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  • Diretor de Articulação da Setec, Irineu Colombo, secretário de Educação Profissional do MEC, Eliezer Pacheco, secretária da Educação do RS, Mariza Abreu, e diretor da Suepro/RS, Lúcio Vieira. (Foto:Itamar Aguiar)Porto Alegre – O Ministério da Educação está investindo R$ 900 milhões para aumentar a oferta de vagas de educação profissional nos estados e municípios. Nesta segunda-feira, 28, o programa Brasil Profissionalizado foi lançado no Rio Grande do Sul, o quarto estado a conhecer detalhes do programa. Os gaúchos contam com 150 escolas técnicas estaduais.

    O Brasil Profissionalizado também financia ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional, além de aquisição de mobiliário, equipamentos, laboratórios e acervo bibliográfico.

    A secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Mariza Abreu, reconheceu que o Estado sofre um estrangulamento no ensino profissional, com uma demanda de cursos maior do que a oferta. Destacou o trabalho conjunto dos governos federal e estaduais para enfrentar o problema e lembrou da importância da capacitação de docentes. “Não adianta só termos os laboratórios se não tivermos pessoal treinado e qualificado.”

    O programa também pode ser utilizado para a formação de professores na área de ciências da natureza (química, física, matemática e biologia). Os proponentes dos projetos terão que respeitar algumas condições, tais como gratuidade do ensino e consonância com o catálogo nacional de cursos técnicos. Após aprovação dos projetos dos estados, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, explicou que o ensino médio integrado, público e de qualidade, é um dos principais focos do programa. “O país cresce e sente falta de trabalhadores qualificados. Hoje são 200 mil postos de emprego que não são preenchidos por falta de profissional capacitado”, diz. Cerca de 60% dos jovens que concluem o ensino médio não ingressam no ensino superior. “É por isso que estamos investindo pesadamente na expansão das escolas técnicas federais mas também dando aporte financeiro aos estados e municípios.”

    Amanhã, 29, é a vez de Cuiabá (MT) receber representantes do MEC para detalhar o programa.

    Felipe De Angelis

  • Programa Brasil Profissionaliado é lançado em Cuiabá/MT (Foto: Secom/MT)Cuiabá — O estado de Mato Grosso recebeu, nesta terça-feira, 29, a visita de representantes do Ministério da Educação para o lançamento do programa Brasil Profissionalizado. A meta é estimular a oferta do ensino médio integrado nas escolas públicas estaduais. Hoje, o ensino médio integrado é oferecido em cinco escolas de quatro municípios mato-grossenses — Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Barra do Garças.

    “A expectativa é de que no ano que vem já seja possível expandir o programa para 30 municípios. A educação no campo, indígena e quilombola também serão beneficiadas”, afirmou o secretário de educação do estado, Ságuas Moraes, durante a apresentação do programa em Cuiabá.

    Conforme o secretário de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Chico Daltro, o estado dará uma resposta positiva ao MEC. “Vamos colocar nossos esforços para garantir um resultado positivo e progressivo na execução desse programa.”

    O coordenador do Brasil Profissionalizado e diretor de Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Irineu Colombo, ressaltou que “o financiamento do MEC será tanto para a melhoria da estrutura física das escolas quanto para o aperfeiçoamento do quadro de docentes”. Durante o período de quatro anos (2008-2011), o MEC investirá R$ 900 milhões em escolas públicas estaduais.

    Durante três dias a equipe do MEC se reunirá com técnicos das secretarias de Educação (Seduc) e Ciência e Tecnologia (Secitec) de Mato Grosso. Para a viabilizar o programa, o estado deverá apresentar um diagnóstico da rede de ensino médio, com descrição de projetos político-pedagógicos. Também serão analisados indicadores sociais da região a ser beneficiada, tal como as taxas de analfabetismo, índices de escolaridade, desemprego, violência e criminalidade de jovens na faixa dos 18 aos 29 anos. Será levado em consideração Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Sophia Gebrim

  • Representantes das secretarias estaduais de educação estão reunidos em Brasília, até esta sexta-feira, 8, no 2º Seminário Técnico sobre o programa Brasil Profissionalizado. Eles discutem o desenvolvimento do Plano de Metas do programa. Iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o Brasil Profissionalizado surgiu para estimular a oferta do ensino médio integrado nos estados.

    Na abertura do seminário, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, destacou a importância de o Ministério da Educação incentivar a oferta nos estados. “Queremos equipar as redes estaduais de educação profissional e tecnológica, qualificar os docentes e, com isso, promover a elevação do nível escolar do trabalhador brasileiro”, disse. Segundo Eliezer, isso só é possível com a participação efetiva dos estados.

    O Brasil Profissionalizado é um programa de financiamento e assistência técnica destinado a ampliar e qualificar a oferta de educação profissional e tecnológica de nível médio nas redes estaduais. A meta é investir R$ 900 milhões nos próximos quatro anos na construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissionalizante.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Florianópolis — Foi lançado na tarde desta quinta-feira, 15, em Florianópolis, o programa Brasil Profissionalizado, que vai investir R$ 900 milhões, até 2011, na construção e reforma de escolas públicas de ensino médio integrado ao profissional, na melhoria da gestão e das práticas pedagógicas. Santa Catarina é o sexto estado a ser visitado por técnicos do programa. Os recursos também podem ser utilizados na aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios e na formação de professores  de física, química, matemática e biologia.

    Santa Catarina tem nove mil alunos matriculados no ensino médio integrado ao profissional. Pelas previsões da Secretaria de Educação, entre 30 e 40 escolas estaduais receberão recursos do programa. Roberto Lunelli, coordenador do Brasil Profissionalizado, afirmou, durante o evento, estar satisfeito com o desempenho do estado na área educacional e certo de que as expectativas do Ministério da Educação serão correspondidas.

    O diretor-geral da Secretaria de Educação, Silvestre Heerdt, ressaltou a importância da educação permanente, para que todos tenham condições de empregabilidade. “Os jovens devem ter a oportunidade de fazer cursos técnicos de formação profissional durante o ensino médio”, disse Heerdt.

    No próximo dia 20, o programa será lançado no Paraná.

    Sophia Gebrim

  • O Piauí é o primeiro estado a solicitar recursos do Brasil Profissionalizado, programa do Ministério da Educação que visa o aumento da oferta de matrículas de educação profissional pública no país. Nesta quarta-feira, 9, representantes do MEC estiveram em Teresina para orientar os gestores e receber as demandas locais. Os principais pedidos foram ampliação e reforma de escolas, construção de laboratórios e capacitação de professores. A média de recursos a serem investidos por estado é de R$ 30 milhões.

    Para o secretário de Educação do Piauí, Antônio José Medeiros, o programa é fundamental na criação de oportunidades educacionais, especialmente para os jovens. Roberto Lunelli, um dos coordenadores do programa, diz que o objetivo do Brasil Profissionalizado é consolidar o ensino integrado no país, combinando ensino médio com formação profissional. Outros estados também serão visitados para receber orientações.

    Em 2008, o MEC vai investir R$ 210 milhões no programa. Até 2011 serão mais R$ 690 milhões. A meta é atender 800 mil alunos, capacitar 14 mil professores e construir 2.500 laboratórios.

    O financiamento deve servir para construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional; aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios destinados ao ensino profissional e tecnológico; ou ainda para compra de acervo bibliográfico. Os recursos também podem ser utilizados para a formação de professores na área de ciências (química, matemática, física e biologia).

    Após aprovação dos projetos, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Felipe De Angelis

  • O Brasil quer lançar o selo Mercosul Educacional em projetos de cunho nacional, bi e trilateral na área da educação. A proposta foi apresentada durante a 56ª Reunião do Comitê Coordenador Regional do Setor Educacional do bloco, no fim do mês de abril. Segundo o chefe da delegação brasileira, Alessandro Candeas, da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o selo proporcionaria maior visibilidade às iniciativas de projetos do bloco, como o brasileiro-argentino Escolas de Fronteira, além de facilitar a obtenção de fontes de financiamento.

    Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador e Colômbia reuniram-se para discutir temas de interesse comum aos países que compõem o Mercosul, como a construção de um Espaço Comum de Educação Superior da América Latina-Caribe-União Européia (Alcue); programa de ação para a educação básica nos próximos cinco anos; mobilidade acadêmica no âmbito da educação superior; e outros tópicos notadamente direcionados à ampliação da agenda do setor educacional.

    Proposta - O Brasil fez circular uma proposta para a realização da quinta edição do Seminário de Atualização Docente para o Ensino de Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, que ocorrerá entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba. Além disso, o país prepara-se para sediar a terceira edição do Fórum Educacional do Mercosul, que será realizado em Belo Horizonte, no mês de novembro.

    Alessandro Candeas solicitou à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) a vinculação das cotas nacionais pagas pelos estados-membros ao desenvolvimento de projetos regionais. Ele defendeu, também, que o país beneficiado pelos mecanismos de conversão do serviço da dívida possa incluir, na lista de projetos educacionais para financiamento, projetos regionais que envolvam capacitação e cooperação para formulação de políticas públicas oferecidas pelos países vizinhos, como o Brasil.

    Repórter:Lívia Jappe

  • O Brasil quer lançar o selo Mercosul Educacional em projetos de cunho nacional, bi e trilateral na área da educação. A proposta foi apresentada durante a 56ª Reunião do Comitê Coordenador Regional do Setor Educacional do bloco, no fim do mês de abril. Segundo o chefe da delegação brasileira, Alessandro Candeas, da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o selo proporcionaria maior visibilidade às iniciativas de projetos do bloco, como o brasileiro-argentino Escolas de Fronteira, além de facilitar a obtenção de fontes de financiamento.

    Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Equador e Colômbia reuniram-se para discutir temas de interesse comum aos países que compõem o Mercosul, como a construção de um Espaço Comum de Educação Superior da América Latina-Caribe-União Européia (Alcue); programa de ação para a educação básica nos próximos cinco anos; mobilidade acadêmica no âmbito da educação superior; e outros tópicos notadamente direcionados à ampliação da agenda do setor educacional.

    Proposta – O Brasil fez circular uma proposta para a realização da quinta edição do Seminário de Atualização Docente para o Ensino de Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras, que ocorrerá entre 23 e 25 de agosto, em Curitiba. Além disso, o país prepara-se para sediar a terceira edição do Fórum Educacional do Mercosul, que será realizado em Belo Horizonte, no mês de novembro.

    Alessandro Candeas solicitou à Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) a vinculação das cotas nacionais pagas pelos estados-membros ao desenvolvimento de projetos regionais. Ele defendeu, também, que o país beneficiado pelos mecanismos de conversão do serviço da dívida possa incluir, na lista de projetos educacionais para financiamento, projetos regionais que envolvam capacitação e cooperação para formulação de políticas públicas oferecidas pelos países vizinhos, como o Brasil.

    Repórter: Lívia Jappe

  • A Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) em parceria com a Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), O Sistema Elite de Ensino e o Iesde, realizarão, em 8 de maio, a 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia. A competição é voltada para estudantes que cursam ou já concluíram o ensino médio. Os quatro campeões da olimpíada nacional disputarão a 16ª Olimpíada Internacional de Biologia (IBO), realizada em Pequim, na China, em julho deste ano. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de abril.

    A IBO é uma competição para estudantes de vários países, que visa medir aptidões dos participantes na resolução de problemas biológicos e experimentais. Todos os países participantes enviam quatro estudantes, sendo esses os campeões das olimpíadas nacionais, e dois chefes de equipe, usualmente professores ou membros governamentais. Os vencedores terão todas as suas despesas pagas e receberão treinamentos na UFRJ.

    A IBO tem como principais objetivos estimular estudantes a expandir seus conhecimentos, promovendo suas carreiras como cientistas; promover intercâmbio de idéias e materiais sobre educação em biologia; estabelecer relações entre jovens de diferentes países e estimular a cooperação e compreensão entre nações. A olimpíada almeja, também, mostrar que a biologia é uma ciência que deve ser valorizada.

    A IBO ocorre há quinze anos, e atualmente possui 49 países participantes. Na América do Sul o único país que já participa há dez anos é a Argentina. Na última edição, em Brisbane na Austrália, a ANBio enviou, com o apoio do Comitê Olímpico Internacional, um representante brasileiro para observar o evento, com o objetivo de organizar a olimpíada brasileira de biologia, bem como para o envio da delegação vencedora à próxima IBO, em julho deste ano.

    As inscrições para a olimpíada são gratuitas e deverão ser feitas no sítio da ANBio. Mais informações podem ser obtidas nos telefones: (21) 2220-8387/2220-8678. ((Edmilson Freitas - estagiário de jornalismo/MEC)

  • Mais de seis mil estudantes participam, no próximo domingo, 8, da 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia. As provas serão realizadas em 11 estados. O evento é organizado pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Sistema Elite de Ensino. A competição é destinada a estudantes que cursam ou que concluíram o ensino médio. Os quatro campeões da competição disputarão a 16ª Olimpíada Internacional de Biologia, em Pequim, China, no mês de julho.

    Alguns estados, especialmente da região Norte, não participam da competição. Em Alagoas, Bahia e Santa Catarina, por exemplo, não haverá prova, porque poucos se inscreveram. Os alunos desses três estados foram encaminhados para outras localidades, de acordo com suas preferências.

    A Olimpíada Internacional de Biologia é uma competição para estudantes de vários países, com o objetivo de medir aptidões na resolução de problemas biológicos e experimentais. Os participantes enviam quatro estudantes - campeões das olimpíadas nacionais -, além de dois chefes de equipe - professores ou membros do governo. Os vencedores terão as despesas pagas e receberão treinamentos na UFRJ.

    Idéias - O evento pretende estimular estudantes a expandir conhecimentos; promover intercâmbio de idéias e materiais sobre educação em biologia; estabelecer relações entre jovens de diferentes países e estimular a cooperação entre nações. A olimpíada é realizada há 15 anos e tem 49 países participantes. Na última edição, em Brisbane, Austrália, a ANBio enviou, com apoio do Comitê Olímpico Internacional, um representante para observar o evento com o objetivo de organizar a 1ª Olimpíada Brasileira de Biologia e enviar a delegação vencedora à olimpíada internacional.

    Os endereços onde os candidatos farão as provas deverão estar disponíveis amanhã, 3, no sítio da ANBio. Mais informações podem ser obtidas nos telefones (21) 2220-8387 e 2220-8678.

    Repórter:Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo da ACS/MEC

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu hoje, 22, visita da embaixadora do México, Cecília Gonzalez. A reunião serviu para oficializar o convite para um encontro entre os ministros de educação dos nove países em desenvolvimento mais populosos, nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2006 em Monterrey, no México.

    A intenção é discutir propostas educacionais e avaliar os avanços na educação promovidos nos últimos anos por Brasil, México, Bangladesh, China, Índia, Indonésia, Egito, Nigéria e Paquistão. Fernando Haddad entregou uma carta à embaixadora que sugere a inclusão no debate da proposta de cooperação trilateral entre países desenvolvidos e entidades doadoras, beneficiários de países pobres e países em desenvolvimento.

    O objetivo é canalizar, de forma eficiente, recursos e apoio técnico dos países mais ricos e aproveitar as experiências bem-sucedidas de países em desenvolvimento para formular planos nacionais de educação e capacitação de professores das nações mais pobres. O documento foi apresentado em novembro, durante reunião de 30 países em desenvolvimento na China.

    Antes do encontro, em fevereiro, cada país vai elaborar um documento nacional sobre a qualidade da educação. Os documentos serão compilados em uma publicação do Fundo das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e servirão de base para as discussões. “São países semelhantes estruturalmente e por isso podemos aprender muito um com o outro”, comentou Haddad.

    A embaixadora aproveitou para pedir a reativação da Cátedra Florestan Fernandes, que funciona dentro do El Colégio de México, e foi prontamente atendida. Haddad disse que o centro de estudos sobre a história, a cultura e a sociedade brasileira voltará a funcionar normalmente no próximo ano, com cursos rápidos de especialistas, e recebeu como presente de Natal um livro sobre a história do México.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O Brasil rejeitou a proposta para abrir o setor de educação apresentada por Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Cingapura na Organização Mundial do Comércio (OMC), durante reunião em Genebra, esta semana. A abertura implicaria na reforma da legislação vigente e permitiria que universidades estrangeiras pudessem se instalar no país.

    Na avaliação do chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas, o MEC e o Itamaraty estão perfeitamente coordenados nessa matéria. "A educação não é um negócio, sujeito às regras de mercado. Trata-se de um serviço público, de direito do cidadão, e o MEC reconhece e elogia a atitude da delegação brasileira em Genebra", afirma.

    O Ministério da Educação, por meio de sua Assessoria Internacional, organizou uma reunião de trabalho, no dia 21 de março, com a presença de sua consultora jurídica e de diversos secretários, além de negociadores do Itamaraty, para discutir as razões pelas quais o Brasil é contrário à proposta. Na ocasião, os diplomatas explicaram as tecnicalidades do processo e a posição brasileira e foram informados da importância, para o MEC, de defender o princípio de que a educação não é negócio.

    Participaram do encontro, também, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Oswaldo Duarte Filho, a secretária-executiva do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Marília Lindinger, e o representante do Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (Faubai).

    Regras - A liberalização de serviços educacionais é discutida, na OMC, no âmbito da Declaração Ministerial de Hong Kong, em conformidade com as regras do Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (GATS). Os serviços privados educacionais movimentam, hoje, entre US$40 bilhões e US$50 bilhões, o que torna o setor cada vez mais atrativo no comércio mundial. Além do Brasil, a maioria dos países em desenvolvimento, como a Argentina, considera a educação patrimônio nacional e é contrária à proposta de abertura do setor.

    Repórter: Lívia Jappe

  • Temas como o impacto da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem, jogos e simulações na educação e software livre versus proprietário serão discutidos no Fórum Internacional de Tecnologia Aplicada à Educação – FIT Educ 2005 do Congresso e-Learning Brasil 2005, que acontece quarta e quinta-feira, 15 e 16, no Hotel Gran Meliá, em São Paulo. É a primeira vez que os profissionais que atuam nos mundos corporativo e acadêmico compartilharão experiências nas 12 sessões do FIT Educ 2005, no Brasil.

    Especialistas do país e do exterior falarão de suas experiências, lições aprendidas e melhores práticas em temas como evolução e tendências do e-Learning, referências nacionais de sucesso na sua aplicação e impacto do aprendizado na performance de uma orquestra.

    Nesta quarta-feira, 15, às 14h, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota dará uma palestra sobre os objetivos do governo para a educação a distância no Brasil. (Assessoria de Imprensa Seed)

  • O vice-presidente do Comitê para as Américas da 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência, Ozimar Pereira, confirmou nesta sexta-feira, 14, que o Brasil será sede da 3ª edição em 2006. O evento, que busca incentivar o estudo da ciência na educação básica, é uma iniciativa do governo e da Sociedade de Física da Indonésia.

    A inscrição de trabalhos escolares para a 2ª Olimpíada termina hoje, 14. Podem participar estudantes de escolas públicas e privadas de 6ª a 8ª série do ensino fundamental e da 1ª e 2ª série do ensino médio. Os promotores do evento vão selecionar seis estudantes de cada país para a etapa internacional, que ocorre em Yogyakarta, na Indonésia, de 4 a 13 de dezembro.

    Seleção – O vice-presidente do Comitê para as Américas da 2ª Olimpíada estima que na etapa brasileira deverão concorrer cerca de 100 trabalhos. Serão selecionados os 30 melhores e, destes, os seis que representarão o país na fase internacional. Informações podem ser obtidas na página eletrônica da Ozzybohmer, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 4099-1081.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O apoio do Ministério da Educação para a realização do 22º Congresso do Conselho Internacional de Educação a Distância (ICDE) foi a pauta da reunião ocorrida nesta quarta, 4, em Brasília, entre o secretário de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota e o secretário-geral do ICDE, Reidar Roll. O evento acontece a cada dois anos, sempre em países diferentes. Segundo Roll, o próximo será realizado entre os dias 3, 4 e 5 de setembro de 2006, no Rio de Janeiro.

    De acordo com o coordenador do evento no Brasil, Marcos Telles, o enfoque do congresso, que deverá contar com cerca de dois mil participantes, será o tema: "Qualidade no Ensino a Distância e na Universidade Aberta". "O Brasil foi escolhido por estar apresentando resultados excelentes em termos de educação a distância e pela importância que o MEC vem dando a essa modalidade de ensino nos últimos anos", destacou.

    Segundo Ronaldo Mota, o encontro é considerado o maior do mundo no segmento de educação a distância e terá o apoio do ministério no que for possível, para que sua realização seja proveitosa à realidade brasileira.

    A reunião contou ainda com a presença do presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredric Litto, do assessor especial da presidência do CNI, Marcos Formiga, e do diretor da Norway Opening Universities (Universidade Aberta da Noruega), Jan Atle Toska. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Foto: Wanderley PessoaA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras nove instituições de ensino superior públicas, abrirá, em setembro próximo, o primeiro curso de licenciatura em letras e língua brasileira de sinais (libras) no país. Professores leigos (surdos) que trabalham com libras em sala de aula formam o público-alvo deste curso inédito de graduação, que terá 500 vagas, 50 por instituição, e será ministrado nas modalidades presencial e a distância.

    O objetivo é formar professores em letras e libras.  Desde o vestibular, que está previsto para o início de agosto, o candidato deve mostrar fluência em libras, que será a linguagem das provas, e compreensão de textos em língua portuguesa. Para todos os conteúdos em língua portuguesa haverá intérprete em libras. O curso terá duração de quatro anos e certificação da UFSC.

    Os recursos, de R$ 5 milhões, serão repassados às instituições pelas secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC). Segundo o diretor de políticas para educação a distância do MEC, Hélio Chaves Filho, a verba destina-se à remuneração dos assistentes, coordenadores e professores, à produção de materiais didáticos e à estrutura física dos laboratórios.

    De acordo com a coordenadora do curso de letras e libras da UFSC, Ronice Milhomem, as dez instituições que integram o projeto vão oferecer aos alunos um guia de estudos em libras–português, um guia, em DVD, de sinais e ambiente virtual. O pólo terá um professor-assistente para cada 28 alunos e um coordenador local, responsável pela estrutura do pólo, pela recepção das videoconferências, pelo encaminhamento das avaliações dos alunos e pela acessibilidade à biblioteca, ao restaurante e a áreas de estudo e lazer.

    “O projeto é inovador e tem amplo apoio do MEC. O ministério também está atendendo uma demanda social e não vai se limitar a uma universidade”, destacou Marlene Gotti, assessora técnica da Seesp. “Ele já começa com uma abrangência nacional, com representação em diversas regiões brasileiras.”

    Censo — O Brasil tem mais de cinco milhões de pessoas com problemas relacionados à surdez. Dados do Censo Escolar de 2005, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), indicam que na educação básica estão matriculados mais de 66 mil alunos com surdez, e a maioria deles se comunica em libras. No ensino médio, são mais de três mil alunos e, na educação superior, cerca de 900.

    Sob a coordenação da UFSC, o curso será oferecido pelas universidades federais do Amazonas (Ufam), do Ceará (UFCE), da Bahia (UFBA), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Maria (UFSM), pelas universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP), pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiânia.

    Repórteres: Ionice Lorenzoni e Sonia Jacinto

  • O Brasil vai ganhar o Instituto Machado de Assis, um projeto que já possui diretrizes e políticas definidas. Será um Instituto comprometido com a divulgação da língua portuguesa, a literatura e a cultura brasileiras, dentro e fora do País. No próximo dia 16, das 9h às 18h, a Comissão Língua Portuguesa se reúne na Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação para analisar as propostas de estruturação do Instituto.

    O novo órgão, que traz o nome de um dos maiores escritores brasileiros, será referência em língua portuguesa para o ensino e a formação de professores. A idéia de criar o Instituto foi lançada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Oitava Cimeira Luso-Brasileira, realizada na cidade do Porto, em outubro de 2005. Na oportunidade, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, elogiou a intenção e propôs que o Instituto Camões – que funciona em Portugal – fosse parceiro do Instituto.

    De acordo com Raquel Barreira Perea, técnica da Divisão de Assuntos Internacionais da SESu, o Instituto Machado de Assis vai trabalhar com quatro eixos: difusão e ensino, documentação, pesquisa e políticas. Ficará sob sua responsabilidade, por exemplo, formular e coordenar as políticas de promoção da língua portuguesa no Brasil e no mundo e induzir, catalisar e organizar a pesquisa sobre o idioma.

    O Instituto deverá ser ligado ao MEC e terá como  parceiros os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores. Fazem parte da Comissão Língua Portuguesa representantes desses órgãos e da Universidade de Campinas (Unicamp), da Academia Brasileira de Letras (ABL) e das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de São Paulo (Unifesp), de Brasília (UnB) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). O secretário executivo do MEC, Ronaldo Teixeira, também participará da reunião. Outras informações pelos telefones 2104 9831/ 9309 ou na página eletrônica da SESu

    Repórter: Susan Faria

     

  • Os ministérios da Educação do Brasil, Argentina, Espanha, França e Portugal poderão realizar ações comuns na área de avaliação do ensino superior, a partir da assinatura nesta quarta-feira, 27, de mecanismo de cooperação entre os presidentes das agências de avaliação dos cinco países. O ato foi realizado na abertura dos trabalhos do último dia do Seminário Internacional Reforma e Avaliação da Educação Superior - Tendências na Europa e na América Latina, em São Paulo.

    O presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Hélgio Trindade, saudou a criação de um espaço de cooperação entre os países que trabalham na mesma perspectiva de promover a qualidade na educação superior. "Para a Conaes, que deu início às suas atividades há pouco mais de seis meses, representa um grande avanço rumo à melhoria da qualidade do ensino superior", afirmou.

    Pesquisas - Com a assinatura do mecanismo, o Brasil poderá promover com qualquer um dos quatro países debates, seminários, cursos e realizar pesquisas e publicações. Para o diretor de Programas da Agência Nacional de Avaliação e Qualidade da Espanha, Gaspar Rosselló Nicolau, é cada vez mais necessário o estabelecimento de formas mútuas de trabalho na área da qualidade do ensino superior. "Iniciamos este processo de colaboração para evoluir em todos os processos em debate", ressaltou.

    O integrante do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior de Portugal, Virgílio Meira Solares, destacou o fato do seu país realizar a primeira atividade com o Brasil apenas dois meses depois da assinatura de um acordo de cooperação na área educacional.

    Repórter: Ivone Belem

  • A professora de inglês Ana Paula de Araújo Cunha, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas, Rio Grande do Sul, foi selecionada para participar de programa de estudos nos Estados Unidos para educadores estrangeiros. Ana Paula, que concorreu com candidatos de 23 países, ficará em Amherst, Massachussetts, de 20 de junho a 2 de agosto. Todas as despesas serão custeadas pela Embaixada Norte-Americana e pela Comissão Fullbright.

    Ana Paula integrará o programa Democracia Americana: Debates Continuados sobre Direitos e Deveres, do Institute for Training and Development (ITD). O programa prevê uma série de discussões em torno da diversidade e sua relação com a história, a política e a cultura dos Estados Unidos. Um dos objetivos dos institutos americanos é promover a melhoria do ensino em questões econômicas, políticas e sociais relacionadas à sociedade norte-americana em instituições acadêmicas do mundo inteiro.

    Doutora em Lingüística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ana Paula é coordenadora do curso de pós-graduação lato sensu em linguagens verbais e visuais e suas tecnologias do Cefet de Pelotas. Ela atua, ainda, como professora de inglês nos cursos técnicos e superiores de tecnologia em gestão e saneamento ambiental.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A estudante Rosana de Freitas Boullosa, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes/MEC), que concluiu doutorado em 2006, recebeu na quinta-feira, 3, o Prêmio Giovanni Ferraro de melhor tese, em Veneza, Itália.

    A pesquisadora conquistou o prêmio pela tese Que tipo de inovação estamos vivendo? As políticas urbanas de regularização fundiária no Brasil — A construção de um modelo interpretativo. O trabalho defendido na área de políticas públicas apresenta uma análise profunda das políticas social e urbana adotadas no Brasil.

    Segundo ela, o Brasil tem uma experiência extremamente rica na elaboração de políticas, mas não consegue resolver seus problemas. Ela analisou iniciativas como o Programa de Regularização Fundiária de Porto Alegre (RS) e o Projeto Terra do Espírito Santo. “É criativo do ponto de vista de fazer política, do ponto de vista formal, e não do ponto de vista de resultados.” E acrescenta: “defendi que o circuito de regularização sofreu uma institucionalização precoce, pouco produtiva, o que tem fomentado uma certa pasteurização das experiências de regularização”.

    Para a pesquisadora baiana, natural de Itambé, receber esse prêmio tem um grande significado. “É importante trabalhar com qualidade e situar bem o Brasil na produção intelectual italiana e européia. Todos sabemos o quanto é raro ver um pesquisador brasileiro reconhecido ou premiado lá fora. Defendi essa tese para entender um pouco mais as políticas públicas do meu país”, explica. Única brasileira que concorreu ao prêmio, Rosana é arquiteta, mestra em planejamento territorial e doutora em políticas públicas pela Universidade Federal da Bahia.

    O Prêmio Giovanni Ferraro foi criado para homenagear o cientista social de mesmo nome. É concedido pela Università IUAV di Venezia, que seleciona as sete melhores teses em planejamento e políticas públicas feitas no território italiano a cada ano acadêmico.

    Premiações — Esse não é o primeiro prêmio da recém-doutora. Em 1998, Rosana foi premiada com o trabalho final de graduação. Ela recebeu menção honrosa no Concurso Ópera Prima, que premia as melhores teses de graduação em arquitetura e urbanismo de todas as universidades brasileiras. Ao ingressar no mestrado em planejamento territorial, em 2001, recebeu uma bolsa de estudos. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • O Salto para o Futuro desta quarta-feira, 17, na TV Escola, traz a série Linguagens Artísticas da Cultura Popular, que mostra os grupos artísticos desenvolvidos dentro dos espaços educacionais e a busca de talentos. É a arte popular construindo conhecimento, alegria e cidadania, com o programa Brasileirinhos Interpretam o Brasil, exibido às 19h.

    Também da mesma série, será exibido O que Vamos Aprender Hoje? às 11h, com reprise às 15h, abordando linguagens artísticas no dia-a-dia da sala de aula. São exemplos de conteúdos curriculares, por meio e sobre a arte popular, que entrelaçam disciplinas e pessoas.

    Para o ensino fundamental, continua a série Iniciação Esportiva, que apresenta regras e características de diversos esportes. Nesta quarta-feira, entre 7h e 8h30, serão exibidos episódios de iniciação ao vôlei e ao basquete, com reprise às 9h, 13h, 17h e 21h.

    Ciência – Na faixa de ensino médio, na sessão Com Ciência, o destaque é Química: Experimentar sem Medo de Errar, que mostra como os alunos podem aprender conceitos químicos de forma experimental, construindo seu próprio conhecimento. O programa apresenta experiências de uma escola do Distrito Federal. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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