17 a 19; Universidade Federal do Pará (UFPA), 22 a 24; Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), 22 a 24; Universidade da Amazônia, 25; Universidade Federal do Amapá (Unifap), 25 e 26; e na Capes, em Brasília, no dia 25. Em junho, estão previstos encontros na Universidade Federal de Roraima (UFRR), 5 e 6; Universidade Federal do Piauí (UFPI), 26 a 28; Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 26 a 28, e no Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), 27 e 28.

    O Portal de Periódicos é uma biblioteca virtual, de fácil acesso à informação científico-tecnológica mundial. Mantido pela Capes, oferece, para consultas e acesso, artigos científicos completos. São mais de nove mil títulos e 181 instituições de educação superior usuárias do serviço.

    Mais informações e forma de inscrição no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Adriane Cunha

  • Com o objetivo de facilitar a comunicação e aprimorar o acompanhamento técnico dos bolsistas no exterior, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) vem fazendo melhorias no seu sistema de informática. Desde o início deste ano, os bolsistas da Capes no exterior podem consultar e atualizar seus dados no sistema por meio da página da agência na internet.

    De acordo com a coordenadora-geral de Bolsas no Exterior, Maria Luiza Lombas, o aprimoramento do sistema significa um grande avanço no serviço prestado aos estudantes que estão espalhados em mais de 30 países. “Anteriormente, os bolsistas precisavam enviar muitos documentos por correio, agora eles podem enviar as solicitações por meio eletrônico”, afirma.

    Parceria com o Banco do Brasil – A Capes também está em constante atualização do sistema de pagamento dos bolsistas. No ano passado, fez uma parceria com a agência do Banco do Brasil em Nova York, permitindo a redução de vinte para três dias úteis do processo de pagamento dos bolsistas.

    Durante esta semana, representantes do banco estão na Capes para conhecer o sistema de cadastro e atingir outro objetivo, que é o de realizar testes e ajustes para o pagamento on-line. Segundo o gerente de Tecnologia Internacional do Banco do Brasil, Américo Mendes, a Capes conseguiu desenvolver um programa de informações de dados que é fundamental para agilizar o pagamento dos estudantes que estão no exterior. “A partir deste trabalho, os dados que são enviados ao banco estão mais precisos e com isso esperamos depositar o auxílio dos bolsistas com mais rapidez”, explica.

    Conforme Mendes, como o programa implementado pela Capes é pioneiro, ainda há necessidade de constantes testes e acertos. Mas Mendes alerta que é de extrema importância a participação dos bolsistas. “É necessário que o estudante, ao preencher seus dados na página da Capes, informe corretamente os números da conta bancária no exterior,” diz. De acordo com ele, no caso de agências nos Estados Unidos é o chamado código ABA e na Europa, o código IBAM, número que é uma junção do código do país com o do banco, da agência e da conta.

    O processo chamado de pagamento global já está despertando interesse de outros órgãos do governo que possuem bolsistas no exterior. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia (CNPq/MCT) está conhecendo o serviço para utilizá-lo também.

    Adriane Cunha

  • Os integrantes do Conselho Técnico-Científico, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), se reuniram hoje, 16, para concluir a análise dos cerca de 160 recursos apresentados pelas instituições de ensino superior referentes a cursos novos de mestrado, doutorado e mestrado profissional, que não obtiveram reconhecimento na primeira fase. O primeiro dia de reunião, ontem, foi aberto pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, que falou sobre o aperfeiçoamento dos critérios para a avaliação trienal - análise realizada pela Capes para garantir a qualidade do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) no país.

    Entre as idéias apresentadas pela diretoria da Capes está o componente comparativo. A preocupação da diretoria é disponibilizar aos usuários o conjunto de indicadores de desempenho utilizados pela área, que possibilita uma comparação qualitativa entre os cursos. "Com esses dados o programa que não ficar satisfeito com o seu conceito poderá identificar de forma clara por que não conseguiu obter uma avaliação melhor", explicou Jorge Guimarães.

    O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, destacou como de extrema importância no processo de avaliação os programas já consolidados que resultam na criação de novos núcleos de mestrado, doutorado e mestrado profissional. A difusão destes cursos em instituições pelo país está sendo chamada de nucleação. "Isto será considerado na avaliação dos programas para obter os conceitos 6 e 7", disse Janine. Outro fato considerado de relevância pelo professor é a denominada solidariedade. Neste caso, são programas de bom nível que fazem parcerias com os programas mais fracos. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) quer ampliar a oferta de cursos de mestrado profissional. Nesse sentido, até o próximo dia 30 de setembro estará recebendo propostas para a abertura de novos cursos em áreas específicas. Atualmente, 7% do total dos cerca de 2.000 programas de mestrado acadêmico e doutorado, reconhecidos pela instituição, são de mestrado profissional. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, estima que, em cinco anos, o mestrado profissional represente cerca de 25 % do total de cursos de mestrado reconhecidos.

    O que diferencia os dois tipos de mestrado são o perfil dos candidatos e o foco de atuação. Enquanto o acadêmico forma pesquisadores e docentes, o profissional qualifica para o mercado de trabalho. Segundo o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, a idéia é favorecer a implantação de cursos de mestrado profissional que permitam a mais rápida transferência do conhecimento científico para a sociedade, a elevação da produtividade das empresas brasileiras, e o aumento da competência dos setores sociais da administração pública, bem como de organizações não governamentais, que tenham por meta a redução da dívida social.

    As áreas específicas a serem contempladas nas propostas são: arquitetura e urbanismo, ciência da computação, ciência política, ciências agrárias, ciências biológicas, ciências sociais aplicadas, ecologia e meio ambiente, economia, enfermagem, engenharias, ensino de ciências e matemática, farmácia, fisioterapia, educação física, matemática, probabilidade e estatística, medicina, multidisciplinar, odontologia, planejamento urbano/demografia, saúde coletiva, e zootecnia/recursos pesqueiros.

    Novas propostas - As propostas para a abertura de cursos de mestrado profissional devem ser encaminhadas pelas pró-reitorias de pós-graduação e pesquisa das instituições interessadas, por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN), disponível no sítio da Capes. No mesmo local podem ser encontradas todas as orientações necessárias a esse preenchimento.

    Repórter: Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) quer estimular a formação de doutores em ciências do mar, em regiões carentes de pessoal para pesquisa e formação de recursos humanos. Por meio do Programa de Apoio à Mobilidade Discente em Pós-Graduação em Ciências do Mar (Pró-Amazônia Azul), a agência vai conceder bolsas de doutorado no País a instituições públicas e privadas brasileiras que tenham em seus programas de pós-graduação stricto sensu, reconhecidos pela Capes, áreas de concentração ou linhas de pesquisa identificadas com, pelo menos, uma das áreas temáticas propostas.

    Serão prioritárias no primeiro ano de execução do Pró-Amazônia Azul as seguintes áreas: oceanografia química; oceanografia biológica; oceanografia física; oceanografia geológica; maricultura; recursos pesqueiros marinhos; meteorologia marinha; ecologia marinha; engenharias aplicadas às ciências do mar (engenharias naval, oceânica, mecânica, mecatrônica, costeira, de sensoriamento remoto, elétrica, minas etc); e desenvolvimento sustentável dos recursos do mar (direito, espaço geográfico marítimo, políticas industrial, tecnológica e de comércio exterior aplicadas às ciências do mar, antropologia/sociologia aplicada a populações costeiras etc).

    O diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima, responsável pela coordenação-geral, explica que o programa vai dispor de recursos oriundos do orçamento do MEC e da Capes. “O valor previsto para o exercício de 2006 é de R$ 1 milhão,” adianta. “Com esse programa, que faz parte de uma ação maior, de ampliação das fronteiras da pós-graduação, a Capes quer aumentar a produção científica e consolidar grupos de pesquisa nas regiões onde faltam doutores em áreas específicas das ciências do mar”, esclarece.

    Bolsas – A concessão de bolsas de doutorado no País é dirigida a alunos de regiões sem programas semelhantes e com o mesmo grau de consolidação, que queiram retornar às suas regiões de origem, para exercer suas atividades profissionais.

    As instituições interessadas deverão encaminhar seus projetos até as 18h do dia 13 de novembro, via Correios, para: Capes/Coordenação de Programas Especiais/Programa Pró-Amazônia Azul, Caixa Postal 365,  CEP 70359-970 – Brasília (DF). Os resultados serão divulgados no dia 30 de novembro.

    Fátima Schenini

  • Dois programas conjuntos de parcerias entre instituições de ensino superior do Brasil e da Alemanha estão com inscrições abertas até 30 de junho. O Unibral, para o nível de graduação, e o Probral, para pós-graduação. Os dois programas são realizados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad).

    O objetivo do Unibral é estimular o intercâmbio de grupos de estudantes de graduação e professores brasileiros e alemães, a aproximação curricular de instituições de ensino superior dos dois países e o reconhecimento mútuo de créditos. A meta do Probral é incentivar o intercâmbio de professores e pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior do Brasil e da Alemanha, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, visando à formação de recursos humanos de alto nível nos dois países, nas diversas áreas do conhecimento.

    Os programas financiam missões de trabalho de professores e pesquisadores, com diárias e seguro-saúde, e missões de estudos, com o pagamento de bolsas, seguro-saúde e auxílio-instalação. As duas modalidades têm direito a passagens aéreas. Para saber sobre o Unibral acesse a página eletrônica do programa e para saber sobre o Probral clique aqui.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) apoiará projetos conjuntos de pesquisa e cooperação científica, desenvolvidos por instituições de ensino superior brasileiras e espanholas, que visem a formação em nível de pós-graduação (doutorado-sanduíche e pós-doutorado) e o aperfeiçoamento de professores e pesquisadores.

    As áreas prioritárias são ciências econômicas, educação, ciências biológicas, meio ambiente, ciências do mar, tecnologia, tecnologia de alimentos, química, psicologia, agricultura e o controle de pragas.

    A equipe interessada em receber apoio em seus projetos deve ser composta por, pelo menos, dois doutores e estar vinculada a um programa de pós-graduação. Além disso, também deve ter sob sua coordenação professor ou pesquisador brasileiro com título de doutor há pelo menos quatro anos e de reconhecida competência na área.

    Apresentação - Esse apoio se dará por meio do Programa Capes-MECD, firmado, em 2001, entre a Capes, em nome do Ministério da Educação, e a Direção Geral de Universidades (DGU), representando o Ministério de Educação, Cultura e Desportos (MECD) da Espanha.

    A apresentação das propostas de projetos deve ser encaminhada à Capes até o dia 30 de junho de 2005. O edital está no endereço eletrônico da Capes.

    Fátima Schenini, da Assessoria de Imprensa da Capes.

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) vai apoiar projetos de pesquisa e cooperação científica desenvolvidos em conjunto por universidades do Brasil e da Espanha. A idéia é estimular o intercâmbio e o aperfeiçoamento de professores e pesquisadores dos programas de pós-doutorado e de doutorado-sanduíche, aquele em que o doutorando inicia o doutorado no Brasil, passa uma segunda fase no exterior e retorna ao país para a fase final.

    As áreas prioritárias são: educação, matemática, meio ambiente, tecnologia, tecnologia de alimentos, ciências biológicas, ciências econômicas, ciências do mar, química, psicologia, agricultura e controle de pragas.

    A equipe de cada país deverá ter pelo menos dois doutores. Além disso, o coordenador do projeto deverá ser docente com título de doutor há pelo menos quatro anos. O projeto tem duração prevista de dois anos, podendo haver prorrogação por igual período, a critério das agências financiadoras.

    As equipes que já participaram em outras edições devem respeitar as regras para apresentação de novos projetos. “É necessário observar o intervalo de dois anos para encaminhar novas propostas”, diz a assessora da Coordenação Geral de Cooperação Internacional (CGCI/Capes), Maria Luiza Pereira de Carvalho. Ela destaca, ainda, que as propostas devem ser vinculadas a um programa de pós-graduação avaliado pela Capes, com conceitos 5, 6 ou 7, preferencialmente.

    Benefícios – Bolsas de estudos em nível de doutorado-sanduíche e pós-doutorado, passagens áreas internacionais e diárias para a equipe brasileira na Espanha, nos termos das normas vigentes da Capes, fazem parte dos benefícios desse programa, que é desenvolvido em parceria com a Direção Geral de Universidades do Ministério da Educação e Ciências (DGU/MEC) da Espanha. Desde sua criação, em 2001, já foram beneficiados 102 projetos. Atualmente, 75 projetos estão em andamento.

    As propostas de projetos devem ser encaminhadas à Capes até 15 de setembro de 2006. Acesse o edital na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Fátima Schenini

  • O Portal de Acesso Livre - lançado em janeiro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) - já recebeu 97.962 visitas. Durante os dez dias da 19ª Bienal do Livro de São Paulo, os visitantes poderão aprender como utilizar os bancos de dados oferecidos. Estão disponíveis para consulta 1.050 publicações científicas brasileiras e internacionais de diferentes áreas do conhecimento, resumos de bases referenciais e de patentes.

    O portal tem o objetivo de levar conhecimento científico a professores e alunos de todo o país. É um banco com resumos de 175 mil teses e dissertações defendidas desde 1987 em instituições brasileiras e estrangeiras. Além destes textos, há 17 sítios com periódicos de acesso gratuito, bases de dados referenciais com indexação e memórias de documentos científicos, estatísticas mantidas por organismos nacionais e internacionais.

    Portal de Periódicos - No estande do MEC na Bienal, a Capes vai apresentar outro importante instrumento de divulgação científica, o Portal de Periódicos. A biblioteca virtual, de fácil acesso à informação científico-tecnológica mundial, é mantida pela Capes e utilizada por 163 instituições de ensino superior. No portal estão reunidos 9.530 periódicos com textos completos, cobrindo todas as áreas do conhecimento e 105 bases referenciais. Mais de 1,3 milhão de pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação utilizam as informações do portal para fazer descobertas contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.

    Prêmio - Os melhores trabalhos científicos sobre o Portal de Periódicos da Capes serão premiados em 2006. Os estudos apresentados deverão abordar o tema A Influência do Portal de Periódicos na Pós-Graduação Brasileira. O concurso, em comemoração aos cinco anos do portal, vai distribuir prêmios no valor de R$ 3 mil, em quatro categorias: melhor trabalho para pesquisador-professor, melhor trabalho para estudante de doutorado, melhor trabalho para estudante de mestrado e melhor trabalho para bibliotecário.

    Pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação vinculados às instituições usuárias do portal poderão inscrever trabalhos. As inscrições devem ser encaminhadas à Coordenação de Acesso à Informação Científica e Tecnológica da Capes até 30 de maio. Outras informações no edital ou no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Capes)

     

  • São Paulo – A experiência brasileira de implementação do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi apresentada nesta terça-feira, 11, em São Paulo, a representantes de 12 países. Até quinta-feira, 13, o 2º Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas reúne Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai e Paraguai, além do Brasil, para debater avanços na oferta de informação científica mundial.

    O diretor de programas da Capes, Emídio Cantídio, abriu o seminário e apresentou os avanços do portal brasileiro. Em 2002, explicou, o serviço oferecia 2.096 títulos de periódicos. Hoje, são mais de 11 mil. Segundo Cantídio, a meta brasileira é chegar a 15 mil periódicos até 2010. “Com isso, esperamos consolidar o Portal de Periódicos da Capes como um dos maiores e de melhor qualidade do cenário mundial”, destacou.

    Um aspecto comemorado é o número de acessos anuais. Em 2005, foram 13,8 milhões; de janeiro a setembro deste ano, já são 15,5 milhões, o que dá uma média de 130 mil acessos por dia.   

    O Portal de Periódicos foi criado para apoiar as instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação stricto sensu na manutenção de acervos de periódicos. De 2001 a 2007, o número de instituições beneficiadas passou de 72 para 188. Pesquisadores, professores, estudantes e comunidade podem ter acesso, nos locais credenciados, às mais importantes publicações de informação científica e tecnológica mundial. “Antes, cada universidade comprava seu acervo em papel. O portal tornou mais eficiente o acesso aos conteúdos e promoveu uma economia em escala que permite ampla democratização da informação”, afirmou Cantídio.

    Portugal — A bibliotecária Maria Teresa Costa, da Fundação para a Computação Científica Nacional, representante do consórcio de Bibliotecas do Conhecimento On-Line (B-On), fez uma demonstração da evolução do serviço oferecido pelo governo português. Atualmente, são 75 instituições participantes (universidades públicas, privadas, institutos politécnicos e hospitais) e 313 mil usuários. Em 2007, foram baixados 3,6 milhões de documentos. 

    Segundo Maria Teresa, em 2006, o governo português decidiu realizar mudanças na forma de financiamento. “Até então, financiávamos 56% para todas as instituições”, disse. A partir deste ano, o serviço passou a ser mantido integralmente para as universidades públicas. As particulares passaram a ter uma ajuda de 50%. Para 2008, não mais haverá financiamento para as particulares e hospitais. O orçamento do consórcio depende da política do Ministério de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.

    Para esta quarta-feira, 12, estão programadas palestras sobre as experiências de Espanha, Venezuela, México, Cuba e Uruguai.

    Adriane Cunha

  • Especialistas em educação e representantes governamentais de diversos países terão a oportunidade de conhecer o sistema educacional brasileiro e o papel da pós-graduação durante o Fórum Internacional de Educação, que começa nesta sexta-feira, 14, na capital da República Popular da China, Pequim. O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, faz palestra na manhã de sábado, 15, e mostra a evolução do ensino e da pesquisa no Brasil. O secretário de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, integra a missão à China.

    O presidente da Capes conta que irá destacar áreas de pesquisa que têm alcançado destaque internacional. Segundo ele, o Brasil conquistou, nos últimos anos, avanços extraordinários no campo de estudos sobre plantas, no desenvolvimento das ciências animais e agrícolas. “Hoje, lideramos a produção de carne bovina, suína e avícola. E, ainda, temos o suco cítrico (laranja), feijão, soja, cana-de-açúcar e frutas tropicais. Isso resulta em crescimento para o agronegócio e, conseqüentemente, contribui para o desenvolvimento do país. Além de despertar a atenção internacional”, afirma. O agronegócio é responsável por 33% do produto interno bruto brasileiro, responde por 42% das exportações totais e 37% dos empregos.

    Enfocará, também, a solidez, a excelência dos programas de pós-graduação brasileiros na pesquisa científica e tecnológica e a formação de recursos humanos altamente qualificados.

    A Associação Chinesa de Educação para o Intercâmbio Internacional, com o apoio do governo chinês, espera reunir cerca de 400 participantes no evento. O objetivo é trocar experiências e conhecer diferentes políticas de educação. O tema do encontro é “Cooperação Internacional em Educação nas Escolas – atualidade, políticas e perspectivas”.

    Além de participar do encontro, Guimarães irá visitar a Universidade de Pequim, a Universidade Chinesa do Petróleo, a Xi’na Jiatong University (cidade de Xi’na), e ainda a Universidade de Shangai e Fudan (cidade de Shangai).

    Parceria – A China quer intensificar as relações na área de cooperação internacional e prospectar futuros acordos com a pós-graduação brasileira. Para isso, uma delegação do Ministério da Educação da República Popular da China (RPC), esteve reunida com o presidente da Capes e com o coordenador-geral de Cooperação Internacional, Benício Schmidt, no mês de junho. “O Brasil e a China já possuem uma forte cooperação em áreas como biotecnologia, genética e espacial (satélites) e, agora, temos que aprofundar a relação na pós-graduação”, disse Guimarães. Atualmente, a China possui cerca de 800 mil estudantes de pós-graduação.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O Conselho Técnico Científico da Coordenação 5de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) aprovou na última quarta-feira, 16, a abertura de 38 novos cursos de mestrado, doutorado e mestrado profissional em todo o país. O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, disse que o critério número um para a recomendação dos cursos é a qualidade.

    Segundo Janine os cursos são avaliados a partir da produção científica do corpo de professores, pesquisa científica, publicações de artigos e livros reconhecidos pela comunidade científica. "É preciso verificar se, de fato, eles estão trazendo um aporte para a ciência no país e no mundo", explica. Também são analisadas a estabilidade do curso, a existência de boas bibliotecas e a segurança de que os alunos não tenham seus cursos interrompidos.

    Atualmente, o Brasil possui 2.972 cursos de pós-graduação. Deste total, 1.935 são de mestrado e 1.037 de doutorado. A Região Sudeste concentra a maioria dos cursos de todo o país com 55% de mestrado e 66% de doutorado.

    Conquista - O diretor de avaliação da Capes disse que a grande conquista deste ano é o avanço geográfico do doutorado brasileiro com a criação do programa em Biologia Experimental, da Universidade Federal de Rondônia.

    "Este é o doutoramento mais a oeste do Brasil e que trata de uma doença cruel chamada malária", afirma. A abertura dos novos cursos também possibilitou a criação do primeiro doutoramento voltado para os estudos étnicos africanos na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

    Janine informou ainda que o MEC criou o Plano Nacional de Pós-graduação com o objetivo de aumentar o número de doutores e mestres por ano. Em 2003, foram formados 8.094 novos doutores. Para este ano, a expectativa é de que o número aumente para 10 mil novos doutores. Em abril será aberto para as instituições o aplicativo de propostas para novos cursos de mestrado e doutorado.

    Sandro Santos

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes/MEC) recomendou 147 novos cursos de pós-graduação em instituições de ensino superior. Foram aprovados 83 mestrados, 44 doutorados e 20 mestrados profissionais. No total, foram avaliadas 408 propostas. A área com maior número de cursos aprovados foi a multidisciplinar, com 18 projetos. Em seguida, engenharia e medicina, com oito, e saúde coletiva com sete cursos recomendados. Ainda serão analisados 36 cursos. E 225 cursos não foram recomendados.

    Os integrantes do Conselho Técnico Científico da Capes reuniram-se na semana passada, em Brasília, para avaliar as propostas. Antes, os 600 consultores de 45 áreas do conhecimento julgaram as propostas, baseados nos critérios de qualidade da Capes. Após a recomendação, os cursos receberão o reconhecimento do Conselho Nacional de Educação (CNE). O total de cursos de pós-graduação hoje no país passa a ser de 3.592. A lista dos cursos recomendados está na página eletrônica da Capes.

    Destaques – Entre os cursos recomendados, destaque para o primeiro doutorado do estado do Amapá. A Universidade Federal do Amapá obteve o reconhecimento de qualidade do doutorado em biodiversidade tropical. Segundo o representante da área de ecologia da Capes, Fábio Scarano, o curso atende à necessidade de criação de condições ao desenvolvimento do estado mais intocado da Amazônia, em que 91% do território é selvagem e 55% está sob preservação ambiental. “É importante que se tenha produção de conhecimento local, para que se possa conter a depredação”, diz Scarano.

    Com o objetivo de fomentar estudos vinculados ao potencial específico da região Norte, a Universidade Federal do Pará (UFP) recebeu aprovação dos cursos de mestrado e doutorado em ecologia aquática. Como o estado faz parte da maior bacia hidrográfica do planeta e tem alta biodiversidade e recursos hídricos, o curso deverá ter boa demanda. “É estratégico, voltado para nossa maior riqueza local”, diz Scarano. A UFP tem tradição em pós-graduação em ciências biológicas e geociências. Segundo Scarano, o curso vem para aperfeiçoar estudos dos profissionais das áreas de biologia, engenharia de pesca, geografia, oceanografia e ciências ambientais.

    Os dois programas de pós-graduação também atendem a uma das ações prioritárias da Capes, a formação de recursos humanos na região, dentro do programa Acelera Amazônia.

    Adriane Cunha

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