Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Estudantes do ensino médio, de escolas públicas e privadas, nascidos nos anos de 1991 e 1992, já podem se inscrever no concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul 2008. O tema é Lagos, Salares e Culturas na Rota do Sol, definido pelo Ministério da Educação da Bolívia, que é o coordenador do concurso neste ano.

    O prazo da inscrição em cada estado da Federação e no Distrito Federal é 10 de setembro e o prêmio é uma viagem de 13 dias, de 17 a 29 de outubro, para conhecer, entre outras belezas, o lago Titicaca e cidades como Laz Paz, que é a capital do país, Sucre e Potosí. Em cada país do Mercosul — Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai — serão selecionados seis estudantes que farão, juntos, a viagem. O concurso é uma promoção do Setor Educacional do Mercosul (SEM) em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a cultura (OEI).

    No folder estão as informações sobre o tema e os subtemas, o formato dos trabalhos e a ficha de inscrição.

    Ionice Lorenzoni

     

     

  • Foto: Júlio Cesar PaesExperiência e reconhecimento são duas satisfações que Luís Guilherme Nakajo, 17 anos, de Mogi Guaçu (SP), teve ao participar do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, em 2004, cujo tema foi Neruda: poeta, político, cidadão e prêmio Nobel de Literatura. Luís, que assinou o trabalho com o pseudônimo de Diadorim, ficou em segundo lugar com o texto Um menestrel entre nós. 

    Este ano, o assunto do concurso, voltado para estudantes do ensino médio de escolas públicas e particulares nascidos em 1988 e 1989, é Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade. O prêmio é uma viagem à capital federal, entre 2 e 9 de outubro. Para Luís, a oportunidade significou um elogio ao talento: “Foi chocante quando descobri que iria viajar para o Chile, como parte da premiação. Já estava feliz com a classificação estadual e aquilo me jogou na cara que poderia crescer mais a partir daquela conquista”, conta o estudante. “E ainda pude conhecer um país lindíssimo.” 

    A experiência colaborou para sua decisão de seguir escrevendo. Seu plano é estudar para entrar na Universidade de São Paulo (USP), este ano. “Pretendo ser jornalista. Ser selecionado para o projeto com o ensaio sobre Neruda consolidou este desejo. Escrever é uma delícia”, afirma. Segundo ele, o concurso serve de estímulo. “Após a experiência com pessoas do Mercosul, com os mesmos sonhos que você, é difícil não sair marcado.”

    O texto Um menestrel entre nós, explica o jovem, após introdução que inclui a síntese da biografia de Neruda, disseca o livro Canto Geral, no qual o poeta alcança seu máximo de ‘americanidade’, valendo-se da poética a serviço de uma crítica sobre a história da América Latina. “Foi uma espécie de retrospectiva da América Latina sob o ponto de vista nerudiano e análise do que isso significava para nós do Mercosul, em especial”, finaliza Luís.

    Prazo – O Caminhos do Mercosul é promovido pelo Setor Educacional do Mercosul (SEM) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Os alunos devem apresentar os trabalhos na escola, onde ocorre a primeira seleção. Depois, a escola tem até 22 de agosto para encaminhar os melhores trabalhos à secretaria estadual de educação. Na etapa nacional, cada estado ou província pode participar com até cinco trabalhos, que deverão ser entregues ao Ministério da Educação de cada país até 2 de setembro. O anúncio dos vencedores será feito em 13 de setembro.

    O concurso é realizado nos quatro países do bloco (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e nos associados, Bolívia e Chile, em três etapas em cada país: uma seleção na escola, outra na secretaria estadual de educação e a última no Ministério da Educação. Cada país vai selecionar seis estudantes que, juntos, conhecerão Brasília. Os gastos com transporte aéreo e terrestre, nacional e internacional, hospedagem e alimentação serão custeados pelo SEM e pela OEI.

    Os objetivos do concurso são promover nas escolas do ensino médio uma consciência favorável à integração regional, estimular e fortalecer os vínculos entre estudantes dos seis países, ampliar os conhecimentos e o respeito à diversidade cultural. Na parte específica da monografia, os ministérios da Educação pretendem estimular a pesquisa sobre a região e gerar espaços de participação estudantil nos campos da cultura e do saber.

    Regulamento – O aluno deve ter nascido em 1988 e 1989; cursar ensino médio em escola pública ou privada em país do Mercosul; e ter bom aproveitamento. Ele também deve apresentar um trabalho original abordando um dos subtemas: Juscelino Kubitschek e a construção de Brasília; Oscar Niemeyer e as principais obras arquitetônicas de Brasília; Brasília: marco do urbanismo contemporâneo e da arquitetura moderna; e Brasília e as reservas do patrimônio natural. Os trabalhos poderão ser investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (conto). Os países deverão comunicar ao MEC os selecionados em 14 de setembro. Os 36 vencedores (seis de cada país) viajam a Brasília, em outubro.

    Lançado em 26 de março de 2003 para comemorar o Dia do Mercosul e os dez anos do bloco, o concurso histórico-literário é patrocinado por um país a cada ano. Em 2003, a promoção foi da Argentina, que escolheu o tema O Gaúcho e o Cruzeiro do Sul; em 2004, coube ao Chile a condução do prêmio, que teve como tema Pablo Neruda: poeta, cidadão, político e prêmio Nobel de Literatura. Em 2005, o promotor é o Brasil e o tema é Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • O concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul definiu os ganhadores da edição de 2008. Entre eles, seis estudantes brasileiros. Participaram do concurso, este ano coordenado pela Bolívia, alunos do ensino médio regular de escolas públicas e particulares nascidos em 1991 e 1992 no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. A  Colômbia participou como convidada. O tema central foi Lagos, Salares e Culturas na Rota do Sol, em referência ao altiplano boliviano.

    O prêmio é uma viagem de 13 dias pela Rota do Sol para conhecer, entre outras belezas, o Lago Titicaca e cidades como La Paz, Sucre e Potosí. Próximo a Potosí, fundada em 1546, hoje patrimônio mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), os estudantes vão conhecer o Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo.

    Cada país selecionou os seis melhores trabalhos. Assim, 42 estudantes farão a viagem, a partir do dia 19, até 1º de novembro. Eles poderiam expor suas idéias em monografia, ensaio, investigação histórica ou conto, com extensão mínima de dez páginas de texto e máxima de 20. O concurso é promovido pelo Setor Educacional do Mercosul e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), que custeiam os gastos com transporte, hospedagem e alimentação.

    Os objetivos do concurso Caminhos do Mercosul são os de promover, nas escolas do ensino médio, uma consciência favorável à integração regional, estimular e fortalecer os vínculos entre os estudantes dos seis países, ampliar os conhecimentos e o respeito à diversidade cultural. Na parte específica da monografia, os ministérios da Educação integrantes do bloco têm o propósito de estimular a pesquisa sobre a região e gerar espaços de participação estudantil nos campos da cultura e do conhecimento.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista dos ganhadores brasileiros

  • “Unidos contra a exploração sexual de crianças e adolescentes – Entre para esse bloco”. Este é o slogan da Campanha Nacional de Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que será lançada nesta terça-feira, 21, em Recife, na Central do Carnaval. Na capital pernambucana, o lançamento reunirá setores ligados ao turismo (bares e restaurantes, rede hoteleira, agentes de viagem, companhias aéreas), além de prefeituras, ministérios, ONGs, entidades de classe, organismos internacionais e atores envolvidos com o tema no Brasil

    Durante o Carnaval, os 55 postos da Prefeitura de Recife distribuirão leques e filipetas sensibilizando os turistas e a população para o tema. Barraqueiros, guardas municipais e 150 voluntários distribuirão o material, além de vestir a camisa oficial da campanha. Os sindicatos dos taxistas e dos motoristas de ônibus participarão da mobilização. Os artistas que se apresentarão nos 13 blocos do Galo da Madrugada, que reúne cerca de dois milhões de foliões, divulgarão textos inspirados no slogan, além de vestirem a camisa da campanha.

    A campanha é uma iniciativa do Ministério do Turismo, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Tem como parceiros os ministérios da Educação, Saúde, Justiça, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e dos Transportes. Participam a Polícia Rodoviária Federal e as organizações Parceiros das Américas, Fundo de População das Nações Unidas, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e Federação Nacional de Hotéis.

    Cidades – Além de Olinda e Recife, as peças serão divulgadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Florianópolis. A Polícia Rodoviária colará adesivos nos carros. Restaurantes, Hotéis, bares e aeroportos estamparão mensagens sobre a mobilização. Textos sobre a campanha serão lidos nos vôos para capitais envolvidas na campanha.

    Também será divulgado o número do Disque-denúncia de Combate à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes (0800 99 0500), serviço gratuito do governo federal, de abrangência nacional, que recebe denúncias de violência cometidas contra essa parcela da população. O serviço é coordenado pela SEDH, que analisa as informações e as encaminha às autoridades. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • Luísa foi a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2007 (Foto: João Bittar)A estudante mineira Luíza Lima de Castro, primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2007, realizou o sonho de conquistar uma vaga no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O desejo de continuar os estudos no ensino público já havia sido anunciado pela aluna quando veio a Brasília, em dezembro, a convite do Ministério da Educação para participar do lançamento de ações complementares do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Luíza ficou apenas dois dias na capital federal, mas não perdeu tempo nem durante a viagem de avião de Belo Horizonte até Brasília. Ela aproveitou para estudar matérias que cairiam na segunda fase do vestibular da UFMG. A dedicação rendeu bons frutos. Luíza ficou na 264ª posição no vestibular de Medicina. O curso oferece 320 vagas.

    A estudante concluiu o ensino médio no Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais e obteve 100% de aproveitamento no Enem. Luíza acertou todas as questões da prova objetiva e tirou nota máxima na redação. A futura médica acredita que a escola pública lhe proporcionou ensino de qualidade. “Para o Enem, não precisei estudar nada. Bastou aplicar o que havia aprendido no Cefet”, conta Luíza.

    Ela cursou o primeiro ciclo do fundamental (1ª a 4ª séries) e todo o ensino médio em escolas públicas. “Para mim, a escola pública foi ótima”, avalia. “É claro que há falhas, mas os alunos precisam se dedicar mais”, acrescenta. Agora, na educação superior, a estudante pretende investir em pesquisa. “Quero conseguir uma bolsa de iniciação científica”, planeja.

    Maria Clara Machado

  • Além da medalha de ouro na Olimpíada Colegial, os estudantes de Cruzeiro do Sul receberam certificados de honra ao mérito do governo do Acre (Foto: Sérgio Vale)Rio Branco — O melhor time de vôlei do ensino fundamental brasileiro recepcionou na manhã desta terça-feira, 9, no aeroporto de Rio Branco, o ministro da Educação, Fernando Haddad; a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, e o senador Tião Viana (PT-AC). Orgulhosos, nove meninos, entre 12 e 14 anos, ostentavam as medalhas de ouro ao lado do ministro.

    Alunos do Instituto São José, de Cruzeiro do Sul, cidade a 700 quilômetros da capital, eles venceram a Olimpíada Colegial, competição nacional para alunos de 12 a 14 anos do ensino fundamental. A comitiva do MEC chegou ao Acre para o lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    O governador do Acre, Binho Marques, entregou aos estudantes certificados de honra ao mérito e fez questão de mostrar a satisfação do estado em investir na auto-estima do povo acreano. “Antes, havia a idéia de que éramos inferiores por estarmos distantes, no Norte, no meio da floresta. Hoje, temos orgulho de morar na Amazônia, o lugar mais bonito do planeta”, disse.

    “Mostramos que também somos grandes”, completou o professor Antônio Carlos Azevedo, técnico do time. O sentimento de superação e de orgulho  tomou conta dos campeões. “Sou Joabe, tenho 14 anos e sou campeão brasileiro”, afirmou, orgulhoso, o estudante Joabe Ibernon, da sétima série, ao se apresentar ao governador.

    Para chegar às finais nacionais, a equipe acreana venceu as etapas municipais e estaduais dos Jogos Escolares. O estado investe cerca de R$ 1 milhão, todo ano, para promover a competição e mobilizar 15 mil jovens atletas do ensino fundamental e médio. O resultado mostra que o esporte ajuda a elevar a auto-estima dos estudantes e valoriza o talento.

    Ao final do encontro, Haddad, Viana e Marques seguiram para Cruzeiro do Sul, onde inauguram o campus da Floresta, extensão da Universidade Federal do Acre. A secretária Maria do Pilar permaneceu na capital para conhecer escolas da rede pública. O lançamento do PDE ocorrerá às 16h locais (18h em Brasília).

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Eles vão ao cinema, se divertem com os amigos e ainda assim conseguiram tirar excelentes notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o Brasil em agosto deste ano. Enquanto a média nacional de desempenho foi de 51,52 na parte objetiva e 55,99 na redação, numa escala de zero a 100, esse grupo de estudantes alcançou média 99,2.

    Nove paulistas alcançaram essa média e são estudantes egressos de escolas particulares e públicas. Há também dois cariocas, um estudante do Rio Grande do Sul, um da Bahia, um mineiro, um estudante do Distrito Federal e um de Goiás.

    O exame já está em sua décima edição e tem como principal objetivo possibilitar uma referência para auto-avaliação do aluno. A prova é interdisciplinar e contextualizada, colocando o estudante diante de situações que exigem muito mais que conceitos. Exigem aplicação.

    “Quis fazer o exame porque me ajudaria a ingressar na universidade”, diz Nicole Silveira Bruno. Ela conta que não tem internet em casa e uma amiga a informou do resultado. Nicole foi classificada em uma universidade no Rio de Janeiro por ter obtido um dos melhores resultados no exame. “Quero fazer medicina na Unirio ou na UFRJ, mas ainda aguardo os resultados dos vestibulares que fiz”, diz. E ela garante que continuou levando uma vida normal. “Acredito que boas notas resultam de empenho e disciplina, sabendo equilibrar o tempo de estudo e de lazer”, explica.

    O Enem é um dos requisitos para que alunos de baixa renda participem do Programa Universidade para Todos (ProUni). Moisés Lazzaretti Vieira, de Porto Alegre, afirma que o exame é uma ótima oportunidade para os que não têm condições de pagar uma faculdade particular. “O ProUni é um marco na educação deste país, oportunizando o acesso ao ensino superior aos menos favorecidos como eu.” Moisés também vai tentar medicina. “Era um sonho que parecia inatingível. Com o Enem, esse sonho se tornou possível.”

    O segredo — Sempre que um estudante tira uma nota acima da média, a primeira pergunta é sobre seu segredo. “É comum me perguntarem se fico horas e horas estudando. O meu segredo é sempre estar de bem com a vida e aprender com os outros, esquecendo qualquer tipo de decoreba, conta Diego Luiz Fonseca, 17 anos, morador do Rio de Janeiro, que pretende cursar engenharia. Ele é adepto do estudo na véspera da prova. “Diferente do que me falam, para mim funciona.”

    “Eu sempre gostei muito de ler. Não tenho nenhuma dica específica. Cada um tem sua forma de estudar para ter bons resultados”, revela a paulista Cinthia Kaori Yamada, que tentará uma vaga USP e Unicamp. “Ler jornais, assistir a noticiários é uma boa dica. É preciso estar atualizado com os acontecimentos. Além disso, é fundamental treinar a redação, já que ela corresponde à metade da nota do Enem”, ensina Moisés Vieira.

    O estudante de São Paulo Eduardo Yuji Horie, que deseja concorrer a uma vaga para ciências sociais, diz como o Enem o ajudou. “Na prova de múltipla escolha não há segredos. A prova exige mais raciocínio lógico.” Já Filipe de Oliveira Silva conta que disciplina e persistência são fundamentais: “O que me ajudou muito foi manter a calma durante o exame, pois assim não cometi erro por desatenção, estudei muito durante o ano, cerca de cinco horas por dia, fora as aulas do cursinho”, explica. “É fundamental ler jornais ou revistas de forma crítica, resolver provas anteriores e estudar o básico de outras disciplinas, seja sozinho ou com a ajuda de um cursinho”, diz.

    Em sua maioria, os que fizeram o Enem sonham com uma vaga no curso de medicina, ainda um dos mais procurados e concorridos. Moisés Freitas Neves é um deles. Ele decidiu prestar o exame para ajudá-lo nessa corrida. “O Enem ajuda bastante no peso final de notas e vem se tornando, cada vez mais, significativo no ingresso na universidade.” E afirma: “O estudante que não faz o exame está defasado entre seus concorrentes”.

    O estudante paulista Matheus Bartolamei afirma que se manter informado é uma boa saída para quem quer disputar uma vaga na universidade, como é o caso dele, que também sonha em ser médico. “Como nunca gostei de estudar sozinho em casa, passei a freqüentar todas as aulas que pude, de manhã e, quando possível, à tarde. Fiz cursos de leitura, interpretação de textos e de redação, que foram extremamente úteis.” Não importa como e nem onde. Os campeões do Enem mostram que estudar e boa dose de persistência não fazem mal a ninguém.

    Assessoria de Imprensa do Inep

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, reuniu-se nesta quinta-feira, 29, com parlamentares, prefeitos e professores da Paraíba para discutir a interiorização e criação de novos campi da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Segundo Manuel Palácios, secretário da Educação Superior substituto do MEC, a interiorização da universidade de Campina Grande vem ao encontro das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE),  que pretende dobrar o número de vagas públicas federais nas universidades e ainda criar o Instituto Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. “As necessidades de todas as cidades serão ouvidas, principalmente aquelas indicadas pela universidade da região“, disse Palácios.

    De acordo com o reitor da UFCG, Thompsom Mariz, a primeira versão do plano de expansão, apresentada em 2005, previa quatro novos campi. Dois deles já foram instalados. Agora, a proposta é implementar mais três: um na cidade de Sumé, na região do Cariri; outro em Itabaiana, no Vale do Paraíba;  e o último em Itaporanga, localizada no Vale do Piancó. O reitor contou que o anúncio do instituto fez crescer entre os paraibanos o anseio por mais vagas públicas no ensino superior. ”Entendemos que, devido à pobreza em recursos hídricos e minerais da região e ao baixo potencial turístico, só o ensino superior poderá alavancar o desenvolvimento”, explicou.

    Mariz afirmou também que o perfil dos novos cursos é vinculado à vocação de cada região. A oferta deve ser focada nas áreas de gestão do desenvolvimento, gestão ambiental, caprinocultura e ovinocultura. “Queremos que o homem consiga se desenvolver melhor dentro da realidade do semi-árido”, concluiu.

    Juliana Meneses

  • A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), e a Faculdades Integradas Metropolitanas de Campinas (METROCAMP) realizam o projeto Oficinas de Educação Aberta e a Distância - EAD, que acontece dia 23 de abril em Campinas.

    Entre os temas da oficina, está o programa TV Escola. Serão apresentados os objetivos do canal, a programação, os critérios para compra e produção das séries, a utilização dos professores em sala de aula e parte dos conteúdos do DVD Escola. De acordo com o programador da TV Escola, Rodrigo Prado, o evento é uma ponte, pois torna o contato direto com a realidade local. “É fundamental trocar idéias e ouvir os professores que podem tirar as dúvidas logo após a apresentação”, conclui Prado.

    O portal Domínio Público também será apresentado. Conforme o coordenador do programa, Marco Antônio Rodrigues, o portal é uma biblioteca digital que disponibiliza na Internet obras literárias, artísticas e científicas, na forma de textos, sons, imagens e vídeos. Segundo ele, a TV Escola disponibiliza seus vídeos, material de qualidade, e o portal torna acessível os conteúdos, onde é possível encontrar desde literatura infantil até teses de doutorado. 

    As inscrições, feitas pelo site da ABED, são gratuitas. Será fornecido certificado de participação. (Assessoria de Imprensa da SEED/MEC)

  • Belém — A interiorização dos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) começou antes do programa de expansão universitária do Ministério da Educação. E serviu de exemplo. O campus de Castanhal, município a 70 quilômetros de Belém, atende uma demanda crescente do nordeste paraense, região que tem a maior concentração urbana do estado.

     Com localização estratégica, o campus oferece fácil acesso e recebe alunos de 57 municípios próximos. Cerca de 1,3 mil estudantes estão distribuídos nos cursos de licenciatura em letras, pedagogia, matemática e educação física e de medicina veterinária. Os dois últimos foram implantados em 2000.

    A aluna Eneida Fádell, do último período do curso de educação física, mora em Ananindeua. Todos os dias, ela percorre quase 70 quilômetros para chegar a Castanhal. “É o curso que eu sempre quis fazer, mas não tinha aqui na região. Quando foi implantado em Castanhal, não hesitei. A distância, para mim, é pequena”, calcula.

    As atividades de extensão da UFPA em Castanhal tiveram início em 1978, mas as instalações do campus só foram construídas em 1995. Agora, com os recursos do programa de expansão universitária, a infra-estrutura passa por expansão. Há dois anos, foi inaugurado o auditório. Em construção, estão o complexo esportivo e o hospital veterinário. Para o ano que vem, espera-se a reestruturação do espaço de convivência e a construção do bloco administrativo e do alojamento estudantil, hoje provisórios.

    Eziquiel de Morais, aluno do primeiro semestre de medicina veterinária, anseia pelas novas instalações. Ele morava no Amazonas e foi estudar em Castanhal. “Ainda faltam laboratórios para as aulas práticas. Espero que fiquem prontos logo. Mas estou satisfeito com o curso”, diz.

    Além da ampliação da infra-estrutura, também podem ser criados  outros cursos. Segundo o coordenador do campus, Adriano Sales, a universidade pretende implantar o mestrado em medicina veterinária até 2009. Ele também afirma que, no futuro, deve haver cursos na área de tecnologia. Cerca de 70 professores e 46 técnicos administrativos atuam no campus. Até hoje, em torno de 1,4 mil alunos foram graduados em Castanhal. Por ano, são formados em média 200 estudantes.

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A cidade mineira de Tiradentes contará com um campus expandido da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A nova estrutura atenderá alunos das cidades históricas mineiras, pesquisadores, estudantes e professores de todo o Brasil interessados no patrimônio histórico, cultura colonial e na produção audiovisual do País. O projeto prevê a revitalização de quatro prédios históricos de uma fundação privada gerida pela UFMG, além da criação de um museu de arte sacra, um centro de audiovisual e um curso de pós-graduação em museologia.

    “Tiradentes foi escolhida para receber o campus avançado por causa de sua tradição histórica”, explicou o diretor de ação cultural da UFMG, Maurício Campomori.

    Serão restauradas e adaptadas para integrar o campus a Casa do Padre Toledo, a Casa de Câmara, a cadeia e um edifício residencial. Na casa do Padre Toledo, onde foi realizada a primeira reunião dos inconfidentes — ainda preserva a mobília original —, será instalado um centro de pesquisa do modo de viver mineiro. A idéia é recriar ambientes históricos por meio de tecnologia tridimensional.  “O visitante poderá interagir e andar por uma rua do século 18, por exemplo”, relata Maurício.

    A Casa de Câmara, antiga sede do Poder Legislativo, abrigará um núcleo de desenvolvimento audiovisual. “Vários estudiosos já comprovaram que a cultura mineira é essencialmente visual, por ser rica em arte sacra e arquitetura colonial. Queremos privilegiar essa característica, formar profissionais e incentivar a produção audiovisual”, disse Campomori. No local também será aberta a primeira sala de exibição de produções audiovisuais de Tiradentes. A cidade, apesar de sediar festivais de cinema, não conta com nenhuma sala.

    Museologia — Na cadeia, será criado o museu de arte sacra. Um espaço adjacente abrigará o curso de pós-graduação em museologia. Destinado a todos os profissionais da área patrimonial, o curso pretende conferir formação específica aos responsáveis pela guarda e manutenção dos acervos de museus brasileiros.

    O projeto deve ainda digitalizar todo o acervo da biblioteca da fundação, que conta com cerca de dois mil documentos, e instalar um centro de videoconferência para interligar pesquisadores de todo o País. O custo total do campus expandido é R$ 7,2 milhões. As obras de restauração dos prédios começarão ainda neste semestre.

    Maria Clara Machado

  • Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visita campus da Universidade do Amazonas e unidade de educação tecnológica (Foto: Domingos Tadeu/PR)Coari– A expansão da educação superior no Brasil levou um campus universitário a uma localidade às margens do rio Solimões: Coari, no Amazonas. A ação facilitou o acesso da população da região central do estado à universidade pública, já que a opção mais próxima, até então, era a capital Manaus – a aproximadamente 370 quilômetros.

    Nesta quarta-feira, 10, foram inaugurados dois blocos do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Coari, destinados aos cursos de enfermagem, nutrição, fisioterapia, biotecnologia e licenciaturas duplas em matemática/física e química/biologia. Os prédios têm, juntos, 11 salas de aula, 14 laboratórios, sala de material de multimídia, salas de professores, diretoria e coordenação, biblioteca, auditório com 200 lugares, área de convivência e cantina. Até o fim da implantação do campus, estima-se um total de 1,2 mil vagas de ingresso.

    No Amazonas, um dos maiores problemas enfrentados pela população é a questão geográfica. O deslocamento de uma cidade a outra raramente é feito por rodovias; o barco é o meio de transporte mais comum. “Aqui não é como outras cidades, em que as pessoas conseguem morar numa cidade e estudar em outra, indo de ônibus ou carro”, afirma o professor Fábio Maciel, coordenador do curso de fisioterapia. “Antes do campus em Coari, a opção dos jovens do centro amazonense era parar os estudos depois do ensino médio. Pouquíssimos iam para Manaus, única opção de ensino superior público até então. Hoje, recebemos em Coari alunos, inclusive, de municípios vizinhos, como Tefé e Codajás”, relata.

    O estudante George de Almeida veio de mais longe. Ele largou o emprego que tinha em Roraima e se mudou com a esposa para o Amazonas, só para estudar fisioterapia no campus de Coari da Ufam, o único que oferece o curso na região Norte. A esposa também é aluna do curso de enfermagem. George diz não se arrepender da mudança em sua vida. “Meu emprego era bom, mas com a graduação vou poder exercer a profissão que sempre quis. Pretendo montar um consultório aqui mesmo em Coari, já que a cidade ainda tem poucos profissionais qualificados na área”, afirma.

    Para o diretor do campus, Paulo São Thiago, a qualidade de vida em Coari vai melhorar com a presença de uma universidade federal na região. “Com mais estudo, as pessoas mudam sua mentalidade, passam a querer crescer na vida, a objetivar coisas melhores”, acredita. “Costumo dizer que o petróleo na nossa região foi uma dádiva divina, mas a universidade foi fruto do esforço do governo federal e vai ajudar ainda mais no desenvolvimento do Amazonas.”

    A expansão da Ufam também prevê a implantação de campi em Benjamim Constant, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. Até o fim deste ano, terão sido investidos R$ 38,1 milhões. O investimento total no fim da implementação dos cinco campi será de R$ 90,5 milhões.

    Letícia Tancredi

    Leia mais...
    Cidade da Amazônia é pólo educacional
    Centro de ensino muda a vida de Coari

  • Caruaru (PE) — A primeira das quatro etapas das obras do campus do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terminou recentemente. Mas o campus funciona desde o início do ano em salas improvisadas do pólo comercial de Caruaru, a 135 quilômetros de Recife. Dois vestibulares foram realizados, com vagas para os cursos de design, administração, economia, engenharia civil e pedagogia.

     Há maior procura pelos cursos de design, administração e economia, segundo o vice-diretor do campus, Nélio Vieira de Melo. “A demanda por design é grande porque a indústria de moda aqui é muito forte”, destaca Melo.

    No início, esperavam-se apenas candidatos da região do Agreste e da Zona da Mata. Mas os dois vestibulares foram muito concorridos. Chegaram candidatos de todos os lugares, principalmente de Recife. “Para favorecer o estudante da região, criamos um bônus de incentivo à interiorização. O aluno de baixa renda que tiver cursado o ensino médio no interior tem um acréscimo de 10% em sua nota do vestibular”, conta Melo. A universidade também organizou um cursinho nos fins de semana para ajudar o estudante da escola pública a se preparar.

    Aluna do segundo período de pedagogia, Girleide Torres Lemos, 20 anos, terminou o ensino médio em escola pública, mas não usou o bônus para conseguir a vaga — ele só passou a existir depois da aprovação da estudante. Para Girleide, a criação do campus em Caruaru possibilitou a continuação dos estudos. “Precisaria ter dinheiro para ir a Recife e disponibilidade de tempo muito maior para o deslocamento”, observa a aluna, que mora em Vila Murici, na área rural de Caruaru, a 30 minutos de ônibus da universidade.

    Como trabalha no período da manhã, Girleide não teria tempo para trabalhar, estudar e ainda participar de pesquisas de extensão, caso tivesse de se deslocar até Recife. “Sem a interiorização, eu não teria condições de estudar”, diz. Como bolsista de extensão, a estudante recebe R$ 200 mensais, que usa para pagar o transporte até a faculdade.
    Aulas — Girleide é professora da rede municipal. “Ensino crianças entre sete e 11 anos, num curso multisseriado”, explica. Nas aulas multisseriadas, alunos de faixas etárias e séries diferentes aprendem num mesmo ambiente. Ela é concursada e acredita que as aulas de pedagogia a ajudaram a passar no concurso. “Tudo o que aprendi no primeiro período caiu na prova. Os alunos das escolas particulares estão vendo o mesmo conteúdo lá pelo quinto período”, avalia Girleide. Ela recebe R$ 429 por 20 horas semanais de trabalho.

    Diferente de Girleide, Bruno Alves, 17 anos, estudante do primeiro período de engenharia civil, diz que teria condições financeiras de estudar em Recife caso não houvesse a opção do ensino superior federal em Caruaru. “Preferi ficar perto de casa”, revela Bruno. Para ele, a maior vantagem da interiorização foi levar à região ensino de qualidade. “Tenho certeza de que o ensino federal é melhor do que o privado”, avalia.

    O vice-diretor Nélio Melo concorda que há diferenças entre o ensino público e o privado. Professor de filosofia, ele trabalhou por 11 anos na rede privada. “Tinha oito turmas com até 70 alunos. Não havia condição de avaliar qualitativamente o estudante”, conta. “A universidade federal prevê mais tempo para o professor atender o aluno”, destaca.

    O campus de Caruaru atende hoje 645 alunos, mas deve chegar a 1,2 mil com os dois vestibulares previstos para o ano que vem. Há 60 professores, entre assistentes e adjuntos, cujos salários variam de R$ 3 mil a R$ 5.190. Para setembro, está prevista a contratação de mais 30 professores.

    Maria Clara Machado

  • Foto: Julio Cesar PaesO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitaram nesta quarta-feira, 29, o prédio que abrigará o campus de Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que terá vagas a partir de agosto. Guarulhos fica na região metropolitana de São Paulo.

    “Não existe alegria maior para um presidente da República do que deixar aos seus jovens o legado da educação”, afirmou Lula, ao citar o projeto de expansão das universidades federais que ocorre em todo o país. ele reafirmou que no seu governo é proibido utilizar a palavra gasto quando o tema é educação. “Educação é investimento, que vai se transformar em desenvolvimento, emprego e inclusão social”, concluiu.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que Guarulhos é mais um símbolo do projeto de expansão, que abrirá 30 mil vagas anuais. “Em todos os municípios que já percorremos, encontramos o agradecimento, mas também a cobrança por mais investimentos nos municípios vizinhos, o que demonstra a importância da educação superior para o país”, disse Haddad, destacando ainda os investimentos do governo federal nas escolas técnicas federais de São Paulo – estão chegando a sete cidades no estado.

    Além do campus de Guarulhos, que oferecerá cursos de graduação em ciências sociais, história, pedagogia e filosofia, com 50 vagas previstas para 2006 e 100 para 2007, o ministro lembrou que a Unifesp tem os campi de Santos e Diadema incluídos no projeto de expansão do ensino superior.

    O investimento previsto para Guarulhos é de R$ 3,3 milhões. Quando estiver plenamente implantado, o campus atenderá cerca de 1,8 mil alunos. O reitor da Unifesp, Ulisses Fagundes Neto, destacou que o campus de Guarulhos traz uma proposta diferente, com a diversificação da universidade, que passa a trabalhar com cursos na área de saúde, tecnologia e ciências humanas. “Cada vez mais queremos ser um padrão de referência de universidade pública.”

    Repórter: Rodrigo Dindo

     

  • A região do Cariri, no Ceará, vai ganhar um campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), a ser instalado na cidade de Juazeiro do Norte. “Em agosto, serão oferecidos cinco cursos no campus do Cariri”, informa o reitor da UFC, René Barreira. A universidade está recebendo R$ 4 milhões agora e outros R$ 4 milhões em 2007 para aplicar em seu projeto de expansão. Convênio nesse sentido foi assinado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor René Barreira, quarta-feira, 28, no Palácio do Planalto.

    Na oportunidade, outros 15 convênios, no valor total de 266,5 milhões, foram assinados entre o MEC e universidades dentro do projeto de expansão e interiorização do ensino superior. Três dos novos cursos da UFC – administração, filosofia e biblioteconomia – serão ofertados à noite, no campus do Cariri. Os outros dois, engenharia e agronomia, serão ministrados no período diurno. A prefeitura de Juazeiro do Norte já doou à UFC um terreno de 16 hectares, onde serão instaladas as áreas de tecnologia, ciências agrárias, ciências humanas e ciências sociais aplicadas.

    De acordo com o reitor René Barreira, o programa de expansão prevê intensa colaboração da UFC com instituições públicas de ensino que atuam no Cariri – Universidade Regional do Cariri (Urca), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/MEC), Escola Agrotécnica, Centros Regionais de Ensino Tecnológico (Centecs) e Centros Vocacionais de Tecnologia (CVTs). “Também teremos um permanente diálogo com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e as prefeituras dos municípios beneficiados pela presença dos novos cursos.”

    Concurso – René Barreira destaca que a expansão da UFC se dá com sustentabilidade, inclusão social e a oferta de cursos no período noturno. “Temos na região, há quatro anos e meio, um curso de medicina, que também se consolidará com este campus”, explicou. Lembrou ainda que o campus do Cariri vai oferecer educação a distância e que professores e servidores técnico-administrativos serão contratados por meio de concurso público para a nova unidade.

    Na opinião do reitor, o programa Expandir do MEC é importantíssimo para o país, que hoje possui baixa taxa de escolaridade de ensino superior. “O programa está sendo feito com muita responsabilidade, sustentabilidade, inclusão social, e democratiza o acesso ao ensino superior.”

    Recursos– O MEC está aplicando na área de expansão e interiorização do ensino superior recursos que somam R$ 500 milhões, dos quais R$ 192 milhões já foram liberados em 2005. Outros R$ 137,3 milhões serão aplicados este ano e R$ 129,1 milhões em 2007, para construção de campi, compra de equipamentos e criação de novas vagas nas 16 universidades federais.

    Solenidade – Durante a solenidade de assinatura de 16 convênios, no dia 28 de dezembro, no Palácio do Planalto, estiveram presentes o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reitores, prefeitos, parlamentares e autoridades do MEC. Mais informações na página eletrônica da UFC ou pelos telefones (85) 4009-7301/7302.

    Repórter: Súsan Faria

  • Nesta quarta-feira, 14, será inaugurado novo campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no município de Bom Jesus do Gurguéia (PI). No mesmo dia, o campus de Parnaíba (PI) será consolidado. Os eventos terão a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. As medidas fazem parte do plano de expansão da universidade, implantado em 2006.

    “É uma revolução para o nosso estado e, principalmente, para a região que é carente, mas rica em recursos naturais”, afirma o reitor da UFPI, Luiz de Sousa Junior. O campus de Bom Jesus do Gurguéia, no extremo sul do Piauí, onde não havia nenhuma instituição de ensino superior, vai oferecer cinco cursos: biologia, medicina veterinária, zootecnia, agronomia e engenharia florestal. Já foram contratados 67 professores. Até 2010, serão mais 33. 

    Lá, a primeira etapa do plano de expansão da UFPI já investiu R$ 4 milhões em obras de edificações e infra-estrutura, como a construção da administração central, departamentos e coordenações, laboratórios, biblioteca, redes de esgoto e abastecimento d’água, rede elétrica e iluminação pública, vias internas, estacionamentos e reservatório de água. O total de recursos para os investimentos será de R$ 16,2 milhões até 2010.

    Parnaíba – O campus de Parnaíba já existe há 30 anos, mas só oferecia quatro cursos: administração, economia, pedagogia e ciências contábeis. Com o plano de expansão, foram criados sete novos cursos: biologia, biomedicina, matemática, turismo, psicologia, fisioterapia e engenharia de pesca.  

    Na primeira etapa do plano de expansão, o campus em Parnaíba recebeu investimentos de aproximadamente R$ 1,4 milhão para construção de salas de aula, laboratórios, sanitários, almoxarifado e rampa de acesso, totalizando 1,8 mil metros quadrados de área construída, além da instalação de rede elétrica e iluminação pública.

    Para 2008, estão previstos recursos de R$ 5,5 milhões destinados a obras e equipamentos. No final da implantação do plano de expansão, terão sido investidos R$ 14 milhões. Em 2006 e 2007 foram contratados 60 docentes. A previsão é que mais 60 sejam contratados até o fim de 2009.

    O investimento inicial na expansão da UFPI foi de R$ 20 milhões. Já em 2007 foi incluído no Plano Plurianual do Governo Federal, o que garantiu recursos financeiros e de pessoal para o período 2008-2010, quando estará concluído.

    Além de Parnaíba e Bom Jesus do Gurguéia, foi criado um campus no município de Picos, pelo plano de expansão. A oferta anual é de 100 vagas por curso, em cada um dos campi, sendo dois ingressos semestrais de 50 alunos, totalizando, em 2010, a criação de 3.035 novas vagas na graduação da UFPI.

    Letícia Tancredi

    Leia mais...
    Criação de vagas no interior do Piauí
    Colégio agrícola do Piauí triplica vagas
    Ensino profissional: Nova escola no Piauí

  • Foi com a informação da realização do vestibular em maio e início das aulas dos 500 novos alunos em agosto que o reitor da Universidade Federal do Sergipe (UFS), Josué Modesto dos Passos Subrinho, recebeu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quarta-feira, 15, em Itabaiana.

    “Há um ano, em 18 de março, apresentamos o plano de expansão e hoje recebemos o presidente para celebrar essa conquista para a cidade, que dá início à interiorização da UFS e chegará a outras cidades do interior”, disse o reitor. Lula ressaltou que uma extensão da universidade significa não só avanços na educação, mas desenvolvimento local, geração de emprego e renda. “Quando uma empresa pensa onde fazer os seus investimentos, certamente a universidade é um dos elementos da decisão.”

    Um dos 40 novos campi universitários que fazem parte do programa de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes), o campus de Itabaiana terá sete cursos de formação de professores – matemática, física, química, ciências biológicas, pedagogia, geografia e letras – e três cursos voltados ao desenvolvimento local (administração, ciências contábeis e sistemas de informação).

    “Não estamos fazendo favor para Itabaiana. Os estudantes daqui têm excepcional desempenho. Essa é a cidade do interior que mais coloca alunos na UFS e merece ter seu campus”, disse Haddad. Ele destacou que a presença do presidente da República simboliza o compromisso do governo federal com a educação, não só no ensino superior, mas em todos os níveis. “A educação está na agenda do país, como não estava há muito tempo. Em todos os locais dos investimentos, há dois movimentos: agradecimento pelo que fazemos e o de reivindicar mais educação. É positivo”, finalizou Haddad.

    Obras – O concurso para a contratação de 30 professores já está em andamento. Para a implantação do campus, o MEC assinou convênio no valor de R$ 10,2 milhões, a serem investidos até 2007. As obras incluem a reforma do prédio doado pela prefeitura, a transformação do ginásio de esportes em auditório e a construção de outro prédio, no mesmo terreno.

    Com orçamento de R$ 592 milhões, o Programa de Expansão e Interiorização das Ifes prevê a criação de dez universidades federais e 40 campi. Para o Nordeste, são duas universidades – Federal do Recôncavo da Bahia e Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró (RN) – e 15 campi universitários, além da consolidação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que funciona em três campi, em Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e São Francisco Nonato (PI).

    Beth Almeida e Rodrigo Dindo

  • Foi assinado nesta quinta-feira, 19, um convênio plurianual de R$ 7 milhões entre o Ministério da Educação e a Universidade Federal Fluminense (UFF) para a expansão do Campus Volta Redonda, com o objetivo de atender às indústrias da região formando mão-de-obra qualificada. Nos próximos três anos, cerca de 2.060 estudantes vão se graduar em cursos de engenharia, administração e psicologia.

    "A iniciativa de criar pólos universitários em regiões mais afastadas dá nova perspectiva de vida para jovens que não teriam chance de estudar em grandes centros, além de uniformizar o ensino superior de qualidade em todo o país. Esses jovens dão grande valor à oportunidade, o que acaba refletindo econômica e socialmente nos municípios", comentou o reitor da universidade, Cícero Mauro Fialho Rodrigues.

    A Escola de Engenharia e Metalurgia já está em funcionamento, mas terá sua infra-estrutura ampliada com a criação de outro prédio com sete pavimentos, sendo dois reservados para a biblioteca, quatro para salas de aula e um para cobertura. Em agosto, será realizado um vestibular específico para preencher as turmas de engenharia de agronegócios e administração de empresas, com 80 vagas cada.

    No primeiro semestre de 2006, serão abertas 60 vagas para os cursos de engenharia metalúrgica, engenharia de produção e engenharia mecânica. Cada um terá 20 vagas. No segundo semestre de 2006, começa a funcionar a Escola de Ciências Humanas e Sociais com os cursos de administração de mercados e administração de produção e serviços, com 80 vagas cada. O prédio contará com dois pavimentos para abrigar, além da biblioteca e salas de aula, um laboratório de informática, uma sala de seminários, uma sala de multimídia, uma cantina e banheiros.    

    Em 2007, terá início a primeira turma de psicologia da educação e do trabalho, com 80 vagas.

    Este ano serão contratados por concurso 30 professores e 15 técnicos administrativos para atuar no campus. Está prevista, ainda, a contratação de mais 40 docentes e 18 técnicos no ano que vem e mais 30 professores e oito técnicos em 2007.

    Para facilitar a troca de conhecimentos e desenvolver projetos interdisciplinares de pesquisa e extensão, os alunos terão um ciclo básico comum para as engenharias e cursos de administração.

    Repórter: Raquel Teixeira

  • Visite o hot site do eventoTodas as atividades do 3º Fórum Educacional do Mercosul, que ocorre de 21 a 23, em Belo Horizonte, serão transmitidas ao vivo pela internet. Além de assistir a debates sobre mais de 20 temas educacionais de interesse dos países do Mercosul, o internauta pode participar com perguntas e comentários em um chat (conversa, em inglês) durante o tempo todo.

    A iniciativa do Ministério da Educação conta com a estrutura da ALLTV, uma emissora de televisão transmitida exclusivamente pela web, que está no mercado desde 2002. Os conteúdos e as imagens do Fórum do Mercosul serão produzidos pela Radiobrás, empresa pública do governo federal, e transmitidos pela ALLTV, por meio de um hotsite (um website temporário) criado exclusivamente para o evento.

    Acesso – De acordo com o jornalista Alberto Luchetti, criador da ALLTV, o acesso em tempo real a um evento combinado com o chat, além de potencializar a participação de pessoas, permite a troca de informações e abre espaço para tirar dúvidas com especialistas, pesquisadores e autoridades da área.

    Alberto Luchetti informa que a ALLTV já produziu dezenas de eventos ao vivo e interativos nestes quatro anos em que está no mercado. Os mais recentes foram o congresso da Novartis, em Brasília, e o Fórum Sindical de Advogados Trabalhistas, em Santos (SP).

    Ionice Lorenzoni

     

  • A partir desta quinta-feira, 10, às 8h30, começa a transmissão ao vivo da oficina de coletivos educadores para territórios sustentáveis, que reúnem aproximadamente 240 instituições de formação e mobilização socioambiental. A programação será exibida pelo EA.NET, canal de educação ambiental pela internet, nos dias 10, 11 e 12. A oficina é uma iniciativa da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea) em parceria com o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente.

    A transmissão on-line pelo módulo interativo do EA.NET facilitará o diálogo com a equipe da Coordenação-Geral de Educação Ambiental do MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA/MMA), além dos representantes dos 22 projetos selecionados pelo edital 05/2005 do Fundo Nacional do Meio Ambiente. Os representantes que não estiverem presentes poderão acompanhar as atividades a distância e os momentos de produção de conhecimento proporcionados pelo encontro, fortalecendo assim as parcerias entre as instituições e aprofundando a proposta de formação de educadores ambientais nos diversos territórios.

    A transmissão pelo EA.NET também é destinada a instituições interessadas em responder à Chamada Pública de Mapeamento de Potenciais Coletivos Educadores, lançada recentemente pelo MEC/MMA, cujas propostas poderão ser enviadas até o dia 9 de setembro.

    Nos três dias de cobertura, espera-se aprimorar os projetos que já estão em execução e avançar na consolidação da política de coletivos educadores. As instituições serão orientadas para execução financeira e técnica dos convênios e compartilharão as experiências na implementação da proposta. (Assessoria de Imprensa da Secad)

Fim do conteúdo da página